CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP -PEDAGOGIA- JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

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1 CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP -PEDAGOGIA- JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. CLAUDINÉIA VELOZO MATIAS CARNEIRO Capivari, SP 2012

2 CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP -PEDAGOGIA- JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Monografia apresentada ao Curso de Pedagogia FACECAP/CNEC Capivari, para obtenção do título de Pedagogo, sob a orientação do Prof. Ms. Ivan de Lima. CLAUDINÉIA VELOZO MATIAS CARNEIRO Capivari, SP 2012

3 FICHA CATALOGRÁFICA C289j Carneiro, Claudinéia Velozo Matias Jogo, brinquedo e brincadeira na educação Infantil/Claudinéia Velozo Matias Carneiro. Capivari - SP: CNEC, p. Orientador: Profº Me Ivan de Lima Monografia apresentada ao curso de Pedagogia. 1. Jogos. 2. Brinquedo. Brincadeira. 4. Professores. I. Título. II Faculdade Cenecista de Capivari. CDD

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5 Dedico esta pesquisa ao meu esposo Rafael, meu filho Gabriel, como resultado dos momentos em que estive ausentes, pessoas como eles que desejo compartilhar minhas conquistas.

6 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus em primeiro lugar por ter me dado vida, saúde e força para concluir o curso. A professora Teresa Bedendi que tanto nos incentivou, fazendo-nos enxergar o quanto somos capazes, o que deu força para vencer as nossas dificuldades. Aos professores do curso que me orientaram de forma adequada para que pudesse me qualificar melhor profissionalmente. E aos familiares e amigos que contribuíram tanto direta ou indiretamente. Obrigada!

7 Verdades da Profissão de Professor. Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonado pelo seu trabalho. A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem águias e não apenas galinhas.pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda. Paulo Freire

8 CARNEIRO, Claudinéia Velozo Matias. Jogo, brinquedo, brincadeira na Educação Infantil. Monografia de Conclusão do Curso de Pedagogia da Faculdade Cenecista de Capivari CNEC. 36 p., RESUMO O objetivo dessa pesquisa foi estudar a importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras na educação infantil, refletindo sobre as possibilidades do lúdico no processo de aprendizagem e no desenvolvimento da criança. Através da história o jogo, o brinquedo e a brincadeira foram se transformando junto aos momentos vividos pelas sociedades, até chegarem ao reconhecimento de recurso pedagógico nas instituições de ensino. Atualmente acredita-se que estas atividades lúdicas são algo muito significativo na vida da criança e fundamental possibilidade pedagógica, a partir da mediação da professora nas atividades, contribuindo na ampliação das experiências dos alunos e proporcionando-lhes base sólida de conhecimento. Palavras-chave: 1. Jogo. 2. Brinquedo. 3. Brincadeira. 4. Professores.

9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO MOMENTOS HISTÓRICOS DOS JOGOS, BRINQUEDOS E DAS BRINCADEIRAS CONCEITO: JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA O PAPEL DO PROFESSOR COMO MEDIADOR CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 35

10 INTRODUÇÃO Jogos, brinquedos e brincadeiras são fundamentais no desenvolvimento das crianças. Ao jogar, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e estimula a curiosidade, a auto confiança e a autonomia. Aprende a conviver em grupo e a lidar com frustrações, apura a concentração e a atenção no que está a passar à sua volta. Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança. (KISHIMOTO, 2007). Com esta pesquisa objetiva-se uma investigação sobre as contribuições e influências dos jogos, brinquedos e brincadeiras para o processo de ensino-aprendizagem de crianças da Educação Infantil. A pergunta problema do trabalho é: Os jogos, os brinquedos e as brincadeiras contribuem para que ocorra uma efetiva aprendizagem na educação das crianças da Educação Infantil? Assim, pretende-se enfatizar a importância da mediação dos educadores como articuladores do conhecimento, refletindo sobre as atividades lúdicas e suas contribuições para o desenvolvimento da criança. Discutir este tema abre a possibilidade da compreensão do que estes recursos podem propiciar quanto ao conhecimento dos alunos, pois sua utilização deve ser considerada como um instrumento integrado ao ensino-aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento cognitivo, que garante uma forma prazerosa de desenvolvimento pessoal, social, afetivo, físico e psicomotor da criança. Kishimoto (2007) salientou que os jogos, brinquedos e brincadeiras na educação são de suma importância para o desenvolvimento da criança no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que a criança desenvolve seu raciocínio e constrói seu conhecimento de forma descontraída. Para a criança se faz necessária à existência de estímulos a serem oferecidos, para que ela possa desenvolver toda sua capacidade de criar e aprender de maneira ampla, por isso da importância do professor conhecer os objetivos dos jogos, domine suas técnicas, discuta sobre a forma crítica e das possibilidades de utilizá-los em suas aulas. Os jogos, os brinquedos e as brincadeiras sugerem para o professor um espaço privilegiado de observação de seus alunos, para que despertem seus interesse e curiosidade e que se sintam estimulados e desafiados para sua aprendizagem. 9

11 Neste estudo realizou-se uma pesquisa bibliográfica, a partir das concepções de alguns autores como: Antunes (2003), Brougère (1998), Kishimoto (2007), Teixeira (2010), entre outros que, de forma direta ou indiretamente, abordam em seus livros a importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras e suas contribuições para a educação. 10

