SERGIO COSTANTINO WACHELESKI A RESERVA FLORESTAL LEGAL EM ÁREA DE TRANSIÇÃO AMAZÔNIA - CERRADO: O CASO DO MUNICÍPIO DE COLINAS DO TOCANTINS TO.
|
|
- Maria de Lourdes Braga Figueiroa
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE NA AMAZÔNIA SERGIO COSTANTINO WACHELESKI A RESERVA FLORESTAL LEGAL EM ÁREA DE TRANSIÇÃO AMAZÔNIA - CERRADO: O CASO DO MUNICÍPIO DE COLINAS DO TOCANTINS TO. MANAUS AMAZONAS 2009
2 SERGIO COSTANTINO WACHELESKI A RESERVA FLORESTAL LEGAL EM ÁREA DE TRANSIÇÃO AMAZÔNIA - CERRADO: O CASO DO MUNICÍPIO DE COLINAS DO TOCANTINS TO. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade da Amazônia - PPG-CASA, Universidade Federal do Amazonas, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciências do Ambiente, área de concentração em Política e Gestão Orientador: Prof.º Dr.º: Henrique dos Santos Pereira MANAUS AMAZONAS 2009
3 W113r Wacheleski, Sergio Costantino A Reserva Florestal Legal em área de transição Amazônia - cerrado: o caso do município de Colinas do Tocantins TO / Sergio Costantino Wacheleski. - Manaus: UFAM, f.; il. color. Dissertação (Mestrado em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade da Amazônia) Universidade Federal do Amazonas, Orientador: Prof. Dr. Henrique dos Santos Pereira 1. Legislação Ambiental 2. Reserva Florestal Legal, 3. Gestão Florestal I. Pereira, Henrique dos Santos II. Universidade Federal do Amazonas III. Título CDU 349.6(811)(043.3)
4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho à minha esposa Edileuza Aparecida Sousa Santos Wacheleski, amor da minha vida, pela confiança e carinho dedicados ao longo da nossa união e pelo irrestrito apoio ao desafio aqui concluído, aos meus queridos filhos, Yuri Santos Wacheleski e Yann Santos Wacheleski, pela compreensão nas horas ausentes, aos meus pais Cecília Fontanta Wacheleski e José Wacheleski (in memoriam), baluartes da minha existência e aos mestres, pelos ensinamentos aqui discorridos.
5 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agradeço ao Mestre dos mestres, nosso criador, pela oportunidade da vida e na vida pelo dom de ousar e realizar. À minha esposa Edileuza, que nas horas mais difíceis apoiou-me, incentivou-me, não me deixando desistir, dando-me forças para a continuação do trabalho proposto. Ao meu orientador, Professor Henrique dos Santos Pereira, Ph.D., exemplo de dedicação, que clareou-me as idéias e deu o norte para colocá-las no papel. Agradeço-lhe pela paciência e dedicação desprendidas em suas orientações. Não posso esquecer de todos os meus colegas do Curso de Mestrado em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade da Amazônia da UFAM, que também me incentivaram. Sucesso a todos. Enfim, agradeço a todos que de alguma forma contribuíram para a conclusão desta empreitada, em especial aos idealizadores do convênio FECOLINAS/UFAM.
6 RESUMO A Reserva Florestal Legal é um espaço localizado no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada as áreas de preservação permanente (APPs), necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas, conforme exige o artigo 16 do Código Florestal. O objetivo deste trabalho centrou-se na análise da ocorrência de reserva florestal legal em imóvel rural localizado em área de transição Amazônia - cerrado. A área escolhida foi a do município de Colinas do Tocantins TO. O método escolhido para a realização da pesquisa foi o de estudo de caso. Inicialmente foi realizada uma abordagem conceitual da Reserva Florestal Legal, discorrendo sobre seus aspectos histórico-legislativos e suas peculiaridades. Em seguida foram identificadas as características físico-ambientais da região rural de Colinas do Tocantins TO, município localizado nas fraldas da Floresta Amazônica, cuja área territorial total alça a 844 km² e tem presente características dos Biomas Amazônico e Cerrado. Foram levantados dados sobre as propriedades rurais do município quanto à existência ou não da Reserva Florestal Legal e sua adequação ao ambiente natural da área de estudo, mediante consultas ao Departamento de Ordenamento Fundiário do INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Prefeitura Municipal de Colinas do Tocantins e Cartório de Registro de Imóveis. Foi ainda realizada uma pesquisa por amostragem, com a aplicação de um questionário contendo 31 questões, a doze proprietários rurais do município, sendo quatro pequenos proprietários, com áreas de até 50 ha, cinco médios proprietários, com áreas de até 999 ha e três grandes proprietários, com área acima de ha Os resultados obtidos com o estudo revelaram que existem 413 imóveis rurais no município de Colinas do Tocantins, sendo que a maioria deles, na ordem de 89,6%, não cumpre a legislação e mantém reserva legal florestal. Observou-se haver a predominância de imóveis de até 100 ha na área estudada, com 194 unidades, dos quais 4 contam com reserva legal averbada. Há maior incidência de averbações nos imóveis de 201 a 500 ha que perfazem 39,6% das 43 áreas com reserva legal averbada junto a sua matrícula imobiliária. O ano de 2000 registra o maior número de averbações (21), devido ao rigor das Medidas Provisórias que entraram em vigor nos anos anteriores. Por serem provisórias e não haver, ainda hoje, definição sobre a questão, houve progressiva diminuição de averbações, não tendo sido registrada nenhuma reserva legal do ano de 2007 até meados de 2008, data da coleta de dados para a pesquisa. O descompasso entre o respeito às normas que definem a reserva legal e a situação encontrada no municio de Colinas não se deve ao desconhecimento dos proprietários rurais, já que a totalidade dos entrevistados conhece ou já ouviu alguém falar sobre o que é a reserva legal e quais são as conseqüências para o seu descumprimento. Contatou-se também que restam pouco mais de 5,7 km² de florestas no município de Colinas e por não haver no seu âmbito nenhuma área publica destinada à manutenção dos ambientes naturais, a conservação/recomposição das áreas de reserva florestal legal e das APPs nos imóveis rurais é o único modo de manter parcelas conservadas/preservadas do ambiente natural, surgindo daí sua importância como mecanismo capaz de auxiliar na criação de um ambiente ecologicamente equilibrado. As recomendações propostas propiciam aos atores sociais a ampliação do debate em torno da reserva florestal legal, instituto do direito ambiental repudiado por uns, que o consideram um entrave ao desenvolvimento regional, e defendido por outros, que o tem como importante mecanismo de conservação do ambiente natural brasileiro. Palavras chaves: Legislação Ambiental, Reserva Florestal Legal, Cerrado, Amazônia, Gestão Florestal.
