CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI FACECAP PEDAGOGIA

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1 CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI FACECAP PEDAGOGIA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA MARLENE DE MOURA Capivari, SP 2014

2 CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI FACECAP PEDAGOGIA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA Monografia apresentada ao Curso de Pedagogia da FACECAP/CNEC Capivari, para obtenção do título de Pedagogo, sob a orientação da Profª. Drª. Cláudia B. de C. Nascimento Ometto. MARLENE DE MOURA Capivari, SP 2014

3 M888c MOURA, Marlene de FICHA CATALOGRÁFICA Contação de Histórias na Educação Infantil: Contribuições para o Desenvolvimento da Criança/ Marlene de Moura. Capivari-SP: CNEC. 2014, 51p. Orientadora: Prof.ª. Dr. Cláudia B. de C. Nascimento Ometto Monografia apresentada ao curso de Pedagogia 1. Educação Infantil. 2. Contação de Histórias. 3. Interação CDD

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5 Dedico este trabalho à: À memória de Expedito Natalino de Moura meu pai e herói À minha mãe e melhor amiga Ana Fernandes dos Santos, os quais se sacrificaram para educar sete filhos, saindo da terra natal Minas Gerais em busca de melhores condições de vida e principalmente para nos oferecer a oportunidade de estudar e se formar, sempre nos incentivando com paciência, amor e carinho. Sendo eles os meus primeiros professores. E as crianças da EMEI que sempre me ouviram contar histórias com um brilho no olhar, despertando em mim o interesse por este tema.

6 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, que me deu pais maravilhosos e valorosos, que me educaram com amor e carinho, para uma vida de muitas lutas pelo caminho não aceitando as derrotas como ponto de parada, mas sim como ponto de partida de um recomeço em busca da vitória, a qual com força de vontade e afinco um dia vem. Agradeço aos meus pais, irmãos e sobrinhos que sempre acreditaram na minha capacidade me incentivando nos momentos difíceis. Ao meu pai e minha mãe em especial que sempre gostaram de contar as histórias que hoje reconheço e valorizo como uma das melhores e mais carinhosas formas de educar uma criança. Agradeço aos meus professores, pessoas que passaram pela minha vida deixando o melhor de si o conhecimento a minha orientadora Claudia B. de C. Nascimento Ometto que me ajudou muito no desenvolvimento deste trabalho acadêmico e a professora Elizaète Arona que me ajudou na formatação me orientando, desta forma comprova-se a tese de que precisamos do outro para nos desenvolver. Agradeço a minha avaliadora Rita de Cássia Cristofoleti que forneceu novos nortes para a minha pesquisa bibliográfica me ajudando a beber de novas fontes e a todos os professores do curso de Pedagogia. E finalmente agradeço a todas as pessoas que passaram pela minha vida oferecendo a sua amizade e assim dividiram comigo suas experiências, me ajudando a ser a pessoa que hoje sou. Meu muito obrigado a todos. MARLENE DE MOURA

7 SUMÁRIO ERA UMA VEZ... À GUISA DE INTRODUÇÃO... 8 CAPÍTULO I - OS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM NO TRABALHO COM AS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL O Desenvolvimento por meio da interação social O conceito de infância Desenvolvimento da linguagem Zona de desenvolvimento proximal e os processos de mediação do professor na perspectiva de Vygotsky CAPÍTULO II - A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E SUA CONTRIBUIÇÃO AO APRENDIZADO DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL CAPÍTULO III - A PESQUISA E SEUS ACHADOS O antes e o depois REFERÊNCIAS ANEXOS 1 - QUESTIONÁRIO... 49

8 MOURA, Marlene de. Contação de Histórias na Educação Infantil: Contribuições para o Desenvolvimento da Criança. Projeto de Pesquisa de Trabalho de Curso. Curso de Pedagogia. Faculdade Cenecista de Capivari CNEC, 51p, 2014 RESUMO O objetivo nesta pesquisa é compreender como a Contação de Histórias pode favorecer o desenvolvimento das crianças que frequentam a educação infantil. A pesquisa justifica-se porque entendemos que ao explorar a linguagem de forma lúdica, possibilita-se aos sujeitos processos de elaboração acerca do vivido e de conceitos que interessam ao professor desenvolver, o que, por sua vez, contribui com o desenvolvimento das funções psicológicas superiores das crianças. Nesse sentido, a opção teórico-metodológica foi pela perspectiva histórico cultural do desenvolvimento humano por compreender o caráter prospectivo da educação. Procedimentalmente, trabalhou-se com a revisão bibliográfica a fim de construir e consolidar o referencial teórico e, para a realização da pesquisa de campo utilizou-se a aplicação de questionários com questões abertas e fechadas. O trabalho possibilitou considerar que as professoras entrevistadas acreditam no potencial da contação de histórias como prática metodológica de ensino, uma vez que essa prática potencializa, de forma dinâmica e lúdica, o ensino na prática escolar. Palavras chaves: 1.Educação Infantil. 2.Contação de Histórias. 3.Interação

9 ERA UMA VEZ... À GUISA DE INTRODUÇÃO Quem nunca se emocionou ao ouvir uma história bem contada quando criança? Minha escolha por este tema de pesquisa tem por base os muitos ensinamentos passados pelos meus pais através da Contação de Histórias, as quais tinham sempre um bom ensinamento no final, o que só mais tarde fui aprender como sendo a Moral da história. Curiosamente, meus pais eram analfabetos e saíram de Minas Gerais vindo para a zona urbana paulista com o desejo de formar os sete filhos e o fizeram com muito esforço e dedicação. Hoje, somos cinco irmãs professoras, todas formadas. No meu caso, o curso de Pedagogia é a segunda graduação, sendo que a primeira foi Letras. Meus outros dois irmãos não optaram pela docência, um é comerciante e o outro trabalha como operário em uma empresa. Pela vivência, aprendi que através da contação de histórias é possível aprender e desenvolver o respeito por nossos semelhantes, discernir o certo do errado, dar valor aos sentimentos humanos. Aprendi, inclusive, que pela narrativa somos capazes de desenvolver o temor a Deus através das histórias bíblicas, as quais são muito ricas em ensinamentos e que me foram contadas quando criança pelos meus pais. Segundo Benjamin (1987, p.221), "[...] podemos dizer que os provérbios são ruínas das antigas narrativas, nas quais a moral da história abraça um acontecimento como a hera abraça um muro [...]". O próprio Benjamin (1987) ensina que as histórias permeiam nosso dia-a-dia, constituindo e significando nossa existência. Quando ouvimos um caso, o qual nos interessa, saímos contando e comentando o mesmo, sem que nos demos conta de que ao contarmos fazemos comentários positivos e/ou negativos a respeito do assunto, além de inserirmos nossa visão de mundo sobre as histórias. Por sua vez, a opinião alheia a respeito do tema comentado modula nossos modos de dizer colocando-nos na posição de narradores, uma vez que "[...] a experiência que passa de pessoa para pessoa é a fonte a que recorreram todos os narradores [...]. (BENJAMIN, 1987, p ). Ser um contador de histórias é ser também um formador de opiniões o que caminha no mesmo sentido do trabalho desenvolvido por professores comprometidos com uma educação de qualidade. Outro aspecto a ser considerado é o trabalho a ser desenvolvido com crianças da Educação Infantil, para as quais a contação de histórias se faz presente quase que diariamente. As crianças pequenas que ouvem histórias, pelo processo de imitação aprendem também a contar histórias, o que pode favorecer sobremaneira seus processos de 8

