QUALIDADE DE SOFTWARE
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- Suzana Candal Regueira
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1 QUALIDADE DE SOFTWARE MODULO 3 SISTEMA DE GARANTIA DA QUALIDADE
2 CONTEÚDO 3.1 A ABORDAGEM NBR ISO MODELOS DE QUALIDADE DE PRODUTO DE SOFTWARE NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) NBR ISO/IEC (PACOTE) NBR ISO/IEC 9241 (USABILIDADE) NBR ISO/IEC (AVALIAÇÃO) 3.3 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE NBR ISO NBR ISO/IEC (CICLO DE VIDA) NBR ISO/IEC (SPICE - AVALIAÇÃO) CMMI (MELHORIA DE PROCESSO) MPS.BR (MELHORIA DE PROCESSO)
3 3.1 A ABORDAGEM NBR ISO 9000
4 ISO A ISO (International Organization for Standardization) é uma organização não-governamental fundada em 1947, em Genebra, e hoje presente em cerca de 189 países No desenvolvimento de softwares, o objetivo principal é ser eficiente com produtividade e qualidade. Para tanto, é necessário que seja definido, gerenciado, medido e controlado. Para auxiliar essas tarefas, existem normas e modelos para auxiliar a obtenção de qualidade.
5 ISO 9000 A adoção das normas ISO é vantajosa para as organizações uma vez que lhes confere maior organização, produtividade e credibilidade aumentando a sua competitividade nos mercados nacional e internacional. Os processos organizacionais necessitam ser verificados através de auditorias externas independentes. O conjunto de normas da ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo ou dimensão.
6 ISO HISTÓRICO A industrialização levantou questões relativas à padronização, ao gerenciamento de processos e à qualidade dos produtos. Em 1987, o governo britânico persuadiu a Organização Internacional para Padronização (ISO) a adotar a BS 5750 como uma norma padrão internacional, tornando-se a ISO ISO 9000: 1987: tinha uma estrutura idêntica a norma britânica, mas era influenciada por outras normas existentes nos Estados Unidos e por novas de defesa militar. Subdividia-se em três modelos de gerenciamento de qualidade: ISO 9001:1987 Modelo de garantia da qualidade para design, desenvolvimento, produção, montagem e prestadores de serviço. ISO 9002:1987 Modelo de garantia da qualidade para produção, montagem e prestação de serviço - compreendia essencialmente o mesmo material da anterior, mas sem abranger a criação de novos produtos. ISO 9003:1987 Modelo de garantia da qualidade para inspeção final e teste.
7 ISO HISTÓRICO ISO 9000:1984 : Essa norma contem os termos e definições relativos à norma ISO 9001:1994. Não é uma norma certificadora, dos termos e definições da garantia da qualidade. ISO 9001:1994 : Essa norma tinha a garantia da qualidade como base da certificação ISO 9001:2000: Para solucionar as dificuldades da anterior, esta norma combinava as 9001, 9002 e 9003 em uma única, doravante denominada simplesmente 9001:2000 ISO 9000:2005: Descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade que, no Brasil, constituem o objeto da família ABNT NBR ISO 9000, e definindo os termos a ela relacionados. ISO 9001:2008: Esta versão atual da norma, aprovada no fim do ano de 2008, foi elaborada para apresentar maior compatibilidade com a família da ISO ISO 9001:2015: A versão 2015, da ISO 9001 tem uma abordagem modernizada, com maior ênfase na geração de valor, para a organização e para seus clientes, e na avaliação dos riscos.
8 ISO HISTÓRICO ISO 9000 e 9001:2015 : A nova versão da norma ISO 9000 foi publicada dia 15 de setembro de Especifica os termos e definições que se aplicam a todas as normas de gestão da qualidade e descreve os conceitos fundamentais e os princípios de gestão da qualidade que são universalmente aplicáveis a: Organizações que procuram o sucesso e crescimento sustentado através da implementação de um sistema de gestão da qualidade; Clientes que procuram a confiança em Organizações capazes de fornecer consistentemente produtos e serviços em conformidade com as suas necessidades e requisitos; Organizações que procuram a confiança na sua cadeia de fornecimento; Organizações e partes interessadas que procuram melhorar a comunicação através de um entendimento comum sobre o vocabulário/termos utilizados na gestão da qualidade; Organizações que avaliam a conformidade com os requisitos da norma ISO 9001; Formadores, avaliadores ou consultores em gestão da qualidade; Pessoas que desenvolvem normas conexas.
