A INOVAÇÃO ABERTA NAS PME S DA EURO REGIÃO GALIZA NORTE DE PORTUGAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A INOVAÇÃO ABERTA NAS PME S DA EURO REGIÃO GALIZA NORTE DE PORTUGAL"

Transcrição

1 1 A INOVAÇÃO ABERTA NAS PME S DA EURO REGIÃO GALIZA NORTE DE PORTUGAL

2 ÍNDICE SECÇÃO 1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DA CONSULTA 5 2 SECÇÃO 2 ENQUADRAMENTO E CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS 11 SECÇÃO 3 RESULTADOS DO QUESTIONÁRIO 13 SUBSECÇÃO 3.1 INOVAÇÃO NA EMPRESA 13 SUBSECÇÃO 3.2 RECURSOS HUMANOS 18 SUBSECÇÃO 3.3 PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO DE INOVAÇÃO, MÉTODOS E FERRAMENTAS 18 SECÇÃO 4 CONCLUSÕES 23

3 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Modelo de Inovação Aberta segundo Chesbroug... 8 Figura 2: Percentagem de empresas em função da faturação em Figura 3: Classificação das empresas por número de trabalhadores Figura 4: Inovações por vertente Figura 5: Número de tipo de inovações Figura 6: Fonte da inovação Figura 7: Tipos de inovação a realizar nos próximos dois anos Figura 8: Barreiras à inovação Figura 9: Inovação sistemática Figura 10: Cultura inovadora por tamanho de empresa Figura 11: Conhecimento da Inovação Aberta por tamanho de empresa Figura 12: Publicação dos desafios de forma aberta Figura 13: Tipo de compensação Figura 14: Colaboração com outros agentes de inovação

4 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1: Classificação das empresas por tamanho... 9 Tabela 2: Distribuição das empresas por área geográfica e pertença a grupos empresariais Tabela 3: Distribuição das empresas por CNAE Tabela 4: Departamento de I+D

5 Secção 1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS DA CONSULTA Este relatório reflete os resultados da consulta realizada a pequenas e médias empresas da Euro-região Galiza-Norte de Portugal. O objetivo da consulta é conhecer melhor a estrutura da inovação entre estas empresas da Euro-região. A inovação é reconhecida atualmente como um dos fatores mais influentes na competitividade das empresas para enfrentar os desafios do mercado globalizado. As empresas recorrem à inovação para melhorar os seus resultados, através do aumento da oferta de produtos e serviços (tanto os novos lançamentos como os produtos existentes no portfólio da empresa,) assim como através da redução de custos internos. Dada a sua importância estratégica, é um processo que não pode ser ignorado. 5 O paradigma de como as organizações encaram o processo de inovação está a mudar. À medida que os mercados se tornam mais dinâmicos, estudos sobre inovação, os seus processos e gestão dos mesmos despertam mais interesse; os estudos de Adam Smith (1776), Schumpeter (1934), e Solow (1957) sobre investigação e inovação evoluíram rapidamente com novos contributos e estudos. A inovação, segundo a OCDE e Eurostat publicada no Manual de Oslo 1, pode definir-se como: Uma inovação é a introdução de um novo, ou significativamente melhorado, produto (bem ou serviço), de um processo, de um novo método de comercialização ou de um método organizativo, nas práticas internas da empresa, organização do espaço de trabalho ou relações externas. O conceito-chave desta definição é introdução, é decidir; apenas quando a novidade está implantada no mercado e nos processos internos da empresa é que se pode considerar que fez inovação. Claro está que esta pode ser bem sucedida tal como pode acabar num fracasso, dado que toda a inovação implica uma incerteza acerca do resultado final. Por exemplo, a introdução de um novo produto no mercado pode não obter o retornos esperado por vários motivos, entre os quais uma baixa aceitação do consumidor, levando ao fracasso da introdução da inovação. Mas também pode ter sucesso e superar até as expectativas. O Manual de Oslo também classifica a inovação em quatro categorias: 1. De produto, tanto bem como serviço. Este pode ser novo ou sensivelmente melhorado nas suas características técnicas, ou um novo conceito de uso para o qual não tinha sido desenhado inicialmente. 1 OCDE e Eurostats, Manual de Oslo. Orientações para a recolha e interpretação de dados sobre inovação.3ª edição (2006)

6 2. De processo, com a introdução de um novo, ou sensivelmente melhorado, processo de produção ou distribuição. É uma atividade fundamentalmente de organização interna. 3. De comercialização, que é a aplicação de um novo método de comercialização que implique mudanças significativas ao desenho do produto, ao seu posicionamento, promoção ou preço. 4. De organização, que é a introdução de um novo método organizativo nas práticas, organização do posto de trabalho ou relações externas da empresa. Está habitualmente relacionada com a redução dos custos internos ou com a produção de novos produtos. Em qualquer caso, para que se considere realmente uma inovação, este novo método teria que já ter sido utilizado previamente pela empresa. 6 A inovação tem associado, na maioria dos casos, um risco, dada a incerteza do resultado final, tanto de tempo como de recursos (logo, de capital). Frequentemente, também tem associada a necessidade de fazer uma investigação e um desenvolvimento experimental prévio. Por isso, cada vez mais se incluem as siglas I+D+I nos programas de apoio ou nas medições dos processos inovadores. A definição de Investigação e Desenvolvimento Experimental mais comum é a proposta pelo Manual de Frascati 2 : A investigação e o desenvolvimento experimental (I+D) compreendem o trabalho criativo levado a cabo de forma sistemática para incrementar o volume de conhecimentos, incluindo o conhecimento do homem, da cultura e sociedade e o uso desses conhecimentos para criar novas aplicações. O objetivo destas atividades está, portanto, associado à geração de novos conhecimentos e, em alguns casos, a aplicação posterior. Nesta aplicação é onde se liga a inovação, fazendo esta a última ligação entre a criação de conhecimento e benefício final para a sociedade. Claro que entre a geração do conhecimento e a sua aplicação e introdução no mercado pode passar muito tempo, anos ou até dezenas de anos. A OCDE distingue três tipos de atividades: 1. A investigação básica, que consiste em trabalhos experimentais ou teóricos que servem principalmente para obter novos conhecimentos acerca dos fundamentos dos fenómenos e dados observáveis, sem pensar em dar-lhes nenhuma aplicação ou utilização determinada. 2 OCDE, Manual de Frascati. Proposta de práticas exemplares para inquéritos sobre investigação e desenvolvimento experimental (2003).

