38º Encontro Anual da Anpocs GT16 - Financiamento do sistema partidário e eleitoral nas democracias contemporâneas

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1 38º Encontro Anual da Anpocs GT16 - Financiamento do sistema partidário e eleitoral nas democracias contemporâneas Escândalo midiático e financiamento eleitoral: Comparação dos gastos de campanha dos deputados estaduais paranaenses Alexandre Khury e Nelson Justus entre 2006 e 2010 Emerson Urizzi Cervi Renan Colombo

2 Escândalo midiático e financiamento eleitoral: Comparação dos gastos de campanha dos deputados estaduais paranaenses Alexandre Khury e Nelson Justus entre 2006 e 2010 Emerson Urizzi Cervi 1 Renan Colombo 2 Resumo: O paper compara padrão de desempenho eleitoral e gastos declarados de campanha dos deputados estaduais paranaenses Alexandre Khury (PMDB) e Nelson Justus (DEM) em 2006 e Isso porque os dois foram diretamente envolvidos em um escândalo público de irregularidades na gestão da Assembleia Legislativa do Estado (ALEP) poucos meses antes da campanha de 2010 e conseguiram se reeleger. O elemento que diferencia as eleições é o escândalo "Diários Secretos", série de reportagens de 2010 em que o jornal Gazeta do Povo denuncia casos de desvio de dinheiro na ALEP. Khury e Justus, então dirigentes da ALEP, foram retratados de maneira negativa pelo jornal e perderam votos com mais intensidade nas áreas de cobertura do veículo, sobretudo Curitiba. Nossa análise tem o objetivo de questionar conclusões de trabalhos anteriores sobre o baixo impacto da campanha midiática negativa sobre o desempenho eleitoral deles. Para tanto, estudamos as diferenças nos padrões de gastos de campanha, considerando "gastos com pessoal", "publicidade" e seus subgrupos, além de relacionar a distribuição geográfica da área de abrangência do jornal com a distribuição de votos deles no Estado. Os dados indicam que, de 2006 para 2010, os dois deputados modificaram a estratégia de gastos e concentraram recursos em publicidade. O maior incremento de despesas se deu no subgrupo "anúncios em jornais em revistas", com aumento de até 830%. Também houve mudança no perfil de doadores e de despesas de campanha dos dois. A consequência disso foi uma migração de votos das áreas tradicionais deles para novas regiões do Estado, onde nem Khury, nem Justus tinham densidade eleitoral até então. Palavras-chave: eleições 2010; deputado estadual; padrão de votação; receitas campanha; escândalo político 1. Introdução O paper compara os gastos declarados de campanha dos deputados estaduais paranaenses Alexandre Khury (PMDB) e Nelson Justus (DEM) nas eleições de 2006 e 2010, ambas bem-sucedidas com o desempenho eleitoral deles. Pretende-se com isso identificar possíveis diferenças nas candidaturas de reeleição deles, dado que, em 2010, os dois parlamentares, então primeiro secretário e presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), respectivamente, foram envolvidos em um escândalo de desvios de recursos da ALEP retratado em uma série de reportagens do jornal Gazeta do Povo 1 Doutor em ciência política. Professor do programa de pós-graduação em Ciência Política e do Programa de Pósgraduação em Comunicação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). ecervi7@gmail.com. 2 Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e jornalista. Professor de Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). jornalistarenan@gmail.com.

3 denominada Diários Secretos. Pretende-se analisar os dois casos para verificar que estratégias podem ser identificadas como alternativas à visibilidade negativa dos dois parlamentares e comoo estratégia de compensação da redução do capital eleitoral deles nas áreas de maior influência do jornal. A análise verifica as diferenças nos padrões de gastos de campanha dos dois políticos considerando principalmente as seguintes categorias: gastos com pessoal" e "publicidade" - esta contendo os subgrupos "anúncios em jornais em revista", "materiais impressos", "placas, estandartes e faixas" e "carros de som. Os dados constam nas declarações oficiais de gastos feitas pelos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Embora seja fato que as campanhas políticas no Brasil se valham, com frequência, de recursos não contabilizados na prestação oficial de contas (LEMOS ET AL, 2010), somente estatísticas do TSE constituem uma base estatística capaz de ser medida e comparada, donde a opção por tais dados. Do ponto de vista teórico, a análise parte da premissa de que recursos financeiros estão positivamente correlacionados com vitórias eleitorais, e que isso, percebido pelos atores, leva-os a tentar arrecadar e gastar o máximo possível, na expectativa de ganharem mais votos (idem, p. 370). O elemento que diferencia os pleitos de 2006 e 2010, entre si, é o escândalo midiático Diários Secretos, que denunciou um esquema de desvio de dinheiro da ALEP. À época, integrantes da Mesa Diretora da Assembleia, Khury e Justus foram criticados pelo jornal na série de reportagens. Cerca de 80% das chamadas de capa da Gazeta do Povo que fizeram referência a Nelson Justus durante o escândalo tiveram valência negativa (ALVES, 2011). Com a imagem atingida, os dois deputados tiveram uma significativa mudança no padrão de votação em Houve migração de votos da região metropolitana de Curitiba para o interior do Paraná, com ampliação do número de municípios onde eles receberam votos: 14 a mais para Khury (chegando a 319) e 19 a mais para Justus (chegando a 230). A capital deixou de ser o principal colégio eleitoral da dupla: em 2010, Khury perdeu em Curitiba cerca de 70% votos que fizera em 2006, enquanto Justus teve queda de 43%, na mesma base de comparação (COLOMBO, 2014). No Paraná, a média de assinantes do jornal era maior, em outubro de 2010, no conjunto de municípios onde Khury e Justus perderam votos no pleito daquele ano. Para Khury, a média de assinantes por município desse grupo era 10 vezes maior do que a média de assinantes por município do outro grupo, onde houve manutenção ou ganho de

