FISCALIDADE EMPRESARIAL

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2 Questões Ambientais A Fiscalidade Política Económica Questões Sociais O cidadão O Mercado Questões Legais

3 Fiscalidade, Direito Fiscal e Ciência fiscal O termo Fiscalidade deriva do latim fiscu que significava o poder do Estado em tributar os cidadão e recolher para os seus cofres as respectivas receitas tributos A fiscalidade é uma expressão de maior amplitude e que engloba os conceitos de Direito Fiscal, Técnica Fiscal e Política Fiscal. 3

4 Fiscalidade, Direito Fiscal e Ciência fiscal O termo Fiscalidade distingue-se de Ciência Fiscal, na medida em que esta tem uma visão mais abstracta e científica daquelas matérias, ao passo que o termo fiscalidade indica um tratamento predominantemente concreto e técnico e de efeito objectivo e imediato. 4

5 Fiscalidade, Direito Fiscal e Ciência fiscal Direito Fiscal: É o conjunto de normas que regulam as relações que se estabelecem entre o Estado e os outros entes públicos, por um lado e os cidadãos por outro, por via do imposto. Essas normas regulam as várias fases do imposto: Incidência, lançamento, liquidação e cobrança. Técnica fiscal: É o modo (métodos e técnicas) como as normas estabelecidas pelo Direito Fiscal são aplicadas. Politica Fiscal: Visa o estudo dos mecanismos fiscais a utilizar pelo governo para atingir determinados objectivos 5

6 É uma estrutura económico social com diversas funções ao serviço do cidadão : Soberania, Defesa e Segurança Educação Saúde Organização social 6

7 As exigências de satisfação das necessidades económicas de carácter público Despesas Públicas FISCALIDADE EMPRESARIAL A obtenção de meios indispensáveis à respetiva cobertura impõem ao Estado Receitas Públicas Necessidade de regras de organização e administração Organização Administrativa 7

8 Evoluem com os tempos e interagem com as políticas do Estado. Por isso se fala em: Necessidades Passivas - aquelas que não dependem da procura e por isso não pode ser exigido um preço explícito. São por inerência um custo social, por exemplo a Defesa Nacional. Necessidades Ativas - aquelas que são procuradas pelo cidadão, por exemplo saúde e educação. Qual o papel do Estado Providência? 8

9 FISCALIDADE EMPRESARIAL São os recursos financeiros para fazer face às despesas. Como tipos temos: Receitas Patrimoniais Venda de património (ações, edifícios, etc) Receitas Coativas Impostos e taxas Empréstimos 9

10 FISCALIDADE EMPRESARIAL Estado Patrimonial As receitas baseiam-se no seu património e muitas vezes os próprios meios de produção Estado Fiscal As receitas baseiam-se nos impostos cobrados ao cidadão 10

11 FISCALIDADE EMPRESARIAL Toda a atividade social e económica é regida por normas jurídicas (leis). -O DIREITO é um conjunto de normas assistidas de proteção coativa. -O Direito abrange assim todas as vertentes da sociedade, regras de convivência social, como direito civil, de regras económicas como o direito comercial, direito administrativo na organização do Estado, etc. Conclusão, cada área de intervenção do homem existem regras especificas dessa vertente. 11

12 Atividade Financeira do Estado O conjunto de normas que disciplinam a atividade financeira do Estado denomina-se Direito financeiro e abrange o direito das receitas, despesas e administração. Tipos de Direito das Receitas Patrimonial Tributário (inclui o Direito fiscal) Crédito Público FISCALIDADE EMPRESARIAL Tipos de Direito das Despesas Direito Orçamental 12

13 ! Noção Ramo do Direito que regula os impostos tendo por objeto as normas que regulam o Nascimento, o desenvolvimento e extinção das relações jurídicas relacionadas com os impostos. Âmbito O Direito Fiscal abrange Normas jurídicas de soberania fiscal Normas Nascimento, o desenvolvimento e extinção (incidência, lançamento, liquidação e cobrança) Normas de obrigações Acessórias (declarativas, etc) Normas de sanção fiscal Normas de processo (impugnação e execução) 13

14 " # Natureza Com ou sem autonomia legislativa, didáctica e científica? Direito Público ou Privado? Ramo de Direito Autónomo e Público tendo em conta por um lado sua finalidade que é o bem comum e por outro a posição do Estado como entidade acima do cidadão o chamado ius imperium. 14

15 $ Direito Fiscal e Direito Constitucional Direito Fiscal e Direito Administrativo Direito Fiscal e Direito Privado (civil, comercial, contabilístico) Direito Fiscal e Direito Penal Direito Fiscal e Direito Processual Direito Fiscal e Direito Comunitário Direito Fiscal e Direito Internacional 15

16 ! Diversas aceções - Histórica, instrumental, orgânica, sociológica, técnico-jurídica etc. Na aceção técnico-jurídica pode definir-se fonte de direito sendo o modo de formação e revelação das regras jurídicas. As fontes tradicionais do Direito são: a lei, o costume, a jurisprudência e a doutrina. 16