7 2. A investigação aplicada, que compreende trabalhos originais realizados para adquirir novos conhecimentos, está dirigida fundamentalmente para um objetivo prático específico. 3. O desenvolvimento experimental, que consiste em trabalhos sistemáticos que aproveitam os conhecimentos existentes obtidos da investigação e/ou experiência prática e está dirigida à produção de novos materiais, produtos ou dispositivos, a colocação em marcha de novos processos, sistemas e serviços, ou a melhoria substancial dos existentes. 7 Do ponto de vista deste trabalho, apenas as últimas duas atividades são relevantes, dado que se procura conhecer qualitativamente o grau de implantação da inovação no tecido produtivo da região Galiza-Norte de Portugal. É possível que, por política de imagem corporativa ou por outros motivos, a empresa financie direta ou indiretamente a investigação básica. Assim, este conceito não foi incluído no presente estudo por não estar ligado de forma direta aos processos de inovação. Uma das mais recentes evoluções neste domínio é o conceito de Open Innovation que surgiu pela primeira vez em 2003 pelo professor Henry Chesbroug, no seu livro The New Imperative for Creating And Profiting from Technology. Neste livro, analisa diversos casos em grandes empresas americanas e como estas mudaram os seus processos de inovação e sua execução para a obtenção de benefícios a partir dos resultados obtidos, passando a um conceito de inovação aberta. A definição que propõe posteriormente é: Inovação Aberta é o uso das entradas e saídas intencionais de conhecimento para acelerar a inovação interna e ampliar o mercado para uso externo da inovação. 3 Este novo conceito assenta no facto de as organizações poderem e deverem usar contributos externos às suas próprias organizações, como o fazem com o I&D&I interno, com o objetivo de acelerar o processo de inovação e de o tornar mais eficiente. Assim, o conceito de Open Innovation, apresentado por Henry Chesbrough, quebra com o modelo tradicional de inovação (inovação fechada). 3 Em Open Innovation. Researching a New Paradigm. Oxford University Press (2006)

8 8 Figura 1: Modelo de Inovação Aberta segundo Chesbroug No modelo de closed innovation, uma organização é considerada auto-suficiente, integrando verticalmente todas as fases do processo de inovação. Para isso, as organizações têm de recrutar e manter os melhores colaboradores, o conhecimento desenvolvido dentro da organização e o que se reflecte no exterior é considerado uma consequência normal do processo, que se tenta minimizar através restrições legais e sigilo. A inovação aberta implica tanto a utilização de ideias internas como externas de forma intencional, assim como novos caminhos para a exploração dos resultados ou para a obtenção dos mesmos. Estes novos mecanismos podem estar ligados a obtenção da tecnologia ou conhecimentos externos (através do licenciamento da tecnologia, a colaboração com outras empresas para o seu desenvolvimento, a compra da mesma ou até a integração ou aquisição com terceiros) ou a exploração dos resultados obtidos com a exteriorização, sem uma intervenção direta por parte da empresa (por exemplo através de licenciamento a terceiros, a criação de novas campanhas ou a cedência a utilizadores para a criação dos próprios negócios). Além dos mecanismos identificados por Chesbrough, existem também numerosos exemplos de inovação aberta onde o cliente final encontra novos usos para os produtos ou serviços desenvolvidos pela empresa que, convenientemente identificados, podem gerar novas linhas de negócio ou produto. Por outro lado, a empresa inovadora, que pode não encontrar solução para um problema na sua cadeia de inovação, pode abrir o problema à comunidade mundial

9 na busca de uma proposta de solução. Assim, apareceram serviços como Innocentive, onde se colocam problemas e se procuram respostas para os mesmos, sempre com uma recompensa caso seja utilizada a proposta, que pode ser gratificação económica ou um contrato para desenvolvimento da mesma. Utilizando inovação aberta ou fechada, a classificação de uma pequena ou média empresa como inovadora também requer algum critério. O manual de Oslo define, de forma simplificada, uma empresa inovadora como: Uma empresa inovadora é aquela que introduziu uma inovação durante o período de tempo analisado 9 Neste estudo, o período no qual se consideram inovações é de 2 anos. Também se planeia a possibilidade de introduzir novas inovações nos 2 anos seguintes. Uma segunda classificação importante para este estudo é a de pequena ou média empresa, já que se excluem deste estudo tanto organismos de investigação como empresas grandes. Para a inclusão como PME foi considerada a classificação da Comissão Europeia 4, tendo em conta a associação ou vinculação com um grupo de empresas pela dificuldade posterior de classificação ou até identificação por parte do participante no estudo. Em resumo, segue a classificação utilizada: Categoria Funcionários Facturação Média < m Pequena < m Micro < 10 2 m Tabela 1: Classificação das empresas por tamanho No estudo, as empresas médias foram divididas em duas categorias, aquelas com menos de 100 trabalhadores e aquelas com mais. Ainda que a inovação se considere, como dito anteriormente, uma ferramenta fundamental para a competitividade da empresa num mundo globalizado e em constante mudança, não está livre de barreiras e dificuldades. É necessário conhecê-las para poder atuar sobre elas. A identificação das barreiras mais comuns que se incluíram no estudo foi realizada através de busca na literatura científica 5, agrupando posteriormente aquelas que eram comuns entre os 4 Recomendação 2003/361/CE da Comissão, de 6 de Maio de 2003, sobre a definição de micro, pequenas e médias empresas [Diario Oficial L 124 de ]. 5 Madrid-Guijarro, et al. Barriers to Innovation among Spanish Manufacturing SMEs. Journal of Small Business Management (4), pax