9 3.2 MODELOS DE QUALIDADE DE PRODUTO DE SOFTWARE NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) NBR ISO/IEC (PACOTE) NBR ISO/IEC 9241 (USABILIDADE) NBR ISO/IEC (AVALIAÇÃO)
10 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE)
11 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Durante muito tempo, vários modelos de qualidade foram propostos, mas a confiabilidade era o único meio de se avaliar a qualidade de um software. Por isso, com a necessidade de um modelo padronizado, a ISO (International Organization for Standardization) e a IEC (International Electrotechnical Comission), desenvolveram a Norma Internacional ISO/IEC 9126, que estabelece características baseadas no conceito de qualidade para um produto de software. A norma ISO/IEC 9126 ou NBR apresenta a padronização mundial do Software como Produto considerado como Software de Qualidade. IS0 9126
12 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) A norma ISO/IEC 9126 fornece um modelo de propósito geral definindo 6 categorias de características de qualidade de software, com suas subcaracterísticas, que podem ser avaliadas por um conjunto de métricas.
13 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Prover funções que atendam às necessidades explícitas e implícitas
14 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Prover funções que atendam às necessidades explícitas e implícitas Prover um conjunto apropriado de funções para tarefas e objetivos dos usuários
15 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Prover funções que atendam às necessidades explícitas e implícitas Prover, com um grau de precisão necessário, resultados ou efeitos corretos ou conforme acordados.
16 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Prover funções que atendam às necessidades explícitas e implícitas Interagir com um ou mais sistemas especificados.
17 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Prover funções que atendam às necessidades explícitas e implícitas Proteger as informações e dados, de forma que pessoas ou sistemas não autorizados não possam lê-los nem modifica-los e que não seja negado acesso a sistemas autorizados.
18 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Prover funções que atendam às necessidades explícitas e implícitas Capacidade do software de estar de acordo com normas, convenções, regulamentações previstas em leis e prescrições similares relacionadas à funcionalidade.
19 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Manter um nível de desempenho especificado.
20 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Manter um nível de desempenho especificado. Evitar falhas decorrentes de defeitos no software
21 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Manter um nível de desempenho especificado. Manter um nível de desempenho especificado em casos de defeitos no software ou de violação de sua interface especificada.
22 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Manter um nível de desempenho especificado. Restabelecer seu nível de desempenho especificado e recuperar os dados diretamente afetados em casos de uma falha
23 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Manter um nível de desempenho especificado. Estar de acordo com normas, convenções ou regulamentações relacionadas à conformidade.
24 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser compreendido, aprendido, operado e atraente ao usuário.
25 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser compreendido, aprendido, operado e atraente ao usuário. Possibilitar ao usuário compreender se o software é apropriado e como ele pode ser usado para tarefas e condições de uso específicas.
26 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser compreendido, aprendido, operado e atraente ao usuário. Possibilitar ao usuário aprender sua aplicação
27 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser compreendido, aprendido, operado e atraente ao usuário. Possibilitar ao usuário operar e controlar o software.
28 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser compreendido, aprendido, operado e atraente ao usuário. Ser atraente ao usuário
29 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser compreendido, aprendido, operado e atraente ao usuário. Capacidade do produto de software de estar de acordo com normas, convenções, guias de estilo ou regulamentações relacionadas à usabilidade.
30 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Apresentar desempenho apropriado, relativo à quantidade de recursos usados.
31 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Apresentar desempenho apropriado, relativo à quantidade de recursos usados. Fornecer tempos de respostas e de processamento, além de taxas de transferência, apropriados, quando o software executa suas funções.
32 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Apresentar desempenho apropriado, relativo à quantidade de recursos usados. Usar tipos e quantidades apropriados de recursos, quando o software executa suas funções.
33 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Apresentar desempenho apropriado, relativo à quantidade de recursos usados. Capacidade do produto de software de estar de acordo com normas e convenções relacionadas à eficiência.
34 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser modificado (correções, melhorias ou adaptações).
35 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser modificado (correções, melhorias ou adaptações). Permitir o diagnóstico de deficiências ou causas de falhas no software, ou a identificação de partes a serem modificadas.
36 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser modificado (correções, melhorias ou adaptações). Permitir que uma modificação específica seja implementada.
37 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser modificado (correções, melhorias ou adaptações). Evitar efeitos inesperados decorrentes de modificações no software
38 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser modificado (correções, melhorias ou adaptações). Permitir que o software, quando modificado, seja validado.
39 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser modificado (correções, melhorias ou adaptações). Capacidade do produto de software de estar de acordo com normas e convenções relacionadas à manutenibilidade.
40 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser transferido de um ambiente para outro.
41 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser transferido de um ambiente para outro. Permitir ser adaptado para diferentes ambientes especificados, sem necessidade de aplicação de outras ações ou meios além daqueles fornecidos peara essa finalidade pelo software considerado.
42 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser transferido de um ambiente para outro. Capacidade do produto de software ser instalado em um ambiente especificado.