12 1. MOMENTOS HISTÓRICOS DOS JOGOS, BRINQUEDOS E DAS BRINCADEIRAS. No relato sobre a vida de Luís XIII (rei da França) fica bem evidente que na sua infância ele jogava cartas e jogos de azar e devido a estes jogos, as consequências logo começaram a surgir: muitas fortunas foram dizimadas, ou seja, acabaram sendo transferidas para outras mãos. Ariès (1981) afirma que os jogos de azar não provocavam nenhuma reprovação moral para a sociedade francesa da época, não havia razão para proibi-lós às crianças, daí o vasto material que se tem com registro de inúmeras cenas de crianças jogando cartas, dados, gamão etc. No início do século XVI, através de pinturas iconográficas há registros de adultos e crianças brincando de Cabra-cega, esconde-esconde e outras brincadeiras, já que não havia distinção de tamanho, idade e tipos de divertimento, pois as crianças também estavam o tempo todo, envolvidas, participando das festas religiosas e teatrais e outros acontecimentos daquela época. Não havia separação entre brincadeiras e jogos reservados as crianças e aos adultos, pois estes representavam um elo entre o indivíduo e a sua comunidade; além disso, jogos e brincadeiras representavam, e continuam representando, também, a possibilidade de manutenção e transformação de conteúdos históricos da humanidade. (TEIXEIRA, 2010, p ). Nesta época a idade não era um critério de diferenciação entre crianças e adultos, e assim, todos compartilhavam não só os trabalhos e as festas, mas os mesmos jogos eram comuns a ambos. Portanto, fica claro que no inicio do século XVII não existia uma separação tão rigorosa como existe atualmente, entre as atividades reservadas às crianças, como as brincadeiras e os jogos, e as atividades dos adultos, que serão outras brincadeiras e outros jogos. (ARIÈS, 1981). Os jogos e brincadeiras não eram exclusivamente para criança, então, adultos e crianças jogavam os mesmos jogos, incluindo aqueles que eram considerados de azar. Participavam também das mesmas brincadeiras e ainda frequentavam os mesmos lugares dos adultos como teatros e festas, sem preocupação alguma com o que as crianças iriam assistir ou se era apropriado para sua idade. 11

13 Atualmente os jogos de azar são considerados como suspeitos e perigosos, e o dinheiro ganho nestes jogos são vistos com menos moral e confiscável das rendas, o que no século XVII não era visto desta forma e por esse motivo não era proibido. Ainda no século XVII, as relações humanas eram baseadas nos jogos e brincadeiras, mas não tinham nenhuma preocupação com o seu valor moral, pois não eram voltadas para o desenvolvimento da criança e sim para o divertimento das pessoas da época. Eram os meios que achavam também para estreitar os laços coletivos e segundo Ariés (1981) na sociedade antiga, o trabalho não ocupava tanto tempo do dia, nem tinha tanta importância na opinião comum, ou seja, não tinha o valor existencial que lhe atribuímos há pouco mais de um século pra cá. Mal se pode dizer que tivesse o mesmo sentido de hoje, mas, por outro lado, os jogos e os divertimentos estendiam-se muito além dos momentos furtivos que lhes dedicamos, quando se formavam um dos principais meios de que dispunha uma sociedade para estreitar seus laços coletivos para se sentirem unidos. Isso se aplicou a quase todos os jogos, mas esse papel social aparecia melhor nas grandes festas sazonais e tradicionais. Ao longo dos séculos XVII e XVIII, anunciava-se uma nova atitude em relação aos jogos, uma preocupação que antes não era vista, passam-se a existir com a moralidade e a sua educação e difusão. É a partir deste novo sentimento em relação à infância que começa a existir uma preocupação com a moral direcionando os fundamentos de educação infantil. Dentro desta perspectiva alguns jogos para crianças, enquanto outros são reforçados por seu caráter educativo. Portanto, os cultos, festividades e brincadeiras que eram realizados por toda coletividade, e que agitavam e marcavam todos os indivíduos em seus laços com seu contexto social, passam a perder espaço para novas ideias de organização familiar, educação e formação moral. (SILVIA, GARCIA E FERRARI, 1988, p. 21. APUD TEIXEIRA, 2010, p. 29). Ariés (1989, p. 104) aponta que esse compromisso nos interessa aqui porque é também um novo sentimento de infância: uma preocupação, antes desconhecida, de preservar os jogos classificados como maus, e recomendando-lhe os jogos então reconhecidos como bons. Surge então, no século XVIII, a concepção de infância que separa a criança do adulto e passa a dar mais importância à sua educação, separando o que é apropriado para sua idade, do que antes ambos participavam juntos e passa a existir uma preocupação com a vida moral das crianças. 12

14 Diante dessa preocupação perante os jogos, surgem dois aspectos distintos: aqueles que eram aceitos sem discriminação pela grande maioria e, por outro lado, havia uma minoria culta de moralistas rigorosos que condenavam a igualdade absoluta e a moralidade que os envolvia. Daí em diante os jogos passaram a ser vistos como vício, a ter como objetivo os cálculos e o desenvolvimento da inteligência de seus jogadores, como é o caso do xadrez. Mas essa situação passa por transformações a partir dos séculos XVII e XVIII, quando começa a existir um interesse na educação da criança. Havia uma preocupação de preservar a modalidade infantil e, também, de educá-la, proibindo os jogos classificados como maus. A partir desse momento, ocorre uma mudança no comportamento dos adultos com relação aos jogos das crianças. (TEIXEIRA, 2010, p. 30). Ariés (1981. p. 112) diz que assim disciplinados, os divertimentos reconhecidos como bons foram admitidos e recomendados, e considerados a partir de então como meios de educação tão estimáveis quanto os estudos. Os jogos considerados como bons passaram a ser vistos como algo que contribui para a educação e que poderia ajudar no desenvolvimento da criança. Teixeira (2010) aponta que, de acordo com Àries (1978), os jesuítas de fato foram os primeiros a observar as possibilidades educativas dos jogos, propondo que fossem assimilados e utilizados em seus programas, com a condição de que, disciplinados, os divertimentos reconhecidos como bons fossem admitidos e recomendados, passam então a ser considerados meios de educação tão estimáveis quanto os estudos, sendo que precisam de regulamentações que permitissem o seu uso de forma controlada. As rígidas atitudes de reprovação em relação a alguns costumes foram modificadas à medida que a visão sobre a infância também foi se transformando, especialmente por causa da influência dos jesuítas, que mostraram possibilidades educativas dos jogos. Assim, os jogos previamente selecionados e controlados fora adotados pela escola. (TEIXEIRA, 2010, p. 30). Segundo Ariès (1981), a educação adotou os jogos que até então não havia mal menor, como aqueles em que o corpo estava em movimento. Sobre as influências sucessivas dos pedagogos humanistas, dos médicos do Iluminismo e dos primeiros nacionalistas, deixando de lado os jogos violentos e suspeitos da tradição antiga, valorizando a ginástica e o treinamento militar, segundo Ariès (1981 p. 114) essa evolução foi comandada pela preocupação com a moral, a saúde e o bem comum. Uma evolução paralela especializou segundo a idade ou a condição aos jogos que originariamente eram comum a toda sociedade. 13

