Processo de cuidar: o modelo interventivo em saúde e doença de crianças e suas famílias

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1 Processo de cuidar: o modelo interventivo em saúde e doença de crianças e suas famílias Ana Paula Medeiros, Fernanda Kimie Tavares Mishima-Gomes, Valéria Barbieri. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo. Resumo No contexto de clínica escola, devido à alta procura pelo serviço, a triagem adquire importância relevante no trabalho do psicólogo. São raras as instituições que oferecem serviço específico destinado à triagem infantil. Este trabalho objetiva apresentar os dados obtidos, entre os anos de 2009 e 2012, por um destes serviços específicos, oferecido por uma universidade pública à comunidade. Neste período o processo de triagem interventiva foi realizado com 102 crianças. A maior parte destas crianças é do sexo masculino. A média das idades é de 7,81 anos. A criança mais nova atendida tinha 2 anos de idade e foram atendido 7 pacientes com a idade máxima (12 anos). Há uma variedade com relação às queixas apresentadas: a mais frequente foi agressividade, seguida de dificuldade de aprendizagem. Este estudo, além de oferecer um panorama do serviço, demonstra a sua importância para a comunidade e para a formação profissional dos graduandos em psicologia. Palavras-chave: clínica escola, triagem infantil, atendimento psicológico Abstract In the context of school clinic, due to high demand for the service, the screening takes great importance in the work of the psychologist. Few institutions that provide service for screening of children. This study presents the data obtained, between the years 2009 and 2012, by one of these specific services offered by a public university to the community. During this period intervening the screening process was conducted with 102 children. Most of these children is male. The average age is 7,81 years. The youngest child had attended two years of age and were screened 7 patients with the maximum age (12 years). There is a variety with respect to complaints: the most frequent was aggression, followed by learning difficulties. This study, besides offering an overview of the service, demonstrates its importance to the community and for professional training of graduate students in psychology. Keys words: school clinic, child screening, psychological

2 Introdução Os estudos relacionados à psicopatologia infantil têm grande relevância para a saúde física e mental tanto de crianças como dos adultos, já que as dificuldades apresentadas na infância podem perdurar no decorrer da vida do indivíduo, se não forem bem compreendidas e cuidadas. Nesse sentido, é de extrema relevância a presença de uma compreensão e intervenção precoce dos sintomas que aparecem na vida dos indivíduos (Scaglia, Mishima, Barbieri, 2011). Pensando na importância da abordagem precoce e intervenção, foi criado no Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, o Serviço de Triagem e Atendimento Infantil e Familiar (STAIF) (Mishima, Pavelqueires, Parada, Barbieri, 2009). Este serviço busca atuar desde a chegada do paciente até seu encaminhamento, compreendendo como essencial não só o contato com a criança, mas também com o grupo familiar. Assim, o processo de triagem de cada caso consiste em cinco sessões: entrevista inicial com os pais e/ou responsáveis da criança, sessão lúdica com a criança, entrevista familiar diagnóstica com todos os moradores da casa da criança e duas sessões de devolutiva, incluindo uma com os pais/responsáveis e outra com a criança. É, portanto, uma forma prolongada de triagem que prioriza o uso de instrumentos abertos e não diretivos. Este processo permite que haja expressão das fantasias inconscientes de enfermidade e cura da criança, além de possibilitar a avaliação dos recursos e limitações de seus pais, tanto individualmente, como, também, quando inseridos na família. Nesse sentido, a sintomatologia da criança é avaliada de maneira ampla, ou seja, dentro do contexto das relações familiares, em que é possível discriminar os mecanismos projetivos e introjetivos nelas presentes. Tais informações possibilitam identificar quem é o paciente real mesmo quando este não apresenta os sintomas (Barbieri, 2008). A presença de uma avaliação mais profunda da criança e de sua família em um processo estendido de triagem contribui para a proposição de um encaminhamento mais consistente dos pacientes envolvidos. De acordo com Berger (1989), geralmente no contato inicial com o terapeuta, na primeira consulta do filho, os pais se mostram confusos diante do que entendem como sintoma. Nesta situação, o profissional tem a tendência a propor um quadro pré-concebido ou, ainda, a diferenciar muito rapidamente os psiquismos e encaminhar a criança para a psicoterapia individual. Desta maneira, o profissional acaba por não abordar as questões coletivas, as zonas de indiferenciação familiares e as zonas patológicas comuns, questões de notável importância para o progresso positivo do processo terapêutico. Em