Ministério da Previdência Social Conselho de Recursos da Previdência Social 1ª Composição Adjunta da 10ª Junta de Recursos

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1 Ministério da Previdência Social Conselho de Recursos da Previdência Social 1ª Composição Adjunta da 10ª Junta de Recursos Número do Processo: / Unidade de Origem: AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ITAPIRA Benefício: 42/ Espécie: APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Recorrente: THOMAZ ANTONIO DE MORAES - Procurador Recorrente: JOSE ROBERTO GELAIN Recorrido: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS Assunto: INDEFERIMENTO Relator: Relatório JOSÉ ROBERTO GELAIN recorre contra decisão denegatória do INSS em requerimento de aposentadoria por tempo de contribuição protocolado em 21/09/13, decisão que se deu sob a fundamentação de falta de tempo de contribuição, segundo comunicado de págs. 116/117. Recorrente contando com 55 anos de idade na data de entrada do requerimento, nascido que é em 14/02/58. Razões recursais em págs. 124/129, alegando, em apertada síntese, que o INSS deixou de computar o período de 01/01/70 a 31/12/76, laborado na Fazenda São Pedro, na função de lavrador, para o qual apresentou documentação e aguarda a realização de Justificação Administrativa J.A.; que seja realizada J.A. também, para comprovar a atividade de motorista de caminhão; que o INSS calcule as contribuições em atraso, a fim de integralizar os 35 anos de contribuição, que vão lhe garantir seu direito a aposentar-se e, se necessário, reafirme a DER Data de Entrada do requerimento, uma vez que continua contribuindo. Em pág. 130, comprovante de agendamento do atendimento do recurso, cuja solicitação ocorreu em 28/11/13, para a data futura de 17/12/13. Procuração em pág. 04, para ser representado por seus advogados legalmente constituídos. Cópias de CTPS em págs. 12/17, parcialmente legíveis, em razão de borrões do escaneamento do documento. Consta em págs. 18/22, o Contrato Social/Consolidação Contratual, datada de 10/06/03, em que vê-se o inicio das atividades da empresa em 22/03/90, que o recorrente é sócio administrador, com retirada pró-labore e que a empresa encontra-se registrada na JUCESP desde 22/03/90. Apresentou Título de Eleitor, em pág. 25, datado de 29/04/76, onde consta a profissão de LAVRADOR. Comprovante de Imposto Sobre Serviços ISS, da Prefeitura de Itapira/SP, com atividade de motorista, datado de 05/11/84, em pág. 33. Apresentou Declaração do IRF de 1984, datado de 05/02/84, comprovando rendimentos oriundos de Fretes e Carretos (pág. 35). Declaração de Bens do IRF de 1985, da propriedade de caminhão da marca Mercedes Benz, ano 1967 (pág. 42). Declaração do IRF de 1986, datado de 15/01/86, comprovando rendimentos oriundos de Fretes e Carretos (pág. 44). Declaração do IRF de 1986, comprovando rendimentos oriundos de Fretes e Carretos e propriedade de caminhão da marca Mercedes Benz, ano 1967 (págs. 49/51). Em pág. 53, juntou Informe de Retenção de IRF 1986, sobre ganhos de fretes e carretos, datado de 15/01/87 e igualmente referente ao exercício de 1987, datado de 30/01/88. Informe de Retenção de IRF 1988, sobre ganhos de fretes e carretos, em pág. 54. Declaração de Bens do IRF de 1987, da propriedade de caminhão da marca Mercedes Benz, ano 1967 (pág. 58). Declaração de Bens do IRF de 1988, da propriedade de caminhão da marca Mercedes Benz, ano 1967 (pág. 72).

