News. Dom ORANI CAPA. recebe o Papa Francisco: Precisamos ver o mundo e a sociedade de uma outra maneira, pedem ambos Pág. 10. JMJ e RELAÇÕES HUMANAS

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1 News A revista do Grupo LET Recursos Humanos N 0 41 Setembro / Outubro 2013 Ano 7 CAPA JMJ e RELAÇÕES HUMANAS Dom ORANI Arcebispo do Rio de Janeiro recebe o Papa Francisco: Precisamos ver o mundo e a sociedade de uma outra maneira, pedem ambos Pág. 10

2 Editorial Entrevista Especial Nonono Foto: Zuh Ribeiro / Army Agency Caros leitores, Papo com o leitor A força das palavras de um Papa Recursos Humanos e Relações Humanas, seja o significado que tiver atualmente a sigla RH, definitivamente, ganha em nossas páginas uma abrangência muito maior. Não inventamos a roda. Não temos esta pretensão. Apenas fazemos uma leitura daquilo o que representa cuidar de pessoas não apenas no ambiente das empresas, mas em todos os ambientes. Neste sentido, tivemos durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no último mês de julho, uma aula de humanidade em todos os sentidos. Refletindo a força das palavras do Papa Francisco, que nos brindou e encheu de fé com a sua visita, nossa matéria de capa traz entrevista exclusiva com DOM ORANI Joao Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro e o grande anfitrião do Papa. Ele fala sobre o valor do contato humano, a força de uma juventude transformadora e os rumos da religião no Brasil. Um depoimento, sem qualquer exagero, histórico. Humanidade, com muita estratégia e olho no futuro, faz parte também do belíssimo trabalho realizado pela Ancar Ivanhoe Shopping Centers dentro do programa Junior Achievement. Funcionários da empresa dividem levam a sua capacidade e conhecimento a escolas da comunidade. Vale a pena conhecer! Já a entrevista especial da edição nos conta como resolver problemas corriqueiros do RH. Quem nos brinda com suas dicas é Patricia Fernandes, Diretora de RH da Rolls-Royce para a América do Sul. Ainda refletindo a atualidade, vale a pena ler o artigo do professor Marcos Cavalcanti (Coppe-UFRJ e CRIE) sobre as lições que podemos extrair das grandes manifestações de junho. Nesse universo instigante do RH também vamos à fundo em dois subtemas que sempre geram polêmica: o feedback negativo nos processos seletivos e o desligamento de um colaborador da empresa. Por que não falar daquilo que é espinhoso?! Aqui nós quebramos paradigmas. Mesmo porque este é o nosso segredo para surpreender e conquistar vocês! Boa leitura! Joaquim Lauria Diretor Executivo do Grupo Let Recursos Humanos Grupo LET renova sua certificação ABNT NBR ISO 9001/2008 Cumprindo todos os requisitos da Norma NBR ISO 9001/2008 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a LET Serviços Temporários (razão social do grupo LET Recursos Humanos) obteve, no início do último mês de agosto, a renovação de sua certificação de qualidade, com validade até 8 de agosto de Este é mais um importante passo desta consultoria que anualmente investe para aprimorar o atendimento às solicitações de seus diversos clientes. Parabenizo a toda equipe, sobretudo ao trabalho incansável da Lourdes Moreira, que conduziu todo o processo desenvolvido neste ano com muita competência, acentua Joaquim Lauria, Diretor Executivo do Grupo LET. A melhoria contínua no Grupo LET em 2013 está também atendendo pela ampliação do espaço físico na matriz localizada na Barra da Tijuca, que em breve terá mais duas salas para atender melhor nossos candidatos, clientes e parceiros. E atendendo a um dos requisitos da Norma, publicamos abaixo a Política da Qualidade do Grupo LET que deve ser seguida por todos os seus colaboradores. O Grupo LET Recursos Humanos se compromete a oferecer serviços com alto padrão de qualidade, visando aumentar a satisfação de nossos clientes, melhorando continuamente nossos processos de forma a garantir: O atendimento aos requisitos do cliente A eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade A perpetuação da LET do mercado O Grupo Let Recursos Humanos parabeniza o Rio de Janeiro pela conquista do título de Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco! Grupo LET Recursos Humanos Membro Oficial Expediente Matriz Rio de Janeiro (RJ) - Barra Centro Empresarial Barra Shopping Av. das Américas 4.200, Bloco 09, salas 302-A, 309-A Rio de Janeiro RJ tel.: (21) CEP Site: Escritório LET Rio de Janeiro (RJ) Centro Avenida Rio Branco 120, grupo 607, sala 14, Centro, Rio de Janeiro (RJ), CEP: tel.: (21) / (21) Escritório LET São Paulo (SP) Rua 7 de Abril, 127, Conj.42, Centro São Paulo SP CEP: Tel: (11) ou (11) Escritório Juiz de Fora (MG) Rua Halfeld 414, sala 1207, Centro Juiz de Fora (MG) Brasil - CEP: Tel: (32) Escritório Belo Horizonte (MG) Rua São Paulo 900, Salas 806 e 807, Centro, Belo Horizonte - CEP: Tel.: (31) Diretor Executivo: Joaquim Lauria Diretor Adjunto: Kryssiam Lauria Revista Publicação bimestral Setembro / Outubro 2013 Ano 7 Nº 41 Tiragem exemplares Jornalista responsável (redação e edição): Alexandre Peconick (Comunicação Grupo LET) Mtb / para comunicacao@grupolet.com Diagramação e Arte: Murilo Lins (murilolins@terra.com.br) Foto da Capa: Gustavo de Oliveira/Arquidiocese do Rio Oportunidades: Cadastre seu currículo diretamente em nossas vagas clicando com/vagas/candidato e boa sorte! Grupo LET nas redes sociais: Acesse nossas páginas no Facebook e no Twitter Impressão: Walprint Gráfica e Editora Ltda. Endereço: Rua Frei Jaboatão 295, Bonsucesso Rio de Janeiro RJ walprint@walprint.com.br Tel: (21) Foto: Alexandre Peconick Patricia Fernandes Diretora de RH da Rolls-Royce para a América do Sul RH aqui é um parceiro para ajudar as outras áreas a pensarem para muito além do óbvio Cuidar do RH de uma multinacional que expande ações no Brasil não significa necessariamente que tudo envolva riscos e complexidades. Patricia Fernandes, Diretora de RH da Rolls-Royce para a América do Sul, mostra que quando se faz a leitura precisa de uma situação e aplicam-se soluções objetivas e simples, ouvindo as pessoas, é possível cuidar de um quadro com mais de 500 funcionários mesmo com uma equipe de RH enxuta. Na Rolls-Royce há quase oito anos, a executiva tem uma visão abrangente do mercado, fruto também da experiência acumulada em empresas como AT&T, Baker Hughes e Ranbaxy Farmacêutica. Conhecimento também tem sido um bom investimento para ela. Graduada em Psicologia pela UERJ, fez ainda pós-graduação em Gestão de Pessoas na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e tem formação em Coaching pela Erikson College International (Vancouver Canadá). Carioca, casada, mãe de duas filhas (Rafaella, 15 anos, e Isabella, 12) e com uma enteada (Marianna, 22 anos), Patricia acredita que quando trabalhamos em algo que gostamos muito, nos empenhamos 100% e por isso conseguimos organizar a agenda, mesmo diante do imprevisível. NEWSLET Quais são os problemas mais comuns de um Diretor de RH? Patrícia Fernandes O mais comum seria a imprevisibilidade. As pessoas não vêm com um manual onde está descrito o que vai acontecer. No dia a dia aparecem circunstâncias fora de planejamento, fruto das relações humanas. Hoje vim para cá resolver situações previstas em agenda. No entanto, no meio do caminho, aconteceram fatos inusitados que se transformam em pequenos problemas, e que só deixarão esta condição se a solução que eu der for eficaz. 2 Setembro / Outubro Setembro / Outubro 3