15 Teixeira (2010) ressalta que, que a atividade lúdica nem sempre foi valorizada ou vista como um instrumento que faz parte da aprendizagem e do desenvolvimento da criança, apenas com a ruptura do pensamento romântico que a valorização da brincadeira ganha espaço na educação das crianças. Através da brincadeira a criança tem possibilidade de transformar o desconhecido em conhecido, tornando-se capaz de alterar o mundo em sua volta, as crianças são capazes de aprender brincando, porque nesses momentos as crianças levantam questões, discutem inventam, criam e transformam, revelando-se, nesse brincar, o teórico e o historiador que são característica de todo ser humano. Para a autora, o teórico se faz presente quando a criança coloca suas questões em relação à realidade compartilhada e tenta resolvê-la e conceituá-las; historiador, porque é um ser que participa e vive seu presente, podendo relacioná-lo ao passado e projetar o futuro. (TEIXEIRA, 2010, p. 34). Podemos dizer que, por meio do brincar, a criança contribui para formação da humanidade, possibilitando nos compreender certas características sociais e culturais de nossa história. Toda socialização pressupõe apropriação da cultura, de uma cultura compartilhada por toda a sociedade ou parte dela. A impregnação cultural, ou seja, o mecanismo pelo qual a criança dispõe de elementos dessa cultura passa, entre outras coisas, pela confrontação com imagens, com representações, com formas diversas e variadas. Essas imagens traduzem a realidade que a cerca ou propõem universos imaginários. Cada cultura dispõe de um banco de imagens consideradas como expressivas dentro de um espaço cultural. É com imagens que a criança poderá expressar, é com referência a elas que a criança poderá captar novas produções. (BROUGÈRE, 2006, p. 40, APUD, TEIXEIRA, 2010, p. 34). Assim, acreditamos que, todo jogo, brinquedo ou brincadeira é como uma parte da cultura que está sendo manipulada pela criança, que aprende, então, sobre modo e costumes da vida cotidiana, transferir e transformar a realidade interna e externa da criança. O brincar é muito importante e necessário para a sociedade, pois esta se torna mais criativa, saudável e contribui para formação cognitiva, afetiva, psicológica e física do individuo. A criança que não brinca, não se aventura em algo novo desconhecido. Se, ao contrario, é capaz de brincar, de fantasiar, de sonhar, está revelando ter aceitado o desafio do crescimento, a possibilidade de errar de tentar e arriscar para progredir e evoluir. (LIBOVICI e DIATKINI, 1985, p. 6). 14

16 Vemos a importância do brincar para a criança, pois na mesma, a imaginação criadora, surge em forma de jogo, instrumento de primeiro pensamento para enfrentar a realidade, que se transforma em jogo simbólico, ampliando a compreensão de mundo. É a representação na simbolização que possibilita a interiorização do mundo. Com a valorização do brincar, surge a necessidade de diferenciar os termos: jogos, brinquedos e brincadeira, e também de esclarecer o que serão abordados a seguir neste trabalho. 15

17 2. CONCEITO: JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA. Ao conceituar o jogo, o brinquedo e a brincadeira, deparou-se com uma série de definições que se aproximam, em alguns aspectos e que se distanciam em outros, pois é muito comum se encontrar os termos sendo usados indistintamente, em que uns substituindo outros sem preocupação com a especialização conceitual. A palavra jogo vem do latim, que segundo Freire (2002), Jocus que significa gracejo, zombaria, simular, brincar. Kishimoto (2007) afirma, jogo significa ação de jogos, brincadeira na qual enfrentam regras para obter um vencedor, o qual recebe o apostado em dinheiro, jogo de louça, roupas, brinquedo, diversão para as pessoas, coisa usada para criança divertir-se. Também Teixeira (2010) aponta que jogo como uma atividade voluntária exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatória, dotado de um fim em si mesmo, através de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana. O jogo da criança não é equivalente ao jogo para o adulto, pois não é uma simples recriação. Quando joga, o adulto se afasta da realidade, enquanto a criança, ao brincar/jogar, avança para novas etapas de domínio do mundo que a cerca. (TEIXEIRA, 2010, p. 57). Este documento mostra a amplitude da palavra jogo, que pode ser utilizada em contextos completamente diferentes, além de ser usado como sua referência de explicação a palavra brinquedo e a palavra brincadeira, ressaltando que é uma brincadeira com regras. Quando se pronuncia a palavra jogo, pode estar se falando de jogos políticos, de adultos, de crianças ou de amarelinhas, xadrez, adivinhas, contar estórias, brincar, futebol, dominó, quebra-cabeça e outros. Embora esses jogos recebam a mesma denominação, tem suas especificidades, pois além de se referir a uma descrição de uma ação lúdica, trazem regras estruturadas externas que definem a situação lúdica, já os brinquedos podem ser utilizados de diferente maneira pela própria criança. [...] jogo é o que o vocabulário cientifico denomina atividade lúdica, que essa denominação diga a respeito a um reconhecimento objetivo por observação externa ou ao sentimento pessoal que cada um pode ter, em certas circunstâncias, de participar de um jogo. Situações bastante diversas são reconhecidas como jogo de uma maneira direta ou mais metafórica tais como jogos políticos. (BROUGÈRE, 1998, p. 14). 16

