Relatório especial Perspectivas para commodities 4º trimestre de Perspectivas para Commodities 4º trimestre de 2015

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1 1 Perspectivas para Commodities 4º trimestre de 2015

2 2 Carta ao leitor Campinas, 2 de outubro de 2015 O El Niño tem dado as caras, mas seu efeito sobre parte das commodities tem sido limitado. Nos EUA, por exemplo o fenômeno se intensificou depois que as lavouras de soja e milho já tinham passado pela fase crítica de desenvolvimento, poupando assim as plantas. Já o mercado de açúcar tem sofrido mais, com chuvas acima da média no Brasil e seca em players importantes da Ásia. Os fundamentos de oferta das commodities são em linhas gerais confortáveis, com amplos estoques dificultando altas expressivas dos preços, mesmo no caso de safras mais impactadas pelo El Niño. A exceção é o cacau, que não viu nos últimos anos produção suficiente para recompor a baixa dos estoques provocada pelo déficit do ciclo 2012/13 e teve seus principais players atingidos em cheio pelo clima. Se no terceiro trimestre deste ano o principal influenciador do mercado de commodities foi o clima, para o último trimestre de 2015 outro elemento deve ganhar ainda mais importância: o cenário econômico mundial. A desaceleração da China tem se mostrado mais intensa do que inicialmente se esperava, colocando pressão baixista sobre as commodities. A redução da demanda do gigante asiático tem impactado negativamente moedas de países emergentes, que exportam para lá. É o caso do Brasil, onde a taxa de câmbio chegou a R$ 4,00, com a alta potencializada pela crise política e econômica. O cenário de alta para o dólar pode se intensificar caso os EUA decidam subir sua taxa de juros de referência este ano. O dólar mais alto e a crise têm mexido com a vida dos produtores brasileiros. O aumento dos custos de produção e o encarecimento do crédito foram compensados em maior ou menor grau a depender da cultura. Os produtores de grãos têm sido os mais favorecidos pela desvalorização cambial, que deu suporte ao preço recebido em suas praças no mercado doméstico. Muitas usinas de cana, por outro lado, estão vendo sua dívida crescer a taxas superiores a sua receita, o que agrava a crise do setor. São muitos fatores influenciando o mercado e com potencial para impactar as cotações das commodities. Nas próximas páginas trazemos as perspectivas do time de inteligência de mercado da INTL FCStone para os mercados de câmbio, fertilizantes, complexo de soja, milho, trigo, algodão, cacau e açúcar e etanol para o último trimestre de Lígia Heise Coordenadora de inteligência de mercado

3 3 Sumário Câmbio Fertilizantes Complexo de soja Milho Trigo Algodão Cacau Açúcar Etanol A desaceleração chinesa e seu impacto altista sobre os mercados emergentes poderá ser contrabalanceada por um adiamento da primeira alta dos juros dos EUA para o ano que vem, criando uma influência externa mais neutra para a taxa de câmbio brasileira nos próximos meses. No mercado doméstico, as situações econômica e política podem piorar ainda mais antes de começarem a melhorar, o que pode provocar novas altas do câmbio, embora a tendência seja de desvalorização mais comedida do que no terceiro trimestre. Menor demanda internacional, relacionada aos baixos preços das commodities agrícolas e à situação macroeconômica adversa, tende a pressionar ainda mais os preços dos fertilizantes no mundo. No Brasil, a desvalorização cambial e o aumento dos custos logísticos nos portos elevam os preços em reais, enquanto a dificuldade de acesso ao crédito rural reduz a demanda dos agricultores. Com a colheita da safra dos Estados Unidos ganhando força, os preços da soja tendem a ficar pressionados nos próximos meses. Esse movimento pode se intensificar ainda mais se as perspectivas de produtividade forem confirmadas, levando o país a estoques finais muito grandes. No Brasil, os preços em reais devem continuar seguindo a taxa de câmbio e se manter em alta, motivando a venda por parte dos produtores. Tanto o óleo quanto o farelo devem seguir a tendência do grão no mercado internacional. Nos próximos meses, não há perspectiva de uma queda significativa da taxa de câmbio, o que deve contribuir para manter os preços do milho em níveis mais elevados. Assim, encerrando o ano de 2015 com preços de milho considerados favoráveis pelos produtores, deve haver um incentivo para o cultivo da safra de inverno. As projeções sobre a produção mundial nesta safra estimam um volume de 730 milhões de toneladas do cereal, 6,4 milhões acima do nível recorde registrado na temporada anterior. O uso total, por sua vez, permaneceu praticamente constante, o que afrouxou o balanço de oferta e demanda global e tem configurado um fator de pressão sobre os preços. Em relação ao mercado doméstico, a expectativa é de que as cotações se mantenham com um viés de alta ao longo do último trimestre, devido à influência da taxa de câmbio mais elevada. Perspectivas de queda na produção de grandes produtores e exportadores levam a estimar-se redução dos estoques mundiais ao final da safra. Entretanto essa redução ainda não será suficiente para alterar a situação de estoques elevados, o que associado ao desaquecimento na demanda sugere viés levemente baixista para os preços. As perspectivas para a produção da safra principal no oeste da África, iniciada em outubro, são baixistas, dada a seca que atingiu a região nos últimos meses, relacionada ao El Niño. Entretanto, a lenta recuperação econômica da Europa sugere que a demanda internacional também estará enfraquecida nos próximos meses. Desse modo, estamos baixistas em relação aos preços do cacau. Depois de cinco temporadas seguidas de superávit, começa agora a safra global 2015/16, para a qual esperamos déficit de 3,8 milhões de toneladas. Com isso, a perspectiva é mais altista para os preços do açúcar, apesar de que ainda existem fartos estoques acumulados nos últimos ciclos e o ambiente macroeconômico continua baixista, fatores que podem atrasar a recuperação nas cotações para Com o aumento recente da gasolina e a paridade mais favorável neste ano, a expectativa é de que o consumo por hidratado mantenha-se em patamar elevado no quarto trimestre. Demanda aquecida, estoques menores e as previsões de um final de ano chuvoso devem oferecer suporte às cotações e constituir quadro mais favorável à ponta ofertante.