10 desenvolvimento da linguagem na infância favorecendo, inclusive, um futuro processo de alfabetização. Ao contar histórias prendemos a atenção do nosso interlocutor em um processo interativo, pois como professores não somos apenas veiculadores de informações, mas educadores preocupados com processos de desenvolvimento dos sujeitos - o que passa, inclusive, pela relação afetiva - possibilitando o desenvolvimento também da autonomia intelectual pela ampliação dos conhecimentos. Ao contador de histórias cabe o papel de possibilitar ao ouvinte o acesso aos bens culturais da humanidade uma vez que [...] a relação ingênua entre o ouvinte e o narrador é conservar o que foi narrado [...] (BENJAMIN, 1987, p.210). Esses pressupostos levam-me ao interesse de pesquisar o potencial da contação de histórias durante o processo educativo de crianças da Educação Infantil, com vistas á observar seus benefícios. Para tanto no primeiro capítulo abordaremos os processos de interação social como constitutivos das várias funções psicológicas superiores tendo como base os estudos teóricos de Vygotsky e de demais autores que trabalham nesta mesma perspectiva, levando em consideração a abordagem Histórico-Cultural do desenvolvimento humano. No segundo capítulo desenvolveremos o estudo acerca da importância da educação no desenvolvimento da criança e de seu intelecto, sendo a Contação de Histórias um meio de educar possibilitando para a criança a viagem pelo mundo imaginário, tão importante para o seu desenvolvimento intrapsíquico (VYGOTSKY, 1998). No terceiro capítulo, por meio da pesquisa de campo, analisaremos a prática da Contação de Histórias na educação infantil visando analisar sua aplicação de forma concreta. 9

11 CAPÍTULO I - OS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM NO TRABALHO COM AS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Semente do Amanhã Gonzaguinha Ontem um menino que brincava me falou que hoje é semente do amanhã... Para não ter medo que este tempo vai passar... Não se desespere não, nem pare de sonhar Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs... Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar! Fé na vida Fé no homem, fé no que virá! nós podemos tudo, Nós podemos mais Vamos lá fazer o que será Neste capítulo trabalharemos o conceito de infância e suas especificidades ao longo dos anos tendo como principal teórico norteador Lev Semenovich Vygotsky, devido ao fato deste estudioso valorizar o aprendizado no contexto social. Por muitos anos alguns pesquisadores acreditaram e defenderam a tese de que a aprendizagem se dava de dentro para fora, ou seja, a pessoa já tinha dentro de sua mente os mecanismos para o desenvolvimento de suas estruturas mentais e bastavam condições adequadas para estes mecanismos manifestarem seu desenvolvimento. Segundo Vygotsky e Luria (1998) há uma outra concepção de aprendizagem que leva em consideração o contexto social em que a pessoa está inserida e o seu relacionamento com as pessoas deste meio. Os estudos de Fontana e Cruz, no livro Psicologia e Trabalho Pedagógico (1997) evidenciam que antes do século XVII a criança não era vista como nos dias de hoje, como um ser em formação sensível e dependente, com forma de pensar diferente do adulto estando ela em processo de desenvolvimento. Até o século XVII a criança era vista como um adulto em miniatura (FONTANA; CRUZ, 1997). A natalidade não recebia a preocupação que temos hoje, sendo aceito como comum o falecimento de crianças pequenas, quem sobrevivia a partir dos sete anos, época do desmame já começava a conviver com os adultos como sendo um deles, aprendendo tudo através da socialização com os mesmos. Conforme Ariès (1981, p, 99) [...] o sentimento de 10

12 infância não existia... assim que a criança tinha condições de sobreviver sem a solicitude constante de sua mãe ou de sua ama, ela ingressava na sociedade dos adultos e não se distinguia mais destes [...]. Somente a partir do século XVII passou se a pensar na criança como uma responsabilidade dos pais quanto a cuidá-las e educá-las. Para educá-las além dos pais, também apareceram as escolas, as quais se incumbiam de lecionar a religião, a moral, a leitura e a aritmética. (FONTANA; CRUZ, 1997). Foram Rousseau e Pestalozzi os primeiros pesquisadores a apontar que o cérebro da criança funciona diferentemente do cérebro do adulto, já acontecendo aí o início dos estudos sobre a criança em caráter mais científico relacionado ao seu desenvolvimento, isso tudo no século XVIII. (FONTANA; CRUZ, 1997). No entanto, foi no começo do século XX que passou se a identificar os processos de maturação da criança dentro do ensino escolar, foram elaboradas várias teses explicando o modo de entender da criança e como funciona seu desenvolvimento cognitivo, neste estudo entre todos os demais destacamos a Abordagem Histórico Cultural; citamos esta abordagem devido ao fato dela levar em consideração com mais veemência o papel da sociedade dentro da formação da pessoa através da interação social, pelos processos de mediação de sujeitos mais experientes. Aqui nos importa pensar o desenvolvimento da linguagem como fator do meio social no que tange ao desenvolvimento dos processos mentais influenciados pela convivência com o outro. A aprendizagem se dá através das relações sociais que propiciam a pessoa dizer o que pensa debatendo com o outro suas ideias, sua forma de pensar, e também possibilita ouvir do outro o que este pensa e como pensa, sendo muitas vezes as opiniões contrárias os principais motivos da quebra de paradigmas possibilitando a apropriação de conhecimentos. Não somos uma ilha, o sujeito por si só não constrói conhecimento. É na interlocução com o outro que nos fazemos humanos realizando o amadurecimento mental através da prática; desta forma somos quem somos a partir do outro pela troca de ideias, emoções, informações, afetividade, enfim somos parte da sociedade e nos desenvolvemos nas relações com as pessoas nas interações sociais. Desta forma, o ensino numa Abordagem Histórico Cultural se dá pelo desenvolvimento da linguagem na relação com os outros, pela troca de experiências, propiciadas pelo convívio social. 11