7 ABSTRACT The Legal Forest Reserve is an area located within a rural property or possession, except the areas of permanent preservation (APPs), required for the sustainable use of natural resources, conservation and rehabilitation of ecological processes, biodiversity conservation and under and protection of native flora and fauna, as required by Article 16 of the Forest Code. This work focused on analysis of the occurrence of legal forest reserves in rural properties located in an area of transition Amazon - Cerrado. The study area correspondes to the municipality of Colinas do Tocantins - TO. The method chosen to conduct the study was a case study. The introduction presents a conceptual approach of the Forest Reserve Legal, its historical origins, legislative aspects and their peculiarities. The physical and environmental characteristics of the rural area of Colinas do Tocantins - TO, municipality located in the boarder of the Amazon Forest, comprises a total area of 844 km² and has the characteristics of the Amazon and Cerrado biomes. Data were collected on the farms of the municipality as to the existence or not of Legal Forest Reserve and its suitability to the natural environment of the study area in consultation with the Department of Land Planning of INCRA - National Institute of Colonization and Agrarian Reform, City of Colinas do Tocantins and office of Registration of Real Estate. It also conducted a search at random, with the application of a questionnaire containing 31 questions to twelve landowners in the municipality, being four small owners, with areas of 50 ha, five medium owners, with areas of up to 999 ha and three large owners, with an area above 1,000 ha. The results of the study revealed that there are 413 rural properties in Colinas do Tocantins, where most of them in the order of 89.6%, does not comply with the law and maintain legal reserve forest. There was a predominance of properties sized up to 100 ha in the study area, with 194 units, four of which have endorsed legal reserve. There is greater incidence of registered reserves in properties of 201 to 500 ha, which make up to 39.6% of all 43 areas of legal reserve registered. The year 2000 correspondes to the highest number of registration (21), due to the severity of the measures that came into force in previous years, but because they are registered was not registered any legal reserve in the year 2007 until mid-2008, data collection for research. The mismatch between the compliance to the standards that define the legal reserve and the situation found in the municipality is not due to the ignorance of the landowners, since all the respondents know or have heard someone talk about what is the legal reserve and about the consequences for their noncompliance. A little over 5.7 square kilometers of forest remain in Colinas and since there is no public area left for the maintenance of natural environments, the conservation / restoration of the areas of legal forest reserve and the APPs within rural properties is the only way to keep portions of conserved / preserved natural areas, hencing the importance of private properties as a mechanism capable of assisting in creating an ecologically balanced environment. The recommendations proposed is to provide social actors to extend the debate around the forest reserve law, environmental policy instrument rejected by some, considered an obstacle to regional development, and defended by others, that is an important mechanism to maintain the Brazilian natural environment. Keywords: Environmental Law, Legal Forest Reserve, Cerrado, Amazon, Forest Management.
8 LISTAS DE FIGURAS Figura 1. Localização município de Colinas Do Tocantins Figura 2. Distribuição da população urbana e rural de Colinas no ano de Figura 3. Mapa de vegetação do Estado do Tocantins Figura 4. Ordenamento jurídico dos imóveis rurais de Colinas no ano de Figura 5. Evolução desmatamento em Colinas no período de 2000/ Figura 6. Evolução da averbação da reserva legal no período de 1991/ Figura 7. Averbação de reserva legal no município de Colinas Figura 8. Área ocupada por imóvel com reserva legal averbada no município de Colinas. 55 Figura 9. Qualidade do meio ambiente em Colinas segundo o proprietário rural Figura 10. Percepção ambiental do proprietário rural de Colinas quanto a mudanças no meio ambiente Figura 11. Percepção dos proprietários rurais em relação a quantidade de árvores em seus imóveis no ano de Figura 12. Presença de matas e cerrados virgens na aquisição do imóvel Figura 13. conhecimento dos entrevistados sobre o que é reserva legal Figura 14. Conhecimento dos entrevistados sobre a lei da reserva legal Figura 15. Reserva legal nas propriedades de Colinas no ano de Figura 16. Tamanho ideal de reserva legal segundo o proprietário rural de Colinas...63 Figura 17. Melhor maneira de implantar a reserva florestal legal... 64
9 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Situação jurídica dos imóveis rurais de Colinas no ano de Tabela 2. Classificação dos imóveis rurais de Colinas no ano de Tabela 3. Área urbana e rural do município de Colinas no ano de Tabela 4. Desmatamento em Colinas no período de 2000/ Tabela 5. Ocorrência de averbação de reserva legal por categoria de imóvel em Colinas.. 56
10 LISTA DE ANEXOS Anexo 1. Imóvel rural com reserva legal averbada na matrícula imobiliária no município de Colinas do Tocantins até junho de Anexo 2. Medida Provisória 2166/67/ Anexo 3. Resolução CMN Nº. 3545/ Anexo 4. Portaria MMA Nº. 96/ Anexo 5. Portaria MMA Nº. 186/ Anexo 6. Lei Nº /01 (CCIR)...86 Anexo 7. Questionário aplicado aos proprietarios rurais de Colinas Anexo 8. Termo de consentimento livre e esclarecido... 94
11 SUMÁRIO 1. Introdução Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Revisão bibliográfica A Reserva florestal legal Aspectos histórico-legislativos da reserva florestal legal no Brasil A Reserva florestal legal na Medida Provisória 2166/ A reserva legal na pequena propriedade rural A Propriedade privada A Função social da propriedade privada A Reserva florestal no Brasil e as sanções para o seu descumprimento Materiais e métodos Localização da área de estudo O Território da área de estudo A População residente no município de Colinas do Tocantins Histórico da povoação da área de estudo O Clima O Solo A Vegetação Procedimentos metodológicos Resultados e discussões A propriedades rural no município de Colinas do Tocantins O desflorestamento no município de Colinas do Tocantins Análise da reserva florestal legal no municípo de Colinas do Tocantins... 51
12 5.4. Análise da reserva legal na propriedade rural do municipio de Colinas do Tocantins Considerações finais Recomendações Referências Anexos... 72
13 11 1 INTRODUÇÃO O acelerado processo de ocupação e a crescente pressão exercida pelo desenvolvimento econômico em áreas de Floresta Amazônica e remanescentes do Cerrado têm provocado sérios prejuízos ao ambiente natural brasileiro. A cada ano, perde-se percentual considerável de sua extensão, tornando urgente a necessidade de implementação de ações que visem a sua conservação, fator preponderante para a sadia qualidade de vida das presentes e futuras gerações e, conseqüentemente, da continuidade da epopéia humana no planeta Terra. No decorrer das ultimas décadas, foram implementadas várias ações governamentais de proteção ao ambiente natural e, em especial, ao bioma amazônico, cujas eficácias têm se mostrado ainda insuficientes. De um lado, dispõe-se de uma vasta legislação ambiental em vigor que, no entanto, não evolui na mesma velocidade que as transformações na sociedade e os avanços do conhecimento científico-político. De outro, constata-se a baixa observância a estas normas impostas, configurando o agravamento e a intensificação dos crimes ambientais, fatores que somados colocam florestas e toda biodiversidade nelas existente à mercê de uma vasta gama de ações depredatórias. Sensível à problemática alhures, o legislador nacional elaborou um importante mecanismo de proteção do ambiente natural: A reserva florestal legal. A reserva florestal legal pode ser definida como o instituto de direito ambiental que prevê a criação de espaço territorialmente protegido de qualquer tipo de degradação dentro da propriedade particular ou posse rural, só podendo ser explorado através de plano de manejo devidamente aprovado pelos órgãos ambientais (SIRVINSKAS, 2005, p. 216). Na sistemática legal hodierna, a reserva florestal legal ocupa posição de destaque, assegurando com seus mecanismos o uso sustentável dos recursos naturais e da conservação e
