UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ ANGELA R. L. PORTELLA EVOLUÇÃO AUDIOLÓGICA DE CRIANÇAS COM SURDEZ PRÉ- LINGUAL IMPLANTADAS TARDIAMENTE CURITIBA 2015

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1 1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ ANGELA R. L. PORTELLA EVOLUÇÃO AUDIOLÓGICA DE CRIANÇAS COM SURDEZ PRÉ- LINGUAL IMPLANTADAS TARDIAMENTE CURITIBA 2015

2 2 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ ANGELA R. L. PORTELLA EVOLUÇÃO AUDIOLÓGICA DE UM GRUPO DE CRIANÇAS COM SURDEZ PRÉ-LINGUAL IMPLANTADAS TARDIAMENTE Trabalho apresentado ao Curso de Especialização em Audiologia da Universidade Tuiuti do Paraná. Orientadora Dra. Angela Ribas CURITIBA 2015

3 3 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer a todos que estiveram presentes nesta jornada, colegas, professores e funcionários da universidade. Gostaria de agradecer imensamente a minha orientadora Angela Ribas pela dedicação na orientação, pelo apoio que me foi dado para a realização deste trabalho e a disposição em ajudar sempre, tanto em relação ao trabalho quanto às aulas. Gostaria de agradecer ao meu marido que sempre me apoiou para que começasse e seguisse em frente com o curso e que segue me apoiando sempre em minhas decisões. E por ultimo e mais importante, gostaria de agradecer a Deus, pela oportunidade de ter passado por aqui e ter conhecido pessoas tão especiais, pessoas que levarei em meu coração por toda a minha vida.

4 4 RESUMO INTRODUÇÃO: O implante coclear é um dispositivo eletrônico indicado para indivíduos portadores de perda auditiva sensório-neural severa-profunda e que não se beneficiam do uso de próteses auditivas eletroacústicas convencionais. Apesar do teste da orelhinha, muitas crianças surdas, no Brasil, ainda são diagnosticadas tardiamente e recebem o benefício do implante coclear fora do prazo estimado como ideal. OBJETIVO: Apresentar a evolução audiológica de um grupo de crianças com surdez pré-lingual, implantadas tardiamente em um programa de saúde auditiva credenciado pelo SUS, em Curitiba. MATERIAL E MÉTODO: Foram analisadas as médias tritonais obtidas em campo livre de 10 crianças de ambos os sexos, implantadas depois dos três anos de idade, nas seguintes condições: sem amplificação, com prótese auditiva, e com implante coclear em três consultas de acompanhamento fonoaudiológico. RESULTADOS: Sem amplificação sonora a média tritonal das crianças era de 95dB até 120dBs e com a colocação do AASI essas médias ficaram entre 75dB e 90dB. Já após 18 meses de uso do IC, às médias tritonais das crianças se mantiveram entre 30dB e 65dBs. Foi observado assim um resultado com média de ganho, de 65 db. Três destes pacientes apresentaram uma melhora com ganho acima de 75 db, um deles chegando a 85dB de ganho pelo uso do IC. Os demais se mantiveram entre 55dB e 65dB. CONCLUSÃO: Com esta pesquisa foi possível observar que mesmo crianças implantadas tardiamente conseguem bons resultados audiológicos com IC. Todas evoluíram do ponto de vista de limiares auditivos.

5 5 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA IMPLANTE COCLEAR CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DO IC MATERIAL E MÉTODO RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 20