4 4 Câmbio Por: Lígia Heise Crise econômica e política no Brasil. Piora contínua das contas públicas, que aumenta a chance de o Brasil ter seu rating rebaixado por mais uma agência, o que provocaria forte fuga de capitais do país. Desaceleração chinesa e possibilidade de novas desvalorizações do yuan. Expectativa de manutenção da SELIC em patamar elevado, devido à resistência inflacionária. Possibilidade de que os EUA não subam os juros este ano, diante de uma inflação ainda baixa, da desaceleração da China e dos desdobramentos negativos de uma valorização adicional do dólar para a economia americana. Indicadores continuam mostrando recuperação da economia dos EUA. O terceiro trimestre de 2015 foi marcado por alta forte da taxa de câmbio brasileira, conforme previmos em nosso último trimestral de perspectivas. De julho a setembro, o real perdeu 27% de seu valor, destacando-se dentro de uma cesta de moedas mais negociadas, como aquela que mais se desvalorizou. O nível de R$ 4,00, que parecia muito distante, foi enfim atingido, num piscar de olhos. Dólar comercial (R$) O cenário externo mostra-se desfavorável a moedas de países emergentes, especialmente em função da desaceleração da China, importante mercado consumidor de commodities. Por outro lado, a redução das chances de que os juros dos EUA subam este ano representa fator que poderá limitar novas altas do dólar. No último trimestre, as apostas numa alta da taxa de juros dos títulos do Fed diminuíram e alguns fatores sugerem que a autoridade monetária poderá deixar o aumento para o ano que vem. Entre eles estão: (i) a ainda baixa inflação, que poderá receber pressão deflacionária adicional dos preços baixos de diversas commodities e do dólar mais valorizado, que torna as importações norte-americanas mais baratas; (ii) a possibilidade de perda ainda maior de competitividade que poderia se dar como decorrência da alta dos juros, e consequentemente do dólar; e (iii) a perspectiva de desaceleração global, puxada pela China, que pode prejudicar também a economia dos EUA. Com relação ao ambiente doméstico, as perspectivas para o cenário político e econômico continuam ruins. Isso sugere que o real poderá continuar perdendo valor no último trimestre deste ano, embora de maneira mais moderada, salvo situação de piora expressiva do cenário político. O aumento de impostos e o corte de gastos têm agravado a recessão, o que resulta em queda da arrecadação, e consequentemente frustra os esforços de melhoria do resultado primário. Outro fator que poderá impulsionar o dólar é a possibilidade de fuga de capitais do país. Até o momento a alta da taxa de câmbio está ligada a uma piora de expectativas e ao consequente aumento da demanda por proteção no mercado futuro, e não por escassez de moeda no mercado spot. No acumulado desde o começo do ano, as entradas de capitais no país inclusive superaram as saídas, em US$ 11,1 bi (até 25/ set). Caso os investidores resolvam retirar recursos aplicados no Brasil (por exemplo numa situação de aumento das incertezas com relação ao cenário político ou perda do grau de investimento por mais uma agência de classificação de risco) poderemos ver uma forte e rápida alta da taxa de câmbio. Fonte: CMA Dívida bruta e resultado primário (em % do PIB) Fonte: Bacen Saldo do fluxo cambial brasileiro (US$ mi)* Fonte: Bacen