14 12 reabilitação dos processos ecológicos de toda a biodiversidade, funcionando como abrigo seguro para a fauna e flora nativas. A obrigatoriedade e o tamanho da reserva florestal legal estão previstas na legislação ordinária brasileira, mais precisamente pela Lei nº de 15 de setembro 1965, cujos artigos 16 e 44 foram modificados pela Medida Provisória nº /67, de 28 de agosto 2001, e são definidas de acordo com a localização da propriedade rural no País, variando de 20% a 80% da área total do imóvel. O maior lastro da reserva florestal legal está na Constituição da República Federativa do Brasil, mais precisamente no seu artigo 5º., incisos XXII e XXIII, que garante o direito à propriedade e a sua utilização em função da sociedade e, no artigo 225, asseguratório de um meio ambiente ecologicamente equilibrado como uso comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida. Contudo, vários estudos revelam que a realidade agrária brasileira se encontra desassociada do teor do artigo 16 do Código Florestal e da MP 2166/67, pois a simples edição de normas jurídicas, mesmo que de natureza constitucional, não operacionalizam milagres, transformando a realidade fática de um determinado lugar. O descumprimento das leis ambientais e agrárias tem sido responsável pela gênese de boa parte das tensões em áreas de fronteira agrícola na Amazônia e pela polarização da sociedade brasileira frente ao dilema entre a preservação ambiental e o desenvolvimento regional. De um lado, formam-se grupos ruralistas, ligados aos pecuaristas, agricultores, madeireiros garimpeiros, que procuram avançar suas atividades floresta adentro, buscando o tão sonhado progresso, o qual na prática, muitas vezes, não passa apenas de um crescimento exponencial e efêmero, que deixa em seu rastro miséria e destruição ambiental. De lado diametralmente oposto, Ministério Público, governos, organizações internacionais e
15 13 ambientalistas, procuram defender o ambiente natural por meio de vários institutos, dentre os quais destacamos o da reserva florestal legal, numa busca constante pela preservação dos biomas brasileiros e de sua fantástica biodiversidade (MIRANDA, 2007, p. 7). Outra complicação reside no fato de que no Brasil não existem dados precisos do número de imóveis rurais, bem como da exata proporção dos que mantêm reserva florestal legal. Os únicos dados disponíveis são os do cadastro de imóveis rurais do INCRA, que são informações prestadas diretamente pelos proprietários rurais (BACHA, 2003, p. 180). O emaranhado legislativo e a ausência de efetivo controle sobre o numero de imóveis rurais existentes no Brasil, bem como de dados precisos sobre os mesmo, provoca um descumprimento generalizado da legislação ambiental, e em especial, da que se destina à reserva florestal legal. O trabalho realizado teve como objetivo central a análise da observância de reserva florestal legal em área de transição Amazônia/cerrado, nos moldes do artigo 16 do Código Florestal, como mecanismo de conservação do ambiente natural. Pela insuficiência de dados precisos sobre o número de imóveis rurais existentes no Brasil e a proporção dos que mantém reserva legal florestal, bem como pela impossibilidade técnica de proceder tal levantamento, haja vista ser um trabalho hercúleo e longevo, este estudo focou sua área de abrangência para a um município, como unidade políticoadministrativa, onde tais políticas públicas deveriam estar operando em sintonia, permitindo um maior aprofundamento e detalhamento que essa questão evoca. Para tanto, foi eleito um município do Estado do Tocantins, mais precisamente o de Colinas do Tocantins, cuja área total alça a 844 km². Inicialmente, apresentou-se uma abordagem conceitual da reserva florestal legal, discorrendo sobre seus aspectos histórico-legislativos e as peculiaridades do instituto em comento.
16 14 Em seguida, identificaram-se as características físico-ambientais da região rural do município de Colinas do Tocantins TO. Foram analisados os dados existentes sobre propriedades rurais do município de Colinas do Tocantins, bem como aqueles acerca da existência ou inexistência da reserva florestal legal e sua adequação ao ambiente natural do município de Colinas do Tocantins TO. Os dados coletados e analisados permitiram avaliar o grau de observância da manutenção obrigatória da Reserva Florestal Legal, assim como as diferenças entre propriedades de diferentes classes de tamanho e as percepções dos proprietários rurais quanto à exigência legal e as conseqüências para o seu descumprimento.
17 15 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL O objetivo geral do trabalho em tela foi a análise da ocorrência de reserva florestal legal em área de transição Amazônia/cerrado, nos moldes do artigo 16 do Código Florestal, como mecanismo de conservação do ambiente no município de Colinas do Tocantins TO. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Os objetivos específicos do estudo foram: Identificar as características físico-ambientais da região rural do município de Colinas do Tocantins TO. Descrever a legislação e o histórico da reserva florestal legal em área de produção rural e sua adequação às características do ambiente no município de Colinas do Tocantins TO. Caracterizar as propriedades rurais do município de Colinas do Tocantins quanto à existência da reserva florestal legal. Descrever e analisar as percepções e dificuldades dos proprietários do município quanto à implantação e recomposição da reserva florestal legal.
18 16 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1 A RESERVA FLORESTAL LEGAL A reserva legal é uma figura jurídica criada pelo Código Florestal. Trata-se de uma parcela da propriedade rural onde não é permitido o corte raso. Há um bom motivo para que ela exista: o de assegurar mostras significativas de ecossistemas, conservando a biodiversidade e servindo de abrigo e proteção à fauna e à flora (IRIGARAY, 2006, p. 159). Por conceito, a reserva florestal legal pode ser definida como o instituto de Direito Ambiental que prevê a criação de espaço territorialmente protegido de qualquer tipo de degradação dentro da propriedade particular ou posse rural, só podendo ser explorado através de plano de manejo devidamente aprovado pelos órgãos ambientais (SIRVINSKAS, 2005, p. 216). A área de reserva legal é a parcela da propriedade rural que deve ser conservada com vegetação natural, sendo nela permitida apenas a exploração racional, sem destruir o conjunto da vegetação (OLIVEIRA e BACHA, 2003, p. 178). A reserva florestal legal deve ser distinta das áreas de preservação permanentes APP, que são áreas protegidas, nos termos dos artigos 2º e 3º do Código Florestal, e situam-se ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal, cuja extensão é definida de acordo com a sua largura, bem como todas as nascentes, os lagos, as lagoas, as encostas, os topos de morros etc., sendo cobertas ou não por vegetação nativa, possuindo a função de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico da fauna e da flora, bem como o de proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas. Nas áreas de preservação permanente os recursos naturais não podem ser explorados.
