PRODUTO 05 - ALTERNATIVA PARA O TRANSBORDO, TRATAMENTO, DESTINAÇÃO E DISPOSIÇÃO FINAL PARA OS RCCV ARM_TEC_02_05_REL_RCCV_04_

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1 PRODUTO 05 - ALTERNATIVA PARA O TRANSBORDO, TRATAMENTO, DESTINAÇÃO E DISPOSIÇÃO FINAL PARA OS RCCV ARM_TEC_02_05_REL_RCCV_04_

2 AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE PLANO METROPOLITANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS COM FOCO EM RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) E RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VOLUMOSOS (RCCV) PRODUTO 05 - ALTERNATIVA PARA O TRANSBORDO, TRATAMENTO, DESTINAÇÃO E DISPOSIÇÃO FINAL PARA OS RCCV ARM_TEC_02_05_REL_RCCV_04_ Consórcio: Maio de 2015

3 PLANO METROPOLITANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS COM FOCO EM RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) E RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VOLUMOSOS (RCCV) Consórcio: Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte Consórcio: IDP FERREIRA ROCHA Status: Externo Título do documento: PRODUTO 05 - ALTERNATIVA PARA O TRANSBORDO, TRATAMENTO, DESTINAÇÃO E DISPOSIÇÃO FINAL PARA OS RCCV Nome/código: ARM_TEC_02_05_REL_RCCV_04_ Versão: Final Elaboração: Ο Alex José de Almeida Ο Alex Quiroga Ο Ana Maria Castro da Silveira Ο Cristiano Figueiredo Lima Ο Cynthia Fantoni Ο Delfim José Leite Rocha Ο Eduard Millet Ο Gonzalo Herranz Ο Gustavo Tetzl Rocha Ο Henrique Ferreira Ribeiro Ο Henrique S L V Gomes Ο Isadora Braga Camargos Data: 12/05/2015 Ο Jesús Blasco Gómez Ο José Cláudio Junqueira Ribeiro Ο Juan Carlos Rives López Ο Juliana Felisberto Ο Luciana de Nardi Ο Marcos Antônio de Almeida Rodrigues Ο Maria Antônia Vieira Martins Starling Ο Murilo Zaparoli Ο Renato Nogueira de Almeida Ο Solange Vaz Coelho Ο Thiago de Alencar Silva Ο Vicente Jimenez de la Fuente Revisão: Jesus Blasco Goméz, Juan Carlos Rives Lopes, Thiago de Data: 17/05/2015 Alencar Silva, José Claudio Junqueira Ribeiro Aprovação: Jesús Blasco Data: 20/05/2015 Observações: Aprovação do Gestor: Nome: Visto: Data da Aprovação: em Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) e Resíduos da Construção Civil e Volumosos (RCCV) Pag. 2

4 APRESENTAÇÃO O presente documento, formalmente denominado Alternativas para o Transbordo, Tratamento e Disposição Final, ou Produto 05, é o terceiro Produto da Fase 02 do PLANO METROPOLITANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS COM FOCO EM RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) E RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VOLUMOSOS (RCCV) e foi elaborado pelo Consórcio formado pelas empresas IDP Ingeniería e Arquitectura Iberia e Ferreira Rocha - Gestão de Projetos Sustentáveis (Consórcio IDP Ferreira Rocha), sob a coordenação da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH) e seu Grupo de Acompanhamento (GA). Como definido inicialmente, a elaboração do Plano está estruturada em três fases: Fase 01: Diagnóstico da situação atual dos RCCV na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e Colar Metropolitano de Belo Horizonte; Fase 02: Elaboração de proposta para a gestão e gerenciamento dos RCCV; e Fase 03: Preparação para elaboração e implantação das alternativas para gestão e gerenciamento dos RCCV. O prazo previsto para a conclusão do projeto é de 22 (vinte e dois) meses e como o início foi em janeiro de 2014 seu término está previsto para outubro de A Fase 01, finalizada em setembro de 2014 teve a função de levantar dados e apresentar o Diagnóstico da Situação Atual dos RCCV na RMBH e Colar Metropolitano de Belo Horizonte e, por sua vez, foi composta por três Produtos além de Resumo Executivo. Quadro 1 - Etapas da Fase 01 - Diagnóstico da Situação Atual dos Resíduos Fase 01: Diagnóstico da situação atual dos RCCV na RMBH e Colar Metropolitano de BH Produto 00: Balizamento técnico, legal e metodológico para elaboração do Plano Produto 01: Geração e fluxo de gestão e gerenciamento dos RCCV Produto 02: Levantamento de planos e projetos, executados e em execução, para gestão e gerenciamento dos RCCV Resumo Executivo: Síntese analítica de dados e informações Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP FR, A Fase 02, iniciada paralelamente a etapa final da Fase 01, com a elaboração do Produto 03 é composta por seis Produtos conforme descrito de forma sintética no Quadro abaixo e no organograma geral de todos os Produtos que compõe o Plano: Pag. 3