4 votos. No caso de Justus, essa diferença é de oito vezes, igualmente em favor do conjunto dos municípios onde houve redução da votação em 2010 (idem). Quando considerado somente o eleitorado de Curitiba, também se verifica que os dois deputados perderam votos com mais intensidade nas áreas de cobertura do periódico. A perda de votos de Alexandre Khury, na comparação entre 2010 e 2006, foi 1,5 maior nas zonas eleitorais em que o jornal estava mais presente. No caso da votação de Nelson Justus, essa diferença foi de quatro vezes (ibidem). Em relação aos gastos de campanha, os dados do paper indicam que, de 2006 para 2010, os dois deputados modificaram a estratégia de aplicação de recursos, concentrando gastos na área de publicidade. Em ambos os casos, o maior incremento de despesas se deu no subgrupo anúncios em jornais em revistas. Justus, por exemplo, aumentou em 830,58% os gastos nessa área o maior aumento, entre todas as despesas dos candidatos, nas duas eleições. Já Khury foi o recordista, entre os 54 deputados eleitos em 2010, com os gastos dessa rubrica. Diante desse substancial aumento de gasto de ambos com publicidade em mídias idênticas ou análogas ao jornal, o paper dialoga com a literatura da área e sustenta a hipótese de que houve um esforço compensatório de ambos, por meio dos gastos de campanha, para reduzir os danos que a série "Diários Secretos" pudesse lhes causar na eleição de A partir daqui o paper está dividido em três partes. Na próxima apresentamos uma contextualização da trajetória eleitoral e política de Khury e Justus, além da descrição da série de reportagens Diários Secretos, da Gazeta do Povo, assim como uma caracterização do jornal e seu impacto regional no Paraná. Em seguida apresentamos os resultados para as eleições de 2006 e 2010 no que diz respeito à distribuição geográfica dos votos, financiadores e padrões de gastos dos dois candidatos. Testes estatísticos são realizados para verificar a consistência da hipótese de mudança do perfil de campanha (recursos e votos) de Khury e Justus em 2010 em relação a 2006, além de demonstrar que a direção da mudança é no sentido oposto à da área de maior influência do jornal. Por fim apresentamos algumas conclusões à luz dos principais achados empíricos a respeito da mudança no desempenho eleitoral dos deputados após o escândalo midiático. 2. Objeto: contexto político do período em análise Alexandre Khury nasceu em Curitiba, a 09/04/1979. Na 17ª legislatura da Assembleia Legislativa do Paraná ( ), exercia o terceiro mandato consecutivo

5 de deputado estadual. É aliado político de Roberto Requião (PMDB), ex-governador e que, em 2014, era senador da República pelo Paraná. Por outro lado, nesse mesmo período, integrava a base de apoio do governador Beto Richa (PSDB), a despeito de este ser desafeto de Requião. Ele concorreu a um cargo eletivo pela primeira vez aos 21 anos, em 2000, quando se elegeu vereador em Curitiba pelo então PFL. Ele recebeu votos e foi o oitavo candidato mais votado do município, entre os 38 eleitos. Em 2002, já filiado ao PMDB, elegeu-se deputado estadual, com votos. No mesmo partido, reelegeu-se duas vezes para o cargo: em 2006, com votos; e em 2010, com votos. Em ambas as ocasiões, foi o candidato a deputado estadual mais votado do Paraná. Na legislatura anterior às eleições de 2010, a 16ª ( ), ocupava o cargo de primeiro-secretário da Casa, um dos mais importantes da Mesa Diretora, pois é uma função que trata da logística e do financiamento interno dos parlamentares e que pode ser operada como uma forma de clientelismo e patronagem política em relação aos outros parlamentares (OLIVEIRA, 2010, p. 7). Khury foi o político mais jovem a assumir a função, aos 27 anos. Uma característica relevante da trajetória política de Alexandre Khury é inserção em uma forte rede política. Aníbal Khury, avô de Alexandre, deputado estadual por nove mandatos e presidente da Alep em cinco períodos diferentes, era conhecido em sua época como Vice-Rei do Paraná, em função de um grande raio de ações não apenas no legislativo, mas também no executivo, no judiciário, nos cartórios, na polícia, na criação de novos municípios e na intermediação de vários negócios no Paraná (idem, p. 157). Os pais do deputado são de uma família de juristas e desembargadores, enquanto um de seus tios, Ricardo Khury, exerceu por um longo período a função de diretor de Crédito Imobiliário do Banestado, de modo que toda a família sempre esteve em cargos e posições muito privilegiadas no Paraná (OLIVEIRA, 2007). Khury é casado com uma das filhas do empresário do ramo de comunicação Luís Mussi, que foi assessor especial de Requião no Governo do Paraná. A esposa dele é neta do empresário e ex-governador Paulo Pimentel, outra figura pública influente. O outro político analisado neste estudo, Nelson Justus, também é Curitibano, nascido em 13/06/1947. Ele exercia, durante a 17ª legislatura da Assembleia Legislativa do Paraná ( ), seu sexto mandato consecutivo como deputado na Assembleia Legislativa do Paraná, casa parlamentar que já presidiu por dois períodos. É advogado,

6 formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). A primeira disputa eleitoral de Justus aconteceu em 1990, quando se elegeu deputado estadual pela primeira vez, pelo PRN. Foi reeleito em 1994 e 1998, ambas pelo PTB, somando votos (0,74% do total) e votos (1,08% do total) respectivamente. O parlamentar reelegeu-se para a Assembleia nas três eleições seguintes. Em 2002, já filiado ao PFL conseguiu sua mais expressiva votação: obteve votos (1,40% do total). Em 2006 e 2010, viu a votação cair sucessivamente, mas, ainda sim, conseguiu se reeleger em ambas as ocasiões, com votos (0,82% do total) e votos (0,75% do total), respectivamente. Justus ocupou quatro importantes cargos não eletivos na administração estadual. Sob o governo de José Richa, foi presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), em 1985; e da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), no ano seguinte. Já durante as duas gestões do governador Jaime Lerner, ele foi secretário da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico, entre 1996 e 1998; e secretário dos Transportes, entre 2001 e 2002, ambos os cargos ocupados quando já era deputado estadual, o que exigiu licença temporária do cargo parlamentar. Justus foi presidente do diretório regional do PTB no Paraná entre 1994 e Em 1999, assumiu a presidência da Assembleia Legislativa do Paraná pela primeira vez, ficando no cargo até o ano seguinte. A segunda passagem pela presidência da Alep foi mais duradoura e ocorreu entre 2007 e 2010, gestão durante a qual instalou o painel eletrônico no plenário para registrar a presença e a atuação dos deputados nas sessões, disponibilizou na internet todas as leis em tramitação, colocou no ar a TV Sinal e (...) criou o Portal da Transparência, de acordo com o site oficial da Alep (PERFIL, 2013a). Foi durante esta última gestão que as denúncias da série Diários Secretos foram publicadas. Em relação ao perfil parlamentar de Nelson Justus, o próprio político se define como um municipalista, que acredita que o desenvolvimento do Estado começa nas pequenas cidades, segundo texto publicado em seu site oficial. (PERIL, 2013b). O principal reduto eleitoral de Justus é o município de Guaratuba, no litoral, onde recebeu votos, o que representa 8% da votação total, em A cidade é governada pela cunhada do deputado, Evani Justus (DEM), casada com Gil Fernando Justus, irmão de Nelson e também secretário de Finanças de Guaratuba (KOHLBACH ET AL, 2010). As reportagens da série Diários Secretos foram publicadas a partir de 16 de março de 2010 e se estenderam com elevada periodicidade por alguns meses é difícil estabelecer um fim preciso para a série, pois novas reportagens eram publicadas à

