A regulação da Internet
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1 I S C T E M E S T R A D O C O M U N I C A Ç Ã O, C U L T U R A E T E C N O L O G I A S D A I N F O R M A Ç Ã O Cadeira: Politica e Regulação dos Media Docente: João Pedro Figueiredo 1º Ano / 2º Semestre Julho de 2012 A regulação da Internet Discente: João Morão Baptista
2 Índice Introdução... 3 Culturas digitais em Portugal... 4 A Cultura Digital em Portugal... 5 A regulação da Internet... 8 Regulação ou auto-regulação?... 9 Instrumentos de Auto-Regulação Conclusão Bibliografia... 15
3 Introdução Com este trabalho pretende-se elucidar para as formas como se regulação o uso da Internet em Portugal. Assim, aos principais temas que se tentará trabalhar estão desde logo ligados à esfera da World Wide Web, neste caso, as leis de regulação da Internet, quais as formas como se regula a mesma e os principais factores/resultados do mesmo exercício. Partindo da ideia de que a utilização da Internet é de livre acesso, começarei por ressalvar que não existe nenhum governo, organização internacional ou entidade que exerça um controlo ou domínio absoluto sobre a Internet, pelo que, tendo em vista o impedimento e a repressão de condutas ilícitas, são por vezes necessários esforços conjuntos de vários sistemas jurídicos, dependendo da localização dos infractores e dos serviços por estes utilizados. Visto se tratar de uma rede aberta, a Internet, qualquer utilizador poderá retirar e fazer da mesma o que bem entender, sendo que, este é um dos atractivos que representa uma grane fonte de sucesso desde a sua origem, o que tem vindo a ajudar o seu crescimento nas mais diversas áreas de utilização e de novas estruturas que através da mesma podemos utilizar. Desde blogs, as novas redes sociais online, jornais online, downloads de acesso livre, entre outras plataformas, existe actualmente um elevado número de estruturas às quais podemos aceder através de uma simples ligação à rede, podemos criar perfis para nos ligarmos a outras pessoas, procurar contactos profissionais, ler, criar e até fazer downloads de documentos. Porém, nem todos os tipos de utilização da Internet são os mais dignos, desde perfis falsos, o que pode levar a vários tipos de situações de delito social, como também a pirataria online, o roubo de documentos ou até utilizar espaços de debate de livre acesso para injuriar terceiros. Contudo, todos os estudos e trabalhos elaborados sobre a temática da regulação da Internet têm servido e poderão servir para um tipo de utilização mais protegido, ou seja, uma forma mais equilibrada de utilizar o que está disponível na rede, tendo em conta que, muitos dos conteúdos poderão ser utilizados por indivíduos com perfis de utilização diferentes, e neste caso, capacita-los de leis de conduta e formas de reger o
4 seu comportamento em rede. Assim, tenta-se desde logo dar crédito a uma utilização mais justa, que não tenha como objectivo injuriar, roubar e até destruir o que até agora se tem vindo a fazer. Culturas digitais em Portugal Parece de certa forma difuso referir o nome culturas digitais, mas o significado do mesmo é perceptível a todos, ou seja, os diferentes usos que todos nós damos ao digital, seja a Internet, sejamos o computador ou até aos mais diversos meios tecnológicos à nossa volta. Começo por dizer que, no caso de Portugal, os usos são bastante heterogéneos, a Internet não é apenas utilizada para partilhar ficheiros como também o computador não é só utilizado para trabalhar, seja nas empresas ou em casa. Nos últimos tempos, temos vindo a perceber que podemos utilizar estas duas tecnologias para um sem número de acções, sejam elas com o intuito de comunicar com alguém que está distante de nós, como também para ver filmes online ou