17 ! FISCALIDADE EMPRESARIAL Constituição da República Lei Incidência Taxa Benefícios Fiscais Garantias dos contribuintes Regulamentos (Portarias e Decretos Regulamentares) Tratados Internacionais (Convenções e Acordos) 17

18 !% FISCALIDADE EMPRESARIAL Diretivas sobre: Fiscalidade Direta Fiscalidade Indireta IVA IEC impostos especiais sobre o consumo 18

19 Tratados internacionais FISCALIDADE EMPRESARIAL Visam eliminar a dupla tributação e fraude fiscal internacional Tipos Convenções Acordos Hierarquicamente superiores ás normas de Direito interno 19

20 &' Lei e Decreto-lei Sentido formal e material Decreto Legislativo Regional Aplicável ás regiões autónomas Regulamento FISCALIDADE EMPRESARIAL Visão regulamentar a aplicação das leis Portarias e Decretos Regulamentares - Outro direito circulatório (despachos, ofícios etc.) 20

21 Príncipio da Legalidade dos Impostos Proeminência da lei Fonte de legitimidade Príncipio da Reserva da Lei lei formal da AR Principio da Tipicidade O facto deve estar previsto Príncipio da Igualdade Tributária Príncipio da Generalidade e Uniformidade Principio da Capacidade Contributiva FISCALIDADE EMPRESARIAL () Princípio da Não Retroatividade da Lei Fiscal 21

22 PRINCÍPIO LEGALIDADE FISCALIDADE EMPRESARIAL () Artigo 103.º - Sistema fiscal 1. O sistema fiscal visa a satisfação das necessidades financeiras do Estado e outras entidades públicas e uma repartição justa dos rendimentos e da riqueza. (...) 2. Os impostos são criados por lei, que determina a incidência, a taxa, os benefícios fiscais e as garantias do contribuinte. 22

23 () PRINCÍPIO DA RESERVA DA LEI Consiste na reserva de lei parlamentar para a criação dos impostos, não podendo o Governo estabelecê-los, salvo no caso de autorização legislativa. Assenta na ideia de auto tributação dos cidadãos que, através dos seus representantes, avaliam o interesse público subjacente à criação dos impostos e, em face desse interesse, determinam o sacrificio que cada um há-de superar. 23

24 () PRINCÍPIO DA RESERVA DA LEI Art. 165 da CRP determina que é da exclusiva competência da Assembleia da Républica legislar sobre impostos. Artigo 105.º - Orçamento (CRP) 1. O Orçamento do Estado contém: a)a discriminação das receitas e despesas do Estado, incluindo as dos fundos e serviços autónomos; 24

25 () PRINCÍPIO DA TIPICIDADE Só se podem cobrar impostos expressamente previstos na Lei. A tipificação abrange a definição do facto tributário e os elementos necessários à fixação do quantum. 25

26 PRINCÍPIO DA GENERALIDADE FISCALIDADE EMPRESARIAL () Artigo 13.º - Princípio da igualdade (CRP) 1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. 2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual 26

27 () PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA Artigo 67.º, n.º 2, al.f) da CRP Incumbe, designadamente, ao Estado para protecção da família,... Regular os impostos e os benefícios sociais, de harmonia com os encargos familiares. Artigo 104.º, da CRP 1.O imposto sobre o rendimento pessoal visa a diminuição das desigualdades e será único e progressivo, tendo em conta as necessidades e os rendimentos do agregado familiar. 27

28 () PRINCÍPIO DA NÃO RETROATIVIDADE DA LEI FISCAL Determina o nº3 da CRP Ninguém pode ser obrigado a pagar impostos que não hajam sido criados nos termos da Constituição, que tenham natureza retroativa ou cuja liquidação e cobrança se não façam nos termos da lei. Visa a Segurança Jurídica do cidadão 28

29 # Aquando da aplicação consiste em determinar o exato sentido e alcance de modo a que se revele a regra nela contida e no caso de dúvidas entender o verdadeiro espírito do legislador. Diz o art. 9º do Código Civil A interpretação não deve cingir-se à letra da lei mas reconstituir a partir dos textos o pensamento legislativo tendo em conta a unidade do sistema jurídico, as circunstâncias em que a lei foi elaborada e as condições específicas do tempo em que é aplicada. 29

30 # Sentido Restrito verdadeiro alcance da lei Sentido Lato Restrito e espirito da lei Deve-se aplicar às leis fiscais os principios gerais de interpretação das normas de direito comum. Estão ultrapassadas: in dubio pro fisco in dubio contra fiscum Tese da insusceptibilidade da interpretação extensiva 30

31 # Órgão Autêntica: Doutrinal: Elementos Literal: Lógica: Órgão Legislativo Tribunais ou Administração Pública Atenta no texto Espirito da lei Extensão Declarativa: Letra = Mente Restritiva: Letra > Mente Extensiva: Letra < Mente 31