18 Para Kishimoto (1994, p. 7) o brinquedo será entendido sempre como objeto, suporte de brincadeira, brincadeira com a discrição de uma conduta estruturada, com regras e jogos infantis para designar tanto o objeto e as regras do jogo da criança (brinquedo e brincadeiras). A autora apresenta uma definição bastante interessante no que se relaciona ao brinquedo, quando solitário, não passa de um objeto que pode até ser utilizado como peça de decoração, mas quando é tocado e se faz presente na imaginação de alguém, pronto, dá suporte a uma brincadeira, a qual possui, simplesmente porque ele está presente, uma conduta estruturada. Podemos dizer que os mais diferentes tipos de jogos acabam fazendo parte de nossas vidas, seja na infância, adolescência ou fase adulta. O modo como vamos vivenciá-los e interpretá-los é que fará a diferença na assimilação ou aprendizagem que poderemos ter para com eles. Kishimoto (2007) afirma que o jogo depende de cada linguagem do contexto social. A noção de jogos não nos remete a língua particular de uma ciência, mas a um uso do cotidiano, respeitando o uso cotidiano e social da linguagem. O ato de conceituar o jogo não pode ser visto como mera ação de nomear, não é um ato solitário, mas sim de um grupo social que o compreende, fala e pensa da mesma forma, aplicação de experiência ou de uma categoria fornecida pela sociedade, enfim, cada contexto social constrói uma imagem de vida, expressada por meio de uma linguagem. Dessa forma enquanto fato social, o jogo assume a imagem, o sentido de que cada sociedade lhe atribui. É este o aspecto que nos mostra porque, dependendo do lugar e da época, os jogos assumem significações distintas. Se o arco e a flecha hoje aparecem como brinquedo, em certas culturas indígenas representavam instrumentos para a arte da caça e da pesca. Em tempos passados, o jogo era visto como inútil, como coisa não séria. Já nos tempos do Romantismo, o jogo aparece como algo sério e destinado a educar a criança. (KISHIMOTO, 2007, p.17). Brougère (1998, p. 16), afirma que a noção de jogo como o conjunto de linguagem funciona em contexto social. A utilização do termo jogo deve, pois, ser considerada como um fato social, pois tal designação remete á imagem do jogo encontrada no seio da sociedade em que ele é utilizado. O sistema de regras também permite diferenciar cada jogo, exemplo disso é o jogo de xadrez que tem regras explícitas diferentes do jogo de damas, lato ou trilha, que distinguem um do outro, tais estruturas sequenciais de regras permitem diferenciar cada jogo, permitindo 17

19 superposição com a situação lúdica, ou seja, quando alguém joga, está executando as regras do jogo e, ao mesmo tempo, desempenhando uma atividade lúdica. (KISHIMOTO, 2007, p.17). O jogo por mais que tenha um sistema de regra, apresenta para a criança uma atividade dinâmica no sentido de satisfazer uma necessidade e ela desenvolve sua capacidade de resolver vários problemas, sem tirar seu sentido lúdico, o que permitirá o surgimento de uma situação imaginária. É no jogo e pelo jogo que a criança torna capaz de atribuir significado diferente aos objetos, desenvolve capacidade de abstração e começa agir diferente do que vê, mudando sua percepção sobre o referido objeto. [...] o xadrez materializa-se no tabuleiro e nas peças que podem ser fabricadas com papelão, madeira, plásticos, pedras ou metais. O pião, confeccionado de madeira, casca de fruta ou plástico, representa o objeto empregado na brincadeira de rodar pião. (KISHIMOTO, 2007, p. 17). O jogo enquanto objeto, permite a compreensão e também diferenciar seus significados que lhe são atribuídos por culturas diferentes, pelas regras e objetos que o caracterizam. Refiro-me a jogos de tabuleiros, de cartas, de bola, torneios esportivos etc... O que é comum a todos eles? Não diga: algo deve ser comum a eles, senão não se chamariam jogos mas veja se algo é comum a todos Pois, se você os contemplar, não verá na verdade algo que seja comum a todos, mas verá semelhanças, parentescos, e até todos uma serie deles. Como disse: não pense, mas veja! (WITTGENSTEIN, apud KISHIMOTO, 2008, p. 2-3)., Com complexidade, mas também com grande destreza, a autora coloca que para conceituar o jogo é necessário muito mais do que uma simples reflexão sobre o mesmo, mas é preciso ver, contemplar, apreciar, para que seus detalhes e virtudes lhe saltem aos olhos e assim sua classificação se torna algo semelhante a brincar de peças de encaixar. Ainda assim, é recomendado certo cuidado pela autora, pois ao mesmo tempo em que se tem uma classificação precisa para um determinado tipo de jogo, o mesmo pode se encaixar também em outro tipo, ou até em todos eles, o que determina a verdadeira complexidade desta árdua tarefa de conceituar a palavra jogo. [...] vemos uma rede complicada de semelhanças, que se envolvem e se cruzam mutuamente. Semelhanças de conjuntos e de pormenor. Não posso caracterizar melhor essa semelhança do que com a expressão semelhante de família, pois assim se envolvem e se cruzam as diferentes semelhanças que existem entre os melhores de uma família: estatura, traços fisionômicos, cor dos 18