até, de forma ilegal retirá-los de sites e recriálos em casa. Nesta questão da ilegalidade, quase todos nós, por uma questão ou outra já retira-mos documentos, programas, filmes, músicas, etc, sempre com a desculpa que saí mais barato ou então que é para fins didácticos, ou que é certo é que esta ideia de partilha semi-legal se tem espalhado, todos nós, através de um click temos acesso a tudo o que quisermos, sem grandes preocupações. Não será o mais ético, mas é o que acontece actualmente. Em Portugal, a realidade é esta, grande parte dos utilizadores da net partilham documentos, uns mais que outros, mas na generalidade, todos nós obtemos nem que seja uma música de forma ilegal, porque nos parece os mais normal e também nos foi imposto pelos parâmetros da actualidade. Porém, falar de usos heterogéneos das tecnologias é falar também, como já anteriormente referido, que o computador é utilizado para trabalhar bem como para outros fins, como por exemplo, falar da cultura dos gammers, esta subcultura digital dá-nos a conhecer que o computador, bem como a Internet têm um lado bastante lúdico, que na maior parte das vezes gera milhões, o simples facto que comprar ou sacar um jogo, de seguir todas as actualizações, e até mesmo a participação em campeonatos de
5 um determinado género de jogo tem vindo a ganhar cada vez mais relevo. Neste caso, trata-se sim perfeito ponto para se perceber em muitos casos, a relação que o Homem tem com as tecnologias, se um novo produto for lançado e tiver uma parte lúdica agregada, ganhará sempre pontos a favor. Contudo, terá que se ter em atenção o facto de que, a maior parte dos utilizadores de equipamentos como o computador e assimilares, em Portugal, pertencer a escalões etários mais baixos, em muitos casos entres os 15 e os 45, logo a sua utilização será sempre heterogénea, entre ler noticias online como partilhar filmes, jogar em rede e partilhar informação sobre documentos profissionais. Trata-se então de um uso complexo, em que todas as utilizações são sempre diferentes, com diferentes intuitos e gostos, diferentes perspectivas e saberes. De facto, pode-se retratar também que, a Internet em Portugal não atinge os seus propósitos primordiais, ou seja, mesmo que se utilize para uma parafernália de coisas, muitas das vezes ligadas com factos da vida mundana, nunca se tenta perceber o que se pretende da rede. Pois bem, tenta-se através das novas rede sociais 1, ter bastantes amigos, ser-se conhecido para que muitas pessoas gostem do que coloca-mos na nossa página pessoal, ou até editar a nossa experiência académica como a profissional. Vivendo num mundo que cada dia é sempre diferente do outro, essa mesma realidade atinge a sociedade portuguesa, a que utiliza o computador com ligação à Web, procuramos pois sempre algo novo, deixando assim para trás o que pensamos que já está gasto, ou seja, quem dita as tendências na maior parte das vezes são as próprias redes sócias, vídeos colocados nos perfis pessoais são cada vez mais virais, existe quase que uma moda de comunicar exclusivamente através das redes sociais, quando até há muito pouco tempo, se utilizava o telefone ou pessoalmente se ia ao encontro de uma pessoa que vive duas casas ao nosso lado. A Cultura Digital em Portugal Falando de Cultura Digital em Portugal é falar da utilização da Internet por parte dos portugueses, o uso que dão ao computador, como se relacionam através da Internet, entre outros exemplos. Nas últimas décadas, a população portuguesa que utiliza a 1 BOYD, Danah. (2007) Why Youth (Heart) Social Network Sites: The Role of Networked Publics in Teenage Social Life. MacArthur Foundation Series on Digital Learning Youth, Identity, and Digital Media Volume (ed. David Buckingham). Cambridge, MA: MIT Press.