divergência a esta tendência, o processo de triagem utilizado pelo STAIF visa justamente delinear um quadro mais amplo. Trata-se de um processo realizado de maneira interventiva, baseado na vertente do Psicodiagnóstico Interventivo de Orientação Psicanalítica. A ideia de uma ação interventiva tem o propósito de oferecer ao indivíduo uma posição não só de objeto de estudo, mas também daquele que pode se beneficiar do processo (Barbieri, 2008). Durante muitos anos, no decorrer do processo de psicodiagnóstico, o psicólogo estabelecia uma relação de neutralidade e distanciamento do indivíduo, visando cumprir a tarefa diagnóstica e inviabilizando qualquer processo transferencial. Só a partir das duas últimas décadas que o profissional passou a valorizar o momento diagnóstico, dando importância à relação psicólogo/cliente (Safra, 2001). Este novo enfoque privilegia uma compreensão mais profunda do caso, além de permitir a criação de um espaço para o processo elaborativo do cliente.

3 É de consenso que a situação de avaliação psicodiagnóstica permite que o paciente expresse de maneira mais rápida e direta seus conflitos. O Psicodiagnóstico Interventivo, por meio da interação entre as linhas investigativa e interpretativa, possibilita que durante todo o processo investigativo o profissional faça interpretações e assinalamentos oferecendo suporte emocional ao paciente. Destarte, o potencial da situação diagnóstica para elucidar aspectos centrais da personalidade do indivíduo é trabalhado de maneira conjunta (Barbieri, Jacquemin & Biasoli-Alves, 2007). Esse processo tem o intuito de mostrar ao cliente a situação que ele apresenta de um novo modo, o que pode provocar uma desestruturação momentânea das percepções antigas e reorganizações perceptuais, em que novas opções de vida poderão ocorrer (Advíncula & Gomes, 1999). O modelo do processo de triagem realizado pelo STAIF tem por base as ideias de consultas terapêuticas desenvolvidas pelo pediatra e psicanalista inglês Donald Woods Winnicott (1971/1984). As consultas terapêuticas se fundamentam na ideia de que o paciente, em sua primeira entrevista, acredita na obtenção de ajuda e tende a confiar no terapeuta. A partir deste primeiro momento se inicia uma comunicação em que o paciente tende a relatar suas tendências emocionais específicas atuais e o reflexo de seu passado; tal aspecto torna possível uma compreensão do terapeuta sobre a estrutura de personalidade do paciente e seus psicodinamismos. Além disso, ocorre também a exposição do problema predominante e/ou conflito emocional e/ou a espécie de tensão que aparece nesse momento de vida. Diante deste diálogo, o paciente logo sente a possibilidade de comunicação em um nível mais profundo. Diferentemente da visão clássica do psicodiagnóstico, a estratégia utilizada (entrevistas e sessões lúdicas) insere os familiares no processo de triagem. De acordo com Aberastury (1986), é muito importante que se possa comparar os dados apresentados pelos pais com aqueles obtidos durante a análise da criança, a fim de que se possa avaliar as relações pais/filho. Em relação ao pedido de ajuda para os filhos, é importante ressaltar que não é simples para os pais recorrerem a qualquer tipo de ajuda externa diante de problemas internos da família. Quando os pais buscam ajuda é porque entendem que o ambiente familiar não consegue solucionar os sintomas da criança. Esta percepção da dificuldade em lidar com as perturbações do filho despertam neles ansiedades e angústias, muitas vezes sentindo que seus valores e confiança como pais estão abalados. Tal situação pode fazer com que os pais levem seus filhos para atendimento mobilizados não só pelo desejo de pedir auxílio, mas, também, por ansiedades persecutórias e depressivas diante da dificuldade de contato com a criança que apresenta determinados sintomas. Nesse sentido, é importante que o profissional não só seja continente às necessidades destes pais como também lhes dê espaço para pensarem, cooperarem e se apropriarem da avaliação/atendimento. Esta participação ativa dos pais pode deixá-los mais estimulados a utilizarem seus recursos (Safra, 1984). A primeira etapa do processo de triagem realizado pelo STAIF consiste em uma entrevista inicial com os pais, que, a partir de um roteiro semiestruturado, busca investigar a queixa em relação à criança, a composição e dinâmica familiar, o seu desenvolvimento, seus relacionamentos, entre outros. É importante que ambos os pais estejam presentes no momento da entrevista para que os dados coletados possam ser mais completos e mais próximos à realidade da criança. Além disso, quando a entrevista inicial conta com a presença de ambos os genitores/responsáveis, possibilita maior compreensão da sintomatologia infantil, uma vez que apresenta conteúdos emergentes do grupo familiar. A família, mesmo quando praticamente ausente, desempenha um papel importante na história da criança, pois, de qualquer forma, ela possui algum tipo de imagem materna e paterna internalizada (Ocampo, Arzeno & Piccolo, 1974/1995).

