Administração Pública e o desafio da sustentabilidade social

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1 Administração Pública e o desafio da sustentabilidade social Márcia Inácia de Carvalho Mestre em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro (2005), Psicopedagoga e professora universitária. Resumo O artigo apresenta as principais propostas, análises e constatações frente à necessidade da sociedade de garantir políticas públicas de sustentabilidade social, bem como a necessidade e importância destas políticas no processo das reformas administrativas visando à modernização da gestão pública. Palavras-chave: Sustentabilidade social, administração pública, qualidade na educação. Abstract The article presents the main proposals, analysis and findings against the needs of society to ensure sustainability of social policies, as well as the need and importance of these policies in the process of administrative reforms aimed at modernizing the public administration. Key-words: Social sustainability, public administration, quality of education. Introdução A Sustentabilidade Social visa à melhoria da qualidade de vida da população, equidade na distribuição de renda e de diminuição das diferenças sociais, com participação e organização popular. De acordo com Carvalho (2010, p. 1): A sustentabilidade social é um dos mais importantes setores para a mudança nos panoramas da sociedade. O modo de vida pós-capitalista levou não apenas o

2 homem, mas também o próprio espaço urbano a degradações. A desigualdade social, o uso excessivo dos recursos naturais por uma parte da população enquanto a outra cresce desmedidamente são fatores que são extremamente combatidos no âmbito da sustentabilidade social. Pode-se afirmar que a sociedade obedece a relações intrínsecas com os outros setores de base da sociedade (acesso a educação, desenvolvimento das técnicas industriais, econômicas e financeiras, além dos fatores de ordem político e ambiental) então um primeiro passo que deve ser tomado para a resolução dos agravantes sociais é justamente a responsabilidade social e a agregação a sustentabilidade desses setores. Atualmente, as empresas têm investido em trabalhos de ordem social, por meio de projetos relacionados a infância e adolescência, projetos educacionais, dentre outros, visando atuar na responsabilidade social. É de grande importância que as empresas adotem políticas de responsabilidade social, nos dias de hoje, haja vista que as organizações sejam elas de qualquer setor ou porte - sabem que não podem mais contar, apenas, com a qualidade de seus produtos e serviços como garantia de sobrevivência, porque tal atributo passou a ser uma exigência natural do mundo competitivo. Sustentabilidade: origem, conceitos e análises De acordo com Sérgio Ferraz de Lima (2006, p. 2): O conceito de sustentabilidade tem sido utilizado, cada vez mais, para dar suporte a processos econômicos. Constata-se que as instituições, por vários motivos, que vão desde interesses de mercado até a sobrevivência do planeta, de forma geral e em particular da espécie humana, estão cada vez mais empregando o termo sustentabilidade na designação de suas ações. A análise do conceito de sustentabilidade com o enfoque atual surgiu na década de 70, principalmente com a publicação do Relatório Brundtland. Todavia, as primeiras análises em busca de soluções, no início da década de 70, para preservar os recursos naturais vem com o Clube de Roma e sua proposta de crescimento zero. Pode-se afirmar que sustentabilidade busca conciliar a questão ambiental com questão econômica incorporando o princípio básico da continuidade, nada pode ser sustentável se não for contínuo. O mecanismo de análise do conceito de sustentabilidade será uma revisão teórica, com um histórico a partir da década de

3 70, em seguida uma explicação sucinta da relação economia e natureza pelos seus princípios, em duas teorias: economia neoclássica e economia ecológica. Segundo o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV CES, 2008, p. 1) apud Sérgio Ferraz de Lima (2006, p. 2) o uso do termo sustentabilidade está vinculado a necessidades sociais: Esta necessidade de deriva da percepção de que a sociedade não mais aceita que externalidades negativas sejam lançadas sobre ela impunemente. Este cenário mais complexo aponta para a inevitabilidade da integração de princípios de sustentabilidade na espinha dorsal das estratégias de negocio das companhias. O termo sustentabilidade originou-se durante a década de 1980, com a crescente conscientização dos países em descobrir formas de promover o crescimento de suas empresas sem destruir o meio ambiente, nem sacrificar o bem-estar das futuras gerações. Desde então, o termo se transformou em cenário para causas sociais e ambientais, principalmente no mundo dos negócios, onde prevalece a idéia de que, de acordo com Savitz (2007, p. 1) empresa sustentável é aquela que gera lucro para os acionistas, ao mesmo tempo em que protege o meio ambiente e melhora a qualidade de vida das pessoas com que mantém interações. Marketing social De acordo com Shiavo (1998), marketing social é a gestão estratégica do processo de introdução de inovações sociais a partir da adoção de comportamentos, atitudes e práticas individuais e coletivas, orientadas por preceitos éticos, fundamentados nos direitos humanos e na equidade social. Ao contrário do que vem sendo difundido, inclusive pela mídia, marketing social não é uma estratégia mercadológica adotada por uma empresa com o objetivo de vender mais produtos ou serviços. Não é, também, o conjunto de ações tomadas visando a melhoraria ou o reforço da imagem institucional. Marketing social não é, principalmente, um instrumento que possibilite a uma corporação associar sua marca a causas sociais. A aplicação prática dos verdadeiros conceitos de marketing social é imprescindível para que a transformação social se torne uma realidade dentro dos objetivos organizacionais das empresas. Carlos Abreu (2010) descreve sobre responsabilidade social nas empresas, e afirma que:

4 Frequentemente estamos sendo bombardeados pela mídia e por todos os meios de comunicação por palavras como meio ambiente; sustentabilidade; responsabilidade social; ecologicamente correto; empresa sustentável e outras coisas que, para muitos de nós, ainda são de difícil assimilação e conceituação. Dentro desta dificuldade; definir uma empresa sustentável é ainda um mistério para muitos consumidores preocupados com o tema. Afinal de contas, nem sempre são transparentes para os clientes os processos internos que transformar uma empresa comum numa empresa sustentável. O principal problema; é identificar o que vai além do marketing e da propaganda. O que realmente está sendo feito pela empresa X em busca da sustentabilidade e quais sinais podem significar que ela está no caminho certo. Um dos pontos importantes para definir uma empresa como sustentável é saber como ela trata os seus funcionários e a comunidade onde ela esta inserida ou atua, deve-se analisar se os passivos trabalhistas são altos e freqüentes, se o pessoal trabalha em boas condições e se a empresa realiza atividades ou ações ligadas ao bem estar da comunidade que a cerca; constituindo-se assim aspectos importantíssimos para uma empresa que se diz sustentável. Sendo assim, uma empresa sustentável atua num ramo de produção que é social e culturalmente aceito pelo ambiente humano em que está inserida. A ética das ações e a aceitação dos processos produtivos deve ser plena. A agenda 21 como instrumento de gestão Pública democrática participativa De acordo com Santos (2002) apud Altair Rosa (2010, p. 2) no atual período de transição paradigmática, o antigo conhecimento é um guia fraco que precisa ser substituído. Precisamos de uma ciência da turbulência, sensível às novas exigências intelectuais e políticas de utopias mais eficazes e realistas do que àquelas vivenciadas em um passado recente. Drew, 1983 apud Altair Rosa (2010, p.2) afirma que atualmente um número cada vez maior de Municípios vem se preocupando com a sustentabilidade local, buscando ferramentas que possibilitem seu desenvolvimento econômico, social e ambiental sobre a luz do desenvolvimento sustentável. Essa preocupação se mostra mais intensa nas áreas urbanas, uma vez que a urbanização acaba alterando todos os aspectos dos ambientes naturais, inclusive o relevo, o uso do solo, a vegetação, a fauna, a hidrologia e o clima. Cite-se, como exemplo, as constantes inundações ocorridas no Município de São Paulo, em virtude da impermeabilização do solo, decorrente da ocupação desordenada e da ausência de planejamento urbano e ambiental adequado. Diante de tais fatos, o planejamento urbano e ambiental precisa, além da sua função de estruturação da cidade em favor de suas atividades habituais de atendimento às questões relativas à habitação, trabalho, transporte e