7 medida que novos fatos surgiam, e os desdobramentos do caso se estendem até hoje. Conforme texto de apresentação da série, publicado com a primeira reportagem, os arquivos foram obtidos por meio de uma fonte da Assembleia, após a direção da Casa ter negado, por várias vezes, o acesso dos jornalistas aos documentos. As principais reportagens da série também foram veiculadas pela RPCTV, emissora afiliada à Globo no Paraná e do mesmo grupo da Gazeta do Povo. Em síntese, as reportagens mostraram que, por meio da ocultação da divulgação de centenas de diários oficiais (documentos que relatam os atos administrativos da Casa, como contratações e exonerações de servidores), a Assembleia contratava funcionários fantasmas ou laranjas, cujos salários eram desviados, em um grande esquema de lavagem de dinheiro. Tais diários oficiais eram lançados avulsamente, e, por isso, não chegavam ao conhecimento do público. O destaque negativo dado a Nelson Justus cresceu ao passo que a série de reportagens se desenvolve. A primeira citação feita a ele ocorreu no dia seguinte à inauguração da série, quando ele aparece em chamada de capa afirmando que todas as denúncias seriam apuradas. O tratamento dispensado a Nelson Justus entra em nova fase a partir de 6 abril, quando se inicia a fase, identificada por Ribeiro (2013), em que as denúncias passam a atingir os deputados. Justus é alvo de duas denúncias, publicadas nos dias 6 e 7 de abril, como manchete. A primeira, Operação da PF e diários expõem rede política de Justus, mostra que dirigentes partidários ligados ao deputado em Guaratuba tinham cargos no Legislativo. A outra, Nelson Justus é sócio de filha de Abib em rádio, informa que o parlamentar mantinha uma rádio em sociedade com o ex-diretor-geral da Assembleia e com o chefe de gabinete, que teve 20 parentes empregados na Alep. A partir de então, a visibilidade de Nelson Justus chega ao nível mais negativo, com o início de uma campanha do jornal para que o deputado renuncie ao cargo de presidente da Assembleia. Em 9 de abril, o jornal publica em editorial em que defende a saída de Justus. O texto da chamada de capa para o editorial assim afirma: É urgente o afastamento do presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Nelson Justus (DEM). A campanha se estendeu por um longo período, mas acabou frustrada. Mesmo pressionado, Nelson Justus se manteve na presidência. A série teve bastante destaque no jornal. Precisamente metade das reportagens foi apresentada em chamadas de capa (ALVES, 2011). Além disso, 55% das matérias encontravam-se na primeira dobra do jornal, que é a metade superior da primeira página, mais visível e exposta que a fração

8 inferior. Nelson Justus é citado em 44,1% das chamadas de capa e Alexandre Khury, em 16,9%. O jornal trouxe, ainda, exatamente um terço do total de matérias do escândalo como manchete em cerca de 80% dos casos, com viés negativo (ALVES, 2011). Nelson Justus figura em cerca de 20% das manchetes e Alexandre Khury, em 8%. É relevante notar que a, a partir do momento em que passou a ser publicada, a série esteve na capa do jornal por 27 dias consecutivos, sendo 17 vezes como manchete 10 das quais de maneira ininterrupta. Esse conjunto de dados e de extratos das chamadas de capa e reportagens revela como não apenas as notícias da série Diários Secretos estiverem em evidência nas capas e manchetes da Gazeta do Povo, ocupando amiúde o topo da hierarquia do veículo; mas também como os deputados principalmente Nelson Justus tiveram seus nomes ligados ao fato, com responsabilização e cobranças, o que gerou bastante visibilidade negativa aos parlamentares. Após as reportagens, vários integrantes do núcleo administrativo da Alep foram demitidos; os três ex-diretores que entregaram os cargos Miguel, Nassiff e Silva foram presos. Em setembro de 2013, os dois últimos foram condenados à prisão nas ações penais a que respondiam. Em janeiro de 2014, aconteceu a condenação de Miguel. As ações penais foram movidas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), que realizou investigações que terminaram em uma série de denúncias à Justiça, muitas das quais foram aceitas se converteram em processo judicial que seguiam tramitando. Até o primeiro semestre de 2014, Alexandre Khury e Nelson Justus respondiam a ações por improbidade administrativa, que tramitavam em primeira instância; e estavam com os bens bloqueados, pois eram acusados pelo MP-PR de serem corresponsáveis pela contratação de funcionários-fantasmas. Em relação à Gazeta do Povo, trata-se do jornal de maior circulação no Paraná, com cerca de 50 mil assinantes, em outubro de O veículo integra o GRPCom, maior conglomerado de comunicação do Paraná. Os leitores do periódico se concentravam na região Leste do estado, que engloba Curitiba e região metropolitana, e o Litoral. Na capital, o jornal tinha assinantes (75% do total). As cidades seguintes com maior número de assinantes eram São José dos Pinhais, Campo Largo e Colombo, todas na região metropolitana de Curitiba, que, juntas, tinham assinantes (pouco mais de 6% do total). Também se observava, em outubro de 2010, uma circulação destacada do veículo em Ponta Grossa, nos Campos Gerais (há cerca de 100 quilômetros de Curitiba), sendo o quinto município em número de assinantes, com 778 leitores fixos (1,53% do total). Nota-se, por outro lado, a pequena penetração do