4 Na entrevista inicial com os pais é possível coletar os dados informativos e, concomitantemente, realizar o atendimento clínico, pois se trata de uma situação capaz de oferecer momentos mutativos para os familiares e para a criança (Agostinho, 2003). O termo momentos mutativos refere-se ao trabalho realizado em cada momento da sessão, com as angústias, defesas e com a transferência do paciente. Ao conjunto destes momentos, dá-se o nome de processo mutativo, termo postulado por Safra (1995) como o primeiro período do processo terapêutico, ou seja, aquele momento em que o paciente ainda não estabeleceu confiança no processo terapêutico e ainda não se sente capaz de expor ao terapeuta sua necessidade psíquica. O processo de triagem também considera a presença individual da criança, que ocorre durante a sessão lúdica. Esta sessão tem a finalidade de conhecer a realidade infantil, pois é um espaço em que se possibilita o aparecimento da fantasia inconsciente de doença/cura. Entende-se que o surgimento tão imediato destas fantasias é devido ao temor a que se repita a conduta negativa dos objetos originários provocadores da enfermidade/conflito (Aberastury, 1986). Nesta sessão, é utilizada a caixa lúdica com brinquedos e o profissional procura fazer intervenções em uma abordagem winnicottiana ao longo da sessão. Ocampo, Arzeno e Piccolo (1974/1995) pontuam que a sessão lúdica, ou hora do jogo diagnóstica, engloba um processo que tem começo, meio e fim em si mesma, ou seja, opera como uma unidade e deve ser interpretada como tal. Trata-se de um momento rico, por trazer informações importantes sobre o funcionamento psicodinâmico da criança: escolha do brinquedo e brincadeiras, modalidades de brincadeiras, personificação, motricidade, criatividade, capacidade simbólica, tolerância à frustração, adequação à realidade, entre outros. Para Safra (1984) o manejo da sessão lúdica deve focar a criança e lhe oferecer um espaço no qual ela seja capaz de se comunicar e ser entendida sem se sentir invadida. Dessa maneira, obtêm-se informações mais consistentes para compreender a queixa com a qual a criança foi levada para atendimento. Na terceira etapa do processo de triagem, tem-se outro momento em que a família se insere no processo de triagem. Neste, é realizada uma sessão familiar diagnóstica. São convidados a participar todos aqueles que residem com a criança e que são próximos a ela. Nessa sessão, a família é convidada a utilizar o tempo da forma como julgar melhor. A caixa lúdica é utilizada e o profissional pode sugerir atividades à medida que considerar necessário. Soifer (1983) destaca a entrevista do grupo familiar como uma importante ferramenta de diagnóstico em psicologia infanto-juvenil, com o intuito de estabelecer um diagnóstico e um prognóstico consistente. Esta prática faz uso de brinquedos e materiais de expressão que ampliam a dinâmica da entrevista. Desse modo, as sessões familiares também proporcionam uma maior compreensão do conflito, pois nelas se evidencia o estilo de interação considerado como transmissor de técnicas de ensino que favorecem a patologia observada. É, portanto, um momento em que se torna possível a observação da dinâmica familiar por meio não só da observação direta da relação e fantasias familiares, mas, também, pela transferência estabelecida com o terapeuta (Franco & Mazorra, 2007). Além destes aspectos, a entrevista familiar permite que o profissional possa discernir entre o motivo manifesto e o motivo latente da queixa. Entende-se como motivo manifesto o sintoma que preocupa quem solicita o atendimento, já o motivo latente, por sua vez, é mais profundo e relevante, geralmente emerge no decorrer das sessões de psicodiagnóstico (Arzeno, 1995). Outro aspecto que também merece ser destacado é a verbalização, pelos pais, já na primeira entrevista, de uma possível semelhança entre a sintomatologia do filho e de um dos genitores. Este aspecto pode mover uma reação defensiva que diminui a importância da patologia do filho, reforçando-a com uma racionalização do tipo eu era igual quando eu era