32 ( (' & A Lei Geral Tributária determina no seu art.11ºnº1 o seguinte: Na determinação do sentido das normas fiscais e na qualificação dos factos a que as mesmas se aplicam são observadas as regras e princípios gerais de interpretação e aplicação das leis. E ainda o nº3 : Persistindo a dúvida sobre o sentido das normas de incidência a aplicar, deve atender-se à substância económica dos factos tributários 32

33 A atividade de interpretação busca o sentido dos termos ou conceitos utilizados na lei. Importa saber se o seu significado na fiscalidade é o mesmo do outro ramo de que é oriundo. A LGT no nº2 do art. 11º determina: FISCALIDADE EMPRESARIAL *'# + Sempre que, nas normas fiscais, se empreguem termos próprios de outros ramos de direito, devem os mesmos ser interpretados no mesmo sentido daquele que aí têm, salvo se outro decorrer diretamente da lei. Exemplos, transmissão de bens, sociedade comercial, pessoa coletiva, exportação, sujeito passivo casado etc. 33

34 & Aplicação da Lei Fiscal no tempo FISCALIDADE EMPRESARIAL A Obrigação Tributária nasce com a verificação do pressuposto previsto na lei para a sujeição ao imposto. A exigibilidade da prestação pode aparecer só mais tarde, com a liquidação. Teoria da Irretroactividade se a nova lei altera os elementos essenciais do imposto não se aplica, desde que, a obrigação tenha sido constituida antes. Aplicação da nova lei ao processo administrativo desde que os elementos essenciais do imposto na sejam alterados (lugar de pagamento). 34

35 & FISCALIDADE EMPRESARIAL Artigo 12.º LGT - Aplicação da lei tributária no tempo 1 - As normas tributárias aplicam-se aos factos posteriores à sua entrada em vigor, não podendo ser criados quaisquer impostos retroactivos. 2 - Se o facto tributário for de formação sucessiva, a lei nova só se aplica ao período decorrido a partir da sua entrada em vigor. 3 - As normas sobre procedimento e processo são de aplicação imediata, sem prejuízo das garantias, direitos e interesses legítimos anteriormente constituídos dos contribuintes. 35

36 ' & FISCALIDADE EMPRESARIAL Preenchimento das lacunas ou casos omissos na lei. Direito Privado Art. 10º Código Civil Integração das lacunas da lei 1. Os casos que a lei não preveja são regulados segundo a norma aplicável aos casos análogos. 2. Há analogia sempre que no caso omisso procedam as razões justificativas da regulamentação do caso previsto na lei. 3. Na falta de caso análogo, a situação é resolvida segundo a norma que o próprio intérprete criaria, se houvesse de legislar dentro do espírito do sistema. 36

37 ' & FISCALIDADE EMPRESARIAL A Analogia não se pode aplicar no direito fiscal quando estão em causa elementos essenciais possam vir a afectar os direitos do contribuinte: Incidência Taxas Beneficios Fiscais Garantias dos Contribuintes Elementos não esseciais uso de analogia 37

38 # Início de vigência São válidos os princípios gerais de direito. A lei entra em vigor no dia nela fixado ou na falta de fixação, no continente no quinto dia seguinte à publicação e na Madeira e Açores no décimo dia seguinte. Termo de vigência A cessação também segue a regra geral art. 7º do Código Civil. Pode ser : Por caducidade (termina o prazo nela fixado) Por revogação (tácita ou expressa) Existe ainda o conceito de suspensão da lei (interrupção da sua aplicação) 38

39 # O problema da não retroatividade da lei fiscal A lei só vale para o futuro conforme nº1 do art. 12º da LGT: As normas tributárias aplicam-se aos factos posteriores à sua entrada em vigor, não podendo ser criados quaisquer impostos retroativos. Quanto aos elementos não essenciais são de aplicação imediata art.12º nº3 39

40 & FISCALIDADE EMPRESARIAL Principio da Territorialidade A lei fiscal de um Estado apenas abrange os factos e situações que ocorram no território desse Estado e os rendimentos que nele tenham sido obtidos. CIRC Art. 4º - Extensão da Obrigação do Imposto 1 -Relativamente às pessoas colectivas e outras entidades com sede ou direcção efectiva em território português, o IRC incide sobre a totalidade dos seus rendimentos, incluindo os obtidos fora desse território. 2 -As pessoas colectivas e outras entidades que não tenham sede nem direcção efectiva em território português ficam sujeitas a IRC apenas quanto aos rendimentos nele obtidos. 40

41 # FISCALIDADE EMPRESARIAL Em sentido negativo As leis fiscais estrangeiras não se aplicam em território nacional Em sentido positivo As leis tributárias internas aplicam-se a todo o território nacional quer a entidades nacionais quer estrangeiras. 41

42 () Elementos de conexão Carácter pessoal (nacionalidade ou residência) com grande relevância nos impostos sobre o rendimento Carácter real (origem ou fonte do rendimento) com grande relevância nos impostos sobre a despesas e património Neste âmbito poderão ocorrer situações de dupla tributação internacional. 42