10 diferentes estudos. Assim, a lista de vinte e cinco barreiras identificadas com que as empresas se defrontam são: 1. Dificuldade na utilização e custo da tecnologia 2. Clima interno competitivo por desconfiança da equipa 3. Custo alto em relação ao benefício 4. Estratégia de implementação não muito bem definida ou comunicada à equipa 5. Falta de apoio da direção 6. Dificuldade de implantação/encontrar ferramentas eficazes 7. Falta de pessoal qualificado 8. Alto custo da inovação 9. Dificuldade para controlar o custo da inovação 10. Perceção de um risco excessivo do processo de inovação 11. Falta de pessoal qualificado no mercado 12. Problemas para reter o pessoal qualificado 13. Resistência dos funcionários à mudança 14. Resistência da direção à mudança 15. Apoio insuficiente do governo 16. Instabilidade económica 17. Falta de informação sobre o mercado 18. Falta de infraestruturas regionais de apoio à inovação 19. Falta de informação sobre as tecnologias 20. Falta de possibilidades de colaboração com sócios externos 21. Falta de conhecimento sobre a gestão da inovação 22. A cultura da empresa não favorece a inovação 23. A burocracia da empresa não favorece a inovação 24. O estilo da direção não favorece a inovação 25. Resistência a partilhar conhecimento ou resultados com colaboradores 10 O inquérito realizado às empresas da Euro-região pretendeu abordar o tema Open Innovation, e referindo o que é dito no início do inquérito, os principais objetivos deste são: - Identificar o volume de empresas que fazem Inovação; - Identificar o modelo de Inovação que aplicam (fechado, aberto ou ambos); Parida, V. el al., Inbound Open Innovation Activities in High-tech SMEs: The Impacto n Performance Journal of Small Business Management (2), pp Tabas, et al. Barriers to developement of the innovation potential in the small and médium-sizes enterprises, Acta uniersitatis er silviculturae mendelianae brunensis, volumen LIX (7) 2011 Eelko K.R.E. Huizingh, Open innovation: State of the art and future Perspectives, Technovation 31 (1) 2001, pp 2-9

11 - Conhecer melhor os processos de Inovação das empresas. Secção 2 ENQUADRAMENTO E CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS O inquérito foi pensado para ser respondido pela direção da empresa ou pelo responsável pelo desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços. A ferramenta usada foi a plataforma livre Lime Survey e decorreu entre 17/03/2014 e 30/04/ O número total de empresas inquiridas foi 160, no entanto serão apresentados os dados relativos aos inquéritos respondidos na totalidade. Sendo assim, o número de inquéritos válidos é de 52. As empresas participantes são portuguesas e espanholas, pertencentes ou não a grupos empresariais. País Espanha 86.5% Portugal 13.5% Pertence a um Grupo de empresas? Sim 32.7% Não 67.3% Tabela 2: Distribuição das empresas por área geográfica e pertença a grupos empresariais Alguns dados acerca das empresas inquiridas:

12 Percentagem de empresas por facturação em Menos de 2 Milhões de Euros Entre 2 e 10 Milhões de Euros Entre 10 e 50 Milhões de Euros Mais de 50 Milhões de Euros Figura 2: Percentagem de empresas em função da faturação em 2013 Distribuição das empresas em função do número de trabalhadores Entre 1 e 9 trabalhadores Entre 10 e 49 trabalhadores Entre 50 e 99 trabalhadores Entre 100 e 250 trabalhadores Figura 3: Classificação das empresas por número de trabalhadores Classificação CNAE 2009 Percentagem 14-Indústria do vestuário 1.92% 24-Metalurgia, fabrico de produtos de ferro, aço e ligas 15.38% 25-Fabrico de produtos metálicos, exceto maquinaria e equipamentos 17.31% 28-Fabrico de maquinaria e equipamentos 9.62%

13 29-Fabrico de veículos automóveis, reboques e semirreboques 1.92% 30-Fabrico de outro equipamento de transporte 1.92% 32-Outras indústrias transformadoras 1.92% 33-Reparação, manutenção e instalação de máquinas e equipamento 3.85% 36-Captação, tratamento e distribuição de água 1.92% 52-Armazenamento e atividades auxiliares dos transportes 1.92% 59-Atividades cinematográficas, de vídeo, de produção de programas de 1.92% televisão, de gravação de som e de edição de música 62-Consultoria e programação informática e atividades relacionadas 21.15% 63-Atividades dos serviços de informação 1.92% 71-Atividades de arquitetura, de engenharia e técnicas afins, atividades de 1.92% ensaios e de análises técnicas 72-Atividades de investigação científica e de desenvolvimento 3.85% 73-Publicidade, estudos de mercado e sondagens de opinião 1.92% 74-Outras atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 5.77% 86-Atividades de saúde humana 1.92% 9- Atividades dos serviços relacionados com as indústrias extrativas 1.92% Total % Tabela 3: Distribuição das empresas por CNAE 13 A variedade de áreas é elevada, havendo algumas que se destacam, como as de consultoria e programação e outras relacionadas com a informática (21%), a metalurgia, fabrico de produtos de ferro, aço e ligas (15%) ou o fabrico de produtos metálicos, exceto maquinaria e equipamentos (17%). Secção 3 RESULTADOS DO QUESTIONÁRIO Subsecção 3.1 INOVAÇÃO NA EMPRESA 94% das empresas participantes são inovadoras, tendo feito pelo menos um tipo de inovação nos últimos anos, com uma grande maioria delas tendo feito 3 e 4 modos de inovação (Figura 5). No futuro, 88% delas tem planeado fazer novas inovações nos próximos anos. A inovação de produtos e serviços (Figura 4 e Figura 7) tem maior percentagem, mas não há uma clara vantagem frente a outro tipo de inovação.

14 Nos últimos dois anos a sua empresa introduziu mudanças em alguma das vertentes que se seguem? 14 Não sei Não Sim Inovação nos produtos Inovação no processo produtivo ou serviços Inovação na gestão organizativa Outros aspetos Figura 4: Inovações por vertente Número de tipo de inovação Próximos dois anos Dois últimos anos Figura 5: Número de tipo de inovações Os mecanismos para identificar as inovações são fundamentalmente internos, provenientes da necessidade de encontrar uma solução para um produto, serviço ou processo. A vigilância,

15 fundamentalmente técnica, também contribui de forma significativa para a identificação da necessidade de inovar. Como surgiram as inovações realizadas? Proposta interna: Ideias surgidas dos funcionários Proposta interna: busca de uma solução para um problema num produto, serviço ou processo 15 Vigilância competitiva: evolução dos competidores Não sei Vigilância comercial: evolução dos produtos e mercados, contactos com clientes ou outras empresas Não Sim Vigilância Socioeconómica: evolução normativa e aspetos socioeconómicos Vigilância tecnológica: evolução de novas tecnologias Figura 6: Fonte da inovação Nos próximos dois anos a sua empresa prevê introduzir mudanças em alguma das vertentes que se seguem? Não sei Não Sim Inovação nos produtos Inovação no processo produtivo ou serviços Inovação no na gestão organizativa Outros aspetos Figura 7: Tipos de inovação a realizar nos próximos dois anos As barreiras à inovação (Figura 8) estão basicamente concentradas nos custos e incertezas, sendo a atual crise económica a maior barreira para inovar. Outros fatores associados ao