20 olhos, o andar, o temperamento, etc. etc. - E digo: os jogos formam uma família. (WITTGENSTEIN (1975), apud KISHIMOTO, 2008, p. 2-3). Torna-se possível então, a seguinte consideração acerca desta tão complexa ligação, assim como os jogos, as brincadeiras e os brinquedos se aproximam e se afastam, conseguindo manter-se com suas características, que acabam formando uma família dentro de suas estruturas. Segundo Wittgenstein (APUD KISHIMOTO, 2008) o termo jogo por pertencer a uma grande família com semelhanças e diferenças apresentam características e especificidades em comum e dentro de uma vasta variedade, possuem semelhanças que permitem sua classificação como: jogo de faz de conta, jogo de construção, jogo de regras, jogo de palavras, jogo político, entre outros, na grande família denominada jogos. A analogia entre jogo e família facilita a compreensão do tema, partindo de uma identificação das características comuns que apresentam situações entendidas como jogos. O brinquedo é outro termo indispensável para compreender esse campo. Diferindo do jogo, o brinquedo supõe uma relação íntima com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização. (KISHIMOTO, 2007, p. 18). Kishimoto (2008, p.7) afirma que o brinquedo é o suporte da brincadeira, quer seja concreto ou ideológico, concebido ou simplesmente utilizado como tal ou mesmo puramente fortuito. Para a autora, independente de qual seja o brinquedo é fundamental para a realização da brincadeira. O brinquedo coloca a criança na presença de reproduções: tudo o que existe no cotidiano, a natureza e as construções humanas. Pode-se dizer que os objetos do brinquedo é dar a criança um substituto dos objetos reais, para que possa manipulálos. (KISHIMOTO, 2007, p.18). O brinquedo será entendido como objeto, suporte de brincadeira, seja ela qual for. O brinquedo tem sempre como referencial à criança e sua história está ligada com a história da criança. É possível entender o brinquedo em outra dimensão, como objeto cultural. O brinquedo não pode ser isolado da sociedade que o criou e reveste-se de elementos culturais e tecnológicos do contexto histórico social. Estudos como o de Oliveira (1986) mostram o brinquedo nessa perspectiva. (JAULIN, 1979, p.5). 19

21 Hoje os brinquedos reproduzem o mundo técnico e científico e o modo de vida atual, como os aparelhos eletrodomésticos, bonecos e robôs. Não é uma cópia idêntica da realidade, pois esses possuem tamanho, formas delicadas e simples, relacionadas à idade e gênero do público ao qual é destinado. Afirma Kishimoto (2007) que através de desenhos animados, o mundo encantado dos contos de fada, estórias de piratas, bandidos e outros, as crianças através do brinquedo criam um imaginário. Os brinquedos são fabricados com imagens que variam de acordo com sua cultura, pois cada cultura tem maneira de ver a criança de tratar e educá-la. Segundo Kishimoto (2007, p. 21) a imagem de infância é enriquecida, também, com auxilio de concepções psicológicas, que reconhecem o papel de brinquedos e brincadeiras no conhecimento e na construção infantil. O uso do brinquedo e do jogo educativo passa a ser visto com fins pedagógicos e remetem-nos para relevância desse instrumento para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil, o brinquedo desempenha papel importante para criança desenvolvêlas. O brinquedo educativo data dos tempos do Renascimento, mas ganha força com a expansão da educação infantil, especialmente a partir deste século. Entendido como recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa, o brinquedo educativo materializa-se no quebra-cabeça, destinado a ensinar formas ou cores, nos brinquedos e tabuleiros que exigem a compreensão dos números e das operações matemáticas, nos brinquedos de encaixe, que trabalham noções de sequência de tamanho e de forma, nos múltiplos brinquedos e brincadeiras, cuja concepção exigiu um olhar para o desenvolvimento infantil e a materialização da função psicopedagógica: móbiles destinados á percepção visual, sonora ou motora, carrinhos munidos de pinos que se encaixam para desenvolver a coordenação motora, parlendas para a expressão da linguagem, brincadeiras envolvendo musicas, danças, expressão motora, gráfica e simbólica. (KISHIMOTO, 2007, p. 36). Quando a criança está diferenciando cores, manipulando com prazer um quebracabeça disponível na sala de aula, a função lúdica e educativa está sendo trabalhada. Se ela empilha peças do quebra-cabeça, constrói castelos, estão contemplados o lúdico, o imaginário, habilidade e criatividade, essa é a especificidade do brinquedo educativo, que ganhou espaço definido na educação infantil. Os brinquedos são convites para a interação; portanto, devem merecer nossa atenção especial. Eles podem seduzir disseminar ideologias, introduzir bons ou maus hábitos e desenvolver habilidades. Certamente os brinquedos também podem ser ótimos recursos pedagógicos. Mas para isso precisamos conhecê-los e refletir sobre eles. (SANTOS, 2000, p.29). 20

22 A relação dos brinquedos é muito importante, saber qual a proposta que pretendemos alcançar através deles; não humilhar a criança, solicitando ações que não possa realizar, o medo do fracasso pode criar a tendência de usar o mundo do brinquedo, ou criar vínculo afetivo e conforto no brinquedo que ela gosta. Refletir sobre o brinquedo se realmente está contribuindo para o desenvolvimento e construção de conhecimento da criança. O brinquedo deve ser de boa qualidade adaptado à idade da criança, agradável, com cores atraentes e deve imitar a realidade fielmente do elemento que já existe. Para Kishimoto (2007, p. 62) o brinquedo tem grande importância no desenvolvimento, pois cria novas relações entre situações no pensamento e situações reais. O brinquedo vem sendo analisado e visto de outra forma, não apenas um brinquedo, mas sem um objeto que contribui para a formação da criança, elas poderão ser mais compreendidas e respeitar enquanto brincam. O jogo é para criança um fim em si mesmo, é para nós um meio de educar, e que toma cada vez mais lugar na educação, as atitudes é sentimento do adulto também é muito importante diante do jogo da criança, pois entra neles material para incorporar sua realidade social. (LEBÓVICI e DEATKINI, 1985, p. 35). O brinquedo contribui para formação da criança, pois constitui uma ferramenta pedagógica ao mesmo tempo promotora do desenvolvimento cognitivo e social, além de ser um instrumento da alegria, uma criança que brinca faz porque se diverte dessa diversão ocorre à aprendizagem. Os adultos podem e devem estabelecer metas e objetivos com que os jogos possam ser orientados. É preciso investigar de modo mais curado, a participação dos brinquedos e dos jogos nos currículos de educação infantil. Se o jogo e o trabalho são elementos fundamentais para um projeto de educação infantil, as investigações nessa área demandam um cuidado especial. (KISHIMOTO, 2008, p. 46). Há uma preocupação em aplicar os brinquedos e os jogos na educação, por isso deve ter cuidado especial. É importante compreender os estágios do desenvolvimento mental da criança, proporcionar brinquedos adequados a essa potencialidade, diversificá-los na tarefa de explorar área e inteligências diferenciadas. Não atirar qualquer brinquedo a criança, selecionar os brinquedos, ensinando a brincar, em verdade educar. Segundo Kishimoto (2007), brincadeira é ação que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico em ação, brinquedo e brincadeira relacionam-se com a criança não será confundido com o jogo. 21

