38º Encontro Anual da Anpocs. GT 35 Sociedade e Vida Econômica. Economia colaborativa: por uma compreensão processual. Ramon Bezerra Costa

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1 38º Encontro Anual da Anpocs GT 35 Sociedade e Vida Econômica Economia colaborativa: por uma compreensão processual Ramon Bezerra Costa

2 Economia colaborativa: por uma compreensão processual Ramon Bezerra Costa 1 Resumo: O objetivo deste trabalho é refletir sobre a chamada economia colaborativa. O estudo apresenta os diferentes termos existentes para se referir a esse fenômeno e algumas das questões envolvidas. Discute-se, particularmente, três aspectos que parecem fundamentais nessa prática econômica: o papel das tecnologias digitais de comunicação, a construção da confiança e a criação de vínculos sociais. Para realizar esse estudo, escolheu-se uma área da chamada economia colaborativa para focar as reflexões, a hospitalidade. Para tanto, serão estudadas duas experiências, uma gratuita, o Couchsurfing, e outra que necessita de pagamento, o Airbnb. Sobre a metodologia, as ideias apresentadas tem origem em revisão bibliográfica, na observação e acompanhamento dos sites que serviram como objeto de estudo e em entrevistas com pessoas que já utilizaram os serviços. Palavras-chave: economia colaborativa; confiança; vínculos sociais; Couchsurfing; Airbnb. Introdução Quem vive nos grandes centros urbanos comumente acumula inúmeros objetos que não irá mais usar, como roupas e sapatos. Além disso, não raro também se encontram bens comprados que pouco serão usados, como furadeiras, que ao longo da vida funcionarão somente alguns minutos, câmeras e alguns CDs e DVDs. Isso sem contar o carro que só é usado cerca de duas horas por dia, a casa que fica vazia durante as férias e o quarto dos filhos que cresceram, mudaram-se e talvez repitam esse mesmo ciclo. Cada um desses bens tem em si recursos naturais usados em sua produção e representam lixo futuro, ou seja, um problema ambiental em casa. Problema esse que 1 Mestre e Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Bolsista da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). ramonbzc@gmail.com. 2

3 parece desnecessário se considerarmos que não precisamos da furadeira, mas do buraco na parede, necessitamos do transporte, não do carro. No entanto, nos acostumamos a possuir o objeto para ter acesso ao serviço que ele proporciona. Porém, isso parece que está mudando. Com o surgimento da microinformática, da Internet e da digitalização das informações, houve uma redução nas vendas de CDs e DVDs, já que é possível ter acesso aos conteúdos fazendo download gratuito ou pagando por músicas individuais, dentre outras formas. Assim, parece que já estamos priorizando o acesso ao invés da propriedade 2, pelo menos no que diz respeito a alguns bens imateriais; mas em se tratando de bens materiais como casas, veículos e outros objetos, seria possível essa mesma mudança? É disso que trata o que tem sido chamado de economia colaborativa, fenômeno que também aparece com outras denominações, como consumo colaborativo, economia da partilha, economia peer-to-peer, entre outras. Neste trabalho, fala-se em economia colaborativa por ser o termo mais usado e, como será tratado, reunir as características que costumam ser notadas nos outros. De maneira geral, as experiências da chamada economia colaborativa consistem em sites que organizam relações de troca, empréstimo, doação e aluguel das mais diversas. Em algumas plataformas é possível alugar objetos, em outras, esses mesmos bens podem ser trocados 3. Alguns sites permitem trocar atividades 4, como passear com o cachorro e passar roupas, por créditos, que posteriormente poderão ser usados para fazer uma aula de língua estrangeira ou de violão, por exemplo. Serviços de mobilidade também fazem parte, como sites de carona, aluguel de veículos e uso compartilhado de bicicletas 5. Há também os sites para financiamento coletivo, nos quais uma ideia e seu custo são apresentados e várias pessoas podem colaborar até se chegar ao valor total 6. Existem ainda plataformas que permitem alugar a própria residência, estando ou não nela, para desconhecidos, e outras que oferecem serviços de hospitalidade gratuitos, no 2 Jeremy Rifkin (2001) aponta essa tendência desde o início dos anos Alguns exemplos de plataformas que permitem a troca ou aluguel de objetos são: streetbank.com; descolaai.com; trocandolivros.com.br; xcambo.com.br e trocacasa.com. 4 Exemplos disso são os chamados bancos de tempo: bliive.com e timerepublik.com. 5 Alguns exemplos desses serviços de mobilidade: uber.com; relayrides.com; zazcar.com.br; zipcar.com; caronetas.com.br e mobilicidade.com.br/bikerio. 6 Algumas das iniciativas mais conhecidas de financiamento coletivo são: kickstarter.com; catarse.me/pt; e benfeitoria.com. 3