5 pequeno e agora eu estou bem (Ocampo, Arzeno & Piccolo, 1974/1995), além de ser uma tentativa de amenizar as próprias angústias e sentimento de impotência diante dos sintomas da criança. Berger (1989) aponta para o fato de que um dos aspectos importantes para o progresso da psicoterapia com crianças é a motivação desta em se desvencilhar das projeções às quais é objeto dentro da dinâmica familiar. O distanciamento e elaboração destas projeções são compreendidos como sucesso na terapia, mas, muitas vezes, é tido pelos pais como um movimento negativo. Tal situação se dá devido a não elaboração dos pais de suas próprias fantasias e projeções que alcançam seu filho, que, por vezes, acabam barrando/interrompendo o processo terapêutico da criança. Desta forma, a sessão familiar representa um momento de grande importância para o posterior sucesso terapêutico, pois um de seus objetivos é permitir que haja um espaço para que os pais apresentem seus dinamismos e se responsabilizem diante do quadro sintomático do filho. A última etapa do processo de triagem interventiva, realizada pelo STAIF, corresponde à devolução de informação, tanto com os pais quanto com a criança. A devolutiva tem como principal objetivo a transmissão, a restituição de informação diagnóstica e prognóstica discriminada e dosificada, relacionada com a capacidade egóica dos ouvintes/destinatários. Ressalta-se, também, a possibilidade de se observar a resposta verbal e pré-verbal do paciente e de seus pais diante da recepção da mensagem do psicólogo, informação esta que possibilita uma síntese acertada do caso e a emissão de um diagnóstico/prognóstico com maior base de certeza, na busca de oferecer um atendimento terapêutico mais adequado (Ocampo, Arzeno & Piccolo, 1974/1995). Na realização da devolutiva para a criança, o terapeuta recorre ao uso de estórias, criadas a partir de informações recebidas durante o processo de triagem interventiva. Esta forma de comunicação com a criança advém da consideração de que existe a tendência inata ao desenvolvimento, ou seja, a formação do sintoma ocorre devido às dificuldades na elaboração de conflitos psíquicos vivenciados (Winnicott, 1979/1990). Esta representação do sintoma pode ser percebida por vias linguísticas ou plásticas e a transformação da angústia em pensamento mostra-se mais eficiente quando realizada em um espaço transicional. Dentro do ambiente terapêutico a criança pode experimentar este espaço e é neste ponto que se insere a estória (Winnicott, 1979/1990). Ao contar a estória, apresentam-se à criança algumas ideias sobre o seu conflito e a resolução deles, causando uma identificação e, ao mesmo tempo, dando a ela recursos para expressão de suas angústias, sem que haja a invasão da interpretação, que poderia resultar em uma reação improdutiva (Junqueira-Reis, Canesin, Mishima & Barbieri, 2009). Corroborando este aspecto, Hisada (1998) afirma que as estórias/contos exercem a função predominantemente no espaço potencial, lugar de encontro do self, onde a imaginação pode se desenvolver. É um espaço em que se pode enriquecer a realidade com a imaginação, por meio da simbolização do processo criativo. Dessa maneira, entende-se que o alcance de uma estória, por vezes, é mais amplo, tornando a comunicação com a criança mais inteligível. O material utilizado para a devolutiva é entregue à criança e orienta-se que ela pode usá-lo quando houver necessidade, sempre incentivando a participação dos pais nesta atividade. No momento da devolutiva com os pais são abordados os principais aspectos referentes ao funcionamento psicodinâmico da criança, considerando, a todo o momento, sua inserção no ambiente familiar. Pretende-se, com isso, compreender o grupo e incluir a família no prognóstico da criança. Isso se deve à importância da participação dos pais, pois a eficácia do Psicodiagnóstico Interventivo depende das características do ambiente familiar (Ancona-