2 Declaração do STR de Itapira/SP, nº 63/13, datada de 09/10/13, de que o recorrente era trabalhador rural individual, no período de 01/01/70 a 31/12/76, na Fazenda São Pedro, como lavrador, como EMPREGADO, que cuidava da terra, plantando café, laranja e milho. Declaração baseada na ficha de ponto de trabalho (1970/1973 e 1975), em págs. 77/78. Apresentou requerimento de Justificação Administrativa J.A., a fim de comprovar a atividade rural de 01/01/70 a 31/12/76 (págs. 79/80). Ficha de Ponto, referente ao mês de janeiro/1970, onde consta o nome do recorrente como empregado (págs. 81/83). Ficha de Ponto, referente ao mês de janeiro/1973, onde consta o nome do recorrente como empregado (págs. 84/86). Ficha de Ponto, referente ao mês de fevereiro/1973, onde consta o nome do recorrente como empregado (págs. 90/92). Ficha de Ponto, referente ao mês de novembro/1973, onde consta o nome do recorrente como empregado (págs. 93/95). Ficha de Ponto, referente ao mês de dezembro/1973, onde consta o nome do recorrente como empregado (págs. 96/98). Ficha de Ponto, referente ao mês de junho/1975, onde consta o nome do recorrente como empregado (págs. 99/101). Ficha de Cadastro Simplificada JUCESP Junta Comercial de São Paulo, onde consta o inicio das atividades da empresa do recorrente, em 22/03/90 (págs. 102/103). Entrevista Rural, em págs. 107/108, em que o recorrente alegou, em suma, que trabalhou como diarista na Fazenda São Pedro, quando não tinha serviço na fazenda de seu pai, onde morava. Laborava em plantações de laranjas, café e milho. Na conclusão da entrevista, o servidor registrou que o recorrente morava no sítio e trabalhava na fazenda vizinha, que pegava serviços eventuais na Fazenda São Pedro. Termo de Homologação em pág. 109, reconhecendo labor rural nos períodos de 01/01/73 a 28/02/73; 01/11/73 a 31/12/73 e de 01/06/75 a 30/06/75, como diarista. Contagem de Tempo de Contribuição em págs. 110/111, apurou 25 anos 08 meses 14 dias. Despacho da Autarquia em pág. 112, datado de 25/11/13, registrando que não havia sido comprovado recolhimentos do período de 03/94 a 03/03. Informações de que não há ações judiciais de mesmo objeto em págs. 132/134. Os autos foram encaminhados sem Contrarrazões, conforme despacho em pág Para sanear dúvidas, o processo seguiu com diligência preliminar, para: Deve a Autarquia realizar uma pesquisa no endereço rural, a fim de confirmar a condição de segurada especial da interessada (de 1970 a 1976), bem como justificação administrativa. Seja informado ao interessado o quantum devido por ele entre o período de 1994 a 2003, em que esteve na condição de empresário, sendo inclusive informado ao mesmo se há alguma incongruência no reconhecimento do período além do débito existente. Após atendido o solicitado, reanalisar o pedido e, se for reconhecido o direito postulado e concedido o beneficio, restituir os autos à Junta, para fins de extinção do processo com apreciação do mérito, por reconhecimento do pedido, na conformidade do disposto no art. 34 do Regimento Interno do CRPS aprovado pela PT/MPS/GM nº 548 de 13/09/2011 publicada no DOU nº 177de 14/09/2011. Outrossim, sendo mantido o indeferimento, total ou parcial, restituir o processo a este Colegiado, acompanhado de despacho fundamentado das causas denegatórias. Apresentou requerimento de J.A. em pág Conforme SP Solicitação de Pesquisa Externa em págs. 152/153, foi confirmado que o recorrente trabalhava na Fazenda São Pedro, no período de 1970 a 1976, e também na fazenda de seu pai, como empregado rural. Pesquisa positiva. Conforme despacho de pág. 155, a J.A. foi considerada INEFICAZ. Termo da J.A. em págs. 158/162, as testemunhas atestaram que o justificante trabalhou na lavoura da Fazenda São Pedro, tendo havido divergência no período trabalhado, no depoimento da segunda testemunha. Em pág. 164, vê-se que a J.A. foi homologada quanto à forma e ineficaz quanto ao mérito. A Autarquia apurou o valor das contribuições em atraso, conforme o pleito do recorrente. Foi enviada a respectiva GPS Guia de Previdência Social (pág. 170), através de carta, conforme documento de pág. 168, em 23/04/15, referente ao período de 03/94 a 03/03, que perfez R$ ,99 (Cálculo em págs. 171/173). Confirmação de recebimento da carta de exigências de pág. 168, juntada em pág. 175, cuja ciência ocorreu em 23/04/15. Já em pág. 176, a Autarquia juntou o AR Aviso de Recebimento da GPS de pág. 170, com recebimento em 30/04/15. Por fim, foi juntada a contagem de tempo de contribuição efetuada nesta JRPS. Inclusão em Pauta