43 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser transferido de um ambiente para outro. Coexistir com outros produtos de software independentes, em um ambiente comum, compartilhando recursos comuns.
44 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser transferido de um ambiente para outro. Permitir ser usado em substituição a outro produto de software especificado, com o mesmo propósito e no mesmo ambiente.
45 NBR ISO/IEC 9126 (SOFTWARE) Capacidade do produto de software ser transferido de um ambiente para outro. Capacidade do produto de software de estar de acordo com normas e convenções relacionadas à portabilidade.
46 NBR ISO/IEC (PACOTE)
47 NBR ISO/IEC (PACOTE) A norma NBR ISO/IEC foi publicada em 1996 com o objetivo de fornecer subsídios para a avaliação de pacotes de software. O escopo da norma NBR ISO/IEC refere-se a pacotes de software, na forma oferecida no mercado e não aos processos de desenvolvimento e fornecimento de software. Pacote de software: Trata-se de um produto de software que envolve um conjunto completo de documentos de programas fornecidos a diversos usuários para uma aplicação ou função genérica. Também conhecido como software de prateleira. Ex.: Word, Excel, Windows, Oracle, Gerenciador de Comércios em geral, etc. IS
48 NBR ISO/IEC (PACOTE) A norma NBR ISO/IEC faz a avaliação de pacote de software como um todo, ou seja, deve ser avaliado a parte externa da caixa do pacote de software (contendo todas as informações que o cliente necessita saber antes de executar a compra do software) e também a parte interna que nesse caso, seria o software em si. ISO/IEC Requisitos de Qualidade Instruções para Testes Descrição do Produto Documentação do Usuário Programas e Dados Pré-requisitos de Testes Atividades de Testes Registros de Testes Relatórios de Testes Teste de Acompanhamento
49 NBR ISO/IEC (PACOTE) ISO/IEC Requisitos de Qualidade Instruções para Testes Descrição do Produto Documentação do Usuário Programas e Dados Pré-requisitos de Testes Atividades de Testes Registros de Testes Relatórios de Testes Teste de Acompanhamento Documento expondo as propriedades de um pacote de software, com o principal objetivo de auxiliar os potenciais compradores na aquisição. Esse documento deve estar disponível ao usuário independente da aquisição do produto. Deverá conter: requisitos gerais (descrições gerais), identificações e indicações (nome do produto, versão ou data), declarações sobre funcionalidades, confiabilidade e usabilidade.
50 NBR ISO/IEC (PACOTE) ISO/IEC Requisitos de Qualidade Instruções para Testes Descrição do Produto Documentação do Usuário Programas e Dados Pré-requisitos de Testes Atividades de Testes Registros de Testes Relatórios de Testes Teste de Acompanhamento É um conjunto completo de documentos, disponível em forma impressa ou não, que é fornecido para a utilização de um produto, sendo também parte integrante do mesmo. Deve incluir todos os dados necessários para instalação, uso da aplicação e para a manutenção do software.
51 NBR ISO/IEC (PACOTE) ISO/IEC Requisitos de Qualidade Instruções para Testes Descrição do Produto Documentação do Usuário Programas e Dados Pré-requisitos de Testes Atividades de Testes Registros de Testes Relatórios de Testes Teste de Acompanhamento São os requisitos de programas e dados que devem ser descritos para o funcionamento do produto.
52 NBR ISO/IEC (PACOTE) ISO/IEC Requisitos de Qualidade Instruções para Testes Descrição do Produto Documentação do Usuário Programas e Dados Pré-requisitos de Testes Atividades de Testes Registros de Testes Relatórios de Testes Teste de Acompanhamento Presença de itens de produto; Presença do sistema necessário; Treinamento (se mencionado na descrição do produto).
53 NBR ISO/IEC (PACOTE) ISO/IEC Requisitos de Qualidade Instruções para Testes Descrição do Produto Documentação do Usuário Programas e Dados Pré-requisitos de Testes Atividades de Testes Registros de Testes Relatórios de Testes Teste de Acompanhamento Consistem em testar se estão de acordo com os requisitos de qualidade: Descrição do produto; Documentação do usuário Programas e Dados.
54 NBR ISO/IEC (PACOTE) ISO/IEC Requisitos de Qualidade Instruções para Testes Descrição do Produto Documentação do Usuário Programas e Dados Pré-requisitos de Testes Atividades de Testes Registros de Testes Relatórios de Testes Teste de Acompanhamento Devem conter informações suficientes para permitir a repetição de testes: Plano de testes; Casos de testes; Registrar resultados (falhas e sucessos) Identificar pessoas envolvidas.
55 NBR ISO/IEC (PACOTE) ISO/IEC Requisitos de Qualidade Instruções para Testes Descrição do Produto Documentação do Usuário Programas e Dados Pré-requisitos de Testes Atividades de Testes Registros de Testes Relatórios de Testes Teste de Acompanhamento Deve abordar: Produto; Hardware e Software utilizado no testes; Documentos usados; Resultados dos Testes; Lista de conformidades Data do término do testes.