16 pessoal ou a questões técnicas não são vistos atualmente como uma dificuldade. Portanto, é possível supor que a colaboração com outras empresas compartilhando todos os riscos é uma possibilidade para fomentar a inovação. 16

17 Valorize em que medida as seguintes opções seriam uma barreira ou obstáculo à Inovação na sua organização Dificuldade da utilização da tecnologia Clima interno competitivo por desconfiança da equipa Custo alto em relação ao benefício Estratégia de implementação não muito bem definida nem comunicada à equipa 17 Falta de apoio da direção Dificuldade de implementação /encontrar ferramentas eficazes Falta de pessoal qualificado na empresa Alto custo da Inovação Dificuldade para controlar o custo da Inovação Perceção de um risco excessivo do processo de inovação Falta de pessoal qualificado no mercado Problemas para reter o pessoal qualificado Resistência dos colaboradores à mudança Resistência da direção à mudança Insuficiente apoio do estado Incerteza económica Falta de informação sobre o mercado Mediana Moda Falta de infraestruturas regionais de apoio à inovação Falta de informação sobre as tecnologias Falta de possibilidades de colaboração com parceiros externos Falta de conhecimento sobre a gestão da Inovação A cultura da empresa não favorece a Inovação A burocracia da empresa não favorece a Inovação O modelo de direção não favorece a Inovação Resistência na partilha do conhecimento ou resultados com os colaboradores Figura 8: Barreiras à inovação

18 Subsecção 3.2 RECURSOS HUMANOS As próximas questões relacionam-se com os departamentos de Inovação ou I+D presentes nas empresas e perceber a eventual influência ao longo do tempo. 58% das empresas participantes têm um departamento dedicado a I+D, com uma média de 3.8 pessoas, tipicamente duas pessoas. 90% das empresas têm uma pessoa que lidera o processo de inovação. Dispõe de um departamento de Inovação ou I+D? Sim 58% Não 42% Quantas pessoas dispõe? Média 3.8 Tabela 4: Departamento de I+D 18 Subsecção 3.3 PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO DE INOVAÇÃO, MÉTODOS E FERRAMENTAS Uma elevada percentagem das empresas já fazem inovação de forma sistemática (Figura 9). No futuro, é possível que esta percentagem aumente devido a uma elevada percentagem das restantes empresas que preveem fazê-lo (37% da amostra total). De facto, 63% das respostas considera que a empresa tem uma atividade inovadora, o que reforça a previsão anterior. De realçar que as microempresas têm uma atitude mais proativa à inovação (Figura 10). No entanto, o conhecimento da inovação aberta é escasso entre as empresas participantes (apenas 38% conhecem este conceito), exceto, de novo, as microempresas (Figura 11). Da escassa percentagem de empresas que conhecem este modo de inovação, 60% já o terá praticado pelo menos uma vez. Além disso, 90% das empresas participantes declaram que estariam interessados em participar em alguma atividade deste tipo (o que coincide com as empresas participantes serem maioritariamente inovadoras, ainda que pessimistas em relação à atitude inovadora interna). No entanto, a maior parte delas são reticentes a aplicar um tipo de inovação completamente aberta, estando apenas dispostas a lançar pedidos ou buscas de soluções a redes de peritos, mas não a abrir esses pedidos ao público em geral (Figura 12), apesar de esta possibilidade se ter revelado altamente eficiente em muitos casos. A forma de compensação preferida, no caso de haver uma solução, é um contrato de colaboração (Figura 13), ainda que cerca de 50% das empresas aceitaria também a gratificação económica direta. Entre outros mecanismos de gratificação, foi proposta a entrega de bens em espécie ou patrocínios, não necessariamente monetários; a atribuição de meios técnicos para desenvolver o projeto, a participação em startups (mecanismo de inovação aberta descrito por Chesbourg); a ajuda à comercialização de resultados ou acordos de comercialização; a participação empresarial em projetos; ou a comparticipação de benefícios do projeto durante um tempo determinado.

19 Houve propostas para desenvolver projetos inovadores/ Inovações de forma sistemática e sustentável ao longo do tempo? 19 Sim Não Já o fazemos Não sei/não respondo Figura 9: Inovação sistemática Diria que a sua empresa tem uma cultura inovadora? Entre 1 e 9 trabalhadores Entre 10 e 49 trabalhadores Entre 50 e 99 trabalhadores Entre 100 e 250 trabalhadores Figura 10: Cultura inovadora por tamanho de empresa

20 Conhece a Inovação Aberta ou Open Innovation? 20 Sim Não Entre 1 e 9 trabalhadores Entre 10 e 49 trabalhadores Entre 50 e 99 trabalhadores Entre 100 e 250 trabalhadores Figura 11: Conhecimento da Inovação Aberta por tamanho de empresa Na Open Innovation, a ideia básica é aproveitar a inteligência coletiva do público em geral. A sua empresa estaria disposta a publicar/ lançar desafios ou problemas de forma aberta? A uma rede de peritos, sem identificar o nome da sua empresa A uma rede de peritos, identificando o nome da sua empresa Sim Não Ao público em geral, sem identificar o nome da sua empresa Incerto Sem resposta Ao público em geral, identificando o nome da sua empresa Figura 12: Publicação dos desafios de forma aberta

21 Que tipo de compensação? Incerto 21 Não Sim Económica Contrato colaboração Outros Figura 13: Tipo de compensação Em relação à questão de com quem colaborar, no geral as empresas não têm grandes reticências a colaborar, sem grandes diferenças entre os diferentes atores da inovação (Figura 14). Destaca, isso sim, a predisposição para o fazer com os seus clientes (o que é bastante lógico) e provedores. Outras empresas do setor, ainda que não se oponham diretamente, são menos abertas para realizar processos de inovação.