6 Internet como ferramenta de trabalho como também para outros afins tem vindo a aumentar, podendo assim afirmar que, nos habituamos ao uso desta tecnologia de informação/comunicação. Porém, não podemos apenas e só caracterizar a Internet como ferramenta, mas também o computador em si, um utensílio que tem vindo a modificar a forma de trabalhar, de procurar informação, entretenimento e também a maneira como interagimos uns com os outros. Contudo, através de estudos da OBERCOM (Observatório da Comunicação), neste caso, um relatório de 2010, o qual afirma que 51,2% 2 dos agregados familiares em Portugal ainda não dispõem de Internet, ou seja, a grande maioria da população portuguesa não tem Internet sem suas casas. Este estudo dá a perceber também o número de utilizadores de Internet em Portugal, que é de 44,6% 3, o que nos revela que mais de metade da população nacional não utiliza a mesma. O mesmo estudo também nos dá uma perspectiva sobre os propósitos da utilização da Internet, se para obter informação, bens e serviços, educação, entre outros motivos. Contudo, actualmente são muitos os sectores que já utilizam a Internet como ferramenta de trabalho, como por exemplo, desde a mais pequena empresa de produção agrícola até um banco privado português, estão conectados à rede, como forma de troca de informação com o cliente, com o mercado, visto que, no presente, se não estamos ligados à Internet, por via de um site ou de uma página numa rede social, entramos num vazio da informação, como que se não existíssemos. Falando neste vazio, e apesar nos números em cima apresentados sobre a utilização da Internet por parte dos portugueses, as percentagens poderão não ser as que estávamos à espera, mas, no que toca a redes sociais e utilização de correio electrónico, as percentagens mudam. Vivemos uma era que todos queremos estar conectados a algo, ver e ser visto por alguém e neste caso, as redes sociais vieram ajudar a essa procura flâneurista da sociedade contemporânea. 2 http newsid=428&filename=relat_internetportugal_2010.pdf 3 http newsid=428&filename=relat_internetportugal_2010.pdf
7 Porém, as redes sociais que actualmente tanto ruído criam na sociedade, já anteriormente existiam, noutro formato é certo, visto que todos os dias nos encontrávamos com os nossos familiares, amigos, colegas de trabalhos, entre outros. O que as redes sociais vieram trazer foi, uma maior proliferação de informação, maior troca de dados, uma que quase obrigatória noção do que é cool ou não, até uma maior força para as causas sociais ou manifestações em prol de um ou outro aspecto. Falando também das potencialidades do uso da Internet pela população nacional, podemos reiterar que, na área do ensino, o uso deste tipo de tecnologias tem vindo a ajuda e a sustentar novos avanços, seja o caso do ensino à distância, como também a troca de informação entre Universidades, o que traz sempre novas potencialidades. Também podemos retratar que, embora o número de utilizadores de Internet em Portugal ainda não atingir mais de metade, muitos foram os esforços por parte do governo, com planos de integração para com as novas tecnologias no ensino primário e secundário, que tem vindo a ajudar a atenuar este fosso tecno-exclusão em Portugal. As tecnologias no âmbito da educação em Portugal têm sido impulsionadas, principalmente nas escolas, através de várias iniciativas do estado português. O projecto-piloto consta de 1985, de seu nome, Minerva, tendo como principal objectivo a introdução das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas escolas do ensino não superior. A partir desse projecto, podemos contar mais 11 iniciativas do estado português com a finalidade de ensinar/educar os jovens através das tecnologias e informação e também com o intuito de os capacitar na utilização dessas novas ferramentas. Esses projectos foram: Minerva (1985); Nónio Século XXI ( ); Uarte ( ); Edutic (2005); CRIE (2005); Educom; Trends; Prof. 2000; UMIC (2005); Ligar Portugal (2005); Professores Inovadores (2004); e-escolas (2007). O caso do último projecto do Ministério da Educação, tem como principal objectivo a entrega de computadores aos alunos do ensino primária e secundário do território nacional, com o intuito de capacita-los no uso das novas tecnologias e também criar a habituação ao computador como ferramenta de trabalho, visto que, em certos países, todo o trabalho académico e até as próprias aulas são preparados através de computadores, ditando assim o fim dos cadernos e da velha ardósia. Em suma, no dia-a-dia, através seja de redes sociais, do massivo poder da Internet, ou até da utilização do computador como ferramenta de trabalho ou com outros
