Palavra-chave: trabalho infantil, direitos humanos, evolução histórica, erradicação.

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1 DIREITOS HUMANOS E A ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL Clarice Guimarães Ferreira, clariceg.ferreira@hotmail.com, UEPG. Maria Cristina Rauch Baranoski, mestre, cristinarauch@ibest.com.br, UEPG. Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo analisar a evolução histórica das proteções legislativas para a criança e o adolescente contra o trabalho infantil sob a ótica dos direitos humanos, posteriormente, traçar o perfil atual do Estado Brasileiro sobre o problema. O trabalho infantil e a consequente exploração das crianças e dos adolescentes acontecem desde a antiguidade como fruto da concepção patriarcal. Todavia, a partir da evolução e propagação dos direitos humanos, a sociedade começou a enxergar a criança e o adolescente como sujeitos de direito e como pessoas em desenvolvimento. Assim, a busca pelos seus direitos foi, na realidade, uma luta que pode ser notado em cada movimento histórico, do mesmo modo, a sua efetivação e erradicação ainda permanece como campo de luta. Palavra-chave: trabalho infantil, direitos humanos, evolução histórica, erradicação. Introdução: O trabalho dignifica o homem, esta frase é um dito popular presente na sociedade. Todavia, leva a uma reflexão: qual homem é dignificado pelo trabalho. Ao longo do tempo o sentido da palavra homem foi se alterando significativamente, e homem passa a designação de ser humano, que inclui todos, indistintamente, homem, mulher, criança, adolescente, e todos tem iguais direitos conforme previsto na ordem constitucional. Mas, criança e adolescente tem características particulares de pessoas em desenvolvimento, por isso necessitam de proteção especial, e este fato alcança a proteção relativa ao trabalho infantil. Desta maneira, busca-se analisar a evolução histórica das proteções legislativas para a criança e o adolescente contra o trabalho infantil sob a ótica dos direitos humanos, posteriormente, traçar o perfil atual do Estado Brasileiro para o tema. Objetivos: Esta pesquisa tem como objetivos: a) analisar a expansão dos direitos humanos e suas gerações; b) relatar a evolução histórica do trabalho infantil no mundo e no Brasil, c) analisar o aparecimento ao longo da história das legislações internacionais e nacionais que protegem o menor contra o trabalho infantil, d) perceber o estado atual do Brasil em relação ao número de crianças e adolescentes trabalhadores, e) incentivar a pesquisa e estudo sobre o tema. Métodos e Técnicas de pesquisas: O método utilizado foi o histórico analisando a evolução dos direitos humanos, do trabalho infantil no mundo e no Brasil bem como das legislações internacionais e nacionais. Conjuntamente, foi utilizado o método dedutivo visto que se iniciou o estudo pelas legislações que tratam do tema a nível internacional, e posteriormente as de nível nacional que também tratam da questão aqui desenvolvida. Como técnica de pesquisa foi utilizada a documental indireta. Resultados:

2 Os direitos humanos correspondem a um conjunto de direitos inerentes a cada ser humano. São restrições políticas impostas para assegurar aos homens uma condição de vida digna e suficiente, é um dever ser, um ideal, assinalam um horizonte de metas sociopolíticas a alcançar 1. Seu rol de direitos é de difícil definição uma vez que varia de acordo com cada época e com os anseios da sociedade. Os direitos sociais e econômicos surgem para buscar a efetivação de direitos essenciais ao homem por meio da intervenção estatal. Amplia-se o poder do Estado. Dentro deles está a proteção ao direito do trabalho. O trabalho aparece como forma de sobrevivência desde que os seres humanos surgiram, a mão de obra, força e intelecto se unem para se envolverem em atividades que gerarão algo para o individuo, seja comida, seja roupa, seja dinheiro, o que se sabe, é que as pessoas sempre trabalharam, e por consequência, as crianças e adolescentes também. Na Grécia e em Roma já se via o trabalho dos filhos dos escravos os quais eram ou utilizados pelo próprio dono ou por terceiro repartindo os lucros com o dono. 2 No século XII e XIII, como os menores eram vistos como adultos em miniatura saiam de casa cedo para aprender um ofício, começaram a se desenvolver as corporações de ofício no qual se ampliou o contrato de aprendizagem. 3 No século XIX é que o trabalho infantil aumenta potencialmente com a Revolução Industrial, o número de crianças e adolescentes que trabalhavam em máquinas era enorme, isto porque elas eram mais baratas e submissas às ordens do que os adultos. Ou seja, os empresários como forma de diminuir o custo de sua produção preferiam contratar crianças e mulheres a homens adultos 4. Ao lado deste contexto, as ideias iluministas estavam sendo difundidas 5 e leis, declarações foram aparecendo com o intuito de proteger a criança e o adolescente no âmbito internacional. Foi na Inglaterra o início dos movimentos legislativos para a proteção às crianças, com a Lei de Peel, segundo Nascimento apud Morais. 6 Na França, do mesmo modo, leis foram criadas buscando a proteção do menor: em 1813 se proibiu o trabalho de menores em minas. Apenas em 1919 o trabalho infantil seria combatido de maneira mais intensa, na Conferência de Paz no Palácio de Versalhes criou-se a Organização Internacional do Trabalho (OIT) que colocou o combate ao trabalho infantil como uma de suas prioridades. 7 Em 1924, após a Primeira Guerra Mundial, veio a Declaração dos Direitos da Criança de Genebra, o primeiro instrumento jurídico internacional que se referenciou aos direitos da criança e estipulou princípios próprios a elas. 8 1 PIOVESAN, Flavia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. Ed. 12, p MORAIS, Sofia V. de. Trabalho Infantil: aspectos sociais, históricos e legais. Revista Olhares Plurais, v. 1, n. 1, p.34. Disponível em: <file:///c:/users/asus/downloads/ pb.pdf>. Acesso em 20 jul PEREZ, Viviane M. G. Criança e Adolescente: o Direito de não trabalhar antes da idade mínima constitucional como vertente da dignidade humana. 2006, 207 f. Dissertação (Mestrado em Direito). Faculdade de Direito dos Campos, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, 2006, p. 21. Disponível em: < 4 MORAIS, op. cit. p PEREZ, op. cit. p NASCIMENTO apud MORAIS, op.cit. p.5 7 CAVALCANTE, Sandra Regina.Trabalho Infantil Artístico: do deslumbramento à ilegalidade. São Paulo: LTr, 2011, p ALBURQUEQUE, Catarina. Direitos Humanos, Órgãos das Nações Unidas de Controle da Aplicação dos Tratados em Matéria de Direitos Humanos: Os Direitos da Criança: as Nações

3 Com a criação das Organizações das Nações Unidas foi aprovado a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, a OIT se tornou uma agência especializada da ONU. Esta declaração elevou a categoria dos direitos humanos para direitos universais, indivisíveis e interdependentes, mostrou os valores e princípios que são partilhados por toda a humanidade. 9 Em 1959, a ONU proclamou a Declaração dos Direitos da Criança, nesta a criança aparece como um novo foco, como sujeitos de direito, como pessoas em desenvolvimento que necessitam de uma proteção integral. Em 1989, a OIT editou Convenção sobre os Direitos da Criança a qual conferiu força à Declaração dos Direitos da Criança. Esta convenção foi o instrumento normativo internacional de direitos humanos mais aceito na história da humanidade, foi ratificada por 192 países, apenas os Estados Unidos e a Somália não a ratificaram. 10 Os princípios que regiam esta, segundo Pereira apud João Paulo Roberti Junior, foram entre outros o da proteção integral, prioridade imediata, e princípio do melhor interesse da criança como pessoa em desenvolvimento. 11 A OIT editou diversas normas que tratam sobre trabalho infantil, todavia, apenas na Convenção n. 138 e Recomendação n. 146 é que se firmou um posicionamento sobre a idade mínima de admissão ao emprego. 12 Esta estipula que a idade mínima para admissão ao emprego não pode ser inferior a 15 anos. Proibiu o trabalho perigoso, noturno e insalubre para menores de 18 anos. Foi ratificada pelo Brasil no dia 15 de fevereiro de 2002 e aprovada através do Decreto nº de Na Convenção n. 182 enumerou os piores tipos de trabalho infantil aqueles: susceptíveis de prejudicar a saúde, segurança e a moral da criança. 13 No Brasil, a Convenção n. 182 foi ratificada em 02 de fevereiro de 2000, aprovada pelo Decreto n. 178 de 14 de dezembro de Em 1992, a OIT implantou em diversos países o Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil (IPEC). No Brasil, desde o início da colonização há o trabalho infantil. (...) a bordo das caravelas portuguesas da época do descobrimento, crianças e adolescentes entre nove e dezesseis anos eram submetidas ao trabalho conhecidos como pequenos grumetes 14. Apesar de ter nítida separação entre crianças escravas e as brancas e a realidade econômica diversa, ambas as crianças brancas e escravas eram submetidas a treinos e trabalhos incompatíveis a sua idade. 15 Após a abolição de escravatura, os imigrantes europeus e filhos de escravos livres começam a ser submetidos a intensas jornadas nas primeiras indústrias do Brasil. 16 Somente no século XX é que esta situação começou a se alterar, quando volta de 1930, há um clamor popular para solicitar a intervenção estatal na situação. Em 1924 no Rio de Janeiro foi criado o Juizado de Menores fundado pelo Jurista Cândido Albulquerque Mello de Mattos, e, em 1927 foi criado pelo Decreto nº Unidas, a Convenção e o Comité Disponível em: < 9 CAVALCANTE, op. cit. p MORAIS, op. cit. p Pereira apud ROBERTI JUNIOR, João Paulo. Evolução Jurídica do Direito da Criança e do Adolescente no Brasil. Revista da Unifebe, 2012; v. 10: Disponível em: < 12 MORAIS, op.cit. p CAVALCANTE, op.cit. p VIDOTTI apud PEREZ, op. cit. p Organização Internacional do Trabalho. Combatendo o trabalho infantil : Guia para educadores / IPEC. Brasília : OIT, p. 26. Disponível em: < 16 CAVALCANTE, op.cit. p. 34