3 Entrevista Especial NEWSLET Por que as formas óbvias para resolver problemas não são satisfatórias no âmbito de RH? Patrícia Fernandes Porque as pessoas gostam de ser valorizadas e querem ter essa percepção de imediato. Cada um gosta de se sentir especial e saber que não é mais um no meio da multidão. Milhares de pessoas mandam currículos para mim. Não consigo responder um a um, mas, da melhor forma possível, faço com que todos recebam alguma resposta que não seja um padrão. O que faz bem para uma pessoa, talvez faça com que outra nem dê importância. NEWSLET Ser criativo para quem tem a agenda lotada é um desafio? Patrícia Fernandes É. Há que se ter excelente capacidade de discernir e qualificar prioridades. Uma vez, eu estava em um congresso de RH e um diretor me ligou desesperado dizendo que um gerente que ele considerava imprescindível estava pedindo demissão. Parei tudo o que fazia, acalmei esse diretor e o estimulei a pensar em uma solução fora da caixa. Tive 24 horas para elaborar uma solução criativa que fizesse com que aquele gerente desistisse de deixar a empresa. Fez toda a diferença. NEWSLET Situações como esta aumentam sua responsabilidade... Patricia Fernandes Sim. E isto é ótimo. Detestaria estar num cargo e ter funções meramente burocráticas como ficar assinando papel. Ter desafios é o que me valoriza. NEWSLET Quando pensamos que entendemos tudo sobre gestão de risco ou de conflitos, surge uma nova abordagem, um novo problema e uma nova solução... Patricia Fernandes Todos os dias, lidamos com situações de soluções simples, mas muitas vezes o gestor da área não vê tal situação como um pequeno problema. Ele está envolvido E é do simples, não do complexo, que saem muitas soluções ideais emocionalmente. E o estresse tira a capacidade das pessoas de raciocinar com clareza. Eu, estando fora do contexto, tenho uma perspectiva diferente, posso contribuir de forma isenta. NEWSLET O RH na Rolls-Royce é parceiro da alta direção e das demais áreas para ajudar a enxergar além do óbvio? Patricia Fernandes Sim e isto é o que faz a diferença. Eu conheço bem as pessoas e a cultura da organização. Entendo como este organismo funciona, suas peculiaridades e complexidades. Isto facilita muito minha tarefa para encontrar as melhores soluções. NEWSLET Que ponto da gestão de pessoas é, para você, a pedrinha no sapato? Patricia Fernandes Precisamos aqui de mão de obra muito especializada. Nossos profissionais tem que chegar já com algum nível de conhecimento técnico. Hoje se eu for contratar um profissional para ser, por exemplo, um Engenheiro da área da Qualidade, não pode ser alguém sem ter inglês fluente, sem passagem por uma multinacional. Porque se não for assim, essa pessoa não estará apta a trabalhar conosco. NEWSLET De que forma você estimula a sua equipe de trabalho e colaboradores de várias áreas a pensar e fazer fora da caixa? Patricia Fernandes Temos um encontro mensal no qual dedicamos parte do tempo a reportar, cada um, o que aconteceu durante o mês e como estão as nossas métricas. Questionamonos: O que estamos fazendo? É a melhor forma que usamos? Se não for, qual seria essa melhor forma?. Eu provoco um brainstorm coletivo. Temos como boa prática o exercício de cada um poder opinar e ajudar o outro a se aprimorar. Até mesmo eu preciso e gosto de ser criticada, questionada. Surgem ideias muito boas. Quem está de fora de um determinado processo de RH consegue enxergar a situação de um ângulo mais objetivo. E é do simples, não do complexo, que saem muitas soluções ideais. Fazer o prático é bem simples. Um exemplo: por meio do brainstorm dessa reunião decidimos realizar a informatização de todos os arquivos do departamento pessoal, graças à contratação de um serviço terceirizado. Terceirizar muitas vezes é uma excelente solução para que nossos profissionais consigam priorizar ou intensificar suas atividades. Devemos pensar as soluções de hoje supondo que teremos o dobro de pessoas para cuidar num futuro próximo. Ou seja: é interessante prover, sempre, soluções que tenham um lastro, uma reserva de emergência. NEWSLET O Brasil vive no mercado internacional um momento crucial de sua economia. Por uma série de motivos ainda não somos protagonistas entre os países que formam o BRIC. Contudo, estamos caminhando para isto. No seu entender, que contribuição os líderes de RH podem oferecer no sentido de ampliarmos o nível de performance em nossas organizações? Patricia Fernandes Os líderes precisam entender que também somos responsáveis por desenvolver o nosso país e o RH pode ajudar nessa conscientização incentivando a participação em projetos de responsabilidade social. Temos lá em Santa Cruz (fábrica da Rolls-Royce) o objetivo de nos engajar naquela região. Temos que investir na capacitação de jovens. Achar que isto não é problema de RH é um erro. Novo Dicas NEWSLET Ler é muuuito bom A partir desta edição, a jornalista Myrna Brandão, que acaba de lançar o livro O Cinema na Gestão de Pessoas, será a mais nova colaboradora deste espaço destinado a correlacionar um filme com suas possíveis reflexões e contribuições para o aprimoramento da gestão de pessoas nas organizações. Nesta edição ela sugere aos RHs... A Grande Virada (The Company Man), de John Wells (2010): Sinopse O filme conta a trajetória de um grupo industrial que, ao ser duramente afetado pela crise econômica, começa a demitir empregados, inclusive altos executivos. Manual do Empreendedor de Micro a Pequenas Empresas, de Gerson de Souza e João Pinheiro de Barros Neto, Qualitymark Editora microempresas nascem por dia no Brasil. Para estruturá-las, este manual inclui conceitos, planilhas, dicas, exemplos, exercícios e reflexões para capacitar empreendedores. Cansei de sofrer no Trabalho, Denise de Moura, Qualitymark Editora Ninguém precisa ir ao trabalho como se estivesse colocando a cabeça na guilhotina. A autora deste livro oferece possíveis soluções para que o clima no ambiente de trabalho fique mais leve. Louco por Viver Desperte a sua paixão pela vida, de Roberto Shinyashiki Editora Gente Roberto nos conta neste bate-pronto, porque o prazer de viver não se compra, nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Da Sétima Arte...para os RHs Foto: Divulgação Para refletir: O impacto que a demissão pode causar na vida das pessoas, desestruturando famílias e comunidades. A postura que a área de RH precisa ter em momentos como esse, ajudando a organização a se reequilibrar, ao invés de aceitar ser convocada apenas quando, para diminuir Foto: Divulgação Cultura De bate-pronto com o autor...até por isto, fazemos aqui duas perguntinhas ao Roberto (autor) que muita gente gostaria de ver respondidas. E ele responde... É mesmo possível ter fórmula para ser feliz? E qual é? R. S. Sim. Faça o que ama, com paixão, intensidade e amor. Se quer ser feliz de verdade, se empolgar, seja sempre um louco por viver. Com essa atitude, você até pode se arriscar a sofrer mais, mas também terá muito mais histórias para contar. E vai dar a si mesmo oportunidades para ser feliz. Resista ao senso comum que leva você a fazer o que todo mundo faz, a sentir o que todo mundo sente, a reclamar sempre das mesmas coisas. Viva o que sua loucura imaginar... Sem medo de se arrepender. Por que o ser humano vive louco em busca de uma felicidade? R. S. - Porque ele não consegue reconhecer que a felicidade existe a cada dia e precisa ser vivida sempre. Quando a pessoa condiciona a felicidade à realização de um objetivo, perde o único momento em que é possível ser feliz: o agora! Basta que você tenha consciência daquilo que você precisa para ser feliz agora e materializar isso na sua vida. Vai perceber que não é tão difícil. Afinal, precisamos de muito pouco para sermos felizes na vida. A começar por se apaixonar por ela! custos, os acionistas decidem que é necessário dispensar pessoas e enxugar estruturas. Através do comportamento de três dos d e m i t i d o s, uma reflexão A jornalista Myrna Brandão sobre a forma diferenciada das reações num processo de demissões em massa. A interrupção inesperada da carreira de pessoas que não se preparam para uma eventual dispensa e, quando acontece, não sabem como agir. Foto: Alexandre Peconick 4 Setembro / Outubro Setembro / Outubro 5

