SUPERAÇÃO JÁ! ETAPA DeTERMINAÇÃO ROTEIRO DO PROFESSOR

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1 Escola de Tempo Integral Leitura e Produção de Texto 7º ANO (6ª série) SUPERAÇÃO JÁ! ETAPA DeTERMINAÇÃO ROTEIRO DO PROFESSOR Este é um material em construção, e contém as atividades do Roteiro da etapa Determinação do SuperAção Já! - 7º ano (6ª série). 2013

2 Escola de Tempo Integral Leitura e Produção de Texto SUPERAÇÃO Já! ETAPA DEterminação Caro professor, Bem-vindo à terceira etapa do SuperAção Já!, a Determinação! Nas etapas anteriores, você convidou seus alunos a serem leitores protagonistas e antenados, dentro e fora da escola. Eles exercitaram a autonomia escolhendo os títulos que querem ler, aprendendo a ler a partir de suas preferências. Além disso, os estudantes tiveram contato com estratégias de aprendizagem para utilizarem antes, durante e depois da leitura seja nas atividades voltadas à prática de leitura livre, seja nas atividades estruturantes da Hora do Desafio que são fundamentais para a compreensão e interpretação de textos. O mais importante de todo esse trabalho de formação de leitores, é que ele foi palco para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e não cognitivas, como o aprimoramento das capacidades de leitura, a colaboração e autoconfiança para aprender. Para dar continuidade a esses aprendizados, este Roteiro traz mais atividades para aprimorar o desenvolvimento da autonomia e do prazer de ler com gosto, compreensão e criticidade, bem como de produzir textos. Etapas Motivação Dedicação Determinação Superação Quando Março/Abril Maio/Junho Agosto/Setembro Outubro/ Novembro Roteiros Roteiro da etapa Motivação (7ª ano/ 6º série) Roteiro da etapa Dedicação (7ª ano/ 6º série) Roteiro da etapa Determinação (7ª ano/ 6º série) Roteiro da etapa Superação (7ª ano/ 6º série) Objetivo Nas etapas anteriores, seus alunos foram convidados a serem estudantes e protagonistas leitores, e a se dedicarem à leitura para valer. Nesta etapa, eles aprenderão o valor da determinação, ou seja, do esforço para perseverar e não desistir perante os desafios que enfrentam na leitura, no trabalho colaborativo, na comunicação com seus pares, na organização para os estudos e na autoconfiança. Os conteúdos específicos trabalhados são: prática de leitura livre, produção textual a partir de situação de interação previamente definida; formulação e validação de hipóteses e construção de inferências a partir de textos. Neste terceiro roteiro, convidamos você a ler e refletir sobre os seguintes temas, que darão suporte teórico para sua prática em sala de aula e para o desenvolvimento das atividades propostas: Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 1

3 REFLEXÕES O que faz a diferença para aprender? Ler construindo sentidos: a importância da interlocução Uso de perguntas na sala de aula: uma estratégia de metacognição e aprendizagem p. 02 p. 05 p. 08 Então, vamos entender melhor os primeiros passos do desenvolvimento desse trabalho? Reflexão 1 O que faz a diferença para aprender? Boa leitura! Faz parte da natureza do trabalho docente refletir constantemente sobre quais ações promovem a aprendizagem dos alunos. Assim, a pergunta do título acima reforça a preocupação de professores e de lideranças escolares: o que acontece em sala de aula que faz a diferença no aprendizado dos alunos? Uma pesquisa recente 1 revelou um pressuposto para a construção de um ambiente escolar baseado no clima de aprendizagem positivo e colaborativo: quando os professores veem o ensino eficaz como uma competência que pode ser adquirida, este sentimento de autoeficácia pode ajudá-los a analisar e resolver melhor os problemas. 2 Ou seja, quando o professor se vê, também, como protagonista e um agente de mudança, reconhece algumas ferramentas de transformação que estão sob sua responsabilidade na sala de aula. O trabalho docente envolve a reflexão e o estudo constante de práticas pedagógicas e o desejo de desenvolver novas competências profissionais. Assim, o ensino eficaz é uma competência que pode ser adquirida, sendo uma dimensão a ser almejada e alcançada no trabalho cotidiano do professor. Um ensino eficaz envolve uma aula bem estruturada, a criação de um ambiente de aprendizagem positivo (onde falar e ouvir são ações em constante construção entre professores e alunos) e a adoção de atividades desafiadoras e que exijam o protagonismo dos alunos. O ensino eficaz é composto pelo exercício pelo professor da seguinte tríade: 1 Aula estruturada Ensino eficaz Ensino centrado no aluno 3 2 Atividades desafiantes 1 Creating Effective Teaching and Learning Environments: First Results from TALIS, Criação de Ambientes Eficazes para o Ensino e Aprendizagem: Primeiros Resultados do TALIS, p.2. Disponível em: Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 2

4 1 2 Aula estruturada Uma aula bem planejada e executada em que os alunos saibam o que estão aprendendo e o que precisam aprender, e em que o professor dedique presença e entusiasmo para promover com clareza a construção dos conhecimentos previstos é um bom começo para favorecer o aprendizado de alunos, especialmente aqueles com maiores déficits de aprendizagem ou em desvantagem social. Em uma aula ou oficina estruturada, o professor: 1. Comunica-se com clareza e intencionalidade (faz explicações e orientações com começo meio e fim, sabe ouvir e ensina os estudantes como fazê-los; explicita os objetivos das atividades e envolve os alunos com eles); 2. Checa constantemente a compreensão dos alunos ao longo da aula, na leitura de um texto ou durante a resolução de um problema de convívio (por meio de perguntas que exijam mais do que a simples repetição do que foi ensinado e do estímulo ao debate); 3. Monitora de perto o envolvimento, a participação e a aprendizagem dos alunos nas duplas e quartetos (tendo clareza das competências que quer promover e a prática de registro); 4. Estabelece boas relações com e entre os estudantes, baseadas na abertura, no respeito e no compromisso com o desenvolvimento dos alunos; 5. Busca identificar seus segredos de sucesso para compartilhar com os colegas. Registre aqui quais são suas dicas para dar uma oficina bem estruturada: Atividades desafiantes A escolha de atividades desafiantes, que provoquem os alunos a mobilizarem seus conhecimentos prévios e identificarem o que ainda não sabem, que demandem e estimulem a troca de conhecimentos e de estratégias de pensamento entre eles, e que os façam buscar ativamente o conhecimento que ainda não têm são fundamentais para que o ensino eficaz aconteça. Atividades de leitura que não ofereçam situações significativas para que os estudantes experimentem situações de prática de leitura colaborativa, nas quais aprendam com seus pares, ou que não ensinam estratégias de controle da leitura, a fim de promover a compreensão e autonomia crescente como leitor, se mostram insuficientes para o aprendizado efetivo, pois não estimulam que os alunos exercitem estratégias e capacidades de leitura requeridas para que se desenvolvam como leitores e se aprimorem ao longo da vida. Ensinar apenas estratégias simples, como identificar informações no texto, não oferece base para a formação de leitores proficientes. No SuperAção Já! apresentamos uma série de atividades voltadas para o protagonismo leitor dos estudantes antes, durante e depois da leitura. Ensinar estratégias de compreensão leitora como: ativar o conhecimento prévio relevante, estabelecer os objetivos da leitura, elaborar inferências, selecionar informações específicas e relacioná-las, argumentar, resumir etc., são fundamentais para a formação do leitor, mas não bastam. Importa garantir uma perspectiva discursiva da leitura, de modo que os estudantes exercitem também as capacidades críticas de leitura, como saber recuperar o contexto de produção de um texto, estabelecer relações de intertextualidade e interdiscursividade, elaborar réplicas éticas e estéticas. Para isso, é preciso trabalhar atividades complexas que ofereçam andaimes para um nível mais elevado de aprendizagem, mobilizem e mantenham o envolvimento dos alunos. Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 3