5 5 Fertilizantes Por: Fábio Rezende Aumento dos custos logísticos nos portos brasileiros. Aplicação de ureia para o milho safrinha no Brasil e fechamento do rio Mississippi nos Estados Unidos devem acelerar compras em outubro. Desvalorização da taxa de câmbio da China. Dificuldade de acesso ao crédito dos agricultores brasileiros. Estoques internacionais se encontram confortáveis. Mercado doméstico Line-up de fertilizantes nos portos - Brasil (mil toneladas) O mercado brasileiro de fertilizantes se encontra em um momento delicado, em que o aumento do preço das importações, devido à desvalorização do real em relação ao dólar, e a restrição do acesso ao crédito rural, em meio à crise econômica, impacta o ritmo das aquisições por parte dos produtores agrícolas. Nesse cenário, registra-se uma redução nas entregas de fertilizantes no ano em relação à 2014, apesar da expansão da área plantada. Até agosto, os consumidores finais receberam cerca de 18,6 milhões de toneladas de produtos, ou 6,3% a menos do que no mesmo período do ano anterior. Essa diferença deve diminuir nos últimos três meses do ano, conforme parte dos atrasos nas entregas são compensados. Esperamos que, no final do ano, as entregas acumuladas atinjam cerca de 30,8 milhões de toneladas de fertilizantes, representando um recuo de 4,4% em relação à Fonte: Wilson Sons. Elaboração: INTL FCStone. Preços de Fertilizantes em Paranaguá Em relação às importações, o último trimestre do ano costuma ser um período mais anêmico nas compras brasileiras de fertilizantes. A exceção são os nitrogenados que, nos últimos anos, tem atingido o pico das importações entre outubro e novembro, devido à demanda do milho safrinha. Dessa maneira, esperamos um aumento das importações de ureia e sulfato de amônio nos próximos meses. A relação de troca entre o preço da ureia e o preço do milho se encontra abaixo da média dos últimos anos, de forma que há incentivos para a aquisição do fertilizante. O fator limitante, entretanto, é o limitado acesso ao crédito do produtor agrícola. Outro elemento que pode atravancar às importações brasileiras é a logística nos portos de recebimentos de fertilizantes. Diversos fatores, incluindo os próprios atrasos nas compras dos produtos, tem elevado os tempos de espera para atracagem de navios, aumentando os custos de demurrage. Por exemplo, no porto de Paranaguá, o tempo de espera médio esperado para os navios programados para atracagem é de 33 dias até o restante do ano. Em comparação, no último trimestre de 2014, o tempo médio de espera foi de apenas 8 dias. Em geral, projetamos que as importações de fertilizantes em 2015 totalizem 20,9 milhões de toneladas, recuo de 13% em relação ao ano passado. A demanda restante deverá ser suprida pelos estoques. Fonte: ICIS. Elaboração: INTL FCStone. Importações brasileiras de fertilizantes Fonte: ANDA. Elaboração: INTL FCStone. Continua na próxima página

6 6 Mercado Internacional Diversos fatores envolvendo os principais consumidores de fertilizantes contribuíram para uma pressão generalizada nos preços internacionais dos produtos ao longo do ano. Os fundamentos indicam que essa tendência deve se manter no último trimestre de Preço de fertilizantes nas principais praças Nos Estados Unidos, maiores importadores de fertilizantes do mundo, a queda nos preços dos grãos deteriorou as relações de trocas entre os adubos e as commodities agrícolas para os produtores rurais, de modo que as aquisições por parte desse país estão sendo menores do que inicialmente esperado após uma forte safra de grãos. Ademais, as expectativas de futuras quedas no preço da ureia limitam o interesse comprador dos americanos. Um volume maior de compras é esperado para outubro, antes do fechamento do Rio Mississippi, em novembro. Os americanos não foram os únicos importadores a frustrar o mercado com compras abaixo do esperado. A crise econômica no Brasil deve reduzir as aplicações de fertilizantes e, principalmente as importações no ano, como descrito na seção acima. A Índia, por sua vez, realizou um volume relativamente alto de compras nos primeiros três trimestres de 2015, em especial de DAP e ureia da China e do Oriente Médio. Entretanto, o volume de chuvas no período de monções foi abaixo da média, o que deve exigir menor aplicação de fertilizantes. Estando bem estocada, a Índia provavelmente não realizará compras de grandes volumes nos próximos meses. Em relação ao potássio, a adição de um novo imposto de 13% sob a comercialização de fertilizantes da China tende a reduzir às importações da mesma, que já tem expandido significativamente sua capacidade produtiva do nutriente nos últimos anos. Dessa maneira, os produtores do leste europeu, que costumavam focar suas vendas no país asiático, transferem a sua oferta para os Estados Unidos e o Brasil, concorrendo com o produto canadense. Nesse contexto, esperamos novos recuos nos preços do cloreto de potássio. Questões de oferta também impactam os preços dos fertilizantes. A entrada de novos players no mercado, especialmente de nitrogenados e fosfatados no norte da África e no Oriente Médio devem continuar a pressionar os preços dos produtos no longo prazo. Além disso, prováveis novas desvalorizações da taxa de câmbio chinesa tornam as exportações de nitrogenados e fosfatados do país mais competitivas e reduz os suportes de preços desses fertilizantes em dólares. Dessa forma, mantemos uma perspectiva baixista para o preço dos três nutrientes. Seguem abaixo nossas projeções (base CFR Paranaguá). Ureia: US$ por tonelada (-2%); Sulfato de amônio: US$ por tonelada (-5%); MAP: US$ por tonelada (-2%); Cloreto de potássio: US$ por tonelada (-2,5%). Fonte: ICIS. Elaboração: INTL FCStone