5 lazer, incluir a preocupação com a capacidade de sustentação do ambiente natural sobre o qual a cidade se desenvolve (GARCIAS, 2001). Saliente-se, também, que a reformulação dos instrumentos de planejamento se faz necessária para que o município possa cada vez mais oferecer mais qualidade de vida aos seus munícipes, assumindo o planejamento estratégico lugar de destaque nesta situação, pois planejamento estratégico se constitui de ferramenta para a solução de problemas de maneira colaborativa entre as organizações municipais e a participação ampla da sociedade local. Uma das soluções encontradas por eles, diante da constatação da ineficiência do modelo tradicional de administração pública, é a implementação de novas ferramentas para a realização de ações que visem o bem-estar social de todos. Diante deste novo pensamento de política pública, surge a idéia de Agenda 21 como proposta de planejamento sustentável e participativo, visando aspectos econômicos, sociais e ambientais. A proposta da Agenda 21 foi concebida originariamente na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro em 1992, objetivando disseminar o envolvimento de todas as esferas governamentais federal estadual e municipal as quais foram convocadas a elaborar suas próprias agendas, com vista ao desenvolvimento sustentável, baseando-se justamente em um processo negociado e amplo de participação do setor público, da iniciativa privada e da sociedade civil. É considerada a mais abrangente tentativa já realizada no sentido de orientar um novo padrão de desenvolvimento para o século XXI, cujo alicerce é a sinergia da sustentabilidade ambiental, social e econômica, perpassando em todas as suas ações proposta (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2004). Saliente-se, por fim, que a expressão meio ambiente deve ser entendida como um todo e não simplesmente as ações em prol da natureza. Analisa-se na presente pesquisa a utilização da Agenda 21 como uma ferramenta fundamental para promover o diálogo interdisciplinar e a inclusão da sociedade civil, da iniciativa privada e do cidadão num processo participativo e estratégico de busca da sustentabilidade, diante da reformulação das políticas públicas e da necessidade da convocação de novos atores para a mudança da realidade local. No Brasil, ainda são poucas e incipientes as experiências locais de Agendas 21 em consonância com os princípios que supostamente deveriam orientar o processo de sua elaboração, particularmente no que diz respeito às exigências da participação da sociedade (FREY, GARCIAS e ROSA, 2005). A agenda 21, segundo Ribeiro, segundo Ribeiro (1998), é um método prático para ecologizar uma administração municipal, estadual ou nacional, em cada um de seus setores.

6 Conforme o ministério do Meio Ambiente, trata-se de um plano de ação, um processo participativo, para ser adotado nos níveis acima citados por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que aconteça algum tipo de ação humana, através da preparação e implementação de um plano de ação estratégica, de longo prazo, dirigido às questões prioritárias para o desenvolvimento sustentável. Conforme entendimento de Altair Rosa (2010, p. 2) a Agenda 21 foi concebida e aprovada durante o Rio 92, por aproximadamente 170 países assumindo, assim, um papel fundamental no processo necessário de reinvenção do desenvolvimento para o século XXI. O termo "Agenda" foi concebido no sentido de que realmente se assuma o compromisso em prol de mudanças no atual modelo de civilização que vise o equilíbrio entre ambiental, econômico e social em nível global. Destaca-se ainda, que as ações locais são de fundamental importância para a mudança dos atuais paradigmas vividos pela humanidade. A Agenda 21 Global está estruturada em quatro seções: dimensões sociais e econômicas; conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento; fortalecimento do papel dos principais grupos sociais; meios de implementação. Tem como sua maior premissa a busca do desenvolvimento sustentável, baseado na sinergia entre a sustentabilidade ambiental, social e econômica (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2004; KRANZ, 1999; FREY, GARCIAS e ROSA, 2005). Como um dos fundamentos da Agenda 21, pode-se dizer que foi a utilização que o homem faz dos recursos naturais nem sempre foi de acordo com as características e a capacidade de carga ou de recuperação dos ambientes naturais (SANTOS e VITTE, 1998). Com isso, o surgimento de problemas ambientais graves, com reflexos sobre o próprio homem, induziu a busca de um melhor entendimento dos fenômenos naturais, suas causas e consequências sobre a qualidade de vida das populações. A análise das relações entre o ambientes natural e antrópico é descrita como sendo constituído pelo homem e suas atividades (antrópico), enquanto que aquele é composto do meio físico e do meio biológico (natural) (MOTA, 1999; FREY, GARCIAS e ROSA, 2005). Conforme Ribeiro (1998), a Agenda 21 representa não apenas um compromisso com o meio ambiente, ao propagar a proteção da integridade dos ecossistemas, mas também um compromisso com as futuras gerações, com os pobres internos e internacionais e com a participação dos cidadãos nas decisões que os afetam. Neste sentido, a Agenda 21 não é uma agenda exclusivamente ambiental. Além do controle da poluição e da recuperação ambiental, ela demanda um novo modelo produtivo, políticas ambientais efetivas, uma diminuição do consumo, a eliminação da pobreza e, certamente, a propagação de uma nova consciência de