4 qual é possível receber viajantes em sua casa ou se hospedar nas residências de outras pessoas, como as que serão tratadas neste trabalho. Entre vários outros tipos. Diante disso, a proposta deste trabalho é refletir sobre o que tem sido entendido como economia colaborativa. Ao desenvolver essa reflexão, são apresentados os diferentes termos existentes para se referir a essas experiências e algumas questões que parecem centrais nesse fenômeno: o papel das tecnologias digitais de comunicação, a construção da confiança e a criação de vínculos sociais. Diante da diversidade de experiências que costumam ser entendidas como integrantes desse universo, escolheu-se uma área da chamada economia colaborativa para focar as reflexões, a hospitalidade. Para tanto, serão estudadas duas experiências, uma gratuita e outra que necessita de pagamento. No que diz respeito à metodologia, utilizou-se revisão bibliográfica, entrevistas com usuários dos serviços e observação dos sites para refletir sobre as iniciativas. No entanto, antes de falar das experiências, é importante refletir sobre o ambiente no qual emerge essa prática econômica e algumas das questões envolvidas. Uma condição de possibilidade Assim como qualquer fenômeno, a chamada economia colaborativa possui um conjunto de questões e/ou fatores que contribuíram para sua emergência, não de maneira causal, mecanicista e linear, mas como condições de possibilidade, que podem ser várias, com pesos e funções distintas e mutáveis, mas que vale a pena observar para refletir sobre o ambiente no qual emerge esse fenômeno. Dentre os fatores que costumam ser mais apontados estão: a chamada crise econômica de 2008, a diminuição da confiança nas grandes empresas, a preocupação com os recursos naturais, os modos de vida baseados na escassez e na fragmentação do tempo, o enfraquecimento dos vínculos sociais, a grande quantidade de bens ociosos nas grandes cidades e a ampliação e consolidação do uso das tecnologias digitais de comunicação. Botsman e Rogers (2011), talvez as primeiras pessoas a indicarem esse ambiente de circulação de bens e serviços, apontam que talvez essas experiências tenham relação com a crise econômica que se estabeleceu nos Estados Unidos e na Europa nos últimos anos da primeira década dos anos 2000, e que por isso as pessoas perderam parte do seu poder de compra e buscaram novas formas para consumir. Por outro lado, é possível 4

5 observar o surgimento de experiências dessa natureza em países que registraram aumento no consumo de bens e serviços nesse mesmo período, como é o caso dos países da América do Sul, em particular o Brasil (CAÑIGUERAL, 2012). Sendo assim, não é possível tomar esses fatores como explicações definitivas, mas sim como indicativos de um ambiente. Diante disso e dado o foca deste trabalho, não iremos abordar todos esses fatores, interessa aqui refletir apenas sobre três desses aspectos: a questão do vínculo social, da confiança, que serão tratadas posteriormente, e o papel das tecnologias digitais de comunicação. O surgimento da microinformática na década de 1970 e a consolidação da Internet nos anos 1990 contribuíram com mudanças significativas na forma como são produzidos e colocados em circulação os conteúdos, bens e serviços. Essas mudanças já foram exaustivamente trabalhadas por diversos autores, como Lemos (2009), que fala da liberação do polo da emissão, isto é, da maior autonomia no uso de ferramentas e plataformas para produção, publicação e interação a partir da ampliação do uso e do acesso a computadores pessoais e do surgimento da Internet. Esse ambiente reduz os intermediários 7 e facilita os intercâmbios entre as pessoas, contribuindo com o surgimento de experiências como o Linux e a Wikipédia, baseadas na colaboração entre sujeitos que não se conhecem e cooperam por meio das redes digitais de computador. No campo dos modelos de negócios, conforme sugeriu Chris Anderson (2006; 2009) ao apontar tendências que viriam a se concretizar, esse ambiente abala os fundamentos da cultura das massas e das grandes empresas instituídas, promovendo uma cultura de pequenos nichos econômicos. Isso porque há uma infraestrutura tecnológica acessível (computadores/internet) que contribui com uma diminuição do valor da transação, facilitando a circulação e distribuição de bens e serviços e aumentando seu alcance. Assim, aquilo que os seres humanos dão valor pode ser feito por sujeitos dispersos que interagem entre si, ao invés de apenas por agentes de mercado instituídos, com isso emergem outras práticas de circulação e consumo de bens e serviços, como as que caracterizam a chamada economia colaborativa. 7 Embora não exista mais a necessidade imperiosa dos intermediários tradicionais como as empresas de mídia de massa, surgem outros (também buscando o lucro, mas por outros caminhos), como as empresas de telefonia que permitem o acesso físico à internet e os sites (de empresas privadas) que oferecem os espaços relacionais como os fóruns e hospedagem de blogs, vídeos, imagens. Exemplos: Youtube, Flickr, Google, Wordpress. 5

6 O papel dessa infraestrutura tecnológica é enfatizado por Botsman e Rogers (2011, p.73): Sem a capacidade de redes sociais da Internet, tal esquema teria pouca chance de combinar desejo com necessidade e de alcançar escala rapidamente. Eles continuam: O consumo colaborativo baseia-se nas tecnologias e nos comportamentos de redes sociais online (...). (...) As pessoas olharão para trás e reconhecerão que o consumo colaborativo começou online com a publicação de comentários e o compartilhamento de arquivos, códigos, fotos, vídeos e conhecimento. E agora chegamos a um momento decisivo poderoso, em que estamos começando a aplicar os mesmos princípios colaborativos e os mesmos comportamentos de compartilhamento em outras áreas físicas da nossa vida cotidiana. (BOTSMAN; ROGERS, 2011, p.xviii). Embora se refiram ao consumo colaborativo, estão tratando do mesmo fenômeno aqui em discussão. Essa ênfase dada ao papel das tecnologias parece justa, no entanto, vale destacar, que elas não podem ser consideradas como responsáveis por esse ambiente, mas como fator que juntamente com outros (como os apontados anteriormente) configuraram a experiência da economia colaborativa. Isso é particularmente importante se lembrarmos do fato de que as experiências que caracterizam essa prática econômica são muito antigas. O costume de pegar algo emprestado com o vizinho ou um parente e o uso de bibliotecas e transportes públicos são, de certa maneira, embriões desse fenômeno. Além disso, os estudos sobre as práticas dessa natureza já existiam antes mesmo do termo economia colaborativa, como, por exemplo, o trabalho de Felson e Joe (1978), que na década de 1970 analisaram o compartilhamento de automóveis. Assim, o fato é que atualmente essas práticas, pelo contexto aqui exposto, ganham outras formas de expressão. Primeiramente, ultrapassam o círculo dos sujeitos conhecidos em quem se confia, ganhando amplitude, em alguns casos mundial. Em segundo lugar, essas práticas de compartilhamento se dão sem uma instância superior, instituída e confiável para regular (como o Estado e seus outorgados). Em terceiro lugar, emergem como modelos de negócios que podem ser bastante lucrativos, ainda que o ganho financeiro não pareça ser a única motivação, afinal, muitas experiências não envolvem dinheiro e ainda assim tem um número bastante significativo de usuários, como o Couchsurfing, por exemplo. Essas questões serão retomadas. 6

