CONSELHO ACADÊMICO DO ENSINO DE GRADUAÇÃO ATA DA 26ª REUNIÃO
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- Raul Lobo de Miranda
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1 Aos dezessete dias do mês de maio de dois mil e doze, às oito horas e trinta minutos, na sala de reuniões da Reitoria, teve início a 26ª Reunião do Conselho Acadêmico de Ensino de Graduação (CAEG), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Estavam presentes a Pró-Reitora Adjunta de Ensino de Graduação, Elizabeth Augustinho; os Conselheiros: professora Ana Cláudia Barbosa Bacharelado em Fisioterapia (CR), professora Leda Glicério Bacharelado em Farmácia, professora Érica da Cruz Faria Lemos CST Processos Químicos (CRJ), professor Paulo Passos - CST em Gestão Ambiental (CRJ), professor Filipe P. M. dos Santos - Licenciatura em Física (CNil), professor Marcelo Lacerda CST Gestão da Produção Industrial (CNil), a professora Renata Arruda Barros - Licenciatura em Matemática (CVR), professor Marco Aurélio do Espírito Santo Licenciatura em Física (CVR), Marcos Freitag, Coordenador Geral das Licenciaturas e Luana Ribeiro de Lima, Assistente em Administração da PROGRAD, que secretariou a presente reunião. A Pró- Reitora Adjunta Elizabeth Augustinho presidiu a reunião, substituindo a Pró-Reitora Monica Romitelli de Queiroz, que se encontrava em período de férias e iniciou a reunião apresentando a pauta. Seguiu com a leitura da Ata da 25ª Reunião, sendo esta aprovada pelos presentes, com adendos da Professora Ana Barbosa e Professor Paulo Passos. Dando sequência, a presidente do conselho apresentou os informes. Parabenizou as equipes dos CSTs de Produção Cultural e Química de Produtos Naturais pelo reconhecimento dos cursos com conceitos 3 e 4, respectivamente. Comentou as dificuldades enfrentadas na visita in loco com a comissão de Produção Cultural e, em seguida, deu palavra ao Professor Marcos Freitag, um dos representantes da CPA e que participou da reunião com a comissão, e que detalhou as referidas dificuldades. Professor Marcos falou sobre a falta de formação acadêmica da comissão na área específica do curso, da postura inadequada dos membros da comissão e sobre a avaliação da biblioteca. Elizabeth falou sobre a nova possibilidade de avaliação dos avaliadores pelo sistema e-mec e informou que cada curso avaliado avaliou os avaliadores, sendo essa avaliação encaminhada à Diretoria de Avaliação da Educação Superior DAES/INEP, antes mesmo do recebimento dos relatórios de avaliação dos cursos. Marcos destacou que o procedimento avaliativo foi seguido corretamente e que o maior problema enfrentado foi a postura dos avaliadores. Professor Marcelo também comentou sobre a questão de falta de profissionais
2 qualificados nas áreas para avaliação dos cursos. A Professora Elizabeth reforçou que um dos pontos críticos nas avaliações tem sido a biblioteca (bibliografia básica, complementar, periódicos especializados e acesso dos estudantes ao acervo). Professor Marcos complementou que produção científica do corpo docente também tem sido ponto crítico. Alguns conselheiros lembraram que apenas o campus Nilópolis tem acesso ao portal Capes e o Professor Marcos, ressaltou a necessidade da assinatura de periódicos. A Professora Ana Claudia relatou que um grupo de professores do curso de fisioterapia pegou fez uma avaliação do curso com base no instrumento e percebeu que o principal ponto de dificuldade no Campus Realengo é a infraestrutura. Outra questão pontuada pelos conselheiros foi a falta de regulamentação da carga horária docente e o Professor Paulo exemplificou o caso dos professores que não conseguem licença para estudos, visando concluir o doutorado. Professor Filipe pontuou que acredita não haver incentivo aos professores, e sim uma política paternalista em relação aos alunos, com oferta de bolsas e programas como o PAE. Professor Marcelo solicitou incentivo a essa discussão pela PROGRAD. Professora Ana Claudia destacou a não implementação até o momento da Clinica Escola do Campus Realengo e a questão da exoneração dos diretores dos campi Realengo e Duque de Caxias, afirmando que é comum achar que estas questões não afetam o ensino e é preciso perceber que há um efeito onda. Voltou-se a questão da alta carga horária dos docentes em sala de aula. Professor Filipe fez um pedido formal de intervenção da PROGRAD com relação aos anseios dos professores e coordenadores que ele como coordenador passa os problemas adiante quando necessário, mas muitas vezes percebe que as demandas caem no esquecimento e exemplificou com a situação da falta de professor de Sociologia. Professora Elizabeth falou que a PROGRAD não tem ingerência sobre esse assunto, que essa é uma situação a ser resolvida no âmbito do campus. Ainda sobre o caso de falta de professor de Sociologia, Professor Filipe pontuou que segundo a Diretora Geral do Campus, há código de vagas e que já foi encaminhado pedido à Reitoria, assim pediu para que a PROGRAD possa corroborar a solicitação, visando agilizar o processo. Professor Paulo reforçou a dificuldade de contratação de professores, no curso de Gestão Ambiental. Surgiu uma dúvida, por parte da Professora Érica, sobre a diferença dos instrumentos de avaliação utilizados na avaliação dos cursos. A Professora Elizabeth esclareceu que, a partir de fevereiro
