PRODUÇÃO CIENTÍFICA E ATUAÇÃO PROFISSIONAL: ASPECTOS QUE LIMITAM ESSA INTEGRAÇÃO NA FISIOTERAPIA E NA TERAPIA OCUPACIONAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PRODUÇÃO CIENTÍFICA E ATUAÇÃO PROFISSIONAL: ASPECTOS QUE LIMITAM ESSA INTEGRAÇÃO NA FISIOTERAPIA E NA TERAPIA OCUPACIONAL"

Transcrição

1 Rev. bras. fisioter. Vol. 6, No. 3 (2002), Associação Brasileira de Fisioterapia PRODUÇÃO CIENTÍFICA E ATUAÇÃO PROFISSIONAL: ASPECTOS QUE LIMITAM ESSA INTEGRAÇÃO NA FISIOTERAPIA E NA TERAPIA OCUPACIONAL Sampaio, R. F.,l Mancini, M. C. 2 e Fonseca, S. T. 1 1 Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de Minas Gerais 2 Departamento de Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais Correspondência para: Rosana Ferreira Sampaio, Departamento de Fisioterapia, UFMG, Av. Antônio Carlos, 6.627, CEP , Belo Horizonte, Minas Gerais, sampaiorosana@uol.com.br Recebido: 26/10/01 -Aceito: 5/6/02 RESUMO Profissões da área da reabilitação como a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional têm buscado fundamentação científica para nortear a prática clínica. Alguns fatores têm dificultado a integração da produção científica com a prática, entre eles estão o tecnicismo e o modelo médico. O impacto de cada um desses fatores na utilização de evidências científicas para nortear a prática desses profissionais é discutido, bem como as caracteósticas do contexto sócio-econômico e histórico que vêm pressionando as profissões da saúde a buscarem informação científica para subsidiar a escolha de intervenções. Além disso, discute-se que a adoção de um modelo funcional e que uma melhor sistematização da prática podem auxiliar terapeutas a buscarem evidências que sejam relevantes. Por fim, o conceito de prática baseada em evidências é definido e caracterizado, indicando-se ainda os caminhos necessários para sua implementação na prática de fisioterapeutas e de terapeutas ocupacionais. Palavras-chave: prática baseada em evidências, competência profissional, modelo de função e disfunção. ABSTRACT Rehabilitation professions including Physical and Occupational Therapy have been searching for a scientific basis for clinicai practice in these areas. Some factors such as technicism and the medicai model have hindered integration between scientific publications and clinicai practice. The impact of each of these factors on the use of scientific evidence as a guide in the practice of rehabilitation professionals is discussed, as well as the characteristics of the social, economic and historie contexts which pressure 'health professions to search for scientific information to aid in the choice of interventions. Furthermore, the use of functional models and standardized practices are discussed, as means of aiding therapists to seek relevant evidence. Finally, the concept of evidence-based practice is defined and characterized and the necessary procedures to implement this concept amongst physical and occupational therapists are indicated. Key words: evidence-based practice, professional competence, models of function and disablement. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, vários pesquisadores têm buscado estabelecer fundamentação científica para a prática das profissões da área de reabilitação, dentre as quais se encontram a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional. Esse esforço pode ser observado nas mudanças ocorridas no corpo de conhecimento das duas profissões, ilustrado pela quantidade e qualidade da produção disponível na literatura atual. É visível o aumento do número de artigos científicos que analisam sistematicamente a relação entre variáveis dependentes e independentes, principalmente os chamados experimentais e quasi-experimentais. 1 Apesar dessas mudanças, ainda não podemos afirmar que os resultados das pesquisas tiveram impacto sobre nossa prática profissional. Dois fatores parecem estar dificultando a integração entre a produção científica e nossa prática clínica: o tecnicismo e o modelo médico. Tradicionalmente, a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional adotam um modelo de ensino voltado para a transmissão de informação relacionada a técnicas de tratamento. Vários autores argumentam que essas profissões