5 Quadro 2 - Etapas da Fase 02: Elaboração de proposta para o gerenciamento, tratamento e disposição final dos RCCV. Fase 02: Elaboração de proposta para o manejo, tratamento e disposição final dos RCCV Produto 03 - Benchmarking Referencial Nacional e Internacional de Gestão e Gerenciamento de RCCV Produto 04 - Alternativa de Gestão e Gerenciamento de RCCV recomendada Produto 05 - Alternativas para o Transbordo, Tratamento e Disposição Final Produto 06 - Áreas Favoráveis para Instalação de Infraestruturas de RCCV Produto 07 - Possibilidades de Implantação de Soluções Integradas Produto 08 - Sistema de Gerenciamento Proposto Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP FR, Resumo Executivo O Produto 05 descreve os diferentes sistemas de transbordo, tratamento e disposição final para os RCCV gerados na Região Metropolitana e Colar Metropolitano de Belo Horizonte, focando nas condições de gerenciamento, operações, monitoramento e avaliação das etapas. O diagnóstico da informação foi realizado a partir de dados secundários e primários. A informação de âmbito primário de diagnóstico foi definida no Produto 00: Planejamento Técnico e Conteúdo Introdutório Referente aos Resíduos da Construção Civil e Volumosos (RCCV), Produto 01: Tipologia / Atividade, Geração, e Custo Referente aos Resíduos da Construção Civil e Volumosos (RCCV), Produto 03: Benchmarking Internacional Referencial RCCV e Produto 04: Alternativa de Gestão e Manejo recomendado para os RCCV, todos elaborados pelo Consórcio IDP Ferreira Rocha. O objetivo da elaboração deste Produto 05 é servir de apoio às demais fases de contempladas pelo Plano, possuindo um caráter dinâmico e podendo ser complementado em função das necessidades técnicas específicas, buscando ser um instrumento que junto aos mecanismos de gestão já implantados pela ARMBH, possa dar suporte à conclusão do Plano Metropolitano de Gestão Integrada de Resíduos da Construção Civil e Volumosos (RCCV). Pag. 4

6 Figura 1 - Estrutura Analítica do Projeto (EAP). Fonte: Elaboração própria, Consórcio IDP FR, Pag. 5

7 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 LISTA DE QUADROS... 8 LISTA DE FIGURAS DEFINIÇÕES ABREVIATURAS INTRODUÇÃO BASE LEGAL E NORMATIVA PARA OS RCCV METODOLOGIA ALTERNATIVAS PARA A DESTINAÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA DOS RCCV MODELOS DE PLANTAS DE TRIAGEM E TRANSBORDO MODELOS DE PLANTAS DE RECICLAGEM / BENEFICIAMENTO PLANTAS DE RECICLAGEM DE MADEIRA MODELOS DE PLANTAS PARA PRODUÇÃO DE COMBUSTÍVEL DERIVADO DE RESÍDUOS (CDR) MODELOS DE PLANTAS DE PRODUÇÃO DE AGREGADOS RECICLADOS MODELOS DE PLANTAS DE INCINERAÇÃO PARA VALORIZAÇÃO ENERGETICA COPROCESSAMENTO EM CIMENTEIRAS MODELO DE ARMAZENAMENTO DE MATERIAL EM ÁREAS DE ARMAZENAMENTO TRANSITÓRIO PARA USO FUTURO MODELO DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS INERTES EM ATERROS CLASSE A COMPARAÇÃO DAS ALTERNATIVAS ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO DOS RCCV CARACTERIZAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DOS RCCV POR ORIGEM CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL CONDIÇÕES DE GESTÃO DOS RCCV COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES LICENÇAS AMBIENTAIS DE OPERAÇÃO CONDIÇÕES DE GERENCIAMENTO EM CADA FASE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PROCEDIMENTO DE TREINAMENTO PROCEDIMENTO DE COMPRAS E ARMAZENAMENTO PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO Pag. 6

8 6.4 PROCEDIMENTO DE LIMPEZA PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA O CONTROLE E RECEPÇÃO DE RESÍDUOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS RECUPERÁVEIS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA CLASSIFICAÇÃO E PRÉ- TRATAMENTO DE RESÍDUOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA A RECICLAGEM DE RESÍDUOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA TRATAMENTO TÉRMICO PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA A DISPOSIÇAO DE RESÍDUOS INERTES EM ATERROS CLASSE A INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL E AMBIENTAL DEFINIÇÃO DOS INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL E AMBIENTAL AVALIAÇÃO DE TODAS AS ETAPAS DE GESTÃO MONITORAMENTO CONTÍNUO DAS ETAPAS DE GERENCIAMENTO CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Pag. 7

9 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Etapas da Fase 01 - Diagnóstico da Situação Atual dos Resíduos... 3 Quadro 2 - Etapas da Fase 02: Elaboração de proposta para o gerenciamento, tratamento e disposição final dos RCCV Quadro 3 - Leis e Decretos Federais para a gestão e ou gerenciamento dos RCCV.. 26 Quadro 4 - Leis e Decretos Estaduais sobre o gerenciamento dos RCC Quadro 5 - Leis e Decretos Municipais (municípios maiores de habitantes) para os RCC Quadro 6 - Resoluções CONAMA para RCC Quadro 7 - Deliberações Normativas COPAM para RCC Quadro 8 - Normas Brasileiras (NBR) da ABNT para RCCV Quadro 9 - Outros Instrumentos Legais Quadro 10 - Aspectos centrais de normas técnicas brasileiras para o gerenciamento de RCCV Quadro 11 - Aspectos centrais de algumas normas técnicas brasileiras para reciclagem de RCC Quadro 12 - Algumas possibilidades para a destinação de RCCV segregado Quadro 13 - Área básica demandada para o gerenciamento dos resíduos da construção civil Quadro 14 - Área básica demandada para o gerenciamento dos resíduos Quadro 15 - Vantagens e desvantagens das Plantas de reciclagem Quadro 16 - Área básica demandada para o manejo dos resíduos Quadro 17 - Vantagens e desvantagens das plantas de produção de agregados reciclados Quadro 18 - Área básica demandada para o gerenciamento dos resíduos em uma planta de produção de agregados reciclados dos RCCV Quadro 19 - Distribuição dos combustíveis alternativos empregados na UE em Quadro 20 - Vantagens e desvantagens da incineração e do coprocessamento Quadro 21 - Vantagens e desvantagens dos aterros Quadro 22 - Comparação entre plantas de tratamento de RCCV Quadro 23 - Classificação de RCC de acordo com o tipo de atividade Quadro 24 - Linhas de atuação para a descontaminação de solos Quadro 25 - Elementos potencialmente perigosos encontrados nos RCCV Quadro 26 - Lista de RCCV perigosos Quadro 27 - Atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais Quadro 28 - Risco Físico Quadro 29 - Risco químico Quadro 30 - Risco ergonômico Pag. 8