19 17 Da mesma forma que as florestas e demais formas de preservação permanente, a reserva florestal legal decorre de normas legais que limitam o direito de propriedade. A diferença entre elas diz respeito ao que concerne a dominialidade (MACHADO, 2007, p. 719). A reserva florestal legal do art. 16 do Código Florestal incide somente sobre o domínio privado ao passo que as áreas de preservação permanente incidem sobre o domínio privado e público (Lei 4.771/65 e Lei 5.197/67). O conceito de reserva legal, hoje vigente no ordenamento jurídico brasileiro, é matéria disciplinada pelo Código Florestal Brasileiro Lei 4.771/65, com as modificações que lhe foram feitas, em um primeiro momento pela Medida Provisória , de 26 de maio de 2000 e, em seguida, mantido pela Medida Provisória O inciso III, do 2º da citada Medida Provisória, define reserva legal como a área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. 3.2 ASPECTOS HISTÓRICO-LEGISLATIVOS DA RESERVA FLORESTAL LEGAL NO BRASIL A legislação florestal brasileira em vigor divide a área total de uma propriedade rural em três parcelas: área de reserva legal, área de preservação permanente e área livre para exploração agropecuária (OLIVEIRA e BACHA, 2003, p. 182). No entanto, a preocupação em preservar parte da vegetação nativa nas propriedades rurais particulares não é nova no cenário legal pátrio, já que remonta a época do Brasil Colônia, período em que foram editadas várias Ordens Reais proibindo sesmarias em áreas onde abundavam as madeiras apropriadas para a construção naval (DEAN, 1996, pág. 151).
20 18 Tal fato decorreu da implementação da indústria de construção naval em Salvador, ocorrida entre o fim do século XVI e meados do século XVII, quando estaleiros reais e de iniciativa privada passaram a consumir grande quantidade de certos tipos de madeira, levando a Coroa Portuguesa a expedir, nos idos de 1795 a 1799, regulamentações, denominadas de Cartas Régias, que além de proibir sesmarias em áreas de reserva de madeira naval, passaram a considerar de uso exclusivo da Coroa toda a madeira naval, que passou a ser denominada de pau real ou madeira de lei (DEAN, 1996, p. 171), expressão que se popularizou na língua pátria e é hodiernamente usada para designar as madeiras nobres no País. Ao tutelar juridicamente estas florestas, a Coroa Portuguesa passou a limitar o direito de propriedade. Sua intenção era a de preservar árvores propícias para construção naval, protegendo-as da cobiça e da ambição dos habitantes, que a pretexto das suas lavouras, assolavam e destruíam preciosas matas,... a ferro e a fogo. MIRANDA (2007, p. 15), citando Paulo Ferreira de Souza, traz os seguintes fragmentos da Carta Régia de 11 de julho de 1799: Eu, a Rainha, faço saber aos que este Alvará virem, que tendo em consideração a necessidade que há de se formar um regimento, que não só regule a direção do serviço de córtes das madeiras de construcção já abertos nas Capitanias de Pernambuco e Bahia, ou que para o futuro se houverem de abrir, de tão grande importância aos interesses da minha Real Marinha e da mercantil; mas que também cohiba a indiscreta e desordenada ambição dos habitantes, que a pretexto das suas lavouras, tem assolado e destruído preciosas mattas a ferro e fogo, de tal sorte que, a não acudir Eu com as mais enérgicas providencias, ficarão, em poucos annos, reduzidas a inutilidade de poderem fornecer os páos de construcção, de que tanto abundaram e já hoje ficam em distâncias consideráveis dos portos de embarque... TÍTULO I DO JUIZ CONSERVADOR Art. 1 Declarando ser de propriedade da minha Real Coroa, todas as mattas e alvoredos á borda da costa ou rio, que desembarque immediatamente no mar... Art. 3 E querendo para o futuro acautelar os prejuízos que a indiscreta ambição dos habitantes continuam a causar nas mattas, reduzindo-as á cinzas pelo ferro e fogo,
21 19 mando que sejam vedadas ao uso comum com os seus fundos todas as que houverem madeiras de construcção... Art. 7 Attendendo porém a que nos fundos das referidas mattas das Alagoas, se acham alguns ramos de Pau Brasil ainda que pela má administração do seu corte destruídas, que poderão com tudo pelo tempo adiante restabelcerem-se, ordeno que fiquem as sobreditas inteiramente vedadas e fechadas a todo e qualquer uso dos particulares... Art. 11 Considerando por outra parte a necessidade, que os povos têm de madeiras para edificarem casas, e engenhos e quaisquer outras obras, permitto que nas mattas excluídas aos particulares possam desfructar os que nellas habitarem aquellas madeiras que forem necessárias para o seu uso tão somente, não sendo das de construcção... A voraz sanha depredatória dos primeiros colonizadores, bem caracterizada na Carta Régia, dizimou o pau-brasil e mais tarde reduziu a Mata Atlântica a menos de 15% da que existia em Infelizmente, sinais da mesma catástrofe se repetem na Amazônia nos dias de hoje. Desde o ano de 2001 desmata-se mais de 2 milhões de hectares por ano da maior floresta tropical do planeta Terra (INPE, 2005). Passados mais de dois séculos, a Carta Régia de 1799 é incrivelmente atual. Parece estar se referindo às atuais fronteiras agrícolas da Amazônia, semelhante ao que, atualmente, é denominado de arco do desmatamento. A única mudança perceptível se dá em relação ao palco da ação. Outrora, no Brasil Colonial, a Rainha falava da mata atlântica no litoral e zona da mata nordestina; atualmente fala-se da floresta amazônica nos nove Estados que compõem a Amazônia brasileira, estendendo-se do centro-oeste ao norte do País. É a interiorização lenta e paulatina da destruição (MIRANDA, 2007, p. 15). Embora a motivação do legislador fosse outra, tais regulamentações são antecedentes históricos legislativos das atuais leis que instituem reservas da biodiversidade no Brasil. A reserva legal somente foi formalmente instituída no Brasil no ano de 1934, quando se estabeleceram limites ao uso da terra dentro da propriedade rural. O imóvel deveria ser
22 20 dividido em duas áreas; a área livre para exploração e as áreas a serem mantidas com florestas. Estas últimas seriam de no mínimo 25% da propriedade rural (OLIVEIRA e BACHA, 2003, p. 181). Tal evento adveio de iniciativa de Epitácio Pessoa, Presidente da República na década de 20 do século passado, quando veio a lume a necessidade de proteger determinada área das propriedades rurais particulares. Tal ideal materializou-se 14 anos depois através do Decreto Federal nº , que passou a ser designado de Código Florestal de 34, sendo que dentre as inúmeras inovações que trouxe, a mais ousada se encontrava inserida no artigo 23, que criava o limite do direito de uso da propriedade, a chamada quarta parte (DEAN, p. 71), ou seja, a redação do citado artigo de Lei determinava que nenhum proprietário de terras cobertas de matas podia abater mais de três partes da vegetação existente. Esta primeira reserva legal, por assim dizer, pois no inicio não tinha essa denominação, era na verdade uma reserva extrativista. A intenção do legislador era de manter uma reserva de madeira para uso futuro do proprietário. Tanto que aquele Código não previa qualquer sanção para o corte da reserva. O primeiro Código Florestal estabeleceu um limite único para as reservas legais em todo o Brasil (mínimo de 25% da área da propriedade rural) e não definiu regras sobre o uso das reservas legais. Esse mencionado ato jurídico apenas estabeleceu a necessidade de autorização, por parte da autoridade florestal, para exploração de florestas situadas próximas de rios e estradas de ferro (OLIVEIRA e BACHA, 2003, p. 181). O Código Florestal de 1934 permaneceu em vigor até o ano de 1965, quando foi substituído pelo Novo Código Florestal, editado pela Lei nº de 15 de setembro. Neste novo Código Florestal ainda não aparecia o termo reserva legal. O legislador colocou restrições a exploração das florestas em termos de percentuais que variavam conforme a região do País.