7 Economia colaborativa em processo Diante desse cenário, são várias as tentativas de conceituar o fenômeno, o que é evidenciado pela grande quantidade de termos existentes e pelo uso de terminologias já conhecidas na tentativa de explicá-lo. Sem a pretensão de chegar a uma definição ou construir um consenso, é importante refletir sobre essas questões. Rachel Botsman (2013), que cunhou o termo consumo colaborativo e investiga esse fenômeno, tem se dedicado a refletir sobre os vários termos usados nesse universo e possuiu algumas propostas de entendimentos 8. 1) economia colaborativa, estaria baseada em redes distribuídas de pessoas e comunidades conectadas contra as instituições centralizadas, transformando a maneira como nós produzimos, consumimos, financiamos e aprendemos. 2) consumo colaborativo, seria um modelo econômico baseado na partilha, troca, comércio, ou aluguel de produtos e serviços, favorecendo o acesso em lugar da propriedade. 3) economia da partilha, baseada na partilha de ativos subutilizados, espaços, objetos e habilidades, visando benefícios monetários ou não monetários. 4) economia peer-to-peer, caracterizariam os mercados pessoa-a-pessoa que facilitam o compartilhamento e o comércio direto de bens construído na confiança entre os pares. Como é possível notar, esses entendimentos têm íntima relação e, muitas vezes, se encontram. Botsman (2013) sugere algumas semelhanças: 1) migração de grandes e centralizadas instituições para redes distribuídas de indivíduos (o que tem relação com a mudança dos intermediários tratada anteriormente), caracterizando uma mudança de consumidores passivos para criadores ativos. 2) utilização de uma capacidade ociosa (objetos, serviços ou habilidades) a partir das tecnologias e dos sistemas de localização, gerando um modelo de negócios. 3) papel das tecnologias em criar as conexões, os sistemas de pagamento, de construção de confiança, localização, entre outros. 4) mudança de valores, repensando o que significa posse e partilha nesse ambiente. 5) necessidade de se repensar o que significa riqueza e crescimento nesse contexto. 6) necessidade de se repensar o uso dos recursos finitos. 8 Todos os conceitos que serão apresentados em seguida estão em Botsman (2013) e aparecem aqui em livre tradução pelo autor deste trabalho. 7

8 De acordo com essas compreensões, o entendimento de economia colaborativa parece reunir os aspectos destacados nos outros conceitos, especialmente pelo fato de ser apresentado por Botsman (2013) tendo quatro componentes principais: consumo, produção, educação e financiamento. O consumo diz respeito a sua perspectiva colaborativa já apresentada, priorizando a utilização de bens e serviços por meio de modelos de redistribuição e de acesso compartilhado, marcado pela partilha de bens ociosos de pessoa-a-pessoa conforme aparece nos entendimentos de economia da partilha e peer-to-peer. A produção tem relação com a maneira como as experiências dessa prática econômica se organizam, em geral de maneira coletiva, descentralizada e com contato direto entre as pessoas. A educação faz referência às experiências de aprendizagem nas quais pessoas compartilham recursos e conhecimentos para aprenderem juntas e solucionarem problemas de interesse comum. O financiamento trata dos empréstimos e investimentos realizados por grupos individuais e fora das instituições financeiras tradicionais. Não raro, as práticas econômicas reunidas sob o rótulo de economia colaborativa são entendidas na perspectiva da chamada economia solidária 9. Embora seja um conceito sem consenso entre os estudiosos, para os limites deste trabalho, pode-se tomar como referência Carvalho (2011), baseada em informações do Ministério do Trabalho e Emprego, e sugerir que a economia solidária seria caracterizada por organizações coletivas de trabalhadores, autogeridas, como associações, cooperativas e grupos informais, que realizam atividades que vão desde a produção de bens, passando pelo oferecimento de serviços, até a circulação, baseada na compra ou troca, visando reunir crescimento econômico e desenvolvimento humano. Segundo Paul Singer (2002), uma das principais referências no assunto, a economia solidária pode ser entendida como um modo de produção alternativo ao capitalismo, ainda que funcione como modelo complementar, no qual trabalho e capital estão juntos e a propriedade da empresa é dividida entre todos os trabalhadores de maneira igual. Para Singer (2002), a partir dessa forma de organização entre iguais é que pode existir a solidariedade. Nesse modelo de organização não há lucro, o excedente tem sua destinação decidida pelos trabalhadores/proprietários (SINGER, 2002). 9 A economia solidária surgiu no Brasil no âmbito do I Fórum Social Mundial, em 2001, e ganhou força nos Fóruns seguintes até culminar na criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária, em 2003, no intuito de gerar trabalho, renda, inclusão social e um desenvolvimento justo. (CARVALHO, 2011). 8