2 114 Sampaio, R. F. et ai. Rev. bras. fisioter. precisam enfatizar menos o "como fazer" em seus currículos para se concentrarem mais em questões que buscam o "porquê", testando os pressupostos de suas teorias e a eficácia das intervenções, que são muitas vezes assumidas clinicamente como eficazes, mas permanecem sem evidências científicas (Christiansen, Basmajian, Hislop apud Ottenbacher 1 ). Com o tecnicismo, a informação científica não é devidamente valorizada e, dessa forma, evidências científicas não são aplicadas na prática. Acrescido a este tecnicismo, observa-se que a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional estão fortemente orientadas pelo modelo médico. O modelo usado em uma profissão influencia a prática do profissional, pois é ele que determina a avaliação ou as medidas a serem adotadas e a estratégia de intervenção a ser implementada. 2 O modelo médico está direcionado para o entendimento da etiologia que afeta órgãos e tecidos e que resulta em sintomas físicos ou psicológicos. A lógica do modelo médico é baseada no diagnóstico ou descoberta dos sintomas relacionados a uma condição patológica e na adoção de uma terapia para a causa da doença. 3 Este tipo de informação não é primordial ao corpo de conhecimento das profissões de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, v que dificulta a aplicação da evidência científica na atuação clínica. Além disso, o modelo prioriza variáveis que são importantes para os profissionais da Medicina e não necessariamente para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. A utilização do modelo médico leva o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional a centrarem os processos de avaliação e de intervenção na patologia e em sua sintomatologia, definindo resultados que não condizem diretamente com a definição de sua atuação profissional. Apesar das implicações do tecnicismo e do modelo médico como fatores norteadores da prática de fisioterapeutas e de terapeutas ocupacionais, algumas mudanças observadas na realidade sócio-econômica mundial e no momento histórico atual estão reforçando a necessidade de integrar a prática clínica com evidências documentadas em pesquisas científicas. Dentre essas mudanças destacam-se: cortes no orçamento e reformas na área da saúde (crescente surgimento de seguros de saúde); novos sistemas de pagamento que demandam maior sistematização da prática por intermédio da definição explícita de objetivos terapêuticos, antecipação do tempo necessário para alcançá-los e comprovação da eficácia da intervenção adotada; aumento no número dos consumidores de saúde e na qualidade da informação que os consumidores têm sobre a doença e as terapêuticas disponíveis; crescimento no número de cursos de graduação e, conseqüentemente, de profissionais no mercado de trabalho, aumentando assim a competitividade. As mudanças apontadas anteriormente resultaram em uma nov~ realidade profissional, o que tem motivado fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais a reformularem suas práticas e a buscarem evidências científicas para subsidiar suas intervenções. Essas mudanças também têm motivado terapeutas a buscarem um modelo que seja mais condizente com sua ênfase profissional. Tendo em vista que fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais centram seus esforços nas conseqüências funcionais que uma doença traz para a vida do indivíduo, precisamos de um modelo que enfatize esse conteúdo funcional, ou seja, que identifique as repercussões da doença no cotidiano do indivíduo UM MODELO PARA CLASSIFICAR FUNÇÃO E DISFUNÇÃO O processo de cuidado do cliente pelos profissionais de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional envolve alguns passos que são comuns às duas profissões: avaliação; identificação das disfunções e das limitações funcionais associadas ao problema; definição de metas ou objetivos centrados no cliente; seleção de intervenção terapêutica efetiva; avaliação do efeito da intervenção por intermédio da evolução do cliente. Um dos objetivos da avaliação é gerar ínformação para a tomada de decisão clínica, por isso ela deve ser planejada e conduzida sistematicamente. Na verdade, quando avaliamos estamos definindo problemas. Historicamente, a prática clínica dos profissionais de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional tem buscado a prevenção ou diminuição da disfunção física e ocupacional, respectivamente, ou seja, possibilitar a participação do indivíduo em tarefas e atividades relevantes que compõem sua rotina diária. A caracterização dos conceitos de função e disfunção é, portanto, central para essas profissões. Em 1980, a Organização Mundial de Saúde (OMS) unificou o conceito de função e disfunção divulgando um modelo com a proposta de classificação das diversas conseqüências resultantes de patologias, traumas ou doenças (Classificação Internacional de Funcionalidades, Disfunções e Saúde). Essa classificação é mais conhecida pela sigla em inglês ICIDH-2, sendo que o título em português será provavelmente CIF: Classificação Internacional de Funcionalidades. 6 Esse modelo inicial foi recentemente revisado e, segundo a versão mais atual, as manifestações de uma doença podem resultar em três níveis ou categorias de disfunção. O primeiro nível identifica anormalidades ou distúrbios em órgãos ou sistemas do indivíduo e é denominado de estrutura e função do corpo. O nível intermediário descreve dificuldades no desempenho de atividades e tarefas cotidianas e é denominado de atividade. O terceiro nível classifica as desvantagens na interação do indivíduo em seu meio sociocultural, ou seja, dificuldades encontradas em assumir um trabalho produtivo ou ter acesso a diferentes locais (participação). 3