Legislação Anterior Novo Código Florestal Avanços
A APP era computada a partir das margens de rio ou cursos d água, pelo nível mais alto do período de cheia. Várzeas eram consideradas parte dos rios ou cursos d água, porque são inundadas durante o período
Leia maisecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade.
São as áreas protegidas da propriedade. Elas não podem ser desmatadas e por isso são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APPs). São as faixas nas margens de rios, lagoas, nascentes, encostas
Leia maisDúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT
Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?
Leia maisHistórico. Decreto 7.029/2009 (Decreto Mais Ambiente) Lei Federal 12.651/2012 Decreto 7.830/2012
Histórico Decreto 7.029/2009 (Decreto Mais Ambiente) Lei Federal 12.651/2012 Decreto 7.830/2012 É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente
Leia maisNovo Código Florestal Lei 12.651/12. Rodrigo Justus de Brito Advogado e Engº Agroº Especialista em Legislação Ambiental
Novo Código Florestal Lei 12.651/12 Rodrigo Justus de Brito Advogado e Engº Agroº Especialista em Legislação Ambiental Fevereiro - 2013 ROTEIRO 1. HISTORICO DO CODIGO FLORESTAL a. EVOLUCAO DOS CONCEITOS
Leia maisCONQUISTAS AOS AGRICULTORES NO CÓDIGO FLORESTAL
CONQUISTAS AOS AGRICULTORES NO CÓDIGO FLORESTAL 1. DISPENSA AOS PROPRIETÁRIOS DE ÁREAS CONSOLIDADAS DE RECOMPOSIÇÃO DA RESERVA LEGAL Art. 61 a. Área rural consolidada: é a área de imóvel rural com ocupação
Leia maisSaiba mais sobre o Novo Código Florestal Brasileiro e o CAR COLADO NA CAPA
Saiba mais sobre o Novo Código Florestal Brasileiro e o CAR COLADO NA CAPA Índice O que o agricultor brasileiro deve saber sobre o Novo Código Florestal?...1 Começando a regularizar o imóvel rural...2
Leia maisLei 12.651/2012. Prof. Dr. Rafaelo Balbinot Departamento. de Eng. Florestal UFSM Frederico Westphalen
Lei 12.651/2012 Prof. Dr. Rafaelo Balbinot Departamento. de Eng. Florestal UFSM Frederico Westphalen Considerações Padrão Legal X Padrão de Qualidade Capacitação para aplicação da lei Análise individual
Leia maisEngenharia de Avaliações Aplicada às Áreas de Preservação Permanente (APP)
Engenharia de Avaliações Aplicada Às Áreas de Preservação Permanente (APP). Engenharia de Avaliações Aplicada às Áreas de Preservação Permanente (APP) 1. Fundamento Legal das APPs: Constituição Federal
Leia maisÁreas de Preservação Permanente e Reserva Legal Isenção com relação ao Imposto Territorial Rural (ITR)
Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal Isenção com relação ao Imposto Territorial Rural (ITR) Ab initio deve-se salientar quais áreas estão abrangidas pelo conceito de Áreas de Conservação e/ou
Leia maisCONHECENDO O CADASTRO AMBIENTAL RURAL
CONHECENDO O CADASTRO AMBIENTAL RURAL BOFF, Giovani Veiga 1 ; CÓRDOVA, Leticia Brum¹; ZAMBERLAN, João Fernando²; ARALDI, Daniele Furian² Palavras Chave: Produtor. Código Florestal. Biomas. Área de Preservação
Leia maisLEGISLAÇÃO FLORESTAL APLICADA. Docentes Eng. Ftal. Irene Tosi Ahmad Eng. Agr. Renata Inês Ramos
LEGISLAÇÃO FLORESTAL APLICADA Docentes Eng. Ftal. Irene Tosi Ahmad Eng. Agr. Renata Inês Ramos Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Cerrado no Estado de São Paulo Artigo 1º
Leia maisPrazos estabelecidos pelo Novo Código Florestal. Prazos para o Poder Público
Prazos estabelecidos pelo Novo Código Florestal Prazos para o Poder Público Artigo Obrigação Prazo 11, 5º 13, 2º 29 47 59 59, 1º 78-A 82 Conclusão do Zoneamento Ecológico- Econômico da Zona Costeira ZEEZOC
Leia maisRESUMO ESPANDIDO. O Novo Código Florestal: aspectos legais e evolução.
RESUMO ESPANDIDO O Novo Código Florestal: aspectos legais e evolução. Alcione Adame 1 INTRODUÇÃO Ao contrário do que a mídia a muita gente pensa a lei 12.651/12, conhecida como Novo Código Florestal, não
Leia maisProf. Pedro Brancalion
Prof. Pedro Brancalion Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos
Leia maisGESTÃO AMBIENTAL. Zoneamento Ambiental. Espaços Territoriais especialmente protegidos ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail.