3 Incluído em Pauta no dia 16/06/2015 para sessão nº 0270/2015, de 06/07/2015. Voto EMENTA: APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.INDEFERIMENTO. RECURSO ORDINÁRIO. CONVERSÃO DE PERÍODOS POSSIBILITADA, EM PARTE. ENQUADRAMENTO POR CATEGORIA PROFISSIONAL. ANEXO III DO DECRETO /64. ATIVIDADE COMO EMPREGADO RURAL COMPROVADA POR PROVAS MATERIAIS E CONFIRMADO POR PESQUISA EXTERNA. TRABALHO DE MENOR CONSIDERADO COM FUNDAMENTO NA SÚMULA TNU Nº 5. INADIMPLEMENTO DO TEMPO EXIGIDO PARA A CONCESSÃO DA APOSENTADORIA PLEITEADA. FUNDAMENTAÇÃO: ARTS. 56, 59, 62, 64 E 70 DO DECRETO 3.048/99. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE Recurso considerado tempestivo, vez que não há prova nos autos da data da ciência do ato indeferitório. Outras preliminares prejudiciais ao exame do mérito inexistentes. Nem todos os vínculos e contribuições foram computados em contagem de págs. 110/111. Efetuada a conversão, com enquadramento administrativo, por categoria profissional, do período de 01/11/84 a 31/12/86, no código do Anexo III e reconhecida a atividade rural em 01/11/73 a 28/02/73; 01/11/73 a 31/12/73 e de 01/06/75 a 30/06/75, não se apurando o tempo suficiente para a aposentadoria. Todavia, a decisão da Autarquia não merece prosperar, eis que o recorrente tem direito ao reconhecimento de períodos em que laborou, que vão aumentar seu tempo de contribuição. Preliminarmente, tem-se que considerar o tempo laborado na atividade rurícola, não só nos lapsos esparsos como pretende a Autarquia. Ora, inequívoco que o recorrente exerceu atividade rural, primeiro conforme os elementos de prova trazidos aos autos, dos quais destaca-se: - Título de Eleitor, em pág. 25, datado de 29/04/76, onde consta a profissão de LAVRADOR. - Ficha de Ponto, referente ao mês de janeiro/1970, onde consta o nome do recorrente como empregado (págs. 81/83). - Ficha de Ponto, referente ao mês de janeiro/1973, onde consta o nome do recorrente como empregado (págs. 84/86). - Ficha de Ponto, referente ao mês de fevereiro/1973, onde consta o nome do recorrente como empregado (págs. 90/92). - Ficha de Ponto, referente ao mês de novembro/1973, onde consta o nome do recorrente como empregado (págs. 93/95). - Ficha de Ponto, referente ao mês de dezembro/1973, onde consta o nome do recorrente como empregado (págs. 96/98). - Ficha de Ponto, referente ao mês de junho/1975, onde consta o nome do recorrente como empregado (págs. 99/101). - Declaração do STR de Itapira/SP, nº 63/13, datada de 09/10/13, de que o recorrente era trabalhador rural individual, no período de 01/01/70 a 31/12/76, na Fazenda São Pedro, como lavrador, como EMPREGADO, que cuidava da terra, plantando café, laranja e milho. Segundo, como comprovou a SP Solicitação de Pesquisa Externa em págs. 152/153, foi confirmado que o recorrente trabalhava na Fazenda São Pedro, no período de 1970 a 1976, e também na fazenda de seu pai, como empregado rural. Assim, certo é que laborou na atividade rurícola de 1970 a Entretanto, antes de fixar a data de início dessa atividade, é preciso ressaltar o teor de Súmula TNU nº 5 de 25/09/03: A prestação de serviço rural por menor de 12 a 14 anos, até o advento da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, devidamente comprovada, pode ser reconhecida para fins previdenciários. Em razão desse entendimento, o labor na Fazenda São Pedro, como empregado, deve considerado de 14/02/70, data em que completou 12 anos de idade, até 31/12/76. Por outro lado, a atividade de tratorista, de 01/03/78 a 23/09/78, deve ser considerada como especial, por categoria profissional, do período em questão, com fulcro no código do Anexo do Decreto nº /64, equiparando o tratorista ao motorista de caminhão. Não é outro o posicionamento consolidado da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, conforme se depreende através do ementário do Pedido de Uniformização de Interpretação de Lei Federal PEDILEF , datado de 20/02/13, da lavra do e. Juiz Federal Gláucio Ferreira Maciel Gonçalves, in verbis: PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. TEMPO ESPECIAL. EQUIPARAÇÃO ENTRE TRATORISTA E MOTORISTA. POSSIBILIDADE. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO CONSOLIDADO NESTA TNU. APLICAÇÃO DA QUESTÃO DE ORDEM N. 13. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO NÃO CONHECIDO. 1. O INSS,

