PRESSCLIPPING DOSSIER INSTITUCIONAL FEVEREIRO

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1 PRESSCLIPPING DOSSIER INSTITUCIONAL FEVEREIRO Associação Nacional de Jovens Empresários

2 Revista de Imprensa 1. Quem tem razão no conflito com a TAP?, Económico Online, Quem tem razão no conflito com a TAP?, Diário Económico, Empresários algarvios apelam ao Governo para suspender portagens no Carnaval e Páscoa, Algarve Primeiro Online, Empresas instalam-se a partir de EUR7 por m2, Expresso - Economia,

3 A1 Quem tem razão no conflito com a TAP? Tipo Meio: Internet Data Publicação: Meio: Económico Online URL: IMPRIMIR Quem tem razão no conflito com a TAP? 16 Fev 2016 João Rafael Koehler A suspensão das rotas da TAP do Porto para Milão, Roma, Bruxelas e Barcelona gerou uma onda de contestação no norte do país. As críticas à decisão da administração da TAP são justificadas pela importância que, no mundo globalizado de hoje, o transporte aéreo tem na mobilidade humana, na internacionalização da economia, na atividade turística e na afirmação política de cidades/regiões. No caso em concreto, trata-se de suspender ligações aéreas a cidades com importância estratégica para o Porto e para a região norte. Bruxelas é o principal centro de decisão política na Europa e, objetivamente, ficará mais distante do Porto com esta resolução da TAP, agravando a situação periférica da cidade. Da mesma forma que para os setores do têxtil e do calçado, maioritariamente concentrados no norte do país, a perda da ligação direta a Milão é um constrangimento adicional. Já o setor do turismo certamente que não verá com bons olhos o fim das rotas Porto/Roma e Porto/Barcelona, dois destinos de férias muito apetecidos. Há, pois, boas razões para as "forças vivas" do norte estarem preocupadas com a situação. Não se trata aqui da estafada disputa bairrista entre Lisboa e Porto, mas sim da legítima defesa dos interesses da população nortenha. Sendo o Porto a capital da região mais exportadora de Portugal e a que mais tem crescido no número de dormidas de turistas estrangeiros, a redução de ligações aéreas diretas de uma companhia de referência, como a TAP, terá seguramente consequências negativas para a dinâmica económica local e regional. Consequências, essas, que não deixarão de se repercutir na riqueza, emprego e crescimento do país no seu todo. Dito isto, importa ressalvar que, se a gestão da TAP for de facto privada, é curial que a companhia tome as suas decisões consubstanciada em critérios exclusivamente empresariais. Neste caso, a administração da TAP tem a obrigação de defender os interesses comerciais da companhia e de gerar mais-valias para os seus acionistas, que esperam, muito legitimamente, obter retorno dos seus investimentos. Mesmo considerando a importância histórica da TAP e os seus deveres perante a comunidade, a prioridade da companhia é responder aos anseios e expetativas dos seus acionistas. Isto se, repito, a gestão for efetivamente privada. Ora, é neste ponto que a questão se torna nebulosa. O recente acordo de partilha de gestão entre o Estado e o consórcio Gateway tornou pouco clara a natureza acionista da TAP. Com a repartição do capital da empresa em 50% para o Estado, 45% para o consórcio e os restantes 5% para aquisição pelos trabalhadores (ou, se estes não o fizeram, pela Gateway), a TAP não é inequivocamente pública nem privada. E assim é difícil perceber quem tem razão: se os autarcas que exigem a defesa de interesses públicos, se os acionistas privados que defendem interesses particulares. ver mais artigos de João Rafael Koehler Fev 2016 Página 1