10 Quadro 31 - Aspectos ambientais derivados das instalações de transbordo, tratamento e disposição final de RCCV Quadro 32 - Detalhe dos Equipamentos de Proteção Individual para o gerenciamento dos RCCV nos centros de tratamento de RCCV Quadro 33 - Detalhe dos EPC s utilizados durante o Transbordo de resíduos Quadro 34 - Detalhe de Equipamentos de Proteção Coletiva em tratamento de resíduos Quadro 35 - Situação, Controle e Manutenção dos EPC s durante o tratamento Quadro 36 - Indicadores de desempenho relacionados aos RCCV Quadro 37 - Indicadores de desempenho relacionados com as instalações de disposição final de RCCV Quadro 38 - Monitoramento das etapas de gerenciamento nas fases de transbordo, tratamento e disposição final Pag. 9

11 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Estrutura Analítica do Projeto (EAP) Figura 2 - Esquema de funcionamento de uma Planta para o Tratamento de Resíduos Volumosos Figura 3 - Fluxo de coleta da informação Figura 4 - Principais relações entre as instalações de RCCV Figura 5 - Entrada de resíduos volumosos (móveis e colchões) nas plantas de triagem Figura 6 - Planta de triagem e transbordo Figura 7 - Fluxo do resíduo em uma Planta de reciclagem de RCCV Figura 8 - Processos típicos de uma planta de reciclagem ou beneficiamento de madeira Figura 9 - Resíduos de madeira segregados prontos para serem triturados e peneirados Figura 10 - Planta de reciclagem de madeira Figura 11 - Produtos reciclados da madeira prontos para serem estocados ou encaminhados para venda Figura 12 - Moinho de martelos para biomassa Figura 13 - Esquema de Planta de produção de CDR Figura 14 - Planta de seleção de RCC em Astúrias (Espanha) Figura 15 - Tromel em planta de seleção de RCC em Astúrias (Espanha) Figura 16 - Esquema de planta de produção de agregados reciclados Figura 17 - Distribuição das fábricas de cimento de produção de clínquer Figura 18 - Esquema aterro Classe A Figura 19 - Exemplos de alguns tipos de Equipamento de Proteção Individual (EPI) Figura 20 - Exemplos de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC s) utilizados para a função de sinalização Figura 21 - Ponto de identificação e acesso à área de descarga do centro de tratamento Figura 22 - Pá carregadeira Figura 23 - Esteiras para triagem manual Figura 24 - Elevador de caçamba Figura 25 - Britador de impacto Figura 26 - Britador de rolos Figura 27 - Moinho de martelos Figura 28 - Grelha inclinada de classificação de materiais Figura 29 - Tromel de classificação Pag. 10

12 Figura 30 - Separador por correntes de Foucault Figura 31 - Plástico triturado e esferas de plástico ( granza ) Figura 32 - Fabricação de peças de plástico por injeção de pellets Figura 33 - Vidro triturado para reciclar Figura 34 - Latas de alumínio para reciclar Figura 35 - Alimentação da incineradora com ponte grua Figura 36 - Preparação do aterro Figura 37 - Acondicionamento de resíduos recém dispostos Figura 38 - Encerramento do aterro Figura 39 - Ciclo de monitoramento Pag. 11

13 DEFINIÇÕES A seguir, serão apresentadas as definições de alguns termos técnicos utilizados ao longo do documento. Acondicionamento O gerador deve garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte, assegurando em todos os casos em que sejam possíveis, as condições para a sua reutilização e de reciclagem. Agregado reciclado Material granular proveniente do beneficiamento (trituração) de resíduos de construção Classe A com características técnicas para utilização em obras de edificação, infraestrutura, recobrimento em aterros sanitários ou outras obras de engenharia, de acordo com os critérios técnicos e orientações exigidas pela legislação vigente. Área contaminada Local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos. Área órfã contaminada Área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis. Áreas de armazenamento transitório Área que tenha como atividade fim o armazenamento de resíduos da construção civil e volumosos em local adequado, de forma controlada e sem risco à saúde pública e ao meio ambiente, com o intuito de viabilizar sua triagem, reutilização, reciclagem ou disposição final, conforme a Normativa COPAM nº 155. Áreas de destinação de resíduos São áreas destinadas ao beneficiamento/reciclagem ou tratamento de resíduos. Áreas de disposição final de resíduos São áreas destinadas à disposição em solo de rejeitos. Áreas de reciclagem Área onde ocorre o processo de transformação de um resíduo para fins de reaproveitamento conforme a Normativa COPAM nº 155. Áreas de Triagem e Transbordo ATT Estabelecimento privado ou público destinado ao recebimento de resíduos da construção civil e volumosos, usado para triagem dos resíduos recebidos e posterior remoção para destinação adequada conforme a Normativa COPAM nº 155. Pag. 12

