IX Seminário Jurídico do Cooperativismo Mineiro OCEMG 24 de Outubro de 2012

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1 IX Seminário Jurídico do Cooperativismo Mineiro OCEMG 24 de Outubro de 2012 Propriedade Industrial e Intelectual Registro de Marcas e Patentes Marcos William Santos Advogado, Consultor Empresarial e Agente da Propriedade Industrial - API/INPI. Consultor em Propriedade Industrial e Intelectual do Sistema OCEMG

2 2 Propriedade Intelectual DEFINIÇÃO E ALCANCE No campo Jurídico, a Propriedade Intelectual é definida como o conjunto do estabelecimento dos direitos de propriedade sobre os resultados da inventividade, criatividade, capacidade profissional e talento humano. A Propriedade Intelectual divide-se em duas áreas, quais sejam: a Propriedade Industrial e os Direitos de Autor e Conexos. Na Propriedade Industrial incluem-se principalmente os direitos relativos às patentes de invenção, modelos de utilidade, desenhos industriais, marcas de bens e serviços, o nome de empresa, as indicações geográficas e repressão à concorrência desleal. As Marcas, Patentes, Contratos de Transferência de Tecnologia, Indicações Geográficas e os Contratos de Licença de Uso de Direitos de Propriedade Industrial são registrados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI, Autarquia Federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

3 3 Os Direitos Autorais compreendem aqueles referentes às obras artísticas, literárias e científicas, se enquadrando nesse aspecto a proteção sobre a criação de programas de computador, tratando-se como Direitos Conexos os relativos à proteção aos artistas-intérpretes, produtores de fotografas, organismos de radiodifusão e os Direitos de Transmissão via Satélite. Propriedade Intelectual: Elemento de conquista e manutenção de competitividade e segurança jurídica, incentivando e promovendo o investimento, desenvolvimento e crescimento. D E F I N I Ç Ã O PATENTE É o registro concedido à invenção de um produto ou processo (Patente de Invenção) ou a seu aperfeiçoamento (Certificado de Adição), ou à modificação prática e funcional em objeto já existente que resulte em uma melhor utilização para o fim a que esse produto se destina (Modelo de Utilidade), aplicáveis a qualquer ramo tecnológico, que preencham os requisitos de novidade,atividade inventiva e possibilidade de fabricação/aplicação em escala industrial. Quando concedida, uma Patente de Invenção tem vigência de 20 anos e de Modelo de Utilidade de 15 anos a contar da data do depósito (entrada) do pedido, não podendo ser inferior a 10 anos para Invenção e a 7 anos para Modelo de Utilidade, caso a concessão se dê depois de decorridos 10 anos para Patente e 8 para Modelo de Utilidade, contados da data do depósito do pedido.

4 4 DESENHO INDUSTRIAL É uma nova forma de apresentação, ornamental ou plástica, de um produto ou uma nova forma de combinação de linhas e cores aplicáveis em um produto, cujo registro também é condicionado à possibilidade de fabricação em escala industrial. O Desenho Industrial que não seja contrário à moral e aos bons costumes ou que não ofenda a honra ou imagem de pessoas, ou não atente contra liberdade de consciência, crença, culto religioso ou idéia e sentimentos dignos de respeito e veneração, bem como não se trate da forma necessária comum ou vulgar do objeto ou, ainda, não seja aquela determinada essencialmente por considerações técnicas ou funcionais, terá sua concessão sem exame de mérito quanto a eventuais anterioridades impeditivas, cabendo ao Titular ou a terceiros a prova da titularidade preexistente. O prazo de vigência do Desenho Industrial é de 10 anos, contados da data do depósito do pedido, prorrogável a vigência por três períodos sucessivos de 5 anos cada. INDICAÇÃO GEOGRÁFICA É o nome geográfico de um país, cidade, região, ou localidade de seu território, protegido como uma Indicação Geográfica, subdividida em Indicação de Procedência ou Denominação de origem, a saber:

5 5 INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA O nome geográfico que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de serviços, sendo, pois, sua base para obtenção, a condição de conhecimento público e notório da qualidade do que ali se fabrica, ou seja, a reputação. Ex.: Cachaça de Salinas, que com o título, ganha um selo que confere confiabilidade quanto à origem e à qualidade do produto fabricado naquela cidade e região de MG. DENOMINAÇÃO DE ORIGEM O nome geográfico que designe, que nomine produto ou serviço cuja qualidade decorra especificamente das características do local onde se originam, sendo a base para sua obtenção de fatores preponderantemente naturais do local, ou seja, aquele específico meio geográfico que tem características especiais a conferir a qualidade ao produto ou serviço. Temos, no Brasil, apenas três Denominações de Origem: o Litoral Norte Gaúcho, em face do arroz de qualidade excelente; a Costa Negra, no Ceará, onde é criado o melhor camarão do país e o Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, pelos peculiares vinhos, produtos esses, arroz, camarão e vinhos que tem seu sabor e qualidade definidos pelos produtos em si, decorrente das condições e forma de produção específicas daquelas regiões. A vigência do registro da Indicação Geográfica não tem, por enquanto, prazo legal de vigência já definido, persistindo, portanto, a vigência do registro pelo tempo que persistirem as condições que habilitaram sua concessão.

6 6 MARCA É todo SINAL visualmente perceptível que identifica um produto ou mercadoria (indústria ou comércio) ou serviço, distinguindo-os dos outros de mesma natureza, ou certificando sua conformidade com normas de qualidade, podendo ser constituída de palavras, em caracteres ocidentais, ainda que sem significado específico, estilizadas ou não, figuras e conjuntos de letras e/ou números, ou da forma plástica do produto ou embalagem, desde que dissociada de qualquer efeito técnico. A marca pode ter 4 apresentações: 1. NOMINATIVA Constitui-se do nome, independentemente da forma estilizada ou de figura, que venham a ser utilizadas junto ao nome; 2. FIGURATIVA Marca constituída de um desenho ou figura, que não tenha letras e/ou números em seu corpo, exceção feita apenas quando constituída de uma única letra ou número, desde que caracterizados de forma distintiva da comum; 3. MISTA A combinação da marca nominativa e figurativa, ou seja, o nome (estilizado ou não) acompanhado de figura, ou apenas o nome juntamente com a forma estilizada do mesmo;

7 7 4. TRIDIMENSIONAL A forma plástica de produto ou embalagem, entendendo-se por forma plástica o formato, a configuração ou a conformação física do produto ou embalagem, cuja forma seja distintiva por si mesma e não esteja associada a qualquer efeito técnico. O registro de marcas é feito por códigos de enquadramento de produtos e serviços (classes 01 a 45), que assinalam as atividades de indústria e/ou comércio (01 a 34) e de prestação de serviços (35 a 45). De acordo com a atividade prevista no Estatuto das Cooperativas ou com a atividade legalmente regulamentada da pessoa física, identificam-se as classes nas quais se podem requerer os registros e, inicialmente, procede-se a uma busca de anterioridades no cadastro de marcas do INPI, com o objetivo de identificar possíveis impedimentos ao registro, em decorrência da eventual existência de marcas já requeridas/registradas por terceiros, idênticas ou semelhantes à marca pretendida. Uma vez concedido o Registro da Marca, esse tem vigência inicial de 10 anos, cuja vigência pode ser indefinidamente prorrogada por períodos decenais sucessivos. Ao se registrar uma marca, se obtém dois direitos essenciais: 1 - A titularidade e propriedade da marca, garantindo-lhe o uso da mesma;

8 8 2 - A exclusividade, que lhe garante atuar em repressão ao uso da marca por terceiros, salvo seu consentimento. É garantido ainda ao titular da marca ou ao depositante do pedido de registro de marca o direito de ceder o Registro ou Pedido de Registro, licenciar seu uso e zelar pela integridade e reputação da marca, abrangendo ainda a proteção o uso da marca em papéis, impressos, propaganda e quaisquer documentos relativos à atividade do titular da marca. AS COOPERATIVAS MINEIRAS SEGURANÇA E GARANTIAS Fato ultimamente amiúde, as Cooperativas tem sido cobradas de valores que não são devidos, por empresas e pessoas, se não simplesmente golpistas, no mínimo de idoneidade discutível. Tem sido prática comum dessas empresas e pessoas emitir boletos figurando o titular ou requerente de marca como Sacado, utilizando-se de dados publicados na Revista da Propriedade Industrial - RPI, órgão oficial de divulgação dos atos e decisões do INPI, de cujas publicações constam o nome do Titular ou Requerente, seu CNPJ, número do processo de registro de marca, nome e/ou figura da marca, classe na qual a marca foi requerida e os produtos ou serviços que a marca assinala. Normalmente tais boletas vem com valores relativamente baixos, entre R$ 150,00 e R$ 300,00, levando a Cooperativa, em princípio, a crer na procedência de tal obrigação a pagar, face à inclusão nos Boletos dos dados relativos aos processos de marca.