7 7 Soja Forte demanda interna nos EUA, com níveis de esmagamento recordes. Estoques menores do que esperado para a safra 2014/15. Atraso no plantio dos EUA por causa do clima, que pode trazer consequências para a produtividade e área plantada. Durante os últimos três meses, o desenvolvimento da safra dos Estados Unidos foi o centro das atenções e grande direcionador dos preços no mercado internacional. Apesar do início turbulento, com atraso significativo no plantio, as demais fases do ciclo se desenrolaram de forma satisfatória, com clima favorável em boa parte da área de produção. Em alguns pontos se observou dias de estiagem, que podem acabar reduzindo o potencial produtivo. No entanto, a expectativa continua muito boa para a produção do país, com a surpreendente estimativa de produtividade do USDA de mais de 47 bushels por acre. Essa expectativa resultou em uma queda importante dos preços entre agosto e setembro, que ficaram nos menores níveis em mais de seis anos. Isso porque o rendimento previsto deixa os estoques finais do país em mais de 400 milhões de bushels. O avanço da colheita da safra nas próximas semanas servirá para confirmar (ou não) essa expectativa e definirá o nível de preços Diante do nível da qualidade das lavouras reportada pelo mesmo órgão em relatório semanal, comparativamente ao histórico, há uma incompatibilidade entre os números, o que poderia significar uma produtividade menor, assim como os estoques. Assim, apesar da pressão sazonal da colheita, a desconfiança em relação ao rendimento estimado poderia causar uma alta dos preços no final deste ano, caso este não se confirme. Em um cenário conservador, com área plantada menor do que a esperada, produtividade de 46 bushels/acre, os estoques finais da safra 2015/16 ficariam em 328 milhões de bushels, o que poderia levar os preços a um patamar mais alto. No Brasil, a nova safra começou a ser plantada e o cenário é de novo crescimento na área, com possibilidade de produção recorde de mais de 100 milhões de toneladas. O clima até o momento tem sido favorável ao plantio no Paraná, enquanto os produtores de Mato Grosso aguardam chuvas para entrar no campo. A previsão para os próximos meses indica nível normal de precipitações na maioria das regiões e grande influência do El Niño no Sul do país, que pode trazer chuvas excessivas e prejudicar a produtividade. Mesmo com a queda nos estoques das duas safras (velha e nova) dos EUA, o patamar deve ser bem acima do registrado nos últimos anos. Expectativa de produção recorde no Brasil. Estoques finais mundiais confortáveis. Fonte: Reuters Sazonalidade de Preços Soja (CBOT) Cenários Balanço de Oferta e Demanda EUA 2015/16 Fonte: USDA e INTL FCStone Preços da Soja Brasil A forte alta da taxa de câmbio brasileira nos últimos meses incentivou as vendas, que estão adiantadas em relação ao ano anterior, já que o preço da soja no mercado interno (em Reais) acompanhou de perto a movimentação da moeda. Assim, mesmo com aumento dos custos (que em parte também são fixados em dólar), a rentabilidade do produtor deve ser mantida ou até mesmo melhorada. Fonte: INTL FCStone

8 8 Farelo de Soja Preços Farelo de Soja (CBOT) Nos últimos meses, os preços do farelo de soja seguiram forte tendência de queda, revertendo praticamente toda a alta observada entre junho e julho. Essa movimentação foi influenciada pelos preços da soja, que também se comportaram desta maneira. Além disso, o esmagamento recorde nos Estados Unidos tem resultado em uma grande oferta no mercado interno, mais do que compensando a demanda, que está apenas levemente aquecida. As perspectivas para os preços são, portanto, de uma manutenção em patamares mais baixos, podendo ocorrer alguns suportes em função de uma pressão da demanda. Fonte: Reuters Óleo de Soja Estoques de Óleo de Soja EUA Os preços do óleo de soja na CBOT caíram significativamente nos últimos meses, influenciado pela queda no grão e também por uma demanda mais fraca, o que levou a estoques mais altos do que o esperado nos Estados Unidos em agosto. Pelo lado da oferta, a produção mundial de óleos vegetais deve ser maior em 2015/16, puxada pelos óleos de soja e de palma, que acumulam sete anos de alta. Isso por causa de uma demanda cada vez mais aquecida de farelo de soja, utilizado amplamente na alimentação animal. Já a demanda, apesar de crescente nos últimos anos, em função do uso na indústria alimentícia e também dos programas de biocombustível, aumenta em ritmo menor, o que gera estoques mais amplos a cada ano e tende a pressionar os preços. Portanto, o cenário que se forma para o óleo de soja é de uma manutenção dos preços em patamar mais baixo. Fonte: NOPA Preços Óleo de soja (CBOT) Fonte: Reuters