4 EDUCAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO/ JUNIOR ACHIEVMENT EDUCAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO/ JUNIOR ACHIEVMENT FUTUROS EMPRESÁRIOS? Fábio Santos, da Ancar Ivanhoe (ao centro) dá importantes dicas sobre as finanças de uma empresa para Henrique Martini e Maria Paulah Castro, alunos do nível média da Escola Faria Frito Dar aulas em escolas... também é assunto de empresa Aprender bem a língua portuguesa, a matemática e as outras disciplinas do conteúdo básico, que formam a educação em nível fundamental e médio, continua sendo importante, mas as crianças e jovens da nova geração têm sede de outros conhecimentos que as ajudem a alçar voo solo no mercado mais cedo do que se imagina. Por sua vez, empresas genuinamente vocacionadas a serem parceiras da sociedade, aprenderam que investir em educação não se reduz a criar universidade corporativa ou programa trainee embora sejam ações relevantes. Organizações como a Ancar Ivanhoe Shopping Centers estimulam e orientam seus funcionários a oferecer voluntariamente o conhecimento em Finanças, Sustentabilidade, Ética, Marketing, entre outros temas corporativos ao ministrarem aulas em escolas públicas e privadas do Rio de Janeiro por meio da parceria com a ONG Junior Achievement. Traduzindo o termo, trata-se de uma conquista, ou façanha, de um iniciante, como vamos comprovar nesta matéria por meio da história de Fábio Santos, 24 anos, hoje Analista Junior de Controladoria de Shoppings na Ancar. Ele, como diz o slogan do projeto, também se tornou um arquiteto de seu próprio caminho. Rapazes e moças aprendem, aos 14, 15, 16 anos, como funcionam as áreas de uma empresa, o que é rentabilidade, o que são dividendos, o que é relacionamento interpessoal. Ainda como aluno do Colégio Pedro II, em 2005, o jovem Fábio participou do programa Miniempresa, um dos 15 que a Junior Achievement desenvolve no Rio de Janeiro. Filho de contadores, já gostava de mexer com dinheiro, mas não sabia que carreira seguir. No programa, ele foi Diretor Financeiro e admite ter passado por grande transformação em Foto: Alexandre Peconick pouco tempo. Minha mãe diz que fiquei mais responsável, lembra. Três anos mais tarde, na faculdade, ele participou de outro programa da Junior, o Empresário Sombra, acompanhando um dia inteiro do trabalho de uma funcionária da Ancar Ivanhoe do setor de Contabilidade. Já naquela época identifiquei-me com a empresa, admite. Desde outubro do ano passado, já como funcionário da Ancar, Fábio ingressou como voluntário Junior Achievement, se inscrevendo, inicialmente, no projeto Economia Pessoal. Graduado em Contabilidade, ele atualmente orienta, como Junior Advisor, jovens dos 14 aos 16 anos (1º e 2º anos do nível médio), na Escola Faria Brito (Barra), a montar uma empresa, escolhendo produto a ser comercializado, montando organograma e fazendo planejamento. Aprendo muito nesse contato; os alunos têm uma visão sem freios e não enxergam nada como impossível; sugerem situações que nós, em geral, não pensamos; isto exercita a capacidade de pensar fora da caixa; um olhar curioso que me ajuda demais a pensar e a agir diferente na Ancar, sintetiza Fábio. E os adolescentes abraçam a ideia do empreendedorismo. Para Maria Paulah Castro, 16 anos, aluna de Fábio, muito mais do que aprender Finanças e Marketing é importante percebermos que, ao aceitar e sabermos trabalhar com as diferenças entre cada um de nós, podemos somar para o sucesso do trabalho em equipe e a competitividade de um negócio. Já Henrique Martini Correa, um ano mais novo que Maria Paulah, não esquece a lição de que lucro é importante, sim, mas não significa tanto se as pessoas da empresa não estiverem satisfeitas trabalhando juntas. E se o exemplo tem que vir da liderança, basta percebermos o brilho nos olhos e nos admirarmos com a força das palavras de Mariana Carvalho, Diretora de Marketing da Ancar Ivanhoe Shopping Centers. Somos uma empresa de shopping centers cuja responsabilidade vai muito além desse negócio, temos o compromisso de ajudar as comunidades de nosso entorno a se desenvolverem e, para isto, disseminar a educação nas escolas é um formato ideal, acredita Mariana, que este ano acabou de assumir a Presidência da Junior Achievement Rio de Janeiro. Além da Ancar, a ONG conta com a participação de voluntários de um respeitável time de organizações com culturas igualmente fortes como Lubrizol, Shell, Gerdau, Infoglobo, Spoleto, Ipiranga, Light, entre outros. O irmão de Mariana, Marcelo Carvalho, Copresidente da Ancar, foi um dos responsáveis por trazer a Junior Achievement para o Brasil no ano de O projeto, que em 2012 atendeu a 135 escolas no Rio de Janeiro ou alunos, sendo 83% de escolas públicas, significa um impressionante esforço coletivo para ajudar jovens a conquistar melhor dias para si mesmos, suas famílias e a sociedade. Enxergando a Educação como base para o futuro que se espera construir, é importante para a economia brasileira que existam nas empresas líderes com o perfil de Marcelo e de Mariana, com uma visão muito além dos números pela performance, entendendo que os indicadores sociais são imprescindíveis à perenidade do mercado deles e de quaisquer outros empresários. Queremos ser, cada vez mais, agentes transformadores de pessoas, acentua Mariana. Além dos programas já citados na história de Fábio Santos existem também outros bem interessantes como o Nosso Planeta Nossa Casa ; o As Vantagens de Permanecer na Escola ; o Mais do que Dinheiro (sobre planejamento financeiro); o Atitude pelo Planeta, o Introdução ao Mundo dos Negócios e o Vamos Falar de Ética. Todos os cursos têm manual, com o passo a passo. O Miniempresa, por exemplo, tem 15 sessões, uma por semana, e dura quatro meses. A visão de educar para dentro e para fora da empresa está presente na Foto: Divulgação Ancar Ivanhoe PRAZER EM INVESTIR NA EDUCAÇÃO Mariana Carvalho, Diretora de Marketing da Ancar Ivanhoe Shopping Centers Ancar Ivanhoe desde o recrutamento e seleção dos profissionais. Segundo Mariana, a Direção da empresa e o RH estão alinhados com o foco em identificar pessoas que tenham afinidade ao valor da proatividade social. Leia-se, contudo: ninguém está obrigado a atuar em Junior Achievement, mas deve perceber as necessidades sociais como parte do seu dever quando está em uma missão de trabalho. A questão é: muitos dos que se envolvem, não param mais. Por sua vez, o RH da Ancar, além de divulgar os programas, ajuda o funcionário voluntário a reorganizar seu horário de trabalho flexibilizando as tarefas. Em 2012, foram 75 os voluntários da Junior. Mariana aponta um fato muito interessante do projeto: o contato de jovens em idade escolar com funcionários e líderes de empresas que já estão nesse competitivo mercado. Eles têm noções básicas para amadurecer algo que, no futuro deles, terá complexidade, considera. Todo este esforço se reflete, como conta Mariana, na conversa à mesa de jantar da família do jovem que participa do Junior Achievement. O filho passa a fazer perguntas mais criativas aos pais. Diversos deles saem das escolas e abrem empresas. Estão nas chamadas start ups. Alguns dão banhos de ideias e tudo o que queremos são eles aqui na empresa, conclui Mariana Carvalho. 6 Setembro / Outubro Setembro / Outubro 7