56 NBR ISO/IEC (PACOTE) ISO/IEC Requisitos de Qualidade Instruções para Testes Descrição do Produto Documentação do Usuário Programas e Dados Pré-requisitos de Testes Atividades de Testes Registros de Testes Relatórios de Testes Teste de Acompanhamento Quando um produto é testado novamente Quando um produto é testado novamente (considerando o teste anterior), todas as partes modificadas e as partes inalteradas partes modificadas e as partes inalteradas, mas influenciáveis pelas modificações, devem ser testadas como se fosse um devem ser testadas como se fosse um produto novo.
57 NBR ISO/IEC 9241 (USABILIDADE)
58 NBR ISO/IEC 9241 (USABILIDADE) A norma NBR ISO/IEC 9241 estabelece os benefícios de medir usabilidade em termos de desempenho e satisfação do usuário. Esse padrão considera mais o ponto de vista do usuário e seu contexto de uso do que as características ergonômicas do produto. A parte da norma NBR ISO/IEC 9241 que faz referência as Orientações sobre Usabilidade, redefine usabilidade como a capacidade de um produto ser usado por usuários específicos para atingir objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação. IS0 9241
59 NBR ISO/IEC 9241 (USABILIDADE) ESTRUTURA PARA ESPECIFICAR A USABILIDADE Usuário: pessoa que interage com o produto Contexto de uso: usuários, tarefas, equipamentos, ambiente físico e social em que o produto é usado. Eficácia: precisão e completeza com que os usuários atingem objetivos específicos, acessando a informação correta ou gerando os resultados esperados. Eficiência: precisão e completeza com que os usuários atingem seus objetivos, em relação à quantidade de recursos gastos. Satisfação: conforto e aceitabilidade do produto.
60 NBR ISO/IEC (AVALIAÇÃO)
61 NBR ISO/IEC (AVALIAÇÃO) De acordo com norma NBR ISO/IEC avaliar a qualidade de um produto de software é: verificar através de técnicas e atividades operacionais, o quanto os requisitos são atendidos. Para avaliar a qualidade de um software, primeiro se estabelecem os requisitos de avaliação, então se especifica, projeta e executa a avaliação. IS
62 NBR ISO/IEC (AVALIAÇÃO)
63 MODELOS DE QUALIDADE DE PRODUTO DE SOFTWARE ISO/IEC ISO/IEC 9126 ISO/IEC 9241 ISO/IEC PACOTE SOFTWARE USABILIDADE AVALIAÇÃO
64 3.3 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE NBR ISO NBR ISO/IEC (PROCESSOS DE CICLO DE VIDA DO SOFTWARE) NBR ISO/IEC (SPICE - AVALIAÇÃO) CMMI (MELHORIA DE PROCESSO) MPS.BR (MELHORIA DE PROCESSO)
65 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE
66 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Ter qualidade em um produto de software é de extrema importância, entretanto não é uma tarefa muito fácil, pois envolve uma grande quantidade de fatores a serem avaliados, medidos e melhorados continuamente.
67 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE PROCESSO DE SOFTWARE: Pode ser definido como um conjunto de atividades, métodos, práticas e transformações que as pessoas usam para desenvolver e manter o software e os produtos associados (ex.: planos de projeto, documentos, códigos, casos de testes, manuais de usuário).
68 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE PROCESSO DE SOFTWARE: Pode ser definido como um conjunto de atividades, métodos, práticas e transformações que as pessoas usam para desenvolver e manter o software e os produtos associados (ex.: planos de projeto, documentos, códigos, casos de testes, manuais de usuário). A qualidade de um produto de software está ligada diretamente a qualidade do seu processo de software
69 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE A qualidade de um produto de software está ligada diretamente a qualidade do seu processo de software De acordo com a ISO , melhoria de processo consiste na abordagem prática de ações orientadas para a alteração dos processos aplicados para aquisição, fornecimento, desenvolvimento, manutenção e/ou suporte de sistemas de software.
70 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Um processo de software maduro trás muitos benefícios para todos os envolvidos no seu desenvolvimento. Entretanto, a obtenção de um processo de software maduro nem sempre é uma tarefa fácil para as empresas. Entende-se por processo de software maduro aquele que é executado de forma eficiente e eficaz, com a presença de tais características: Execução consistente e sempre que necessárias; Flexibilidade no processo de execução para melhor adaptação das necessidades específicas; Documentação com uma notação representativa de processo identificado por meio de texto, figuras, fluxos, etc.; Treinamento para pessoas inseridas nas atividades dos processos de forma a obterem conhecimento, habilidade e experiência;
71 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Um processo de software maduro trás muitos benefícios para todos os envolvidos no seu desenvolvimento. Entretanto, a obtenção de um processo de software maduro nem sempre é uma tarefa fácil para as empresas. Entende-se por processo de software maduro aquele que é executado de forma eficiente e eficaz, com a presença de tais características: Manutenção para garantir a evolução contínua; Controle de mudanças para garantir a integridade e disponibilidade dos artefatos; Apoio de equipes, ferramentas e recursos apropriados para realização do processo.