5 Trabalhar com atividades desafiantes costuma ser uma aprendizagem nova para o professor, mas extremamente necessária, em especial, para a formação de adolescentes e jovens. Registre aqui um desafio e/ou conquista nesse sentido para que possa compartilhá-los com seus colegas nas reuniões pedagógicas: 3 Ensino centrado no aluno A concepção de ensino que coloca o aluno em seu centro considera que tão ou mais importante que o conteúdo a ser ensinado é a forma como os alunos são envolvidos no aprendizado. Atualmente, há cada vez mais consenso quanto à necessidade de que as escolas ofereçam um ensino centrado no aluno, para que realmente promovam aprendizagens significativas. A metodologia do SuperAção Já! fundamenta-se na formação de estudantes protagonistas e gestores de sua própria aprendizagem, combinando os interesses de leitura dos alunos e a utilização de estratégias e capacidades de leitura. Além disso, existe uma forte aposta na capacidade de os estudantes aprenderem com seus pares (duplas e quartetos) colaborativamente e com menor dependência em relação ao professor. Para tanto, eles são estimulados a assumir o controle de sua educação por meio de diferentes estratégias de aprendizagem em relação à: auto-organização para os estudos, leitura de textos diversos, resolução de problemas de convívio ou de ordem produtiva. Trata-se de estratégias que proporcionam aos alunos a confiança em suas próprias capacidades para aprender, permitindo que superem dificuldades pessoais com a leitura e despertem a vontade para aprender cada vez mais e melhor. Além disso, você já sabe que a proposta do SuperAção Já! compreende o desenvolvimento de habilidades cognitivas e não cognitivas fundamentais para o desenvolvimento integral dos estudantes. Por isso, antes de começar a trabalhar com as atividades propostas nessa terceira etapa, relembre o quadro abaixo e, em caso de dúvida ou desejo de se aprofundar, releia a Reflexão 4 - Competências e Habilidades, que está no Roteiro da Etapa Motivação 7º ano (6ª série), página 7. DIMENSÃO Aprender a SER (Competências pessoais) Aprender a CONVIVER (Competências relacionais) Aprender a FAZER (Competências produtivas) Aprender a CONHECER (Competências cognitivas) HABILIDADE Autoconfiança: favorece a autonomia dos estudantes. Colaboração e Comunicação: favorece a colaboração entre os estudantes e com o professor. Autogestão: favorece a administração do tempo e das tarefas escolares. Leitura: favorece a capacidade de ler por prazer e o uso de estratégias de leitura na escola e na vida. FORMAÇÃO PARA Autonomia (Habilidades para fazer escolhas) Colaboração (Habilidades de convívio) Gestão (Habilidades de gestão) Leitura (Habilidades de pensamento) Observe em sua prática diária se as características do ensino centrado no aluno estão presentes e registre aqui para compartilhar nas reuniões pedagógicas como os alunos estão reagindo ao convite de serem os protagonistas de sua aprendizagem. Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 4

6 Reflexão 2 Ler construindo sentidos: a importância da interlocução O ato de ler implica em descobrir e conhecer o mundo. Com ele, desenvolvemos o processo de atribuir sentidos às coisas. Basta pensarmos nos inúmeros textos que encontramos no dia-a-dia, enquanto caminhamos: vemos pichações nos muros, nomes de ruas nas placas das esquinas, anúncios de lojas, números das casas, cartazes... Na verdade, quase sem perceber, caminhamos por um universo de signos, ou de símbolos, ou ainda, de sinais. No poema abaixo, de Paulo Leminski, percebe-se o quanto é essencial para o ser humano buscar significados, tanto para os mistérios do nosso mundo interior, quanto para as coisas e fenômenos do mundo exterior: Buscando o sentido O sentido, acho, é a entidade mais misteriosa do universo. Relação, não coisa, entre a consciência, a vivência e as coisas e os eventos. O sentido dos gestos. O sentido dos produtos. O sentido do ato de existir. Me recuso a viver num mundo sem sentido. Estes anseios/ensaios são incursões conceptuais em busca do sentido. Pois isso é próprio da natureza do sentido: ele não existe nas coisas, tem que ser buscado, numa busca que é sua própria fundação. Só buscar o sentido faz, realmente, sentido. Tirando isso, não tem sentido. Ler é, ao mesmo tempo, distanciar-se daquilo que está sendo proposto para se apropriar do que está escondido nas entrelinhas de um texto. É assim, pela descoberta dos sentidos e pela atribuição de outros sentidos, que a leitura se torna criativa e produtiva. Do contrário, a leitura será apenas o mero assistir a um desfile de letras, palavras e frases vazias, diante de olhos passivos e sonolentos. Por isso, a finalidade básica das práticas de leitura na escola é ler para compreender e interpretar os textos. Para instigar e esmerar a compreensão leitora e a participação crítica dos alunos no mundo da escrita é necessário realizar um trabalho de mediação entre textos e leitores, construindo sentidos a partir da interlocução. A você cabe, então, ensinar a ler com compreensão e criticidade. Como? Praticando leitura e o diálogo em sala de aula, refletindo sobre o texto e seu contexto, respeitando as vivências trazidas pelos estudantes, pois as palavras assumem sentidos em contextos e não abstratamente, fazendo intervenções para que cada vez mais os estudantes saibam operacionalizar seus conhecimentos prévios em favor da significação do texto. O texto especialmente o literário é de natureza incompleta e a apreensão de seu sentido se completa no espaço discursivo criado pelos interlocutores. Por isso é importante: Ajudá-los a perceber que um texto autoriza ou não determinadas leituras; Sistematizar as ideias geradas para aprender com elas; Oferecer oportunidades para que os estudantes construam significados, mediando conhecimentos prévios pressupostos nos textos, ajudando os estudantes a operacionalizá-los ou construí-los; Promover relações com outros textos e discursos; Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 5