3 Vol. 6 No. 3, 2002 Prática Baseada em Evidências 115 Esse modelo propõe uma taxonomia comum e vem sendo utilizado por vários profissionais da saúde, facilitando a comunicação entre eles. Ele tem contribuído para o entendimento das conseqüências de uma doença e de seu impacto na vida do indivíduo, ajudando o terapeuta a definir estratégias de avaliação e a elaborar um plano de tratamento. Patologias diferentes apresentam conseqüências funcionais diferenciadas, além disso, a mesma patologia que acomete dois indivíduos pode trazer limitações funcionais variadas. O Quadro 1 ilustra a especificidade das conseqüências funcionais resultantes de processos patológicos diferentes. O modelo da OMS não define a atuação de um profissional da área da saúde, uma vez que não são identificados mecanismos ou processos de mudança, entretanto, suas categorias podem ser utilizadas pelas diferentes especialidades clínicas para definir objetivos terapêuticos relevantes de serem alcançados pela equipe interdisciplinar. As categorias identificadas pelo ICIDH-2 foram baseadas num conceito ampliado de saúde que considera fatores internos e externos ao indivíduo como moderadores da função. Embora a proposta desse modelo pareça pertinente, ainda não se observa a aplicação da ênfase funcional na prática de fisioterapeutas e de terapeutas ocupacionais. Isto é ilustrado pelo fato de grande parte dos testes e medidas usadas e das estratégias de intervenção adotadas por esses profissionais informarem principalmente sobre a patologia e seu impacto em órgãos e sistemas pertencentes ao corpo do indivíduo. Abraçar e incorporar a abordagem funcional implica avaliar sistematicamente as conseqüências funcionais da doença, ou seja, as habilidades e o potencial para o desempenho de atividades e tarefas da rotina diária, de forma independente. Por exemplo, ao receber um indivíduo que sofreu um acidente vascular cerebral ou uma criança portadora de paralisia cerebral, freqüentemente avaliamos e documentamos sintomas específicos e características relacionadas ao funcionamento dos sistemas neurológico e músculo esquelético, como espasticidade e tônus muscular, amplitude de movimento, força muscular, reflexos primttlvos, entre outros. Com menor freqüência procura-se informar ou documentar de forma objetiva o impacto dessas patologias na rotina desses indivíduos e de suas famílias. Com base na informação coletada, nossa abordagem terapêutica se orienta para os sintomas ou componentes de desempenho descritos anteriormente, sem documentarmos diretamente o impacto de nossas intervenções no desempenho funcional desses indivíduos. Além da adoção de um modelo que defina categorias mais condizentes com nossa ênfase profissional (função), é necessária, ainda, uma sistematização de nossa prática. Isso requer a adoção de medidas mais objetivas e psicometricamente mais rigorosas que sejam utilizadas para informar sobre o estado do cliente durante o processo terapêutico. SISTEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA Como comentado anteriormente, as mudanças observadas no contexto sócio-econômico mundial têm demandado modificações na prática dos profissionais da área da saúde. No Brasil, essas mudanças estão levando a uma reformulação da atuação de diversos profissionais, inclusive de fisioterapeutas e de terapeutas ocupacionais. Tal reformulação exige desses profissionais, dentre outras coisas, maior sistematização da prática. A viabilização dessa sistematização tem sido reforçada pelo surgimento de testes padronizados. Testes padronizados são métodos de avaliação que se baseiam em procedimentos uniformes de administração e de escore e que passaram por rigoroso processo de desenvolvimento que resultou no estabelecimento de normas de desempenho baseadas numa amostra comparativa e representativa. 7 8 Muitos dos testes padronizados que estão disponíveis foram importados de países da Europa e da América do Norte. A utilização desses testes no Brasil requer criteriosa tradução e avaliação da necessidade de adaptações culturais, para que os itens dos testes documentem o desempenho com base nas especificidades da realidade sociocultural de nosso país. Quadro 1. Exemplos de conseqüências funcionais observadas em indivíduos portadores de diferentes patologias. Condição de saúde ou patologia Lesão medular Estrutura e função do corpo Atividade Participação Paralisia do sistema Limitação para usar Restrição em músculo-esquelético transporte público atividades sociais Desequilíbrios Dificuldade para elevação do Mastamento do Síndrome do impacto musculares, braço, por exemplo, incapacidade trabalho e participação instabilidade de pentear o cabelo limitada em esportes Paralisia cerebral Lesão ligamentar Problemas de controle motor Instabilidade, atrofia, edema Limitação no desempenho de atividades de autocuidado e de mobilidade Incapacidade de girar sobre a perna, desacelerações limitadas, por exemplo, marcha Participação limitada em escola de ensino regular Restrição na participação em atividades esportivas