14 Aterro Controlado É uma fase intermediária entre o vazadouro a céu aberto (lixão) e o aterro sanitário. Os resíduos são dispostos em terreno sem impermeabilização, não dispondo de sistemas de drenagem de percolado ou gases, como exigido para os aterros sanitários. Entretanto, a operação é bastante similar ao previsto para os aterros sanitários, com espalhamento, compactação e recobrimento dos resíduos diariamente. A área é cercada sem a presença de animais e atividades de catação, ao contrário do que normalmente se verifica nos lixões. Aterro de resíduos Classe A de reserva de material para usos futuros É a área tecnicamente adequada onde serão empregadas técnicas de destinação de resíduos da construção civil classe A no solo, visando a reserva de materiais segregados de forma a possibilitar seu uso futuro ou futura utilização da área, utilizando princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente e devidamente licenciado pelo órgão ambiental competente (nova redação dada pela Resolução 448/12). Aterro sanitário Instalação destinada à disposição sanitária e ambientalmente segura dos resíduos sólidos urbanos do âmbito da Administração Municipal na superfície ou subterrâneo, baseados nos princípios e métodos da engenharia sanitária e ambiental. Beneficiamento Processos que tenham por objetivo agregar valor aos resíduos para sua utilização como matéria-prima ou produto. Britadores Equipamentos utilizados para o processo de britamento que consiste no uso da energia mecânica de caráter compressivo, de impacto ou de cisalhamento. Alguns tipos de britadores mais utilizados são: Britador de mandíbulas, Britador giratório e Britador de rolos. Os britadores são equipamentos usados para a redução grosseira de grandes quantidades de sólidos como materiais rochosos, carvão, vidro, etc. Bacia de Captação de Resíduos A bacia de Captação de Resíduos é a parcela da área urbana que apresenta condições homogêneas para o recebimento dos resíduos de construção ou resíduos volumosos nela gerados, em um único ponto de captação (Ponto de Entrega para Pequenos Volumes). Estes Pontos podem ser compartilhados para recebimento de outros resíduos com potencial para a logística reversa ou reciclagem. Banco de áreas para aterramento O banco de áreas para aterramento é composto por lotes ou pequenas glebas urbanas ou rurais, públicas ou particulares, que necessitam de aterramento para correção de seus relevos, em caráter definitivo e de forma adequada, com vistas à implantação de atividade requerida A implantação desse banco de áreas deve conter, além do cadastro Pag. 13

15 das áreas disponíveis para aterramento, critérios corretos para atender à demanda de materiais limpos, definição das responsabilidades e procedimentos para o licenciamento e execução do aterramento. Também deve ser exigido dos responsáveis pelas obras o uso exclusivo dos resíduos de classe A, adequadamente triados nas instalações propostas à readequação do sistema de gestão atual. Capacidade de recebimento Capacidade máxima de recebimento do empreendimento ou atividade, que deverá ser informada levando-se em conta a capacidade de processamento dos equipamentos e sistemas instalados. A capacidade de recebimento deverá ser expressa necessariamente na unidade explicitada no texto descritivo do porte do empreendimento ou atividade, conforme especificado na Normativa COPAM nº 155. Caracterização É uma das etapas do Projeto de Gerenciamento de RCC e consiste na identificação e quantificação dos resíduos, de acordo com o Artigo 9º, da CONAMA 307/2002. Ciclo de vida do produto É constituído por todas as etapas relativas a um produto, desde a obtenção de matériasprimas e insumos, processo de produção, consumo, resíduo pós-consumo, destinação e disposição final. Este ciclo é conhecido internacionalmente pela expressão From cradle to Grave (Do Berço ao Túmulo). Ciclones É o equipamento mais usado para coleta de poeira. Os ciclones são equipamentos utilizados para a coleta de partículas (limpeza de gases). Colar Metropolitano Conjunto de municípios pertencentes ao Colar Metropolitano da região metropolitana de Belo Horizonte, segundo o art. 3, 1, da Lei Complementar Estadual n 124/2012, bem como eventuais alterações. São eles: Barão de Cocais, Belo Vale, Bom Jesus do Amparo, Bonfim, Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Itabirito, Itaúna, Moeda, Pará de Minas, Prudente de Morais, Santa Bárbara, São Gonçalo do Rio Abaixo, São José da Varginha Sete Lagoas. Coleta diferenciada Coleta e transporte externos de resíduos, por grupos e/ou classe de resíduos segregados no local de geração e por tipo de destinação ou disposição final ambientalmente adequada. Coleta e transporte Externo Atividade que prevê a coleta dos resíduos sólidos por transportador devidamente registrado, cujos veículos devem contar com as autorizações previstas na legislação vigente, de âmbito local, estadual e federal, com informações de origem e destino. Os Pag. 14

16 resíduos perigosos devem sempre ser transportados separadamente por veículos especiais fechados. Coleta Interna Atividade que prevê a coleta dos resíduos sólidos desde o local de geração de uma obra, até o armazenamento temporário e/ou externo conforme determina a legislação vigente e o PMGRCC. Coleta seletiva Coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição, composição ou classes previstas em norma legal. Coletor Recipiente fixo ou móvel, de capacidade variável, no qual os resíduos são depositados para seu posterior armazenamento ou transporte. Coprocessamento Técnica de destinação final, na qual se utiliza o processamento de resíduos da construção civil e volumosos como substituto parcial de matéria-prima e/ou de combustível em processos de fabricação de cimento e/ou similares. Consórcios municipais Consiste em um contrato regulamentado pela Lei Federal nº , de 6 de abril de 2005, formado por dois ou mais municípios, com adesão aprovada por lei municipal. Consultora contratada Empresa (ou Consórcio) contratada para a modelagem do Plano Metropolitano de Gestão Integrada de Resíduos com foco em Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) de Resíduos da Construção Civil e Volumosos (RCCV). Contratante Órgão que contrata a elaboração da modelagem do Plano Metropolitano de Gestão Integrada de Resíduos com foco em Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) de Resíduos da Construção Civil e Volumosos (RCCV), no caso, a Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Controle de Transporte de Resíduos (CTR) O CTR (ou MTR Manifesto de Transporte de Resíduos) é um documento emitido pelo transportador de resíduos que fornece informações sobre gerador, origem, quantidade e descrição dos resíduos e seu destino, conforme especificações das normas brasileiras NBR /2004, NBR /2004 e NBR /2004 da ABNT. Pag. 15