22 Mantém uma visão aberta e recetiva para colaboração? Incerto 22 Não Sim Outras empresas do setor Clientes Fornecedores Centros Tecnológicos Universidades Figura 14: Colaboração com outros agentes de inovação

23 Secção 4 CONCLUSÕES As conclusões que se podem obter dos resultados anteriores são: De forma geral, as empresas inquiridas já possuem processos de I+D, havendo uma tendência de aumento para o número de empresas que o fazem a breve prazo, por exemplo, a nível de produtos e serviços. As soluções têm surgido através de processos internos, mas também fruto da vigilância competitiva, socioeconómica e tecnológica, havendo componentes de Inovação Aberta e Fechada. Na tentativa de apurar eventuais barreiras a aplicação de medidas de Inovação, as respostas apontam para uma confiança nas capacidades dos meios que as empresas possuem, no que o mercado tem para oferecer, e na organização/apoio interno. Por outro lado a relação custo/benefício e a incerteza económica são sempres fatores importantes e a considerar. A maior parte das empresas possui um departamento especializado no I+D, departamentos com um número reduzido de pessoas e na grande maioria com alguém a liderar. Concretamente em relação a Open Innovation, a maioria dos inquiridos afirmou desconhecer o conceito. De realçar que quase a totalidade afirma estar disponível para participar em iniciativas. Questionadas sobre a possibilidade de lançar desafios de forma aberta, os resultados demonstram alguma incerteza, havendo mais confiança quando se propõe fazê-lo dentro de um grupo de peritos. Como forma de compensar quem apresente soluções ou ideias, além de gratificações económicas, há uma forte tendência para acordos e contratos dependentes dos resultados das medidas aplicadas. Como parceiros de colaboração, a abertura é grande perante as hipóteses dadas, principalmente com clientes, provedores e centros tecnológicos. 23

0682_CLOUDPYME2_1_E 1

0682_CLOUDPYME2_1_E 1 1 Agenda Conceito de Open Innovation Open Innovation versus Closed Innovation Casos de sucesso Boas práticas em Portugal Resultados do inquérito sobre Open Innovation 2 O paradigma como as organizações

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS SI À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SI À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Data: 13 de Outubro

Leia mais

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas

Inovação aberta na indústria de software: Avaliação do perfil de inovação de empresas : Avaliação do perfil de inovação de empresas Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos Priscila Rosa LabGTI Laboratório de Governança

Leia mais

Acrescido o Anexo Único pelo Decreto n 1.349/15, efeitos a partir de 26.08.15. ANEXO ÚNICO

Acrescido o Anexo Único pelo Decreto n 1.349/15, efeitos a partir de 26.08.15. ANEXO ÚNICO Decreto nº 2.489/06 Acrescido o Anexo Único pelo Decreto n 1.349/15, efeitos a partir de 26.08.15. ANEXO ÚNICO I - CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO BENEFÍCIO O benefício fiscal será definido em função do enquadramento

Leia mais

4. Princípios da Gestão da Qualidade

4. Princípios da Gestão da Qualidade FEUP MIEIG & MIEM Ano letivo 2013/14 Disciplina: Gestão da Qualidade Total Parte 1: Fundamentos de Gestão da Qualidade 4. Princípios da Gestão da Qualidade (v1 em 2 de setembro) José A. Faria, jfaria@fe.up.pt

Leia mais

BASES DO PRÊMIO. MIT Technology Review Inovadores com menos de 35 anos Brasil 2014. 1. Introdução. 2. Áreas de Trabalho

BASES DO PRÊMIO. MIT Technology Review Inovadores com menos de 35 anos Brasil 2014. 1. Introdução. 2. Áreas de Trabalho BASES DO PRÊMIO MIT Technology Review Inovadores com menos de 35 anos Brasil 2014 1. Introdução O premio MIT Technology Review Inovadores com menos de 35 anos é uma iniciativa da revista do Instituto Tecnológico

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

NORTE 2020 Sistemas de Incentivos às Empresas. Eunice Silva Castelo de Paiva, 18.02.2016

NORTE 2020 Sistemas de Incentivos às Empresas. Eunice Silva Castelo de Paiva, 18.02.2016 NORTE 2020 Sistemas de Incentivos às Empresas Eunice Silva Castelo de Paiva, 18.02.2016 SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS INOVAÇÃO EMPRESARIAL EMPREENDEDORISMO QUALIFICAÇÃO DE PME INTERNACIONALIZAÇÃO

Leia mais

Case study. Galpshare UM PROGRAMA DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL EMPRESA

Case study. Galpshare UM PROGRAMA DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL EMPRESA Case study 2009 Galpshare UM PROGRAMA DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL EMPRESA A Galp Energia é um operador integrado presente em toda a cadeia de valor do petróleo e do gás natural e cada vez mais activo nas

Leia mais

Giorgio D Amore, ICstat International Cooperation Center for Statistics Luigi Bodio

Giorgio D Amore, ICstat International Cooperation Center for Statistics Luigi Bodio Divulgação de boas práticas na Europa e Itália em matéria de medidas direcionadas às pequenas e médias empresas (PME) com vista à Internacionalização Giorgio D Amore, ICstat International Cooperation Center

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

Rendimentos e despesas das famílias europeias

Rendimentos e despesas das famílias europeias Insights precisos para o crescimento europeu Rendimentos e despesas das famílias europeias Como está a crise a afetar a vida quotidiana? Think... nº 6 Janeiro 2013 TNS 2013 Insights precisos para o crescimento

Leia mais

EngIQ. em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química. Uma colaboração:

EngIQ. em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química. Uma colaboração: EngIQ Programa de Doutoramento em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química Uma colaboração: Associação das Indústrias da Petroquímica, Química e Refinação (AIPQR) Universidade de Aveiro Universidade

Leia mais

SISTEMA DE INCENTIVOS

SISTEMA DE INCENTIVOS Organismo Intermédio Formação Ação SISTEMA DE INCENTIVOS PROJETOS CONJUNTOS FORMAÇÃO-AÇÃO FSE O objetivo específico deste Aviso consiste em conceder apoios financeiros a projetos exclusivamente de formação

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 10.7.2013 SWD(2013) 252 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha o documento Proposta de Decisão do Parlamento Europeu

Leia mais

Cimeira Empresarial UE-CELAC eucelac-bizsummit2015.eu. Quarta-feira, 10 de junho de 2015, 14h30-16h30 Documento de síntese para o Workshop 3

Cimeira Empresarial UE-CELAC eucelac-bizsummit2015.eu. Quarta-feira, 10 de junho de 2015, 14h30-16h30 Documento de síntese para o Workshop 3 Cimeira Empresarial UE-CELAC eucelac-bizsummit2015.eu Quarta-feira, 10 de junho de 2015, 14h30-16h30 Documento de síntese para o Workshop 3 Acesso ao financiamento e aos instrumentos financeiros O importante