9 9 No entanto, via de regra, tais pagamentos se referem à inclusão em uma relação inútil numa lista qualquer entre inúmeras existentes em endereços perdidos na Internet, uns denominados ANUÁRIO, BOLETIM e RELATÓRIO DE MARCAS REGISTRADAS e outros de mesmo jaez, que não trazem NENHUM BENEFÍCIO mercadológico à marca, podendo ainda tais boletos fazer referência a PUBLICAÇÕES na RPI ou a acompanhamento de processo, o que NÃO TEM NENHUMA RELAÇÃO OU VINCLULAÇÃO com o INPI ou com o processo de registro de marca, que figure no Boleto ou nas cartas de encaminhamento deste, configurando-se num verdadeiro golpe nas Cooperativas. Como, via de regra, tais boletos vem com inscrições miúdas de pagamento optativo, pagamento facultativo, pagamento opcional e outras de mesmo gênero, a vítima fica impossibilitada de pleitear judicialmente o ressarcimento dos valores eventualmente pagos, se assim o desejar, posto que o valor, por baixo que seja, inviabiliza economicamente a propositura de ação visando o ressarcimento, pelos custos de tramitação do processo. Faz-se ainda mister alertar as Cooperativas que NÃO EXISTE A OBRIGATORIEDADE DE CONTRIBUIÇÕES, TAXAS OU QUALQUER OUTRO PAGAMENTO MENSAL, ANUAL ou de qualquer outra periodicidade, destinado a manter a tramitação de processo de registro de marca ou a manter a vigência de registro de marca já concedido. Custos com processos de registro de marcas em tramitação ou registros vigentes, somente são suscitados em decorrência de prazos legais estabelecidos para registros ou para sua execução por publicação na RPI de:

10 10 - EXIGÊNCIAS a serem cumpridas, - INDEFERIMENTOS dos quais o requerente decida recorrer, - DEFERIMENTOS, que ensejam o pagamento dos valores relativos à Expedição de Certificado de Registro e Proteção ao Primeiro Decênio de Vigência da marca. - MANIFESTAÇÕES a procedimentos de terceiros contra as marcas do Requerente ou Titular, - MANIFESTAÇÕES a despachos indevidos do INPI, se o Sobrestamento (suspensão do exame de registrabilidade de marca) ou o Arquivamento (perda do processo) vierem a ser publicados pelo INPI, por erro, - PRORROGAÇÃO dos registros que o Titular decida manter a propriedade, e - CONTESTAÇÃO a terceiros que requeiram registro de marcas, cuja pretensão fira direitos marcários. A NECESSIDADE DO REGISTRO A utilização de uma Marca NAO REGISTRADA, sujeita a Cooperativa à pirataria de Marcas, lamentavelmente com - fato não raro - algumas Cooperativas só tomando conhecimento da importância do registro quando um terceiro, de má fé, ou mesmo a até de boa fé, registra a Marca que tenha sido utilizada, divulgada, tornada conhecida e respeitada e adquirindo representatividade no meio em que atua por aquela Cooperativa que efetivamente a explorou e teve os ônus dos investimentos, e fica sujeita a diversos transtornos e, em alguns casos, à mercê daquele que registrou a Marca.