9 É possível notar aproximações e diferenças entre as economias colaborativa e solidária. Uma aproximação entre elas são os valores que parecem mobilizar. A ética, a transparência, o respeito ao outro e ao meio ambiente tentam ser incorporados nos mercados e trocas de ambas. Porém, enquanto a economia solidária possui uma crítica e se apresenta como alternativa ao modo de produção capitalista, inclusive não gerando lucro, a economia colaborativa parece ocupar outro lugar. Ricardo Abramovay (2012) aponta, ao refletir sobre o ambiente no qual emerge as experiências da chamada economia colaborativa, que essas práticas não parecem se colocar como contrárias ou alternativas ao mercado constituído, nem a favor dele: (...) são modalidades descentralizadas de criação de riqueza, que, no entanto, não respondem a nenhuma lógica estritamente mercantil. Também não se trata de repudiar o mercado, e sim de introduzir nele (...) iniciativas de apoio comunitário (...). (ABRAMOVAY, 2012, p.156). Essa compreensão parece ir ao encontro de Botsman e Rogers (2011, p.80), que consideram que as iniciativas de consumo colaborativo ocupam um local intermediário onde o comércio e a comunidade se encontrem. É exatamente nesse lugar nebuloso que estão as práticas da chamada economia colaborativa. O fato é que a maioria das experiências desse universo é baseada em redes distribuídas nas quais as pessoas trocam ou alugam bens e/ou serviços, mas essas plataformas são geridas por empresas centralizadas que buscam o lucro e encaram essas práticas econômicas baseadas na colaboração como um novo modelo de negócios. Contudo, mesmo visando o lucro, pelo menos em seu discurso, essas empresas sempre tentam conciliar o ganho financeiro e os valores citados anteriormente. Diante dessas questões, a melhor forma de refletir sobre uma possível compreensão da economia colaborativa, ainda que precária, é conhecer essas iniciativas e observar seu modo de funcionamento. Isso será feito a partir do caso da hospitalidade, refletindo sobre o Couchsurfing e o Airbnb. O caso da hospitalidade Não obstante os condomínios fechados, as câmeras e grades que tentam reforçar a segurança nas grandes cidades e os estudos que apontam como a violência tem 9

10 aumentado no mundo 10, observam-se pessoas que nunca se viram, em geral de culturas completamente diferentes, baseadas em informações autodeclaradas em um site, receberem viajantes desconhecidos em suas casas. Tal fenômeno está presente na chamada economia colaborativa e pode ser considerado como uma das condições de possibilidade de modelos de negócios de várias plataformas, dentre as quais o Couchsurfing (CS) e o Airbnb são as mais conhecidas. O CS é um site que oferece serviços de hospitalidade gratuitos, no qual os usuários podem receber pessoas em sua casa ou se hospedarem nas residências de outras em suas viagens. A proposta dessa plataforma é conectar viajantes em uma rede de pessoas dispostas a compartilhar suas vidas de maneira profunda e significativa 11, sem envolver nenhuma troca financeira ou material, somente o intercambio de experiências. Já o Airbnb, embora oferecendo o mesmo serviço do CS, possui algumas diferenças, talvez duas sejam as definidoras: no Airbnb é necessário pagar pela estadia e é possível alugar a residência estando ou não nela. Em um primeiro momento, o Airbnb e o CS podem parecer fenômenos pouco conhecidos e inexpressivos, entretanto, alguns números podem demonstrar o alcance e o impacto desses serviços. O CS foi criado em 2004 e atualmente reúne cerca de 9 milhões de pessoas em mais de 120 mil cidades distribuídas em quase 300 países 12. Em 2012, a empresa Milk Whale e o CS sistematizaram alguns dados que podem oferecer uma espécie de retrato numérico dessa plataforma 13 : a média de idade dos usuários é de 28 anos; há um equilíbrio entre as pessoas do sexo masculino (53%) e feminino (47%); 366 línguas diferentes são faladas pelos usuários; dentre as pessoas cadastradas, 46% já hospedaram e 69% estão disponíveis para atividades como tomar um café e mostrar a cidade ; é o número de noites que uma única pessoa já recebeu de viajantes em sua casa e 689 é o número de noites que uma pessoa já foi hospedada por outras; um único viajante já visitou 197 países; para citar somente alguns números. 10 O GPI (Global Peace Index), estudo do Institute for Economics and Peace, juntamente com a Economist Intelligence Unit, que é elaborado anualmente desde 2007, aponta que a violência aumentou no mundo em Disponível em: Acesso em: 9 dez Disponível em: Acesso em: 9 dez Informações da organização. Disponível em: Acesso em 6 ago Infográfico com essas informações disponível em: Acesso em: 9 dez