9 9 Milho Por: Ana Luiza Lodi Taxa de câmbio favorecendo preços domésticos do milho. Perspectivas de exportações brasileiras aquecidas. Demanda aquecida por milho nos EUA. Balanço de Oferta e Demanda mundial se mantém confortável. Fortalecimento do dólar. Preocupações com a economia chinesa. O período de colheita da safra norte-americana é sazonalmente baixista para os preços do milho na CBOT, uma vez que aumenta a disponibilidade de produto no mercado. Mesmo com a demanda aquecida pelo milho do país, confirmada pelo dado de posição trimestral de estoques em linha com o esperado, a disponibilidade do cereal deve se manter confortável. Cotações do milho na CBOT Esse cenário de oferta ampla também é observado no Brasil. Entretanto, com o aumento da taxa de câmbio, com o dólar ganhando valor em relação ao real, os preços domésticos do milho estão fortalecidos, mesmo após a colheita de uma safra recorde no ciclo 2014/15. As expectativas para os próximos meses são de exportações aquecidas de milho, que poderão, inclusive, alcançar um recorde histórico, diante desse cenário cambial. Ademais, a produção do cereal no próximo inverno deve acabar sendo incentivada. Como ocorrido nos últimos anos, a área semeada com milho na safra de verão 2015/16 deve ser menor, com a soja ganhando espaço. Mesmo assim, a produção de milho como um todo pode aumentar, com o maior cultivo do cereal no inverno. Nos próximos meses, não há perspectivas de uma queda significativa da taxa de câmbio, o que deve contribuir para manter os preços do milho em níveis mais elevados. Assim, encerrando o ano de 2015 com preços de milho considerados favoráveis pelos produtores, deve haver um incentivo para o cultivo da safra de inverno. Por outro lado, ao mesmo tempo em que o dólar alto favorece os preços do milho, acaba impactando negativamente os custos de produção. Ademais, o contexto doméstico é de crédito caro, o que dificulta o financiamento da produção. Com isso, nas intenções iniciais da safrinha, os produtores já consideram diminuir investimentos, ao mesmo tempo em que há expectativas de aumento de área. Dessa forma, um cenário de preços mais altos deve contrabalançar o aumento de custos e garantir uma segunda safra robusta. Fonte: Reuters Fonte: Conab Fonte: Safras; CMA Produção - Brasil Preços x Dólar - Brasil

10 10 Trigo Por: Caio Santos Clima seco no Leste Europeu ameaça semeadura da próxima safra. Clima seco na Austrália ameaça rendimento safra 2015/16. BR: fortalecimento do dólar e possível quebra de safra no RS. Balanço Oferta/Demanda global dilatado. Fraca Demanda Internacional. Possível remoção das Tarifas de Exportação russas. As perspectivas mais proeminentes para o mercado de trigo até o final desse ano são claras e vêm sendo incorporadas aos preços há algum tempo. Estoques Finais Mundo Em termos globais, o dilatado balanço de oferta/demanda e o crescimento na projeção dos estoques na passagem da safra 2015/16 para 2016/17 já oferecem indicativos para as próximas tendências. A produção recorde da safra atual deve resultar no maior nível de estoques finais dos últimos quinze anos, na ordem de 225 milhões de toneladas, mais de 25% do total necessário para suprir o abastecimento global por um ano. No agregado, as projeções sobre a produção nesta safra estimam um volume de 730 milhões de toneladas do cereal, 6,4 milhões acima do nível recorde registrado na temporada anterior. O uso total, por sua vez, permaneceu praticamente constante tendo somado apenas 1 milhão de toneladas no período o que afrouxou o balanço de oferta e demanda global. Esses números já vêm se manifestando nos preços há algum tempo. As cotações na Chicago Board of Trade (CBOT), benchmark para os preços do cereal, abriram o ano de 2015 em níveis baixos, já sob a perspectiva de amplos estoques. Ainda que os preços tenham encontrado um suporte expressivo em julho ante o risco de quebra da safra nos EUA os preços caíram desde janeiro até aqui, chegando a tocar, em setembro, a marca de US$4,5/bushel em Chicago, a mínima dos últimos seis anos. A perspectiva é de que os preços sigam caminhando de lado, com leve viés de queda. Fonte: USDA Preço futuro contínuo (U$/bu) - CBOT Fonte: Reuters Preço médio por tonelada em Santos por origem Em relação ao mercado doméstico, a expectativa é de que as cotações se mantenham firmes, com um viés de alta, ao longo do último trimestre. Apesar do aumento na disponibilidade de trigo com qualidade para moagem, dada a entrada da safra doméstica, os preços têm se valorizado em função, principalmente, do câmbio - que torna o produto importado menos competitivo frente ao nacional. O aumento do custo de importação do cereal naturalmente valoriza os estoques nacionais, que ainda seguem cerca de 27,5% mais baratos em relação ao trigo argentino e quase 34% mais baratos em relação ao tipo hard norte-americano. Fonte: Cepea; INTL FCStone; Bolsa de Cereales