43 A dupla tributação é a suscetibilidade de determinado facto gerador estar sujeito a imposto em dois espaços fiscais distintos, uma vez que está conexo com mais do que um país. Existe assim o problema : Estado de residência e Estado fonte 43

44 , Medidas unilaterais Cada Estado toma as medidas que entender no âmbito da sua soberania Exemplo EBF art. 37 nº1 isenta de IRS pessoas deslocadas no estrangeiro ou ainda o art. 46º CIRC. Medidas bilaterais Resultam de tratados bilaterais ou multilaterais respetivamente de dois ou mais estados 44

45 Os tributos podem ser (art 3º LGT): a) Fiscais e parafiscais; b) Estaduais, regionais e locais. FISCALIDADE EMPRESARIAL Os tributos compreendem os impostos, incluindo os aduaneiros e especiais, e outras espécies tributárias criadas por lei, designadamente as taxas e demais contribuições financeiras a favor de entidades públicas. 45

46 Prestação patrimonial Definitiva Sem carácter de sanção Estabelecida por Lei A favor do Estado ou de outro ente público Tendo em vista a realização dos fins públicos 46

47 -&./0 Prestação coativa, pecuniária, unilateral, estabelecida pela lei, a favor do Estado ou de outro ente público, sem carácter de sanção, com vista à cobertura das despesas públicas e ainda tendo em atenção objectivos de ordem económica e social. 47

48 1 -&./20 FISCALIDADE EMPRESARIAL Prestação coactiva, pecuniária, bilateral, estabelecida pela lei, a favor do Estado ou de outro ente público, sem carácter de sanção, com vista à realização dos fins públicos e como retribuição dos serviços prestados individualmente aos particulares no exercício de uma actividade pública, ou como contrapartida da utilização de bens de domínio público ou de remoção de um limite jurídico à actividade dos particulares. A TAXA (preço fixado autoritariamente) destina-se a cobrar uma parte do custo dos respectivos serviços públicos sendo a parte restante coberta pelo imposto. 48

49 3 -&./40 Prestação patrimonial Definitiva Sem carácter de sanção Estabelecida por Lei (coativa) A favor do Estado ou de outro ente público Em virtude de uma vantagem particular e concreta que o contribuinte retira do funcionamento de determinado serviço público ou da maior despesa que a sua actividade provoca. 49

50 É uma prestação coativa FISCALIDADE EMPRESARIAL 56 # Não é unilateral porque paga juros Não é a título definitivo porque é reembolsado 50

51 Tributo parafiscal Prende-se com as novas funções do Estado moderno São consignadas ás entidades Públicas que prosseguem tais finalidades FISCALIDADE EMPRESARIAL 3 $ ' São contribuições da parte patronal e da parte do trabalhador Há quem defenda que são uma taxa e outros que é um seguro social de direito público atendendo ao elemento aleatório da prestação a receber. Para a entidade patronal é um imposto 51

52 ' Facto que uma vez previsto na lei dá origem à obrigação fiscal art. 36 nº1 LGT Elemento objetivo - incidência real Material Capacidade contributiva Espacial Determinação do território Temporal Lapso de tempo Quantitativo Expressão quantitativa Elemento subjetivo Incidência pessoal Determinação do sujeito 52

53 Incidência 1. Real (material) O que está sujeito a imposto (actos,...). 2. Pessoal (subjetiva) Quem está sujeito a imposto. Lançamento Conjunto das operações administrativas conducentes à identificação do sujeito passivo de imposto e à determinação da matéria coletável. Liquidação 1. Sentido Restrito Aplicação da Taxa à Matéria Colectável, para determinação da Coleta. 2. Sentido Lato inclui operações admnistrativas de lançamento e liquidação em sentido restrito. 53

54 Cobrança Operação administrativa que visa a entrada do imposto nos cofres do Estado. É efectuada pelos Serviços dependentes da Direcção Geral do Tesouro. Pagamento Voluntário dentro dos prazos previstos; Pagamento Coercivo Após o terminus do prazo de pagamento, começam a vencer-se Juros de Mora, e é extraída pelos serviços a Certidão de Dívida, que serve de base à instauração do processo de execução fiscal a promover pelo chefe da repartição de finanças. 54

55 3 # Quanto ao sujeito activo: Estaduais Não estaduais Quanto ao âmbito de aplicação territorial: Nacionais Continentais Local Quanto ao índice da capacidade económica: Directos Indirectos Quanto ao carácter patrimonial ou pessoal do imposto: Reais Pessoais 55

56 3 # Quanto à natureza permanente ou acidental dos factos: Periódicos Obrigação única Quanto à natureza das taxas: Prestação fixa Prestação variável Proporcional Prestação variável Progressiva Prestação variável Regressiva Quanto à autonomia: Principais Acessórios Quanto à periodicidade: Ordinários Extraordinários 56