9 jornal nas demais regiões do Estado. Londrina e Maringá, no Norte, que são as duas cidades mais populosas do interior do Paraná, estavam apenas na 7ª e na 11ª colocação em número de assinantes, com 822 leitores regulares, em um universo populacional de cerca de um milhão de pessoas, em outubro de Análise dos Dados A tabela abaixo sumariza as principais estatísticas do desempenho eleitoral em 2006 e 2010 dos dois candidatos em análise. Alexandre Khury foi o deputado estadual com maior votação no PMDB nas duas eleições, obtendo 131,9 mil votos na primeira e passando para 135,2 mil na segunda, indicando um aumento geral de mais de 2,2 mil votos (1,5% de aumento entre os dois mandatos). Já Nelson Justus não foi um dos mais votados do PTB em 2006 e conseguiu se eleger em 2010 graças ao cálculo de médias do partido. No caso de Justus houve uma redução nos votos totais, de 44,4 mil em 2006 para 43 mil em 2010: uma queda de 1,3 mil votos entre as duas disputas. Tab. 1 - Comparativo dos desempenhos em 2006 e 2010 para Khury e Justus Indicadores Khury Justus Total de votos Dif. Votos Votos em Curitiba (8,0%) (2,3%) (9,4%) (5,5%) Dif. votos em Curitiba Cidades em que foi votado Dif. cidades em que foi votado Média % municípios com GP 2,24% 1,92% 2,80% 2,64% Dif. Média % municípios com GP -0,32 pp -0,16 pp Receitas declaradas R$ , , , ,2 Dif. Receitas (bruta) R$ , ,90 Razão R$/voto 8,83 10,38 5,75 8,49 Dif. razão R$/voto + 1,55 + 2,74 Fonte: Autores, a partir do TRE-PR Em 2010 a Assembleia Legislativa do Paraná teve 32 dos 54 parlamentares reeleitos. Eles, que em 2006 tinham feito a média de 51,9 mil votos, passaram para 56,8 mil de média, um crescimento de quase 5 mil voto por deputado reeleito, entre as duas disputas. Do total de reeleitos, apenas 12 apresentaram queda na segunda votação em relação à primeira. Na média, esse parlamentares ficaram com 9 mil votos a menos em

10 2010, quando comparado a Como se pode perceber, a queda de Justus não foi tão significativa, quando comparada à dos demais parlamentares que conseguiram se reeleger. Outros 20 tiveram crescimento. Em média, o aumento nas votações desses parlamentares foi de 12,9 mil votos em 2010, em relação a Alexandre Khury foi um dos que apresentou menor crescimento entre as duas disputas. Graf. 1 diferença de votos dos deputados estaduais reeleitos em 2010 Fonte: autores a partir do TRE-PR O gráfico acima mostra as distribuições das diferenças de votações entre os reeleitos em Os dois deputados analisados aqui, destacados na imagem, ficaram na região intermediária, entre os que tiveram menor crescimento e os com menor queda em comparação à disputa anterior. Como a cidade de Curitiba é a área de maior influência da Gazeta do Povo, consideramos também as diferenças de votações dos dois deputados na capital do Estado. Khury, que em 2006 fez mais de 10,6 mil votos em Curitiba, representando 8% do total obtido por ele naquele ano, caiu para cerca de 3,1 mil na capital (2,3%) em A queda da participação de Curitiba na votação de Justus também foi significativa. Em 2006, ele fez 4,2 mil votos na capital, representando 9,4% do total; em 2010, o dado recuou para 2,3 mil (5,5%). Os dois candidatos tiveram quase 10% das suas votações na capital em 2006 e esse percentual caiu drasticamente em 2010, para cerca de metade no caso de Justus e para cerca de ¼ no caso de Khury. Essas diferenças

11 indicam uma possível relação entre área de abrangência do jornal (usado aqui como Proxy para efeito da cobertura negativa) e queda no desempenho eleitoral. As diferenças dos percentuais de votos dos deputados em municípios com assinantes do jornal confirmam a existência de relação entre presença do jornal que fez as denúncias contra os parlamentares e o desempenho negativo dos mesmos. Em 2006 Khury obteve uma média de 2,2% dos votos em municípios com circulação da Gazeta do Povo, e essa média caiu para 1,9% em 2010 (diferença de -0,32 ponto percentual de média). O mesmo ocorreu com Justus, que, em 2006, apresentou média de 2,8% de votos válidos em municípios com assinantes da Gazeta do Povo, caindo para 2,6% de média em 2010 (diferença de -0,16 ponto percentual de média). Estes achados não são suficientemente fortes para indicar causalidade, visto que há uma série de outros fatores não controlados que poderiam explicar as quedas de votações dos candidatos nesses municípios, porém, mostram uma correlação entre a presença com mais força do jornal (indicado pela existência de assinantes) na cidade e uma redução da participação dos dois deputados nas preferências dos eleitores. Outra informação que confirma a distribuição de votos de Khury e Justus é o número de municípios nos quais eles receberam votos. Nos dois casos houve crescimento entre as eleições analisadas aqui, indicando uma pulverização de votos em diferentes localidades. Em 2006, dos 399 municípios do Estado, Khury recebeu votos em 305 deles; já em 2010, esse número subiu para 319. Na mesma direção, porém, com menor difusão, Justus teve votos em 211 municípios em 2006, subindo para 230 em Antes de analisar a distribuição dos votos regionalmente, apresentamos as estatísticas descritivas nas finanças de campanha dos dois candidatos. Khury foi o que declarou as maiores receitas nas duas eleições. Ele foi de R$ 1,1 milhão de receitas em 2006 para R$ 1,4 milhão em 2010, um crescimento bruto de R$ ,00. Se considerarmos a inflação no período (aqui levamos em conta o índice anual acumulado do IPC Índice de Preços ao Consumidor, que foi de 19,2% nos 4 anos), perceberemos que o crescimento real de Khury cai para apenas R$ ,00, o que representa menos de 2% de crescimento real das receitas de campanha do candidato em 2010, quando comparado às de No caso de Justus, as declarações de receita dele em 2006 atestam R$ 255,3 mil, passando para R$ 365,6 mil em 2010, um crescimento bruto de R$ 11,2 mil entre as duas disputas. Mas, quando aplicamos o mesmo índice de inflação para o período, percebemos que o crescimento real das arrecadações de campanha de Justus ficou em R$ ,00, representando pouco mais de 20% de crescimento real.