6 6 1. INTRODUÇÃO Segundo dados do Ministério da Saúde publicados nos programas de triagem auditiva neonatal, a surdez está entre as morbidades neonatais de maior incidência no Brasil. De acordo com o Comitê Brasileiro de Perdas Auditivas na infância (CBPAI), a deficiência auditiva na infância afeta de 1 a 3 em cada 1000 nascimentos e acomete cerca de 2% a 4% dos neonatos provenientes de unidades de terapia intensiva (UTI) (UCHÔA et al., 2003). Para Marques A C O, Kozlowski L, Marques J M. (2004); a deficiência auditiva, principalmente de severa a profunda, diminui o contato social do indivíduo, gerando alterações emocionais e sociais muitas vezes devastadoras. Segundo e Idrissi, G. L. M. et al (2009) em crianças portadoras de surdez sensorioneural bilateral pré lingual, a aquisição da linguagem oral torna-se muito difícil, senão mesmo impossível. Para estas crianças, o implante coclear (IC), representa um meio fundamental para que estas possam adquirir e desenvolver suas capacidades lingüísticas orais. Seguindo a concepção do autor nestas crianças, o desenvolvimento da linguagem segue a mesma ordem que a das crianças com audição normal (produção de palavras isoladas, associação de duas palavras e depois frases). O IC é um dispositivo eletrônico indicado para indivíduos portadores de perda auditiva sensorioneural severa-profunda e que não se beneficiam do uso de próteses auditivas eletroacústicas convencionais. Este dispositivo estimula diretamente as fibras do nervo auditivo, através do fornecimento de impulsos elétricos que estimulam diversas regiões da cóclea. O implante significa uma melhoria significativa na percepção dos sons da fala e dos dons ambientais, possibilitando assim o desenvolvimento das capacidades auditivas e da linguagem. São diversos os fatores suscetíveis de interferir nos resultados que o IC pode permitir entre eles a etiologia de implantação, entre outros. Quanto menor o tempo de privação auditiva melhor serão os resultados obtidos (TANAMATI; COSTA FILHO; BEVILACQUA, 2011). A indicação do IC tem acontecido em idade cada vez menor devido ao avanço no diagnóstico audiológico precoce e novas tecnologias na fabricação do IC (BAKHSHAEE et al.,2007). O IC aprovado pelo Food Drug Administration (FDA) para crianças a partir de um ano tem permitido que deficientes auditivos tenham acesso a sinais auditivos

7 7 inacessíveis com a amplificação tradicional ofertada pelo Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). O desenvolvimento do equipamento e das técnicas tem permitido resultados cada vez mais promissores, com melhores limiares e maior capacidade de discriminação da fala pelo paciente (FREDERIGUE; BEVILACQUA, 2003). As novas tecnologias assistivas vêm avançando e tornam-se aliadas a muitos casos de deficiência. O IC tem sido responsável por uma significativa melhora em muitos casos de deficiência auditiva. No entanto, é preciso frisar que ele não representa a cura da surdez, principalmente porque não podemos deixar de atentar para fatores como o tempo de desenvolvimento cognitivo para aquisição de uma nova língua com base no som, bem como a questão de identidade e cultura surdas que permanecem presentes (REVISTA EDUCAÇÃO ESPECIAL, 2015). O objetivo desta pesquisa é apresentar a evolução audiológica de um grupo de crianças com surdez pré-lingual, implantadas tardiamente em um programa de saúde auditiva credenciado pelo SUS, em Curitiba.

8 8 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 O IMPLANTE COCLEAR Para Fagan M K, Pisoni D B (2010) o estudo da estimulação elétrica do sistema auditivo não é contemporâneo, uma vez que desde o século XVIII já havia estudos que esboçavam uma maneira de estimular o sistema auditivo de forma elétrica. Desde então as descobertas e testes não pararam para o melhor reconhecimento da fala no ruído e da percepção musical, os quais ainda são tarefas difíceis para alguns usuários de IC. Ao longo deste período, alguns questionamentos já foram superados, entre eles: a maneira pela qual o código sonoro é parcialmente reproduzido pela estimulação elétrica, a utilização de um processamento de sinais suficientemente capaz de beneficiar a percepção da fala dos usuários de IC, bem como o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas para inserção do dispositivo interno, menos invasivas e capazes de preservar a audição residual (BEVILACQUA et al., 2010). Em resumo, os grandes eventos no desenvolvimento de IC ocorreram em três fases. A primeira foi a de conceituação, que demonstrou a viabilidade da estimulação elétrica. A segunda fase, a da pesquisa e de desenvolvimento, legitimou a utilidade e segurança da estimulação elétrica e finalmente, a terceira fase, a de comercialização, propiciou um uso generalizado da estimulação elétrica no tratamento da perda auditiva sensório-neural (DORMAN; WILSON, 2004). O dispositivo eletrônico do IC é a prótese sensorial mais efetiva na história da Medicina até o momento. As indicações do IC passaram por etapas evolutivas, dependentes do desenvolvimento tecnológico, aprimoramento das técnicas cirúrgicas e da capacitação e qualificação das equipes interdisciplinares envolvidas em todo o processo de implantação. É uma tecnologia capaz de beneficiar pessoas com graus variados de perdas auditivas em diferentes tempos de privação sensorial, sendo preferencial sua indicação precoce ao longo do primeiro ano de vida (BENTO; HYPPOLITO, 2012). O IC em si é um dispositivo eletrônico biomédico, biocompatível e durável, desenvolvido para realizar a função das células ciliadas que estão danificadas ou ausentes, transformando a energia sonora em baixos níveis de corrente elétrica, proporcionando a estimulação elétrica das fibras remanescentes do nervo auditivo e melhorando a comunicação de pessoas incapazes de compreender a fala por meio do