4 A2 ID: Tiragem: 6358 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 27 Cores: Cor Área: 17,26 x 28,81 cm² Corte: 1 de 2 Bruno Barbosa Quem tem razão no conflito com a TAP? João Rafael Koehler Presidente da ANJE A suspensão das rotas da TAP do Porto para Milão, Roma, Bruxelas e Barcelona gerou uma onda de contestação no norte do país. As críticas à decisão da administração da TAP são justificadas pela importância que, no mundo globalizado de hoje, o transporte aéreo tem na mobilidade humana, na internacionalização da economia, na atividade turística e na afirmação política de cidades/regiões. No caso em concreto, trata-se de suspender ligações aéreas a cidades com importância estratégica para o Porto e para a região norte. Bruxelas é o principal centro de decisão política na Europa e, objetivamente, ficará mais distante do Porto com esta resolução da TAP, agravando a situação periférica da cidade. Da mesma forma que para os setores do têxtil e do calçado, maioritariamente concentrados no norte do país, a perda da ligação direta a Milão é um constrangimento adicional. Já o setor do turismo certamente que não verá com bons olhos o fim das rotas Porto/Roma e Porto/Barcelona, dois destinos de férias muito apetecidos. Há, pois, boas razões para as forças vivas do norte estarem preocupadas com a situação. Não se trata aqui da estafada disputa bairrista entre Lisboa e Porto, mas sim da legítima defesa dos interesses da população nortenha. Sendo o Porto a capital da região mais exportadora de Portugal e a que mais tem crescido no número de dormidas de turistas estrangeiros, a redução de ligações aéreas diretas de uma companhia de referência, como a TAP, terá seguramente consequências negativas para a dinâmica económica local e regional. Consequências, essas, que não deixarão de se repercutir na riqueza, emprego e crescimento do país no seu todo. Dito isto, importa ressalvar que, se a gestão da TAP for de facto privada, é curial que a companhia tome as suas decisões consubstanciada em critérios exclusivamente empresariais. Neste caso, a administração da TAP tem a obrigação de defender os interesses comerciais da companhia e de gerar mais-valias para os seus acionistas, que esperam, muito legitimamente, obter retorno dos seus investimentos. Mesmo considerando a importância histórica da TAP e os seus deveres perante a comunidade, a prioridade da companhia é responder aos anseios e expetativas dos seus acionistas. Isto se, repito, a gestão for efetivamente privada. Ora, é neste ponto que a questão se torna nebulosa. O recente acordo de partilha de gestão entre o Estado e o consórcio Gateway tornou pouco clara a natureza acionista da TAP. Com a repartição do capital da empresa em 50% para o Estado, 45% para o consórcio e os restantes 5% para aquisição pelos trabalhadores (ou, se estes não o fizeram, pela Gateway), a TAP não é inequivocamente pública nem privada. E assim é difícil perceber quem tem razão: se os autarcas que exigem a defesa de interesses públicos, se os acionistas privados que defendem interesses particulares. O autor escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico. Página 2

5 ID: João Rafael Koehler Tiragem: 6358 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Economia, Negócios e. As críticas à decisão da administração da TAP são justificadas pela importância do transporte aéreo na mobilidade, internacionalização da economia, actividade turística e na afirmação política de cidades/regiões. P27 Pág: 3 Cores: Cor Área: 10,10 x 2,52 cm² Corte: 2 de 2 Página 3

6 A4 Empresários algarvios apelam ao Governo para suspender portagens no Carnaval e Páscoa Tipo Meio: Internet Data Publicação: Meio: Algarve Primeiro Online URL: Os empresários algarvios, mostram-se preocupados pelo "aumento exponencial de tráfego na EN 125, durante os períodos de Carnaval e Páscoa". Em nota enviada hoje, a AHETA - Associação do Hoteleiros do Algarve, em nome de várias associações que defendem a proposta, chama a atenção para as obras de requalificação em curso na EN 125 que "continuam a causar congestionamentos graves um pouco por toda a região, com prejuízos enormes para os cidadãos em geral e para as empresas em particular". Os empresários algarvios, mostram-se preocupados pelo "aumento exponencial de tráfego na EN 125, durante os períodos de Carnaval e Páscoa", denegrindo a imagem da região, "afetando a atividade económica ligada ao turismo, para além dos incómodos causados devido à morosidade na fluidez do trânsito e no aumento da sinistralidade rodoviária". Neste contexto, as associações empresariais signatárias (AHETA, ACRAL, AHISA, CEAL, NERA, ANJE), solicitaram às autoridades competentes, designadamente ao Governo, a suspensão das portagens na Via do Infante durante os dois períodos assinalados. Página 4