12 Os recursos de campanhas são tratados aqui como variável explicativa ou seja, existem para ajudar a explicar as votações, dividindo o total de receitas declaradas em cada eleição pelo total de votos obtidos pelos candidatos. Com isso temos o valor do voto em cada um dos casos. Para Khury, em 2006, foram R$ 8,83 por voto, contra R$ 10,38 em 2010, um crescimento do custo do voto em quase 20% (+ R$1,55). Já Justus, apresentou R$ 5,75 por voto em 2006 e R$ 8,49 em 2010, o que significa um crescimento de quase 25% (+ R$2,74) no custo do voto para o candidato entre as duas disputas. Até aqui a análise das estatísticas sumarizadas dos desempenhos dos deputados nos mostraram que: i) eles tiveram votações estáveis, com pequenas variações entre 2006 e 2010; ii) houve migração nas votações de ambos, saindo de cidades onde a Gazeta do Povo apresenta maior circulação, notadamente Curitiba, para municípios mais distantes da capital; iii) as receitas de campanha dos dois também ficaram estáveis, quando considerada a inflação do período, com crescimento do custo do voto em 2010 tanto para Khury quanto para Justus. No próximo tópico testaremos as distribuições geográficas dos votos dos candidatos (por município) com a presença do jornal Gazeta do Povo. Em seguida discutiremos como os gastos de campanha podem explicar as diferenças de desempenho dos deputados antes e depois da cobertura negativa por parte da Gazeta do Povo. Pesquisadores brasileiros têm usado cada vez mais técnicas de análise geográfica para relacionar fenômenos políticos com dimensões espaciais, em especial nos períodos eleitorais (SOARES & TERRON, 2008; SILVA, 2011; RODRIGUES-SILVEIRA, 2013). Os gráficos 2.1 e 2.2 mostram as relações entre os percentuais de votos de Khury e Justus por município nas duas eleições. Quanto maior o ângulo (slope), maior a associação entre os desempenhos nos municípios pelo candidato em 2006 e Quanto mais horizontal estiver a reta, menos associação de desempenho. Ou seja, um ângulo muito próximo a zero indica uma mudança mais significativa do padrão de votação do candidato por município. Em 2006 municípios com baixa ou nenhuma votação passaram a apresentar percentuais altos de votos para o candidato em Se a reta apresentar ângulo, isso indica que houve uma replicação dos desempenhos municipais de 2006 em As imagens mostram que as diferenças de desempenho foram maiores no caso de Khury, com pouca associação entre os desempenhos de 2006 e 2010 por município e um ângulo de 0,070 apenas. Já no caso de Justus a associação foi um pouco mais forte, embora baixa, com ângulo de 0,179.

13 Crédito: software Geoda 3 Graf Relação entre votações por município de Khury em 2006 e 2010 Graf Relação entre votações por município de Justus em 2006 e 2010 Demonstrados os distintos padrões de votações nos municípios entre 2006 e 2010, o próximo passo da análise é verificar se existe alguma relação entre a diferença do desempenho eleitoral dos deputados por município e a presença da Gazeta do Povo nesses distritos eleitorais. Os gráficos 3.1 e 3.2 a seguir mostra a associação entre a diferença percentual de votos entre 2006 e 2010 por município para cada um dos candidatos e a presença da Gazeta do Povo nos municípios pela proporção de assinantes no município. Para isso é usado o coeficiente de associação espacial I de Moran, que mede a associação entre municípios vizinhos para as duas variáveis (diferença de votos e proporção de assinantes). 3 Para informações sobre técnicas de associação geográfica no Geoda ver:

14 Crédito: software Geoda Graf. 3.2 Coeficiente de Moran para proporção de assinantes e diferença de votos em Khury Graf. 3.2 Coeficiente de Moran para proporção de assinantes e diferença de votos em Justus Para os dois candidatos as retas são levemente inclinadas para baixo, indicando uma associação negativa quando se considera a vizinhança espacial. Isso significa que áreas/municípios com maior presença de assinantes da Gazeta do Povo foram os que os candidatos tiveram a maiores reduções de percentuais de votos em 2010 em relação a Os círculos sobre o valor zero no eixo X representam os municípios onde não há assinante da Gazeta do Povo. Nos dois casos há municípios em que o candidato apresentou crescimento de votos e outros onde ele teve decréscimo. Há um segundo grupo de municípios, próximo de 5% de assinantes. No caso de Khury, esses municípios dividem-se em dois grupos com proporções semelhantes, uma parte com crescimento de votação e outra com decréscimo. No gráfico de Justus todo o grupo de municípios fica abaixo de zero para diferença de votação, ou seja, nesses municípios o candidato apresentou queda de votação. O ponto mais extremo à direita do eixo X representa o município de Curitiba, responsável pela maior proporção de assinantes da Gazeta do Povo. Para os dois candidatos houve queda de votação em Curitiba, como já demonstrado na tabela 1, anteriormente. Os mapas coropléticos a seguir mostram as informações apresentadas nos gráficos anteriores, porém, agora distribuídas por unidade geográfica. Eles permitem comparar a densidade de presença de assinantes da Gazeta do Povo por município do Estado com o crescimento ou queda nas votações de Khury e Justus entre 2006 e Como é possível perceber a seguir, as assinaturas da Gazeta do Povo estão concentradas nos municípios da região metropolitana de Curitiba, na porção sudeste do Estado,

15 próximo ao litoral. Já o desempenho dos dois deputados foi predominantemente positivo em municípios com menor influência do jornal. Os tons azuis mostram diferenças negativas, ou seja, a votação de 2010 foi menor que a de 2006, enquanto os tons laranja indicam diferenças positivas. No caso de Khury, a concentração de ganhos eleitorais dá-se principalmente no noroeste do Estado, enquanto Justus tem maior crescimento na região central do Paraná. Mapa 1.1 Relação das proporções de assinantes da Gazeta do Povo por município do Estado Mapa 1.2 Diferenças de votos de Khury por município Mapa 1.3 Diferenças de votos de Justus por município 0,10 a 0,50 a 7,10 3,50 0,03 Crédito: software Geoda 0,03 a 3,59 0,59 a 7,16 7,16-5,75 5,75 a --2,63 2,63 a 0,47 0,47 a 3,58 0,58 a 6,70 6,70 As análises até aqui mostraram uma relativa estabilidade de desempenho geral dos dois deputados, porém, com migração dos votos no espaço geográfico do Estado. Em 2006 eles têm mais densidade eleitoral em municípios que coincidem com a presença da Gazeta do Povo para em 2010 se deslocarem da região onde há maior número de assinantes do jornal, ganhando novos eleitores em outras áreas do Paraná. Isso indica que embora em termos gerais possa parecer que a série Diários Secretos teve pouco impacto sobre o capital eleitoral dos envolvidos, quando se analisa mais detalhadamente percebe-se o contrário. Se a votação geral deles foi parecida nas duas eleições, o desempenho geográfico foi alterado, com redução da participação de votos