72 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Estratégias de melhoria do processo de software: Ciclo de melhoria PDCA Modelo IDEAL
73 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Ciclo de melhoria PDCA O ciclo PDCA é um método gerencial de tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias à sobrevivência de uma organização. Os conceitos do ciclo PDCA foram originalmente desenvolvidos por Walter Shewart, na década de 30. A eficiência desse ciclo se tornou famosa na década de 50 quando surgiu no contexto de Gerenciamento de Qualidade. O uso do PDCA ajuda a coordenar os esforços de melhoria contínua.
74 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Ciclo de melhoria PDCA PLAN: Planejamento DO: Execução CHECK: Avaliação ACT: Ação
75 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Ciclo de melhoria PDCA PLAN: Planejamento Nessa etapa as metas da organização são estabelecidas e são desenvolvidos métodos para alcançar essas metas. Isso significa selecionar as operações que são causadoras de problemas e desenvolver ideias para resolver tais problemas. Metas para manter: representam uma faixa aceitável de valores que devem ser mantidos pelas características consideradas importantes no produto. Metas para Melhorar: representam os valores que o produto precisa para se tornar cada vez melhor, com um custo cada vez mais baixo e com entrega cada vez mais precisa.
76 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Ciclo de melhoria PDCA DO: Execução Nessa etapa as etapas que foram previstas na etapa de planejamento são executadas e coletam-se dados que serão utilizados na próxima etapa de verificação do processo. É importante que as mudanças sejam implementadas em escalas menores para primeiro testar a eficiência para que os erros não causem grandes catástrofes ao processo já em andamento. Assim, pode-se verificar se as mudanças funcionam bem ou não. São abordados a educação (disseminação de novos conceitos e tecnologia) e o treinamento (aperfeiçoamento de conceitos já conhecidos)
77 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Ciclo de melhoria PDCA CHECK: Avaliação Nessa etapa é realizada uma comparação entre os dados coletados na etapa de Execução e as metas definidas na etapa de Planejamento. Para isso, verifica-se se a escala menor de implementação ou mudanças experimentais alcançaram os resultados esperados.
78 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Ciclo de melhoria PDCA ACT: Ação Essa etapa consiste em atuar no processo em função dos resultados obtidos. Se o sucesso é obtido em uma escala menor, pode significar que a mudança pode fazer parte das atividades de organização, envolvendo outras pessoas, outros departamentos, fornecedores e clientes afetados pelas mudanças.
79 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Modelo IDEAL O Modelo IDEAL foi desenvolvido pela SEI (Software Engineering Institute) e seu acrônimo engloba 5 estágios do ciclo de melhoria do processo de software. Esse modelo estabelece um programa de melhoria contínua de processo de software que ajuda as organizações a melhorar o seu processo de software.
80 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Modelo IDEAL Initiating: Início Diagnosing: Diagnóstico Establishing: Estabelecimento Acting: Ação Learning: Lições
81 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Modelo IDEAL
82 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Modelo IDEAL Initiating: Início Nessa fase são identificados os motivos e as razões para mudanças no processo de software, os quais necessitam ser extremamente claros e evidentes. Essa fase envolve: 1. Estabelecer o contexto que significa definir, claramente, onde os esforços vão se enquadrar na estratégia de negócio da organização, definir quais metas e objetivos de negócio serão afetados pelas mudanças, definir como isso vai incidir sobre outros trabalhos e definir os benefícios esperados.
83 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Modelo IDEAL Initiating: Início Nessa fase são identificados os motivos e as razões para mudanças no processo de software, os quais necessitam ser extremamente claros e evidentes. Essa fase envolve: 2. Definir o patrocinador: um patrocinador efetivo é um dos fatores mais importantes para os esforços de melhoria do processo de software. O patrocinador deve ajudar a manter o compromisso nos momentos de dificuldades e principalmente nas situações de caos. Outra função é garantir os recursos essenciais utilizados durante a melhoria.
84 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Modelo IDEAL Initiating: Início Nessa fase são identificados os motivos e as razões para mudanças no processo de software, os quais necessitam ser extremamente claros e evidentes. Essa fase envolve: 3. Fornecer infraestrutura: após definir as rações para mudanças, o contexto e o comprometimento dos patrocinadores, é importante definir a infraestrutura adequada.