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO AMBIENTAL Zoneamento Ambiental Espaços
Leia maisA OBRIGAÇÃO DE SE MANTER A RESERVA FLORESTAL LEGAL EM IMÓVEL URBANO
A OBRIGAÇÃO DE SE MANTER A RESERVA FLORESTAL LEGAL EM IMÓVEL URBANO (*) Gabriel Montilha Nos processos de licenciamento ambiental para a implantação de loteamentos, submetidos à aprovação dos órgãos ambientais,
Leia maisb) cinqüenta hectares, se localizada no polígono das secas ou a leste do Meridiano de 44º W, do Estado do Maranhão; e
MEDIDA PROVISÓRIA N o 2.166-67, DE 24 DE AGOSTO DE 2001. Altera os arts. 1 o, 4 o, 14, 16 e 44, e acresce dispositivos à Lei n o 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal, bem como
Leia maisMódulo fiscal em Hectares 20 10 16 12
CÓDIGO FLORESTAL COMO SE REGULARIZAR O QUE É CÓDIGO FLORESTAL? O Código é uma lei que estabelece limites e obrigações no uso da propriedade,, que deve respeitar a vegetação existente na terra, considerada
Leia maisVERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL
VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL 1. Por que o código florestal precisa ser mudado? O Código Florestal de 1965 é uma boa legislação. Aliás, caso fosse exigido o cumprimento
Leia maisProposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental
Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Considerando a Diretriz 2 do Plano Nacional de Segurança Alimentar: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas descentralizados,
Leia maisCOMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N o 2.602, DE 2010 Susta os efeitos do Decreto nº 7.154, de 9 de abril de 2010. Autora: Deputado SARNEY FILHO Relator:
Leia maisPROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003 Institui o Programa Nacional de Apoio aos Produtos Nativos do Cerrado e dá outras providências. Autor: Deputado
Leia maisDesafios e oportunidades associadas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) 7ª CONSEGURO setembro 2015
Desafios e oportunidades associadas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) 7ª CONSEGURO setembro 2015 Meta brasileira de redução das emissões até 2020 36,1% a 38,9% das 3.236 MM de tonco2eq de emissões projetadas
Leia maisSISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - SNUC
- SNUC PREVISÃO LEGAL Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e àcoletividade
Leia maisSISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Previsão Legal Objetivos Categorias Finalidades Gestão do Sistema Quantitativos Outros Espaços Protegidos Distribuição Espacial Relevância O Brasil possui alguns
Leia maisMATERIAL DE APOIO PROFESSOR
CURSO INTENSIVO III Disciplina: Direito Ambiental Prof. Fabiano Melo Data: 09.12.2009 Aula nº 06 MATERIAL DE APOIO PROFESSOR Lei 4771/65 Art. 2 Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta
Leia maisCOTAS DE RESERVA AMBIENTAL. O que são e como criá-las
COTAS DE RESERVA AMBIENTAL O que são e como criá-las COTAS DE RESERVA AMBIENTAL O que são e como criá-las! Olá! Você já ouviu falar das Cotas de Reserva Ambiental (CRAs)? O que são Cotas de Reserva Ambiental?
Leia maisAula 04 Direitos Reais
Propriedade: A propriedade consiste no direito real que confere ao seu titular a maior amplitude de poderes sobre a coisa. De acordo com os termos do artigo 1.228. do Código Civil, o proprietário tem a
Leia maisVII Reunião de Atualização em Eucalitptocultura
VII Reunião de Atualização em Eucalitptocultura Planejamento da Propriedade Agrícola (APP e RL) Eng o. F tal. Msc. João Carlos Teixeira Mendes Dept o. Ciências Florestais ESALQ/USP Estação Experimental
Leia maisA AGRICULTURA EM MACHADINHO D OESTE & O CÓDIGO FLORESTAL EVARISTO DE MIRANDA
A AGRICULTURA EM MACHADINHO D OESTE & O CÓDIGO FLORESTAL EVARISTO DE MIRANDA Coordenador do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica GITE da Embrapa TULIO BARBOSA Mineiro de Guidoval TULIO BARBOSA
Leia maisPolíticas Públicas para Operacionalizar o CAR Câmara temática de Insumos Agropecuários Brasília, 27 de maio de 2014
Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR Câmara temática de Insumos Agropecuários Brasília, 27 de maio de 2014 O QUE É O CAR O Cadastro Ambiental Rural - CAR, é o registro público eletrônico de âmbito
Leia maisCAPITULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/2014, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2014. PUBLICADA NO DOE/PA Nº 32594, DE 28/02/2014, CADERNO 5 PÁGINAS 6-8 Data: 26 de fevereiro de 2014. Define procedimentos administrativos para a
Leia maisResolução SMA - 44, de 30-6-2008 Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais
Resolução SMA - 44, de 30-6-2008 Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais O Secretário do Meio Ambiente, considerando: A necessidade de regulamentação da utilização
Leia maisFORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,
Leia maisCadastro Ambiental Rural: CAR E OS IMÓVEIS ABAIXO DE 4 MÓDULOS FISCAIS
Cadastro Ambiental Rural: CAR E OS IMÓVEIS ABAIXO DE 4 MÓDULOS FISCAIS O que é Módulo Fiscal / agricultura familiar Classificação dos imóveis até 4 módulos fiscais Como e onde consultar os módulos fiscais
Leia maisUnidades de Conservação no âmbito da Lei Estadual 20.922/13 e a Mineração. Carlos Leite Santos Tales Peche Socio
Unidades de Conservação no âmbito da Lei Estadual 20.922/13 e a Mineração. Carlos Leite Santos Tales Peche Socio 0 Junho/2013 Introdução A contribuição da Vale no processo de conservação e preservação
Leia maisCódigo Florestal Brasileiro Lei Federal 12.651/12. 4º Ecologia 28/09/2015
1 Código Florestal Brasileiro Lei Federal 12.651/12 4º Ecologia 28/09/2015 Motivação para criação 2 Conservação de ecossistemas naturais é interessante! Única lei nacional que veta a ocupação urbana ou
Leia maisUNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00 1. Conceitos Básicos a) unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,
Leia maisLei 20.922/13 Lei Florestal Mineira
Lei 20.922/13 Lei Florestal Mineira 2014 Reserva Legal: Conceito: Nova Lei Florestal Mineira - Lei nº 20.922/2013 Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos da
Leia maisPlanejando o Uso da Propriedade Rural I a reserva legal e as áreas de preservação permanente
Planejando o Uso da Propriedade Rural I a reserva legal e as áreas de preservação permanente Ricardo D. Gomes da Costa 1 Marcelo Araujo 2 A rápida destruição de ambientes naturais, juntamente com a redução
Leia mais8º. Curso de Atualização em Eucaliptocultura. Adequação Legal da Propriedade Rural
8º. Curso de Atualização em Eucaliptocultura Adequação Legal da Propriedade Rural Eng o. F tal. Msc. João Carlos Teixeira Mendes jctmende@esalq.usp.br Departamento de Ciências Florestais Estação Experimental
Leia maisPROJETO DE LEI N o 2.123, DE 2003 I - RELATÓRIO COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 2.123, DE 2003 Acrescenta expressão ao parágrafo único do art. 2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965. Autor: Deputado
Leia maisRodrigo Justus de Brito Advogado e Engº Agroº Especialista em Legislação Ambiental. Fevereiro - 2013
Rodrigo Justus de Brito Advogado e Engº Agroº Especialista em Legislação Ambiental Fevereiro - 2013 ROTEIRO 1. HISTORICO DO CODIGO FLORESTAL a. EVOLUCAO DOS CONCEITOS DE APP e RESERVA LEGAL b. PROCESSO
Leia maisAs Questões Ambientais do Brasil
As Questões Ambientais do Brasil Unidades de conservação de proteção integral Existem cinco tipos de unidades de conservação de proteção integral. As unidades de proteção integral não podem ser habitadas
Leia maisPROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da
Leia maisGestão e Legislação Ambiental
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE TECNOLOGIA Mestrado em Recursos Hídricos H e Saneamento Disciplina: Gestão e Legislação Ambiental Professora: Selêude Wanderley da NóbregaN Legislação Ambiental
Leia maisMeio ambiente e proibição do retrocesso. Um olhar sobre a Lei Federal n 12.651/2012
Meio ambiente e proibição do retrocesso Um olhar sobre a Lei Federal n 12.651/2012 PROIBIÇÃO DO RETROCESSO Denominações: vedação da retrogradação, vedação do retrocesso, não retrocesso, não retorno da