11 Embora tenha sido registrado como uma organização sem fins lucrativos, em agosto de 2011, de acordo com Cabral (2011), o CS recebeu um investimento de US$ 7,6 milhões da Benchmark Capital (que já financiou também o Instagram, ebay e Twitter,) e passou a funcionar como uma empresa. O valor foi investido no desenvolvimento de aplicativos e na contratação de programadores, designers, executivos e publicitários (CABRAL, 2011). Apesar disso, a organização dos serviços de hospedagem continua gratuita. O Airbnb, fundado em 2008 por dois amigos que buscavam incrementar a renda para pagar o aluguel, atualmente possui acomodações em mais de 30 mil cidades de 190 países, usadas por cerca de 11 milhões de pessoas (AGUILHAR, 2014). Seis anos depois de sua criação, o Airbnb já é uma empresa bilionária. Para se ter uma ideia, em apenas uma noite, em 2013, o Airbnb possuía 250 mil clientes hospedados em apartamentos e/ou casas dos seus membros (RIFKIN, 2014). Diante disso, só em 2013, a receita foi de US$ 250 milhões (AGUILHAR, 2014). Apenas no Brasil, em 2014, há 20 mil pessoas cadastradas para alugar sua residência (ou apenas um quarto). Para administrar essa demanda, a empresa possui escritórios em 11 cidades no mundo. Ambas as plataformas funcionam como vitrines dos lugares disponíveis e como mediadoras das relações, administrando as mensagens entre anfitriões e hóspedes, gerindo a segurança e todas as funções do site; sendo que o Airbnb ganha uma porcentagem 14 sobre cada transação realizada através do site e o CS não. Para participar, é necessário fazer um perfil nos sites, de maneira semelhante com o das chamadas redes sociais, como o Facebook, somente com algumas diferenças. No Airbnb, os usuários devem preencher o perfil com nome, foto, e endereço. O site oferece ainda ferramentas para confirmar a identidade (objetivando a construção da confiança e a garantia de segurança) por meio do perfil do Facebook e documentos. Além dessas informações, quem estiver interessado em alugar seu espaço deve também descrever o local, postar fotos, informar os preços, as datas disponíveis e eventuais taxas, como limpeza. Quem procura um lugar, deve escrever a cidade de destino no site, as datas de chegada e partida e o número de hóspedes para encontrar as opções disponíveis. Em seguida, pode-se escolher o bairro e o tipo de imóvel. É importante ressaltar que no Airbnb, além de casas, apartamentos e/ou quartos, é possível 14 3% sobre cada reserva do anfitrião e entre 6% e 12% sobre o pagamento do hóspede. 11

12 alugar apenas um colchão de ar na sala, um sofá-cama, ou mesmo lugares pouco usuais como casas na árvore, ilhas, castelos, iglus, barcos, entre outros espaços. Os preços variam bastante, podendo ser mais barato que um albergue ou mais dispendioso que um hotel de luxo, o que tem relação também com a localidade, transportes e outras facilidades dessa natureza. Já o perfil do CS, além das informações básicas como nome, idade, ocupação, fotos, cidade onde nasceu e mora, línguas que fala, o perfil deve informar a disponibilidade para receber as pessoas (é possível dizer sim, não e talvez ), se aceita crianças ou animais de estimação, como é o cômodo no qual o visitante irá dormir (colchão, cama, sofá, quarto individual ou compartilhado, sala) e se prefere hospedar pessoas do sexo masculino ou feminino, entre outras informações desse tipo. Na tentativa de mostrar aos outros como se é, os usuários também podem/devem responder questões que tentam mostrar seu tipo de personalidade e estilo de vida. As questões são: missão atual de vida, descrição pessoal, como participa do CS, experiências no CS, interesses, filosofia, música, filmes, livros, tipos de pessoas de que eu gosto, ensine, aprenda, compartilhe, uma coisa incrível que vi ou fiz e opinião sobre o CS. Essas duas experiências ilustram bem a chamada economia colaborativa. Estão entre as iniciativas mais conhecidas e usadas, necessitam mobilizar grande aporte de confiança para existir e sugerem peculiares formas de vinculação social, questões centrais nesse fenômeno que serão discutidas no próximo item. Além disso, também delineiam a singularidade de modelos de negócios presente nessa economia dita colaborativa. Tomando como referência as características desse modelo econômico que foram tratadas no item anterior, é possível refletir sobre algumas questões. Ambas as iniciativas partem de uma capacidade ociosa, no caso espaços vagos em casa, e a partir disso emerge um modelo de negócios. No caso do Airbnb, a renda é gerada a partir de objetos diários (minha casa, minha cama, minhas louças). Quem aluga recebe dinheiro extra com algo que já tem e não usa, ou que pode compartilhar; monetizando seus espaços ociosos e mostrando a uma plateia de milhões de pessoas pelo site. No caso do Couchsurfing, esses espaços ociosos não servem para incrementar a renda do anfitrião nem do hóspede, mas como instrumento para construção de uma nova 12

13 relação entre desconhecidos. Porém, ainda assim tem um impacto econômico, uma vez que se economiza com o hotel e, muitas das vezes, fica-se em bairros distantes do centro e não turísticos, fazendo com que o usuário circule em outros lugares da cidade e consuma naquelas localidades. Conforme lembra Abramovay (2012, p.157), essas práticas econômicas questionam a separação radical entre o produtor e as condições objetivas da produção. Devido às mudanças nos intermediários por conta das tecnologias digitais de comunicação, tratada anteriormente, emerge a possibilidade de conexão direta entre aquele que oferece o serviço ou produto e aquele que necessita. No caso da hospitalidade, entre o sujeito que tem um espaço livre em casa e o que precisa de um lugar para ficar por alguns dias. Diante dessa possibilidade, emergem as plataformas, como o Airbnb e o CS, que oferecem o espaço de relação para que esses intercâmbios aconteçam. Tal situação leva a afirmação, conforme foi indicado anteriormente a partir de Botsman (2013), que a economia colaborativa é marcada por uma migração de grandes e centralizadas instituições para redes distribuídas de indivíduos nesse caso seria uma migração de hotéis para pessoas que oferecem suas residências. Porém, é importante refletir sobre essa compreensão. Tomando como referência o Airbnb, de fato ele funciona a partir de pessoas que escolhem participar, colocando suas residências a disposição e/ou usando o serviço, mas tal relação entre esses sujeitos dispersos acontece por meio de um site, que é uma empresa baseada em um modelo centralizado na figura de proprietários e investidores, que acumulam lucros. Durante as trocas de mensagens entre os anfitriões e possíveis hóspedes para decidir se alugarão o espaço, é impossível trocar ou o endereço da página no Facebook, por exemplo, para garantir que os contatos se restrinjam ao site, controlando as relações. O controle se deve ao fato de que a empresa se responsabiliza pelas relações. Caso o hóspede cause algum prejuízo ao anfitrião e não arque com ele, o Airbnb irá reembolsá-lo. Submeter-se a essa centralização talvez seja necessário para minimizar os riscos, por exemplo. Dessa maneira, não parece possível considerar integralmente que as relações aconteçam entre redes distribuídas de indivíduos. Talvez isso pudesse ser considerado integralmente se um sujeito tivesse uma vaga em casa e colocasse a disposição em uma rede social qualquer, como Twitter ou Facebook, e oferecesse aos interessados que 13