4 A o Primeiro Código de Menores do Brasil que diferenciava os menores em abandonados e delinquentes e dava maior atenção aos menores colocados em uma situação de risco específica, seja moral ou material, estava-se sob a égide da doutrina da situação irregular. Com a Revolução de 30, no governo de Getúlio Vargas o Estado se torna intervencionista, paternalista e pela primeira vez no Brasil os direitos sociais foram assegurados à população. Pelo Decreto , de 1932 foi fixado 14 anos como a idade mínima para trabalhar, revogando o dispositivo do Código de Menores de A primeira Constituição Brasileira que se preocupa com a infância e juventude é a Constituição de Em 1943, como fruto de todo movimento operário e da intervenção do Estado, foi promulgada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) a qual reuniu diversas normas sobre os menores. Esta foi sofrendo inúmeras alterações ao longo tempo. Em 1979, o novo Código de menores de foi aprovado pelo Decreto nº e no que diz respeito ao trabalho infantil praticamente se remeteu à CLT.²² Foi com a Constituição de 1988, tendo por fundamento a dignidade da pessoa humana, foi preconizando a função intervencionista do Estado como forma de assegurar esta vida digna da população, especialmente às crianças e adolescente, conforme seu art. 227, alterando o paradigma para a doutrina da proteção integral, e a proteção para toda a criança e adolescente, tratados como sujeitos de direitos e merecem atenção especial de toda a sociedade e Estado. Para o trabalho infantil, a Constituição em sua redação original limitou a idade mínima para 14 anos, e possibilitou o ingresso de maiores de 12 anos como aprendizes. Em 1998, a Emenda Constitucional nº 20, elevou a idade mínima para 16 anos com exceção dos maiores de 14 anos como aprendizes. Como consequência da base principiológica da Constituição Federal, em 1990 foi promulgado o Estatuto da Criança e do Adolescente, o qual possui como um de seus meios de interpretação: condição peculiar da criança e do jovem em desenvolvimento, analisando-os sob ponto de vista da proteção integral. Em seus artigos 60 até 69 trata sobre o direito à profissionalização e ao trabalho e estipulam que é proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos salvo na condição de aprendiz traçando as diretrizes básicas deste contrato. Porém, a realidade ainda está distante das garantias constitucionais. No ano 2000 o trabalho infantil no Brasil estava estimado em cerca de de crianças e adolescentes, no censo 2010 do IBGE aproximadamente de crianças e adolescentes estão submetidas a algum tipo de trabalho 18. Na região Sudeste é onde está a maior população de crianças e adolescentes trabalhadores, com o número de Na pesquisa referente a população entre 5 a 17 anos que trabalha também realizada pelo IBGE comparando os anos de 2011 e 2012, como resultado apresentou que houve uma diminuição dentro da faixa etária de 5 a 13 anos, todavia, as regiões Sudeste e Centro Oeste demonstraram um aumento. Segundo o IBGE, a renda mensal das famílias destas crianças e adolescentes corresponde ao valor aproximado de R$ 452,00. O nível de ocupação entre a idade de 5 a 17 anos em 2012 foi de 8,3%, em 2011 era de 8,6% contra 9,8% em Discussão: 17 CAVALCANTE, ibid. p IBGE, Censo Demográfico 2010, Censo Demográfico Disponível em: <