5 ESPECIAL JUNTO AO UNIVERSO DOS PcD/ACESSIBILIDADE ESPECIAL JUNTO AO UNIVERSO DOS PcD/ACESSIBILIDADE??? Em 1998 o médico paulista Beto Seixas veio de São José do Rio Preto (SP) para passear com os filhos no Rio de Janeiro. Em muitos pontos turísticos, no entanto, ele, que é cadeirante, teve que ficar no carro enquanto os filhos se divertiam. Não havia meios para que Beto se locomovesse com segurança em sua cadeira de rodas. Desde então, não voltou ao Rio. Ao primo, o ex-diretor teatral e de programas de TV, Fábio Guimarães, disse: Você só vai sentir um pouco do que sinto, sentando em uma cadeira de rodas. Não sou CADEIRANTE......mas,?E SE FOSSE? AMIGOS DE CAMINHADA Da esquerda para a direita, Fábio Guimarães; a professora e médica Izabel Maior; a arquiteta Regina Cohen e o jornalista Andrei Bastos Foto: Divulgação A afirmação mudou o olhar de Fábio que hoje, após 15 anos de reflexão, aceitou a frase como desafio. Concluiu que a sua melhor maneira de sensibilizar gestores, autoridades públicas e a sociedade de que é vital investir na melhoria da acessibilidade, seria a de, ele mesmo, experimentar o universo das pessoas com deficiência física (PcD). Fábio, que não é PcD, decidiu há três meses (em julho) sentar-se em uma cadeira de rodas e começar a se locomover por ruas, praças, edifícios e principais vias de acesso do Rio de Janeiro. E tem registrado em vídeo muitos obstáculos enfrentados diariamente pelos cadeirantes. No lugar do cadeirante descobriu que o primeiro impacto é o emocional. Senti medo ao atravessar a rua e visualizar uma rampa bem íngreme do outro lado; achei que não fosse conseguir, confessa Fábio, que é Sócio-Diretor da empresa Espaço Ideal Eventos. Em pouco tempo, no entanto, assimilou uma dica útil à PcD: quando você descobrir o melhor Foto: Alexandre Peconick ELE INOVA Fábio Guimarães buscou um jeito diferente de chamar a atenção para a necessidade de se investir na Acessibilidade caminho, vá sempre por ele. Fábio percebeu que o cadeirante prevenido tem sempre que planejar o seu percurso. Na experiência de andar em Copacabana e no Centro do Rio, descreveu que sempre aparece alguém para ajudá-lo a empurrar a cadeira de rodas. Isto não é o que a PcD quer; ela deseja ser independente; está na Constituição Brasileira e na Convenção Internacional sobre os Direitos das PcD, que assumiu no Brasil o status de emenda constitucional em 2009, argumenta Fábio, que em muitas de suas caminhadas, usa uma camiseta onde lê-se, à frente, NÃO SOU CADEIRANTE e, às costas, MAS...E SE FOSSE?. Sob o ângulo visual da cadeira de rodas, Fábio conheceu e ganhou a admiração de outros cadeirantes, como André Fuentes (20 anos, estudante de cinema), Rodrigo Casemiro (rapaz de 26 anos que trabalha na Contax e estuda no Senac); Geraldo Nogueira (Presidente da Comissão para os Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB-RJ); Foto: Divulgação EM EQUIPE Regina Cohen (blusa florida), Cristiane Rose Duarte (logo atrás dela, de óculos) e os integrantes da equipe do Núcleo Pró-Acesso da UFRJ a renomada arquiteta Regina Cohen; André Ramalho (Presidente da ANDEF), além de Deborah Prates (pessoa cega) e muitos outros. A paixão e o talento pela linguagem visual fizeram nascer na mente do exdiretor de TV a ideia de produzir um programa em vídeo, para a internet ou para a TV, além do quadro Cadeirante por Um Dia, mostrando a necessidade de contribuirmos com as pessoas que tenham mobilidade reduzida por meio de soluções e ações para que elas possam ter acesso a qualquer ponto da cidade, seja turístico ou não. Por meio do projeto Busco Legados ( Fábio Guimarães quer conscientizar muita gente que cada um pode fazer o seu pouquinho. Pretende tentar um diálogo com o poder público e as empresas privadas no sentido mostrar quem pode fazer o quê. Paga-se aqui nessas empresas do Centro do Rio R$ 17 mil por ano de IPTU e não temos esquinas rebaixadas para cadeirantes. Quem tem que fazer isto? Temos que levantar esta discussão!, alerta. Já neste ano Fábio está à procura de patrocínio para viajar com sua cadeira de rodas pelas 12 cidades sede da Copa do Mundo Fifa Brasil 2014 afim de mostrar espaços com problemas de acessibilidade, mas também querendo descobrir, e destacar espaços e empresas que tenham investido corretamente em ambientes acessíveis. Neste sentido, tem mantido contato com o Núcleo Pró-Acesso da UFRJ que atualmente desenvolve uma pesquisa de avaliação das instalações da Copa 2014 na Cidade do Rio de Janeiro por solicitação do Ministério dos Esportes. Cadeirante há 20 anos, Regina, coordena, ao lado da também arquiteta Cristiane Rose Duarte, o Núcleo de Pesquisa, Ensino e Projeto em Acessibilidade de Desenho Universal da Faculdade de Arquitetura da UFRJ (ou Núcleo Pró- Acesso da UFRJ). Desenvolvemos o conceito de acessibilidade plena, não apenas para o cadeirante, mas para cegos e surdos, idosos, pessoas com andadores ou com carrinhos de bebê, mulheres grávidas, entre outras; mais do que isto, o conceito considera o acesso físico tão importante quanto o emocional que significa receber bem todas as pessoas em um ambiente, destaca Regina. Em 2011, o Núcleo Pró-Acesso da UFRJ foi convidado pelo Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 para elaborar um manual de acessibilidade para as instalações e a cidade olímpica. Durante 12 meses realizou extensa investigação e diagnóstico para o qual comparou as normas do Comitê Paralímpico Internacional com as normas técnicas de acessibilidade e a legislação brasileiras. O resultado está sendo usado pela Prefeitura do Rio na construção das instalações olímpicas. Acessibilidade ou Desenho Universal, porém, como defende Regina, não pode se resumir às instalações ou sequer à rota olímpica, mas a toda a cidade. E ela explica um exemplo: No Rio existe o elevador hidráulico, que é exclusivo para pessoas com cadeiras de rodas; pelo conceito do desenho universal, o ônibus deveria ter comando pneumático que, em cada parada, rebaixasse o piso do ônibus ao mesmo nível da calçada. Regina Cohen é pesquisadora associada do Núcleo Pró-Acesso, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, que está criando, na UFRJ, o primeiro mestrado profissional do Brasil com uma disciplina de Acessibilidade. Ela acaba de visitar as instalações olímpicas em Londres (Inglaterra) onde foram realizados os Jogos de 2012 e admitiu ter se impressionado com o que viu. Referindo-se ao significado do termo Acessibilidade, que é a possibilidade de você percorrer vias, utilizar os meios de transporte e os equipamentos com segurança e com autonomia, a arquiteta chama a atenção para o fato de que não bastam rampas (com inclinações corretas) e pisos rebaixados, mas também sinalização tátil para cegos, manuais com letras grandes para pessoas com baixa visão, avisos sonoros para os surdos, entre muitos outros em toda a cidade que contemplem várias limitações de acesso. A vontade, o talento e a paixão de Fábio e Regina estão envolvendo muita gente na cruzada da Acessibilidade para todos. Mas muitas outras ainda precisam sentar nessa cadeira de rodas. Não importa de que forma. 8 Setembro / Outubro Setembro / Outubro 9

6 PERSONAGEM / CAPA PERSONAGEM / CAPA Fotos: Gustavo de Oliveira / Arquidiocese Rio Dom Orani cumprimenta o Papa Francisco em sua chegada ao Brasil Dom Orani Cada papa traz um tipo de carisma e um dom específico. Mas, sem dúvida, a liderança do Papa Francisco tem grande responsabilidade na transformação da Igreja Católica. Todos aqueles que puderam nesta Jornada se aproximar dele ou mesmo que o viram e o ouviram não podem e não vão continuar agindo da mesma forma. Tanto a sociedade, como a Igreja. Temos que perceber e ir de encontro às necessidades daqueles que, em geral, não são ouvidos. Diante da imagem de NSª momento de reflexão para Dom Orani NEWSLET O que mais lhe chamou a atenção positivamente neste Papa? Dom Orani João Tempesta Arcebispo do Rio de Janeiro O Papa disse que o progresso humano só vai acontecer quando as pessoas se sentirem incluídas O jeitão acolhedor, o bom humor e a simplicidade transformam o contato com ele em um momento especial. Paulista de São José do Rio Pardo, 62 anos, Dom Orani João Tempesta já foi, em sua juventude, entregador de pães. Hoje é o Arcebispo do Rio de Janeiro. Na recém-encerrada Jornada Mundial da Juventude que reuniu 3,5 milhões de participantes, 60 mil voluntários e 9 mil eclesiásticos foi o anfitrião do aclamado Papa Francisco e o administrador de uma série de atividades planejadas ao longo de muito tempo. Seu lema sacerdotal é: Que todos sejam um!. Incansável e sereno em seu trabalho de reestruturar a Igreja Católica, Orani tem a agenda repleta de compromissos. Mas não recusa convite. Atende a todos com a fala típica daquele paizão que gosta de aconselhar. À nossa publicação, concedeu 30 minutos, dos quais, respeitosamente, usamos 22. Ele nos contou sobre a força das palavras do Papa e o reflexo de um grande trabalho que apenas começou. NEWSLET Vivemos uma grave crise de valores. Como a Jornada Mundial da Juventude sacudiu esta questão? Dom Orani A Jornada trouxe uma guinada, demonstrando que tudo pode ser diferente. Um dos aspectos é à disposição de jovens de se tornarem voluntários. Este