11 11 Algodão Por: Pedro Shinzato Safra mundial menor pode ocasionar suporte aos preços do algodão. Indicadores macroeconômicos sinalizam para demanda desacelerada. Estoques globais consideráveis podem continuar exercendo pressão sobre as cotações. Com o início da colheita nos principais players Estados Unidos tendo iniciado em agosto, China e Paquistão em setembro e Índia em outubro usualmente o mercado de algodão de NY tende a situar-se entre a estabilidade e a leve baixa nos últimos meses do ano, sofrendo pressão principalmente da entrada da safra americana. Contrato Contínuo de Algodão - ICE (cents/lb) Porém, o principal fator baixista para os preços atualmente são os estoques mundiais que, ao final da safra passada, atingiram níveis recordes. Espera-se ligeira queda para o final do atual ciclo, segundo estimativas do USDA, devido à estimativa de queda de produção dos principais produtores, mais notória nos EUA e China, além da quebra de safra na Austrália, considerável exportador do produto. Contudo, ainda assim, a relação estoque/uso global deve continuar bastante favorável ao consumidor. Nesta safra dos EUA ocorreu um ligeiro atraso em decorrência de excesso de chuvas durante a janela de plantio, porém esse atraso já foi precificado e acredita-se não ocasionar novos impactos. Dados relativos ao progresso da colheita e de abertura dos capulhos já mostram-se alinhados à média usual. O fator mais notório proveniente disso foi o recuo nos rendimentos. Esse recuo, todavia, ocorre em tempos de recordes de estoques mundiais, além de vir acompanhado de uma melhora das condições de lavoura avaliadas entre bom e excelente. Portanto, existe uma possibilidade de revisão do rendimento norte-americano para cima pelo USDA em seus próximos relatórios, o que poderia colocar ainda mais pressão sobre o algodão. Ainda no mercado internacional é possível perceber um aumento da competividade da exportação dos algodões asiáticos em razão dos movimentos cambiais de valorização do dólar americano, com destaque para a Índia, onde a rúpia apresenta expressiva desvalorização. Porém, simultaneamente existe a possibilidade de queda do consumo global por conta da desaceleração da economia mundial em especial da China, que é a principal importadora de algodão. Em relação à oferta chinesa, vê-se um recuo nos subsídios ao produtor a fim de desestimular o plantio. Quanto ao Brasil, a indústria têxtil nacional segue em ritmo desacelerado em comparação com anos anteriores. Assim, o produto brasileiro tende a ter como destino o mercado externo: de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, entre janeiro e setembro de 2015 houve aumento de 29% do peso líquido de exportação frente igual período de 2014, porém o aumento em valor foi na casa de 4%, em US$, por conta da queda na cotação do algodão. Fonte: CMA Condições de lavoura - Bom ou Excelente - EUA (%) Fonte: USDA Balanço geral - mundo (milhões de toneladas) Mundo 2012/ / / /16 Estoques iniciais 16,03 19,99 22,43 24,15 Produção 26,92 26,23 25,90 23,68 Importações 10,08 8,99 7,84 7,45 Consumo 23,46 23,97 24,28 24,70 Exportações 10,16 8,90 7,71 7,46 Estoques finais 19,60 22,43 24,15 23,14 Fonte: USDA

12 12 Cacau Por: Fabio Rezende Chuvas acumuladas dos últimos 12 meses no oeste da África 52% abaixo da média histórica. Expectativa de déficit no balanço de oferta e demanda da safra 2015/16, iniciada em outubro. Recuperação econômica lenta da Europa e desvalorização do euro impacta demanda do continente. Redução das margens das esmagadoras tende a diminuir o volume de cacau processado. As principais perspectivas para o mercado de cacau nos próximos três meses estão relacionadas com a produção da commodity, principalmente na região oeste da África (que representa cerca de 70% da oferta mundial), mais especificamente os impactos do clima nos resultados da safra principal na região, que inicia oficialmente em outubro. Os meses de abril a novembro concentram o maior volume de chuvas na região, sendo fundamentais para o desenvolvimento do cacau a ser colhido no período entre outubro e março do ano seguinte (safra principal). A intensificação do fenômeno El Niño a partir de maio, contudo, reduziu a precipitação, de modo que a região central da Costa do Marfim registrou apenas cerca de 600 mm de chuvas nos últimos 12 meses, bem abaixo da média histórica de mm. Além disso, espera-se que o clima continue mais seco do que o normal no restante da temporada de chuvas, uma vez que é projetado que o El Niño siga forte até pelo menos o final de Nesse cenário de produção mundial comprometida, o mercado enxerga uma segunda safra consecutiva de déficit (o saldo da safra recém encerrada é estimado pela Organização Internacional de Cacau ICCO em 15 mil toneladas de déficit). Com isso, o preço do cacau na bolsa de valores de Nova York (ICE Futures US) continua variando entre os maiores valores dos últimos anos. O avanço dos preços, entretanto, esbarra na condição enfraquecida da demanda mundial de chocolates, associada especialmente à queda do consumo na Europa, que representa cerca de 40% do consumo global de cacau e passa por um contexto de desaceleração econômica. Dessa forma, os preços dos subprodutos do cacau resistem às altas da amêndoa e pressionam as margens de lucro das esmagadoras de cacau. Preço do cacau em Nova York (USD/t) Fonte: Reuters Esmagamento mundial de cacau (mil t) Fonte: LMC International Margem das esmagadoras nos Estados Unidos Portanto, em uma visão de longo prazo, o avanço do preço do cacau depende não somente das circunstâncias desfavoráveis da oferta, mas também de uma retomada ou não da demanda internacional. Para os próximos três meses, no entanto, enxergamos uma redução no preço da amêndoa. Os fundamentos por trás disso são que o clima mais seco do que o normal em outubro e novembro devem acelerar a colheita, secagem e transporte do cacau no início da safra no oeste da África. Enquanto isso, a demanda internacional deve continuar debilitada, dada a mais lenta do que esperada recuperação econômica da Europa. Fonte: Milling and Baking News, INTL FCStone, Reuters