13 Dentro das escolas os alunos interagem com o professor e com os colegas de sala, apropriando-se de forma singular do conhecimento em circulação, por meio da linguagem. Nesse processo, o sujeito internaliza o que antes fora vivido entre sujeitos, em processos intersubjetivos. A educação deixa de ser passiva, leva-se em consideração que a atividade cerebral funciona conforme somos levados ao raciocínio buscando resposta para as perguntas que nos são feitas; é através da interação social que o ensino acontece, nesta perspectiva para aprender a pessoa precisa trocar conhecimentos e experiências para formar e abstrair novas ideias. O ensino acontece por meio do diálogo. No entanto, todo aprendizado precisa ser contextualizado, e é por meio daquilo que os alunos já sabem, ou seja, da bagagem cultural que trazem, que o professor pode contextualizar novos conhecimentos a serem apreendidos. Como seres humanos aprendemos a significar na relação com o que os outros nos "devolve", ou seja, é o outro que primeiro significa meus gestos e palavras, minhas elaborações e dúvidas. Logo, o papel do professor é ensinar; demonstrando, fornecendo pistas, instruindo, dando assistência, interferindo no desenvolvimento proximal 1 do aluno como um mediador do ensino, ou seja, ao mesmo tempo em que ele insere o novo conteúdo no aprendizado para o aluno, ele também fornece espaço para que esse conhecimento seja questionado, debatido e reestruturado por aquele que aprende. O processo de aprendizagem compreende, portanto, as relações interpessoais, nas quais os sujeitos mais experientes participam no processo de construção e elaboração do conhecimento pelo aluno. Também há o processo de internalização no qual o sujeito torna intrapessoal o que antes fora compartilhado. Segundo Vygotsky (1998, p.95): um processo interpessoal é transformado num processo intrapessoal. Todas as funções do desenvolvimento da criança aparecem duas vezes: primeiro no nível social, e, depois, no nível individual; primeiro, entre pessoas (interpsicológica), e, depois, no interior da criança (intrapsicológica). A linguagem nos constitui, somos aquilo que pensamos e agimos conforme acreditamos que estamos correspondendo as nossas verdades, logo mostramos através de 1 O Desenvolvimento Proximal será um conceito trabalhado no item 1.4 do Capítulo I 12

14 nossas atitudes nossos valores, e até o meio cultural em que fomos criados, por meio da linguagem de variadas formas, pois até mesmo através de gestos mostramos um pouco de nós. Na verdade ao expor para os outros nossas opiniões tomamos consciência pela internalização de que nem todos pensam da mesma forma determinado assunto, temos conceitos diferentes porque somos diferentes, e é nas diferenças que nos construímos, somos adjacentes de verdades diferentes O Desenvolvimento por meio da interação social Aprendemos por meio das relações sociais, na interação com o outro, pela mediação da linguagem. Nesse sentido nosso pensamento se constitui na e pela linguagem. Sendo assim, os sentidos que circulam nas dinâmicas interativas são a fonte de desenvolvimento e também da [...] reorganização do funcionamento psicológico [...] (CAVALCANTI, 2005, p.189). Conhecemos o que conhecemos por meio dos fenômenos sociais e históricos transmitidos pela cultura. Inicialmente por aquela cultura que nos cerca e depois pelas diferentes culturas que vão sendo inseridas em nossa vida por meio dos livros nas escolas, dos meios de comunicação e através e por meio dos relatos que ouvimos de outras pessoas no nosso dia-a-dia. Tudo o que conhecemos é fruto de uma produção sociocultural, foram saberes construídos historicamente pelos nossos antepassados e nos foram transmitidos historicamente primeiro pela narrativa oral e, posteriormente, pela escrita. Nascemos biologicamente humanos, mas nos constituímos como sujeitos culturais na medida em que interagimos com o outro no mundo humano. Logo, [...] as funções mentais superiores são socialmente formadas e culturalmente transmitidas [...] (VYGOTSKY, 1998, p.169). Em nossa mediação com o mundo nos constituímos sujeitos de nosso aprendizado, o que sabemos nos foi transmitido por meio das gerações que nos antecederam. Posto isto é possível depreender que o desenvolvimento intelectual se dá inicialmente entre sujeitos, em relações intersubjetivas e, posteriormente, ao internalizarmos os modos culturais de agir, da cultura, constituímos o conhecimento intrasubjetivo, singularizando o que antes fora socialmente compartilhado. 13

15 Dentro das dependências escolares os alunos tem a oportunidade de ampliar e desenvolver suas funções mentais devido ao fato da escola ser o local do saber sistematizado, para Vygotsky (1998) a eficácia das atividades realizadas na escola resulta no desenvolvimento intelectual do aluno, sendo o bom ensino aquele que se adianta aos processos de desenvolvimento. Sendo o ambiente escolar o primeiro local de contato social da criança depois da família, se faz necessário o envolvimento responsável pelo professor como sujeito participante e ativo na construção do conhecimento, valendo-se do trabalho na zona do desenvolvimento proximal como possibilidade de ensino planejado. 1.2 O Conceito da infância Ao trabalhar com os conceitos de Vygotsky, teórico norteador deste trabalho, além dos demais autores apresentados no decorrer dos estudos, faz se necessário conhecer um pouco mais sobre os conceitos que se tinha da infância ao longo dos anos até chegar nos dias de hoje, pois o aprendizado caminha com a história da humanidade. A infância como conhecemos hoje com direitos garantidos por leis específicas como a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) que assegura os direitos da criança a educação, e o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) que protege a criança contra os maus tratos e garante seus direitos dentro da sociedade, são medidas de proteção criadas devido a anos de abuso e violência contra a criança, graças aos conceitos que se tinha das mesmas há alguns séculos atrás. Foi devido aos esforços dos estudiosos que estudaram o comportamento da criança nas séries iniciais, para saber como ela realiza o aprendizado internamente e como funciona o cérebro humano nos primeiros anos de vida, que foi possível descobrir que as capacidades mentais das crianças são diferentes das capacidades mentais dos adultos, assim não sendo justo tratá-las como [...] adultos em miniatura [...]. (FONTANA; CRUZ, 1997, p.6). Após anos de tratamento cruel e injusto devido à falta de consciência quanto à fragilidade da criança, tratava se como normal a mortalidade infantil até por volta do século XVII (FONTANA; CRUZ, 1997). Estudos mais aprofundados mostram que as obras de artes dos séculos anteriores ao século XVII, revelam através das vestes e até mesmo dos traços físicos e faciais desenhados 14