6 Lopez, 1995). Nesse sentido, se houver flexibilidade e condições de modificação por parte dos pais, o método pode ser suficiente, sem a necessidade de atendimento psicoterápico posterior. De posse de todas as considerações acerca do processo de triagem realizado na clínicaescola de uma universidade pública, é possível concluir que um trabalho de triagem psicológica da população infantil deve, necessariamente, ser realizado de modo a proporcionar uma compreensão global e integrada da família. Objetivo e Procedimento O processo de triagem infantil interventiva, baseado no modelo de consultas terapêuticas de Winnicott, passou a ser conduzido no CPA no ano de O objetivo deste trabalho é apresentar os dados obtidos por esse serviço até o presente momento. Para isso, foram coletadas informações dos prontuários de cada criança, dos relatórios finais elaborados para cada um dos casos atendidos e do caderno de registros, que contém as seguintes informações: nome, idade, endereço e conduta tomada após a triagem. Resultados Até o presente momento o processo de triagem interventiva foi realizado com 102 crianças que buscaram o serviço de atendimento psicológico de uma clínica escola de uma universidade pública. Segue abaixo (Tabela 1) as principais informações a respeito dos casos atendidos: idade das crianças, sexo, queixa e conduta. É importante destacar que a queixa descrita na tabela se refere à principal dificuldade trazida pelos pais/responsáveis na primeira entrevista. A conduta realizada se divide em três tipos: atendimento no próprio serviço escola da universidade, alta, encaminhamento para outro serviço de saúde. Tabela 1: Informações das crianças atendidas no processo de triagem interventiva nos anos de 2009 a 2012 Pacientes Idade (anos) Sexo Queixa Conduta 1 4 M Abuso sexual No próprio serviço 2 6 F Adoção No próprio serviço 3 11 M Agressividade Alta 4 11 M Encoprese Encaminhamento 5 9 M concentração No próprio serviço 6 6 M aprendizagem No próprio serviço 7 7 F Hiperatividade No próprio serviço 8 5 F Adoção No próprio serviço 9 5 M Adoção No próprio serviço 10 7 M Fobias No próprio serviço 11 4 M Autismo Encaminhamento 12 8 F aprendizagem No próprio serviço

7 13 9 F Agressividade No próprio serviço 14 9 M Separação dos pais No próprio serviço 15 9 F Separação dos pais No próprio serviço M Ansiedade No próprio serviço 17 6 M Agressividade No próprio serviço 18 9 M aprendizagem No próprio serviço 19 6 M Encoprese No próprio serviço 20 8 F Depressão No próprio serviço 21 8 F aprendizagem No próprio serviço 22 3 M Agressividade No próprio serviço 23 4 M Agressividade No próprio serviço 24 9 F concentração No próprio serviço 25 9 M TDAH No próprio serviço 26 7 F Tendência antissocial No próprio serviço M Agressividade No próprio serviço F Timidez No próprio serviço F relacionamento familiar No próprio serviço 30 4 F Separação dos pais Alta 31 7 F Problemas de comportamento No próprio serviço 32 6 M relacionamento familiar Alta 33 2 M Hiperatividade No próprio serviço 34 9 M TDAH No próprio serviço 35 9 M Ansiedade No próprio serviço 36 8 M aprendizagem No próprio serviço 37 5 M Hiperatividade No próprio serviço 38 8 M Encoprese No próprio serviço 39 3 M Hiperatividade No próprio serviço 40 5 F Agressividade No próprio serviço 41 8 M Adoção No próprio serviço 42 7 F Agressividade No próprio serviço 43 3 F Agressividade No próprio serviço 44 8 M aprendizagem No próprio serviço 45 7 M Separação dos pais No próprio serviço M Agressividade No próprio serviço M Separação dos pais Alta 48 8 M Agressividade/Dificuldade de aprendizagem No próprio serviço 49 6 M Agressividade/Dificuldade de aprendizagem No próprio serviço 50 8 F No próprio serviço