57 3 # Quanto às formas de exteriorização da riqueza: Sobre o rendimento Sobre o património Sobre a despesa 57

58 ( Impostos Reais atendem exclusivamente à matéria colectável, alheando-se da situação económica e familiar do contribuinte. Exemplo: IMI Impostos Pessoais a pessoa do contribuinte é decisiva para a determinação do imposto. Considera o somatório dos rendimentos, sujeitando a taxas mais elevadas à medida que a matéria colectável vai aumentando. Exemplo: IRS 58

59 ,(***!7*8&3*(*3* Impostos Estaduais aqueles em que a entidade credora é o Estado. Abrangem todo o território nacional e regiões autónomas. Impostos Locais aqueles em que a entidade credora é uma autarquia local Câmara Municipal ou Junta de Freguesia. Abrangem os factos tributários ocorridos dentro da área da respectiva jurisdição administrativa. Impostos ParaFiscais as entidades credoras são pessoas de direito público e não órgãos do Estado ou Autarquias. Exemplo: Seg. Social 59

60 & Impostos Municipais a favor do municipio Impostos Paroquiais a favor da freguesia Derrama Lei das Finanças Locais - Artigo 14º 1 Os municípios podem deliberar lançar anualmente uma derrama, até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) que corresponda à proporção do rendimento gerado na sua área geográfica por sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e não residentes com estabelecimento estável nesse território. 60

61 ,(**(9!3*,(!:;<=3 Impostos Periódicos atingem situações que se prolongam indefinidamente, dando lugar à renovação das obrigações tributárias, com o decurso de um determinado período de tempo (p.e. 1 ano) IRS e IRC. Impostos de Obrigação Única incidem sobre actos ou factos que não apresentam carácter de periodicidade. Mesmo que exista repetição das situações, estas são consideradas per si, no momento em que se verificam. 61

62 ,(**!>*?!>* Impostos Ordinários o direito a imposto, por parte do Estado, verifica-se por tempo ilimitado, isto é, enquanto se verificarem as condições de sujeição a imposto previstas na Lei. Impostos Extraordinários são lançados para ocorrer às despesas extraordinárias que as leis orçamentais enumeram: Fomento económico; Defesa de ordem pública; p.e.: Derramas Municipais Circustâncias excepcionais 62

63 Impostos Proporcionais os que apresentam uma taxa fixa. O imposto está em proporcionalidade directa com a matéria colectável. Impostos Progressivos o imposto é mais do que proporcional face à matéria colectável. Impostos Regressivos são aqueles que diminuem à medida que a matéria colectável aumenta. 63

64 ,(**(3&*,(**&:* Impostos Parcelares recaem sobre rendimentos provindos de uma única fonte de rendimentos. Exemplo: Contribuição indústrial. Impostos Globais incidem sobre o somatório dos rendimentos, provenientes de diversas fontes. Exemplo: IRS e IRC. 64

65 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÓNIO IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO IMPOSTOS ESPECIAIS (Classificação feita com base na fonte de rendimento) 65

66 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas IRC Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares - IRS IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÓNIO Impostos sobre o património possuido: Imposto Municipal sobre Imóveis IMI Impostos sobre o património transmitido: Imposto Municipal sobre Transmissões IMT Imposto Selo - sobre as transmissões, a título gratuito, de bens móveis e imóveis 66

67 IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO Imposto sobre o Valor Acrescentado Imposto sobre os Produtos Petroliferos Imposto de Consumo sobre o Tabaco Imposto Automóvel IMPOSTOS ESPECIAIS Imposto Selo Imposto Municipal sobre Veículos Impostos Rodoviários 67

68 68

69 * ('A %!" # "$ 1 69

70 1)% Analise os seguintes aspetos: FISCALIDADE EMPRESARIAL Evolução da receita fiscal Estrutura fiscal em Portugal em 2014 Pretende-se que elabore um pequeno relatório de análise 70

71 * Conceito de sistema fiscal Conjunto de impostos existentes num certo espaço, referindo-se sobretudo à legislação existente, com vista à prossecução de certos fins. noção clássica Conjunto de unidades reciprocamente relacionadas que, tratando-se de um sistema aberto, está em itearcção com o meio envolvente influencia-o e é influenciado por ele. 71

72 * Características de um sistema fiscal FISCALIDADE EMPRESARIAL Coerência Interacção Complexidade Subordinação a objectivos Quatro dominios, normativo, económico, organizacional, psicosociológico Princípios de tributação Equidade Eficiência económica Simplicidade Subordinação a objectivos 72

73 * Finalidades da tributação (LGT art. 5 e 7) FISCALIDADE EMPRESARIAL Satisfação das necessidades financeiras do EOEP; Promove a justiça social, a igualdade de oportunidades e a correção das desigualdades na redistribuição da riqueza e do rendimento; Favorece o emprego a formação do aforro; Promover a competitividade e a internacionalização da economia portuguesa. 73