16 pelos artistas, que as crianças eram vistas como iguais aos demais a partir dos sete anos de idade, conforme relatos dos estudos de Fontana e Cruz, (1997) e Ariès (1981). Segundo Ariès (1981, p.17) quando era pedido para os artistas desenharem crianças como no quadro em que [...] Jesus pede para vir até Ele as criancinhas [...], as mesmas são desenhos de adultos pequeninos revelando-se assim a não diferenciação entre adultos e crianças de forma iconográfica, pois este era a revelação das convicções da época até o século XII. O mesmo pode ser observado em outras obras de artes por meio da observação de traços e detalhes. Somente a partir do século XIII é que se começam a ser valorizados os traços infantis nos quadros religiosos e familiares, mas não por acaso, pois se pensarmos bem por trás de cada quadro com suas imagens de época existe uma história [...] com um florescimento de histórias de crianças nas lendas e contos pios, como nos miracles Notre Dame [...] (ARIÈS, 1981, p.20), eram histórias com fundo moral com o objetivo de educar para a convivência social de acordo com a forma de pensar da época. E ainda no século XVII (Ariès, 1981, p.22) encontramos relatos como o de uma vizinha que consola a outra com muitos filhos dizendo: [...] Antes que eles possam te causar muitos problemas tu terás perdido a metade e quem sabe todos [...] (ARIÈS, 1981, p.22), algo que nos dias de hoje seria assombroso ouvir, mas na época não o era, e ainda encontramos o relato de Montaigne que diz: [...] Perdi dois ou três filhos pequenos não sem tristeza, mas sem desespero [...] (ARIÈS, 1981, p.22), logo podemos concluir que o conceito de infância evoluiu muito até chegar aos dias de hoje, ainda há muito por se fazer, no entanto havemos de valorizar as conquistas. Por muito tempo a educação não foi vista como meio de desenvolvimento e evolução da cognição humana e sim como um meio de preparo de pessoas adestradas para obedecer e agradar seus superiores. Segundo Ariès os inovadores da educação foram: reformadores escolásticos do século XV, o Cardeal de Estoutevile, Gerson, os organizadores dos colégios e pedagogias e finalmente e acima de tudo os jesuítas, os oratorianos e os jansenistas do século XVII. Com eles vemos surgir os sentidos da particularidade infantil, e só então conhecimento da psicologia infantil. (ARIÈS, 1981, p.124). histórias. E foi assim que surgiu a preocupação de como ensinar para crianças utilizando jogos e 15

17 No entanto, mesmo com o surgimento das primeiras escolas baseado nos estudos de Ariès (1981) demorou muito para a educação receber o devido valor, pois mesmo as pessoas de vida financeira mais abastada não se importavam muito em dar estudo aos filhos; os meninos ainda adolescentes uniam-se as tropas e as meninas eram educadas para serem boas esposas. Foi a partir do século XVII que a educação escolar passou vagarosamente por meio de leis a sofrer inúmeras transformações desde a menos exigente a mais rígida, também já foi legada a segundo plano, até finalmente perceber se que a educação é crucial para a formação de uma sociedade mais justa, até que agora no século XXI depois de sofrer tantas transformações em busca da evolução, nos deparamos com a preocupação inquietante de qual será a melhor forma de ensinar, inserindo as crianças no mundo acadêmico sem perder de vista a importância do desenvolvimento lúdico, afetivo e cognitivo. Como se pode ver ao trabalhar com crianças, se faz necessário um estudo levando em consideração aspectos que foram ignorados por muitos anos a respeito do desenvolvimento da criança Desenvolvimento da linguagem No início, quando bebê, a criança se apropria da linguagem através da interpretação dos modos como os adultos agem nas diversas situações imitando-os, sejam as ações ou reações, pois desde ao nascer o único meio da criança se expressar frente a uma necessidade é por meio do choro, talvez seja esta a linguagem expressiva mais pura e natural da criança, pois se observarmos todas as outras formas de comunicação já foram mediadas pelo adulto antes da criança vir a expressá-la. É por meio da imitação que aprendemos as mais variadas formas de linguagem. Ao internalizar a linguagem, fazemos desta nossa forma de expressão sem nos atentarmos que foi algo que aprendemos na mais tenra idade por meio da convivência com o outro mais experiente. Enquanto criança, ao brincarmos aprendemos de forma lúdica, internalizando as regras que conosco foram compartilhadas pelos adultos. Brincando a criança busca entender e significar tudo que aprende de forma significativa. Brincando, o bebê imita os sons da fala e assim aprende a falar; da mesma forma ao brincar de mãe, médica, professora a criança 16