7 Escutar as opiniões dos alunos sobre os textos, incentivando opiniões bem fundamentadas. Nesse processo de enriquecimento mútuo, a leitura deixa de ser mera repetição de significados institucionalizados e petrificados, para se constituir em dinâmica viva, produtiva e democrática. Os sentidos do texto não são propriedades privadas do autor ou leitor: são resultados das trocas por meio da linguagem. No livro Estratégias de Leitura, Isabel Solé resume bem essa ideia: (...) o significado que um escrito tem para o leitor não é uma tradução ou réplica do significado que o autor quis lhe dar, mas uma construção que envolve o texto, os conhecimentos prévios do leitor que aborda os seus objetivos. (Solé, 1998, p.22) Isso requer movimentos dinâmicos entre os textos e as experiências de vida dos leitores e viceversa. Na ausência desses movimentos, a leitura perde vitalidade e dificilmente se encarna na vida de uma pessoa. Ler com compreensão e criticidade é ampliar horizontes e a leitura de textos literários tem papel fundamental na formação do leitor: ela é capaz de provocar quem lê, colocá-lo no jogo do autor (este escolhe as peças, dá as regras e monta o texto), possibilitar combinações de sentidos e a elaboração de novos textos. O professor deve fomentar diálogos : dos alunos com textos, dos alunos entre si em exploração conjunta de textos, entre textos e discursos, ajudando os estudantes a usarem, com crescente consciência, as capacidades de leitura que Roxane Rojo propõe como as de interação, interpretação: Capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto (interpretação, interação) Recuperação do contexto de produção do texto Definição de finalidades e metas da atividade de leitura Percepção de relações de intertextualidade (no nível temático) Para interpretar um texto discursivamente, é preciso situá-lo: Quem é seu autor? Que posição social ele ocupa? Que ideologias assume e coloca em circulação? Em que situação escreve? Em que veículo ou instituição? Com que finalidade? Quem ele julga que o lerá? Que lugar social e que ideologias ele supõe que este leitor intentado ocupa e assume? Como ele valora seus temas? Positivamente? Negativamente? Que grau de adesão ele intenta? Sem isso, a compreensão de um texto fica num nível de adesão ao conteúdo literal, pouco desejável a uma leitura crítica e cidadã. Sem isso, o leitor não dialoga com o texto, mas fica subordinado a ele. Todo o controle do processo de leitura, da ativação de estratégias ou do exercício de capacidades está subordinado às metas ou finalidades de leitura impostas pela situação em que o leitor se encontra. Ler para estudar, trabalhar, entreter-se, fruir esteticamente do texto, buscar informação, atualizar-se, orientar-se. Não há leitura, a não ser, por vezes, a leitura escolar, que não seja orientada a uma finalidade da vida. Ler um texto é colocá-lo em relação com outros textos já conhecidos, outros textos que estão tramados a este texto, outros textos que poderão dele resultar como réplicas ou respostas. Quando esta relação se estabelece pelos temas ou conteúdos abordados nos diversos textos, chamamos a isso intertextualidade. Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 6

8 Percepção de relações de interdiscursividade (no nível discursivo) Percepção de outras linguagens Perceber um discurso é colocá-lo em relação com outros discursos já conhecidos, que estão tramados a este discurso. Quando esta relação se estabelece, então, num dado texto, como por exemplo, nas paródias, nas ironias, nas citações, falamos de interdiscursividade. Percepção de outras linguagens (imagens, som, imagens em movimento, diagramas, gráficos, mapas etc.) como elementos constitutivos dos sentidos dos textos e não somente da linguagem verbal escrita. Elaboração de apreciações estéticas e/ou afetivas Elaboração de apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos Ao ler, replicamos ou reagimos ao texto constantemente: sentimos prazer, deixamo-nos enlevar e apreciamos o belo na forma da linguagem, ou odiamos e achamos feio o resultado da construção do autor; gostamos ou não gostamos, pelas mais variadas razões. E isso pode, inclusive, interromper a leitura ou levar a muitos outros textos. Mas também discutimos com o texto: discordamos, concordamos, criticamos suas posições e ideologias. Avaliamos os valores colocados em circulação pelo texto e destes, são especialmente importantes para a cidadania, os valores éticos e políticos. Esta capacidade é que leva a uma réplica crítica a posições assumidas pelo autor no texto. Na mediação desse processo importa: observar como os estudantes leem, abrir espaço para que verbalizem experiências e reflitam sobre elas, ajudá-los a perceber acertos e equívocos das diferentes construções de sentido. Ao invés de impor um único sentido, mostrar possibilidades de refinar a leitura, de estabelecer outros sentidos, de compreender contextos e particularidades da língua. 3 As atividades propostas na Hora do Desafio são exemplos concretos de ações pedagógicas que possibilitam este exercício. Ao promover a leitura de textos previamente selecionados e conceder espaço para o exercício da leitura livre, é dada oportunidade para que os estudantes aprendam a conferir sentidos a eles, utilizem estratégias e capacidades de leitores proficientes e se apropriem da Língua Portuguesa de uma maneira especial, cultivando e aperfeiçoando o gosto pela palavra em situação de uso. E, apesar de dependerem de aprendizagens bem específicas, a produção de textos orais e escritos também pode se beneficiar com a leitura, na medida em que essa amplia o domínio de gêneros, de usos da língua, de visões de mundo e valores. Além disso, vale ressaltar o grau de autonomia em relação às próprias aprendizagens que o estudante leitor pode alcançar, pois... se ensinarmos um aluno a ler compreensivamente e a aprender a partir da leitura, estamos fazendo com que ele aprenda a aprender, isto é, com que ele possa aprender de forma autônoma em uma multiplicidade de situações. (Solé, 1998, p.47) 3 Para uma leitura mais aprofundada sobre este assunto, leia a entrevista com Sírio Possenti em Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 7