9 9 AASI (COSTA FILHO; BEVILACQUA; MORETI, 1996; BEVILACQUA; MORET; COSTA, 2004). Este aparelho é constituído de componentes externos e internos. A parte externa é constituída pela antena, o cabo de transmissão e o processador de fala. Os componentes internos são inseridos cirurgicamente, e é composto de uma antena interna com imã, um receptor estimulador e um cabo com filamento de múltiplos eletrodos inserido na região posterior da orelha, sob a pele. Na parte externa, por intermédio do microfone instalado junto à orelha, capta o som que é transmitido por um fio ao processador de fala. Este processador é que analisa continuamente o sinal de fala e dos sons ambientais proporcionando a codificação destes sons, com alta resolução, preservando as características importantes do espectro e da informação temporal dos sons de fala (NUNEZ; CHUTE, 2003; FREDERIGUE; BEVILACQUA, 2003; BEVILACQUA; MORET; COSTA FILHO, 2004). O microfone do equipamento capta o som, o sinal elétrico gerado é enviado ao processador de fala, onde será analisado e codificado em impulsos elétricos e transmitido de maneira transcutânea para o componente interno, por meio da antena externa. O processador envia a informação codificada para uma antena transmissora, colocada junto ao receptor estimulador. Por meio de radiofreqüência, as informações são transmitidas através da pele e são captadas pela antena interna, liberando os sinais codificados para o receptor interno (NUNEZ; CHUTE, 2003; FREDERIGUE; BEVILACQUA, 2003; BEVILACQUA; MORET; COSTA, 2004; MULLER, 2005; BEVILACQUA; COSTA FILHO; MARTINHO, 2004). Segundo os autores Frederigue N B E, Bevilacqua M C (2003); Bento R F et al.,(2014) os impulsos elétricos são enviados a eletrodos intracocleares específicos programados separadamente para transmitir sinais codificados, que variam em intensidade e frequência, para fibras nervosas específicas. O IC decodifica o padrão sonoro em frequências e intensidades por meio de estímulos elétricos em eletrodos localizados em diferentes pontos da cóclea, possibilitando o reconhecimento da fala. O ciclo da audição se completa quando o estímulo elétrico e os sinais codificados são transmitidos por rádio frequência para o receptor transmissor, que estimula os eletrodos que são implantados na cóclea (FREDERIGUE; BEVILACQUA, 2003; BEVILACQUA; COSTA; MORETI, 2010; BEVILACQUA; COSTA FILHO; MARTINHO, 2004; BENTO et al.,2014.

10 10 As informações do espectro do sinal acústico são codificadas pela estimulação de diferentes eletrodos e a informação temporal é codificada pelo controle temporal das descargas no nervo auditivo. Após a interpretação da informação no cérebro, o usuário de IC é capaz de experimentar uma sensação de audição. (BEVILACQUA; MORET, 1997; FREDERIGUE; BEVILACQUA, 2003; RIZZI; BEVILAQUA, 2003; BEVILACQUA et al., 2010; BENTO et al.,2014). 2.2 CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DO IC Os critérios de indicação e seleção para cirurgia de IC, nos centros no Brasil, obedecem a critérios multifatoriais de indicação, tanto para crianças como para adultos, inicialmente baseados nos critérios internacionais, somados aos critérios propostos pela portaria 1.278\GM, de 20 de outubro de 1999, do Ministério da Saúde, e sempre pautados na experiência clínica da equipe (COSTA FILHO; BEVILACQUA; MORETI, 1996; GOMEZ, et al., 2004; SAMPAIO; ARAÚJO; OLIVEIRA, 2011; BENTO et al., 2014). Os critérios de indicação para IC, de acordo com as diretrizes da Comissão de Implante Coclear da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico- Facial, em consenso com a Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia (SBO), Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF), Associação Brasileira de Audiologia (ABA) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) são: 1. Em crianças até seis anos de idade, com deficiência auditiva, o IC unilateral ou bilateral (a critério médico) é indicado quando forem preenchidos todos os seguintes critérios: a) Perda auditiva sensório-neural severa ou profunda bilateral; b) Experiência com uso de AASI por um período mínimo de 3 meses, na perda auditiva severa (esta experiência com AASI não é necessária em casos de meningite); c) Motivação adequada da família para o uso do implante coclear e para o processo de reabilitação fonoaudiológica; 2. Em crianças a partir de sete anos até 12 anos de idade, o IC unilateral ou bilateral (a critério médico) é indicado quando forem preenchidos todos os seguintes critérios:

11 11 a) Perda auditiva sensório-neural severa ou profunda bilateral; b) Resultado igual ou menor que 50% de reconhecimento de sentenças em formato aberto com uso de AASI em ambas as orelhas; c) Presença de código linguístico estabelecido; d) Motivação adequada da família para o uso do IC e para o processo de reabilitação fonoaudiológica; 3. Em adolescentes a partir de 12 anos de idade e adulto com deficiência auditiva póslingual, o IC unilateral ou bilateral (a critério médico) é indicado quando forem preenchidos todos os seguintes critérios: a) Perda auditiva sensório-neural severa ou profunda bilateral; b) Resultado igual ou menor que 50% de reconhecimento de sentenças em formato aberto com uso de AASI em ambas as orelhas; c) Motivação adequada da família para o uso do IC e para o processo de reabilitação fonoaudiológica; 4. Em adolescentes a partir de 12 anos de idade e adultos com pré-lingual,o IC unilateral ou bilateral (a critério médico) é indicado quando forem preenchidos todos os seguintes critérios: a) Perda auditiva sensório-neural severa ou profunda bilateral; b) Resultado igual ou menor que 50% de reconhecimento de sentenças em formato aberto com uso de AASI em ambas as orelhas; c) Presença de código linguístico estabelecido e adequadamente reabilitado pelo método oral; d) Motivação adequada do paciente para o uso do IC e para o processo de reabilitação fonoaudiológica. A história médica e otológica identifica as condições gerais do paciente e tem como objetivos determinar a etiologia da perda auditiva, identificar as características audiológicas da orelha interna e estabelecer se existem condições que impeçam a cirurgia ou a implantação do dispositivo. O estudo audiológico é definitivo para a escolha da orelha a implantar nos casos de implantes unilaterais. A avaliação audiológica tem como objetivos determinar ou confirmar o tipo e grau da perda auditiva e definir por meio de provas de percepção de fala o benefício

12 12 obtido com a prótese auditiva convencional. Seus resultados são determinantes para a indicação da cirurgia do implante coclear e para auxiliar a eleição da orelha a implantar. A avaliação social irá avaliar os aspectos financeiros e socioculturais da família do candidato que são fatores importantes na continuidade do processo. A avaliação psicológica avalia os aspectos emocionais e cognitivos, além dos aspectos emocionais da família, identificando as expectativas familiares quanto ao IC, ao grau de adesão da família ao processo, um cuidado necessário para o sucesso da reabilitação auditiva (COSTA FILHO; BEVILACQUA; MORETI, 1996; GOMEZ, et al., 2004; BENTO et al., 2014). Nicholas J G; Geers A E (2013) afirmam que recentes melhoras na tecnologia do implante coclear e os resultados de reconhecimento da fala vastamente comprovados têm levado a uma expansão nos critérios para seleção de candidatos à cirurgia de implante coclear, tanto no que se refere ao critério audiológico como à idade cirúrgica. Recentemente, crianças a partir de 12 meses de idade têm sido implantadas, mostrando significativa vantagem no desenvolvimento da fala e da linguagem comparativamente às crianças em que foram implantadas entre os quatro e cinco anos de idade. Estudos mostram que crianças com deficiência auditiva congênita que foram beneficiadas precocemente pelo IC, obtêm melhores resultados de reconhecimento de fala (BENTO et al., 2014). Para Tanamati L F; Bevilacqua M C; Costa F A O, (2009) nas últimas décadas, devido aos importantes avanços na tecnologia empregada na fabricação dos IC e ao contínuo aperfeiçoamento das técnicas de diagnóstico audiológico, os critérios de indicação do dispositivo de IC têm incluído crianças com idades cada vez menores. Atualmente, na literatura, já foram descritos casos de crianças submetidas à cirurgia de implante coclear aos quatro meses de idade. Os critérios de contra-indicação para IC são comprometimentos neurológicos graves associados à deficiência auditiva, condições médicas ou psicológicas que contraindiquem a cirurgia, deficiência auditiva causada por agenesia da cóclea, do nervo auditivo ou lesões centrais, infecção ativa da orelha média, expectativas irreais quanto aos benefícios, resultados e limitações do IC por parte da família ou do paciente (COSTA FILHO; BEVILACQUA; MORETI, 1996; GOMEZ, et al., 2004).