espírito de relacionamento humano foi reforçado. NEWSLET Já é possível observar efeitos positivos da Jornada? Dom Orani Sim. As pessoas que acolheram os visitantes enxergam uma juventude que quer transformar positivamente a sociedade e não mais aquela juventude do imediatismo e violência. Pessoas que não reagem com violência, mas com criatividade, inteligência e fraternidade. Gente consciente de que a revolução virá desta forma. Basta dizer que a Prefeitura, após a Jornada, começou a exigir mais limpeza na cidade, como uma consequência prática. Nos grandes eventos as pessoas exigem civismo, paz, fraternidade. A JMJ trouxe um novo paradigma de relacionamento entre as pessoas que se encontram em público. NEWSLET Que palavras o Papa Francisco lhe disse no sentido de direcionar atitudes e ações? Dom Orani As palavras do Papa foram fortes e reveladoras até mesmo em relação à segurança. Ele disse a mim e a todos que deseja estar sempre próximo às pessoas. Todas elas. Por isto não usou carro blindado e abriu o vidro do papa-móvel. Disse que não temos que ter receio de nos aproximar dos outros. E que o progresso humano só vai acontecer quando mais pessoas se sentirem incluídas de fato na sociedade. Afirmou que esta conquista só será plena quando houver olhares fraternos entre as pessoas. NEWSLET Mas como estas palavras irão evidenciar mudanças? Dom Orani O fato dele demonstrar em público, o que de fato realiza em sua vida diária. O Papa Francisco está sempre atento às necessidade das pessoas que estão ao seu redor. É um líder pronto a escutar e a conhecer sobre todas as coisas. É curioso. Perguntou muito, em cada local que visitou, sobre o nome das coisas e o histórico envolvido. O Papa é proativo ao manifestar interesse genuíno pelos problemas e angústias de cada um. Tem também uma preocupação de não deixar nada e nem ninguém sem resposta. NEWSLET Em RH priorizamos a satisfação das pessoas. Já a Igreja tem uma visão mais global do ser humano. De que forma o Sr., como líder da Igreja, coloca prioridade no ser humano? Dom Orani Orientamos as ações das igrejas para o trabalho social com adolescentes, com os menores, com os idosos, dependentes químicos, pessoas em situação de dificuldade. Dizemos à sociedade que não podemos mais conviver com os problemas sociais sem uma atitude de mudança. Não se trata apenas de mentalidade, mas de ações que precisam ser tomadas. A questão é que falta atitude em muita gente que não tem vida cristã. Nossa missão, justamente com os trabalhos sociais, é demonstrar à sociedade que o ser humano precisa estar, antes de tudo, sintonizado com Deus. NEWSLET Os jovens percebem que sua capacidade de mudança aumenta. Como o Sr. tem visto o papel deles? Dom Orani Vejo que estão cansados de promessas e desiludidos com muitas situações até mesmo políticas da sociedade. Eles buscam um modelo diferente de país e de mundo. Estamos vivendo um novo tempo da sociedade, o que significa dizer às autoridades que elas serão cobradas pelo que prometem. As pessoas querem se locomover, viver e trabalhar com dignidade. NEWSLET O Sr. costuma dialogar com políticos, autoridades, empresários, nesta questão do mundo ter dificuldade em recuperar os valores? Dom Orani Este é um problema muito sério sobre o qual tenho refletido com as autoridades. Mas, infelizmente, há pressões legislativas e econômicas de grupos internacionais que nem sempre priorizam a vida e a família. Não podemos ceder a andar por caminhos que não são, sabidamente, aqueles melhores para a humanidade. NEWSLET O Papa tem falado na instituição Igreja atuar como servidora. De que forma as atitudes dele inspiram líderes a seguir esses passos? Dom Orani O Papa Francisco detectou que a humanidade se afastou do ato de servir. E ele não é só líder da Igreja Católica. Estando ao lado dele percebi o quanto é uma liderança mundial que está propondo uma outra maneira de ver o mundo e a sociedade. Se os líderes mundiais vão escutálo eu não sei. Mas que pelo menos esta pressão, no sentido positivo da palavra, tem acontecido, ah isso tem. NEWSLET - Um presidente de empresa (cujo nome não podemos mencionar), me disse, as palavras do Papa Francisco ajudam a pessoas como nós, que de certa forma temos que ser duras, a amolecer um pouco mais. O Sr. acha que palavras têm esta força? Dom Orani Tem. Claro que palavras precisam encontrar corações abertos para esta transformação. Pessoas que tenham sensibilidade. Na maioria das vezes quem está no topo de uma empresa tem que prestar contas a acionistas e se responsabilizar por muitas atividades que o obrigam a viver em um certo ritmo frio. Mas eu tenho certeza de que as palavras do Papa pode resgatar a humanidade no discurso e nas ações, mesmo nesses ambientes mais frios. 10 Setembro / Outubro Setembro / Outubro 11

7 Seguranca Nonono Coluna Saúde e Segurança no Trabalho NO MERCADO / GRUPO LET EM FÓRUM RH DA ABIH-RJ Sinal amarelo na Construção Civil Com o aquecimento acelerado no setor da Construção Civil, aumentam, na mesma proporção, as preocupações com os acidentes de trabalho. Nos últimos anos em todo o país, os acidentes de trabalho e de mortes de operários, têm sido causados principalmente por soterramento, queda ou choque elétrico. O setor é um intenso alvo dos auditores do trabalho, gestores públicos e especialistas da Justiça do Trabalho. Conforme estatísticas do desembargador Sebastião Geraldo de Oliveira, um dos anos com o maior índice de acidentes graves foi o de Naquele ano, foram cerca de 18 mil acidentes registrados, que resultaram em morte ou invalidez permanente. E outros 300 mil acidentes de trabalho, também em 2011, causaram invalidez temporária de trabalhadores, número que pode ser muito superior, uma vez que, por ser um mercado muitas vezes informal, as pequenas empresas ou os *Vanessa de Paula pequenos reparos realizados em residências não entram na estatística. Este grupo costuma não emitir a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), única forma que o governo possui de controlar tais ocorrências. A Construção Civil, em geral, não tinha no Brasil a cultura da segurança preventiva, não se exigia treinamentos, cursos de formação para as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs), avaliações preventivas de riscos, distribuição de material educativo, requalificação, controle médico e saúde ocupacional, entre outros. Mais: os colaboradores trabalhavam em excessivo esforço físico, ritmo acelerado (principalmente quando o prazo de entrega da obra está se esgotando), e muitas das vezes se expondo a produtos químicos e radiação solar. Mas essa realidade está sendo modificada. Atualmente o mercado exige profissionais qualificados e especializados. Algumas empresas também Foto: Site Sxc.hu estão investindo nos canteiros de obra, de forma a garantir a segurança e, consequentemente, produtividade. Mas, infelizmente, ainda existem empresários que não possuem a visão da vida em primeiro lugar, fechando os olhos para os acidentes. Em agosto tivemos a mais importante feira do segmento realizada no Rio de Janeiro, a CONSTRUIR, que trouxe as novidades mais importantes do momento para a Construção Civil e a sociedade em geral, dentro do cenário da construção. Alguns empresários descobriram um nicho de mercado. Eles estão investindo em cursos voltados apenas para a Construção Civil, de olho em atender uma grande carência do mercado. Capacitando profissionais para atuar na Construção Civil eles estabelecem parcerias com empresas, alimentando o mercado com a mão de obra formada em seus cursos. Um caso claro desse problema na Construção Civil, foi o desabamento de um prédio na manhã do dia 27 de agosto, Zona Leste de São Paulo, deixando mortos e feridos. A estimativa é que cerca de 35 trabalhadores estivessem na obra no momento do acidente. A construção era irregular e já havia sido multada em mais de R$100 mil, segundo a Prefeitura. No momento do fechamento do texto desta coluna, a obra iria passar por perícia da Polícia Técnico-Científica que apuraria as causas do