9 Reflexão 3 Uso de perguntas na sala de aula: uma estratégia de metacognição e aprendizagem A estratégia que vamos explorar ao longo das atividades da Etapa Determinação é a elaboração de perguntas que estimulem os alunos a aprender. Se o processo de ensino envolve três componentes - o professor, os alunos e o conteúdo de estudo a utilização de perguntas durante uma aula (ou um projeto de estudos) se torna uma estratégia poderosa de mediação que amplifica a aprendizagem e pode ensinar o aluno a ler, ouvir e pensar melhor. Por isso, devemos estar atentos a duas questões. Primeiramente, busque problematizar os conteúdos a serem aprendidos com seus alunos, ou seja, não faça perguntas e já dê as respostas prontas. E, em segundo lugar, construa bem o tipo de pergunta a ser feita em sala de aula. Perguntas mal formuladas ou que apresentem baixos desafios tendem a desestimular o raciocínio. Dessa forma, os alunos respondem automaticamente ou chutam as respostas, sem tentar realmente pensar. Então é, de fato, importante que você reflita sobre como utiliza a estratégia de fazer perguntas em seu cotidiano como professor. Ao construir uma pergunta, você estrutura os conhecimentos e as informações para que seus alunos deem o próximo passo? Outro ponto fundamental: procure dar sequência às respostas dadas pelos alunos, demonstrando a eles que o ato de perguntar não deve ser encarado como uma tarefa a ser considerada correta ou incorreta, mas que serve como o início de uma conversa que tem continuidade, porque os parceiros do diálogo têm coisas importantes a compartilhar e aprender juntos. Em muitas situações o professor perde a oportunidade de promover o aprofundamento de alguma questão, de levar mais adiante uma oportunidade de reflexão, enfim, de promover a aprendizagem porque deixa de fazer uma intervenção, não valoriza as contribuições dos alunos e não possibilita a continuidade do diálogo. Se o aluno percebe que existe a intenção e a abertura para o diálogo, há grandes possibilidades de considerar importante a sua participação nele. Principais desafios do professor ao elaborar perguntas As perguntas feitas em sala de aula devem possuir uma finalidade clara: levar à compreensão e à aprendizagem do que está sendo estudado. Portanto, as perguntas devem: -Apresentar alguma complexidade. As perguntas formuladas não devem levar a respostas simplistas, como sim, não, certo ou errado. Uma boa pergunta é aquela que exige raciocínio, análise, formação de hipóteses, entre outras ações, e não apenas o mero conhecimento de determinadas informações. -Ser desafiadora. Faça perguntas que estimulem a curiosidade dos alunos, levando-os a fazer outras perguntas durante a aula ou oficina. Os desafios devem aumentar a motivação deles, bem como o controle interno de sua própria aprendizagem. - Suscitar o diálogo. Elabore questões que possibilitem a interação do grupo, abrindo polêmicas e/ou instigando os alunos a refletirem sobre as falas uns dos outros. É importante levar os alunos a também formularem perguntas, já que a maior parte das perguntas realizadas em sala de aula são feitas pelos professores. É fundamental que os estudantes aprendam a formulá-las e tenham espaço na atividade complementar de Leitura e Produção de Texto para fazê-lo. Uma boa dica para estimular isto é eleger dois ou três alunos que, durante uma conversa, tenham a função de atuar como detetives, sendo incumbidos de desafiar os colegas com perguntas para esquentar o papo. Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 8

10 Conheça este Roteiro e planeje-se! A Etapa Determinação é composta por seis atividades. Confira como estão organizadas: 4 Leitura para que te quero! Adivinha o que é! 3 5 Tem avaliação na área! 6 Leitura para que te quero! 2 CHEGADA! Hora do Desafio: As adivinhas em textos literários A pulsação da sala de leitura! 1 LARGADA! Atividade Descrição da Atividade CH prevista P. A pulsação na sala de leitura! Leitura para que te quero! Adivinha o que é! Leitura para que te quero! Tem avaliação na área! Hora do Desafio: As adivinhas em textos literários Apresentar a nova etapa de trabalho e suas atividades. Promover a produção de uma reportagem sobre o uso da sala de leitura da escola. Mantendo a estratégia de leitura em duplas, a atividade propõe um momento para a troca de experiências leitoras, estimulando a expressão oral. Os estudantes com maiores dificuldades na leitura receberão o apoio dirigido do professor. Um divertido jogo para trabalhar aspectos da comunicação (oralidade) dos alunos! Mais uma atividade dedicada à leitura. Novamente a estratégia de leitura em duplas é estimulada.. Promover um espaço de autoavaliação da turma e troca de experiências das conquistas e desafios da etapa! Estimular, de maneira lúdica a capacidade de compreensão leitora e refletir sobre a capacidade de comunicação, utilizando estratégias para decifrar charadas em dois textos e em uma crônica de de Luis Fernando Veríssimo. 4 h/aula 10 2 h/aula 14 3 h/aula 17 2 h/aula 22 1 h/aula 23 2 h/aula 25 Bom trabalho! E não se esqueça: Seus alunos são a solução! Equipe do Programa SuperAção Já! - Instituto Ayrton Senna Expediente: Instituto Ayrton Senna: Viviane Senna Presidente Simone André Coordenadora da Área de Educação Complementar Equipe Superação Jovem ETI/ São Paulo: Helton Lima e Silvia Mattiazzo Gerentes de Programas Vanessa Lira Assistente de Programas Daniela Capelletti Assistente Administrativo Coordenação de materiais didáticos: Cynthia Sanches Consultoria em Leitura: Marisa Balthasar Soares Coordenação de Agentes Técnicos: Renata Monaco Maria Regina dos Santos Agentes Técnicos: Caroline Raniro Cléa Ferreira Juliana Sales Juliane Raniro Lisandra Saltini Rosimeire Moreira Silvia Lima Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 9

11 A pulsação da sala de leitura! Atividade 1 Objetivo da atividade: Apresentar a nova etapa de trabalho e motivar os estudantes a pesquisarem sobre como está a utilização da sala de leitura, elaborando para isso uma reportagem escrita. Materiais necessários: Cópias da introdução e Capítulo 1 (páginas 1 a 3 do Caderno do Estudante), cópias dos Anexos 1 e 2 (páginas 29 a 32 deste Roteiro). Principais habilidades trabalhadas: Autoconfiança, Colaboração, Comunicação e Autogestão. Tempo: 4 aulas. Planejando a execução da atividade! Leia todo o passo a passo a seguir, buscando compreender a intencionalidade pedagógica da atividade, que deve ocupar 4 aulas. A primeira atividade da Etapa Determinação tem como objetivo apresentar o propósito da terceira etapa de trabalho e convidar os quartetos de trabalho a produzirem uma reportagem escrita sobre como está o uso da sala de leitura da escola. Vale lembrar que, desde o ano passado, sua turma está atuando como detetive, produzindo entrevistas com os professores da sala de leitura e de outras disciplinas da escola, com a equipe de gestão e com os funcionários. O desafio atual provoca os estudantes a planejar e produzir uma reportagem escrita, gênero textual que envolve a pesquisa de fontes e de entrevistas, havendo assim, uma progressão das aprendizagens, com oportunidade de que os estudantes recontextualizem o que aprenderam e, ao mesmo tempo, aprendam as especificidades de um novo gênero. Observe que a atividade se inicia com a turma reunida em roda para a leitura de uma reportagem selecionada. Com base nessa leitura, você poderá trabalhar os conhecimentos prévios dos estudantes com relação ao gênero e à temática, bem como incentivar a construção coletiva de uma compreensão crítica da reportagem, propondo questões que permitirão aos alunos o exercício de estratégias e capacidades de leitura. Para isso, as questões devem ser discutidas oralmente, com sua intervenção, de forma que incentive as colocações dos estudantes, dialogue com elas e os ajude a avançar. A seguir, já reunidos em quartetos de trabalho, eles planejarão e produzirão suas próprias reportagens sobre o tema sala de leitura. Lembre-se que a sua organização e planejamento da atividade é um ótimo exemplo para os estudantes: prepare as cópias da primeira página e do Capítulo 1 do Caderno do Estudante (páginas 1 a 3 para cada quarteto de trabalho), bem como as cópias dos Anexo 1 (páginas 29 e 30 deste Roteiro) e Anexo 2 (páginas 31 e 32 deste Roteiro) para cada quarteto. Continue exercendo a presença pedagógica, pois ela é uma das bases para a criação de um bom clima de aprendizagem e um dos pilares do ensino eficaz. Escute sempre o que seus alunos dizem com atenção e interesse e propicie um bom diálogo na sala de aula. Dessa forma, eles incorporarão atitudes de respeito às diferentes opiniões e aprenderão a se expor criticamente. Veja seus alunos como protagonistas que estão em crescimento e que precisam de adultos que cuidem e se responsabilizem com eles pelo seu aprendizado. 1ª aula! 1. Peça para a turma se organizar em uma roda de conversa. Lembre que vocês estão iniciando a terceira etapa do SuperAção Já!, a Etapa Determinação. Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 10