23 Segundo Zatz, Zatz e Halaban (2006), para criança, brincar é mais do que uma maneira divertida de passar o dia, é por meio da brincadeira que a criança aprende e desenvolve todo tipo de habilidades físicas, intelectuais e sociais. Cabe a nós, pais zelosos e educadores preocupados, criar um ambiente que favoreça e orienta a brincadeira e a escolha dos brinquedos, sem comprometer sua espontaneidade. Brincadeira é algo muito presente nas nossas vidas e é um período fundamental para a criança, no que diz respeito ao seu desenvolvimento e aprendizagem de forma significativa. A brincadeira é uma atividade inerente ao ser humano. Durante a infância, ela desempenha um papel fundamental na formação e no desenvolvimento físico, emocional e intelectual do futuro do adulto. Brincar é essencial para criança, pois é deste modo que ela descobre o mundo a sua volta e aprende a interagir com ele. O lúdico está sempre presente, o que quer que a criança esteja fazendo. Naturalmente curiosa, ela se sente atraída pelo ambiente que a rodeia. Cada pequena atividade é para ele uma possibilidade de aprender e pode se tornar uma brincadeira. (ZATZ, ZATZ, HALABAN, 2006, p. 13). A criança cria uma situação imaginária, assume o papel e age como tal, se transformando e mudando também o significado dos objetos de acordo com sua vontade, sem se preocupar com a sua adaptação à realidade concreta. Fontana e Cruz (1997) afirmam que durante a brincadeira a criança opera com o significado das coisas, brincando como se estivesse vivendo aquele momento, imitando algo que é vivido na vida adulta através do brinquedo, objeto da brincadeira. Assim, na brincadeira qualquer coisa pode transforma-se em outra, sem regras nem limitações. Essa possibilidade de livre transformação de significado dos objetos explica-se pelo predomínio da atividade assimilativa da criança, ou seja, pela incorporação a seus esquemas de ação e pensamento de objetos diferentes sem a correspondente transformação (acomodação) desses esquemas e com o único propósito de permitir a criança imitá-los ou evocá-los. (FONTANA e CRUZ, 1997, p.125). Fontana e Cruz, (1997) apresentam um ponto de vista diferente criado por Vygotsky, o qual vê que na brincadeira a criança ainda utiliza o objeto concreto para promover a separação do significado e objeto, e que ela é capaz de brincar imitando um cavalo sem referir ao cavalo real, mas utilizando um objeto qualquer, como um cabo de vassoura, que permita realizar a mesma ação, como se estivesse montando ou cavalgando no cavalo real. Para ele não é qualquer objeto que poderia substituir o outro para a criança, dependendo do objeto ela, não pode montá-los ou cavalgá-los, encontraria dificuldades, exemplo à bola, uma caneta ou mesa e etc. Já criança mais velha, adolescente ou adulta séria diferente, poderia usar qualquer objeto para representar o cavalo, porque já pode operar com o 22

24 significado, independente do objeto concreto, qualquer coisa pode simbolizar outra, e até mesmo coisas que nunca foram vistas ou experimentadas por elas. (FONTANA e CRUZ, 1997). Além disso, quando a criança assume um papel na brincadeira, ela opera com o significado de sua ação e submete seu comportamento a determinadas regras. Isso conduz ao desenvolvimento da vontade, da capacidade de fazer escolhas conscientes, que estão intrinsecamente relacionadas à capacidade de atuar de acordo com o significado de ações ou de situações e de controlar o próprio comportamento por meio de regras. (FONTANA e CRUZ, 1997, p. 128). Por meio das brincadeiras que a criança vai criar e recriar situações da realidade em que vive, assumindo papéis e internalizando regras de conduta sociais, pois assim, possibilita que a criança viva situações imaginárias e represente papéis e valores necessários à participação da vida social. (FONTANA e CRUZ, 1997). Para Teles (1997, p.13) brincar, porém, se coloca num patamar importantíssimo para a felicidade e a realização da criança, no presente e no futuro. Diferenciar jogo, brinquedo e brincadeira não são tarefa fácil, pois são complexos em razão das suas mudanças. O brinquedo é entendido como o objeto da brincadeira e está, por sua vez, na a ação da criança ao realizar as regras do jogo, assim, faz-se necessário diferenciar e entender os termos, pois essa diferenciação mostra que o brinquedo e brincadeira se completam e não se confundem com o jogo, além de entender que estas atividades atuam nas dimensões cognitivas, afetivas e sociais da criança. Segundo Santos (1997), brincadeira é a ação que a criança desempenha ao concretizar regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico em ação, dessa forma, brinquedo e brincadeira relacionam-se diretamente com a criança e não se confundem com o jogo. Esses conceitos também diferenciam na prática ou nas ações da criança, é fundamental que o professor busque ampliar seus conhecimentos e que utilize com frequência, técnicas que envolvam jogos e brincadeiras, contribuindo para o desenvolvimento de seus alunos, e que tenha consciência que o jogo e a brincadeira não são apenas atividades recreativas, mas atividades importantes no processo de desenvolvimento social, afetivo e cognitivo da criança, e necessário melhor qualificação destes profissionais. 23