17 Convênio Arranjo institucional entre entes federativos de caráter associativo para atingir objetivos comuns. Depósito clandestino (Bota-fora) Área de deposição irregular de resíduos, utilizadas por transportadores de RCC-RV, que utilizam grandes áreas sem as licenças ambientais requeridas. Trata-se de atividade clandestina passível de sanções administrativas, civis e criminais. Desmonte Processo utilizado antes da demolição completa de um edifício, através do qual se realiza a extração e segregação de peças ou materiais presentes nos resíduos, de forma que cada parte possa receber a destinação mais adequada em função das suas características, sejam resíduos passíveis de reutilização, bem como os perigosos. Destinação final ambientalmente adequada Conforme a Lei /2010, considera-se destinação ambientalmente adequada de resíduos a reutilização, reciclagem, compostagem, recuperação e aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e segurança e para minimizar os impactos ambientais adversos. Disposição final ambientalmente adequada Distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos, conforme a definição legal presente na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ecoponto Ponto de Entrega para Pequenos Volumes Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes de RCCV (URPV) Equipamento público destinado ao recebimento e triagem de pequenos volumes de resíduos da construção civil e resíduos volumosos, gerados e entregues pelos municípios ou por pequenos transportadores, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente, observando as especificações da norma brasileira NBR /2004. Empresa prestadora de Serviços de Resíduos Sólidos (EPS-RS) Pessoa jurídica que presta serviços relacionados aos resíduos sólidos mediante uma ou várias das seguintes atividades: limpeza de vias e espaços públicos, coleta e transporte, transbordo, destinação e disposição final de resíduos sólidos. Fragmentação de sólidos É a operação que tem por objetivo a redução do tamanho de um determinado material sólido, podendo este ser matéria prima, insumo ou produto nas diversas etapas de um Pag. 16

18 processo de transformação. Existe uma grande variedade de equipamentos para a realização deste processo, que podem ser classificados de acordo com a redução do tamanho das partículas em grossos, médios e finos. Geração Momento em que se gera um material que, de acordo com a legislação vigente, é considerado resíduo. Geradores São pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades que gerem resíduos, inclusive RCCV. Gerenciamento de resíduos sólidos Conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com o plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma da Lei nº , de 2 de agosto de 2010 (nova redação dada pela Resolução 448/12). Estas ações podem ser desenvolvidas pelo poder público ou delegadas a terceiros. Gestão de resíduos sólidos Conjunto de etapas que inclui o planejamento, diretrizes, procedimentos, objetivos e metas, atribuindo responsabilidades aos geradores, de acordo com a legislação vigente, além das atividades de supervisão, monitoramento e fiscalização. Trata-se de responsabilidade pública, indelegável. Grandes geradores Pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas que gerem RCCV acima do limite diário estipulado pelo poder público municipal. Grelha vibratória São equipamentos utilizados na separação dos sólidos menores para a alimentação de britadores e rebritadores, a fim de permitir que esses equipamentos trabalhem em seus níveis máximos de capacidade. Servem para remover materiais finos do material bruto (ROM) antes do britador primário e para o escape do material antes de rebritadores. A adoção de grelhas proporciona vários benefícios, dos quais: permite que o britador alcance sua plena capacidade de produção; reduz a capacidade nominal necessária do britador; reduz o desgaste por abrasão dos revestimentos do britador; os materiais finos (ou particulados) formam uma camada de material que protege a correia transportadora contra o impacto direto da descarga do britador. Pag. 17

19 Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) É um imposto brasileiro previsto constitucionalmente, de competência municipal, que incide sobre a propriedade predial e territorial urbana e tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, localizado na zona urbana do município. Infraestrutura de disposição final Instalação devidamente equipada e operada que permite dispor sanitária e ambientalmente de forma segura os resíduos sólidos, mediante aterros sanitários e aterros de segurança. Infraestrutura de tratamento Instalação onde se aplicam ou operam tecnologias, métodos ou técnicas que modificam as características físicas, químicas ou biológicas dos resíduos sólidos, de maneira compatível com requisitos sanitários, ambientais e de segurança. Insalubridade São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham aos empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. Lixão Denominação popular para a disposição final inadequada de resíduos sólidos, caracterizada pela sua descarga sobre o solo, sem critérios técnicos nem medidas de proteção ambiental adequadas à saúde pública. É o mesmo que vazadouro ou descarga a céu aberto. Logística reversa Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos pós-consumo ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Manejo de resíduos sólidos Toda atividade técnica operacional de resíduos sólidos que envolva o manuseio, acondicionamento, segregação, transporte, armazenamento, transferência, tratamento, disposição final ou qualquer outro procedimento técnico operacional utilizado desde a geração até a destinação e disposição final dos mesmos. Material valorizado Material segregado e submetido, ou não, a outros processos que agreguem valor, para serem utilizados como matéria prima. Pag. 18

20 Minimização Ação de reduzir ao mínimo possível o volume e periculosidade dos resíduos sólidos, através de qualquer estratégia preventiva, procedimento, método ou técnica utilizada na atividade geradora. Misturadores Equipamentos destinados à mistura de pós e grãos. Não degrada o produto e possui ampla acessibilidade para limpeza e descontaminação. Pá Carregadeira Trator escavo-carregador usado para amontoar terra, entulho, lama, lixo e carregar os veículos em operação nas vias públicas e nos aterros sanitários. Padrões sustentáveis de produção e consumo Produção e consumo de bens e serviços de forma a atender as necessidades das atuais gerações e permitir melhores condições de vida, sem comprometer a aplicação ambiental e o atendimento das necessidades das gerações futuras. Parceria Público-Privada (PPP) Contrato de prestação de obras ou serviços não inferior a R$ 20 milhões, com duração mínima de 5 e no máximo 35 anos, firmado entre empresa privada e o governo federal, estadual ou municipal. Peneiramento Operação de separação mecânica de materiais com o objetivo de separar sólidos granulados de diâmetros diversos por meio da utilização de peneiras manuais. Peneira Vibratória Equipamento eletromecânico que separa materiais em diversas granulometrias, inclusive as muito finas (particulado). Neste processo, as partículas são separadas e as maiores ficam na peneira. A peneira vibratória ou tela está relacionada com as indústrias que trabalham com classificação, separação por diferentes tamanhos e seleção de materiais em misturas. Pequenos geradores São pessoas físicas que geram pequenas quantidades de RCCV, em geral até 1m³ por dia, ou um objeto de grande volume para este mesmo período. Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil e Volumosos Documento integrante do processo de licenciamento ambiental, baseado nos princípios da não geração de resíduos e na minimização da geração de resíduos, que aponta e descreve as ações relativas ao seu manejo, cujos procedimentos são regularizados pelas Resolução CONAMA n 307/2002, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, Pag. 19