4 recorrente, pretende a modificação do acórdão que, reformando parcialmente os termos da sentença, reconheceu como tempo especial o período de a , em que o autor exerceu a função de tratorista. Alega que o acórdão impugnado diverge da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e da Turma Recursal de São Paulo, segundo a qual não é possível a equiparação da atividade de tratorista à de motorista de caminhão, para fins de reconhecimento de tempo especial. 2. A questão em discussão foi recentemente decida por este Colegiado, em recurso representativo de controvérsia (Pedilef ), julgado em , da relatoria do Sr. Juiz Antônio Schenkel. Entendeu esta Turma que a atividade de tratorista pode ser equiparada à de motorista de caminhão para fins de enquadramento como labor especial. Confira-se: EMENTA-VOTO - PREVIDENCIÁRIO. TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL.EQUIPARAÇÃO ENTRE TRATORISTA E MOTORISTA. POSSIBILIDADE. 1. No PEDILEF , de relatoria do Exmo. Juiz Federal José Antonio Savaris (sessão de 14/06/2011, DJ 25/11/2011) a TNU firmou a seguinte premissa de Direito: A equiparação a categoria profissional para o enquadramento de atividade especial, fundada que deve estar no postulado da igualdade, somente se faz possível quando apresentados elementos que autorizem a conclusão de que a insalubridade, a penosidade ou a periculosidade, que se entende presente por presunção na categoria paradigma, se faz também presente na categoria que se pretende a ela igualar. 2. O STJ, no AgRg no REsp /MG (Rel. Ministra LAURITA VAZ, Quinta Turma, Fonte DJ 28/05/2007, p. 394) firmou tese no mesmo sentido, ao dispor que o rol de atividades arroladas nos Decretos nºs /64 e /79 é exemplificativo, não existindo impedimento em considerar que outras atividades sejam tidas como insalubres, perigosas ou penosas, desde que estejam devidamente comprovadas. Precedentes: AgRg no Ag / RJ (DJ 18/12/2006, p. 493), REsp / RJ (DJ 06/02/2006, p. 305), entre outros. 3. Pedido do INSS conhecido e improvido. 4. Outrossim, sugere-se ao Presidente deste Colegiado que, com base no entendimento já consolidado nesta Turma, promova a devolução de todos os processos que tenham por objeto esta mesma questão, nos termos do artigo 7º do Regimento Interno desta Turma. 3. No caso em exame, é de se constatar que o acórdão recorrido está em sintonia com o entendimento deste Colegiado. Incidência, na espécie, portanto, da questão de ordem n. 13 desta Turma Nacional, segundo a qual não cabe pedido de uniformização quando a jurisprudência da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais se firmou no mesmo sentido do acórdão recorrido. 4. Julgamento de acordo com o art. 46 da Lei 9.099/ Pedido de uniformização não conhecido. (original sem destaque) Já em relação ao período que houve pedido de levantamento de débito, referente ao período, como empresário, que vai de 03/94 a 03/03, não poderá ser considerado, uma vez que não consta nos autos comprovantes de que tenha sido liquidado o valor apurado. Assim, deve a Autarquia considerar o tempo de contribuição como registrado na Contagem de Tempo de Contribuição efetuada nesta Junta, nos autos, que apurou 32 anos 08 meses 23 dias, tempo ainda insuficiente para lhe garantir o direito à aposentadoria, mesmo que proporcional. Entretanto, para fins de reconhecimento do tempo convertido, bem os demais tempos de contribuição que ainda não haviam sido considerados pela Autarquia, damos provimento parcial ao pleito do recorrente. CONCLUSÃO: Pelo exposto, V O T O no sentido de, CONHECER DO RECURSO para, no mérito, DAR-LHE PROVIMENTO PARCIAL. Relator(a) Conselheiro(a) concorda com voto do relator(a). PHERLA NUNES FERNANDES Conselheiro(a) Suplente Representante dos Trabalhadores Conselheiro(a) concorda com voto do relator(a). RAFAELA DA SILVA VIEIRA DE MELLO Conselheiro(a) Suplente Representante das Empresas

5 Presidente concorda com voto do relator(a). Presidente Substituto Decisório Nº Acórdão: 1988 / 2015 Vistos e relatados os presentes autos, em sessão realizada hoje, ACORDAM os membros da 1ª Composição Adjunta da 10ª Junta de Recursos do CRPS, em CONHECER DO RECURSO E DAR-LHE PROVIMENTO PARCIAL, POR UNANIMIDADE, de acordo com o voto do(a) Relator(a) e sua fundamentação. Participaram, ainda, do presente julgamento, os Conselheiros PHERLA NUNES FERNANDES e RAFAELA DA SILVA VIEIRA DE MELLO. Presidente Substituto

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