85 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Modelo IDEAL Diagnosing: Diagnóstico Nessa fase duas características da organização são consideradas: 1. Estado atual do processo de software da organização e o estado futuro desejado, que são utilizados para desenvolver as práticas de melhoria do processo. 2. Desenvolvimento de recomendações: nessa atividade desenvolve-se recomendações, sugerindo meios de como proceder em atividades subsequentes.
86 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Modelo IDEAL Establishing: Estabelecimento Essa fase possui três atividades a serem realizadas: 1. Estabelecer prioridades: considerando limitações de recursos, dependências entre outras atividades, intervenção de fatores externos e prioridades globais da organização. 2. Desenvolver uma abordagem: desenvolver uma estratégia de acompanhamento do trabalho considerando o escopo do trabalho, o conjunto de prioridades e a disponibilidade dos recursos.
87 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Modelo IDEAL Establishing: Estabelecimento Essa fase possui três atividades a serem realizadas: 3. Planejar ações: Com a abordagem definida pode-se desenvolver um plano de implementação detalhado incluindo cronograma, tarefas, prazos, pontos de decisão, recursos, responsabilidades, medidas, etc.
88 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Modelo IDEAL Acting: Ação As atividades dessa fase ajudam a organização a implementar o trabalho que foi contextualizado e planejado nas três fases anteriores. A fase de ação começa associando todos os elementos chaves para criar a melhor solução. Uma vez criada, ela deve ser testada e posteriormente, modificada para refletir o conhecimento, a experiência e as lições obtidos nos testes. Então, pode-se implementar a solução em toda a organização.
89 MODELOS DE MELHORIA E AVALIAÇÃO DE PROCESSO DE SOFTWARE Modelo IDEAL Learning: Lições Nessa fase as experiências são revisada, para analisar o que foi realizado e como a organização pode implementar mudanças mais efetivamente no futuro. As lições são coletadas, analisadas e documentadas. As necessidades identificadas na fase de inicialização são reexaminadas para ver se foram atendidas e são fornecidas proposta de alterações para melhoria futura.
90 NBR ISO
91 NBR ISO A NBR/ISO 9000 foi desenvolvida para ajudar organizações na implementação e operação de sistemas da qualidade eficazes. A ISO 9000 é uma série de normas internacionais para gestão da qualidade e garantia da qualidade. Ela auxilia a empresa na seleção da norma mais apropriada par o seu negócio e a sua utilização. Ela não é destinada a um produto nem para uma alguma empresa específica. Tem como objetivo orientar a implantação de sistemas de qualidade nas organizações.
92 NBR ISO A série é composta das seguintes normas: ISO Fundamentos e vocabulário ISO Sistemas de gerenciamento da qualidade requisitos ISO 9004 Sistemas de gerenciamento da qualidade guia para melhoria da performance ISO Auditorias internas da qualidade e ambiental
93 NBR ISO Para facilitar a aplicação em desenvolvimento de software foi criada a ISO , que são orientações para a aplicação da ISO 9001 ao projeto, desenvolvimento, fornecimento, instalação e manutenção de software. A norma define diretrizes para facilitar a aplicação da norma ISO 9001 nas organizações que desenvolvem, fornecem e mantém software. Destina-se a fornecer orientação quando um contrato entre duas partes exigir a demonstração da capacidade do fornecedor em desenvolver, fornecer e manter produtos de software
94 NBR ISO As diretrizes da ISO são: Estrutura descreve aspectos organizacionais relacionados ao sistema de qualidade. Atividades do ciclo de vida: descreve atividades de desenvolvimento de software. Atividades de suporte: descreve atividades que apoiam as atividades do ciclo de vida.
95 NBR ISO/IEC 12207
96 NBR ISO/IEC A norma ISO em como objetivo o estabelecimento de uma estrutura comum para os processos de ciclo de vida de software como forma de ajudar as organizações a compreenderem todos os componentes presentes na aquisição e fornecimento de software e, assim, conseguirem firmar contratos e executarem projetos de forma eficaz.
97 NBR ISO/IEC O escopo da Norma ISO/IEC abrange todo o ciclo de vida de software, desde a concepção inicial até a descontinuidade do software, e por todos os envolvidos com produção, manutenção e operação do software. A norma pode ser aplicada para toda empresa desenvolvedora de software, mas existem casos de aplicação em projetos específicos por imposição contratual ou nas fases iniciais de implantação.