Leia maisO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:
1 - MP2220/2001 CNDU - http://www.code4557687196.bio.br MEDIDA PROVISÓRIA No 2.220, DE 4 DE SETEMBRO DE 2001. CNDU Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos MEDIDA PROVISÓRIA
Leia mais1. DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS
Secretaria de Estado do Meio SEMA-MT Roteiro Básico de Projeto de Desoneração de Área de Reserva Legal (ARL) 1. DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS I T E M N º. D O C U M E N T O S E X I G I D O S O B S E
Leia maisEstratégias para evitar o desmatamento na Amazônia brasileira. Antônio Carlos Hummel Diretor Geral Serviço Florestal Brasileiro
Estratégias para evitar o desmatamento na Amazônia brasileira Antônio Carlos Hummel Diretor Geral Serviço Florestal Brasileiro Perfil - 2-1. Fatos sobre Brasil 2. Contexto Florestal 3. Estratégias para
Leia maisGOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Decreto nº 53.939, de 6 de janeiro de 2009 Dispõe sobre a manutenção, recomposição, condução da regeneração natural, compensação e composição da área de Reserva Legal de
Leia maisUSO DA TERRA NO BRASIL 851 milhões de hectares
USO DA TERRA NO BRASIL 851 milhões de hectares URBANIZAÇÃO E OUTROS USOS 4% AGRICULTURA 7% VEGETAÇÃO NATURAL (FLORESTAIS E OUTROS) 65% PASTAGENS 23% FONTES: MMA/IBGE-PAM(2010)/INPE/CENSO AGROPECUÁRIO 2006
Leia maisLEI Nº 4.771, DE 15 DE SETEMBRO DE 1965
LEI Nº 4.771, DE 15 DE SETEMBRO DE 1965 Institui o Novo Código Florestal.... Art. 3º Consideram-se, ainda, de preservação permanentes, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais
Leia maisNOVO CÓDIGO FLORESTAL: ASPECTOS LEGAIS AMBIENTAIS RELEVANTES
NOVO CÓDIGO FLORESTAL: ASPECTOS LEGAIS AMBIENTAIS RELEVANTES 25 de Setembro de 2012 ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS Cabe ao Poder Público definir, em todas as unidades da Federação, espaços
Leia maisComparação entre lei 4771 e PL relatado pelo Dep.Aldo Rebelo preparado por Zeze Zakia Versão preliminar ( APP)
Lei 4771 versão em vigor II área de preservação permanente: área protegida nos termos dos arts. 2 o e 3 o desta Lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos
Leia maisCOMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 2.658, DE 2003
COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 2.658, DE 2003 Dispõe sobre a concessão de uso especial para fins de moradia prevista pelo 1º do art. 183 da Constituição Federal e dá outras providências.
Leia maisAção 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial)
180 SUB-PROGRAMA 7 USO DO SOLO Áreas Protegidas Este Sub-Programa contempla uma única ação, que trata da Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos
Leia maisArt. 6 o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições:
SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CF/88 art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Leia maisBR 116/RS Gestão Ambiental. Oficina para Capacitação em Gestão Ambiental
BR 116/RS Gestão Ambiental Programa de Apoio às Prefeituras Municipais Oficina para Capacitação em Gestão Ambiental Novo Código Florestal Inovações e aspectos práticos STE Serviços Técnicos de Engenharia
Leia maisTema: Reserva Legal. Familiar/MMA
Tema: Reserva Legal Norma atual Proposta 1 Proposta Agricultura Proposta Movimento MAPA/ruralistas Familiar/MMA Socioambientalista Recuperação de RL: exige a Reconhecimento de Não aceitar anistia para
Leia maisFEVEREIRO 2015 BRASÍLIA 1ª EDIÇÃO
Secretaria de Políticas Públicas de Emprego Departamento de Emprego e Salário Coordenação-Geral do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e Identificação Profissional SEGURO-DESEMPREGO E ABONO SALARIAL NOVAS
Leia maisQUESTÕES-CHAVE DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL
RESUMO PARA POLÍTICA PÚBLICA NOVO CÓDIGO FLORESTAL PARTE I: DECIFRANDO O NOVO CÓDIGO FLORESTAL QUESTÕES-CHAVE DO NOVO CÓDIGO FLORESTAL O novo Código Florestal dispõe sobre o uso e a proteção da vegetação
Leia maisJUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA
JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA CÂMARA MUNICIPAL DE SINES DEPARTAMENTO DE GESTÃO TERRITORIAL DIVISÃO DE
Leia maisCONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção II Da Saúde Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
Leia maisCurso E-Learning Licenciamento Ambiental
Curso E-Learning Licenciamento Ambiental Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa do autor. Objetivos do Curso
Leia maisINSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 564/15.
INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 564/15. Inclui, revoga e altera dispositivos na Instrução CVM nº 155, de 7 de agosto de 1991, na Instrução
Leia maisResgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)
Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente
Leia maisFaço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
LEI Nº 2.713, DE 9 DE MAIO DE 2013. Publicada no Diário Oficial nº 3.876 Institui o Programa de Adequação Ambiental de Propriedade e Atividade Rural TO-LEGAL, e adota outras providências. O Governador
Leia maishttp://www4.planalto.gov.br/legislacao/resenha-diaria/2012/maio-resenhadiaria#content
http://www4.planalto.gov.br/legislacao/resenha-diaria/2012/maio-resenhadiaria#content Lei nº 12.651, de 25.5.2012 - Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis n os 6.938, de 31 de agosto
Leia maisNOVO CÓDIGO FLORESTAL: IMPLICAÇÕES E MUDANÇAS PARA A REALIDADE DO PRODUTOR DE LEITE BRASILEIRO
NOVO CÓDIGO FLORESTAL: IMPLICAÇÕES E MUDANÇAS PARA A REALIDADE DO PRODUTOR DE LEITE BRASILEIRO Enio Resende de Souza Eng. Agr. M.Sc. Manejo Ambiental / Coordenador Técnico / Meio Ambiente Gestão do Produto
Leia maisConselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM
Conselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM I.UNIDADE DE CONSERVAÇÃO Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente
Leia maisO Novo Código Florestal
Madeira 2012 O Novo Código Florestal Prof. Sebastião Renato Valverde SIF/DEF/UFV Vitória, ES Novo Código Florestal Disposições Permanentes.Poucas alterações nos parâmetros de APPs e RL Disposições transitórias.voltam-se
Leia maisMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ NÚCLEO DE CIDADANIA E MEIO AMBIENTE 30ª Promotoria de Justiça
RECOMENDAÇÃO N.º 16/2011 O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da representante da abaixo firmada, com fundamento no art. 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei Orgânica Nacional do Ministério
Leia maisDados do Cadastrante: Nome: CPF: Data de Nascimento: / / Nome da mãe: Meios de contato: E-mail: Telefone residencial:
1. ETAPA CADASTRANTE Dados do Cadastrante: Nome: CPF: Data de Nascimento: / / Nome da mãe: Meios de contato: E-mail: Telefone residencial: Endereço do Cadastrante: Logradouro Número: Complemento: Bairro:
Leia maisGESTÃO AMBIENTAL. Profª: Cristiane M. Zanini
GESTÃO AMBIENTAL Profª: Cristiane M. Zanini Afinal, O que é Gestão Ambiental? A novíssima área de conhecimento e trabalho intitulada "Gestão Ambiental" vem causando muita confusão entre os especialistas
Leia maisUm dos grandes problema agrários do Brasil é a sua estrutura fundiária: de um lado, um pequeno número de grandes proprietários de terras
Um dos grandes problema agrários do Brasil é a sua estrutura fundiária: de um lado, um pequeno número de grandes proprietários de terras A distribuição das propriedades rurais O Instituto Brasileiro de
Leia maisO PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
LEI Nº 8.267 Dispõe sobre o licenciamento ambiental no Município de Porto Alegre, cria a Taxa de Licenciamento Ambiental e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a
Leia maisInformação sob embargo até dia 30/11 às 9hs... Cana-de-açúcar avança em áreas prioritárias. para a conservação e uso sustentável do Cerrado
Informação sob embargo até dia 30/11 às 9hs Instituto Sociedade, População e Natureza... Cana-de-açúcar avança em áreas prioritárias para a conservação e uso sustentável do Cerrado (Mapas elaborados pelo
Leia maisMestre não é quem ensina, mas quem, de repente, aprende.