13 13 3. MATERIAL E MÉTODO Trata-se de uma pesquisa descritiva de caráter longitudinal, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob número CEP-UTP 046/2009. Foram incluídas na pesquisa 10 crianças de ambos os sexos entre 4 e 6 anos com surdez profunda, de caráter pré-lingual, implantadas tardiamente, ou seja, com mais de 3 anos. Foram excluídas crianças que não estavam condicionadas para realizar a audiometria tonal. Os pais das crianças assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, autorizando o estudo. Os dados foram coletados de janeiro de 2014 a junho de 2015, no ambulatório de IC do Hospital Pequeno Príncipe em Curitiba. Todas as crianças realizaram a audiometria em campo livre antes e após a realização do implante. Foram utilizados os seguintes materiais: cabine audiométrica tratada acusticamente e avaliada de acordo com as normas do CFFa (2009); audiômetro ITERA calibrado de acordo com as normas do CFFa (2009); conjunto de audiometria em campo livre. Antes do IC as crianças realizaram a audiometria em campo sem utilização de amplificação e na sequência, com prótese auditiva. Depois do IC as crianças realizaram audiometrias sequenciais em campo livre utilizando o dispositivo. As avaliações ocorreram semestralmente entre 6 meses e 18 meses após a ativação, As médias tritonais dos dados obtidos foram digitadas em planilha eletrônica e analisados conforme relatado a seguir.

14 14 4. RESULTADOS Para fins de análise dos resultados, foram consideradas as seguintes variáveis: gênero e idade da criança; etiologia da perda auditiva e idade da criança na realização do IC; resultados da média tritonal durante as avaliações de acompanhamento no serviço de saúde auditiva. A amostra foi caracterizada de acordo com idade, gênero, causa da surdez e idade de realização da cirurgia, e os dados estão apresentados nas tabelas 1 e 2. TABELA 1 - Caracterização da amostra por idade e gênero Idade Masculino Feminino TOTAL 4 anos anos anos TOTAL Fonte: autora TABELA 2 - Caracterização da amostra por etiologia e idade de realização do IC Etiologia 3 anos 4 anos 5 anos TOTAL Rubéola congênita Meningite Síndrome Desconhecida TOTAL Fonte: autora Os resultados, em média tritonal (500Hz, 1000Hz e 2000Hz) das audiometria em campo livre, realizadas nas sessões de acompanhamento, estão descritos no quadro 1.

15 15 QUADRO 1 - Média tritonal, em dbna, das audiometrias por criança avaliada Sujeito Antes do IC Com AASI Audio1 pós Audio2 pós Audio3 IC IC IC pós