12 2. Leia o nome das atividades que compõem a etapa e provoque os estudantes para tentarem adivinhar do que elas tratam, elaborando suspeitas inteligentes (dessa forma, você passa a conhecer as expectativas de aprendizagem da turma). 3. O próximo passo é distribuir aos estudantes cópias da reportagem Em tempos de internet e livro digital, bibliotecas ainda pulsam em Porto Alegre, que está no Anexo 1 (páginas 29 e 30 deste Roteiro). 4. Provoque uma conversa de ativação/construção de conhecimentos prévios sobre o gênero, sua circulação e o tema da reportagem, com questões que explorem elementos como título, formato do texto, suporte, experiências prévias sobre o gênero, sobre a relevância do tema, como as sugeridas a seguir: a. Vocês sabem quais partes que compõem uma reportagem? Olhando rapidamente para esse texto, que partes vocês encontram? b. Por que vocês acham que o título (também chamado de manchete) de uma reportagem vem em letras maiores e em negrito? c. Onde é comum encontrarmos reportagens? d. Vocês já leram reportagens antes? Do que tratavam? É essa de agora: do que será que tratará? e. Os temas de reportagens devem falar de acontecimentos passados ou próximos do tempo do leitor? Por quê? f. Que relações pode haver entre esse tema e a fotografia que a acompanha? O que diz a legenda da fotografia? g. Esse tema pode ser interessante para jovens que querem ser protagonistas em favor da leitura? Por quê? 5. Convide os estudantes a ouvirem sua leitura do texto. Se preferir, peça apoio de um estudante com maior fluência, mas nesse caso é fundamental que você combine previamente com ele, para que ela possa ler o texto com antecedência e preparar uma boa leitura em voz alta, contribuindo para a formação dos demais. 6. Após a leitura, abra para uma roda de conversa, com questões como as que são sugeridas a seguir, a fim de que os estudantes construam colaborativamente uma compreensão sobre a reportagem e se posicionem sobre ela, exercitando as estratégias e as capacidades de leitura: a. O título (manchete) da reportagem é bom: ajuda a antecipar o tema da reportagem? b. A linha abaixo do título (também chamada de lead, ou lide) ajuda a entender melhor o título? Por quê? c. Alguém sabe o que significa a palavra pulsação? Vamos conferir no dicionário se há outros sentidos que desconhecemos? d. O que vocês acham do uso dessa palavra foi uma boa escolha? Que ideias ela ajuda a construir para a relação entre bibliotecas e leitores? Uma biblioteca sem leitores teria pulsação? Por quê? e. Que informações trazidas pela reportagem comprovam que as bibliotecas de Porto Alegre estão pulsando? f. Onde provavelmente o autor da reportagem conseguiu essas informações? O que ele deve ter feito para consegui-las? O gênero entrevista pode ter sido usado pelo autor para produzir a reportagem? Nesse caso quem ele deve ter entrevistado? Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 11

13 2ª aula! 7. Peça que se reúnam nos quartetos, e oriente que releiam o texto do Anexo 1 (páginas 29 e 30 deste Roteiro). Com base nessa releitura, eles discutirão e responderão às questões do Anexo 2 (páginas 31 e 32 deste Roteiro). 8. A seguir, reúna as equipes em uma roda de conversa, para que compartilhem o que discutiram e as respostas a que chegaram. Incentive diferentes participações e, quando houver necessidade, faça intervenções que ajudem os estudantes a repensarem algum aspecto, usando para isso perguntas desafiadoras, sempre dialogando com o que eles apresentarem como hipótese de conhecimento. 9. Anuncie que na próxima aula eles terão oportunidade de planejar, em quartetos, uma reportagem para divulgar como está a pulsação da sala de leitura. 10. Com a turma já reunida nos quartetos, distribua as cópias da introdução e do Capítulo 1 (páginas 1 a 3 do Caderno do Estudante) e peça que escolham seus líderes. Promova a leitura, em voz alta, da introdução e do quadro Planejando a reportagem. Durante essa etapa de trabalho: Durante a leitura do quadro Planejando a reportagem, ajude os quartetos a avaliarem se há algum aspecto que precisa ser melhor pensado. Com base na lista de fontes pessoais, converse sobre a necessidade de se organizarem para conseguirem entrevistar essas pessoas. Sugira, por exemplo, que a entrevista com a profissional da sala de leitura seja coletiva, isso é, feita uma única vez, com a participação de um repórter de cada quarteto. Converse com os profissionais que serão entrevistados, pedindo o apoio deles no atendimento e atenção aos estudantes. Reserve a sala de informática, para que o processo de redação colaborativa do texto seja facilitado. Peça o apoio do profissional responsável por esse espaço. 3ª aula! 11. Finalize a aula combinando com os quartetos para que tragam todos os dados e informações recolhidos para que possam produzir a reportagem na próxima aula. 12. Inicie a terceira aula orientando as equipes a continuarem a produção da entrevista a partir da leitura e discussão do quadro Produzindo e revisando a reportagem, que está no Capítulo 1 (página 3 do Caderno do Estudante). Oriente os estudantes para que com base nele e nos dados e informações que trouxeram, produzam o texto. Durante essa etapa de trabalho: Procure circular entre os quartetos e apoiá-los na construção do texto, sempre fazendo provocações, por meio de questões que ajudem os estudantes a perceberem se compreenderam bem cada critério e se os estão considerando. Dê atenção especial às palavras que estão usando e os ajudem a refletir sobre os efeitos de sentido que elas podem sugerir na leitura do texto. Observe se conseguiram estabelecer relações coerentes entre as partes da reportagem (manchete, lide, fotografia, corpo do texto), se marcaram com aspas citação de fontes. É fundamental que o clima seja de colaboração e construção, para que os estudantes sintam-se seguros em trabalhar com o texto, experimentando possibilidades de acordo com o que planejaram e intencionam. 13. Finalize a aula, parabenizando o esforço de todos, destacando aspectos do trabalho de cada quarteto, de modo a provocar o interesse pelo conhecimento dos textos. Anuncie Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 12