14 deveriam entrar em contato diretamente com ele e ambos resolveriam, sem qualquer estrutura, regras e critérios anteriores, sobretudo de terceiros, como uma empresa. Observar isso não significa negar a singularidade desses modelos que emergem com a economia colaborativa, mas notar que existe centralização, ainda que seja de outra ordem, e que, em certo sentido, parece necessária para construir a confiança, por exemplo. Assim, ao invés de considerar uma migração de grandes e centralizadas instituições para redes distribuídas de indivíduos, talvez seja melhor falar em uma reconfiguração da centralização. Ainda nesta frase, também parece necessário problematizar a questão da migração de grandes instituições, porque o Airbnb parece uma grande instituição, uma vez que é bilionária e possui escritórios em diversas cidades no mundo (os outros dados citados no início deste item ilustram isso), apenas funciona a partir de outro modelo de negócios. Nesse aspecto está uma diferença significativa entre essa prática econômica colaborativa e a economia solidária. Enquanto a segunda não visa o lucro e a propriedade é compartilhada entre os trabalhadores, a primeira, além de buscar o lucro, funciona de maneira centralizada, como foi visto com o Airbnb. Sendo assim, o que parece existir é uma reorganização do que pode ser considerado como grandes e centralizadas instituições. No entanto, essas controvérsias não retiram as potencialidades do fenômeno que a economia colaborativa representa e não parecem ser o aspecto mais relevante dessa prática econômica, mas sim o que é mobilizado para construir essas experiências, ou seja, os vínculos que são criados entre os sujeitos. A questão dos vínculos e da confiança Conforme foi discutido, a economia solidária funciona como uma forma de crítica ao capitalismo e a economia colaborativa não parece ter essa preocupação, inclusive parte significativa das iniciativas visam o lucro. Apesar disso, essas práticas econômicas ditas colaborativas, ao investirem em singulares formas de funcionamento parecem apresentar diferentes valores dos que têm sido observados nas relações de trabalho capitalista e que se aproximam da economia solidária. Partindo da compreensão de que o ambiente social atual seria marcado pela chamada Sociedade de Controle, tematizada por Deleuze (1992) a partir do 14

15 pensamento de Foucault (PELBART, 2009), considera-se que o poder investiu a própria vida, isto é, os valores, desejos e atitudes necessários para a reprodução do capitalismo são internalizados e reproduzidos (PELBART, 2009). Sendo assim, as experiências que almejam contestar o capitalismo devem agir no mesmo nível, isto é, na produção de modos de vida, e encarar os efeitos do poder no domínio da ecologia mental, no seio da vida cotidiana, individual, doméstica, conjugal, de vizinhança, de criação ética pessoal (GUATTARI, 1990, p. 33). Nesse sentido, o contraponto ao capitalismo pode aparecer em iniciativas que não apresentam isso como um objetivo, mas que talvez criem novas maneiras de se relacionar, de sentir, afastando-se do que Félix Guattari (1990) chama de subjetividades capitalísticas, ou seja, dos valores, desejos e formas de estar no mundo responsáveis pela reprodução e manutenção do capitalismo. Segundo Richard Sennett (2012b, p.19), a sociedade moderna está desabilitando as pessoas da prática da cooperação. Para esse sociólogo, alguns motivos que contribuem com essa inibição são as desigualdades econômicas e sociais, ao fornecerem pensamentos e comportamentos do tipo nós-contra-eles e as formas de organização da esfera do trabalho, que investem no isolamento dos indivíduos em setores diferentes e no grande número de empregos temporários em detrimento das carreiras longas. Nas organizações, as relações sociais também são de curto prazo, e a prática gerencial recomenda que as equipes de trabalhadores não sejam mantidas por mais de nove a doze meses, para que os empregados não se vinculem pessoalmente uns aos outros. (SENNETT, p.18, 2012b). As práticas da economia colaborativa parecem funcionar como linhas de fuga 15 a esse cenário. Enquanto o modelo capitalista é baseado na redução da vida útil e no aumento do consumo, surgem sites que permitem a troca de produtos e investem no contrário. Ao invés de adquirir um produto novo que será usado raramente, aluga-se em um site prioriza-se o uso em detrimento da propriedade. São comportamentos diferentes dos que têm sido observados nas relações atuais que sustentam o modelo capitalista. Afirmar isso não significar dizer que as experiências da economia colaborativa resistam, confrontam ou mesmo apresentam um modelo que não seja 15 Conceito de Deleuze e Guattari (1995) que, de maneira simplista e para os limites deste trabalho, pode ser entendido como rupturas em um modo de funcionamento, é menos a mudança, a saída ou a abolição de uma situação e mais uma desorganização, uma experimentação de outras maneiras de estar no mundo, que pressupõem diferentes desejos, atividades, funções. 15