74 * Classificação dos sistemas fiscais: Critérios sócio-politicos Critérios sócio-economicos Nível de fiscalidade Estrutura fiscal Complexidade técnica do sistema Taxa de tributação Implicita Eficácia Fiscal 74

75 1 Classificação, segundo a OCDE 1000 Impostos sobre os rendimentos, os lucros e as mais valias 2000 Contribuições para a Segurança Social 3000 Impostos sobre salários e mão de obra 4000 Impostos sobre o património 5000 Impostos sobre bens e serviços 6000 Outros impostos 75

76 & % FISCALIDADE EMPRESARIAL regula as relações jurídico-tributárias que vigorem directamente na ordem interna ou em legislação especial Relações jurídico-tributárias - as estabelecidas entre a administração tributária, agindo como tal, e as pessoas singulares e colectivas e outras entidades legalmente equiparadas a estas. Integram a relação Juridico Tributária (art. 30º LGT): a) O crédito e a dívida tributários; b) O direito a prestações acessórias de qualquer natureza e o correspondente dever ou sujeição; c) O direito à dedução, reembolso ou restituição do imposto; d) O direito a juros compensatórios; e) O direito a juros indemnizatórios. (...) 76

77 B)C % Elementos da relação jurídico-tributária: Sujeitos (art. 18 LGT)!" "# $% %& " $ '"() %$ $ $* $ & Objecto Facto Jurídico Garantia - conjunto de meios ao dispôr do credor para fazer o seu direito no caso de o devedor não cumprir voluntariamente a obrigação a que está vinculado. 77

78 * % Substituição tributária (art. 20º LGT): FISCALIDADE EMPRESARIAL 1 A substituição tributária verifica-se quando, por imposição da lei, a prestação tributária for exigida a pessoa diferente do contribuinte. 2 A substituição tributária é efectivada através do mecanismo da retenção na fonte do imposto devido. 78

79 * % FISCALIDADE EMPRESARIAL Responsabilidade em caso de substituição tributária (art. 28º LGT): 1 Em caso de substituição tributária, a entidade obrigada à retenção é responsável pelas importâncias retidas e não entregues nos cofres do Estado, ficando o substituído desonerado de qualquer responsabilidade no seu pagamento, sem prejuízo do disposto nos números seguintes. 2 Quando a retenção for efectuada meramente a título de pagamento por conta do imposto devido a final, cabe ao substituído a responsabilidade originária pelo imposto não retido e ao substituto a responsabilidade subsidiária, ficando este ainda sujeito aos juros compensatórios devidos desde o termo do prazo de entrega até ao termo do prazo para apresentação da declaração pelo responsável originário ou até à data da entrega do imposto retido, se anterior. 3 Nos restantes casos, o substituído é apenas subsidiariamente responsável pelo pagamento da diferença entre as importâncias que deveriam ter sido deduzidas e as que efectivamente o foram. 79

80 Exemplo: * % FISCALIDADE EMPRESARIAL Uma sociedade residente em território português reteve de imposto relativamente a honorários pagos a um engenheiro o montante de euros, quando devia ter retido euros. Do montante que reteve apenas entregou nos cofres do Estado o montante de 650 euros. Como se configura a responsabilidade pelo pagamento de imposto neste caso? 80

81 % Responsabilidade tributária: 1 A responsabilidade tributária abrange, nos termos fixados na lei, a totalidade da dívida tributária, os juros e demais encargos legais. 2 Para além dos sujeitos passivos originários, a responsabilidade tributária pode abranger solidária ou subsidiariamente outras pessoas. 3 A responsabilidade tributária por dívidas de outrem é, salvo determinação em contrário, apenas subsidiária. 4 As pessoas solidária ou subsidiariamente responsáveis poderão reclamar ou impugnar a dívida cuja responsabilidade lhes for atribuída nos mesmos termos do devedor principal, devendo, para o efeito, a notificação ou citação conter os elementos essenciais da sua liquidação, incluindo a fundamentação nos termos legais 81

82 % Solidariedade passiva 1 Salvo disposição da lei em contrário, quando os pressupostos do facto tributário se verifiquem em relação a mais de uma pessoa, todas são solidariamente responsáveis pelo cumprimento da dívida tributária. 2 No caso de liquidação de sociedades de responsabilidade ilimitada ou de outras entidades sujeitas ao mesmo regime de responsabilidade, os sócios ou membros são solidariamente responsáveis, com aquelas e entre si, pelos impostos em dívida. 82

83 % Responsabilidade tributária subsidiária: A responsab. subsidiária efectiva-se por reversão do processo de execução fiscal. 2 A reversão contra o responsável subsidiário depende da fundada insuficiência dos bens penhoráveis do devedor principal e dos responsáveis solidários, sem prejuízo do benefício da excussão. 3 Caso, no momento da reversão, não seja possível determinar a suficiência dos bens penhorados por não estar definido com precisão o montante a pagar pelo responsável subsidiário, o processo de execução fiscal fica suspenso desde o termo do prazo de oposição até à completa excussão do património do executado, sem prejuízo da possibilidade de adopção das medidas cautelares adequadas nos termos da lei. 4 A reversão, mesmo nos casos de presunção legal de culpa, é precedida de audição do responsável subsidiário nos termos da presente lei e da declaração fundamentada dos seus pressupostos e extensão, a incluir na citação. 5 O responsável subsidiário fica isento de juros de mora e de custas se, citado para cumprir a dívida tributária principal, efectuar o respectivo pagamento no prazo de oposição. 6 O disposto no número anterior não prejudica a manutenção da obrigação do devedor principal ou do responsável solidário de pagarem os juros de mora e as 83 custas, no caso de lhe virem a ser encontrados bens.