Imagem do Museu da Língua Portuguesa (Estação da Luz - São Paulo, SP). Mestre não é quem ensina, mas quem, de repente, aprende. João Guimarães Rosa Política Estadual de Mudanças Climáticas e o Pagamento
Leia maisDISPOSIÇÕES PERMANENTES
Revista RG Móvel - Edição 31 DISPOSIÇÕES PERMANENTES CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR): O novo Código Florestal determina a criação do CAR (Cadastro Ambiental Rural) e torna obrigatório o registro para todos
Leia maisO MEIO AMBIENTE E A AGROPECUÁRIA BRASILEIRA. Restrições x Oportunidades
O MEIO AMBIENTE E A AGROPECUÁRIA BRASILEIRA Restrições x Oportunidades Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável SDS Dr. Gilney Amorim Viana ASPECTOS REGULATÓRIOS RELEVANTES Código Florestal:
Leia maisNOÇÕES DE LEGISLAÇÃO AMBIENTAL CURSO: ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CIÊNCIA DO AMBIENTE PROFESSOR: RAMON LAMAR PARTE III 05/11/2015
CURSO: ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CIÊNCIA DO AMBIENTE PROFESSOR: RAMON LAMAR PARTE III LEGISLAÇÃO AMBIENTAL NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, conhecida como Política
Leia mais14/05/2010. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Niro Afonso Pieper. Diretor Geral - SEMA
14/05/2010 Niro Afonso Pieper Diretor Geral - SEMA 1 O Sistema Integrado de Gestão Ambiental no Rio Grande do Sul Concepção e Histórico Requisitos para a Habilitação Princípio da Melhoria Contínua Enfoque
Leia mais-essa definição irá abranger mais de 90% das propriedades rurais brasileiras, as quais serão desobrigadas de restaurar as suas Reservas Legais.
Tabela As mudanças mais sérias propostas pelo projeto de lei (PLC 30/2011) que visa alterar o Código Florestal atual, aprovadas em dezembro de 2011 pelo Senado Federal, e suas consequências comentadas.
Leia maisPARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador SÉRGIO SOUZA I RELATÓRIO
PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, DEFESA DO CONSUMIDOR E FISCALIZAÇÃO E CONTROLE, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 398, de 2012, do Senador Pedro Taques, que
Leia maisSENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 368, DE 2012
SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 368, DE 2012 Altera a Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, para dispor sobre as Áreas de Preservação Permanentes em áreas urbanas. O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Leia maisTermo de Referência INTRODUÇÃO E CONTEXTO
Termo de Referência CONSULTORIA PARA AVALIAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS DO BANCO DA AMAZÔNIA BASA, PARA FORTALECIMENTO DA AGENDA DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA BRASILEIRA, COM DESTAQUE PARA
Leia maisBloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências
COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências Nome: Ano: 5º Ano 1º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Ciências da Natureza Disciplina:
Leia maisPRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL
PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,
Leia maisExemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais. Exemplo 1
Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais Exemplo 1 Política de compra responsável produtos florestais Esta organização tem compromisso com a compra responsável de produtos florestais.
Leia maisAtribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental
Atribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental Rodolfo Torres Advogado Assessor Jurídico do INEA Especialista em Direito Ambiental pela PUC/RJ Fiscalização: noções gerais Manifestação do
Leia maisNotas metodológicas. Objetivos
Notas metodológicas Objetivos Qual é a população de empresa em um determinado ano? Esta é aparentemente uma pergunta simples, entretanto, existem inúmeras questões envolvidas na definição, identificação
Leia maisEntendendo o Novo Código Florestal II CBRA 2012. Eduardo Chagas Engº Agrônomo, M.Sc Chefe DRNRE / IDAF
Entendendo o Novo Código Florestal II CBRA 2012 Eduardo Chagas Engº Agrônomo, M.Sc Chefe DRNRE / IDAF O Idaf por definição O IDAF, é a entidade responsável pela execução da política, florestal, bem como
Leia maisPROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)
PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) Regulamenta o inciso XVI do art. 22 da Constituição Federal que trata da organização do sistema nacional de emprego, para a adoção de políticas
Leia maisCONCEITOS DE IMÓVEL RURAL: aplicações na Certificação e no Registro de Imóveis
CONCEITOS DE IMÓVEL RURAL: aplicações na Certificação e no Registro de Imóveis RIDALVO MACHADO DE ARRUDA PROCURADOR FEDERAL (PFE-INCRA/PB) ESPECIALISTA EM DIREITO REGISTRAL IMOBILIÁRIO NO DIREITO AGRÁRIO
Leia maisPROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 Regulamenta o 4º do art. 225 da Constituição Federal, para instituir o Plano de Gerenciamento da Floresta Amazônica. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei
Leia maisAMBIENTAL E NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS SOBRE O CADASTRO AMBIENTAL RURAL - ( CAR )
AMBIENTAL E NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS 29/04/2015 27 PERGUNTAS E RESPOSTAS DIRETAS E ESSENCIAIS SOBRE O CADASTRO AMBIENTAL RURAL - ( CAR ) ÍNDICE POR ASSUNTO ITENS Nº Informações Gerais 1, 4, 9 Responsabilidade
Leia maisINSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO
Leia maisLEI Nº 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
LEI Nº 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991 Dispõe sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e
Leia mais