5 Os instrumentos jurídicos citados de maneira geral possuem algo em comum: a luta social como motivação maior para a sua promulgação. Em todos eles, como se pode perceber, a sociedade precisou lutar para conseguir uma regulação, uma melhoria, uma garantia. A evolução histórica do trabalho infantil e de suas respectivas legislações demonstra que ainda há o que fazer, principalmente no Brasil. Não obstante haja proteções legislativas vastas e densas contra o trabalho infantil, não há uma efetiva erradicação do mesmo, a prática, infelizmente, não acompanha a teoria. Os dados estatísticos expostos demonstram que ainda há muito o que se fazer, é necessário desenvolver mais políticas públicas que se voltem a dizer não ao trabalho infantil, ademais, é necessário uma conscientização, uma educação dos próprios pais e futuros pais contra o trabalho infantil. Este estudo demonstrou a evolução histórica do trabalho infantil e de sua proteção legislativa e com isso pode-se auferir o real descompasso da sociedade brasileira com o resto do mundo bem como a necessidade de maior atenção, de prioridade efetiva às crianças e aos adolescentes do Brasil. Considerações Finais: A evolução dos direitos humanos e a sua positivação através de declarações e tratados contribuiu para a elevação do menor à categoria de sujeito de direito e consequentemente para a mudança de paradigma em relação a eles. Crianças e adolescentes são pessoas em condições peculiares de desenvolvimento e como tais é proibido qualquer tipo de trabalho e exploração que afete este desenvolvimento. Interessante notar que apesar de muito debater e positivar o assunto há, no Brasil, um índice considerável de trabalho infantil. Alguns motivos para isto são: a desigualdade social gerada desde o tempo da abolição da escravidão, a alta renda concentrada em poucas pessoas, a compressão salarial, a falta de estruturação do ensino público, o que pode ser percebido pela análise histórica. A necessidade de sobreviver fala mais alto do que os direitos da criança e adolescente. A condição digna assentada como fundamento constitucional, o princípio da prioridade imediata parecem se tornar normas meramente programáticas deixadas para um futuro distante. Com este artigo não se pretendeu exaurir o tema, até porque tal tarefa se mostra impossível, todavia, restou claro a necessidade de se debater sobre o tema e procurar soluções mais efetivas na prática. Referências: PIOVESAN, Flavia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. Ed. 12, DIREITOS Fundamentais da Criança e do Adolescente: A exploração do trabalho infantil (possibilidades e desafios). Portal Educação, Campo Grande, CAVALCANTE, Sandra Regina.Trabalho Infantil Artístico: do deslumbramento à ilegalidade. São Paulo: LTr, ORGANIZAÇÃO Internacional do Trabalho. Combatendo o trabalho infantil : Guia para educadores / IPEC. Brasília : OIT, p. 26. Disponível em: <

6 ALBURQUEQUE, Catarina. Direitos Humanos, Órgãos das Nações Unidas de Controle da Aplicação dos Tratados em Matéria de Direitos Humanos: Os Direitos da Criança: as Nações Unidas, a Convenção e o Comité Disponível em: < Acesso em 23 de julho de NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 9.ed. São Paulo, Saraiva: MARX, Karl. O Capital. Edição Resumida por Julian Borchardt. Tradução: Ronaldo Alves Schimidit. 7 ed. Rio de Janeiro: Ltc, MORAIS, Sofia V. de.trabalho Infantil: aspectos sociais, históricos e legais. Revista Olhares Plurais, v. 1, n. 1, p.34. Disponível em: <file:///c:/users/asus/downloads/ pb.pdf>. Acesso em 20 jul PEREZ, Viviane M. G. Criança e Adolescente: o Direito de não trabalhar antes da idade mínima constitucional como vertente da dignidade humana. 2006, 207 f. Dissertação (Mestrado em Direito). Faculdade de Direito dos Campos, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, 2006, p. 21. Disponível em: < Acesso em 19 de julho de GRUSPUN, Haim. O Trabalho das Crianças e dos Adolescentes. São Paulo: Ltr, TRABALHO infantil cai no país, mas cresce em duas regiões. Revista Veja abril. São Paulo, Disponível em: < Acesso em 18 de julho de IBGE, Censo Demográfico 2010, Censo Demográfico Disponível em: < Acesso em: 19 de julho de 2014 ROBERTI JUNIOR, João Paulo. Evolução Jurídica do Direito da Criança e do Adolescente no Brasil. Revista da Unifebe, 2012; v. 10: Disponível em: < Acesso em 19 de julho de PEREIRA, Tânia da Silva. Direito da criança e do adolescente: Uma proposta interdisciplinar. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Renovar, Acesso em 20 de julho de 2014.

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