3 do corrente ano, há um único instrumento de avaliação para todos os cursos de graduação, inclusive na modalidade EAD. Dando continuidade aos informes, a presidente do conselho falou sobre os Processos de Transferência Interna e Externa/Reingresso e solicitou que seja providenciada a formação de bancas examinadoras, de acordo com o Cronograma dos Editais e informou que a Redação agora é eliminatória. Acrescentou que esta semana foi publicada a Ação Normativa do PARFOR e que não tivemos procura de candidatos para o curso de Licenciatura em Física, destacando que somente a Licenciatura em Matemática do campus Nilópolis teve mais candidatos do que vagas. Informou que a adesão ao SiSU , foi feita esta semana com vagas para 4 cursos, 30 vagas para os dois cursos do campus Volta Redonda, 40 vagas para Bacharelado em Produção Cultural, que está iniciando agora no campus Nilópolis, e 4 vagas para Licenciatura em Química, do campus Duque de Caxias, por falta de Banco de Reserva. Para os demais cursos não há vagas remanescentes e ainda temos Banco de Reserva. Informou, também, que já estão sendo finalizados os calendários acadêmicos para o 2º semestre/2012 com as inserções dos campi. O Professor Marcelo levantou a questão da legalidade no início das férias docentes em uma sexta-feira e houve uma sugestão de alguns conselheiros consultarem ao DGP ou ao Procurador. A Professora Elizabeth esclareceu que temos organizado o calendário em parceria com o Ensino Técnico. O Professor Paulo falou da nossa necessidade de seguir o calendário do ENEM/SISU e que acha que teremos problemas se continuarmos a reboque do calendário do Ensino Técnico. Pediu para que seja feita uma reavaliação do calendário, pois quando as Universidades começam depois há um aumento da evasão nos nossos cursos. A Professora Elizabeth afirmou que não estamos a reboque do calendário do Ensino Técnico e que somente as datas das férias é que devem ser as mesmas. Professor Paulo sugeriu a mudança na confecção dos calendários, tomando-se como base o SiSU, tentando adaptar as férias dos docentes. A Professora Elizabeth acrescentou que isso já está sendo feito e deu continuidade à pauta, solicitando que dois ou três conselheiros se candidatassem para composição da Câmara com vistas à revisão pontual do Regulamento CAEG. Os professores Renata Barros e o Marco Aurélio do Espírito Santo se candidataram. A professora Renata questionou a dinâmica dessa revisão por conta da data de reunião do CONSUP para a aprovação do mesmo, prevista para o dia 06/06/12. Seguindo-se a pauta, o
4 Professor Filipe apresentou a proposta da nova metodologia do CAEG. Explicou que a proposta visa permitir um modelo de trabalho mais otimizado, principalmente em relação ao tempo. Os conselheiros relataram que não receberam o arquivo da minuta para uma leitura prévia e a Professora Elizabeth esclareceu que só recebeu o arquivo com as contribuições ontem após às 16h. Por isso, não houve tempo hábil para encaminhamento aos conselheiros. O Professor Filipe deu prosseguimento à apresentação da minuta que propõe uma relatoria para a análise das demandas que precisam de uma avaliação mais aprofundada. As demandas seriam divididas em três níveis: Nível I - não necessitaria de relator, apenas votação simples dos conselheiros. Professor Érica sugeriu que este tipo de demanda não precisaria de votação e sim apenas ciência ou comunicação, nos casos relacionados à legislação. Surgiram dúvidas sobre a necessidade ou não de votação para essas demandas. Nível II relator faria uma leitura imparcial da proposta/demanda e a apresentaria com seu parecer. Professor Marcelo levantou questão sobre as demandas de nível II, conforme a minuta, em relação aos cursos recémimplantados, pois acredita que se precisa definir o que são cursos recém-implantados. O Professor Marcos esclareceu que em um primeiro momento somente o relator receberia a proposta a ser analisada e os demais conselheiros somente receberiam o parecer do relator na reunião. Professor Paulo defendeu que os demais conselheiros deveriam também ter acesso a proposta com antecedência para não serem influenciados pelo parecer do