18 realiza gestos e falas que não lhe são próprios, mas ao serem internalizados serão suas palavras e gestos alheios singularizados. (OLIVEIRA, 1997). A linguagem é signo construído socialmente na convivência com o outro (CAVALCANTI, 2005), ao fazer uso das funções psicológicas, a saber, ao resolver problemas e relacionar informações a criança se desenvolve cognitivamente ampliando toda a sua aprendizagem pela linguagem. A primeira professora da criança é a própria mãe, pois é ela quem ensina os primeiros atos da linguagem: a falar, os gestos, os nomes das coisas, os significados dos objetos e da comunicação visual por meio dos sinais. Entre tantas outras aprendizagens que constroem a bagagem interna da criança antes dela chegar aos anos escolares. Em muitos casos, atualmente quem acaba exercendo esse papel nos primeiros anos de vida da criança dentro da EMEI, são as educadoras, pois as mães têm convivido menos tempo com os bebês (devido à necessidade de trabalhar fora), os quais passam mais tempo dentro das unidades escolares, aos cuidados das pedagogas. O desenvolvimento da linguagem verbal se dá por meio da palavra, a qual nos possibilita expressar o que pensamos e fazer questionamentos, visando à solução de nossas dúvidas. A linguagem humana nos possibilita a comunicação por diferentes formas de linguagens, tais como os gestos, sinalização de trânsito, a escrita que transmite a palavra e por outros meios. Quando elaboramos o que estamos pensando visando à comunicação com as outras pessoas ou até nos momentos de nossa abstração intelectual imaginária normalmente utilizamos a palavra. Segundo Fontana e Cruz (1997) a ampliação do entendimento do conceito ou conhecimento da palavra para a criança acontece na interação verbal com o adulto. Ao conversar ou ouvir as falas do adulto a criança descobre novas palavras e também aprende a atribuir novos significados para a palavra que ela já conhecia: [...] Se por um lado, a coincidência de conteúdo da palavra permite a comunicação entre o adulto e a criança, por outro, a diferença na elaboração do significado possibilita que a criança desenvolva os seus conceitos [...]. (FONTANA; CRUZ, 1997, p.102). É na convivência social que a criança aprende os vários significados das palavras. Quando a criança gosta de uma nova palavra, ela incorpora esta ao seu vocabulário e procura meios de utilizá-la realizando assim um esforço cognitivo que a levará ao seu desenvolvimento intelectual e verbal: [...] as palavras não são apenas lógicas do mesmo 17

19 modo que a interlocução não é apenas troca de informações [...]. (FONTANA; CRUZ, 1997, p.103). Por meio da palavra exprimimos o que pensamos escolhendo aquela que se encaixa ao que pretendemos dizer ao outro e a nós mesmos quando falamos sozinhos. Segundo Fontana e Cruz (1997) é na convivência social que a criança desenvolve a elaboração conceitual da palavra, ou seja, descobre os vários sentidos que uma mesma palavra pode ter. Sendo assim, o aprendizado da palavra precede o seu desenvolvimento no sentido de que primeiro a criança aprende o significado nas interações sociais para depois abstrair o significado da palavra e só aí incorporá-la ao seu vocabulário. [...] Pela palavra nomeamos o mundo e somos nomeados por ela [...]. (FONTANA; CRUZ, 1997, p.79). Por meio da linguagem a pessoa se comunica: [...] a linguagem é um produto histórico e significante da atividade mental dos homens, mobilizados a serviço da comunicação, do conhecimento e da resolução de problemas [...]. (FONTANA; CRUZ, 1997, p.83). Aprendemos a palavra no momento da interação social e a utilizamos no momento da reflexão da abstração e compreensão do conhecimento formando a nossa consciência, enquanto internalizamos as nossas experiências. uma palavra sem significado é um som vazio afirma Vygotsky da mesma forma que um pensamento que não se materializa em palavras se perde. A palavra não é apenas expressão ou comunicação do pensamento, Ela é um ato do pensamento. É por meio das palavras que o pensamento passa a existir. Na palavra ele encontra a sua realidade e a sua forma. (FONTANA; CRUZ, 1997, p.85). Ao elaborar um pensamento a respeito de algo, formamos um conceito e ao falarmos sobre o que pensamos expressamos este conceito, pois: não é apenas por falar com as outras pessoas que o individuo dá um salto qualitativo para o pensamento verbal, Ele também desenvolve o chamado discurso interior, é um discurso sem vocalização voltado para o pensamento com a função de auxiliar o individuo nas suas operações psicológicas. (OLIVEIRA, 1997, p.51). Nos momentos em que estamos raciocinando muitas vezes não falamos com o outro, falamos a nós mesmos de forma silenciosa realizando um discurso interior que nos forma e nos transforma. Segundo Oliveira (1997) Vygotsky relata que no momento em que verbalizamos nosso pensamento dividindo-o com o outro e ouvindo deste suas opiniões e argumentos estamos 18

20 realizando [...] a atividade social interpsíquica [...], já no momento em que paramos para realizar a [...] atividade individualizada, intrapsíquica [...] (OLIVEIRA, 1997, p.52) estamos fazendo a internalização do discurso por meio do pensamento utilizando a linguagem como instrumento do pensamento. Logo a [...] função inicial da linguagem é a comunicação social [...] (OLIVEIRA, 1997, p.52), ao interagir com o professor e os colegas de sala a criança apreende e aprende a comunicação como forma de desenvolvimento intelectual, afetivo e social, realizando a aproximação com o outro de forma verbalizada, gesticulada e muitas vezes com toques e abraços, mais comuns de acontecerem na infância. [...] O surgimento do pensamento verbal e da linguagem como sistema de signos é crucial no desenvolvimento da espécie humana [...]. (OLIVEIRA, 1997, p.45). Em suma é por meio da linguagem que nos comunicamos e desenvolvemos nossas capacidades cognitivas. A linguagem humana caminha, conforme o desenvolvimento do pensamento, possibilitando assim por meio da interação com as pessoas a evolução intelectual e afetiva Zona de desenvolvimento proximal e os processos de mediação do professor na perspectiva de Vygotsky Segundo Marta Kohl de Oliveira [...] a capacidade de se beneficiar de uma colaboração de outra pessoa vai ocorrer num certo nível de conhecimento, mas não antes [...]. (1997, p.60). Para esta autora, a possibilidade de uma pessoa evoluir a partir da ajuda de outra é imprescindível na teoria de Vygotsky (1998), pois estes são momentos de desenvolvimento nos quais um indivíduo adquire capacidades por meio do convívio com o outro, o que não aconteceria se o mesmo estivesse sozinho. Sozinho o ser humano se desenvolve, mas não desenvolve todas as suas capacidades cognitivas, aliás, desenvolve-as muito pouco, visto que é no convívio com o outro que a pessoa é instigada e desafiada a realizar o seu desenvolvimento cognitivo e alterar assim seus modos de pensar e se comunicar constantemente. É na interação social que se desenvolve a afetividade tão importante no desenvolvimento pessoal, algo que solitariamente não é possível acontecer, por isso podemos dizer que o outro nos constitui. 19