11 11 Importante ressaltar que caso terceiros venham a requerer ou obter registro de marca de pessoa que, de boa fé, já a utilizava há pelo menos 06 (seis) meses para distinguir ou certificar produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, essa pessoa terá direito de precedência ao registro, caso adote as providências legais e/ou administrativas dentro dos prazos previstos na Lei 9.279/96, sob pena de, não o fazendo, perder definitivamente a marca. Mais grave ainda, a utilização de uma Marca JÁ REGISTRADA POR TERCEIROS, seja essa utilização de boa fé, pelo desconhecimento do registro, ou pela mera indiferença ao assunto, permanecendo na expectativa de que o titular não adote providências quanto à CONTRAFAÇÃO praticada, pode trazer consequências danosas, tais como a interrupção repentina do uso da Marca em função de notificação ou ação judicial cabível, perda de todos os impressos, embalagens, folhetos, cartazes e outros materiais de divulgação promocional dos quais conste a Marca, modificar a denominação social constante do estatuto social caso colidente com Marca anteriormente registrada, RETIRAR PLACAS, LETREIROS E PINTURAS ALUSIVAS à Marca e PERDA DE TODO E QUALQUER INVESTIMENTO FEITO EM PUBLICIDADE, sob quaisquer meios, na divulgação da Marca. É pesaroso constatar que, em alguns casos, a Cooperativa só consegue dimensionar a importância que a marca por ela utilizada tem, quando se vê diante de uma situação inesperada que é a de se privar do uso da marca, cuja representatividade e credibilidade foram por ela construídas, às vezes ao longo de anos de árduo trabalho e à custa de significativos investimentos.

12 12 É inquestionavelmente favorável a relação custo/benefício que se apresenta no caso do requerimento de marca, posto que os prejuízos financeiros, comerciais e morais, aos quais está sujeito quem utiliza uma marca não registrada ou registrada por terceiros, são, em quaisquer situações, infinitamente superiores ao investimento no registro da marca. Assim denominado "investimento", visto que se trata de um direito inclusive classificável contabilmente no Imobilizado da Cooperativa, constituindose em patrimônio da mesma e, ainda que intangível, é passível de transferência a terceiros, mediante condições particulares preestabelecidas, desde que obedecidas determinadas prescrições legais e preenchidos os requisitos necessários para efetivação da transferência. Entretanto, para se aferir a viabilidade de se proceder ao registro de suas marcas, deve a Cooperativa utilizar como parâmetro a instruir sua decisão nesse mister, a análise efetiva de relevância da marca, quanto à sua utilização, os valores empregados na fabricação, distribuição e comércio, aí incluídos os investimentos na colocação do produto/serviço no mercado e em sua divulgação, bem como mensurar se a eventual obrigatoriedade de interromper, paulatinamente ou de imediato, o uso de sua única marca ou de algumas de suas marcas, resulta num ônus maior do que o investimento na proteção da marca. Salvo a relevância histórica que a marca possa ter para a Cooperativa, cujo valor não se mensura, o acima citado é o ponto econômico de equilíbrio onde se situar, ou seja:

13 13 Se os custos para proteção da marca são menores que seriam os de interrupção de uso dessa marca, justifica-se a pronta providência nesse sentido. No contrário, não. Mesmo critério se aplica à proteção às eventuais criações passíveis de registro como Patentes. Quanto às Patentes, há que aqui se citar os eventuais casos de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos de fabricação, cujas criações, se levadas a efeitos pelos colaboradores, contratados das Cooperativas mediante vínculo empregatício ou não, devem essas estar com os direitos de propriedade devidamente assegurados. Às Cooperativas sugere-se a adoção de uma nova rotina quanto aos contratos de trabalho e aos contratos particulares com terceiros, cujas relações, empregatícias ou não, envolvam a possibilidade ou a expressa prestação de serviços de criação. O que ocorre, em verdade, é que as Cooperativas que destinam investimentos, vultosos ou não, para a evolução e melhoria da qualidade de seus produtos, na criação de novos produtos e novas marcas, e no desenvolvimento de marketing e campanhas publicitárias desses produtos, destinando, para tal, significativos recursos financeiros, materiais, tecnológicos, humanos, didáticos e tantos outros com o prioritário objetivo de proporcionar ao mercado alvo de seus produtos e serviços a sua plena satisfação, deve se assegurar que o resultado da criação lhe pertença, como de direito assim o é.