16 capitalista, mas que embora funcionem de maneira centralizada e buscando o lucro, condizente com o sistema capitalista, mobilizam outras relações, diferentes das que tem caracterizado o modelo capitalista. No caso específico da hospitalidade, ao abrir a casa a um desconhecido, que irá conviver com você e sua família, usar suas louças, seu banheiro, dormir em seu quarto, está se criando um tipo de vínculo diferente do que se observa em um hotel, por exemplo, uma vez que não é fundado na impessoalidade. No caso do Airbnb, pode-se pensar que a motivação é incrementar a renda por meio do aluguel do espaço ocioso, mas e no caso do Couchsurfing que não envolve dinheiro? Não há como ensaiar uma resposta definitiva sobre a motivação dos sujeitos em participar, essa é outra questão, o fato é que os sujeitos (e não poucos, conforme os números citados no item anterior) se dispõem a esse singular tipo de relação com o outro. As próprias empresas fazem referência a intenção de criar outro tipo de relação entre os sujeitos. O Couchsurfing, por exemplo, se propõe a conectar viajantes em uma rede de pessoas dispostas a compartilhar suas vidas de maneira profunda e significativa 16. Conforme está no site: Hotéis ou empresas de turismo podem te garantir uma cama ou te mostrar os melhores lugares, mas não podem tornar sua viagem significativa ou memorável. Pessoas fazem isso 17. Da mesma forma, o Airbnb tem como slogan sinta-se em casa, assinalando o interesse da empresa em fortalecer a ideia de que sua missão é construir um sentimento de pertença, fazer com que os membros se sintam acolhidos e seguros em qualquer lugar do mundo desde que estejam usando o serviço 18. Ainda que isso possa ser visto como estratégias das empresas para conquistar os clientes, o curioso é a predisposição das pessoas para esse tipo de relação de proximidade com o outro. No Airbnb, ainda que o anfitrião e o hóspede não estejam interessados em se conhecer, ao dormir na residência do outro, ambos convivem; ou mesmo quando se encontram apenas para entregar as chaves, um desconhecido usa seus objetos e vive em sua casa por alguns dias. Além disso, a reserva é marcada por conversas como o que 16 Disponível em: Acesso em: 9 dez Tradução livre de Hotels and tour companies can give you a bed or show you the sites, but they can t make your trip truly meaningful or memorable. People do that. Disponível em: Acesso em: 9 dez A importância do sentimento de pertença para o Airbnb é tratada em um texto da empresa disponível em: Acesso em 04 ago

17 você vai fazer na cidade? O que você faz da vida?, afinal, um desconhecido ficará em sua casa essas perguntas são desnecessárias em um hotel. Já no Couchsurfing, pode parecer uma forma de hospedagem gratuita, mas as pessoas que não se relacionam com o outro e não cumprem a proposta do site recebem referências negativas e, dificilmente, conseguirão outro lugar para ficar. Isso diz respeito a uma forma singular de existir enquanto sujeito. A motivação pode até se resumir a ganhar dinheiro e ter estadia grátis, contudo, ela acontece por meio de uma relação singular de troca com o outro. Nessas relações de colaboração e vinculação construídas no Couchsurfing e Airbnb, a confiança parece um aspecto fundamental. É preciso confiar para abrir a casa a um estranho ou se hospedar na residência de um desconhecido. Como afirma Muniz Sodré (2007, p.21): para vincular-se, é preciso que cada um perca a si mesmo, que lhe falte o absoluto domínio da subjetividade e da identidade em função da abertura para o outro. E isso não é feito sem confiança. Um item com lugar de destaque nessas plataformas pelo seu papel na construção da confiança e que está presente nos perfis das duas iniciativas são as referências. Após cada estadia, tanto o anfitrião quanto o hóspede avaliam o outro relatando como foi a experiência. Esses relatos passam a compor os perfis de ambos e funcionam como uma espécie de cartão de visitas. No CS, dada sua proposta, as referências, em geral, tem um tom pessoal, descrevendo a pessoa, suas características e o que fizeram juntas, uma vez que quando se recebe alguém ambos irão realizar atividades juntos para trocar experiências, já que essa é a proposta do site, e não apenas oferecer estadia gratuita. Já o Airbnb, com a intenção de alugar um espaço ocioso e ganhar dinheiro extra, poderia caracterizar uma experiência impessoal, uma vez que não é uma precondição conviver com outro, levando-o para passear ou mesmo estando em casa. No entanto, as referências do Airbnb também são marcadas por um tom pessoal e pela descrição de como foi estar com o outro, porque ainda que anfitrião e hóspede se encontrem apenas para trocar as chaves, antes disso trocaram várias mensagens pelo site, nas quais se costuma falar sobre a intenção da viagem e um pouco das características pessoais de cada pessoa, conforme foi citado. Isso também mostra o processo de vinculação entre os sujeitos. O Couchsurfing, além das referências, também utiliza as perguntas abertas do perfil, tratadas anteriormente, e outros dois mecanismos: o pagamento de uma taxa opcional no cartão de crédito para verificar se o nome e o endereço são reais e os 17