Leia mais

QiDEIA C O M U N I C A Ç Ã O

QiDEIA C O M U N I C A Ç Ã O QiDEIA CREATE WHAT YOU SEE. CREATE WHAT YOU FEEL. CREATE WHAT YOU HAVE NEVER SEEN. JUST CREATE. NATHAN SAWAYA QUEM SOMOS A Qideia é uma agência de comunicação, vocacionada para a estratégia e implementação

Leia mais

Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters. Resposta à nova ambição económica

Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters. Resposta à nova ambição económica Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Novo Modelo para o Ecossistema Polos e Clusters Resposta à nova ambição económica Resposta à nova ambição económica 02-07-2012 Novo Modelo para o Ecossistema

Leia mais

Descarbonizar a economia Competitividade Desenvolvimento sustentável

Descarbonizar a economia Competitividade Desenvolvimento sustentável Descarbonizar a economia Competitividade Desenvolvimento sustentável O BCSD Portugal Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável é uma associação sem fins lucrativos, de utilidade pública,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Fundo Brasileiro para a Biodiversidade

Fundo Brasileiro para a Biodiversidade TERMO DE REFERÊNCIA nº 013/2015 Contratação na Área de Projetos Especiais Responsável: Leonardo Geluda Setor: Área de Projetos Especiais Rio de Janeiro, 2 de junho de 2015 1. Identificação Recrutamento

Leia mais

Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI

Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI Projecto GAPI 2.0 Universidade de Aveiro, 19 de Fevereiro de 2010 João M. Alves da Cunha Introdução Modelo de Interacções em cadeia Innovation

Leia mais

O Cisco IBSG prevê o surgimento de mercados globais conectados

O Cisco IBSG prevê o surgimento de mercados globais conectados O Cisco IBSG prevê o surgimento de mercados globais conectados Como as empresas podem usar a nuvem para se adaptar e prosperar em um mercado financeiro em rápida mudança Por Sherwin Uretsky, Aron Dutta

Leia mais

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1 É na Operação de Serviço que se coordena e realiza as atividades e processos necessários para fornecer e gerenciar serviços em níveis acordados com o usuário e clientes

Leia mais

A Comunicação Estratégica. no âmbito da Mudança Organizacional

A Comunicação Estratégica. no âmbito da Mudança Organizacional A Comunicação Estratégica no âmbito da Mudança Organizacional Entrevista 1 Organização A Caracterização da Organização e Entrevistado Tipo ORGANIZAÇÃO - A Instituição Particular de Solidariedade Social,

Leia mais

Apresentação do Manual de Gestão de IDI

Apresentação do Manual de Gestão de IDI Seminário Final do Projeto IDI&DNP Coimbra 31 de março Miguel Carnide - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. OVERVIEW DO MANUAL 3. A NORMA NP 4457:2007 4. A

Leia mais

TRABALHO, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

TRABALHO, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO TRABALHO, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Aula 2 Tema 1.1 - Conceitos de Ciência, Tecnologia e Inovação Tecnológica: o conhecimento científico como socialmente construído Flavia L. Consoni Agosto, 2006 Estrutura

Leia mais

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO Estudo da Sustentabilidade das Empresas Recém Criadas Produção apoiada pelo Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), co-financiado pelo Estado

Leia mais

INVESTIR EM I&D - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS

INVESTIR EM I&D - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS 1 ENQUADRAMENTO - I - Os objectivos delineados na Estratégia de Lisboa e as conclusões do Conselho de Barcelona,

Leia mais

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 1. O fornecedor é totalmente focado no desenvolvimento de soluções móveis? Por que devo perguntar isso? Buscando diversificar

Leia mais

A Certificação das atividades de investigação, desenvolvimento e inovação (IDI) Alter do Chão 12 Novembro. Miguel Taborda - SPI

A Certificação das atividades de investigação, desenvolvimento e inovação (IDI) Alter do Chão 12 Novembro. Miguel Taborda - SPI A Certificação das atividades de investigação, desenvolvimento e inovação (IDI) Miguel Taborda - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. A NORMA NP 4457:2007 REQUISITOS

Leia mais

Plano de Atividades 2014

Plano de Atividades 2014 ADRA PORTUGAL Plano de Atividades 2014 Rua Ilha Terceira, 3 3º 100-171 LISBOA Telefone: 213580535 Fax: 213580536 E-Mail: info@adra.org.pt Internet: www.adra.org.pt Introdução A ADRA (Associação Adventista

Leia mais

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos 2 Ficha 3.1 Construção de projetos Índice 1 Lógica de intervenção: uma abordagem centrada nos resultados...

Leia mais

Internacionalização. Países lusófonos - Survey. Janeiro de 2015

Internacionalização. Países lusófonos - Survey. Janeiro de 2015 Internacionalização Países lusófonos - Survey Janeiro de 2015 1 Índice 1. Iniciativa Lusofonia Económica 2. Survey Caracterização das empresas participantes 3. Empresas não exportadoras 4. Empresas exportadoras

Leia mais

Innovation turns global. www.inocrowd.com

Innovation turns global. www.inocrowd.com Innovation turns global www.inocrowd.com Porque inovar? Desindustrialização Inovar para agregar valor à produção O que é Inovação Aberta? Inovação aberta é a utilização de entradas e saídas de conhecimentos

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

Palestra de Philip Kotler - Tecnologia

Palestra de Philip Kotler - Tecnologia Palestra de Philip Kotler Tecnologia Pesquisa de Mercado, Treinamento de Vendas, Consultoria em Marketing SMGShare Marketing Group Por Helton Haddad Em uma excelente palestra, a autoridade de marketing

Leia mais

Ernâni Teixeira Liberali Rodrigo Oliveira

Ernâni Teixeira Liberali Rodrigo Oliveira Ernâni Teixeira Liberali Rodrigo Oliveira O projeto Nugin (Núcleo de apoio ao planejamento e gestão da inovação) originou-se de um projeto FINEP. Foi proposto pelo IEL/SC, em parceria com a UFSC, com o

Leia mais

Se pudéssemos resumir em tópicos alguns conceitos apresentados na Palestra poderíamos citar os seguintes:

Se pudéssemos resumir em tópicos alguns conceitos apresentados na Palestra poderíamos citar os seguintes: Palestra de Philip Kotler Por Helton Haddad Além de ser um valioso aprendizado em termos de conhecimentos, este evento nos traz a certeza de cada vez mais, as empresas precisam agilizar e acelerar suas