desabamento. Acreditava-se, naquele momento, que tinha ocorrido um colapso estrutural, movido por falha humana. *Vanessa de Paula, é a Técnica de Segurança no Trabalho do Grupo LET Recursos Humanos Joaquim Lauria, do Grupo LET Sempre há alternativas para o mercado hoteleiro Joaquim Lauria, Diretor Executivo do Grupo LET Recursos Humanos, realizou no dia 13 de agosto a palestra que abriu o Fórum de RH da ABIH-RJ (a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira seccional Rio), realizada no Pestana Rio Atlântica Hotel. Em pauta a identificação e reorientação das ações no mercado de trabalho temporário e terceirizado face às grandes transformações pelas quais passam a economia do Rio de Janeiro e do Brasil. O importante será atender as demandas de um mercado que já não pode esperar mais, por isto estou tentando montar uma universidade que dê conta da capacitação de muitas funções importantes para as quais não temos pessoas prontas, afirmou Lauria. Na condução da mesa do evento, Carlos Werneck, presidente do Fórum e vice-presidente da ABIH-RJ; Valéria Leal, Coordenadora do Fórum de RH da ABI-RJ e Diretora de RH Corporativo e Julio Correa, Gerente Operacional da ABIH-RJ. Executivo com duas décadas de experiência na condução de serviços com mão de obra temporária e terceirizada e acostumado a lidar com mudanças, Lauria conclamou a todos que não percamos este grande momento do mercado e que estejamos atentos para aprimorar o nosso trabalho com os profissionais que chegam às nossas mãos. Em conversa com Eduardo Paes, Prefeito do Rio, soube da construção de mais 10 novos hotéis no Rio para os próximos três anos. Até por isto, em tom de alerta, sugeriu aos RHs hoteleiros que considerem seriamente a alternativa de admitir profissionais oriundos de outros países. Em admissões pelo Grupo LET, atendendo a clientes, recebi dois portugueses; este vai ser um procedimento constante daqui em diante, aposta. Afinal, se no exterior sobra gente capacitada e faltam postos de trabalho, no Brasil a questão se inverte. Com o rumo da situação muitas vezes imprevisível, Lauria enfatizou ser vital a uma empresa que lida com temporários e terceirizados, no caso do Grupo LET, ter a capacidade de uma leitura cada vez mais precisa do que o seu cliente precisa. Na nossa empresa procuramos entender cada vez melhor o negócio de vocês, disse Lauria aos profissionais de diversos hotéis cariocas presentes ao Fórum; e esse negócio é cada vez mais imprevisível, afinal, Esse negócio de vocês é cada vez mais imprevisível e nós temos que entendê-lo cada vez melhor Joaquim Lauria Gestores de RH dos hotéis do Rio de Janeiro assistem à palestra de Lauria o cliente de um hotel muda de ideia a todo o momento; até por isto, no Grupo LET temos gente especializada em atender e entender o segmento da Hotelaria, informou o executivo. RH se envolve em política? Por que não?! Lauria informou que está sendo tentado junto ao governo que o primeiro emprego seja via trabalho temporário. Tal medida, segundo sua avaliação, incentivaria a melhor capacitação das pessoas. Precisamos ter pessoas exatas nos lugares em que elas devem estar e o trabalho temporário é uma etapa muito importante para atingirmos este patamar, considera. Outra forma de melhorar a capacidade de atendimento é por meio de parcerias que multipliquem possibilidades de sucesso. É o caso da parceria recém firmada entre o Grupo LET e a Rede Windsor de Hotéis para o aproveitamento de alunos da Escola Windsor de Hotelaria. Com muitas alternativas apresentadas, não apenas na palestra de Lauria, como também nas demais, este fórum foi um grande passo ao segmento da hotelaria que busca atingir o nível de excelência que os milhares de visitantes irão merecer já em 2014 quando da realização da Copa do Mundo FIFA. Fotos: Alexandre Peconick 12 Setembro / Outubro Setembro / Outubro 13

8 POR DENTRO DO RH 1 PROCESSO SELETIVO POR DENTRO DO RH 1 PROCESSO SELETIVO Fotos: Site Sxc.hu Quando o NÃO abre oportunidades Nos processos de seleção para uma vaga a resposta ouvida com maior frequência inclui a palavra não. Mas ao contrário do que seu significado indica, ouvir um não, seguido de argumentos construtivos do por que aquela palavra lhe foi dita, pode delinear, no destino do profissional, caminhos interessantes quanto à sua trabalhabilidade. Se o processo seletivo também for encarado pelo candidato como um treinamento no qual, a cada entrevista ou dinâmica e grupo, ele melhora um pouquinho mais ao ouvir as justificativas de seu não aproveitamento, fica (ou ficaria) menos penoso ouvir o não. Ocorrem, contudo, dois problemas: 1º - Muitos recrutadores e empresas não consideram a importância do retorno negativo ou o fazem da forma equivocada, omitindo os reais motivos e sonegando informações de como o candidato pode melhorar no próximo processo; 2º - No Brasil há uma dificuldade cultural em se dizer o não e, mais ainda, daquelas que ouvem, em aceitar que o não, foi dito a elas mas como?! Que injustiça! A questão é clara e tem sido observada ao longo dos processos seletivos: candidatos que aproveitam um não bem argumentado para o autoconhecimento, a descoberta do perfil e a definição da área em que realmente desejam atuar, acabam triunfando mais tarde. Não tão mais tarde assim. O mais importante é não tentar ser quem não é. Annie Nunes, Analista de RH do Grupo LET no Rio, está acostumada a dizer nãos. Em cada 30 dias, são uma média de 50. Normal: há mais candidatos do que vagas. Procuramos, com cuidado e detalhamento, entender o motivo da não aprovação do candidato para poder explicar a ele com a máxima clareza, explica. Se o candidato não atende aos chamados requisitos da vaga o formato é questionado em fóruns de RH, mas, na prática, é o que acontece pode-se indicar a ele fazer um curso, aumentar a sua networking, ler mais, ou mesmo, em termos de comportamento, fazer certos ajustes em sua atitude. Importante é que o profissional de RH estruture o seu argumento em bases sólidas e jamais deixe candidato com a pulga atrás da orelha. Estes argumentos não se tratam de opinião. Nos Estados Unidos, por exemplo, o não em processo de recrutamento e seleção foi alvo de estudo da pesquisadora Stacey Finkelstein, da Universidade de Columbia (Nova York). Ela descobriu, ao ouvir 400 entrevistados para diversos cargos de níveis educacionais distintos, que a crítica construtiva é muito mais útil do que o elogio, porque direciona os pontos que precisam ser melhorados em vez de só dizer que uma pessoa é boa no que faz. Stacey ressalta que a pergunta o que eu fiz de errado? é mais comum entre os profissionais experientes, prova de que saber lidar com críticas é um traço de maturidade. Nos recrutamentos conduzidos pelo Grupo LET, Annie Nunes conta Annie Nunes que há desde os menos experientes que se abatem com um não a ponto de se considerarem inúteis à sociedade até os que solicitam os motivos de uma avaliação negativa com o claro intuito de usarem a informações para reorientar suas ações e metas na vida. Segundo a Analista de RH o selecionador deve prestar muita atenção na forma como se diz um não, que inclui as palavras a serem usadas, a entonação e os gestos. Seja pessoalmente, por telefone ou por , o candidato merece ser esclarecido. Em São Paulo, o Grupo LET tem uma demanda menor em relação ao Rio de Janeiro. Mesmo assim, Juliana Melo, Analista de RH costuma dizer não a uma média de 64 candidatos por mês. Nem sempre é tão simples, sobretudo porque quase todo mundo acha que é bom o suficiente para a vaga, mesmo que seja divulgado um perfil dela no jornal ou na internet, diz Juliana. Ela conta que se cansa de ouvir pessoas se dizerem proativas porque colocam tudo organizadinho na estante. Pior do que não saber o significado das coisas, são pessoas que não conhecem a si mesmas e que têm dificuldade em escutar a verdade, considera. A Analista Fotos: Divulgação LET Juliana Melo de RH do Grupo LET em São Paulo acrescenta que alguns candidatos estão tão acostumados com a descrição técnica em uma entrevista para emprego que se esquecem, quase