14 4ª aula! que no próximo encontro, haverá a oportunidade de cada equipe de reportagem conheça o trabalho das demais. 14. Na quarta e última aula, proponha uma roda de conversa, para a apreciação das reportagens. Para isso, peça que os quartetos troquem as reportagens entre si e observem como, apesar de tratarem do mesmo tema, cada equipe produziu uma perspectiva, uma visão sobre como anda a pulsação na sala de leitura, graças ao que decidiu apresentar e o modo como fez isso. Peça que observem as palavras que cada reportagem usou para falar da sala de leitura e se os efeitos de sentido desse uso foram interessantes e por que razões. 15. O próximo passo é decidir como as reportagens serão divulgadas! Ajude-os a se organizarem para que discutam e decidam pontos da escola em que as reportagens poderão ser fixadas, para que todos possam ter conhecimento sobre como anda o movimento de leitores na escola. 16. Parabenize a turma pelos resultados e pela determinação em cumprir a tarefa. Faça sua devolutiva sobre o trabalho do quarteto e dos líderes, em especial. Peça-lhes que guardem em suas pastas os Capítulos 1. Incentive a turma a guardar, também, as cópias das reportagens. Por revelarem dados sobre o uso efetivo da sala de leitura, elas poderão ser um ótimo instrumento de reflexão, para que os estudantes, quando estiverem trabalhando na proposição de projetos no ano seguinte (8º ano), tenham elementos para pensar e planejar formas de intervenção, caso o uso da sala de leitura venha a ser uma das realidades na escola que eles queiram transformar. 17. Lembre-os que a aula que vem será dedicada à leitura livre. Portanto, todos devem trazer seus livros! Dicas para avaliar o desempenho de habilidades dos alunos na atividade: Avalie em que a turma avançou na produção textual: estão planejando melhor o texto, em função da situação comunicativa (isso é: por que escrever, para quem, usando que gênero)? Aproveitaram as aprendizagens sobre o gênero entrevista, fazendo questões pertinentes e relevantes a um entrevistado, a fim de obter informações específicas, para alimentar a produção da reportagem escrita? Em relação às aprendizagens desse gênero: conseguiram perceber como uma reportagem escrita se estrutura? Usaram essa estruturação em seus textos? Exploraram os recursos linguísticos esperados (verbos no presente, uso da terceira pessoa do singular, escolha do léxico) para efeitos de sentido (sugestão de que os acontecimentos estão próximos do tempo do leitor, efeitos de neutralidade, pistas de posicionamento e valoração sobre o tema)? Estão se apoiando na ficha de revisão para a produção do texto? Valem-se dos processos de revisão e reescrita? Interessam-se pelos leitores, buscando formas de tornar o texto público? Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 13

15 Leitura para que te quero! Atividade 2 Objetivo da atividade: Realizar, em duplas, a leitura dos livros escolhidos. Materiais necessários: Livros escolhidos pelos jovens, Painel do Leitor, computadores ligados à internet. Principais habilidades trabalhadas: Autoconfiança, Leitura (Gosto e Compreensão). Tempo: 2 aulas. Planejando a execução da atividade! Leia todo o passo a passo da atividade buscando compreender sua intencionalidade pedagógica. A atividade seguirá a mesma rotina iniciada nos Roteiros anteriores, ou seja, os alunos se reunirão em duplas para ler. Você pode realizá-la sob a sombra de uma árvore, na sala de leitura, com os alunos sentados em almofadas etc. O importante é que, nesse momento de leitura, eles possam relaxar e se sentir confortáveis com o livro. Nesse momento, é recomendável que você se reúna com a turma em um mesmo espaço ou em espaços contíguos para facilitar a sua supervisão do grupo. Essa atividade deve ocupar 2 aulas. Combine com o professor da sala de leitura, bem como com os demais funcionários que seus alunos poderão ir até lá para ler, porque essa atividade faz parte das aulas de Leitura e Produção de Texto. É importante que você leve para a sala de aula alguns títulos adequados para a sua turma, pois caso haja algum estudante que tenha esquecido seu livro ou, até mesmo, não tenha conseguido realizar uma escolha, ele possa contar com a sua orientação. Reserve a sala de informática e peça o apoio do profissional responsável por ela, para que os estudantes tenham acesso à comunidade de leitores Skoob ( Divida com ele o tutorial disponível em bit.ly/usoskoob, a fim de que vocês possam orientar os estudantes. 1ª aula! 1. Reúna os alunos em uma grande roda, perguntando se continuam a ler em casa ou em outros lugares quando não estão na escola. Identifique observando o Painel do Leitor (confeccionado durante a etapa anterior, a Dedicação) quantos livros já foram lidos na turma e se existe algum aluno que ainda não terminou a leitura de seu primeiro livro. 2. Oriente as duplas a continuarem suas leituras escolhidas (lembre-se de que na Etapa Motivação, seus alunos escolheram, cada um, quatro livros que têm interesse de ler). Certifique-se de que cada aluno esteja com o seu livro em mãos, para dar início à leitura ou para continuá-la. Oriente-os para que escolham um local confortável na sala de aula ou em outro local para iniciar a nova rodada de leitura. Relembre-os de que é importante que as duplas não interfiram na leitura das outras duplas! Relembre-os das regras da leitura em dupla! As duplas farão uma leitura conjunta : cada um deve ler um trecho do seu livro em voz alta para seu colega. Peça que estabeleçam um tempo para a leitura de cada um. Esclareça que dessa forma, cada estudante lê um pouquinho e cada dupla fica por dentro das histórias escolhidas. >>> Continua... Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 14

16 Quem está ouvindo a leitura pode pedir para parar a qualquer momento, seja porque não entendeu determinado trecho e quer que o colega o releia, seja porque gostou muito de determinada passagem e quer comentá-la! Quem está lendo precisa ficar atento: não vale começar a leitura sem contar ao colega sobre o que já leu (caso já tenha iniciado a leitura em casa) e não vale ler muito rápido ou muito baixo. Vale parar a qualquer momento para comentar a leitura! 3. Esclareça que você estará à disposição para ajudar as duplas a superarem alguma dificuldade com a leitura e que convidará alguns estudantes para trabalhar com você, para que eles possam avançar ainda mais na leitura! De modo discreto, convide os estudantes que você percebe que estão com mais necessidade de apoio, criando um clima de colaboração e segurança, para que eles se sintam motivados a conversarem com você a respeito de suas experiências leitoras. Para trabalhar com quem está em dificuldades: Caso haja em sua turma estudantes que ainda não tenha terminado de ler seu primeiro livro, avalie com eles se não estariam sendo vítimas de um dos vilões que atrapalham a leitura! Enquanto as demais duplas da sala estiverem envolvidas na leitura, reúna-se com esses alunos e retome o Capítulo 1 da Etapa Motivação (nele estão elencados os vilões da leitura). Promova uma roda de conversa a partir da releitura dos vilões, para que eles possam avaliar se algum vilão está roubando o prazer da leitura. Pergunte se existem outros vilões que os atrapalham e incentive-os a falar sobre eles. Relembre que a Etapa Determinação pede que cada um seja bem sincero para identificar suas dificuldades e tenha muita disposição para enfrentá-las. Procure conversar com eles sobre suas escolhas, retomando a ideia de que é preciso encontrar uma motivação para iniciar e continuar a leitura. Será que planejaram bem a escolha do livro? Será que é melhor fazer uma troca? Será que outro gênero, outro assunto, outro autor poderia mudar a situação? Convide-os a darem mais uma chance ao livro originalmente escolhido. Para isso, você pode pedir que cada aluno fale sobre o que está lendo e que leia um trechinho em voz alta. Enquanto isso, os demais ouvem com atenção. A seguir, faça perguntas que incentivem os estudantes a falarem sobre o que estão achando do texto, opinando sobre determinado personagem, acontecimento, formulando hipóteses em relação à continuidade do livro etc. Procure interagir com todos, propondo boas perguntas que ajudem os estudantes a criarem expectativas de continuidade de leitura. Seria altamente interessante que você também lesse um trechinho de cada livro, com bastante expressividade e que também se manifestasse sobre o trecho lido. Busque fazer com que os estudantes avaliem os próprios desempenhos e esforço para se tornarem verdadeiros leitores e se coloque na posição de quem está determinado a ajudá-los a superar qualquer dificuldade. Estabeleça um contrato de parceria: cada um fará a sua parte para combater os vilões, num verdadeiro compromisso de determinação! Tenha em mente que é importante que os estudantes identifiquem suas dificuldades e desenvolvam a atitude do esforço para aprender, mas a responsabilidade pela aprendizagem da leitura não cabe apenas ao aluno, ela deve ser compartilhada com todos os educadores da escola, levando em consideração os variados contextos (pessoal e social) e o projeto pedagógico! Acompanhe os alunos que optaram pela troca do livro, auxiliando-os na nova escolha. Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 15