8 aprendizagem M relacionamento familiar No próprio serviço 52 7 M Agressividade No próprio serviço 53 3 M Agressividade/impulsividade No próprio serviço 54 4 M Comportamento Encaminhamento 55 9 M Hiperatividade No próprio serviço 56 8 F Medo No próprio serviço 57 6 M Autismo No próprio serviço Dificuldades de No próprio serviço 58 8 F aprendizagem M Comportamento No próprio serviço 60 6 M Dificuldades na fala No próprio serviço Dificuldades de No próprio serviço 61 6 M aprendizagem M Agressividade No próprio serviço M Agressividade No próprio serviço 64 4 M Atraso no desenvolvimento No próprio serviço 65 7 M Comportamento No próprio serviço Transtorno de Déficit de No próprio serviço 66 9 M Atenção e Hiperatividade 67 8 M Dificuldades de aprendizagem Alta 68 4 F Dificuldade para comer Alta 69 7 F Ansiedade No próprio serviço 70 8 M Comportamento No próprio serviço M Agressividade No próprio serviço M Chupa o dedo No próprio serviço F Tricotilomania No próprio serviço M Comportamento No próprio serviço M Bullying No próprio serviço Sofrimento devido a brigas No próprio serviço F dos pais 77 8 F Inquietude No próprio serviço 78 6 F Agressividade No próprio serviço 79 9 M Agressividade No próprio serviço 80 7 M Medo No próprio serviço 81 8 F Comportamento No próprio serviço F Enurese No próprio serviço Dificuldades de No próprio serviço 83 7 F aprendizagem M Ansiedade No próprio serviço 85 4 M Encoprese No próprio serviço F Tiques No próprio serviço M Dificuldades de aprendizagem Alta M Dificuldades de Alta

9 aprendizagem 89 4 M Agressividade No próprio serviço 90 8 M Adoção No próprio serviço F Dificuldades com a mãe No próprio serviço F Dificuldades com a mãe No próprio serviço Dificuldades de No próprio serviço 93 7 F aprendizagem 94 5 M Abuso sexual No próprio serviço F Obesidade No próprio serviço Dificuldades de No próprio serviço M aprendizagem Dificuldades de No próprio serviço 97 7 M aprendizagem 98 9 M Alopecia No próprio serviço 99 7 F Hiperatividade No próprio serviço M Medo No próprio serviço M Adoção No próprio serviço M Agressividade No próprio serviço A partir das informações apresentadas é possível compilar os dados de acordo com os seguintes critérios: faixa etária, sexo, queixa trazida pelos pais e conduta ao final do processo. De acordo com a faixa etária e os sexos das crianças, têm-se as informações da Tabela 2. Tabela 2: Informações das crianças atendidas divididas em faixa etária e gênero. Faixa Sexo Sexo etária feminino masculino Total 0 a 3 anos a 6 anos a 9 anos a 12 anos Total Por meio das informações da Tabela 2 tem-se que a maior parte das crianças atendidas pelo STAIF até o momento é do sexo masculino (67 casos 65,38%), enquanto menos da metade é do sexo feminino (35 casos). Em relação à idade das crianças, pode-se assinalar que a criança mais nova atendida no serviço tinha 2 anos, já na faixa mais velha (de 12 anos) foram atendidas 7 crianças. Dentre a faixa etária mais preenchida, tem-se a de 7 a 9 anos, com 44 crianças (43,13%), sendo 25 delas do sexo masculino. A média das idades das 102 crianças é de 7,81 anos. A Tabela 3 apresenta as queixas apresentadas pelos pais no momento da entrevista inicial relacionadas com o sexo da criança.