relator e poder emitir opinião sem influência do parecer. Professora Érica questionou se o relator tem que ser conselheiro e o professor Filipe leu o trecho da minuta sobre a relatoria, a fim de esclarecimento. Érica também opinou, de maneira favorável, sobre o recebimento do documento juntamente com o relator. O Professor Marcelo pontuou que o parecer não deve ser feito apenas à luz da legislação, mas que devem ser levadas outras questões em consideração. Professor Paulo pontuou, a partir do exemplo que foi colocado, que não possuímos realmente um documento que normatiza a criação de cursos novos. Professor Filipe deu continuidade à apresentação e seguiu para a demanda de nível III, pontuando que esta precisaria de um parecer técnico, a exemplo a criação e extinção de cursos. Professora Érica questionou sobre o procedimento para fechamento de um curso de graduação, pois não se lembrava dessa discussão já ter ocorrido no CAEG, referindo-se a extinção dos cursos de Química de Produtos
5 Naturais e Produção Cultural. A Professora Elizabeth e os demais conselheiros confirmaram que a extinção destes cursos passou sim pelo CAEG. Após, o Professor Filipe prosseguiu falando sobre as orientações para as reuniões das Câmaras do Conselho Acadêmico e foi destacada a necessidade de se estabelecer horários para discussão de cada ponto da pauta, de se evitar discussões operacionais, de haver livre fluxo de opiniões. Felipe encerrou pedindo a leitura dos conselheiros e opiniões sobre a minuta do documento que será enviada, juntamente com a convocação para a próxima reunião do CAEG. Foram feitas algumas alterações apenas na redação no documento de acordo com as sugestões dos conselheiros, sem alteração de conteúdo. Marcelo fez um pedido para que as secretarias acadêmicas entreguem os diários na primeira semana de aula e que a PROGRAD reforce o pedido. A Professora Elizabeth informou que enviará a minuta do documento sobre a nova metodologia do CAEG para apreciação dos conselheiros, incluindo a apreciação do referido documento na pauta da próxima reunião. Após, a professora Renata sugeriu que o Conselho votasse ainda na presente reunião a proposta do professor Paulo Passos de alterar o quórum mínimo para início das reuniões do CAEG. Assim, foi retomada a discussão do artigo 30 do Regulamento do CAEG, que se refere ao quórum mínimo para realização das reuniões. A professora Renata destacou que alguns conselheiros vêm de longe e poderiam ser prejudicados com a não realização de alguma reunião por falta de quórum. Professor Marcelo comentou que hoje, por exemplo, a reunião teria sido cancelada por falta de quórum no caso de alteração do artigo. Professor Paulo comentou que as pessoas chegam atrasadas ou não comparecem porque o regulamento permite o inicio da reunião sem quórum mínimo e destacou que a preocupação na alteração do artigo é para se dar maior legitimidade as decisões do Conselho. Professora Renata falou que o atraso deve ser considerado, principalmente nas reuniões com início às 8h30min devido aos fatores externos, tais como transporte e distância. Paulo comentou que deveria ser reconsiderado o horário de início das reuniões pela manhã. Após debate, foram postas em votação duas propostas: a primeira, para manter-se a redação do artigo que prevê o início da reunião em primeira convocação com a presença de 50% dos conselheiros e em segunda convocação com qualquer quórum; a segunda proposta sugeria a alteração do artigo prevendo o início da reunião em primeira convocação com a presença de 2/3 dos conselheiros e em
6 segunda convocação com 50% do quórum, tendo como resultado 6 votos a favor da primeira proposta, um a favor da segunda proposta e 1 abstenção. Posteriormente seguiu-se votação acerca da possibilidade ou não de presença remota ou virtual, onde todos os conselheiros presentes foram favoráveis a presença remota. Seguindo-se professora Renata destacou que se precisa desvincular a figura do coordenador como membro do conselheiro, pois isso dificulta o trabalho. Alguns conselheiros discordaram. Finalizando, a Professora Elizabeth solicitou que se alguém detectasse algum ajuste pontual necessário no regulamento que o enviasse à professora Renata ou ao Professor Marco Aurélio e encerrou a reunião, definindo com os presentes alguns pontos para a pauta da próxima reunião: apreciação do documento proposto sobre a nova metodologia do CAEG; Apresentação do documento normativo da DGA sobre diplomação; Frequência dos conselheiros e definir comissão ou GT para revisão do Regulamento da Graduação. Nada mais havendo a registrar, eu Luana Ribeiro de Lima, encerro a presente ata que vai por mim assinada e pelos demais presentes.
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