21 reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública e ao meio ambiente. Plano de recuperação de áreas degradadas O PRAD (Plano de Recuperação de Área Degradada) é um tipo de Estudo Ambiental que contém uma série de programas e ações que permitem minimizar o impacto ambiental causado por uma determinada atividade ou empreendimento. Tem por objetivo o retorno do sítio degradado a uma forma de utilização, de acordo com um plano preestabelecido para o uso do solo, visando à obtenção de estabilidade, em termos ambientais e de segurança. Protocolo Documento que contém um conjunto de procedimentos específicos de forma ordenada, estabelecidos para a realização de alguma atividade. Sempre possui a mesma estrutura e conteúdo. Também se emprega este termo nos protocolos dedicados às comunicações nos sistemas de automatização e controle, bem como no transporte de dados, etc. Reabilitação Ações de intervenção realizadas em uma área contaminada visando atingir um risco tolerável para o uso declarado ou futuro da área. Reaproveitamento Obtenção de benefício de um material, artigo, elemento ou parte de resíduos sólidos, a partir de técnicas de reaproveitamento, tais como reciclagem, recuperação ou reutilização. Receptores de Resíduos da Construção Civil e de Resíduos Volumosos Pessoas jurídicas, públicas ou privadas, operadoras de empreendimentos, cuja função seja o manejo adequado de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos em pontos de entrega, áreas de triagem, áreas de reciclagem, aterros, entre outras. Reciclagem Ato de submeter o resíduo a um processo de transformação física, química ou biológica, obtendo um novo produto, idêntico ou não ao anterior. Rejeitos Resíduos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. Remediação Uma das ações de intervenção para reabilitação de área contaminada que consiste em aplicação de técnicas, visando a remoção, contenção ou redução das concentrações de contaminantes. Pag. 20

22 Reserva de Resíduos A Reserva de Resíduos é o processo de disposição segregada de resíduos selecionados para reutilização ou reciclagem futura. Resíduos biodegradáveis São restos orgânicos que se descompõe facilmente no ambiente e que podem ser transformados facilmente em compostos orgânicos para acondicionamento de solos. Resíduos da Construção Civil - RCC Aqueles provenientes das atividades de construção, reforma, reparo ou demolição de obras de construção civil, bem como os provenientes da preparação e da escavação de terrenos para fins de construção civil, conforme especificado na Resolução CONAMA 307/2002 e na Deliberação Normativa COPAM nº 155/ Resíduos inertes São aqueles que não se descompõe e a degradação natural não ocorre ou demandaria grandes períodos de tempo. Entre estes se encontram os RCC Classe A, além do poliestireno expandido, alguns papéis e a grande maioria de plásticos. Resíduos não perigosos São aqueles gerados em qualquer lugar e no desenvolvimento de sua atividade, que não apresentam riscos para a saúde humana e/ou ao meio ambiente. Resíduos perigosos São aqueles resíduos que por suas características ou manuseio ao que serão submetidos, representam um risco significativo para a saúde ou ao ambiente. São considerados perigosos os que apresentem pelo menos uma das seguintes características: autoinflamabilidade, explosivo, corrosivo, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, os quais podem causar dano à saúde humana e/ou ao ambiente. Também se consideram perigosos os envases e embalagens que tenham estado em contato com eles ou com substâncias ou produtos perigosos. Resíduos sólidos Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis quanto a melhor tecnologia disponível. Resíduos volumosos (RV) Os Resíduos Volumosos (RV) são os resíduos considerados como os não provenientes de processos industriais, constituídos basicamente por material volumoso não removido Pag. 21

23 pela coleta pública municipal rotineira, como móveis e equipamentos domésticos inutilizados, grandes embalagens e peças de madeira, podas e assemelhados. Reutilização É o processo de reuso de um resíduo, sem transformação do mesmo. Segregação Ato de (após a geração) garantir a separação dos resíduos na fonte de sua geração ou posteriormente, por tipo ou classe previstos em norma. Transportadores São pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação ou disposição final. Tratamento É o processo, método ou técnica que permite modificar as características físicas, químicas ou biológicas do resíduo, a fim de reduzir volume, peso ou seu perigo potencial capaz de causar danos à saúde e ao ambiente, tornando mais seguras e econômicas as condições de armazenagem, transporte e disposição final. Tratamento térmico É todo e qualquer processo cuja operação seja realizada acima da temperatura mínima de oitocentos (800) graus Celsius (CONAMA 316/2002). Triagem A triagem de resíduos consiste na operação de separação e limpeza dos diversos resíduos e/ou componentes dos resíduos de outros materiais indesejáveis, para posterior acondicionamento e envio à recuperação ou reciclagem. Usina de Triagem e Compostagem Local onde é realizada a separação manual ou mecanizada da matéria orgânica, materiais recicláveis, rejeitos e resíduos especiais presentes no lixo. A parte orgânica é destinada ao pátio de compostagem, onde é submetida a um processo de conversão biológica em adubo, e o que não pode ser aproveitado é aterrado em valas de rejeitos. Valorização Operação manual ou mecânica, desenvolvida apenas por um gestor autorizado, que permite o máximo aproveitamento de todos os recursos contidos nos resíduos da construção, com garantia de aplicação de acordo com as normas e as leis vigentes, e que permite sua reinserção no ciclo econômico e produtivo dos materiais de segundo uso. Pag. 22