10 Tabela 3: Queixas apresentadas pelos pais/responsáveis na etapa de entrevista inicial, subdivididas entre os gêneros. Queixas Sexo Sexo feminino masculino Total Abuso sexual Adoção Agressividade Ansiedade Bullying Chupa o dedo Comportamento aprendizagem concentração relacionamento familiar Dificuldade para comer 1-1 Dificuldade com a mãe 2-2 Dificuldade para falar Hiperatividade Medo Separação dos pais Timidez 1-1 Outras queixas Com relação às queixas apresentadas pelos pais ou responsáveis no primeiro contato, pode-se perceber que há uma variedade delas, sendo a mais frequente a agressividade (21 casos 20,58%), mais comum em meninos; seguida de dificuldade de aprendizagem (16 casos 15,68%), também mais comum no sexo masculino. Também foram apontadas outras queixas mais comuns, como comportamento, hiperatividade, adoção e separação dos pais, todas mais frequentes em crianças do sexo masculino. É importante destacar que algumas queixas apareceram em um gênero e não em outro. Neste caso, nas crianças do sexo feminino foram citadas: dificuldade com a mãe, dificuldade para comer e timidez. Enquanto para os meninos apareceram: abuso sexual, bullying, chupa o dedo, dificuldade para falar. No item outras queixas foram consideradas as que chegaram ao serviço com diagnóstico clínico dado por outro profissional de saúde, em um total de 15 casos. Nestes diagnósticos estão incluídos encoprese (4 casos), transtorno de déficit de atenção e hiperatividade TDAH (3 casos), autismo (2 casos), alopecia (1 caso), enurese (1 caso), tiques (1 caso), tricotilomania (1 caso), transtorno global do desenvolvimento (1 caso), obesidade (1 caso), depressão (1 caso).

11 Como descrito anteriormente, ao final do processo de triagem é oferecido aos pais e à criança uma sessão de devolutiva das informações. Neste momento, é informada a eles qual a conduta indicada para o paciente, sempre procurando atender às necessidades deste e, à medida do possível, de sua família. Dos 102 pacientes atendidos pelo STAIF, pode-se verificar que a maior parte deles foi encaminhada para o próprio serviço onde ocorreu o processo de triagem (91 casos 89,21%), enquanto 8 pacientes (7,8%) receberam alta, sem necessitar de outro atendimento e somente 3 crianças foram encaminhadas para outros serviços de saúde: Musicoterapia, Fonoaudiologia. Discussão Apesar de existirem poucos trabalhos na literatura que mostram como o processo de triagem ocorre nas diferentes clínicas-escola do país, o estudo de Perfeito e Melo (2004) relata sobre a importância de se executar a triagem de forma acolhedora e interventiva com o objetivo de fazer com que o paciente se sinta compreendido e deseje entrar em processo psicoterápico, o que vai ao encontro da maneira como se conduz a triagem infantil na clínica escola da Universidade de São Paulo, campus Ribeirão Preto. O trabalho desenvolvido por Perfeito e Melo (2004) também aponta para a importância da triagem interventiva no sentido de que esta permite uma melhor identificação da psicodinâmica individual e grupal, em especial, se houver a oportunidade de uma sessão familiar. Além disso, os autores ressaltam que a possibilidade de dar alta para o paciente após a triagem é facilitada quando esta ocorre com intervenções, o que é corroborado pelos oito casos de alta relatados no presente trabalho. Comparando os dados obtidos àqueles já disponíveis na literatura, pode-se perceber que outros serviços de clínica-escola também possuem como população predominante indivíduos do sexo masculino (Romaro & Capitão, 2003). Neste mesmo estudo, a principal queixa apresentada é a dificuldade de aprendizagem, o que também se aproxima do presente trabalho, visto que essa queixa foi a segunda que mais se apresentou. Já a queixa Agressividade, que neste trabalho foi a mais frequente, é apontada como a terceira no estudo de Romaro e Capitão (2003), o que aproxima ainda mais os dois trabalhos. Infelizmente, não foram encontrados estudos a respeito dos estágios oferecidos em outras clínicas-escola, que pudessem fazer uma interface com esse trabalho a respeito dos encaminhamentos. O que pode ser observado com relação às condutas após os processos de triagens realizados refere-se, sobretudo, a