84 % Artigo 24.º - Responsabilidade dos membros de corpos sociais e responsáveis técnicos 1 - Os administradores, directores e gerentes e outras pessoas que exerçam, ainda que somente de facto, funções de administração ou gestão em pessoas colectivas e entes fiscalmente equiparados são subsidiariamente responsáveis em relação a estas e solidariamente entre si: a) Pelas dívidas tributárias cujo facto constitutivo se tenha verificado no período de exercício do seu cargo ou cujo prazo legal de pagamento ou entrega tenha terminado depois deste, quando, em qualquer dos casos, tiver sido por culpa sua que o património da pessoa colectiva ou ente fiscalmente equiparado se tornou insuficiente para a sua satisfação; b) Pelas dívidas tributárias cujo prazo legal de pagamento ou entrega tenha terminado no período do exercício do seu cargo, quando não provem que não lhes foi imputável a falta de pagamento. 84

85 % Artigo 24.º - Responsabilidade dos membros de corpos sociais e responsáveis técnicos (...) 2 - A responsabilidade prevista neste artigo aplica-se aos membros dos órgãos de fiscalização e revisores oficiais de contas nas pessoas colectivas em que os houver, desde que se demonstre que a violação dos deveres tributários destas resultou do incumprimento das suas funções de fiscalização. 3 - A responsabilidade prevista neste artigo aplica-se aos técnicos oficiais de contas desde que se demonstre a violação dos deveres de assunção de responsabilidade pela regularização técnica nas áreas contabilística e fiscal ou de assinatura de declarações fiscais, demonstrações financeiras e seus anexos. 85

86 1 O Dr. Pedro Lopes é gerente da sociedade LIZ, Lda., desde Junho de 2006, que se dedica à comercialização de doces tradicionais. Esta sociedade tem 2 funcionários. Explique a que título é que a sociedade LIZ, LDA., tem de entregar de IRS (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares) no valor de Euros, considerando que este valor resulta dos salários dos trabalhadores da sociedade. Atendendo a que parte das dividas fiscais actuais (junho 2006) da empresa, Euros, haviam sido constituídas em Maio de 2006, e que o gerente até final de Maio de 2006 foi o Dr. Gonçalo, quem pode ser responsabilizado pelo pagamento das dividas fiscais identificadas, caso se verifique a insuficiência do património da sociedade LIZ, Lda. Justifique a sua resposta. 86

87 ' $D Obrigações dos sujeitos passivos (art 31 da LGT) Obrigação Principal - efectuar o pagamento da dívida tributária. Obrigações Acessórias - as que visam possibilitar o apuramento da obrigação de imposto: Apresentação de declarações; Exibição de documentos fiscalmente relevantes: incluindo a contabilidade ou escrita, e a prestação de informações. Aos representantes de pessoas singulares e colectivas incumbe o cumprimento dos deveres tributários das entidades por si representadas (art.32 da LGT). 87

88 ( ' Pagamento e outras formas extinção da prestação tributária (art 40 LGT) As prestações tributárias são pagas: moeda corrente cheque débito em conta transferência conta a conta e vale postal por outros meios utilizados pelos serviços dos correios ou pelas instituições de crédito que a lei expressamente autorize. Os contribuintes ou terceiros que efectuem o pagamento devem indicar os tributos e períodos de tributação a que se referem. Se o montante a pagar ser inferior ao devido, o pagamento é sucessivamente imputado pela seguinte ordem a: a) Juros moratórios; b) Outros encargos legais; c) Dívida tributária, incluindo juros compensatórios; d) Coimas. 88

89 ( ' Pagamento e outras formas extinção da prestação tributária Pagamento Voluntário até 30 dias obedece ás regras da proibição de moratória;pagamento voluntário fora do prazo (havendo lugar a juros de mora); Pagamento Coercivo incumprimento total ou parcial Dação em Pagamento Compensação de Dívidas +,! 89

90 ( ' Falta de pagamento da prestação tributária São devidos juros de mora quando o sujeito passivo não pague o imposto devido no prazo legal(art. 44 n.º 1 LGT). 90