7 Tiragem: Pág: 24 A5 País: Portugal Period.: Semanal Cores: Cor Área: 23,23 x 43,49 cm² ID: Economia Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 Arrendamento Existem 70 incubadoras de norte a sul do país a acolher novas empresas Empresas instalam-se a partir de 7 por m 2 O Parque Tecnológico de Óbidos (projeto de arquitetura de Jorge Mealha premiado internacionalmente) está ocupado a 80% FOTO JOÃO MORGADO Helena C. Peralta A moda dos parques tecnológicos, incubadoras e ninhos de empresas parece ter- -se instalado em Portugal de vez. O país, apesar de pequeno em dimensão e em capital, é rico em empreendedorismo, e o apoio a startups tem vindo a crescer nos últimos anos. Programas como Shark Tank, por exemplo, têm catapultado para a ribalta a pequena iniciativa privada, que procura de alguma forma sobreviver no mundo dos grandes, apoiada em boas ideias. Os espaços que ocupam começam mesmo a dar nas vistas em algumas zonas do país em Óbidos o parque tecnológico já marca a paisagem da região. Segundo José Damião, diretor da Incubadora de Empresas do Madan, Parque de Ciência da Universidade Nova de Lisboa, nunca houve tantos programas de apoio a novos negócios como nos últimos anos. São cerca de 70 as incubadoras e parques tecnológicos que, de norte a sul, recebem e amparam iniciativas empresariais inovadoras, com produto, modelo de negócio ou gestão diferente das restantes. Assim, e fazendo uma ronda por algumas das principais, em Lisboa, Porto e Braga, podemos dizer que é possível encontrar espaço para alojar projetos empresariais a partir de 7 mensais por metro quadrado, e que, em média, quer para a capital quer para Porto e Braga, o preço ronda os 10 por metro quadrado, com vários serviços incluídos, na maior parte dos casos, como eletricidade, internet, consultoria e limpeza. Porto com preços mais acessíveis No centro de Incubação da Inovagaia, situada em Vila Nova de Gaia, pode instalar-se uma empresa a partir de 7/ A ANJE, COM UMA REDE DE 13 CENTROS, APOIOU ATÉ AGORA 850 INICIATIVAS QUE PROMOVERAM A CRIAÇÃO DE 2700 POSTOS DE TRABALHO sários (ANJE) assume-se como o principal operador na incubação de negócios nacionais, tendo já apoiado a criação de 850 iniciativas e 2700 postos de trabalho diretos. De acordo com fonte oficial desta associação, os preços praticados variam mediante diversos fatores, nomeadamente a tipologia do espaço, a sua localização e os serviços incluídos, havendo ainda desconto para os associados. Os preços médios praticados na rede rondam os 9/m 2, sendo que os valores mais baixos são na Póvoa de Varzim e Faro e os mais altos no Porto, Aveiro e Lisboa. Ainda no norte, a UPTEC, Parque de Ciência e Tecnologia do Porto, é uma das mais importantes redes da Invicta, e já apoiou, desde 2007, cerca de 370 projetos em diversas áreas da ciência. Em 2013, foi distinguida com o Prémio Europeu RegioStars 2013, na categoria de Crescimento Inteligente pela Comissão Europeia, e foi ainda considerada como uma das melhores incubadoras da Europa nos Prémios London Web Summit People s Choice. Porém, Clara Gonçalves, diretora da UPTEC, não divulga preços de instalação por metro quadrado, uma vez que, visto a sua missão ser apoiar boas iniciativas de base tecnológica, os projetos são analisados caso a caso e avaliados pelo seu valor estratégico. Também na Startup Braga, a formação do preço é algo diferente: o custo mensal não é ao metro quadrado, mas resulta num valor único de 25 por pessoa instalada. Por outro lado, a Spinlogic, da Universidade Católica do Porto, pratica preços entre os 8 e os 10. Lisboa tem maior oferta A capital é de longe a cidade que atrai mais investimento em startups, logo o número de incubadoras e, até de espaços de cowork, é muito maior. A Startup Lisboa foi criada tendo como uma das suas missões a recuperação urbana, social e económica da baixa mês por metro quadrado, com material de apoio e serviços no pacote. Fernando Machado, diretor-geral, explica que a Inovagaia resultou de uma parceria entre várias instituições, nomeadamente a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, e o seu objetivo é estimular o empreendedorismo local e oferecer soluções passíveis de instalar empresas na cidade. Dispõe de 36 salas, entre os 20m 2 e os 75m 2 e já apoiou o arranque de mais de 100 startups, que podem ficar até três anos após a sua fundação. Também a Spinlogic, da Universidade Católica do Porto, tem preços abaixo da média do mercado: começa nos 8 e vai até aos 10. Com uma rede de 13 centros de incubação empresariais em todo o país, a Associação Nacional de Jovens Emprede Lisboa. Nascemos num edifício que estava abandonado e que foi totalmente restaurado e hoje contamos com quatro edifícios todos outrora desocupados e a necessitar de obras de restauro, explica Bruno Gomes, responsável de comunicação. Esta incubadora é vista como uma das mais importantes em Lisboa, uma vez que está próxima das fontes de financiamento está ligada ao grupo Montepio e pode potenciar o contacto com investidores. Porém, questionada sobre os preços que pratica, a Startup Lisboa afirma que também define o preço caso a caso. Já a Lispólis e o Madan, Parque de Ciência da Universidade Nova de Lisboa, têm como valor mínimo 9,5 por metro quadrado. Pedro Rebordão, diretor da Lispólis, situada no Lumiar, em Lisboa, explica que se trata de uma associação sem fins lucrativos e que foi o primeiro polo do género em Portugal. É constituída por um centro de incubação e desenvolvimento, com capacidade para 50 empresas, um laboratório, dois edifícios empresariais e lotes para construção de unidades produtivas. O Madan, situado no campus do Monte da Caparica, aloja cerca de 50 empresas, dando primazia aos projetos de ciência e tecnologia com ligação à universidade. Os restantes espaços contactados pelo Expresso Labs Lisboa, Tec Labs e Inovisa praticam como preço mínimo 10 mensais por metro quadrado. A exceção fica do lado da Spinlogic, da Universidade Católica Portuguesa, que pratica preços entre 8 e 10. A menos de 100 quilómetros de Lisboa, o premiado Parque Tecnológico de Óbidos recebe startups em salas de 20 m 2, com o preço único de 149 (7,45 por m 2 ) por mês no primeiro ano, 159 no segundo ano, e 169 no terceiro, isto com serviços incluídos. Em ano e meio, desde que foi inaugurado, o parque acolheu 35 empresas, 80% do espaço reservado às startups. economia@expresso.impresa.pt Página 5