16 em municípios com maior presença da Gazeta do Povo na composição geral das votações tanto de Khury quanto de Justus. No próximo tópico analisaremos comparativamente as finanças de campanha para entender as mudanças dos padrões geográficos de votações dos deputados. Em 2006 as receitas de Khury praticamente dividiram-se entre doações de pessoas jurídicas, 68,5% do total, e 24,67% de pessoas físicas. As demais fontes tiveram participação irrisória. Dos R$ 287,5 mil de pessoas físicas, R$ 266,3 mil foram doados por três pessoas, todas da família de Khury (Aníbal Khury Junior, Ricardo Saboia Khury Filho e Niva Khury, respectivamente pai, tio e avó do deputado). No entanto, o maior volume de doações foram de empresas. Das 78 operações registradas de doações à campanha de Khury, 59 foram de pessoas jurídicas. Entre as doações de empresas, boa parte foi contrapartida por serviços prestados. Nesse grupo encontram-se doações pequenas de gráficas, editoras (que prestaram serviços com material de campanha) e locadoras de veículos. As maiores doadoras de recursos em espécie foram a Nutrimental, com R$ 111,5 mil, Provimi Nutrição Animal, R$ 110 mil, e Capão Bonito Incorporações, R$ 70 mil. Quanto a distribuição geográfica dos doadores em 2006, há forte concentração na região metropolitana de Curitiba, pois é o local de domicílio dos familiares que doaram como pessoa física. Além disso, a Nutrimental localiza-se em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Em 2010 há mudanças significativas no perfil de doadores para a campanha de Khury. A principal delas é a redução da participação de doações de pessoas jurídicas, que cai para 35,5% do total, e o exponencial crescimento do uso de recursos próprios, que chega a 29,1%. A participação de doações de pessoas físicas também sobe para 30,1%. Cresce o número de operações para doação à campanha, diminuindo o valor médio. De um total de 345 operações, 300 foram de pessoas físicas. A maior parte das operações são de valores estimados e não em espécie, indicando a possível contrapartida por algum serviço prestado à campanha. A participação dos familiares também diminui, embora eles sejam praticamente os únicos que fazem doações em espécie. Ao todo, pessoas da família Khury doaram R$ 169,5 mil à campanha em Em doações de empresas são registradas apenas 26 operações, menos da metade da campanha anterior. Além disso, as doadoras são outras e os valores doados. O maior doador empresarial da campanha de Khury em 2010 é a empresa Dalba Engenharia, com R$ 100 mil, seguida da multinacional Bunge Fertilizantes, com R$ 70 mil. Isso faz com que haja um deslocamento das fontes doadoras da campanha de Khury no que diz respeito às pessoas

17 jurídicas. Curitiba continua sendo a principal origem de doações da campanha por conta da concentração de doações de pessoas físicas com domicílio na capital, além dos recursos próprios. Tab. 2 - Origem da receita declarada por candidato e ano da eleição Tipo de Receita Khury Justus Origem não identificada 45,20 (0,01%) Outros candidatos/comitês ,24 (1,29%) ,66 (3,40%) ,00 (24,27%) ,00 (7,50%) Partido político , ,00 (1,83%) (60,16%) Pessoas físicas , , , ,00 (24,67%) (30,15%) (12,66%) (8,54%) Pessoas jurídicas , , , ,00 (68,50%) (35,50%) (39,23%) (20,81%) Recursos próprios , , , ,00 (5,54%) (29,11%) (23,81%) (2,96%) Total declarado , ,2 (100,0%) (100,0%) (100,0%) (100,0%) Teste ANOVA (município) 43,744 (0,000) 0,84 (0,998) Fonte: autores a partir do TRE-PR Com receitas bem abaixo das declaradas por Khury, em 2006 Justus declarou como principal tipo de doador para sua campanha as pessoas jurídicas, com 39,3% do total, seguido de recursos de outros candidatos, 24,27%, e recursos próprios, 23,81%. As doações de pessoas físicas representaram apenas 12,6% do total arrecadado por Justus naquele ano. Naquele ano a campanha de Justus registrou apenas 14 operações de doação, sendo que seis delas eram de pessoas jurídicas, totalizando R$ 76,1 mil. A maior doadora da campanha foi a Sadia S.A., com R$ 30 mil; seguida da multinacional Nortox, com R$ 25 mil, e a empresa Curitibana Trombini Industrial, com R$ 25 mil. Além dessas, foram registradas outras três operações de doações de pessoas físicas, totalizando R$ 32,3 mil; e transferências de outros dois candidatos a deputado federal (Cesar Silvestre, do PPS, e Alfredo Kaefer, do PSDB), no total de R$ 62 mil. Praticamente o mesmo volume de recursos próprios, R$ 60,8 mil, para a campanha. Quanto a localização geográfica das doações de Justus, há concentração em Guaratuba, que é o município da base eleitoral do candidato, além de outras cidades de fora do Paraná, em função das doações de multinacionais.