24 ABREVIATURAS AAF ABNT ANTT AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL DE FUNCIONAMENTO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTE TERRESTRE ARMBH AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE AS CM CONAMA CONTRAN COPAM CTB CTRS EPI EPC FEAM GIRSU INCA ATERRO SANITÁRIO COLAR METROPOLITANO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL CENTRAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DO BRASIL CENTRAL DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE GESTÃO INTEGRADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INCINERAÇÃO E CONTROLE AMBIENTAL ISO ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE NORMALIZAÇÃO (INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION) LO LP MMA NBR PDDI-RMBH PCI PEAD PNRS LICENÇA DE OPERAÇÃO LICENÇA PRÉVIA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE NORMA BRASILEIRA PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE PODER CALORÍFICO INFERIOR POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Pag. 23

25 PRL PREVENÇÃO DE RISCOS LABORAIS REE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS RDC RCC RCCV RMBH RSU SEBRAE SLU URPV URP PGIRPN PGIREEE PGIRCC RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VOLUMOSOS REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS SUPERINTENDÊNCIA DE LIMPEZA URBANA UNIDADE DE RECEBIMENTO DE PEQUENOS VOLUMES UNIDADE DE RECEBIMENTO DE PNEUS PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS PNEUMÁTICOS PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PGRCCV PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E VOLUMOSOS BDE PDE BASES DE DESCARGA DE ENTULHO POSTOS DE DESCARGA DE ENTULHO SNIS SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO Pag. 24

26 1 INTRODUÇÃO De acordo com o Termo de Referência, o presente documento possui como objetivo geral identificar alternativas para o transbordo, tratamento e disposição final ambientalmente adequada dos RCCV, de acordo com as necessidades específicas de cada classe e, considerando ainda as especificidades da RMBH e Colar Metropolitano. Conforme o mesmo documento, a elaboração do Produto deve considerar todos os aspectos legais relacionados ao tema, como por exemplo: a Resolução CONAMA n 307/2002 e suas revisões, as normas e orientações técnicas definidas pela ABNT, e, ainda, algumas leis municipais, dentre as quais se destacam: Lei Municipal nº /2012 (Belo Horizonte), que institui o Sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos (SGRCCV) e o Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos (PMRCCV), e dá outras providências; Lei Municipal nº também de 2012, que dispõe sobre a limpeza urbana, seus serviços e o manejo de resíduos sólidos urbanos no Município de Belo Horizonte. Em geral, todo o processo de proposição de alternativas deve ser realizado considerando o arcabouço legal existente que regula e normatiza o tema em uma determinada região de estudo. Não menos importante é o reconhecimento das necessidades específicas da região. Uma análise comparativa entre a situação diagnosticada e as exigências legais pode ser entendida como o pontapé inicial da definição de caminhos que conduzam ao alcance das metas e diretrizes previamente definidas. E sobre este assunto, vale registrar que a adequação às regras e leis deve ser tomada como proposta prioritária, antes que seja dado um próximo passo em direção às alternativas mais complexas e tecnologicamente sofisticadas. Neste sentido, serão apresentadas condições básicas e mínimas que devem ser observadas por todos os profissionais envolvidos no gerenciamento de RCCV. Dentro deste tópico se inclui a especificação dos equipamentos de segurança individuais e coletivos e os procedimentos operacionais sugeridos para a realização das etapas de transbordo, tratamento e destinação final dos RCCV. Para auxiliar no monitoramento, controle e melhoria contínua dos processos propostos serão apresentados sugestões de indicadores de desempenho operacional e ambiental visando à obtenção, atualização, coleta e sistematização dos dados de geração de RCCV. É importante observar que, tais indicadores devem ser aplicados de forma paralela e em sintonia com a implantação dos processos de melhoria dos projetos que forem instituídos, pois devem ser capazes de monitorar o gerenciamento dos resíduos sob o ponto de vista qualitativo e quantitativo, no âmbito municipal e regional com o objetivo de atender, minimamente, o conteúdo básico previsto no Parágrafo único do Art. 12º da Lei /2010, a saber: (...) Art. 12º.. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão e manterão, de forma conjunta, o Sistema Nacional Pag. 25

27 de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir), articulado com o Sinisa e o Sinima. Parágrafo único. Incumbe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios fornecer ao órgão federal responsável pela coordenação do Sinir todas as informações necessárias sobre os resíduos sob sua esfera de competência, na forma e na periodicidade estabelecidas em regulamento. (...) 1.1 BASE LEGAL E NORMATIVA PARA OS RCCV As informações dos quadros a seguir foram apresentadas no Produto 00, Fase I, de forma generalizada. Tendo em vista que são muitas as esferas e órgãos que regulam ou orientam a gestão e o gerenciamento dos RCCV entende-se que é importante a apresentação destas normas de forma mais específica, para cada esfera da administração publica Federal, Estadual e Municipal - a saber: Quadro 3 - Leis e Decretos Federais para a gestão e ou gerenciamento dos RCCV Ano Natureza Legislação Disposição 1981 Federal 1988 Federal 1998 Federal 2005 Federal 2007 Federal 2010 Federal 2010 Federal Lei Federal nº Decreto Federal nº Lei Federal nº 9605 Lei Federal nº Lei Federal nº Lei Federal nº Decreto Federal nº Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP FR, Quadro 4 - Leis e Decretos Estaduais sobre o gerenciamento dos RCC. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Aprova regulamento para transporte rodoviário de produtos perigosos. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS); altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Regulamentou a Lei nº /2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ano Natureza Legislação Disposição 1980 Estadual Lei Estadual n Dispõe sobre a proteção, conservação e melhoria do meio ambiente no Estado de Minas Gerais. Altera e consolida o Decreto de março de 1981, 1988 Estadual Decreto Estadual nº que regulamenta a lei nº 7.772, de 8 de setembro de 1980, que dispõe sobre a proteção, conservação e melhoria do meio ambiente no Estado de Minas Gerais Estadual Lei Estadual nº Dispõe sobre o controle e o licenciamento dos empreendimentos e das atividades geradoras de resíduos perigosos em Minas Gerais. Pag. 26