8 propósitos, a sociedade ainda está a aprender a utilizar e a viver com estas tecnologias, mesmo que não as possamos chamar de novas, ou até que tragam algo de novo, trazem sim um maior poder em certos parâmetros, quer na área da comunicação, informação, entretimento, entre outros. A regulação da Internet Não sendo o Direito alheio aos problemas suscitados no exercício da liberdade de expressão e comunicação na Internet e aos danos que deste podem decorrer, surgem propostas distintas referentes a processos e mecanismos dirigidos à resolução dos problemas, na medida em que, os conteúdos partilhados na Internet aquando do exercício da liberdade de expressão e das liberdades de comunicação são passíveis de ser reprovados pela ordem jurídica. Paul Mathias é um dos autores que opta por apresentar uma regulação alternativa que não careça de intervenção dos Estados. O autor propõe a compilação de uma série de costumes dos utilizadores da Internet e a sua tradução em normas que suavizem os problemas que têm vindo a ser suscitados, evitando-se, deste modo, a intervenção num meio de comunicação que nasceu e que se desenvolveu ao longo das décadas, sem qualquer tipo de mediador. As características da Internet, enquanto meio de comunicação justificariam, segundo algumas opiniões, a criação de um direito próprio, criado de raiz e concebido, única e exclusivamente, para este fim. Desta forma, compreende-se a necessidade de criar instituições próprias que visassem exclusivamente a auto-regulação da Internet. Outros dos argumentos invocados a favor da auto-regulação têm a ver com a natureza técnica e evolutiva do seu objecto e com o facto de apenas os utilizadores serem capazes de se aperceber dos riscos envolvidos quando confrontados com uma determinada situação, assim sendo, estes serão os mais habilitados para avaliar a adequação e a eficácia das sanções 4. 4 GONÇALVES, Maria Eduarda, Direito da Informação, Novos direitos e formas de regulação na sociedade da informação, Almedina, Coimbra, 2003, p. 140; Poullet, 2000: 159
9 Um sistema de auto-regulação funciona de modo célere e eficaz para dirimir conflitos na rede, com resultados extremamente eficazes 5. No entanto, À defesa da ausência de regulação e da auto-regulação, opõe-se assim, uma perspectiva que, ( ) vem argumentando em favor da regulação pública das comunicações electrónicas 6. A regulação das comunicações electrónicas por parte do Estado tem vindo a ser defendida por vários autores que apontam como fundamento vários argumentos de ordem moral. Desta forma, o Estado deverá arranjar forma de transpor para a sociedade de informação todos os princípios preconizados no seu texto constitucional. Regulação ou auto-regulação? É importante ter a noção de que, apesar da enorme quantidade de vantagens que esta verdadeira revolução nos trouxe, é impossível não proceder a um ponderação acerca dos problemas que é susceptível de suscitar. A utilização da blogosfera pode resultar num verdadeiro pesadelo jurídico. Por um lado, insurge-se a imponente liberdade de expressão, um direito consagrado na Constituição Portuguesa, por outro, brotam abusos sucessivos na publicação de conteúdos, por parte de alguns utilizadores da blogosfera. Paulo Querido alerta para esta questão: Uma pequena rede de blogs poder usar o seu poder para tentar (e conseguir) liquidar a reputação de alguém tomado por alvo, só dependendo das suas capacidades para coligir informação, do seu tempo para caçar, descontextualizar e amplificar erros e contradições, pequenos ou grandes, da repetição sistemática com o que façam ( ) faz-se hoje na rede em poucos dias e usando os gratuitos Google e blogs 7. 5 LEONARDI, Marcel, Responsabilidade Civil dos Provedores de Serviços de Internet, Marcel Leonardi, SP, 2005, p GONÇALVES, Maria Eduarda, Direito da Informação, Novos direitos e formas de regulação na sociedade da informação, Almedina, Coimbra, 2003, p. 140; Santos, Gonçalves e Marques, 2001: p. 191 e ss anos de auto-edição portuguesa (ou: código é poesia).