98 NBR ISO/IEC Arquitetura da Norma ISO/NBR A Norma estabelece uma arquitetura de alto nível do ciclo de vida de software, abrangendo desde a concepção até a descontinuidade do software. A arquitetura segue dois princípios básicos: Modularidade: Os processos têm alta coesão e baixo acoplamento, ou seja, todas as partes de um processo são fortemente relacionadas e o número de interfaces entre os processos é mantido ao mínimo Responsabilidade: Cada processo na Norma é de responsabilidade de uma parte envolvida. Uma parte envolvida pode ser uma organização ou parte dela. As partes envolvidas podem ser da mesma organização ou de organizações diferentes
99 NBR ISO/IEC Os processos da Norma ISO/IEC são agrupados de acordo com o seu objetivo principal no ciclo de vida de software. Estes agrupamentos resultam em quatro classes de processos: Processos Fundamentais, Processos de Apoio, Processos Organizacionais e Adaptação
100 NBR ISO/IEC 12207
101 NBR ISO/IEC Processos Fundamentais: Atendem o início, contratação entre o adquirente e o fornecedor, e a execução do desenvolvimento, operação ou manutenção de produtos de software durante o ciclo de vida de software
102 NBR ISO/IEC Processos de Apoio: Auxiliam e contribuem para o sucesso e qualidade do projeto de software.
103 NBR ISO/IEC Processos Organizacionais: São empregados por uma organização para estabelecer e implementar uma estrutura constituída de processos de ciclo de vida e pessoal associados, melhorando continuamente a estrutura e os processos.
104 NBR ISO/IEC Processo de Adaptação: O processo de adaptação define as atividades necessárias para executar a adaptação da Norma para sua aplicação na organização ou em projetos.
105 NBR ISO/IEC A Norma é flexível para as abordagens de engenharia de software envolvidas, sendo : Utilizável com qualquer modelo de ciclo de vida (cascata, incremental, evolutivo, etc); Utilizável com qualquer método ou técnica de engenharia de software (projeto orientado a objetos, técnicas estruturadas, prototipação, etc); Utilizável com quaisquer linguagens de programação
106 NBR ISO/IEC A Norma implementa os princípios da gerência de qualidade. Ela os executa em três passos básicos: Integração da Qualidade no Ciclo de Vida Processo de Garantia da Qualidade Processo de Melhoria A Norma provê os requisitos para um conjunto compreensivo e integrado de processos dentro de todo o ciclo de vida, onde cada processo é construído dentro do ciclo do PDCA (plan-do-check-act). Trata todas as atividades relacionadas à qualidade como uma parte integrante do ciclo de vida de software e também apropria essas atividades para cada processo no ciclo de vida.
107 NBR ISO/IEC Com relação ao Processo de Melhoria podemos afirmar que: A Norma contém um processo de melhoria, em nível de organização e corporação, para gerenciamento da qualidade de seus próprios processos estabelecidos. Não especifica o como implementar ou executar as atividades e tarefas. Não determina um modelo de ciclo de vida ou método de desenvolvimento. Deve ser adaptada de acordo com o organização e projetos específicos.
108 NBR ISO/IEC 15504
109 NBR ISO/IEC SPICE O projeto SPICE (Software Process Improvement and Capability determination) surgiu quando o grupo ISO se reuniu buscando estabelecer um padrão para a avaliação do processo de software, pois constatou a deficiência da Norma ISO 9001 em relação ao setor de software e a existência de vários modelos. Criado em 1993, o projeto SPICE tinha como objetivo gerar normas que avaliassem os processos de software e, em 1995, o projeto foi concluído gerando a primeira versão.
110 NBR ISO/IEC SPICE O SPICE é um modelo contínuo, ou seja, define níveis de maturidade para determinados processos de acordo com diferentes características e o usuário determina sobre qual nível de maturidade o processo será avaliado. A avaliação pode ser realizada no contexto de melhoria contínua, identificando as oportunidades de melhoria dos processos de uma organização, ou para determinação da capacidade de processo, determinando a conformidade dos processos de uma organização em relação a requisitos ou contratos.
111 NBR ISO/IEC SPICE O SPICE é um modelo contínuo, ou seja, define níveis de maturidade para determinados processos de acordo com diferentes características e o usuário determina sobre qual nível de maturidade o processo será avaliado. A avaliação pode ser realizada no contexto de melhoria contínua, identificando as oportunidades de melhoria dos processos de uma organização, ou para determinação da capacidade de processo, determinando a conformidade dos processos de uma organização em relação a requisitos ou contratos.