28 Ano Natureza Legislação Disposição Lei Estadual nº Dispõe sobre a Política Estadual de Reciclagem de 2001 Estadual Materiais. Altera a estrutura orgânica dos órgãos e entidades da área de meio ambiente que especifica e a Lei nº 7.772, Lei Estadual nº 2006 Estadual de 8 de setembro de 1980, que dispõe sobre a proteção, conservação e melhoria do meio ambiente, e dá outras providências Estadual 2009 Estadual 2009 Estadual Lei Complementar n 107 Lei Estadual nº Decreto nº Fonte: Elaboração Própria, Consórcio IDP FR, Cria a agência de desenvolvimento da região metropolitana de Belo Horizonte - Agência RMBH. Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos. Regulamenta a Lei nº Quadro 5 - Leis e Decretos Municipais (municípios maiores de habitantes) para os RCC. Ano Natureza Legislação Disposição Municipal Lei Municipal 1978 (Belo nº Horizonte) Municipal (Belo Horizonte) Municipal (Belo Horizonte) Municipal (Belo Horizonte) Municipal (Belo Horizonte) Municipal (Belo Horizonte) Municipal (Belo Horizonte) Municipal (Belo Horizonte) Municipal (Belo Horizonte) Municipal (Belo Horizonte) Municipal (Belo Horizonte) Lei Municipal nº Decreto Municipal nº Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte Lei Municipal nº Lei Municipal nº Decreto Municipal nº Lei Municipal nº Decreto Estadual nº Decreto Consolidado nº /2005 Lei Municipal nº Aprova o regulamento de limpeza urbana de Belo Horizonte. Dispõe sobre a Política de Proteção, do Controle e da Conservação do Meio Ambiente e da Melhoria da Qualidade de Vida no Município de Belo Horizonte. Dispõe sobre a política de proteção, do controle e da conservação do meio ambiente e da melhoria da qualidade de vida no município de Belo Horizonte. Determina que a coleta de resíduos seja seletiva. Institui a Licença Ambiental. Cria o Programa de Incentivo à Instalação e Ampliação de Empresas, o Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico de Belo Horizonte, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e dá outras providências. Dispõe sobre o Programa de Incentivo à Instalação e Ampliação de Empresas PROEMP e sobre as exigências para o gozo de benefício fiscal previsto no inciso I do artigo 3 da Lei nº 7.638, de 19 de janeiro de Contém o Código de Posturas do Município de Belo Horizonte. Lei Municipal nº Código de Posturas de Belo Horizonte, seus decretos e regulamentadores. Regulamenta a Lei nº 8.616, de 14 de julho de 2003, que contém o Código de Postura de Belo Horizonte. Cria a Divisão de Licenciamento na SLU. Dispõe sobre a coleta, o recolhimento e a destinação final de resíduo sólido que menciona e dá outras providências. Pag. 27

29 Ano Natureza Legislação Disposição Municipal Lei Municipal 2006 (Belo nº Horizonte) Municipal (Belo Horizonte) Municipal (Belo Horizonte) Municipal (Belo Horizonte) Municipal (Betim) Municipal (Betim) Municipal (Betim) Municipal (Betim) Municipal (Betim) Municipal (Betim) Municipal (Betim) Municipal (Contagem) Municipal (Contagem) Municipal (Contagem) Municipal (Contagem) Municipal (Contagem) Municipal (Esmeraldas) Municipal (Ibirité) Municipal (Ibirité) Municipal (Vespasiano) Municipal (Vespasiano) Decreto nº Lei Municipal nº Lei Municipal nº Lei nº 2029 Lei nº 3309 Decreto nº Lei nº 3591 Lei nº Lei nº 4705 Lei nº 4858 Lei nº 3676 Lei nº 3789 Lei Complementar nº 33 Lei nº 4377 Lei Complementar nº 188 Lei nº 2058 Lei Complementar nº 021 Lei Complementar nº 0093 Lei nº Lei Complementar nº 002 Dispõe sobre a implantação de usina de reciclagem de resíduos sólidos e dá outras providências. Regulamenta a Lei nº 8.616/03, que Contém o Código de Posturas do Município de Belo Horizonte. Institui o Sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos - SGRCC - e o Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos - PMRCC, e dá outras providências. Dispõe sobre a limpeza urbana, seus serviços e o manejo de resíduos sólidos urbanos no Município, e dá outras providências. Proíbe destinar Resíduo Industrial no Aterro Sanitário. Coleta Seletiva de Pilhas e Baterias. Regulamenta a Lei nº 3274, de 20 de Dezembro de 1999, que dispõe sobre a Política de Proteção. Preservação, Conservação e Recuperação do Meio Ambiente e de Melhoria de Qualidade de Vida. Coleta Seletiva de Resíduos. Dispõe sobre a Revisão do Plano Diretor do Município de Betim. Destinação de Pneus. Consórcio Médio Paraopebano de Resíduos Sólidos COMPARESOLURB. Institui o Programa de Coleta Seletiva de Lixo e dá outras providências. Dispõe sobre a Política Municipal do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de aplicação e dá outras providências. Institui o Plano Diretor do Município de Contagem e dá outras providências. Dispõe sobre a política municipal de saneamento básico, seus instrumentos e dá outras providências. Dispõe sobre a política e as diretrizes da Limpeza no Município de Contagem e dá outras providências. Dispõe sobre o Plano Diretor Estratégico Participativo do Município de Esmeraldas. Institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município de Ibirité e dá outras providências. Institui o código sanitário do município de Ibirité. Dispõe sobre o planejamento urbano do município de Vespasiano e dá outras providências. Institui o Plano Diretor Participativo do Município de Vespasiano e dá outras providências. Pag. 28

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