16 16 5. DISCUSSÃO A amostra estudada, considerando-se o objetivo da pesquisa. Foi homogênea. Houve predomínio do sexo feminino e de crianças com 5 anos de idade. Outros serviços de saúde auditiva credenciados para realização de IC também relatam esta condição (BENTO E HYPOLITO, 2012). Com relação à etiologia da perda auditiva, há predomínio de causas desconhecidas. Nestes casos, provavelmente a origem da perda seja genética, porém, por falta de recursos, este diagnóstico fica deficitário. Importante ressaltar que ainda se verifica a queixa de rubéola congênita, doença erradicada em outros países mais desenvolvidos, e da meningite. Segundo Santos; Borgianni; Brasil (2011) a síndrome da rubéola congênita pode apresentar uma variedade de alterações, dependendo do período gestacional em que a infecção ocorreu. Quando a mãe é contaminada no primeiro trimestre gestacional a probabilidade desta criança apresentar deficiência auditiva é bem maior. As mesmas autoras afirmam que a perda auditiva em decorrência da meningite pode ocorrer durante o período de instalação da meningite, associada à vertigem e grande sensibilidade ao ruído. Nos últimos anos, o quadro audiológico da meningite tem mostrado aumento das perdas auditivas unilaterais progressivas, flutuantes e de origem tardia. Quanto aos limiares auditivos, observa-se que todas as crianças possuíam perda auditiva profunda bilateral. A surdez sensório-neural de grau severo a profundo em crianças limita o desenvolvimento social, psicológico e cognitivo. Sendo os três primeiros anos de vida os mais importantes para a aquisição da linguagem oral. Deste modo é de extrema importância o diagnostico da perda senssório-neural ate o terceiro mês de vida e intervenção terapêutica ate o sexto mês (MOREIRA 2009). Os resultados com AASI, em todas elas era insuficiente, e por isso, foram encaminhadas para IC, conforme preconizado (COSTA FILHO; BEVILACQUA; MORETI, 1996; GOMEZ, et al., 2004; SAMPAIO; ARAÚJO; OLIVEIRA, 2011; BENTO et al., 2014). Um dos critérios de indicação do IC em crianças com deficiência auditiva prélingual mais estudado é a idade na implantação. Pesquisas realizadas mostram que a idade na cirurgia é um importante fator para se obterem benefícios com o IC. Quanto

17 17 menor o tempo de privação auditiva, mais chance a criança implantada tem em obter melhor percepção da fala e desenvolvimento da linguagem oral (DETTMAN, 2007). Considerando que todas as crianças foram implantadas depois dos 3 anos, podemos considerar que foram implantadas tardiamente. Boéchat et al. (2015); Idrissi, G. L. M. et al (2009), referem que especialmente para crianças com deficiência auditiva pré-lingual de grau severo e/ou profundo o IC tem se tornado prática clinica padrão. Esta prática nunca poderia ter se tornado realidade não fossem os resultados amplamente publicados apontando o impacto altamente benéfico do IC na percepção auditiva da fala e consequentemente na aquisição da linguagem oral por meio da via auditiva. Aliado à possibilidade da triagem auditiva neonatal e do diagnóstico da deficiência auditiva no primeiro ano de vida, e sobre tudo, à terapia fonoaudiológica fundamentada pela abordagem aurioral desde a identificação da deficiência e ao longo de todo o processo terapêutico, é legitimo afirmar que o IC potencializou a aquisição da linguagem oral para as crianças. Sendo assim, a detecção precoce dos distúrbios auditivos é de fundamental importância para prevenir alterações do desenvolvimento infantil, que ocorrem em crianças privadas de estimulação sonora adequada nos primeiro anos de vida (VIEIRA; AZEVEDO 2007). Depois de implantadas as crianças foram acompanhadas, e as audiometrias em campo livre revelaram evolução dos limiares tonais. Foi observado um resultado com média de ganho, após 18 meses de uso do IC de 65 db. Sendo que três destes pacientes apresentaram uma melhora com ganho acima de 75 db, um deles chegando a 85dB de ganho pelo IC. Os demais se mantiveram entre 55dB e 65dB. Porém vale ressaltar que mesmo obtendo esse ganho as medias de audição com o IC ficaram assim dispostas, cinco pacientes com médias entre 30-40dB, quatro pacientes com medias entre 45-50dB e um paciente como media de 65dB. Isso mostra que apesar do IC ter apresentado uma grande melhora na audibilidade das crianças, a média auditiva ainda ficou abaixo da normalidade, o que fará que estas crianças ainda assim tenham um provável atraso de desenvolvimento e uma dificuldade muito maior de linguagem e aprendizagem em geral. Entre os aspectos que mais interferem nos resultados obtidos com o IC, tanto em adultos como em crianças, os mais relevantes apresentados na literatura são o tempo de privação sensorial, e a idade em que a deficiência auditiva é instalada. Quanto maior o tempo de privação sensorial, maiores esforços deverão ser empregados para que a