Leia mais

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade Montepio, Portugal Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade A qualidade e fiabilidade dos recirculadores Vertera foram determinantes na

Leia mais

VALE EMPREENDEDORISMO

VALE EMPREENDEDORISMO V A L E E M P R E E N D E D O R I S M O Page 1 VALE EMPREENDEDORISMO (PROJETOS SIMPLIFICADOS DE EMPREENDEDORISMO) Março 2015 V A L E E M P R E E N D E D O R I S M O Pag. 2 ÍNDICE 1. Enquadramento... 3

Leia mais

de Direito que oferecem.

de Direito que oferecem. In-Lex O RETRATO DO ANUÁRIO ADVOCACIA SOCIETÁRIA PORTUGUESA JÁ está representada EM 60 PAÍSES São 152 sociedades, maioritariamente de pequena e média dimensão, integram mais de 3.400 advogados, prestam

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

MERCADO DE CAPITAIS PORTUGUÊS: Enquadramento, Visão das Empresas e Tópicos

MERCADO DE CAPITAIS PORTUGUÊS: Enquadramento, Visão das Empresas e Tópicos WWW.FORUMCOMPETITIVIDADE.ORG MERCADO DE CAPITAIS PORTUGUÊS: Enquadramento, Visão das Empresas e Tópicos para Reflexão Dezembro 215 Apoio Contextoe objetivos desta reflexão O Forum para a Competitividade

Leia mais

Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial da Região Autónoma da Madeira - Inovar 2020.- Portaria n.º 86/2016 de 2 de Março de 2016

Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial da Região Autónoma da Madeira - Inovar 2020.- Portaria n.º 86/2016 de 2 de Março de 2016 FICHA TÉCNICA INOVAR 2020 Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial da Região Autónoma da Madeira - Inovar 2020.- Portaria n.º 86/2016 de 2 de Março de 2016 Introdução O INOVAR 2020, Sistema de Incentivos

Leia mais

www.brazilmachinery.com

www.brazilmachinery.com dce@abimaq.org.br Fone: 11 5582-5722 Fax: 11 5582-6348 RINO www.brazilmachinery.com Apoio AGÊNCIA DE PROMOÇÃO DE EXPORTAÇÕES DO BRASIL www.abimaq.org.br VOCÊ PODE LEVAR SUA EM PARA O MUNDO TODO. O Brasil

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

Continuidade digital Divulgação e comunicação. SOS Digital

Continuidade digital Divulgação e comunicação. SOS Digital Continuidade digital Divulgação e comunicação SOS Digital O que é o projeto? 1. A continuidade digital é um projeto de iniciativa da Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB). 2. este

Leia mais

Oportunidades e Riscos

Oportunidades e Riscos 2.4b INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. 1 MOTIVOS (ou VANTAGENS)

Leia mais

O PROCESSO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

O PROCESSO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA O PROCESSO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 1 Nossos últimos assuntos foram: Fases do processo de criação do conhecimento. A transferência do conhecimento e a busca pela Inovação. Nesta aula veremos: O processo

Leia mais

PRÉMIOS EUROPEUS DE PROMOÇÃO EMPRESARIAL MANUAL OPERACIONAL

PRÉMIOS EUROPEUS DE PROMOÇÃO EMPRESARIAL MANUAL OPERACIONAL 2015 PRÉMIOS EUROPEUS DE PROMOÇÃO EMPRESARIAL 2015 MANUAL OPERACIONAL Prémios Europeus de Promoção Empresarial 2015 2/13 ÍNDICE 1. DEFINIÇÃO E JUSTIFICAÇÃO... 3 1.1. Um prémio que reconhece a excelência

Leia mais

PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO

PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004 6.3b Plano de Internacionalização

Leia mais

Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015]

Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015] Correntes de Participação e Critérios da Aliança Global Wycliffe [Versão de 9 de maio de 2015] Introdução As Organizações da Aliança Global Wycliffe desejam expressar a unidade e a diversidade do Corpo

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Gerenciamento Estratégico

Gerenciamento Estratégico Gerenciamento Estratégico CREPÚSCULO DE UMA NOVA ERA O desafio mais importante de nossos dias é o encerramento de uma época de continuidade época em que cada passo fazia prever o passo seguinte e o advento

Leia mais

FACÇÃO TECIDO PLANO. 1 - Introdução. 2- Mercado

FACÇÃO TECIDO PLANO. 1 - Introdução. 2- Mercado FACÇÃO TECIDO PLANO 1 - Introdução Nesta apresentação o empreendedor encontra indicações dos conhecimentos que aumentam e melhoram suas chances de sucesso, desde a identificação da oportunidade, riscos

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

3 Análise para a definição da estratégia

3 Análise para a definição da estratégia 3 Análise para a definição da estratégia O presente capítulo aborda os aspectos relacionados à transação sob dois prismas, sendo o primeiro o Transaction Cost Theory (TCT), no qual o foco é a análise dos

Leia mais

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Setúbal

Leia mais

Relatório de Investigação da Escola julho 2015

Relatório de Investigação da Escola julho 2015 Microsoft Partners in Learning Relatório de Investigação da Escola julho 2015 Elaborado para julho 2015 Relatório do Estudo de Este relatório apresenta os resultados dos inquéritos à equipa diretiva e

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

REGULAMENTO 5º PRÊMIO APEX-BRASIL DE EXCELÊNCIA EM EXPORTAÇÃO O BRASIL QUE INSPIRA O MUNDO

REGULAMENTO 5º PRÊMIO APEX-BRASIL DE EXCELÊNCIA EM EXPORTAÇÃO O BRASIL QUE INSPIRA O MUNDO REGULAMENTO 5º PRÊMIO APEX-BRASIL DE EXCELÊNCIA EM EXPORTAÇÃO O BRASIL QUE INSPIRA O MUNDO 1 DO PRÊMIO 1.1 Fica estabelecido o 5º Prêmio Apex-Brasil de Excelência em Exportação O Brasil que inspira o mundo,

Leia mais

Inovação. Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial

Inovação. Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial Inovação Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial INICIATIVA APOIO Inovação, Empreendedorismo e Qualidade As Práticas que nos Inspiram Práticas de Gestão de Inovação Isabel Caetano Instituto