91 ( % Garantias dos Créditos Tributários: LGT Art.º 50 1 O património do devedor constitui a garantia geral dos créditos tributários. 2 Para garantia dos créditos tributários, a administração tributária dispõe ainda: a) Dos privilégios creditórios previstos no Código Civil ou nas leis tributárias; b) Do direito de constituição, nos termos da lei, de penhor ou hipoteca legal, quando essas garantias se revelem necessárias à cobrança efectiva da dívida ou quando o imposto incida sobre a propriedade dos bens; c) Do direito de retenção de quaisquer mercadorias sujeitas à acção fiscal de que o sujeito passivo seja proprietário, nos termos que a lei fixar. Providências Cautelares: LGT Art.º 51 (...) 2 As providências cautelares devem ser proporcionais ao dano a evitar e não causar dano de impossível ou difícil reparação. 3 As providências cautelares consistem na apreensão de bens, direitos ou documentos ou na retenção até à satisfação dos créditos tributários, de prestações tributárias a que o contribuinte tenha direito. 91

92 5 % Procedimentos de avaliação: Avaliação Direta A matéria colectável é a que consta das declarações dos contribuintes; Difere de tributo para tributo; A administração tributária tem poderes de controlo e correcção das declarações; A avaliação directa é feita pela administração tributária e, nos casos de autoliquidação, pelo sujeito passivo. Avaliação Indireta Subsidiária da avaliação directa; Só pode ser praticada nos casos previstos na Lei; A avaliação indirecta é feita pela administração tributária. 92

93 5 % Situações de Avaliação Indirecta: Regime Simplificado de Tributação Simplificação da tributação de algumas categorias de contribuintes; Quando a avaliação directa traduz-se em obrigações acessórias pesadas; Determinação da Mat. Colectável com base em índices objectivos; Regime optativo à avaliação directa. Impossibilidade de comprovação e quantificação directa e exacta dos elementos indispensáveis à correcta determinação da Mat. Coletável Inexistência ou insificiência dos elementos contabilisticos; Recusa na exibição da contabilidade e outros documentos; Existência de diversas contabilidades 93

94 3 Garantias dos Contribuintes Direito à Informação Meios de Defesa Graciosos e Contenciosos Meios de Defesa Impugnatórios - contestação dos actos da administração, visando a sua anulação ou revogação. Meios de Defesa não Impugnatórios - direitos de natureza vária. 94

95 3 Direito Geral à Informação Direito ao esclarecimento sobre a interpretação das leis tributárias e o modo mais seguro de lhes dar cumprimento (art. 59 n.º 3 a), c), f); Direito à informação sobre a fase em que se encontram as petições ou reclamações do contribuinte (art. 67 n.º 3 a), c); Direito à comunicação ao denúnciado da existência, teor e autoria das denúncias dolosasa não confirmadas (art. 67 n.º 1 b); Direirto ao acesso dos contribuintes aos processos individuais (art. 59 n.º 3 g); 95

96 3 Direito à Informação Prévia Vinculativa (art.68º da LGT) Qualquer pessoa pode solicitar informação escrita sobre as consequências juridico-fiscais de uma situação existente ou não. Solicitada por via eletrónica. A resposta é vinculativa para a Administração Fiscal. 96

97 3 Fiscalização por iniciativa do Contribuinte (art.º 47) Inicia-se com base no pedido do contribuite ou de um terceiro, desde que invoque interesse legitimo. Incide apenas sobre contribuintes com contabilidade organizada e visa a definição da respectiva situação tributária. As conclusões da inspecção vinculam a Administração Tributária; O efeito vinculativo da fiscalização pode ficar condicionado a autorização prévia para levantamento do sigilo bancário; Pode haver deferimento da fiscalização, no caso de obstrução ilegitima do contribuinte à acção fiscalizadora; Realizada no prazo de 60 dias da entrada do pedido. Paga taxa. Não substitui quaiquer outros direitos impugnatórios 97

98 3 Direito à fundamentação (Art.º 77 LGT) De todos os actos que afectem os direitos e deveres dos contribuintes. Direito à redução das coimas Sempre que estas sejam pagas a pedido do infrator, antes da instauração do processo contraordenacional. Audição Prévia do Contribuinte (Art.º 60 LGT) A Administração Fiscal antes de praticar o acto que afecte os direitos dos contribuintes, deve promover a sua audição. Notificar o contribuinte do seu projecto de decisão e fixar-lhe um prazo para, o interessado, vir, oralmente ou por escrito, apresentar as razões sobre os factos em causa. Excepções: Liquidação feita com base na declaração do contribuinte ou aqueles em que a Administração decide da forma que lhe é mais favorável. 98

99 3 Meios de Recurso Meios Graciosos Reclamação Graciosa recurso dos actos da Administração tributária junto do seu autor Recurso Hierárquico o acto é contestado perante outro órgão, colocado em posição hierárquica superior ao que praticou o acto Pedido da Revisão da Matéria Colectável - (art. 91 LGT) versa sobre a fixação da matéria colectável. Meios Contenciosos Interfere uma instância independente da administração os tribunais Impugnação judicial, dos actos da administração tributária destina-se a anular o acto da administração. 99

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