18 Em 2010 também se percebe uma mudança significativa no padrão de doadores da campanha de Justus. A principal fonte de doações passa a ser o partido político, com 60,1% do total. Todos os demais tipos de doadores apresentam queda proporcional em relação à campanha anterior. Pessoas jurídicas são responsáveis por 20,8% das doações, recursos de outros candidatos, 7,5%, e recursos próprios com apenas 2,9% de participação. A prestação de contas indica que os R$ 220 mil de doações da partido político foram do diretório nacional do DEM, partido de Justus, todos feitos por transferência eletrônica ou em espécie. Em recursos de outros candidatos, Justus recebeu R$ 15,1 mil do candidato ao governo do Paraná, Beto Richa (PSDB), e R$ 2,2 mil do candidato ao senado, Ricardo Barros (PP). Entre as empresas doadoras, fizeram transferências em recursos para a campanha de Justus a Trombini Industrial, R$ 25 mil, e a Oelo Locadora de Equipamentos, R$ 20 mil. Todas as demais doações foram em valores estimados de gráficas, editoras ou locadoras de veículos. As doações de pessoas físicas somaram 24 do total de 47 operações registradas pela campanha de Justus. Dessas, apenas uma, a de maior valor, foi em espécie: R$ 20 mil doados por Luciano José dos Reis. Todas as demais doações foram em valores estimados, com a maior parte delas sendo de R$ 500,00. Como as autodoações representaram parcela menor das receitas do candidato em 2010, a localização geográfica das doações paranaenses concentrou-se em Curitiba, sede da Trombini, embora a principal origem de doações tenha sido Brasília, sede do diretório nacional do DEM. Apesar das particularidades, existem características comuns dos financiadores das campanhas de Khury e Justus em 2006 e as mudanças para 2010 também apresentam semelhanças. Na primeira campanha Khury e Justus são financiados predominantemente por empresas. Em 2010 a participação de pessoas jurídicas das campanhas deles cai significativamente, deixando de ser a principal fonte de recursos. Khury passa a se autofinanciar e a contar com doações de pessoas físicas, principalmente de familiares, enquanto Justus passa a ser financiado predominantemente pelo próprio partido político. Os financiadores das campanhas deles em 2010, após o escândalo público, são mais "endógenos" às estruturas políticas e familiares dos próprios candidatos. O teste de diferença de médias pela Análise de Variância (ANOVA), cujos resultados para as receitas constam na tabela 2, indica se a distribuição das doações manteve-se próxima ou não entre as duas disputas. Quanto maior o coeficiente, mais distintos serão os municípios que originaram doações aos candidatos nas duas disputas.

19 No caso de Khury as diferenças são significativas, com estatística F = 43,744, indicando mudanças consistentes nos municípios de origem das doações ao candidato nas duas disputas. Para Justus as diferenças não foram estatisticamente significativas, com F=0,89, muito baixo. Isso indica que os municípios de origem das doações de campanha de Justus tenderam a se repetir nas duas disputas. Além das mudanças nos padrões de receitas dos candidatos, também é possível verificar os padrões de despesas a partir das prestações de contas à justiça eleitoral. Para tanto, analisamos o tipo de despesa, agregado em cinco categorias, e o local de realização das despesas - quando for possível identificá-lo. O anexo II mostra que no caso de Khury a maior parte das despesas não é identificada com um município 4. Quanto às categorias de despesas, os gastos declarados foram agrupados da seguinte forma: i) gastos com comunicação: despesas com anúncios em jornais, revistas, materiais impressos da campanha como santinhos, placas, faixas publicitárias e carros de som; ii) combustíveis/transporte: despesas com combustíveis e oficina mecânica para veículos utilizados na campanha; iii) Política: gastos diretos com atividades políticas, como reuniões com eleitores que demandaram algum tipo de despesa; iv) pessoal/alimentação/hotelaria: despesas com o pessoal de campanha e cabos eleitorais, alimentação e hotelaria para os trabalhadores da campanha; v) infraestrutura e suprimentos: gastos com locação de imóveis para comitês eleitorais, materiais de escritório e informática, despesas bancárias, contábeis, previdenciárias e tributárias. vi) não classificado: para todas as demais despesas que não se enquadram claramente em uma das cinco categorias acima foram agrupadas em. As três primeiras categorias dizem respeito à atividade-fim da campanha, enquanto as duas últimas referem-se aos meios para o desenvolvimento da campanha. Os resultados a partir das prestações de contas dos candidatos nas duas eleições estão descritos na tabela 3 a seguir. 4 O percentual fica em 73,8% de não identificado em 2006 e 80,9% em Para Justus os números variam entre as duas disputas. Em ,5% das despesas dele não são dirigidas a um município. Em 2010 esse percentual cai para 30,5%. A maior parte das despesas identificadas com municípios diz respeito a pagamentos de empresas prestadoras de serviços à campanha.

20 Em 2006, 41,5% das despesas de campanha de Khury foi para outras categorias. Do restante, dividiram-se praticamente em partes iguais os gastos em comunicação e os gastos em combustíveis/transporte, cada um deles representando cerca de 25% do total de despesas. Não houve declaração de gastos com política, pessoal/alimentação/hotelaria representou 4,2% e a infraestrutura/suprimentos respondeu por apenas 3,24% das despesas. Do ponto de vista geográfico, o município que teve maiores investimentos de campanha de Khury foi Curitiba, com 12,2% (ver anexo II). Em 2010 há sensível alteração nos padrões de gastos do candidato do PMDB. Em primeiro lugar, reduziu-se o percentual de não classificado para 15,8%. Os gastos com combustíveis/transporte ficaram em 23,8%, muito próximo do percentual de 2006 para a categoria. Mas, cresceu o gasto com pessoal, que passou para 13,7%, com infraestrutura, em 5,7%, e apareceram gastos com política, representando 3,9%. Mas a diferença mais significativa foi o crescimento de gastos com comunicação, que subiu para 36,9%. Geograficamente as despesas também são mais distribuídas do que na campanha anterior. Além de um número maior de municípios paranaenses aparecendo na prestação de contas do candidato, Curitiba reduz sua participação relativa nas despesas, passando a representar apenas 5,5% do total (ver anexo II). Comparando as categorias nas duas campanhas, em 2006 Khury declarou ter gasto em atividade fim quase 51% do total de despesas, enquanto que em 2010 o percentual sobe para 64% para atividade fim. Tab. 3 - Tipo de despesa por candidato e ano da eleição Tipo de Despesa Khury Justus Comunicação , , , ,13 (25,01%) (36,93%) (24,28%) (50,79%) Combustíveis/transporte , , , ,33 (25,97%) (23,80%) (25,97%) (15,41%) Pessoal/alimentação/hotelaria , ,3 (4,23%) (13,77%) Política , , ,00 (3,89%) (12,33%) (21,07%) Infraestrutura e suprimentos , , , ,87 (3,24%) (5,75%) (3,85%) (9,37%) Não classificado , , , ,80 (41,52%) (15,83%) (33,54%) (3,34%) Total Declarado , ,1 (100%) (100%) (100%) (100%) Teste ANOVA (município) 5,109 (0,000) 63,575 (0,000)