21 Oliveira (1997) lembra que nas fases do desenvolvimento, quando bebê, a pessoa ainda não consegue realizar tarefas sem a ajuda do outro, pois nesse momento ela ainda depende do outro. Logo é na interação social com quem ela convive que ela vê como o outro anda e aprende a andar recebendo a ajuda do outro para desenvolver essa capacidade da melhor forma possível. São estes exemplos simples do cotidiano que demonstram a necessidade de que uma pessoa tenha junto dela a presença e o exemplo dos outros para que consiga se desenvolver individualmente, fisicamente, psicologicamente e afetivamente: [...] o desenvolvimento individual se dá num ambiente social determinado e a relação com o outro, nas esferas e níveis da atividade humana, é essencial para o processo de construção do ser psicológico individual [...]. (OLIVEIRA, 1997, p.60). O Desenvolvimento Proximal acontece enquanto a criança está aprendendo o conhecimento e se desenvolvendo até apropriar-se do conhecimento consolidado. [...] o aprendizado desperta processos de desenvolvimento que, aos poucos, vão tornar-se parte das funções psicológicas consolidadas do indivíduo interferindo constantemente na Zona do Desenvolvimento Proximal das crianças [...]. (OLIVEIRA, 1997, p.60). Segundo Vygotsky (1998) quando a criança consegue realizar aquilo que aprendeu de forma independente como, por exemplo, abotoar uma camisa, ela já está no nível de Desenvolvimento Real, ou seja, é um conhecimento retrospectivo que já está consolidado em sua mente. No entanto, para chegar neste nível de conhecimento ela já passou pelo nível de Desenvolvimento Potencial momento em que a criança é capaz de realizar ações recebendo a ajuda e instruções dos outros que lhe possibilitem o ensino e lhe dê assistência se necessário, são momentos nos [...] quais a interferência de outras pessoas afeta significativamente o resultado da ação individual [...]. (OLIVEIRA, 1997, p.60). A partir da existência desses dois níveis de desenvolvimento o Real e o Potencial que é definida a Zona do Desenvolvimento Proximal. A qual está entre os mesmos, logo: a Zona do Desenvolvimento Proximal refere-se, assim ao caminho que o indivíduo vai percorrer para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento e que se tornarão funções consolidadas, estabelecidas no seu nível de Desenvolvimento Real. (OLIVEIRA, 1997, p.60). 20

22 Portanto, a sociedade como um todo participa ativamente na formação do indivíduo, onde a escola tem o papel de agente formador de pessoas capazes, inteligentes, críticas, ativas e felizes a partir de suas próprias escolhas. Nesse sentido, é possível afirmar que a perspectiva Histórico Cultural acredita que o desenvolvimento humano se dá pela interação, segundo Vygotsky se dá pela interação social. As palavras são utilizadas na interação como forma de comunicação, ação esta que ocorre na interação sócio-histórica ou sócio-cultural, uma vez que "[...] o acesso do homem ou de sua mente ao mundo não se dá de modo direto, mas por uma mediação [...]. (MARTINS; MOSER, 2012, p.11). Podemos afirmar nessa perspectiva que o ser humano não produz aprendizado sozinho, pois é ao se inter-relacionar que os significados são produzidos e questionados. Daí a constatação que são as relações sociais que formam o indivíduo e não o contrário. Segundo Fontana e Cruz (1997, p.65) Vygotsky chegou a analisar o papel da educação quanto á escolarização diferenciando suas concepções dos demais estudiosos, visto que ele considerou as relações cotidianas e a relação escolar como distintas, sendo que a escolar está vinculada ao conhecimento. A escola é considerada uma instituição com o propósito de transmitir o conhecimento da escrita e da leitura, com disciplinas científicas (FONTANA; CRUZ, 1997, p.65) planejadas para cada função de conhecimento a ser transmitido, tendo para tanto o material específico. Embora a criança ao chegar na escola já tenha o conhecimentos transmitido no cotidiano, dentro do ambiente educacional, esses conhecimentos serão reelaborados pela própria criança que terá uma nova relação cognitiva (FONTANA; CRUZ, 1997, p.66) com seu meio social e com tudo aquilo que ela passará a conceber como mundo ao transformar seu pensamento. Quando a criança se depara com o estudo de Matemática, por exemplo, devido a sua convivência social, ela já sabe que se trata de quantidades mesmo não sabendo nomear e trabalhar as fórmulas matemáticas. E o mesmo pode ocorrer nas demais disciplinas, sendo que ao aprender o conhecimento sistemático da Língua Portuguesa ela sabe que é a Língua com a qual ela se expressa e naquele ambiente será aprendido uma série de ensinamentos sistematizados. 21

23 No ambiente escolar, a professora elabora o conhecimento a ser transmitido planejadamente, enquanto que a criança ali está sabendo que sua função é aprender. (FONTANA; CRUZ, 1997). A professora transmite e media o conhecimento que leciona por meio da explicação, orientação, destaca elementos que ajudem na compreensão do assunto, enfim, utiliza os meios de ensinar do qual dispõe para realizar a significação do assunto que está ensinando. Sendo que do outro lado a criança procura entender o que a professora está inserindo em seu conhecimento, raciocinando conforme as instruções da professora e a criança [...] também re-significa e reestrutura os significados [...] (FONTANA; CRUZ, 1997, p.66) e assim vai formando a sua aprendizagem. E dessa forma na educação escolar o papel do professor é o diferencial no desenvolvimento, segundo Vygotsky, conforme Fontana e Cruz (1997) acontecendo assim a interferência do educador no desenvolvimento proximal da criança, em processos cognitivos que não aconteceriam ocasionalmente. Sendo a escola o local incumbido de mediatizar o contato com o conhecimento sistemático (FONTANA; CRUZ, 1997, p.66) levando a pessoa a se desenvolver intelectualmente. Sob o olhar de Vygotsky, segundo Fontana e Cruz (1997) é preciso fazer a diferenciação entre o conhecimento cotidiano e o escolar levando em conta que no dia-a-dia fora da escola, a criança aprende informalmente muitas regras sociais, mas nenhuma está voltada para o seu desenvolvimento intelectual, pois geralmente são conhecimentos com considerações às praticas da vida social. No entanto, no ambiente escolar a prática está voltada para a transmissão de conhecimentos com a intenção explícita de educar o aluno para ser um sujeito crítico e pensante. Estando o professor conscientizado do seu papel de [...] possibilitar a criança o acesso aos conhecimentos sistematizados procurando induzir nela formas de raciocínio e significados [...] (FONTANA; CRUZ, 1997, p.111) acreditando no potencial intelectual da criança para aprender o que está sendo ensinado, contando para isso com as técnicas metodológicas que utiliza ao transmitir o conteúdo a ser aprendido. Numa concepção vygotskiana segundo Fontana e Cruz (1997) é preciso dar as crianças a oportunidade de interagir em dinâmicas mediadas pelo professor que ajudem a criança a internalizar os novos conceitos e palavras ensinados em sala de aula. 22