14 14 Para esse mister, os diversos colaboradores das Cooperativas (empregados e terceiros) utilizam ou podem vir a utilizar todos os recursos (financeiros, materiais, tecnológicos, etc.), dados, meios, materiais, instalações e equipamentos das Cooperativas no desempenho das funções que lhes são atribuídas, pertinentes aos cargos que ocupam, ou para executar as tarefas preestabelecidas nos casos de contratação específica. Da execução destas tarefas ou do desempenho destas funções podem resultar criações que possam ser objeto de registro de marcas, patentes, desenhos industriais e direitos autorais. A invenção e o modelo de utilidade pertencem exclusivamente à Cooperativa, quando decorrerem de contrato de trabalho com execução no Brasil e que tenha por objeto a pesquisa ou atividade inventiva, ou resulte esta natureza dos serviços para os quais foi o empregado contratado, ainda que o empregado venha a requerer a patente em até 12 (doze) meses após a extinção do vínculo empregatício, cuja patente será considerada como desenvolvida na vigência do contrato de trabalho, salvo prova ao contrário, estabelecendo e limitando-se o pagamento, pelo empregador ao empregado pelo trabalho deste, ao salário então ajustado, cabendo, no entanto, igualmente ao empregador e empregado os direitos sobre essas criações se decorrentes de contribuição pessoal do empregado (não inerente à sua função na Cooperativa) com utilização de recursos, meios, dados, materiais, instalações ou equipamentos do empregador, ressalvada expressa disposição contratual em contrário.

15 15 Essas disposições aplicam-se às relações entre o trabalhador autônomo ou o estagiário e a Cooperativa contratante e entre esta e empresas contratadas. TUTELA JURÍDICA Marcos Mundiais de proteção jurídica à Propriedade Intelectual Propriedade Industrial Em 1873, em Viena, foi convocado um Congresso para a discussão de proteção internacional de patentes, que culminou no primeiro grande tratado de alcance mundial em propriedade industrial, que veio a ser a Convenção da União de Paris para a Proteção da Propriedade Industrial, ratificado e consolidado em Paris em 1883, comumente chamado de Convenção de Paris e conhecido no Brasil pela sigla CUP, firmado inicialmente por 11 países, entre eles o Brasil, e mais 3 países quando da entrada em vigor do Acordo, a 7 de julho de 1884, estando hoje ratificado por quase todas as nações do mundo. Direito de Autor e Conexos Tendo em vista a necessidade de tentar padronizar ou pelo menos congraçar as legislações sobre direito de autor, cuja dificuldade de proteção internacional residia principalmente na diversidade do tratamento legal nos limites territoriais de abrangência da proteção, criou-se em Berna, na Suíça, o primeiro tratado internacional de proteção aos Direitos de Autor em 9 de Setembro de 1886, chamado Convenção de Berna.

16 16 A proteção Jurídica no Brasil aos direitos de propriedade intelectual encontra-se expressa na Constituição Federal e nas Leis infra, notadamente: Constituição Federal, inciso XXIX, do Art. 5º: Propriedade Industrial Lei 9.279, de 14 de Maio de 1996, denominada Lei da Propriedade Industrial, que regula os direitos e deveres referentes a esse campo, versando essencialmente, na seara administrativa e cível sobre marcas, patentes, desenho industrial e indicação geográfica, e criminal, sobre a repressão à concorrência desleal, tipificando e estabelecendo punição aos crimes de concorrência desleal e aos demais crimes contra a propriedade industrial. Direito de Autor e Conexos Lei 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998, que estabelece a proteção aos direitos autorais. Programa de Computador Lei 9.609, de 19 de Fevereiro de 1998, que dispõe sobre a proteção à propriedade intelectual de programas de computador, cujos direitos autorais e patrimoniais se dão sob o regime da Lei 9.610, Lei de Direitos Autorais, que em seu art. 7º, inciso XIII, 1º, estabelece que os programas de computador são objeto de legislação específica (esta Lei), observadas as disposições da Lei de Direitos Autorais que lhe forem aplicáveis. O Código Civil Brasileiro, no que tange aos procedimentos cominatórios visando à abstenção e interrupção de contrafação ou mera utilização indevida de