13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 Milhões de toneladas (tel quel) Relatório especial Perspectivas para commodities 4º trimestre de Açúcar Por: João Paulo Botelho Déficit esperado de 3,8 milhões de toneladas para a safra global 2015/16. Clima chuvoso no Centro-Sul pode reduzir moagem total na safra atual e menor participação de usinas paulistas pode diminuir ainda mais mix açucareiro. Obrigatoriedade de exportação de 4 milhões de toneladas na próxima safra indiana. Dólar elevado pode estimular maiores exportações brasileiras de açúcar na safra 2016/17. Desaceleração na economia chinesa. Na primeira metade do trimestre passado, mais exatamente até o dia 24 de agosto - quando o contrato contínuo na ICE/NY atingiu o menor preço desde o preço do açúcar no mercado global caiu quase que continuamente, influenciado tanto pelos fundamentos, como pelo cenário macroeconômico. Como vinha ocorrendo desde o começo do ano, os elevados estoques nos principais players internacionais e a situação de superávit da safra corrente criaram uma situação de excesso de produto no mercado, pressionando as cotações. Nesta conjuntura, o mercado descontou do açúcar a alta do dólar no período, mantendo do preço em reais praticamente estável de forma a limitar o incentivo à produção pelas usinas brasileiras. 12,50 10,00 7,50 5,00 2,50 0,00-2,50-5,00 Estimativa de saldo global de açúcar 11,7 8,2 3,9 3,9 0,9-3,8 A partir do final de agosto uma série de fatores fundamentais ajudou a dar vigor altista para o produto, tendo destaque os efeitos do El Niño. O fenômeno climático ajudou a aumentar a incidência de chuvas no Centro-Sul do Brasil, atrasando a moagem principalmente em São Paulo e Paraná, os estados com maior participação do açúcar no mix. Já na Índia, a precipitação durante as monções registrou volume 14,3% abaixo da média histórica, prejudicando o desenvolvimento da cana e o plantio da próxima safra em algumas das áreas mais importantes do país. Estes fatores foram essenciais para que o preço do açúcar subisse 13,8% no mês de setembro, mesmo com o real se desvalorizando em 9,6%. Para o total da safra-mundo que se inicia em outubro, esperamos um déficit de 3,8 milhões de toneladas devido à redução em 0,8% na produção global, que seria superada por uma demanda crescendo 1,8%, o que leva a uma perspectiva de sustentação nos preços do açúcar. Para que isso ocorra, entretanto, ainda precisam ser confirmados alguns resultados essenciais para que o déficit se configure, como a quebra esperada nas safras europeia e chinesa. Quanto ao gigante asiático, um agravamento da desaceleração econômica pode levar à redução nas projeções de consumo global, prejudicando também a recuperação dos preços. Os resultados iniciais da safra indiana também devem ser escrutinados de perto pelo mercado, principalmente depois que o governo do país anunciou a obrigatoriedade da exportação de 4 milhões de toneladas no total da temporada. Medidas adicionais que ajudem no cumprimento da meta, como subsídios ou punições para as usinas que não cumpram suas cotas, seriam fortemente baixistas. Além disso, o clima no Centro-Sul continuará a ser decisivo para os preços do açúcar, uma vez que chuvas muito intensas podem levar usinas a encerrarem a safra antes do esperado. Fonte: INTL FCStone Estimativa de safra: Centro-Sul 2013/ /16 Moagem (Mi T) 571,3 592,2 ATR médio (kg/t) 136,6 132,5 ATR total (Mi T) 78,0 78,5 Mix açucareiro 43,0% 41,8% Mix alcooleiro 57,0% 58,2% Produção açúcar (Mi T) 32,0 31,2 Produção etanol (Mi m³) 26,1 26,8 Produção hidratado (Mi m³) 15,4 16,2 Produção anidro (Mi m³) 10,8 10,5 Fonte: UNICA e INTL FCStone Contrato contínuo do açúcar bruto - ICE/NY US /lb R$/ton (dir.) Fonte: ICE/NY e Bacen