17 4. Minutos antes de terminar o tempo da aula, peça-lhes, de maneira delicada, para que voltem ao mundo real. Forme uma roda de conversa para compartilhar as leituras realizadas. Convide algumas duplas para contar a história dos livros que estão lendo. Esclareça que todas as duplas terão a oportunidade de falar: algumas nessa aula e outras nas demais aulas de leitura livre. Peça, também, aos alunos que leram junto com você para falarem o que acharam dessa experiência, caso se sintam à vontade. Ler e falar: para se tornar um leitor antenado! Oferecer espaço nas aulas para que os alunos falem sobre os livros que estão lendo é fundamental neste processo de formação de leitores. Quando eles têm a oportunidade de falar sobre suas experiências e de contar o que estão lendo, se sentem valorizados, se envolvem mais no processo e mobilizam outros leitores, tanto pelo exemplo de como é possível criar um vínculo com o texto escrito quanto pela possibilidade de atrair a curiosidade dos colegas para conhecerem de perto o livro que os conquistaram. Valorize este momento, demonstrando que cada fala, cada contribuição, cada depoimento está carregado de ensinamento e experiência. Mostre isto à turma e ao aluno que assume a fala, ouvindo com atenção o que ele tem a dizer e comentando suas palavras. Se ele estiver contando uma história, pergunte algo sobre um determinado personagem, peça para ele detalhar melhor um acontecimento, estimuleo a falar sobre a linguagem e o estilo do autor, estimule-o a comentar sobre os elementos gráficos do livro etc. Provoque-os a estabelecer relações entre diferentes textos. Faça com que todos os alunos participem da interlocução com o colega, exigindo que o ouçam com atenção e respeito. Peça aos alunos que falem sobre os desafios encontrados durante o processo: instigueos a relatarem suas dificuldades e como conseguiram vencê-las. Destaque e valorize a determinação e o empenho de cada aluno para superar os desafios e se tornar um verdadeiro campeão de leitura! Aproveite bastante esta oportunidade para que a sala de aula se torne um espaço de convívio de livros e leitores, efetivamente! 5. Lembre-os de continuar preenchendo o Painel do Leitor para a turma (o modelo está no Anexo 3, do Roteiro da Etapa Dedicação). 6. Oriente-os que continuem a ler em casa e no tempo livre! Mostre que se eles se organizarem, podem dedicar um momento do dia para ler! Dicas para avaliar o desempenho de habilidades dos alunos na atividade: Em seus depoimentos de leitura os alunos demonstraram ter superado dificuldades e se sentiram valorizados pela conquista do livro e da leitura? As falas envolveram os colegas? Foi possível identificar o empenho dos alunos para convencerem os colegas a acompanharem e também se envolverem na aventura de ler? Em relação aos estudantes que precisaram de maior apoio em sua mediação, como eles se saíram na roda de leitura organizada por você? Foi possível identificar os vilões que os estão atrapalhando? Como você pode fazer intervenções que os ajude a superar as dificuldades? Eles estão dispostos a ter determinação para enfrentar os desafios? Lembre-se de fortalecer sempre a autoconfiança desses estudantes, pois eles precisam acreditar em suas potencialidades para avançar. Nesse caminho, o seu apoio e trabalho será fundamental para que eles avancem. Se precisar de ajuda, não deixe de entrar em contato com os profissionais responsáveis pelo acompanhamento de sua escola na Diretoria de Ensino e/ou no Instituto Ayrton Senna. Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 16

18 2ª aula! 7. Na segunda aula, leve os estudantes à sala de informática e com o apoio do profissional responsável por ela apresente aos estudantes a rede social Skoob ( Você pode apresentar o tutorial disponível em bit.ly/usoskoob ou fazer uma fala de orientação. Mostre como nessa rede social os leitores podem: montar sua estante virtual de leitura; resenhar; dizer se gostaram ou não; compartilhar a leitura em processo. Nessa etapa, incentive-os a criarem seus perfis, organizarem suas estantes, pendurando os livros que estão lendo; pesquisarem se há outros leitores lendo esse mesmo livro e o que estão achando; conhecerem outros leitores e suas estantes. Crie um clima de expectativa, anunciando que na próxima atividade de leitura livre, eles terão a oportunidade de publicar um comentário sobre o livro que estão lendo! Adivinha o que é! Atividade 3 Objetivo da atividade: Desenvolver as habilidades linguísticas de usar a língua com ludicidade, brincando com adivinhas e de ter escuta ativa, bem como estimular o raciocínio lógico, por meio do Jogo das Adivinhas. Materiais necessários: Cópias do Anexo 4 (páginas 35 a 38 deste Roteiro), cópias do Anexo 5 (páginas 39 a 43 deste Roteiro) e cópias do Capítulo 2 (página 4 do Caderno do Estudante). Principais habilidades trabalhadas: Comunicação e Colaboração. Tempo: 3 aulas. Planejando a execução da atividade! Nesta atividade, os alunos se reunirão em quartetos para jogar o Jogo das Adivinhas. Eles serão desafiados a ouvirem as adivinhas propostas pelo professor, a fim de encontrar as respostas para elas entre diversas possibilidades anotadas em cartelas. Trata-se de uma espécie de bingo, em que cada cartela é diferente e contém, ao invés de números, frases que respondem às adivinhas propostas pelo professor. O Jogo das Adivinhas é um exercício de atenção, cooperação e concentração, pois, à medida que o professor lê as perguntas, os quartetos devem encontrar em suas cartelas a resposta correta e solicitar a palavra para dizê-la: não podem falar sem a autorização do professor e ainda perdem pontos se derem a resposta incorreta. Para tanto, os membros dos grupos, além de respeitarem as regras, precisam negociar os momentos certos de falar. Vence o jogo o quarteto que obtiver mais pontos. Esta atividade ocupará 3 aulas. Organize as cópias dos materiais necessários com antecedência, bem como prepare o material do Jogo, recortando as cartelas e as adivinhas, conforme indicado nos Anexos 4 e 5 (páginas 35 a 43 deste Roteiro). Providencie, também, as cópias do Capítulo 2 (página 4 do Caderno do Estudante) para cada quarteto. 1ª aula! 1. Inicie a aula fazendo uma leitura bem expressiva do conto oral recolhido por Câmara Cascudo, A princesa adivinhona (Anexo 3, páginas 33 e 34 deste Roteiro). Lembre-se de Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 17