10 A falta de regulação, tanto nacional como internacional; a insuficiência dos códigos de conduta; o surgimento de opiniões divergentes na doutrina; as questões que se levantam a nível não só nacional, mas também, transnacional; o facto de que, a partir do momento em que um conteúdo é colocado na World Wide Web, o autor pode perder completamente o controlo na partilha da informação, e o facto de a sua propagação poder vir a ser extremamente célere; são factores que no fazem repensar as vantagens da utilização e manuseamento da blogosfera. Todas estas problemáticas contribuem e conduzem-nos para um conjunto de incertezas que derivam da frequência e de uma utilização reiterada da blogosfera. A preocupação das autoridades relativamente a esta temática, tem vindo a aumentar. A proliferação de abusos e as dificuldades na detecção de quem os comete tem obrigado a repensar as formas regulação actuais. A sua insuficiência é notória, uma das maiores preocupações tem a ver com o surgimento de situações de total impunidade e desresponsabilização que não são compatíveis com o ordenamento jurídico português. Os primeiros a tomar consciência desta problemática foram as próprias empresas, as que fornecem este tipo de serviços, criando opções que permitem apagar comentários; opções que não permitem comentários anónimos, para que somente os utilizadores registados e identificados ou identificáveis possam participar construtivamente; ou criando opções em que o autor não permite, de todo, que esta faculdade exista para os visitantes do blogue. Deste modo, as empresas fornecedoras deste género de serviços começaram a criar códigos de conduta, de forma a evitar o surgimento de litígios. Estes códigos apelam, em geral, ao bom senso dos utilizadores na publicação de conteúdos, nos comentários e até mesmo na gestão de comentários que é feita pelo autor do blogue, não nos esqueçamos que o autor pode, a qualquer momento, decidir apagar os comentários dos visitantes.
11 Instrumentos de Auto-Regulação Tim O Reilly 8 foi o primeiro a propor a criação de um Código de Conduta dos bloggers. Esta ideia chegou a ser divulgada pela BBC News que citou O Reilly: I do think we need some code of conduct around what is acceptable behaviour, I would hope that it doesn t come through any kind of regulation it would become through selfregulation.. A ideia principal seria, portanto, a criação de um código de conduta que fosse adoptado livremente pelos utilizadores e que bastasse para regular a blogosfera, de modo a não ser necessária a intervenção dos Estados na resolução de eventuais litígios decorrentes da publicação de conteúdos em blogues. Esta solução passaria pela auto-regulação, ou seja, seriam as próprias empresas que fornecem os serviços (fornecedor de serviços de alojamento) a estabelecer os códigos de conduta e a regular a blogosfera. Tim O Reilly não ficou por aqui e tratou de apontar um conjunto de ideias que deveriam ser incorporadas nos códigos de conduta dos blogues, sendo que, o autor do blogue deveria assumir a responsabilidade pelos conteúdos que publica, assim como, pelos comentários que surgissem, tendo em conta que a gestão dos mesmos está a seu cargo e que, a qualquer momento, tem a possibilidade excluir comentários abusivos, cujo conteúdo não seja aceitável. Os comentários anónimos deveriam deixar de fazer parte da blogosfera, ou seja, após o surgimento da opção que não permite os comentários anónimos, O Reilly considerou fundamental que todos os utilizadores pudessem ser identificados por questões de segurança e de protecção dos utilizadores. Logo que um utilizador se apercebesse que um outro blogger não estivesse a agir de acordo com o código de conduta, este deveria tratar de chamá-lo à atenção desse 8 Fundador da O Reilly Media e apoiante de vários movimentos que defendem a legitimidade da distribuição gratuita e da cópia de quaisquer programas informáticos, sem quaisquer restrições
12 mesmo facto, frisando que, o blogger não devesse publicar online o que não pudesse afirmar pessoalmente e publicamente. A intenção por de trás desta proposta é boa, porém, reconhecidamente insuficiente. Os litígios têm surgido e o apelo ao bom senso dos utilizadores não tem sido bastante, o que levou as próprias empresas fornecedoras dos serviços a criar políticas de conteúdos, para evitar ao máximo o surgimento de litígios e, até mesmo, para se precaverem contra eventuais acusações de utilizadores, descartando, assim, a responsabilidade para os mesmos. Atentemos à política de conteúdos do Blogger 9, traduzida para a língua portuguesa e disponível a qualquer pessoa com acesso à Internet 10. A política de conteúdos do Blogger começa por proceder a uma breve descrição do