4 116 Sampaio, R. F. et al. Rev. bras. fisioter. Na prática, testes padronizados são utilizados para documentar o progresso do cliente antes, durante e depois da intervenção. Esse tipo de procedimento sistematizado direciona fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais a introduzirem em suas práticas o conceito de escalas de medidas, abandonando as avaliações consideradas subjetivas, que muitas vezes estão sujeitas a parâmetros individuais de julgamento. Nesse sentido, é importante estimular o uso de testes padronizados que forneçam informações quantitativas e qualitativas. Uma avaliação baseada somente na percepção do profissional está mesclada com crenças e suposições pessoais, preconcepções que interferem no julgamento. A utilização de testes padronizados no processo de avaliação permite a documentação objetiva das mudanças decorrentes das terapêuticas utilizadas. A sistematização da prática dos profissionais da saúde não se limita apenas à utilização de testes padronizados. Uma prática sistematizada inclui a elaboração de intervenções para atingir determinado objetivo terapêutico, a partir da informação fornecida pela avaliação. Essa estratégia de ação permite ao profissional avaliar os efeitos da intervenção escolhida na modificação do problema observado. O Quadro 2 ilustra a definição de um plano de intervenção sistematizado baseado nos problemas detectados na avaliação de um cliente com o diagnóstico de Síndrome do Impacto. Além de fazermos uso sistematizado de instrumentação objetiva, precisamos selecionar instrumentos que documentem mudanças nos três níveis de função definidos anteriormente. PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS A prática baseada em evidências permeia diversos aspectos da vida do profissional: na avaliação e na definição de um tratamento, quando se buscam novos equipamentos no mercado e quando se selecionam cursos e programas de treinamento. Todos os profissionais necessitam procurar evidências sistemáticas relacionadas à eficácia dos serviços prestados, buscando não só validar a prática terapêutica, mas também fornecer informações precisas aos consumidores de seus serviços. O profissional que pleitea um espaço definido no mercado de trabalho de hoje tem de se inteirar não só das informações teóricas e clínicas, mas também das evidências científicas para fundamentar sua prática. A prática baseada em evidências pode ser definida como o processo de decisão sistemática no qual os resultados de pesquisas são avaliados e utilizados para nortear a prática clínica É a utilização da melhor evidência disponível em pesquisas para dar suporte à clínica, ou seja, um elo entre a informação científica e o fazer do profissional. Os objetivos da prática baseada em evidências podem ser assim resumidos: organizar evidências em tomo de ~1ma tarefa clínica central, como avaliação ou planejamento da intervenção; avaliar a validade e a pertinência da evidência; usar a melhor evidência para realizar a tarefa clínica de modo a otimizar os resultados. Quadro 2. Plano de intervenção sistematizado para um cliente com diagnóstico de Síndrome do Impacto. Resultado da avaliação Postura inadequada (anteversão pélvica com protusão de ombro) Instabilidade escapular (trapézio inferior e rombóides fracos) Restrição da cápsula posterior Objetivo Disfunções (estrutura e função do corpo) Ser capaz de manter postura sem ser lembrado Ser capaz de demonstrar força e controle igual ao do membro não lesado Restaurar a mobilidade acessória Limitações funcionais (atividades e participação) Intervenção Fortalecimento da musculatura escápulo torácica, alongamento de peitoral e trabalho de estabilização pélvica Estabilização escapular com fortalecimento progressivo da musculatura fraca Mobilização posterior da articulação glenoumeral Incapaz de levantar 10 kg no trabalho Retomar ao trabalho sem restrições Modificação das atividades no trabalho Incapaz de jogar peteca ou voleibol Excesso de atividade com o ombro acima de 90 de abdução Capacitá-lo a jogar peteca sem dor no ombro Melhorar o desempenho nas atividades de vida diária que agravam os sintomas Correção da técnica e instrução para uso de gelo após esporte Modificações e correções no desempenho de atividades diárias

5 Vol. 6 No. 3, 2002 Prática Baseada em Evidências 117 A prática baseada em evidências não prescreve tipos de avaliação ou procedimentos de intervenção para uso dos profissionais. Em vez disso, ela ajuda o profissional a selecionar o melhor método de avaliação e tratamento a ser utilizado em determinada realidade clínica e a organizar as diversas fontes de informação para fundamentar a tomada de decisão clínica. A implementação da prática baseada em evidências requer dos profissionais elevado nível de habilidades ou mesmo a aquisição de novas habilidades.u Uma forma de obter informação atualizada é por intermédio das bases de dados computadorizadas. 12 Nos dias de hoje, é fundamental que o profissional tenha familiaridade com a tecnologia da informática; ele precisa ter habilidade para acessar essa informação, compreendê-la em sua totalidade e saber utilizála na prática clínica. A compreensão da evidência científica implica ser capaz de avaliar criticamente a pesquisa e determinar a validade e a aplicabilidade das conclusões. É consenso que a força da evidência está no método usado para encontrá-la. Para ajudar o terapeuta a avaliar a literatura científica há diretrizes gerais com critérios definidos para classificação dos diferentes tipos de estudo Como resultado dessa avaliação crítica, o leitor estará capacitado a julgar com muito mais confiança as conclusões dos estudos, assim como a utilizar adequadamente os resultados científicos que venham nortear sua prática. É por intermédio do uso de evidências derivadas de pesquisas sólidas que a eficiência e a qualidade de nossos cuidados serão otimizados Não podemos deixar de destacar a importância de se investir na educação continuada Este tipo de ação pode acontecer de modo formal (por intermédio de cursos, congressos, conferências) ou de maneira mais informal (em reunião com grupos de profissionais para discutir a literatura). Os profissionais precisam da educação continuada para se atualizar a respeito de um problema clínico ou de uma disfunção. A prática baseada em evidências preconiza ainda a comunicação para o cliente dos possíveis resultados de sua intervenção, aumentando a colaboração entre terapeuta e cliente. Nesse sentido, é necessário reconhecer a importância da participação do cliente e de seus familiares no processo terapêutico. Para que essa participação aconteça de forma adequada, o cliente deve ser informado sobre as evidências disponíveis. Para tanto, o terapeuta deve ser capaz de individualizar a informação relevante, resumir resultados de tratamentos de forma quantitativa e clara e discutir o custo/ benefício de o indivíduo se submeter ou não a determinada terapêutica. Em todas as profissões da saúde, sempre existirão áreas cinzas ou conflitantes da prática. Quando as evidências não são suficientes, é importante para o terapeuta documentar objetivamente seu tratamento e os resultados obtidos. Esse tipo de informação sistematizada mostra a resposta do cliente ao tratamento e os dados podem sugerir futuras pesquisas. Talvez o método mais efetivo para implementar a prática baseada em evidências seja dotar os estudantes de graduação de habilidades para se tomarem profissionais consumidores de informação. A leitura de artigos científicos deve fazer parte da rotina não só dos cursos de graduação como também de todos os profissionais que atuam no mercado de trabalho, pois por intermédio dela pode-se ter mais conhecimento sobre a patologia ou um problema clínico específico, avaliar se os testes diagnósticos ou medidas de resultados são válidos, eficientes e de baixo custo, orientar melhor nossos pacientes sobre a etiologia ou a causa de seu problema e eleger a melhor intervenção a ser adotada em cada caso. A aprendizagem contínua é um componente essencial para a atualização da prática clínica e uma necessidade em nosso crescente mercado de trabalho, pois ela tem o papel de estimular o profissional a conduzir uma prática baseada em informação científica relevante. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. OTTENBACHER, K. J., 1986, Evaiuating clinicai change. Williams & Wilkins, Baltimore. 2. BALMER S. & JUDY, K., 1998, Linking clinicai practice and evidence. Physiotherapy, pp ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS), 1999/2001, /CD/H-2: Intemational Classification of Functioning and Disability. who.int/icidh/ 4. DORITH, H. & STENGINK, J., 2000, Matching patient priorities and performance with patology and tissue healing. OT Practice, v. 10, pp PORTNEY, L. G. & WATKINS, M. P., 2000, Foundations of clinicai research. 2. ed. Prentice Hall Health, New Jersey. 6. CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL, 2000, OMS classifica funções e disfunções. O COFFITO, v. 11, p CRIST, P., 1998, Standardized assessments: psychometric measurement and testing procedures. In: Hinosa, J. & Kramer, P. (eds.), Evaiuation: obtaining and interpreting data. The American Occupational Therapy Association Inc, Bethesda, MD. 8. KING-THOMAS, L. & HACKER, B. J., 1987, A therapist's guide to pediatric assessment. Little, Brown and Company, Boston. 9. SACKETT, D. L., STRAUS, S., RICHARDSON, W. S., ROSENBERG, W. & HAYNES, B. R., 2000, Evidence-based medicine. How to practice and teach EBM. 2. ed. Churchill Livingston, Edimburg, London, New York, St Louis, Toronto, Sydney. 10. ABREU, B. C., PELOQUÍN, S. M. & OTTENBACHER, K., 1998, Competence in scientific inquiry and research. Am. J. Occup. Ther., v. 52, pp THOMSOM OBRIEN, M. A. A. & MORELAND, J., 1998, Evidence-based practice information circle. Physioterapy, pp