19 que uma leitura bem feita e modelar é fundamental para que os estudantes percebam as vozes do texto, o ritmo, as sugestões para efeitos de sentido. 2. Após a leitura, promova uma roda de conversa, para apreciação conjunta do conto, com questões como: Para levantar conhecimentos sobre o gênero e sua circulação: Já ouviram falar em contos folclóricos? Quem são os autores de textos assim? Como eles chegam até nós? Se necessário, ajude a turma perceber que são contos de autoria desconhecida, que circularam de boca em boca, por diferentes gerações, até que alguém os registrou na forma de texto escrito, como fez Câmara Cascudo. Para provocar relações com outros textos da tradição dos contos: O que geralmente é característica de princesas e príncipes nos contos de fadas? E nesse conto, as características são as mesmas? Para incentivar a compreensão global do texto e a capacidade de inferência: O que seriam as três pombinhas na adivinha que o rapaz propôs para a princesa? Por que ela mudou de ideia e rapidamente resolveu casar-se com ele? 3. Crie um clima de expectativa em relação ao gênero com que brincarão, escrevendo no quadro a seguinte frase: Adivinha o que é o que é! e comece uma conversa com a turma, perguntando se gostam de brincar de adivinhas, como a definiriam, se conhecem alguma de cor. 4. Peça-lhes que se reúnam em quarteto e entregue-lhes uma cópia do Capítulo 2 (página 4 do Caderno do Estudante). Promova a leitura em voz alta do texto que traz uma breve introdução sobre o uso de adivinhas em diversas épocas da história. Após a leitura, faça perguntas como: Vocês costumam brincar de adivinhas? Na sua família existe alguém que conhece muitas adivinhas? Por que razão vocês acham que as adivinhas fazem tanto sucesso entre as pessoas? O que as adivinhas têm de interessante? Em que lugares a gente pode encontrar e conhecer adivinhas? Vocês imaginam que habilidades são necessárias para inventar adivinhas? Que habilidades você acha que as pessoas precisam ter para responder às adivinhas? Segure a ansiedade da turma! : É provável que os alunos fiquem com vontade de falar as adivinhas que eles conhecem. Peça a eles que segurem um pouco suas contribuições para não anteciparem as respostas para algumas adivinhas que vão aparecer durante o jogo. Caso você ache interessante, pode até incluir, ao final, um momento de desafio em que os grupos lançam novas adivinhas a serem respondidas pelos colegas. Isto pode até contar ponto! Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 18

20 5. A seguir, peça que cada quarteto leia o texto que traz a história do enigma da Esfinge de Tebas e de Édipo. Dê um tempo para que façam a leitura e peça que tentem adivinhar o enigma. 6. Após o término do tempo, ouça as respostas dos quartetos para o enigma e anote-as no quadro. Caso nenhum grupo traga respostas, não tem problema! Compartilhe a resposta correta de Édipo: é o homem, porque engatinha quando criança (manhã), passa a vida andando sobre dois pés (meio dia), mas, na velhice, precisa de uma bengala (tarde). 7. Explique que, nesta atividade, eles participarão, em quartetos, de uma espécie de bingo envolvendo adivinhas: o Jogo das Adivinhas. 8. Você pode trazer mais informações antes de começar o Jogo! Inspire-se nos exemplos do texto abaixo para criar um clima participativo e envolvente na sala de aula e ampliar o conhecimento de seus alunos! As adivinhas na história: vocês sabiam? O adivinho dos reis e rainhas! Várias cortes da Antiguidade possuíam um adivinho que tinha a função de prever o futuro, além de ser um perito na arte da decifração de enigmas verbais. É célebre a história de Calchas, adivinho de Agamenon, um dos heróis da Guerra de Tróia. Num duelo com o adivinho grego Mopsos, Calchas não soube resolver vários enigmas propostos pelo colega e rival, vindo a morrer de desgosto pela desmoralização pública que lhe foi imposta. Esopo era um ótimo adivinho! Máximos Planudes, um monge grego (c ), relatou em A Vida de Esopo uma longa disputa de adivinhas travada no século VI a.c. entre o rei babilônio Licero e o rei egípcio Nectanebo. O primeiro era sempre o vencedor, graças à ajuda de Esopo (autor de A Raposa e as Uvas, entre mais de 300 fábulas), então adivinho oficial da corte. Os oráculos sagrados! O uso mais frequente das adivinhas na Antiguidade possuía um caráter sagrado, e não competitivo. Em muitas culturas, a adivinhação era uma atividade exercida em rituais religiosos e reservada exclusivamente aos sacerdotes iniciados nos chamados mistérios. Essa atividade estava intimamente associada à solução dos mistérios da vida. O mais famoso local de adivinhações dessa natureza foi o templo de Delfos, situado na Grécia. Nele, as pitonisas, sacerdotisas de Apolo, recebiam orientações daquele deus em forma de versos enigmáticos, que eram interpretados para os consulentes, pessoas de importância na sociedade grega. Adivinhas no Natal! Na Roma Antiga, as adivinhas eram um divertimento importante no feriado religioso da Saturnália, homenagem ao deus Saturno realizada entre 17 e 24 de dezembro. Semelhante ao Natal moderno, embora bem mais liberal que a festividade cristã, a Saturnália consistia de banquetes onde havia troca de presentes e eram propostos jogos sociais, entre eles o das adivinhas. Além das perguntas tradicionais, outra forma do jogo baseava-se na redação de adivinhas em pequenos cartões, descrevendo de forma enigmática os presentes que seriam oferecidos. A época de ouro da adivinhas! Curiosamente, uma das épocas de ouro das adivinhas deu-se durante o curto governo do imperador romano Nero (54-68), mais conhecido por suas excentricidades, truculência (mandou matar a esposa e a mãe) e pela suposta autoria intelectual do incêndio que destruiu Roma. Fonte: Sérgio Barcellos Ximenes, extraído e adaptado do site Instituto Ayrton Senna 2013 Roteiro da etapa Determinação - SuperAção Já! - 7º ano (6ª série) 19

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