Leia mais

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores Conceitos Básicos de Rede Um manual para empresas com até 75 computadores 1 Conceitos Básicos de Rede Conceitos Básicos de Rede... 1 A Função de Uma Rede... 1 Introdução às Redes... 2 Mais Conceitos Básicos

Leia mais

AUTORES. James E. Grunig, Ph.D. Professor emérito da University of Maryland, EUA; Profa. Dra. Maria Aparecida Ferrari ECA/USP

AUTORES. James E. Grunig, Ph.D. Professor emérito da University of Maryland, EUA; Profa. Dra. Maria Aparecida Ferrari ECA/USP MOTIVO DA OBRA Essa obra foi inspirada nos estudos e nas pesquisas realizadas por James E. Grunig em mais de trinta anos de atuação como professor da Universidade de Maryland e consultor de empresas na

Leia mais

SEMINÁRIO MAXIMIZAÇÃO DO POTENCIAL DA DIRETIVA SERVIÇOS

SEMINÁRIO MAXIMIZAÇÃO DO POTENCIAL DA DIRETIVA SERVIÇOS SEMINÁRIO MAXIMIZAÇÃO DO POTENCIAL DA DIRETIVA SERVIÇOS Eliminação de Barreiras à livre Prestação de Serviços Confederação do Comércio e Serviços de Portugal Esquema 1. PORTUGAL- UMA ESPECIALIZAÇÃO COM

Leia mais

Estudo Empresas Darwin em Portugal

Estudo Empresas Darwin em Portugal Estudo Empresas Darwin em Portugal Introdução Num mercado muito competitivo em que os mais pequenos pormenores fazem a diferença, as empresas procuram diariamente ferramentas que lhes permitam manter-se

Leia mais

COOPERAÇÃO EMPRESAS-LABORATÓRIOS PARA P&D E INOVAÇÃO

COOPERAÇÃO EMPRESAS-LABORATÓRIOS PARA P&D E INOVAÇÃO COOPERAÇÃO EMPRESAS-LABORATÓRIOS PARA P&D E INOVAÇÃO Gilson Geraldino Silva Jr. 1, 2 1 INTRODUÇÃO Este artigo analisa se o uso de infraestrutura laboratorial externa à empresa impacta na decisão de fazer

Leia mais

4.1. UML Diagramas de casos de uso

4.1. UML Diagramas de casos de uso Engenharia de Software 4.1. UML Diagramas de casos de uso Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt Utilizados para ajudar na análise de requisitos Através da forma como o utilizador usa o sistema

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade Tecnologia nacional potencia sustentabilidade 1 Tecnologia nacional potencia sustentabilidade O desenvolvimento de soluções inovadoras que melhoram a eficiência das organizações e a qualidade de vida das

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

Modelo de Negócios CANVAS

Modelo de Negócios CANVAS CANVAS Como transformar suas ideias em bons negócios AUTOR EDUARDO VILAS BOAS Sócio da Empreende; Doutorando na FEA-USP; Experiência na área de Administração, com ênfase em Empreendedorismo, atuando principalmente

Leia mais

Aveiro 4 de Junho de 2015

Aveiro 4 de Junho de 2015 Aveiro 4 de Junho de 2015 Enquadramento e âmbito Territorial: Todo o território do continente Setores: Todas as atividades económicas Especial incidência para a produção de bens e serviços transacionáveis

Leia mais

Eficiência energética e Certificação no contexto da Reabilitação: barreiras, oportunidades e experiências

Eficiência energética e Certificação no contexto da Reabilitação: barreiras, oportunidades e experiências WORKSHOP Eficiência energética e Certificação no contexto da Reabilitação: barreiras, oportunidades e experiências Os desafios... Como identificar e dar a conhecer aos proprietários as oportunidades de

Leia mais

Inovações Tecnológicas Prof. Dr. Umberto Klock. AT086 Gestão de Projetos

Inovações Tecnológicas Prof. Dr. Umberto Klock. AT086 Gestão de Projetos Inovações Tecnológicas Prof. Dr. Umberto Klock AT086 Gestão de Projetos Gestão da Inovação uma breve história Desenvolvida inicialmente nos EUA, na década de 80. Surgiu a partir do medo do GAP tecnológico

Leia mais

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino Unidade III MARKETING DE VAREJO E NEGOCIAÇÃO Profa. Cláudia Palladino Compras, abastecimento e distribuição de mercadorias Os varejistas: Precisam garantir o abastecimento de acordo com as decisões relacionadas

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 30.4.2009 C(2009) 3177 RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO que complementa as Recomendações 2004/913/CE e 2005/162/CE no que respeita ao regime de remuneração

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

3. ORIENTAÇÃO OPERACIONAL. 3.1 Organização e equipa

3. ORIENTAÇÃO OPERACIONAL. 3.1 Organização e equipa transferência comuns. No que toca à rede regional, a cooperação já foi iniciada há algum tempo com o projecto do Sistema Regional de Transferência e Tecnologia que está em curso. No âmbito da rede este

Leia mais

REVIE a Rede de Valor para Inteligência Empresarial. Este é o 1º dos artigos da série sobre o Método REVIE que foi publicado no portal Meta Análise.

REVIE a Rede de Valor para Inteligência Empresarial. Este é o 1º dos artigos da série sobre o Método REVIE que foi publicado no portal Meta Análise. REVIE a Rede de Valor para Inteligência Empresarial Daniela Ramos Teixeira Este é o 1º dos artigos da série sobre o Método REVIE que foi publicado no portal Meta Análise. Vamos começar apresentando o Método

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação

Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Módulo 6 Cultura organizacional, Liderança e Motivação Um ambiente em constante mutação, com alterações cada vez mais rápidas e significativas, exige uma empresa com capacidade de adaptação crescente ao

Leia mais

Porque estudar Gestão de Projetos?

Porque estudar Gestão de Projetos? Versão 2000 - Última Revisão 07/08/2006 Porque estudar Gestão de Projetos? Segundo o Standish Group, entidade americana de consultoria empresarial, através de um estudo chamado "Chaos Report", para projetos

Leia mais

Promotores da Iniciativa. Marca Registada

Promotores da Iniciativa. Marca Registada Promotores da Iniciativa Marca Registada 2 Índice Introdução 4 Metodologia 6 Resultados da Empresa 10 Benchmarking 19 Caracterização do Entrevistado Comentários dos Entrevistados Anexos 23 25 27 3 Introdução

Leia mais