6 118 Sampaio, R. F. et al. Rev. bras. fisioter. 12. HELEWA, A. & WALKER, J. M., 2000, Criticai evaluation of research in physical rehabilitation. W. B. Saunders Company, Canadá. 13. HOLM, M. B., 2000, Our mandate for the new millennium: evidence-based practice. Am. J. Occup. Ther., v. 54, pp TICKLE-DEGNEM, L., 1998, Communicative with clients about treatment outcomes: the use of meta-analytic evidence in collaborative treatment p1anning. American Journal of Occupational Therapy, v. 52, pp KOMATSU, R. S., 1997, Prática baseada em evidências: guia de usuários da literatura médica. Gerontologia, v. 5, n. 2, pp

TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA Lígia Maria Presumido Braccialli (bracci@marilia.unesp.br). Aila Narene Dahwache

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Ações Inclusivas de Sucesso Belo Horizonte 24 a 28 de maio de 2004 Realização: Pró-reitoria de Extensão

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Unidade 9: Diálogos deliberativos

Unidade 9: Diálogos deliberativos Unidade 9: Diálogos deliberativos Como podemos utilizar as sínteses de evidências? Informar os grupos de interesse Divulgação da síntese de políticas Informações adaptadas derivadas da síntese Meios de

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL 1 º PERÍODO

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL 1 º PERÍODO EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL 1 º PERÍODO 1) História da Terapia Ocupacional (30 hs) EMENTA: Marcos históricos que antecederam o surgimento formal da profissão de

Leia mais

PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX

PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX INTRODUÇÃO A extensão universitária é, na realidade, uma forma de interação que deve existir permanentemente entre a universidade e os diversos setores da sociedade. Assim, a

Leia mais

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 Comentário geral: As provas apresentaram grau de dificuldade médio. Não houve uma preocupação da banca em aprofundar os conceitos ou dificultar a interpretação

Leia mais

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização

Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Unidade de Projetos de Termo de Referência para elaboração e desenvolvimento de Planejamento Estratégico Setorial para a Internacionalização Agosto de 2009 Elaborado em: 4/8/2009 Elaborado por: Apex-Brasil

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Palavras-chave: funcionalidade, deficiência física, integralidade da assistência, Classificação Internacional de Funcionalidade

Palavras-chave: funcionalidade, deficiência física, integralidade da assistência, Classificação Internacional de Funcionalidade A aplicação da Classificação Internacional de Funcionalidade da OMS como indicador de saúde funcional e estratégia de gestão pública no Centro de Reabilitação e Fisioterapia de Anápolis Andréa Souza ROCHA¹;