24 Contudo para que o ensino seja dirigido nesta perspectiva é necessário que o educador fundamente sua prática criando estratégias de aprendizado de forma dinâmica incluindo o aluno como sujeito ativo no processo de ensino aprendizagem. De acordo com Fontana e Cruz (1997, p.112) o professor deve criar dinâmicas que incluam a participação do aluno criando diferentes contextos de uso para o conteúdo dado, para induzir a criança a se engajar no assunto, expondo seu próprio modo de pensar. Quando o professor leva a criança a analisar um determinado assunto, ele coloca a mesma a realizar um movimento intelectual difícil, pois mesmo que seja algo conhecido para a criança, provavelmente é uma função nova para ela o exercício mental de analisar o assunto, função esta que fora da escola não é realizada da mesma forma. De acordo com Vygotsky (1998) a ampliação da nossa capacidade cognitiva se dá através do uso da memória de forma abrangente, com relação a escrita, a qual vem para amadurecer nossos processos, tanto para registrar nossas descobertas, quanto para servir de base para novos questionamentos. Vygotsky (1998) alertava para a necessidade da mediação do professor com os alunos possibilitando que na interação um com o outro se construísse o aprendizado. O aprendizado escolar cria uma inovação no desenvolvimento da criança (VYGOTSKY, 1998, p.110), se antes ela interagia só com os familiares de faixa etária diferente da criança, no novo ambiente ela aprimora seus conceitos com pessoas que tem a mesma idade que ela, tendo um adulto mediador (o professor) para ensinar trazendo o novo, tirar e colocar dúvidas para serem sanadas em conjunto. Tendo o professor, que estar atento a idade da criança, ao trazer elementos novos dos quais ela tenha capacidade para entender, apreender e resolver tendo cuidado para não criar o falso conceito de que ela é incapaz, ao ensinar dados inapropriados para a idade mental em que a criança se encontra, respeitando assim o nível de desenvolvimento da criança. (VYGOTSKY, 1998, p.111). Observando aqui o nível de desenvolvimento real, da criança no momento em que ela está aprendendo, ela está estabelecendo por meio da interação a criação de mecanismos de entendimento, que só mais tarde com o passar do tempo será um conhecimento concluído e internalizado dentro da sua mente. Tendo a criança a possibilidade de utilizar o que aprendeu quando e onde se sentir livre para fazê-lo. 23

25 Sendo assim, [...] o nível do desenvolvimento real caracteriza o desenvolvimento mental, retrospectivamente, enquanto a Zona de Desenvolvimento Proximal caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente [...]. (VYGOTSKY, 1998, p.113). Logo, aquilo que a criança já aprendeu possibilita a ela uma base para novos conhecimentos no instante em que ela está interagindo, construindo conhecimento novo, momento esse em que está se construindo o conhecimento prospectivo. Nesse processo, quando o professor se adianta ao desenvolvimento da criança, é produzido assim um conhecimento de qualidade, criando um aprendizado voltado para o desenvolvimento cognitivo por meio da ZDP- Zona de Desenvolvimento Proximal (Vygotsky, 1998). A fala do professor deve estar pautada na contextualização do meio em que a criança vive, e dos seus estudos teóricos de como ensinar valorizando os processos mentais da criança com respeito ao seu desenvolvimento. A escola é um local de expectativa, devido ao fato de que ela está ali para aprender um determinado tipo de conhecimento que em outro lugar ela não aprenderá, dessa forma ela já chega depositando no professor seus anseios e medos quanto ao ato de aprender. O professor tem um papel singular no desenvolvimento dos indivíduos, pois ele interfere no desenvolvimento proximal dos seus alunos, contribuindo para um desenvolvimento que não aconteceria espontaneamente segundo os conceitos de Vygotsky. (FONTANA; CRUZ, 1997). Tendo a escola o papel de mediadora do conhecimento, mais especificamente o professor, faz se necessário o estudo das teorias tomando conhecimento que o alicerçarão no seu saber fazer. Quando Vygotsky (Fontana; Cruz, 1998, p.66) fala: [...] tanto o desenvolvimento quanto a aprendizagem das condições sociais em que o indivíduo está imerso [...] nos lembramos da importância do professor e da comunidade escolar planejar a construção de um espaço escolar que possibilite aos alunos espaços de convivência e descoberta dos caminhos a serem trilhados possibilitando o desenvolvimento da autonomia e da cooperação entre os pares, palavras estas encontradas no documento de leis da LDB 2, que também fala sobre a liberdade e a democracia, palavras aparentemente abstratas, no entanto tão imprescindíveis para a construção de uma sociedade mais justa e feliz. 2 LDB Leis de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira 24

26 Em suma, ao longo do Capítulo I procuramos por meio da pesquisa teórica comprovar os benefícios cognitivos e psicológicos, para a criança com a Contação de Histórias dentro da metodologia direcionada para a Educação Infantil, por meio da interação com seus pares e pela mediação do professor, visando a formação de pessoas participativas, ativas e críticas dentro da sociedade. Para tanto, no semi-capítulo O Desenvolvimento por meio da interação Social; abordamos e procuramos compreender a importância do processo de interação, considerando a transmissão da cultura por meio das pessoas como constituinte do desenvolvimento de forma ampla, conscientizando que a sociedade onde a criança está inserida pode moldá-la para ter um bom caráter ou não. No semi-capítulo 1.2 O Conceito da Infância; compreendemos que como estamos falando da contação de histórias na educação se faz necessário lembrarmos como a criança era tratada e educada em anos anteriores. O que nos possibilitou ressaltar que mesmo quando a criança era tratada como um adulto em miniatura em anos bem anteriores aos nossos, nosso objeto de estudo a Contação de Histórias já se fazia presente nos meios sociais com o fim de educar moralmente tanto crianças quanto adultos, conforme os estudos de Ariès (1981). Além de nos atermos sobre a importância dos estudiosos que nos deram base para afirmar a diferença entre o desenvolvimento mental da criança e do adulto nos possibilitando salientar a necessidade de no meio escolar o professor consciente elaborar formas de ensinar, respeitando as fases do desenvolvimento da criança, sendo a contação de histórias um fio condutor metodológico capacitador da transmissão de conhecimento de forma ampla e proveitosa. No semi-capítulo 1.3 Desenvolvimento da Linguagem; procuramos conscientizar sobre a importância do outro no nosso desenvolvimento, visto que ao nascermos somos totalmente dependentes, passando pelo período de observação e imitação do outro até conseguirmos transmitir e receber conhecimentos interagindo com o outro e assim cognitivamente e psicologicamente nos desenvolvemos, entre nossos semelhantes (interpsicologicamente) e internamente enquanto estamos sozinhos reelaborando o que o outro nos transmitiu transformando em conhecimento interno (intrapsicologicamente). Sendo que no semi-capítulo 1.4 Zona do desenvolvimento Proximal e os processos de mediação do professor na perspectiva de Vygotsky; enfatizamos a importância da mediação do professor como um mediador consciente para que a Zona do Desenvolvimento Proximal aconteça de forma produtiva, prazerosa e eficaz possibilitando as crianças uma interação dirigida que possibilite seu desenvolvimento, colocando-a em movimento interno 25