25 De acordo com Fontana e Cruz (1997), brincar é atividades fundamentais da criança, quando ela brinca na rua, em casa, na escola e pela brincadeira, ela fala, pensa, elabora sentidos para o mundo, para as coisas e para as relações. Pela brincadeira, objetos e movimentos são transformados, brincando de casinha, de médico, de escolinha, de roda, de amarelinha, de bolinhas de gude, a criança se relaciona com seus companheiros e juntamente com eles dá sentido às coisas da vida. Para Telles (1997, p. 24) a brincadeira, portanto, além dos mil motivos da importância na vida da criança, é o verdadeiro impulso da criatividade. As brincadeiras são atividades fundamentais na formação da criança, pois e é através das brincadeiras que a criança vai criar agir e pensar, contribuindo de forma significativa para seu desenvolvimento, servindo como instrumento para conhecer o mundo físico, social e afetivo da criança. Ao brincar, a criança conta o mundo a si mesma e exercita sua imaginação. A brincadeira de faz-de-conta desempenha papel fundamental na formação da criança. É por meio desta brincadeira que ela compreende e abarca a complexidade do mundo ao seu redor. Brincando, ela representa o mundo dos adultos, das ferramentas, utensílios domésticos, meios de transporte, relações especiais em escala (casa, rua, cidade) e também relações humanas Ao mesmo tempo em que a brincadeira oferece um campo para exercer a fantasia e criar seu mundo particular, a criança também reproduz nelas suas atividades rotineiras e conflitos diários. (ZATZ, ZATZ E HALABAN, 2006, p.14). Fontana e Cruz (1997) ressaltam que a brincadeira não envolve apenas a atividade cognitiva da criança, mas sim a criança toda, numa prática social, atividade simbólica, uma forma de a criança interagir com o outro. RCNEI (1998) aponta que, a brincadeira favorece a auto estima das crianças, contribuindo para se superar progressivamente suas aquisições de forma criativa, brincar contribui para a interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos. Teixeira (2010) também explicita, na brincadeira, a criança não está, apenas, desenvolvendo comportamentos, mas manipulando as imagens, as significações simbólicas que constituem uma parte da impregnação cultural à qual está submetida. Também Zatz, Zatz e Halaban (2006) ressaltam que, A semente que existe em cada um de nós precisa ser cultivada. Assim como nos preocupamos com a qualidade da alimentação de nossos filhos, devemos nos perguntar sobre a qualidade das oportunidades que lhe são oferecidas para desenvolver suas potencialidades. É nesse contexto que a brincadeira e o brinquedo desempenham papel fundamental na formação da criança. (ZATZ, ZATZ E HALABAN, 2006, p. 15). 24

26 Vale ressaltar que, nesta pesquisa, optamos por tratar jogos, brinquedos e brincadeiras, inclusive para entendermos que são instrumentos importantes, capazes de modificar os processos de desenvolvimento e aprendizagem quando interagem no cotidiano infantil. 25

27 3- O PAPEL DO PROFESSOR COMO MEDIADOR Antunes (2003) ressalta a importância do papel do educador como uma saudável ponte entre a brincadeira e as reflexões sobre a mesma e, atuar como facilitador de discussões entre os jogadores, que coletivamente constituirão sua aprendizagem. Muitas brincadeiras, através de perguntas bem colocadas, pode proporcionar reflexões, debates, ideias e projetos. Essa relação entre os jogos e a aprendizagem significativa destaca que a boa escola não é necessariamente aquela que possui uma quantidade enorme de caríssimos brinquedos eletrônicos ou jogos ditos educativos, mas que disponha de uma equipe de educadores que saibam como utilizar a reflexão que o jogo desperta, saibam fazer de simples objetos naturais uma oportunidade de descoberta e exploração imaginativa. (ANTUNES, 2003, p. 31). Podemos compreender que a escola pode ter variedades de brinquedos ou jogos, mas nada adiantaria se não houver educadores que tenha consciência da utilização dos mesmos, como reflexão, que roubam espaço à imaginação da criança. O educador tem a responsabilidade de proporcionar momentos e condições necessárias, contribuindo para o desenvolvimento da criança, estimular o que ela precisa aprender e desenvolver. Antunes (2003) afirma que por essa razão é que o jogo pelo jogo deve ser substituído pelo jogo seguido de um debate e uma reflexão sobre as regras sobre o que é e o que não é aceitável para as pessoas com as quais se está interagindo. Ainda para Antunes (2003), um verdadeiro educador não entende as regras dos jogos apenas como elemento, mas como algo que irá contribuir como lição de ética e moral que, bem trabalhadas, ensinarão a viver, transformando efetivamente a educação. O autor ainda comenta que o importante não é apenas conhecer jogos e aplicá-los, mas essencialmente refletir sobre suas regras e, ao explicitá-las, delas fazer ferramentas de afeto, instrumento de ternura, processo de realização do eu pela efetiva descoberta do outro. (ANTUNES, 2003, p. 13). O educador ao aplicar o jogo e a brincadeira em sala de aula, permite que aconteça a afetividade, e o acesso escolar. Para Teixeira (2010), na sala de aula, o espaço de trabalho pode ser transformado em espaço de jogo, podendo utilizar materiais que há na sala como: mesas, cadeiras etc. O brincar pode e deve não só fazer parte das atividades curriculares, na Educação Infantil, mas também ter tempo preestabelecido durante o planejamento em sala de aula. 26