por completo, de que o fator comportamental é importantíssimo. E boa parte dos nãos ocorre por questões de carências de competências comportamentais, completa. No caso de São Paulo, Juliana aponta que o feedback negativo mais usado é por embora possa usar o telefone ou até mesmo se dispor a falar pessoalmente com o candidato conforme a situação se colocando à disposição do candidato para mais esclarecimentos, dizendo que ele não atendeu inteiramente ao perfil da vaga e deixando aberta a oportunidade dele ser aproveitado em outro processo por ainda figurar no banco de currículos desta consultoria. Juliana informa que daqueles que recebem o com o não, alguns ligam. E destes, metade compreende que o telefonema vai lhes trazer informações úteis. Um não complicado de dizer acontece quando o candidato fala ou escreve mal o português. Por incrível que pareça, há candidatos que entendem que isto não deva ser obstáculo, admira-se Juliana. A cultura de saber dizer não estão sendo intensificada pelas equipes de RH na matriz do Grupo LET do Rio e no escritório do Centro. É o que assegura Saroma Figueiredo Gama, Coordenadora do RH nestas unidades da empresa. Um não bem dito contribui para a boa imagem da empresa; o candidato vai se lembrar da empresa que teve respeito com ele naquele momento em que ele não atendia ao perfil da vaga, argumenta Saroma, que lamenta o fato de muitas empresas ainda não priorizarem esta prática em seus modelos de gestão. E o desafio da equipe de oito profissionais de RH coordenada por ela não é simples. A cada 30 dias são cerca de 200 ou mais candidatos aos quais se deve dar uma resposta negativa. Mesmo que a dificuldade do tempo se coloque de forma imperativa, o profissional de RH deve se conscientizar de que, antes de ser de uma empresa, ele, eticamente, atua para o benefício de uma sociedade. Quanto mais gente informada sobre como é possível melhorar ainda que se questione: este formato de processo seletivo é correto ou incorreto, vá lá mais vagas serão preenchidas no mercado de trabalho e melhor andará o nosso sistema econômico. Saroma Figueiredo 14 Setembro / Outubro Setembro / Outubro 15

9 Notas POR DENTRO DO RH 2 Notas - Acontecimentos POR DENTRO DO RH 2 Foto: Site Sxc.hu Muito gestor de RH concentra esforços em atrair, selecionar e engajar suas pessoas. Mas não percebe a importância de cuidar da demissão ou do desligamento delas. Na concepção atual, volátil, da nossa economia, saber desligar um colaborador, ajudando-o em sua empregabilidade futura é fundamental para a perenidade da empresa. E não apenas pela imagem da instituição, embora este aspecto seja relevante. Como diz o velho ditado: o mundo dá voltas. Em um futuro não distante, o profissional demitido adquire competências, a empresa que o demitiu muda suas prioridades e pode voltar a precisar dos serviços deste profissional. 01 O jeito de dizer o que precisa ser dito (pelo gestor) é o que faz a diferença. 02 Esteja preparado para administrar as reações e para lidar com quem fica na empresa. 03 Garanta a confidencialidade das informações, planeje o local da demissão (dentro da empresa), tenha o roteiro do que vai dizer e possíveis respostas para as perguntas. COMO FAZER Dez dicas sobre como demitir: 04 Sala fechada, com aviso de não interromper. Desligue celular e providencie água para a pessoa beber. 05 A convocação deve ser feita pelo próprio gestor, sem mencionar o tema. 06 Seja claro e objetivo ao informar o motivo e o pacote de suporte ao demitido. Agradeça pelas contribuições dele. 07 Dizer que foi um recurso extremo, que é decisão corporativa sem retorno DEMISSÃO É possível desmitificar o BICHO PAPÃO Outro ponto: empresas que demitem sem argumentação e com postura agressiva deixam de contratar talentos. Imagine o poder devastador que uma propaganda negativa a respeito de uma política equivocada de gestão. Hoje em dia, com todo mundo conversando o tempo todo pelas redes sociais, uma demissão mal realizada repercute de forma muito mais intensa. Não dá mais para varrer este tema para debaixo do tapete. Psicologicamente e sociologicamente, demissão é um termo associado ao fracasso, com uma carga pejorativa oriunda de um passo em que só era demitido quem cometida falta grave. O jeito de dispensar, o cuidado no quê vai ser dito ao colaborador é o que vai fazer toda a diferença. Empresas e profissionais que tratam a questão de uma forma madura, em geral, encaram a demissão como um procedimento natural, tal qual a admissão. Dessa forma, deve-se chamá-la de encerramento do contrato de trabalho. O gestor deve comunicar que está se encerrando a relação de trabalho, o que não impede que dali em diante eles possam manter uma relação amigável onde um indique o trabalho do outro a terceiros. Está se encerrando um CONTRATO e não um CONTATO. Fundamental é o gestor tratar o demitido do jeito que gostaria de ser tratado se estivesse no lugar dele. 08 Duração: para comunicar o que é vital, de 5 a 10 minutos. Para ouvir argumentações do demitido: o tempo que for necessário. 09 Depois da demissão: reunir-se com os funcionários daquele setor que irão permanecer, explicar como ficará estrutura de trabalho deles e estimular a cooperação para com o colega que saiu. 10 Mantenha a calma e ajude a pessoa a tomar consciência dos fatos POR AGORA... De Alexandre Peconick Lei da Terceirização... Ô novela longa! Sindicalistas, empresas de terceirização, CNI e deputados não se entendem. Só neste setembro (fechamento da edição) a votação do Projeto de Lei 4330/04, na Câmara dos Deputados, que regulamenta a Terceirização no país, foi adiada duas vezes: dias 3 e 18. O tema vem sendo debatido há nove anos... Henrique Eduardo Alves, Presidente da Câmara, diz que a terceirização é irreversível, mas que a regulamentação deve respeitar os valores sociais do trabalho e a livre iniciativa. Autor do PL 4330/04, o deputado Sandro Mabel, assegura que a proposta protegerá os 15 milhões de terceirizados em todo o País. Segundo ele, hoje há precarização no trabalho terceirizado porque não existe regulamentação. Leyla Nascimento Fernando Henrique Cardoso CONARH 2013 repercute voz das ruas O 39ª Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, em agosto colocou em pauta a reflexão sobre o momento do Brasil que exige a reinvenção na forma de agir. Não podemos ignorar o clamor dos jovens brasileiros nas recentes manifestações. E o RH tem que liderar este momento dentro das organizações, que, em primeira análise, não têm mais, muitas delas, um modelo que atenda às necessidades dessa nova geração, ressaltou Leyla Nascimento, Presidente da ABRH-Nacional. FHC no CONARH Na conferência O Gigante já Acordou?, Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, diz que vivemos uma transição entre uma sociedade que parecia inerte a uma que anseia ter o peso de tomar decisões. O próprio avanço das redes sociais torna este ponto crucial para o país, levando as empresas a democratizar o poder, abrindo espaço para que os colaboradores exercerem liderança e ouvindo mais todas as pessoas, analisou. Fotos: Ana Fuccia Henrique Gonzalez Henrique Gonzalez de novo! Capa de nossa edição 38, Henrique Gonzalez, Diretor de RH do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (foto acima), foi ao CONARH convocar as empresas para o movimento do voluntariado olímpico. No link você já pode testar o Voluntariômetro, descobrindo o quanto de alma voluntária você tem. Vale a pena dar uma passadinha lá! Viva la informalidad? No! A Organização Internacional do Trabalho acaba de lançar um programa para formalizar a informalidade na América Latina e Caribe, onde existem 127 milhões de pessoas que trabalham nessas condições. O programa, na primeira etapa, apoia os países em medir a informalidade, identifica as estratégias bem-sucedidas e campanhas de conscientização viáveis, além de fornecer assistência técnica para a elaboração de novas políticas de gestão. s para esta seção comunicacao@grupolet.com 16 Setembro / Outubro Setembro / Outubro 17