atender a demanda de cada paciente. Ainda mais, ao atender a demanda do paciente também se leva em consideração a disponibilidade da família para participar do atendimento psicológico da criança. Este trabalho também pôde mostrar a importância da avaliação inicial da criança com a inclusão de sua família, apontando para a inovação do trabalho interventivo desenvolvimento na clínica-escola de uma universidade pública. Nesse sentido, é possível concluir que um trabalho de triagem psicológica da população infantil deve, necessariamente, ser realizado de modo a proporcionar uma compreensão global e integrada de toda a família. Finalmente, é possível afirmar que o serviço de clínica escola em psicologia mostra-se extremamente importante para a comunidade, uma vez que procura oferecer atendimento psicológico de qualidade para a população que, em sua maioria, não pode pagar por um serviço particular. Além disso, a clínica-escola é fundamental para o aprendizado profissional dos graduandos do curso de Psicologia, uma vez que a atuação por meio dos estágios fornece experiência e maior embasamento para uma futura atuação profissional. Conforme aponta a

12 pesquisa de Campezatto e Nunes (2007), a formação do psicólogo em um serviço como este fornece a ele uma visão de trabalho como psicólogo clínico e como profissional de saúde, o que enrique o seu desenvolvimento profissional e favorece a sua atuação em diferentes interfaces. Referências Bibliográficas Aberastury, A. (1986). Adolescência. 4ª ed. (R. Cabral, Trad.). Porto Alegre: Artes Médicas. Advíncula, I., & Gomes, P. (1999). O Psicodiagnóstico Interventivo em grupo para pais e crianças numa clínica-escola. Revista Symposium, 3, Agostinho, M. L. (2003). O porco-espinho, o menino do furacão e outras histórias: Quadros de uma exposição psicanalítica. Dissertação de Mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. Ancona-Lopez, M. (1995). Psicodiagnóstico: Processo interventivo. São Paulo: Cortez. Arzeno, M. E. G. (1995). Psicodiagnóstico Clínico: Novas contribuições. Porto Alegre: Artes Médicas. Barbieri, V. (2008). Por uma ciência-profissão: O psicodiagnóstico interventivo com o método de investigação científica. Psicologia em Estudo, 13(3), Barbieri, V., Jacquemin, A., & Biasoli-Alves, A. M. M. (2007). Psicodiagnóstico Interventivo como método terapêutico no tratamento infantil: Fundamentos teóricos e prática clínica. Psico, 38(2), Berger, M. (1989). Prática das entrevistas familiares. Campinas: Papirus. Campezatto, P. M., & Nunes, M. L. T. (2007). Caracterização da clientela das clínicas-escola de cursos de psicologia da região metropolitana de Porto Alegre. Psicologia: Reflexão e Crítica, 20(3), Franco, M. H. P., & Mazorra, L. (2007). Criança e luto: Vivências fantasmáticas diante da morte do genitor. Estudos em Psicologia (Campinas), 24(4), Hisada, S. (1998). A utilização de histórias no processo psicoterápico: Uma proposta winnicottiana. Rio de Janeiro: Revinter. Junqueira-Reis, A. N., Canesin, J. D. C., Mishima, F. K. T., & Barbieri, V. (2009). O uso de estórias como procedimento terapêutico no psicodiagnóstico infantil. In N. Jesus, M. M. Rezende, & I. Leal (Org.), Experiências e intervenções em Psicologia da Saúde (pp ). Faro: Universidade do Algarve. Mishima, F. K. T., Pavelqueires, J. G., Parada, A. P., & Barbieri, V. (2009). Apresentação do Serviço de Triagem e Atendimento Infantil e Familiar (STAIF) do Centro de Pesquisa e Psicologia Aplicada: uma experiência em formação. In N. Jesus, M. M. Rezende, & I. Leal (Org.), Experiências e intervenções em Psicologia da Saúde (pp ). Faro: Universidade do Algarve. Ocampo, M. L. S., Arzeno, M. E. G., & Piccolo, E. G. (1995). O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. 8ª ed. (M. Felzenszwalb, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1974) Perfeito, H. C. C. S e Melo, S. A. (2004). Evolução dos Processos de Triagem Psicológica em uma Clínica-Escola. Rev. Estudos de Psicologia, 21(1), 33-42, janeiro/abril. Romaro, R. A. e Capitão, C. G. (2003). Caracterização da clientela da clínica-escola de psicologia da Universidade de São Francisco. Psicologia: Teoria e Prática, 5(1):

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