21 Fonte: autores a partir do TRE-PR Nelson Justus apresenta um padrão de despesas em 2006 parecido com o de Khury. Ele declara ter gasto 24,2% em comunicação e 25,9% com combustíveis. No entanto, em 2006 ele tem 12,3% com gastos em atividades políticas. Não houve declaração de despesas com pessoal naquele ano para Justus e a infraestrutura foi responsável por apenas 3,8% das despesas. O que não pode ser classificado somou 33,5% do total. Do ponto de vista geográfico, Guaratuba foi o município que recebeu mais investimentos da campanha de Justus em 2006, com 12,3%, enquanto que Curitiba teve cerca de metade disso, 6,2% (anexo II). Em 2010 há mudança no padrão de gastos do candidato e a categoria comunicação responde por 50,9% o total declarado por Justus naquele ano. Em seguida vem política, com 21% e combustíveis, com 15,4%. Mais uma vez Justus não declarou despesas com pessoal e os gastos com infraestrutura representaram 9,3%. As despesas não classificadas foram de 3,3% apenas. Do ponto de vista geográfico, as despesas de Justus concentraram-se em Curitiba em 2010 (31%), seguido de Guaratuba, com 19%. O município de Apucarana, no norte do Estado, também apresentou crescimento como local de despesas, com 4,6% do total. Se em 2006 Justus gastou 63% dos recursos em atividade-fim de campanha (comunicação, combustível e política), em 2010 esse percentual subiu para 86%. Vale registrar que parte dessas despesas deveria ter sido contabilizada como gastos com pessoal, o que não aconteceu nas duas campanhas de Justus analisadas aqui. Ao aplicarmos o teste ANOVA por volume de gastos por município (ver resultados na tabela 3) as diferenças são significativas para os dois candidatos. No caso de Khury, F= 5,109 e para Justus, F= 63,575 mostram que os municípios que receberam investimentos dos dois candidatos em 2010 tenderam a ser diferentes daqueles que apareceram nas prestações de contas de ambos em As diferenças geográficas por município nas distribuições dos gastos de campanha dos dois candidatos podem ser constatadas nos mapas a seguir. As diferenças de intensidade de tom de cinza no mapa agrupam os montantes de gastos em cinco grupo a partir do menor até o maior valor. Assim, as diferenças de valores entre municípios do mesmo grupo não serão percebidas aqui. Enquanto há uma ampliação no número de municípios com despesas registradas na campanha de 2010 de Khury, em comparação a de 2006, os mapas de Justus indicam o movimento contrário, com concentração de gastos de campanha em menos municípios do Estado em 2010, quando se compara à campanha de 2006.

22 Mapa Locais de despesas - Khury, 2006 Mapa Locais de despesas - Justus, 2006 Mapa Locais de despesas - Khury, 2010 Mapa Locais de despesas - Justus, 2010 Créditos: Philcarto 5 O coeficiente F de ANOVA para as duas eleições de Justus ficou muito superior ao de Khury porque no primeiro caso houve não apenas substituição de municípios, mas grande variação de valores entre eles. Já nas duas eleições de Khury percebe-se que os municípios que tiveram gastos são diferentes, mas a distribuição dos valores segue mais ou menos o mesmo padrão. Isso explica as diferenças nos coeficientes dos dois candidatos. Dado o pequeno número de municípios com despesas registradas no Estado optou-se por não utilizar os coeficientes de regressão geográfica, tal como o I de Moran, pois os resultados não seriam confiáveis. 4. Conclusões Os achados do paper permitem relativizar a tese de que a campanha midiática de cobertura negativa chamada Diários Secretos não teve efeitos eleitorais sobre os dois principais políticos envolvidos nas denúncias. Se por um lado Alexandre Khury e Nelson Justus conseguiram se reeleger em 2010 apenas poucos meses depois da 5 Para acessar o software livre de geração de informações geográficas philcarto ver:

23 cobertura continuada sobre ilegalidades na administração deles na Assembleia Legislativa do Paraná é necessário considerar que o desempenho deles na campanha foi explicado principalmente pela mudança no perfil do desempenho eleitoral dos dois, incluindo diferenças nos padrões de doações e de gastos de campanha. Além disso, as mudanças constatadas aqui nos padrões de financiamento, gastos e votações dos políticos coincidem geograficamente com os espaços de menor influência do jornal que realizou a cobertura negativa sobre os dois políticos. O que explica a manutenção do capital eleitoral de Khury e Justus em 2010 não é a desconsideração das informações negativas a respeito deles, mas o crescimento no número de votos em regiões onde as informações transmitidas pelo jornal têm menos força. Além da mudança geográfica do desempenho eleitoral dos políticos, outra alteração foi nos gastos de campanha em Ambos ampliaram o volume de investimentos em comunicação, quando comparado a Investiram mais em materiais impressos próprios de propaganda e também nos anúncios em jornais e revistas. Além disso os municípios que sediam esses jornais e revistam tendem a estar distantes da área de influência do jornal Gazeta do Povo. Os gastos com publicidade de Nelson Justus e Alexandre Khury cresceram, na comparação entre as duas eleições, 51,47% e 53,42%, respectivamente. Em ambos os casos, o maior incremento de despesas se deu no subgrupo anúncios em jornais em revistas. Khury desembolsou 132,41% a mais do que na eleição anterior (de R$ 32 mil para R$ 74,6 mil), enquanto as despesas de Justus cresceram 830,58% (de R$ 2,9 mil para R$ 27 mil) o maior aumento, entre todas as despesas dos candidatos, nas duas eleições analisadas. Outra mudança percebida na campanha de 2010, após o escândalo midiático dos Diários Secretos para os dois candidatos foi no perfil dos doadores. Khury e Justus contaram majoritariamente com recursos declarados de doações de empresas em Na disputa seguinte a participação de pessoas jurídicas no financiamento das campanhas deles cai significativamente. No caso de Khury, cresce o volume de autodoações e a campanha de 2010 passa a ser financiada praticamente com recursos próprios ou com doações de pessoas físicas pertencentes à família do candidato. Justus tem sua campanha de 2010 financiada basicamente com recursos de seu partido, o Democratas, e por doações de pessoas físicas. A participação de empresas entre os financiadores de campanha também apresenta decréscimo significativo. Neste caso é preciso considerar a possibilidade de empresas terem feito as chamadas doações ocultas, bastante comuns

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