18 vouchers, uma espécie de símbolo de confiabilidade que um usuário oferece a outro e que significa é seguro surfar neste sofá. Apenas quem já recebeu três vouchers pode oferecer a alguém. Talvez esse seja o símbolo de confiabilidade mais desejado do CS. O Airbnb, além dos mesmos mecanismos de construção da confiança usados pelo CS, com exceção dos vouchers, também se responsabiliza pelas transações do site. A empresa tenta tranquilizar os anfitriões que se algo acontecer com seus bens a empresa, que é bilionária, será responsável, então podem confiar. Richard Sennett (2012a), ao estudar como acontecem as relações de trabalho em instituições, considera que a confiança perde as condições para existir na medida em que diminuem as relações de longo prazo, porque os sujeitos não teriam tempo suficiente para se vincular. Manuel Castells (2013) também considera que a confiança diminuiu na vida em sociedade, apesar de sua importância. A confiança desvaneceu-se. E a confiança é o que aglutina a sociedade, o mercado e as instituições. Sem confiança nada funciona. Sem confiança o contrato social se dissolve e as pessoas desaparecem, ao se transformarem em indivíduos defensivos lutando pela sobrevivência. (CASTELLS, 2013, p.07). No entanto, conforme observa Castells (2013) ao tratar das manifestações que aconteceram no mundo nos últimos anos em diversos países e sem um líder específico 19, temos observado experiências de colaboração na sociedade que parecem bastante significativas. (...) nas margens de um mundo que havia chegado ao limite de sua capacidade de propiciar aos seres humanos a faculdade de viver juntos e compartilhar sua vida com a natureza, mais uma vez os indivíduos realmente se uniram para encontrar novas formas de sermos nós, o povo. (CASTELLS, 2013, p.07). Obviamente as manifestações às quais Castells (2013) se refere são muito diferentes das experiências da economia colaborativa que estão sendo tratadas neste trabalho. Porém, o que esses dois fenômenos parecem ter em comum é a expressão de outras lógicas de se organizar, de maneira cooperativa e confiando no outro. Sennett (2012a) fala de um processo de construção da confiança em instituições, longe de refutar ou mesmo questionar sua tese, o que esses fenômenos parecem mostrar são outras lógicas de construção da confiança. Na experiência do Airbnb e do Couchsurfing observa-se um 19 Ele se refere a manifestações como a chamada revolução egípcia, as insurreições árabes, os indignados da Espanha, o Ocupy Wall Street e as manifestações de junho de 2013 no Brasil. 18

19 singular processo de constituição da confiança, quase imediato, baseado em relações online, conforme foi tratado, e que parece funcionar. É importante enfatizar que por meio das referências não apenas se confia em um estranho a ponto de deixá-lo entrar em casa, mas também se acredita no que outra pessoa, também desconhecida, disse sobre ele/ela. E essa confiança é construída, fundamentalmente, por meio da Internet. Curioso perceber como parece que evoluímos, ao longo dos anos, nossa forma de confiar pela web e sem contato físico. Primeiro acreditamos que as pessoas eram reais, depois compartilhamos informações, fizemos transações financeiras e agora estamos nos vinculando a estranhos e deixando-os entrar em nossas casas. É como uma teia de confiança entre desconhecidos que se constrói. Diante do exposto, parece que cooperação, vinculação e confiança são dimensões intimamente ligadas e que parecem fundamentais nas experiências de economia colaborativa aqui tratadas. Abramovay reflete sobre a relação entre essas dimensões. (...) a cooperação está na origem das formas mais interessantes e promissoras de criação de prosperidade no mundo contemporâneo. E na raiz dessa cooperação estão os vínculos humanos reais, compreensivos, significativos, dotados do poder de comunicar e criar confiança entre as pessoas. (ABRAMOVAY, 2012, p.163). Assim, ao contrário das trocas econômicas que se dão de maneira impessoal entre desconhecidos e em locais específicos; as experiências da economia colaborativa sugerem um modelo no qual o acesso aos serviços podem acontecer entre sujeitos desconhecidos, em suas residências, rendendo ou não dinheiro, ao mesmo tempo em que se relaciona com o outro, se vinculando, colaborando e confiando. Considerações finais A economia colaborativa parece ser marcada por experiências que partem de uma capacidade ociosa de bens e/ou serviços, que por meio dos intermediários que emergem no contexto da digitalização das tecnologias de comunicação, reorganizam o que se pode considerar como grandes e centralizadas instituições a partir de singulares modelos de negócios, que mobilizam a construção da confiança e peculiares formas de vinculação social. Assim, parece pertinente entender a economia colaborativa como um processo de 19

20 circulação e consumo de bens e serviços, baseado nas redes digitais e na cooperação entre desconhecidos, oferecendo aos sujeitos o acesso no momento em que se deseja e baseado na confiança. As iniciativas dessa prática econômica dita colaborativa são organizadas por empresas capitalistas, que funcionam de maneira centralizada visando o lucro, mas que ganham dinheiro investido em valores diferentes dos que o sistema capitalismo parece ter comumente investido. É importante cautela para não cair em análises simplistas e maniqueístas que podem encarar esse fenômeno como uma simples reinvenção do capitalismo, entrando em outras áreas da experiência humana e capturando os sujeitos ; ou como uma mera resistência ao capitalismo ao recuperar valores perdidos como o vínculo e a confiança. Ambas as leituras tem seu valor, mas diante da novidade do fenômeno e do permanente processo de mudança das dinâmicas sociais o ideal parece ser focar na descrição do fenômeno observado. Interessante notar como uma prática comum entre amigos e conhecidos que demonstra proximidade virou um modelo de negócios. Parece de fato existir uma ampliação da confiança para além do círculo dos sujeitos conhecidos e suas indicações por meio de processos de construção da confiança baseado nas redes digitais. E essa confiança tem relação direta com a predisposição dos sujeitos em cooperar e se vincular. O que não significa que esses sujeitos serão amigos e manterão um canal constante de diálogo, mas que talvez estejam dispostos a viver de outra forma. Este trabalho visou uma apresentação inicial do fenômeno, buscando menos trazer explicações definitivas e mais organizar algumas das questões que se colocam ao tratar dele, sugerindo um caminho para reflexão sobre a chamada economia colaborativa, que parece implicar em uma espécie de reorganização de formas de vinculação social e de modelos de negócios, isto é, de como se vive em sociedade. Referências ABRAMOVAY, Ricardo. Muito além da economia verde. São Paulo: Ed. Abril, AGUILHAR, Ligia. Airbnb amplia oferta de quartos na Copa e incomoda setor hoteleiro. Link/Estadão, 18 maio Acesso em: 16 jul Disponível online em: 20

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