Leia mais

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS Coordenadoras: Karla da Costa Seabra (Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Faculdade de Educação) Susana Engelhard Nogueira (Instituto Federal

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Nesta aula, apresentaremos o panorama geral das comorbidades envolvidas na dependência química que serão estudadas ao

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI N o 1.549, DE 2003 (Apensos os Projetos de Lei nº 2.284, de 2003, e nº 2.626, de 2003) Disciplina o exercício profissional de Acupuntura

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Resumo Manter um ambiente de trabalho adequado à realização

Leia mais

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico 1) Defina: a. Fluxo de controle A análise de fluxo de controle é a técnica estática em que o fluxo de controle através de um programa é analisado, quer com um gráfico, quer com uma ferramenta de fluxo

Leia mais

Atividades da Engenharia de Software ATIVIDADES DE APOIO. Atividades da Engenharia de Software. Atividades da Engenharia de Software

Atividades da Engenharia de Software ATIVIDADES DE APOIO. Atividades da Engenharia de Software. Atividades da Engenharia de Software Módulo 1 SCE186-ENGENHARIA DE SOFTWARE Profª Rosely Sanches rsanches@icmc.usp.br CONSTRUÇÃO Planejamento do Codificação Teste MANUTENÇÃO Modificação 2003 2 Planejamento do Gerenciamento CONSTRUÇÃO de Codificação

Leia mais

Indicadores de Desempenho Conteúdo

Indicadores de Desempenho Conteúdo Indicadores de Desempenho Conteúdo Importância da avaliação para a sobrevivência e sustentabilidade da organização O uso de indicadores como ferramentas básicas para a gestão da organização Indicadores

Leia mais

Educação Acessível para Todos

Educação Acessível para Todos Educação Acessível para Todos Instituto Paradigma A inclusão das crianças com deficiência nas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental não constitui um debate diferente da inclusão social de todos

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PARA ATLETAS PORTADORES DE PARALISIA CEREBRAL

O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PARA ATLETAS PORTADORES DE PARALISIA CEREBRAL O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PARA ATLETAS PORTADORES DE PARALISIA CEREBRAL Prof. MsC Cláudio Diehl Nogueira Professor Assistente do Curso de Educação Física da UCB Classificador Funcional Sênior

Leia mais

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Informática Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel Belo Horizonte - MG Outubro/2007 Síntese

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Recursos Humanos cynaracarvalho@yahoo.com.br Conceitos A gestão

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

WONCA IBEROAMERICANA CIMF

WONCA IBEROAMERICANA CIMF WONCA IBEROAMERICANA CIMF III CÚPULA IBERO AMERICANA DE MEDICINA FAMILIAR FORTALEZA, BRASIL 29 e 30 de abril de 2008 CARTA DE FORTALEZA No ano em que se comemora o 30º Aniversário da Declaração de Alma

Leia mais

O uso de jogos no ensino da Matemática

O uso de jogos no ensino da Matemática 607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático

Leia mais

CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE. Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com

CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE. Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com 1. Introdução Após décadas de incontáveis promessas sobre como aumentar à produtividade e qualidade de software,

Leia mais

A PRÁTICA DA INTERDICIPLINARIEDADE NO ENSINO DE PROJETOS DE MOLDES E MATRIZES NO CURSO DE TECNOLOGIA EM MECÂNICA DO IST

A PRÁTICA DA INTERDICIPLINARIEDADE NO ENSINO DE PROJETOS DE MOLDES E MATRIZES NO CURSO DE TECNOLOGIA EM MECÂNICA DO IST A PRÁTICA DA INTERDICIPLINARIEDADE NO ENSINO DE PROJETOS DE MOLDES E MATRIZES NO CURSO DE TECNOLOGIA EM MECÂNICA DO IST Carlos Maurício Sacchelli sacchelli@sociesc.com.br Leonidas Mamani Gilapa leonidas@sociesc.com.br

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO

PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO PROGRAMA: GRAVIDEZ SAUDÁVEL, PARTO HUMANIZADO BOM PROGRESSO- RS 2009 PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM PROGRESSO Administração: Armindo Heinle CNPJ. 94726353/0001-17 End. Av. Castelo Branco, n 658 Centro CEP:

Leia mais

AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E

AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E Universidade Federal de Ouro Preto Professor: Daniel Abud Seabra Matos AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E REFLEXIVO SOBRE A CRIANÇA Capítulo 03: Avaliação e Desenvolvimento Infantil Jussara Hoffmann

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1 2 Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas matizes sobre a educação e tem como função principal educar crianças, jovens

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Página 1 NORMA ISO 14004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio (votação 10/02/96. Rev.1) 0. INTRODUÇÃO 0.1 Resumo geral 0.2 Benefícios de se ter um Sistema

Leia mais

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa.