112 NBR ISO/IEC SPICE Estrutura do Modelo O projeto SPICE está organizado em nove partes, onde apenas três partes são normativas e as demais são somente informativas, conforme descritas a seguir: Parte 1 (informativa): Conceitos e Guia Introdutório Parte 2 (normativa): Um Modelo de Referência para Processos e Capacitação de Processos Parte 3 (normativa): Executando uma Avaliação Parte 4 (informativa): Guia de Orientação para a Condução de uma Avaliação Parte 5 (informativa): Um Modelo de Avaliação e Guia de Indicadores Parte 6 (informativa): Guia para Competência de Avaliadores Parte 7 (informativa): Guia de Orientação para Melhoria de Processo Parte 8 (informativa): Um Modelo de Avaliação e Guia de Indicadores Parte 9 (normativa): Vocabulário
113 NBR ISO/IEC SPICE Estrutura do Modelo O projeto SPICE está organizado em nove partes, onde apenas três partes são normativas e as demais são somente informativas, conforme descritas a seguir: Parte 2 (normativa): Um Modelo de Referência para Processos e Capacitação de Processos A parte 2 define um modelo de referência bidimensional usado como base para a avaliação e descreve quais atividades fundamentais são exigidas para uma boa engenharia de software, mas não descrevem como implementá-las. Nessa parte estão descritos quarenta processos e componentes de processos organizados em cinco categorias (Cliente-Fornecedor, Suporte, Engenharia, Gerência e Organização). O modelo compreende duas dimensões (dimensão de processo e dimensão da capacidade do processo).
114 NBR ISO/IEC SPICE Estrutura do Modelo O projeto SPICE está organizado em nove partes, onde apenas três partes são normativas e as demais são somente informativas, conforme descritas a seguir: Parte 3 (normativa): Executando uma Avaliação Esta parte descreve os requisitos básicos para se realizar uma avaliação, visando atingir resultados repetíveis, confiáveis e consistentes. Os requisitos para a avaliação são: Definição da Entrada da Avaliação Responsabilidades Processo de Avaliação Registro de Saída da Avaliação
115 NBR ISO/IEC TRANSIÇÃO PARA A NORMA ISO/IEC Atualmente, tem-se a nova Norma ISO/IEC como padrão para a avaliação de processos, que visa a melhoria contínua e determinação da capacidade dos processos de uma organização. As principais alterações que ocorreram do Projeto SPICE para nova estrutura da Norma ISO/IEC foram: Redução do número de partes, de nove para cinco partes, sendo apenas as partes 1 e 2 normativas e as demais informativas; e Compatibilização com a Norma ISO/IEC 12207, visto que há muita superposição entre a dimensão de processos do ISO/IEC TR e da ISO/IEC 12207, o que provoca a duplicação de esforços, inconsistências e dificuldade na utilização da descrição de processos da ISO/IEC que contêm conceito de capacidade embutido.
116 CMMI
117 CMMI O CMMI (Capability Maturity Model Integration) foi criado pelo SEI (Software Engineering Institute), e trata-se de um modelo com um enfoque voltado para a capacidade de maturidade de processos de software. Objetivo Principal: funcionar como um guia para a melhoria dos processos da organização, considerando para isto atividades como o gerenciamento do desenvolvimento de software, prazos e custos previamente estabelecidos
118 CMMI O CMMI está dividido em 5 níveis de maturidade que atestam o grau de evolução em que uma organização se encontra num determinado momento.
119 CMMI CERTIFICAÇÃO Para que uma organização possa ser considerada 'oficialmente' em um determinado nível de maturidade do CMMI, um processo de avaliação oficial (Appraisal ou Assessment) é mandatório. O tempo previsto para o todo o trabalho de avaliação (preparação, condução e reporte) é de aproximadamente 60 a 90 dias (ciclo total). As avaliações oficiais são conduzidas por um Lead Appraiser ou High Maturity Lead Appraiser, profissionais autorizados pelo Software Engineering Institute (SEI). Na fase de reporte dos resultados, cabe ao SEI a análise de todos os dados da avaliação e concordando com a recomendação, atribui o nível de maturidade à Organização, por um prazo de 3 anos. Após esse prazo, a organização deverá ser submetida novamente ao mesmo processo.
120 MPS.BR
121 MPS.BR O MPS.BR ou Melhoria de Processos do Software Brasileiro, é um movimento para a melhoria e um modelo de qualidade de processo voltada para a realidade do mercado de pequenas e médias empresas de desenvolvimento de software no Brasil. Ele é baseado no CMMI, nas normas ISO/IEC e ISO/IEC e na realidade do mercado brasileiro. No Brasil, uma das principais vantagens do modelo é seu custo reduzido de certificação em relação às normas estrangeiras, sendo ideal para micro, pequenas e médias empresas.
122 MPS.BR O MPS.BR define sete níveis de maturidade:
123 Bibliografia: ENGENHARIA DE SOFTWARE Autor: Iam SOMMERVILLE Editora: Pearson Education - Ano: ª. Edição. ENGENHARIA DE SOFTWARE? TEORIA E PRÁTICA Autor: S. PFLEEGER Editora: Pearson/Prentice-Hall - Ano: ª Edição ENGENHARIA DE SOFTWARE Autor: R. Pressman Editora: McGraw-Hill Interamericana do Brasil - Ano: ª Edição FIM DO MÓDULO 3 123
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