28 Também, Teixeira (2010, p. 65) ressalta que a proposta de utilização do brinquedo na escola, e principalmente como recurso pedagógico, objetiva então estimular o desenvolvimento dos alunos por meio de um elemento comum. De acordo com Teixeira (2010), para que o brincar aconteça, é necessário que o professor tenha plena consciência do valor das brincadeiras, saber usá-las e orientá-las. Há de fato, diversas formas de o brincar acontecer: o brincar livremente, quando o prazer está na atividade em si, sem um fim propriamente dito; o brincar dirigido, no qual há presença do adulto. Este último necessita de muito cuidado, pois, nas mãos de um professor muito rígido em cumprir os conteúdos curriculares, ou seguir horários, pode se tornar uma atividade sem características lúdicas, sem alegria. (TEIXEIRA, 2003, p. 65). O que todo educador que utiliza jogos, brinquedos e brincadeira precisa saber é que a aprendizagem só vai ocorrer quando a criança brinca ou joga com prazer, caso contrário, pode se tornar para a criança desprazer. Teixeira (2010) afirma que a alegria deve estar estampada nos olhares das crianças, o prazer em estar participando da brincadeira, o professor que não estiver atento a essas características atentamente estará sujeito a desistir da atividade lúdica no processo ensino e aprendizagem. O professor precisa sempre verificar se suas propostas estão sendo claramente entendidas por todas as crianças, pois isso ajuda a organização e a realização das atividades. Além dessa, as regras impostas inicialmente pelo professor e gradativamente discutidas com as crianças e elaboradas pelo grupo devem ser explícitas, evitando interpretações ambíguas e auxiliando as crianças a se organizarem. (KRAMER, 2007, p. 86). Kramer (2007) observa que, a criação de determinadas regras devem sempre ser apresentadas para que as crianças tenham compreensão dos porquês de certas atitudes dos professores, e para que possam agir autonomamente segundo as regras que orientam o bem estar do grupo e atividade coletiva, aprendendo modificá-las ou criar novas regras, caso seja necessário. Cabe, portanto, às instituições de Educação Infantil criar oportunidades de tempo e espaço, dispor de materiais adequados e possibilitar aos professores conhecimentos sobre o brincar, como é proposto por Leal (2000). A brincadeira é uma atividade que pode e deve ser incentivada na Educação Infantil. (TEIXEIRA, 2007, p. 69). 27

29 Deve haver uma conscientização dos profissionais da escola acerca das atividades lúdicas no processo de ensino e aprendizagem, pois tem sido vistas por alguns educadores apenas como uma brincadeira sem um fim pedagógico. Teixeira (2010) comenta que, a observação das brincadeiras infantis revela, então, o progresso das crianças. Por meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular. (RCNEI, 1998, APUD, TEIXEIRA, 2010, p. 69). A criança pode ser avaliada por meio do brincar, onde estiver e por quem estiverem com ela, como a mãe, professoras e outros. Para Teixeira (2010), a participação do professor no jogo e na brincadeira dos alunos tem a finalidade de ajudá-los a perceber como podem participar da aprendizagem e da convivência em geral, sentando ao lado dos alunos, incentivando aqueles que não aprenderam ainda, como entrar em uma brincadeira, ou aqueles que apresentam dificuldades em um determinado jogo. O professor deve ajudar seus alunos a interagirem na atividade lúdica, incentivando a participação, fazendo perguntas para quem não sabe como fazê-lo ou é mais inibido. Sua participação é adequada à medida que sua presença for um aval para que todos participem com liberdade e espontaneidade. (TEIXEIRA, 2010, p. 72). É importante o envolvimento do professor com os alunos, a interação intencional, observando as brincadeiras das crianças, e as mesmas tenham liberdade e espontaneidade, oferecer material adequado e um espaço estruturado que permite o enriquecimento das competências imaginativas e organizacionais da criança. Teixeira (2010) afirma que é importante a seleção dos brinquedos que levem os alunos a transformarem, criarem e ressignificarem sua realidade, estimulando não só a criatividade por meio da atividade lúdica, mas sabe tomar decisão, resolver problemas e a cooperação no trabalho em grupo. (...) o professor como mediador, aponta o brincar como instrumento próprio e necessário para a criança. É preciso que o professor tenha consciência que na brincadeira as crianças recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais diversas esferas do conhecimento, em uma atividade espontânea e imaginativa (RCNEI, 1998, p.29). Através da brincadeira vemos que à criança, cria um espaço onde podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos. 28

30 Teixeira (2010) afirma que durante as brincadeiras a intervenção do educador nas instituições escolares é de suma importância, mesmo que seja o brincar espontâneo. [...] o professor deve oferecer materiais, espaço e tempos adequados para que a brincadeira ocorra em sua essência. O adulto também pode, portanto, estimular a imaginação das crianças, despertando ideias, questionando-as para que busquem soluções para os problemas, assim como pode brincar junto com as crianças, partilhando sensações e reações nesse momento singular de seu desenvolvimento, podendo até mesmo contar do que e como ele próprio brincava na infância, estimulando assim a imaginação das crianças e servindo de modelo. (TEIXEIRA, 2010, p. 67). Deve haver planejamento, e as atividades devem ser mediadas pelo professor, desafiando os alunos na resolução de problemas, aumentando o repertório de respostas para suas ações, estimulando sua criatividade e contribuindo para a sua formação. É essencial que o mediador descubra que cada jogo proposto admite uma infinidade de variações e que estas, sempre ampliando a qualidade do estímulo quando se pressentir a superação do desafio, precisam ser estimuladas. Jamais a quantidade de jogos deve representar possibilidade para um uso extremamente diversificado de estímulos, pois melhor trabalho realiza aquele que, com o mesmo jogo, alterna diferentes desafios, mudando-os e cada rodada, do que outro que use os jogos e os substitua antes que possam esgotar a diversidade de estímulos induzidos. (ANTUNES, 2003, p. 44). Segundo Celso (2003), é importante que cada jogo apresente várias diversidades, e que as mesmas apresentem diversas formas de aprendizagem, desenvolvimento e a participação da criança. De acordo com o RCNEI (1998): A intervenção intencional baseada na observação das brincadeiras das crianças, oferecendo-lhes material adequado, assim como um espaço estruturado para brincar permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativas e organizacionais infantis. Cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar ou os jogos e regras e de construção, e assim elaborem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais. (BRASIL, 1998, VOL. 1, p. 29). Acreditamos que o educador deve desenvolver a intervenção intencional, observando as brincadeiras das crianças, oferecer para elas materiais adequados, também espaço estruturado para que elas possam brincar e enriquecimento das competências imaginativas, criativas e organizacionais infantis. 29

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