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. 1. INTRODUÇÃO Prof. Carlos Maurício Duque dos Santos Mestre e Doutorando em Ergonomia pela Escola Politécnica

Leia mais

BIOESTATÍSTICA: ARMADILHAS E COMO EVITÁ-LAS

BIOESTATÍSTICA: ARMADILHAS E COMO EVITÁ-LAS ESTATÍSTICA BIOESTATÍSTICA: ARMADILHAS E COMO EVITÁ-LAS Carlos Alberto Mourão Júnior * Introdução Neste artigo procuramos enfocar alguns pontos críticos referentes à bioestatística que devem ser levados

Leia mais

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS Débora Noronha¹; Jasmin Lemke¹; Carolina Vergnano¹ ¹Concremat Engenharia e Tecnologia S/A, Diretoria Técnica de Estudos, Projetos

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N

PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação - Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N 01/2013 PROPOSTA DE PROJETO FERRAMENTAS PARA QUALIFICAÇÃO

Leia mais

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL I) Apresentação Este documento descreve as diretrizes e parâmetros de avaliação de mestrado profissional em Administração,

Leia mais

PERFIL BRASILEIRO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA FISIOTERAPIA EM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: REVISÃO SISTEMÁTICA

PERFIL BRASILEIRO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA FISIOTERAPIA EM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: REVISÃO SISTEMÁTICA PERFIL BRASILEIRO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA FISIOTERAPIA EM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: REVISÃO SISTEMÁTICA DE CARVALHO, P. E.; SALVADOR, C. A.; MIRANDA, T. T.; LOPES, J. Resumo: O acidente vascular

Leia mais

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa

A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa A aula de leitura através do olhar do futuro professor de língua portuguesa Dra. Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin 1 Marina Kataoka Barros 2 Resumo Por meio desta comunicação, desejamos refletir sobre

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE

QUALIDADE DE SOFTWARE QUALIDADE DE SOFTWARE - 02 Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Questão 1 A ISO 9000-3 é um guia para a aplicação da ISO 9001 para o desenvolvimento, fornecimento e manutenção de software.

Leia mais

CONSIDERAÇÕES DE QC PARA TESTES POINT-OF-CARE Tradução literal *Sarah Kee

CONSIDERAÇÕES DE QC PARA TESTES POINT-OF-CARE Tradução literal *Sarah Kee CONSIDERAÇÕES DE QC PARA TESTES POINT-OF-CARE Tradução literal *Sarah Kee O teste para o paciente está cada vez mais sendo realizado no de cabeceira. Na verdade, a disponibilidade de testes point-of-care

Leia mais

O processo envolve quatro questões básicas:

O processo envolve quatro questões básicas: Planejamento de RH O planejamento de recursos humanos coleta e utiliza informações para apoiar as decisões sobre os investimentos que devem ser feitos com atividades de RH O processo envolve quatro questões

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO. Quem nunca ouviu aquela velha frase O maior capital de nossa empresa é o capital

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO. Quem nunca ouviu aquela velha frase O maior capital de nossa empresa é o capital A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO humano. Quem nunca ouviu aquela velha frase O maior capital de nossa empresa é o capital Uma pesquisa realizada em 1997 nos Estados Unidos comprovou estatisticamente que essa

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Consumidor e produtor devem estar

Consumidor e produtor devem estar A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451 O PLURAL DAS PALAVRAS TERMINADAS EM -ÃO: MUDANÇA OU VARIAÇÃO ESTÁVEL? Miriam Cristina Almeida Severino (UFRJ) cristinasmiriams@yahoo.com.br Christina Abreu Gomes (UFRJ) christina-gomes@uol.com.br 1. Introdução

Leia mais

A AVALIAÇÃO NO CICLO DE GESTÃO PÚBLICA

A AVALIAÇÃO NO CICLO DE GESTÃO PÚBLICA A AVALIAÇÃO NO CICLO DE GESTÃO PÚBLICA Maria das Graças Rua O conceito de avaliação das ações governamentais, assim como o de planejamento, surge com as transformações no papel do Estado especialmente

Leia mais

A Propaganda de Medicamentos no Brasil

A Propaganda de Medicamentos no Brasil A Propaganda de Medicamentos no Brasil As principais propagandas de medicamentos no Brasil tiveram início ainda na década de 80 do século XIX. Desde então, o que se constatou foi um crescimento contínuo

Leia mais

FISIOTERAPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE ATIVIDADES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE

FISIOTERAPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE ATIVIDADES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE FISIOTERAPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE ATIVIDADES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE GERMANO¹, Cristina de Fátima Martins; LEMOS², Moema Teixeira Maia; LIMA 3, Vânia Cristina Lucena;

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico. INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia enfrentamos diferentes tipos de riscos aos quais atribuímos valor de acordo com a percepção que temos de cada um deles. Estamos tão familiarizados com alguns riscos que chegamos

Leia mais

Fanor - Faculdade Nordeste

Fanor - Faculdade Nordeste Norma 025: Projeto de Avaliação Institucional Capítulo I Disposições Gerais A avaliação institucional preocupa-se, fundamentalmente, com o julgamento dos aspectos que envolvem a realidade interna e externa

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Dor no Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo O que a maioria das pessoas chama de ombro é na verdade um conjunto de articulações que, combinadas aos tendões e músculos