27 (pelo pensamento num discurso interno) e externo (por meio do discurso externo via fala), na construção do conhecimento intermediado pelo professor durante a interação social que ocorre dentro da sala de aula. E assim abrimos caminho para iniciar o Capítulo II onde o professor encontrará suporte tanto teórico metodológico quanto prático para o seu fazer pedagógico. 26

28 CAPÍTULO II - A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E SUA CONTRIBUIÇÃO AO APRENDIZADO DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A preocupação da educação das crianças pequenas tem nos levado a pensar meios de ministrar a educação nas escolas municipais valorizando e cedendo espaço para a atividade lúdica dentro das escolas, local este onde as crianças passam a maior parte do dia nos anos iniciais de sua escolarização. Como educadores devemos nos preocupar em resgatar a qualidade de vida, visando o desenvolvimento intelectual feito de forma planejada. Nesse sentido, o contar histórias é um meio de transmitir para a criança o conhecimento de forma lúdica, pois por meio das mesmas, a criança aprende conceitos e conteúdos históricos produzidos pela humanidade, uma vez que no simples momento em que sentamos e falamos à criança estamos proporcionando a esta [...] a transmissão da cultura de um povo [...]. (TEIXEIRA, 2010, p.14). Por meio da contação de histórias o professor pode planejar a associação de atividades lúdicas, utilizando-a para a ampliação do conhecimento. Pensemos o contar de histórias utilizado de forma a anteceder a brincadeira, pois muitas vezes utilizando os personagens da história durante a brincadeira a criança tem a oportunidade de inserir e assimilar os papéis sociais. É o momento em que os personagens das histórias ouvidas são materializados no brinquedo ou na própria criança promovendo a significação do que se está assimilando durante a interação. Teixeira (2010, p.26) cita a concepção de Platão sobre a visão do brincar mais voltado para a aprendizagem e para o social, sendo que este filósofo [...] ressaltava a importância de se aprender brincando [...]. Segundo a autora (2010, p. 26) "[...] pelo brinquedo ela reproduz tudo o que há na sua realidade, ou seja, um dos objetivos do brinquedo é substituir objetos reais para que a realidade possa ser manipulada [...]". Assim, a criança entende a realidade em que vive e, por meio da fantasia, abstrai tudo o que está aprendendo de forma prazerosa, apropriando-se de novos conhecimentos. Segundo Teixeira (2010, p.22) durante as brincadeiras e situações lúdicas planejadas a criança desenvolve suas [...] habilidades cognitivas e motoras [...] exploram e pensam sobre o que vivem e como vivem dentro da cultura da qual fazem parte, tendo a chance de transformar essa realidade por meio da imaginação e da criatividade natural da criança. 27

29 De acordo com a realidade em que vivemos a criança inicia sua vida dentro de unidades escolares, sendo a primeira delas a EMEI 3 e depois a escola de Ensino Fundamental devido ao ritmo de vida dos pais que precisam trabalhar em período integral deixando os seus filhos também em período integral sob os cuidados dos educadores. Dessa forma, os educadores devem cada vez mais sensibilizar-se e preocupar-se com o que estão ensinando e como estão ensinando, pois se trata de pessoas em formação. Daí a necessidade de [...] investigar o papel da atividade lúdica para a criança da educação infantil [...]. (TEIXEIRA, 2010, p.25). Sendo citado também por Teixeira (2010) o termo educação sensorial e jogo didático derivando o primeiro do segundo no exercício do ensinar, utilizado por professores ligados por áreas da Filosofia, Matemática, Linguagem e outras. Na área da linguagem pode se entender por educação sensorial os efeitos sentidos pelo ouvinte de uma história quando ele viaja ao ouvi-la adentrando neste mundo fazendo um jogo imaginário, e o jogo didático a forma como o professor conta a história tendo os cuidados necessários para transmitir a mensagem de forma que permita ao aluno fazer parte dessa viagem. Segundo Teixeira (2010) na Idade Média tanto as brincadeiras quanto as histórias eram formas de estreitar as relações sociais com uma diversão compartilhada, enquanto que nos dias de hoje percebemos uma frieza preocupante, em que os aparelhos eletrônicos tomam lugares destas relações construídas na interação social. [...] A liberdade de expressão que há no jogo possibilita a representação de coisas significativas [...] (TEIXEIRA, 2010, p.39). Dessa forma a criança constrói, se intera, socializa-se nas brincadeiras grupais realizadas em ambientes propícios ao ensino, levando em consideração que o ambiente concreto pode e deve ser modificado possibilitando a imagem vista, ajudar no acesso a imagem criada no mundo imaginário, tanto quanto quando uma criança ouve uma história, quanto quando ela reconstrói uma história que ouviu ou até mesmo cria uma história própria geralmente com personagens remontados, retirados de sua bagagem de conhecimentos. Teixeira (2010) relata em seus estudos que Vygotsky e Froebel tinham a mesma concepção de que por meio do desenvolvimento lúdico a criança expõe sua "capacidade representativa enquanto se socializa interagindo com os demais, tanto crianças, quanto adultos, porque nesse momento lúdico ela se abre e se expressa com liberdade, sendo esse o 3 EMEI Escola Municipal de Educação Infantil 28

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