14 14 Etanol Por: Vitor Andrioli Demanda doméstica notavelmente aquecida. Padrão sazonal normalmente indica preços mais altos em função do encerramento da safra. Possibilidade de aperto da oferta decorrente de estoques menores e da previsão de chuvas para os próximos meses. O avanço do consumo doméstico de álcool carburante continuou a impressionar no terceiro trimestre de 2015 ao registrar duas máximas históricas seguidas, em julho e agosto. O volume mensal de vendas se encontra muito próximo do patamar de 1,6 bilhão de litros de hidratado, crescimento de 48,2% ante agosto de Por sua vez, a demanda por anidro exibiu no mesmo mês uma queda de 4,1% para 887,5 milhões de litros, apesar do aumento da mistura que passou a vigorar em meados de março. Em agosto, pela primeira vez desde o final de 2010, o total comercializado das duas variedades do etanol superou em volume as vendas de gasolina A (antes da adição de anidro). Essa marca foi atingida, em grande parte, devido à melhora na competitividade do biocombustível nas bombas que sucedeu à reintrodução da Cide, em fevereiro. Além da mudança tributária, a crise que assola o setor tem levado alguns grupos a buscar na liquidez do mercado spot de hidratado um meio de continuar financiando suas operações, exercendo pressão baixista sobre o preço que remunera as usinas ao vender sua produção sem a constituição de estoques. Para os próximos meses a expectativa é de que a procura por etanol hidratado continue repetindo volumes fortes, em linha com o comportamento do mercado de combustíveis brasileiro durante os últimos meses do ano. Entre outubro e dezembro as vendas de combustíveis são maiores em virtude das viagens de férias e do aumento da renda advindo do 13º salário e de empregos temporários, comuns nessa época. Contudo, o atual cenário macroeconômico pode ser um atenuador dessa tendência, limitando os efeitos positivos desses fatores sobre o consumo. A perspectiva para os preços no quarto trimestre é predominantemente altista. Nos últimos dias foi anunciado o reajuste de 6% no preço da gasolina, o que estimula a substituição do carburante fóssil por álcool e permite ao ofertante recompor suas margens sem deteriorar a paridade nos postos. Ademais, passados seis meses da safra 2015/16 com grande parte do setor atuando sem constituir estoques de etanol, espera-se quadro menos confortável para a oferta do biocombustível no país nos próximos meses. Demanda aquecida, estoques menores e as previsões de um final de ano chuvoso devem oferecer suporte às cotações e constituir quadro mais favorável à ponta ofertante. Cenário macroeconômico negativo afeta a demanda por combustíveis. Situação de aperto financeiro das usinas tem pressionado as cotações do mercado físico ao final de cada mês. Fonte: CEPEA Fonte: ANP Fonte: ANP Sazonalidade do etanol hidratado (ESALQ-SP) Paridade nos postos por Unidade da Federação Vendas de etanol hidratado pelas distribuidoras

15 15 Gostou deste relatório e ainda não é um cliente da INTL FCStone? Entre em contato conosco e saiba mais sobre nossos serviços. ci@intlfcstone.com A negociação de derivativos, tais como futuros, opções e swaps pode não ser adequada para todos os investidores. A negociação de derivativos envolve riscos substanciais de perda, e você deve compreender completamente esses riscos antes de negociar. Resultados financeiros passados não são necessariamente indicativos de desempenho futuro. Todas as referências à negociação de futuros/opções são feitas exclusivamente em nome da INTL FCStone. Todas as referências à execução de swaps e swaps bilaterais são feitas exclusivamente em nome da INTL FCStone. A INTL FCStone realizará o clearing de swaps quando for aplicável. Swaps estão disponíveis somente para contrapartes elegíveis. Este material não deve ser interpretado como uma solicitação de estratégias de negociação e/ou serviços de negociação prestados pela INTL FCStone observados nesta apresentação. A INTL FCStone não é responsável por qualquer redistribuição deste material por terceiros, ou quaisquer decisões comerciais tomadas por pessoas às quais este material não se destina. As informações contidas neste documento foram obtidas de fontes que acreditados ser de confiança, mas não há garantias quanto à sua exatidão. Entre em contato com o pessoal designado da INTL FCStone para consultoria específica em negociações que atendam às suas preferências comerciais. Estes materiais representam as opiniões e pontos de vista do autor, e não necessariamente refletem os pontos de vista e estratégias de negociação empregadas pela INTL FCStone. Todas as declarações de previsões feitas dentro desse material representam as opiniões do autor, salvo indicação do contrário. Informações factuais tomadas como confiáveis foram usadas para formular estas declarações de opinião, e nós não podemos garantir a exatidão e integridade das informações que estão sendo invocadas. Dessa forma, estas declarações não refletem necessariamente os pontos de vista e estratégias de negociação empregadas pela INTL FCStone. Todas as previsões de condições de mercado são inerentemente subjetivas e especulativas, e resultados reais e previsões subsequentes podem variar significativamente em relação a essas previsões. Nenhuma garantia é feita de que essas previsões serão alcançadas. Todos os exemplos são fornecidos apenas para fins ilustrativos, e não significam que nenhuma pessoa poderá ou terá probabilidade de conseguir lucros ou perdas similares àqueles dos exemplos. A reprodução ou o uso em qualquer formato sem autorização são proibidos. Todos os direitos reservados.

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