Leia mais

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência

Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Projeto de Gestão pela Qualidade Rumo à Excelência Introdução O panorama que se descortina para os próximos anos revela um quadro de grandes desafios para as empresas. Fatores como novas exigências dos

Leia mais

4 Metodologia e estratégia de abordagem

4 Metodologia e estratégia de abordagem 50 4 Metodologia e estratégia de abordagem O problema de diagnóstico para melhoria da qualidade percebida pelos clientes é abordado a partir da identificação de diferenças (gaps) significativas entre o

Leia mais

3 a 6 de novembro de 2009 - Londrina Pr - ISSN 2175-960X

3 a 6 de novembro de 2009 - Londrina Pr - ISSN 2175-960X INVENTÁRIO PORTAGE OPERACIONALIZADO: IMPLEMENTAÇÃO DE UM PLANO DE ENSINO INDIVIDUALIZADO COM UMA CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL BAGAGI, Priscilla dos Santos 1 ; MIURA, Regina K.K. 2 Resumo Este trabalho

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO (Currículo de início em 2015)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO (Currículo de início em 2015) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO (Currículo de início em 2015) ANATOMIA HUMANA C/H 102 3248 Estudo da estrutura e função dos órgãos em seus respectivos sistemas no corpo

Leia mais

LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS NO FUTEBOL JUVENIL

LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS NO FUTEBOL JUVENIL LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS NO FUTEBOL JUVENIL Janair Honorato Alves (jhalves1@bol.com.br) UNIFAN Mosiah Araújo Silva (mosiaharaujo@hotmail.com) CAMBURY PALAVRAS-CHAVE: Lesões musculoesqueléticas; Futebol

Leia mais

:: aula 3. :: O Cliente: suas necessidades e problemáticas. :: Habilidades a ser desenvolvidas

:: aula 3. :: O Cliente: suas necessidades e problemáticas. :: Habilidades a ser desenvolvidas :: Nome do Curso Análise e Desenvolvimento de Sistemas :: Nome da Unidade Curricular Programação WEB :: Tema da aula O Cliente: levantamento de dados, suas necessidades e problemáticas. :: Fase / Etapa

Leia mais

TENDÊNCIAS RECENTES DOS ESTUDOS E DAS PRÁTICAS CURRICULARES

TENDÊNCIAS RECENTES DOS ESTUDOS E DAS PRÁTICAS CURRICULARES TENDÊNCIAS RECENTES DOS ESTUDOS E DAS PRÁTICAS CURRICULARES Inês Barbosa de Oliveira O desafio de discutir os estudos e as práticas curriculares, sejam elas ligadas à educação de jovens e adultos ou ao

Leia mais

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW Ciclo de Vida Aula 2 Revisão 1 Processo de Desenvolvimento de Software 1 O Processo de desenvolvimento de software é um conjunto de atividades, parcialmente ordenadas, com a finalidade de obter um produto

Leia mais

Módulo 5. Implementação do BSC para um negócio específico, definição de objetivos, apresentação de casos reais e exercícios

Módulo 5. Implementação do BSC para um negócio específico, definição de objetivos, apresentação de casos reais e exercícios Módulo 5 Implementação do BSC para um negócio específico, definição de objetivos, apresentação de casos reais e exercícios Implementando BSC para um negócio específico O BSC é uma estrutura para desenvolvimento

Leia mais

1. O papel da Educação no SUS

1. O papel da Educação no SUS Departamento de Gestão da Educação na Saúde SGTES Formação de facilitadores de educação permanente em saúde uma oferta para os pólos e para o Ministério da Saúde 1. O papel da Educação no SUS O SUS, mesmo

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB

18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB 18º Congresso de Iniciação Científica IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE TESTE DE APLICAÇÕES WEB Autor(es) HARLEI MIGUEL DE ARRUDA LEITE Orientador(es) PLÍNIO ROBERTO SOUZA VILELA Apoio Financeiro PIBIC/CNPQ

Leia mais

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA)

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Considerações sobre o Programa de Filosofia do Ensino Médio Regular

Leia mais

ENSINO DE QUÍMICA: REALIDADE DOCENTE E A IMPORTANCIA DA EXPERIMENTAÇÃO PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

ENSINO DE QUÍMICA: REALIDADE DOCENTE E A IMPORTANCIA DA EXPERIMENTAÇÃO PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM ENSINO DE QUÍMICA: REALIDADE DOCENTE E A IMPORTANCIA DA EXPERIMENTAÇÃO PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM Ana Maria Gonçalves Duarte Mendonça 1 ; Darling de Lira Pereira 2 1 Universidade Federal de Campina

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

ANEXO II. (Relacione a(s) Parte(s) e entidades privadas e/ou públicas envolvidas na atividade de projeto e informe os dados para contato no Anexo 1.

ANEXO II. (Relacione a(s) Parte(s) e entidades privadas e/ou públicas envolvidas na atividade de projeto e informe os dados para contato no Anexo 1. ANEXO II A. Descrição geral da atividade de projeto A.1 Título da atividade de projeto: A.2. Descrição da atividade de projeto: (Inclua na descrição - o propósito da atividade de projeto - a opinião dos

Leia mais