18 18 plasticidade neuronal ocorra e se ajuste as informações provenientes da estimulação elétrica do nervo auditivo (BENTO et al. 2014). Boéchat (2015) afirma que nas crianças com deficiência auditiva pós-lingual os benefícios já eram esperados devido à comprovação da efetividade do IC em adultos com deficiência auditiva pós-lingual. E que além dos benefícios já citados para crianças e adultos quanto à percepção auditiva da fala e aquisição da linguagem oral é coerente afirmar que crianças e adultos usuários de IC podem também usufruir de outros benefícios como o som ambiente, musicas e sons de alerta, que além de conhecimento e bem estar, proporciona segurança ao usuário. Apesar dos resultados positivos encontrados em nosso estudo, é importante finalizar este trabalho com a fala de Bevilacqua e Formigoni (2000). As autoras referem que o diagnóstico precoce é um dos fatores decisivos para o melhor desenvolvimento da criança deficiente auditiva, visto que os primeiros anos de vida poderão ser mais bem aproveitados. É nessa fase que está havendo a maturação neurológica, tempo considerado ideal para a estimulação auditiva, já que, nos primeiros anos de vida, existe uma prontidão para que as habilidades perceptuais básicas, assim como a linguagem, possam ser adquiridas.

19 19 6. CONCLUSÃO Com esta pesquisa foi possível observar que mesmo crianças implantadas tardiamente conseguem bons resultados audiológicos com IC. Todas evoluíram do ponto de vista de limiares auditivos.

20 20 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAKHSHAEE, M. et al. Speech development and auditory performance in children after cochlear implantation. MJIRI; BENTO, R. F. et al. Tratado de Implante Coclear e próteses auditivas implantáveis. Rio de Janeiro: Ed. Thieme; BENTO, R. F; HYPPOLITO, M. A. Rumos do Implante Coclear Bilateral no Brasil. Braz. J. otorhinolaryngol, BEVILACQUA, M. C, FORMIGONI, G. M. Fonoaudiologia educacional: uma opção BEVILACQUA, M. C. et al. Implante Coclear. IN: PICCOLOTTO, L. Tratado de Fonoaudiologia. Ed; Roca; BEVILACQUA, M. C; COSTA FILHO, A. O; MARTINHO, A. C. F. Implante Coclear. IN: FERREIRA, L. P; LOPES, D; LIMONGE, S. C. Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca; BEVILACQUA, M. C; MORET, A. L. M; COSTA, A. O. Conceituação e Indicação do Implante Coclear. IN: BEVILACQUA, M. C. Tratado de audiologia. São Paulo; BOÉCHAT, E M. et al. Conceituação e indicação do implante coclear. IN: KATZ, J. Tratado de audiologia clinica. Rio de Janeiro: Editora Cortez, COSTA, J. P. et al. Inclusão de alunos com implante coclear: a visão dos professores. Revista de educação especial, v.28, n COSTA FILHO, O. A; BEVILACQUA, M. C; MORETI, A. L. M. Critérios de Seleção de crianças candidatas ao implante coclear do hospital de pesquisa e Reabilitação de lesões lábio palatais. USP. Revista Brasileira de otorrinolaringologia; DETTMAN, S. J. et al. Communication development in childrenwho receive tha cochlear implant younger than 12 months: risks versus benefits. Ear Hear DORMAN, F. M; WILSON, B. S. The Design and Function of Cochlear Implants. American Scientist; FREDERIGUE, N. B. E; BEVILACQUA, M. C. Otimização da percepção da fala em deficientes auditivos usuários do sistema de implante coclear multicanal. Rev. Bras. Otorrinolaringologia; GOMEZ, M. V. S. G. et al. Critério de Seleção e avaliação médica e audiológica dos candidatos ao implante coclear: protocolo HC-FMUSP. Arq Int Otorrinolaringol; IDRISSI, G. L. M. et al. Cochlear Implant and Lexical Diversity Development in Deaf Children: Intra- and Interindividua Differences. Current Psychology Letters MARQUES, A. C. O; KOZLOWSKI, L; MARQUES, J. M. Reabilitação auditiva no idoso. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. São Paulo; 2004.

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