17 17 direitos de propriedade intelectual, à recomposição de perdas e danos, à indenização por contrafações, a busca e apreensão de materiais, objetos de contrafação, para destruição ou para constituição de prova. Em quaisquer casos, em relação ao processo de registro de marcas é assegurada ampla defesa ao Requerente de Pedido e ao Titular de Registro, mediante a interposição de remédios recursais administrativos, através de Recurso contra o Indeferimento pelo INPI, Manifestação sobre Oposições e Processos de Nulidade, Contestação a Pedidos de Caducidade de Registro eventualmente interpostos por terceiros, esses em prazo de 60 dias a contar da data da publicação do despacho referente a essas ocorrências, podendo ainda, dentro de 5 anos, intentar medida judicial a fim de pleitear revisão de ato administrativo no tocante a direitos de propriedade industrial. O tempo não nos permite delinear aqui, de forma minuciosa, todos os procedimentos judiciais que são assegurados aos titulares de direitos de propriedade intelectual, notadamente no presente contexto aos titulares de registro de marca, de registro de desenho industrial e de direitos patrimoniais de autor, quando prejudicados, cumprindo-nos, entretanto, mencionar que esses titulares têm a prerrogativa de impedir, judicialmente, a prática de contrafação, que vem a ser a violação dos direitos de uso exclusivo relativos a propriedade intelectual, sendo que no caso de marcas e desenhos industriais a definição dessa prática ilegal é sempre de Contrafação, também presente no caso de direitos autorais, nos quais ainda pode se fazer presente o Plágio, que consiste em falsamente atribuir para si a autoria de obra intelectual de outrem.

18 18 A contrafação tem como objetivos primordiais do contrafator desviar clientela e auferir proveito financeiro, o que em alguns casos também se verifica no plágio, que primariamente visa o reconhecimento público do plagiador como autor da obra, não o sendo de fato e de direito. A utilização indevida por terceiros, de marcas registradas, desenhos industriais registrados e de direitos patrimoniais de autor, pode, entre outros modos, ocorrer por meio de: a) reprodução no todo ou em parte, ainda que com acréscimo, sua imitação ou alteração, que possa causar confusão, no caso de marca registrada; b) fabricação ou imitação que possa induzir a erro, importação, exportação, estocagem, venda, exposição ou oferecimento à venda de produto que incorpore desenho industrial registrado; c) reprodução, fabricação, venda ou distribuição de produto que contenha, na forma, relevo ou ornamentação, integral ou parcialmente, obra intelectual objeto de direito patrimonial de autor, supressão de parte deste, sua alteração ou falsificação, falsa atribuição de autoria; e d) uso de sinal ou expressão de propaganda alheios ou sua imitação de modo a causar confusão entre produtos e estabelecimentos. Contra as formas de violação dos direitos de propriedade intelectual, seus titulares podem pleitear a

19 19 prestação da Tutela Jurisdicional, lançando mão dos seguintes procedimentos: a) Medida preliminar de Busca e Apreensão, de produtos que apresentem violação por qualquer das formas acima, dos direitos dos autores ou dos titulares, envolvendo registro de marcas, de patentes, de desenhos industriais e objeto de direito patrimonial de autor que estejam reproduzidos em nos ditos produtos, o mesmo se aplicando a máquinas, moldes, matrizes e equipamentos destinados a fabricá-los, podendo em alguns casos ser requerida a destruição dos bens apreendidos; b) Ação Cominatória impetrada com o intuito de obrigar o contrafator a cessar o uso indevido de marca, patente, desenho industrial ou direito patrimonial de autor de outrem, podendo tal Ação ser cumulada com a ação de composição de perdas e danos; c) Ação de composição de perdas e danos, que pode ser combinada com lucros cessantes, visando que o responsável pela violação dos direitos de Propriedade Intelectual indenize o prejudicado pelos prejuízos que este tenha sofrido com a referida violação, bem como dos lucros que porventura tenha deixado de auferir em consequência da mesma; d) Representação Criminal contra o contrafator ou plagiador, junto às autoridades policiais, com a consequente instauração de inquérito policial;