7 nossa responsabilidade para com a integridade da nossa vivência no ambiente natural crescentemente transformado pela ação do homem. O desafio primordial da Agenda 21, como do conceito de desenvolvimento sustentável em geral, consiste em se transformar em uma idéia norteadora capaz de alcançar ressonância social e força simbólica de mobilização de forma suficiente para levar a transformações sociais e econômicas efetivas (FREY, GARCIAS e ROSA, 2005). Dentre os conceitos utilizados na Agenda 21, tem-se o de desenvolvimento sustentado, planejamento estratégico e participativo, aplicados como nova forma de política pública a ser utilizados pela administração para a consecução da sua finalidade primordial que é o bem estar social e do cidadão de hoje e do futuro. A falência do modelo tradicional de governança pública faz com que o município procure novas formas de administração que resgate o equilíbrio social e que seja economicamente viável e ambientalmente correta. Nesta perspectiva surge a possibilidade de celebração de convênios e a participação da sociedade nas decisões administrativas, enaltecendo os processos de democratização e de ampliação dos espaços públicos. Como se sabe o planejamento estratégico é de vital importância para o êxito da implementação da Agenda 21, pois se mostra como importante ferramenta para o processo emergente da planificação complexa de uma sociedade mundializada, marcada pela pósmodernidade (SANTOS, 2001). Criou-se, também, no referido município, um comitê gestor composto por representantes das Secretarias Municipais, da Companhia de Desenvolvimento do Município de Araucária (CODAR) e Empresa Municipal de Urbanização, Habitação e Desenvolvimento Sustentado de Araucária (EMUDAR), para coordenar os trabalhos e as ações a serem realizados, seguindo, assim, os ensinamentos de que nas várias etapas propostas em um processo de implementação de Agenda 21, sugere-se a existência de um bom gestor, vinculado à administração, com habilidades e responsabilidades, intermediando as atividades com uma visão ampla no que se refere a gerir pessoas e projetos. Ao final, pode-se dizer que a Agenda 21, processo permanente e contínuo, é um eficiente instrumento de transformação do modelo de administração tradicional para o modelo de governança democrático-participativo e, acima de tudo, sustentável, a ser utilizado para minimizar os problemas existentes em todas as áreas de abrangência, do urbano ao rural, em tudo o que concerne ao bem-estar da comunidade.

8 Qualidade na educação: Ferramenta imprescindível para sustentabilidade social No Brasil e no mundo, a sustentabilidade social, ambiental e econômica é tema constante nos debates políticos, econômicos e sociais. Atualmente, é natural assumir que investir em políticas que garantam a diminuição da desigualdade social é uma maneira de contribuir para o desenvolvimento sustentável social e econômico dos países, principalmente o investimento em educação, pois este foi o caminho apontado pelos estudos das últimas décadas sobre capital humano e desenvolvimento econômico. A educação básica para todos constitui-se em um dos objetivos do milênio e é foco de políticas públicas no cenário mundial. Neste contexto se insere a mobilização social e política para melhoria da qualidade do ensino no Brasil, onde se percebe claramente a aliança e o compromisso de toda sociedade brasileira, envolvendo assim, a sociedade civil, a iniciativa privada e os gestores públicos. Segundo Hanushek (2005) apud Soares (2010): Quanto maior a qualidade da educação num país, maior a qualidade de educação num país, maior será a renda de seus indivíduos ao longo do tempo. Uma sociedade mais bem educada consegue absorver melhor novas tecnologias, além de atingir níveis mais altos de produtividade e, com isso, alcançar um melhor desempenho econômico. Conforme afirma Camila Soares (2010, p. 9), o governo brasileiro também entende a importância de uma educação de qualidade nos últimos anos criou diversos programas para melhorar as escolas brasileiras e monitorar a qualidade de ensino no país. O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), criado pelo governo em 2007, congrega diversos projetos que pretendem melhorar a educação básica, como o Programa Brasil Alfabetizado (alfabetização de jovens e adultos) e as Olimpíadas de Língua Portuguesa e de Matemática. O principal foco do PDE, porém, é avaliar a situação de cada escola e de cada município brasileiro através do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Entende-se que é necessário, desde o primeiro momento, estabelecer metas e critérios de avaliação para educação básica no país, e a partir dos objetivos propostos, realizarem os investimentos necessários para alcançá-las. O IDEB foi criado pelo Instituto Nacional de Estudos e