10 Nonono de Visitas Sala de Visitas - Artigo Os dez dias que abalaram o Brasil Lições das grandes manifestações para a Gestão de Pessoas *Marcos Cavalcanti Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazêla, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. (Fernando Pessoa) No dia 20 de junho de 2013, mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas, em todo o Brasil, para dizer que o movimento não era só pelos R$ 0,20 de redução nas tarifas dos ônibus urbanos. O país que investe bilhões para organizar uma Copa do Mundo não tem os hospitais e escolas públicas de qualidade; as pessoas estão cansadas da corrupção e da impunidade generalizada e, além disso não se sentem representadas por estes partidos e estes políticos. Dez dias depois, a Copa das Confederações se encerrou debaixo de vaias aos políticos e vivas à seleção. Podemos analisar o que está acontecendo sob vários pontos de vista. Destaco três: i) a espontaneidade, ii) a diversidade e iii) a falta de uma liderança visível. A Espontaneidade As manifestações de junho de 2013 não foram as primeiras na história mais recente do Brasil. Em 1984, milhões de brasileiros foram às ruas pedindo Diretas Já! para Presidente da República. Oito anos mais tarde, em 1992, os caras pintadas gritavam pelo impeachment do presidente Collor. Em todos estes momentos, no entanto, a população atendeu a um chamado de lideranças e partidos políticos. Desta feita, e pela primeira vez, milhões foram às ruas sem faixas e bandeiras partidárias. Eles portam cartazes de cartolina escritos com pilots coloridos e exibindo toda sua criatividade e revolta. E dizem: o povo unido se manifesta sem partido ; Nenhum partido nos representa... Toda esta mobilização aconteceu à margem de partidos, organizações sindicais e da grande imprensa. Basicamente, se deu através das redes sociais, e foram convocadas sem que nenhuma organização estivesse à frente. Foto: Reprodução da internet Diversidade: a nova classe mídia Be yourself. Everyone else is already taken (Oscar Wilde) Os jovens que se manifestaram na sua maioria vieram do Méier, Cascadura, zona oeste e das áreas mais desfavorecidas da cidade. Muitos são filhos da bolsa família e, mais educados, querem mais. Não só os R$ 0,20... Além da diversidade social, as manifestações mostraram variedade de reivindicações: um grupo queria a redução das passagens de ônibus, outro pedia o fim da impunidade dos corruptos, outros cartazes protestavam contra o baixo nível dos serviços públicos (escolas, hospitais). Provavelmente temos que percorrer um longo caminho até que todos se convençam que podem ser os representantes de si mesmos, como preconiza Oscar Wilde. De qualquer forma, os movimentos de junho mostraram que os canais de representação política não dão mais conta da diversidade e complexidade da sociedade brasileira. Falta de liderança ou ausência de instrumental adequado para entender a realidade? A dimensão, no entanto, que talvez tenha provocado mais polêmica e discussão, foi falta de liderança do movimento. Os 10 dias que abalaram o Brasil trouxeram para a rua uma nova forma de se fazer política. Sem partidos. Sem líderes. Em rede. Ela é inovadora, desafia os modelos tradicionais de se fazer política e tomar decisão, parece mais trabalhosa, mais confusa. Mas, se lembrarmos de quando saímos do modelo de dois partidos da época da ditadura, para os mais de 30 partidos atuais ficamos confusos com esta baderna não é? Passada a tempestade, nossos analistas políticos tentam entender quem, dos partidos e políticos tradicionais, ganhou ou perdeu. Quem subiu ou caiu no IBOPE. Continuam a ver o mundo com tradicionais óculos e esquemas mentais de esquerda e direita. Eles não entenderam nada do que aconteceu. Fazer um filme, aprender, emagrecer, superar um momento de dor, construir uma empresa, uma carreira profissional ou transformar um país: tudo isto demanda tempo, energia, esforço. Acredito que estamos vivendo uma época de desagregação de um mundo, o fim de uma era, e de construção de novos laços. E este novo mundo em gestação está nos exigindo um redesenho completo do modelo de vida. Estamos saindo de um modelo baseado na competição e no individualismo para um modelo onde será fundamental contemplarmos nosso senso de comunidade. O senso de comunidade sempre acompanhou os seres humanos, assim como a noção de sociedade. Mas eles são distintos. Numa comunidade os seres individuais se beneficiam de uma rede de proteção de seus comuns, o que lhe dá segurança, mas que limita seu pleno desenvolvimento individual. Na relação com a sociedade, o singular é mais exposto às contradições, às pessoas diferentes, a outros grupos e comunidades. Na sociedade o indivíduo fica inseguro, mas este ambiente contraditório é mais favorável ao desenvolvimento de suas potencialidades. A sociedade, contraditória, favorece o individualismo e a competição. Na comunidade prevalecem a identidade e a solidariedade. Sempre fizemos estes dois conceitos brigarem. Chegou a hora da síntese. Um sociedade comunitária, ou uma comunidade social... Sobre as manifestações: Que conquistas sociais concretas precisamos ter? Uma redução do preço das passagens? Mais educação e saúde? Não se trata de fazer mais do mesmo. Nem mesmo de fazer melhor. Mas de fazer de outro jeito. As respostas não estão claras. Nem prontas. O movimento social e comunitário vai ter que construi-las. E isto nos remete às outras perguntas. Como nos organizamos, quem serão nossos líderes? Mais uma vez, não se trata de esperarmos um (ou vários) iluminados, com suas propostas salvadoras e inteligentes. Como faremos as transformações que ainda não elaboramos? Coletivamente. Teremos a sociedade que soubermos construir. De forma, aberta, no confronto livre de ideias e interesses. A solução autoritária e partidária é, aparentemente, a mais fácil, mas são elas que não estão dando certo e estão sendo questionadas. A cultura das redes, das comunidades sociais está, pouco a pouco, impregnando a sociedade. O movimento parece caótico e desorientado. E é. Porque ele contraria a lógica e as crenças vigentes. Sempre achamos que nossa cultura é o resultado da lógica do mercado e dos governos. Estamos começando a entender que talvez seja exatamente o contrário: governos e mercado são o que são (e como são) porque nossa cultura os construiu desta forma. Cabe a nós, a todos os nós desta rede, construir os liames, as ligações e caminhos que nos tirem deste impasse e construam um novo mundo. Ele não só é possível como é absolutamente necessário. Novos tempos exigem novas atitudes, novos óculos. O risco é que fiquemos à margem das transformações em curso ou, o que é pior, à margem de nós mesmos. A expressão classe mídia foi utilizada pela primeira vez pelo jornalista Arnaldo Bloch em artigo publicao no jornal O Globo pelo link: oglobo.globo.com/cultura/a-classemidia , Pego emprestado dele o termo. *Marcos Cavalcanti é Professor da Coppe-UFRJ, coordenador do CRIE (Centro Foto: Divulgação de Referência em Inteligência Empresarial) e membro fundador do The New Club of Paris 18 Setembro / Outubro Setembro / Outubro 19

11 O mercado está mais global e dinâmico. O Grupo LET Recursos Humanos, com alta tecnologia e profissionais qualificados, elimina as fronteiras. Se você procura uma organização que, mais do que serviço, lhe oferece parceria, clique-nos, ligue ou nos faça uma visita. Acesse ou ligue para (21) e confira! Certificado com a ABNT NBR ISO 9001:2008, o Grupo LET é a única consultoria de RH do Estado do Rio de Janeiro filiada à Rede RH Nacional e à NPA (National Personnel Associates). Acesse GRUPO LET no Facebook e Twitter. Oferecemos os seguintes serviços: Recrutamento e seleção Administração de Mão-de-obra temporária e Tercerizada Terceirização de serviços Busca de novos talentos Executive search Check up profissional Treinamento Grupo RECURSOS HUMANOS Matriz - Rio: Centro Empresarial Barra Shopping Avenida das Américas, BL.9 salas 302 A e 309 A, Barra da Tijuca Rio de Janeiro (RJ) CEP

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