20 20 e) Oferecimento de queixa-crime contra o contrafator ou plagiador, se já houver provas suficientes para a abertura do processo criminal contra o mesmo, para responder, conforme cada caso, por crime contra a marca, por meio de marca, contra desenho industrial, de violação de direito autoral ou de concorrência desleal, cabendo em caso de condenação, penas de detenção de que variam de 1 (um) mês a 1 (um) ano, de acordo com o caso, podendo ser aumentadas em um terço até a metade, ou multa. RELEVÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO ECONÔMICA DO COOPERATIVISMO MINEIRO 2010/2011 CONSIDERAÇÕES FINAIS Sem me adentrar nas minúcias da especificidade da área econômica, entendo ser relevante conhecer alguns dados nesse mister e aqui expor minhas conclusões a ensejar ainda mais a entrega na atuação em nosso mister e em nossa seara, de defender os interesses daqueles a quem representamos, notadamente em causa, as Cooperativas.

21 21 É que, salvo engano de minhas observações e considerados alguns dados econômicos do IBGE e dos relatórios econômicos resultantes dos estudos levados a efeito e dados levantados pela OCEMG, ambos em 2010 e 2011, temos, em números aproximados, que o Cooperativismo Mineiro contribuiu em 2010 com 7,8% do PIB do Estado de Minas Gerais, sendo esse percentual representado pela movimentação econômica constituída das receitas geradas por todas as cooperativas e pelas operações de crédito realizadas e, tendo em vista a participação aproximada de todo o Cooperativismo Nacional da ordem de 2% do PIB Brasileiro, temos que a participação do Cooperativismo Mineiro pode se aproximar de ¼ do PIB COOPERATIVISTA NACIONAL, em que pese a participação quantitativa de 11% no que concerne às Cooperativas existentes em Minas Gerais, filiadas à OCEMG, trazendo à lume, se assim confirmados esses números nas apurações oficiais a expressiva e, melhor dizendo, a excepcional representatividade de 0,5% no PIB NACIONAL, resultante das atividades do Cooperativismo Mineiro A análise comparativa e contraposta desses percentuais demonstra sobremaneira, a eficiência produtiva e de retorno social e econômico das Cooperativas Mineiras, coroando, pois, sua excelente atuação, decorrente das políticas implementadas a otimizar seus resultados em todos os campos, com o apoio da OCEMG à capacitação, eficiência, desenvolvimento e crescimento de nossas Cooperativas e, também fator relevante, na atuação na defesa dos interesses do Cooperativismo.

22 22 Um dos objetivos da OCEMG no incentivo à proteção aos direitos de propriedade intelectual e industrial é exatamente prover as Cooperativas Mineiras de completa assistência, consultoria e apoio técnico e jurídico, no que tange à informação e adoção das providências necessárias a garantir, com a consolidação da proteção marcaria, entre outras afins, a segurança de seus investimentos em suas marcas e em pesquisa, desenvolvimento, fabricação e comércio dos produtos resultantes desses elementos primários à colocação de seus produtos e serviços nos mercados mineiro, nacional e no mercado internacional para aquelas que tem ou pretendam ter participação nos números e nas atividades de exportação. Copyright Marcos William Santos Permitida a reprodução, no todo ou parte, desde que citada a fonte: Marcas e Patentes - OCEMG/MARCOS WILLIAM- SJ O acesso à consultoria e assessoria, fornecendo todo o conhecimento e informações acerca de proteção à propriedade intelectual, mormente registros de marcas e de patentes, disponibilizado pela OCEMG às Cooperativas registradas, pode ser feito através do abaixo, cujos serviços, para melhor atendimento às Cooperativas, conforme vem sendo analisado, deverão estar em breve disponibilizados no site da OCEMG em formulário próprio, nas Guias Serviços e/ou Convênios, ressaltando que os serviços de assessoria consultiva completa não tem custos para as cooperativas registradas, bem como a execução a efetivação de quaisquer procedimentos administrativos e judiciais nesse campo técnico-jurídico, tem custo reduzido em 40% em relação à média praticada no mercado, conforme Contrato firmado pela OCEMG com a MW&A. Para assessoria, consultoria e demais informações, contatar: marcos@marcapatente.com.br

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