9 Pesquisas Educacionais (INEP) exatamente para cumprir essa função: avaliar a qualidade da educação nas escolas brasileiras. É inocência crer que apenas investindo em educação será possível transformar completamente um país em desenvolvimento. Outros fatores, como qualidade das instituições desse país, são também cruciais na análise do crescimento econômico. Um país que não consegue criar políticas públicas eficientes em área alguma dificilmente ganhará se investir mais em educação. Porém, acreditamos que, se sozinha a educação não consegue promover uma melhoria radical num país, sem investimentos nesse setor é impossível impulsionar o desenvolvimento de qualquer país. Estudar o impacto da qualidade da educação sobre o nível de renda é de grande importância tanto para se compreender melhor processos econômicos como também para definir políticas públicas. Se considerarmos todos os trabalhos internacionais sobre o tema, é evidente que, no Brasil, ainda faltam estudos sobre a melhoria da qualidade da educação e seus resultados econômicos, faz-se necessário debruçar sobre estes estudos. A sustentabilidade, de acordo com Sachs (1991, p ) apud Ivair Gomes (2004, p.5), constitui-se num conceito dinâmico, que leva em conta as necessidades crescentes das populações, num contexto internacional em constante expansão, ele afirma que a sustentabilidade tem como base 5 dimensões principais que são as sustentabilidades social, cultural, ecológica, ambiental e econômica, a sustentabilidade social está vinculada ao padrão estável de crescimento, melhor distribuição de renda com redução das diferenças sociais. Já a sustentabilidade econômica está vinculada ao fluxo constante de inversões públicas e privadas além da destinação e administração corretas dos recursos naturais. A dimensão sustentabilidade ecológica está vinculada ao uso efetivo dos recursos existentes nos diversos ecossistemas com mínima deterioração ambiental. A sustentabilidade geográfica está ligada a má distribuição populacional no planeta, sendo necessário buscar uma configuração rural urbana mais equilibrada. A sustentabilidade cultural que procuraria a realização de mudanças em harmonia com a continuidade cultural vigente. Em 2000, este mesmo autor acrescenta mais quatro dimensões ou critérios de sustentabilidade: ambiental, territorial, política nacional e política internacional. Conclusão Segundo Ivair Gomes (2004, p. 5) o momento atual exige que a sociedade esteja mais motivada e mobilizada para assumir um caráter mais propositivo, assim como para poder

10 questionar de forma concreta a falta de iniciativa dos governos para implementar políticas pautadas pelo binômio sustentabilidade e desenvolvimento num contexto de crescentes dificuldades para promover a inclusão social. Para tanto é importante o fortalecimento das organizações sociais e comunitárias, a redistribuição de recursos mediante parcerias, de informação e capacitação para participar crescentemente dos espaços públicos de decisão e para a construção de instituições pautadas por uma lógica de sustentabilidade. Diversas experiências, principalmente das administrações municipais, mostram que, havendo vontade política, é possível viabilizar ações governamentais pautadas pela adoção dos princípios de sustentabilidade ambiental conjugada a resultados na esfera do desenvolvimento econômico e social. Jacobi (2003, p. 203) afirma que o desafio político da sustentabilidade, apoiado no potencial transformador das relações sociais que representam o processo da Agenda 21, encontra-se estreitamente vinculado ao processo de fortalecimento da democracia e da construção da cidadania. A sustentabilidade traz uma visão de 204 Cadernos de Pesquisa, n. 118, março/ 2003 desenvolvimento que busca superar o reducionismo e estimula um pensar e fazer sobre o meio ambiente diretamente vinculado ao diálogo entre saberes, à participação, aos valores éticos como valores fundamentais para fortalecer a complexa interação entre sociedade e natureza. Nesse sentido, o papel dos professores (as) é essencial para impulsionar as transformações de uma educação que assume um compromisso com a formação de valores de sustentabilidade, como parte de um processo coletivo. As mudanças pelas quais o mundo tem passado são cada vez mais rápidas e impactantes no modo de vida das populações e no comportamento das organizações empresariais. Aos poucos, a sociedade vem percebendo que a intervenção excessiva do ser humano e das empresas no planeta compromete de maneira irrecuperável os recursos naturais e, conseqüentemente, a sobrevivência dos sistemas sociais, ambientais e econômicos, minando também os sistemas políticos e o poder do Estado. Os trabalhos relacionados à sustentabilidade social nas administrações públicas atuais constituem-se em políticas públicas que apresentam contribuições relevantes para reformas administrativas e modernização da gestão pública.

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