seu produto que é colocado à disposição da generalidade e classificando-o como um serviço gratuito de comunicações de manifestação individual e liberdade de expressão. São ainda apontados os objectivos do Blogger, nomeadamente, o aumento da informação disponível na rede, o fomento do debate saudável entre a colectividade, de forma a possibilitar a troca de impressões e opiniões construtivas, enriquecendo, desta forma, a sociedade. O Blogger trata ainda de ressalvar o respeito pelos direitos de propriedade e responsabilidade dos utilizadores face ao conteúdo que os mesmos partilham, tendo em conta que não faria sentido que o serviço que promove a liberdade de expressão viesse agora censurar conteúdos. Classifica-o como sendo um espaço onde a liberdade de expressão não deverá, jamais, ser colocada em causa. Com esta tomada de posição o Blogger, por um lado, concretiza, uma vez mais, os seus valores e, por outro, afasta a sua responsabilidade nas publicações dos utilizadores, reconduzindo-a para os utilizadores. 9 Blogger, serviço que pretence ao Google e que visa a criação de blogues na internet 10
13 Na prática, o Blogger não restringe os conteúdos que os utilizadores publicam mas não se responsabiliza por ter permitido a publicação de um determinado conteúdo, através d seu alojamento no seu website. Com o intuito de preservar o valor da liberdade de expressão, de fomentar o diálogo e o debate saudável e de possibilitar o surgimento de novas interacções entre pessoas, o Blogger implementou um conjunto de limites relativos ao conteúdo que pode ser alojado através do seu serviço. Limites estes que se encontram definidos de forma a cumprir os requisitos legais e que visam o incremento da qualidade dos serviços prestados pelo Blogger. Assim sendo, relativamente aos limites ao conteúdo, o Blogger ressalva a possibilidade de poder, a qualquer momento, alterar as suas directrizes com vista à melhoria do seu serviço, de modo a obter uma maior satisfação por parte dos seus clientes. Fica igualmente ressalvado um conjunto de excepções com base em considerações artísticas, educativas, documentais ou científicas ou sempre que existam benefícios substanciais para o público ao não tomarmos medidas sobre o conteúdo 11. O conteúdo para adultos é permitido sempre que o utilizador marque o seu blogue como para adultos, caso contrário, o Blogger poderá colocar uma página de aviso de conteúdo para adultos. Excluídos, desta excepção, ficam os conteúdos utilizados como fonte de rendimento provenientes de conteúdos para adultos e conteúdos de incesto ou bestialidade, independentemente da sua forma. 11 In
14 Conclusão Em forma de conclusão, através da pesquisa elaborada para este trabalho, conseguiu-se de certa forma, perceber quais os parâmetros utilizados para regular a internet, neste caso, a questão dos blogues. Entre as questões de liberdade de utilização da Internet até a introdução de serviços de auto-regulação por parte das empresas detentoras de serviços como os blogues, pode-se perceber que muito fica por explicar, ou seja, até onde se pode ir, pode-se regular ou até restringir o uso de conteúdos e informações, mas creio, com a actual legislação sobre restrições na Web, ainda muito se poderá melhorar. Assim, e como se pode ver, a linha que escolhi na elaboração para este trabalho, não referindo apenas a regulação da Internet, optei por ligar a regulação da mesma e a questão dos blogues, espaços disponíveis para o desenvolvimento do pensamento critico, fóruns de debate ou até troca de informação. Neste caso, terá que se repensar as estruturas de regulação dos mesmos, visto que até ao momento, muito ficou por tratar, ou seja, muitos são os casos de abuso, seja contra terceiros ou apenas para criar distúrbios.
15 Bibliografia LEONARDI, Marcel, Responsabilidade Civil dos Provedores de Serviços de Internet, Marcel Leonardi, SP, AAVV (2003), Spreading the Word on the Internet, 16 Answers to 4 Questions, Reflections on Freedom of the Media and the Internet, Amsterdam Conference, June 2003, Edited by Christiane Hardy and Christian Möller, OSCE. GONÇALVES, Maria Eduarda, Direito da Informação, Novos direitos e formas de regulação na sociedade da informação, Almedina, Coimbra, 2003, p. 140; Santos, Gonçalves e Marques, BOYD, Danah. (2007) Why Youth (Heart) Social Network Sites: The Role of Networked Publics in Teenage Social Life. MacArthur Foundation Series on Digital Learning Youth, Identity, and Digital Media Volume (ed. David Buckingham). Cambridge, MA: MIT Press Outros documentos utilizados Http newsid=428&filename=relat_internetportugal _2010.pdf 15 Anos de Auto-Edição Portuguesa (ou: código é poesia),
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