Cabe a cada auditor defender a Inspeção do Trabalho

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1 Cabe a cada auditor defender a Inspeção do Trabalho No almoço de Confraternização de 2007, que o SINPAIT promove em todo final de ano, a Presidente Luci Helena Lipel conclamou todos os colegas a se manterem vigilantes na defesa das competências da auditoria Fiscal do Trabalho. Com excelente comparecimento de AFTs, a reunião festiva foi no último dia 6 de dezembro, nos salões do Hotel Braston. Tudo sobre o almoço natalino nas páginas 03 à 09. HOMENAGEADOS Fotos: Arquivo Paulo / Realce Eventos Lucíola Rodrigues Jaime Primeira Delegada Regional do Trabalho Mário Henrique Scannavino Subdelegado do Ano 2007 Vitório José Cattai Subdelegado do Ano 2006 Celso de Almeida Haddad Ana Palmira Arruda Camargo Rosa Emilia Latronicco de Mello e Ubirajara de Mello

2 O ELO Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 O ELO UNINDO PELA INFORMAÇÃO Boletim Informativo do SINPAIT Publicação Mensal - Distribuição Gratuita DIRETOR RESPONSÁVEL Jesus José Bales Assistente Luci Helena Lipel Reportagens Dalísio dos Santos - Mtb Jornalista Responsável Neltair Pithan e Silva - Mtb DIRETORIA EXECUTIVA PRESIDENTE Luci Helena Lipel Vice de Política de Classe Ruy de Arruda Pereira - José Vieira Rocha Júnior 1º Vice de Administração Edir José Vernaschi - Vera Galvão Moraes 2º Vice de Administração Jesus José Bales - Ricardo Antonio Fernandes Baruco 3º Vice de Administração Erasmo Torres Ramos - Rosa Maria de Carvalho 1º Vice de Planejamento Mário Kaminski - Yllen Fábio Blanes de Araújo 2º Vice de Planejamento Solange Aparecida de Andrade - Antonio Fojo da Costa 3º Vice de Planejamento Armando Barizan - Suzana Lacerda Abreu de Souza Lage Vice de Normatização Regina Candellero Castilho Nami Haddad - Therezinha Gomes D Angelo Vice de Comunicação Dalísio Domingues dos Santos - Hiroshi Kimura Vice de Cultura Juarez Correia Barros Júnior - Hilda Engler Raggio Bergamasco Vice Parlamentares Inayá Brás Medeiros - Vanda Toledo Guimarães Vice Relações Públicas Silvia Helena Burghi - Neusa Mylius Gabech Vice Inspeção Renato Bignami - Renato Miranda Moraes Carvalho Vice Medicina Edenilza Campos de Assis e Mendes - Tobias Szylit Vice Segurança Antonio Pereira do Nascimento - José Antonio Mesquita de Oliveira Vice Aposentados Adriano Salles Toledo de Carvalho - Maria Marly do Nascimento Jungers Vice Sindicais Edgar Moreira Brandão - Cyro Fessel Fazio Vice Sociais Darcy Rizzo Hungueria - Maria Amélia Araújo Rabello Pimenta Vice Interior Oswaldo Roque - Décio Francisco Gonçalves da Rocha Vice Internacional Maria Nilza Bueno da Silveira - Lucília Villa Nova Tremura CONSELHO FISCAL TITULARES Bruno Clemente Domingos, Erlon Martinho Pontes, Felix Suriano Domingues Neto, Joel Damiani, Rubens de Souza Brittes SUPLENTES Alfredo Elzio Romano Júnior, Emilia de Castro Paiva, João de Souza Bomfim, Lucilio Ribeiro Taques, Luiz Moraes Gomes SINPAIT Sindicato Paulista dos Auditores Fiscais do Trabalho Fundado em 19/05/1953 R. Avanhandava, 133-4º and. - cjs. 41/42 Centro - São Paulo/SP - Cep: Tels. (11) Fax: (11) sinpait@uol.com.br Reprodução - As matérias publicadas só poderão ser reproduzidas com autorização expressa do SINPAIT, sujeitando, os infratores, às penalidades legais. Responsabilidades: As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente,a opinião do SINPAIT. Editoração e Criação Mônica Camargo / Izilda Camargo z_camargo@hotmail.com Impressão Graphcollor Gráfica e Editora Ltda. Tel.: (11) / graphcollor@uol.com.br Tiragem: Editorial DRT X Superintendência: Por que a mudança? Este início de 2008 marca a implantação definitiva de alteração administrativa na estrutura do Ministério do Trabalho e Emprego. As antigas Delegacias Regionais passaram a ser Superintendências, e as Subdelegacias tornaram-se Agências Regionais. A configuração administrativa cargos, funções, salários, atribuições, manteve-se a mesma. Apenas algumas superintendências, de estados menores, foram ligeiramente elevadas, com alguns DAS a mais. Na prática, a mudança na nomenclatura apenas ensejou o descarte dos impressos oficiais, e a produção de outros, ajustados à nova realidade. A princípio, essa mudança, mantida em gestação há quatro anos, gerou alguma preocupação no corpo de servidores. A maioria, por falta de acesso às informações, cogitou que a mudança objetivava ampliar a terceirização de serviços, admissões sem concurso, e subtração de direitos dos estatutários. Viu-se logo que essas questões não eram o foco da alteração. Alguns defensores da transformação expunham argumento bizarro: Delegacia lembra polícia, cheira repressão. Ora, essa apreciação cheira mais à ignorância plena. Etmologicamente, delegacia vem do verbo delegar, ou seja, atribuir a alguém algum poder, alguma tarefa, alguma incumbência. Na administração pública, delegado é autoridade que, por delegação superior, faz às vezes da mesma, pela impossibilidade, prática, desta em estar presente. Lato senso, o próprio Presidente da República é um delegado, pois na forma brasileira de democracia representativa, o povo, ao votar, está delegando a seu candidato o pleno direito de representá-lo, e agir em seu nome. E o atual presidente teve, no último pleito, uma delegação das mais expressivas, simbolizada em sua votação consagradora. Assim, não há qualquer conotação pejorativa no vocábulo delegado, e muito menos em delegacia, palavras que vem no mais puro latim da era de Cícero. O que se lamenta são essas reformas cosméticas na estrutura da administração. No caso em tela perde-se oportunidade de ouro em modernizar os serviços das delegacias regionais, adaptando-os às necessidades atuais. O corpo de funcionários é cada vez menor e a demanda da população cada vez maior. No caso específico de São Paulo, a Delegacia Regional ocupa o mesmo, e velho prédio, desde sua instalação, em É o edifício Martins Fontes, de onze andares, na rua do mesmo nome, no muito conhecido número 109. Originalmente o prédio era do IAPB, o Instituto dos Bancários. Ao se instalar o período militar, em 1964, os antigos institutos, de criação Getulista, foram extintos, ou melhor, centralizados em três outros que, em 1991, no governo Collor, acabaram reunidos no INSS. E a DRT paulista sobreviveu a tudo isso, mantendo-se no velho edifício Martins Fontes - homenagem ao brilhante poeta e intelectual paulista - ainda que a repartição, por sua importância, fizesse jus a uma sede maior, mais funcional. Desde seu primeiro delegado regional, Enio Lepage, até a atual, AFT Lucíola Rodrigues Jaime, tudo continua igual nos onze andares do prédio que, para ter uma funcionalidade melhor, passou por uma única grande reforma interna, na gestão do delegado Ricardo Nacim Saad, ainda nos anos 80 e, mais recentemente, uma outra, na gestão do delegado Antonio Funari Filho, nos idos de 90. Delegacia, ou Superintendência, cada unidade regional da representação do MTE necessita é de revigoramento administrativo. Carece de quadro suficiente de servidores, selecionados em concurso público - a meritocracia ainda é o melhor e mais justo sistema de admissão - de equipamentos que acompanham a modernidade e, sobretudo, plena autonomia no exercício de suas competências legais, sobretudo na fiscalização dos locais de trabalho. Apenas trocar o nome funcional não servirá à melhoria operacional, tão reclamada pelo povo e pelos servidores. 2 VISITE NOSSO SITE:

3 Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 O ELO Alegria marca o almoço de confraternização do SINPAIT O Sindicato Paulista dos Auditores Fiscais do Trabalho do Estado de São Paulo SINPAIT - realizou no dia 06 de dezembro de 2007 o seu tradicional almoço natalino, de confraternização da categoria. A reunião festiva foi no salão do Hotel Braston, na Rua Martins Fontes, região central da capital paulista. Teve número surpreendente de participantes. Cerca de 120 auditores/auditoras Fiscais do Trabalho prestigiaram o encontro, muitos acompanhados de familiares, como a colega Suzana Lacerda Abreu de S. Lage, que estava com doce Dulce, sua filhota pré-adolescente, que pela primeira vez participou desse evento, a colega Vera Galvão Moraes, com sua filha Lícia, que foi estagiária de Direito na DRT/Centro, a colega Maria Amélia Araújo, com o filho Fábio, hoje advogado militante, que foi o primeiro rebento das concursadas de 1975, o colega Geraldo Pereira da Silva, com a sempre presente filha, a jovem advogada Júlia, o colega Onofre com sua filha caçula Luiza Fernanda; sem falar de alguns, como a família Cordioli, que reuniu acompanhantes de vários graus de parentesco. Praticamente todas as Subdelegacias se fizeram representar. A esse respeito, o colega AFT aposentado Mário Vieira dos Santos, que por vários anos chefiou a Agência de Atendimento de Tupã, Subdelegacia de Marília, sugeriu que a direção do SINPAIT regionalizasse o encontro de confraternização de fim de ano. Podíamos fazer a reunião de congraçamento, numa das Subdelegacias, reunindo duas, ou três outras, mais próximas. Os encontros começariam no início de dezembro, e em meados do mês, seria feita a festa estadual, aqui na Capital. Certamente isso iria motivar muito mais a participação dos colegas e fortalecer a união da categoria. Abrindo o almoço, fazendo às vezes de mestre de cerimônia, o colega Jesus Bales, em rápida exposição destacou que desta vez nosso almoço é cem por cento Inspeção do Trabalho. Hoje estamos muito felizes. A Delegada Regional do Trabalho é a colega Lucíola Rodrigues Jaime, uma Auditora Fiscal do Trabalho da gema, que sempre lutou pela valorização da Inspeção do Trabalho e sempre esteve na linha de frente na defesa da categoria. Estamos duplamente felizes, porque há uma semana o nosso amigo Jaime, marido da Lucíola, foi internado com um quadro preocupante, mas, graças a Deus, após cirurgia bem sucedida, logo se restabeleceu e inclusive agora está aqui, conosco, dando a honra de sua presença, sempre amiga. Só não está aqui quem realmente não pôde vir. Em princípio acreditamos que todo Auditor e Auditora Fiscal do Trabalho têm orgulho de sua profissão, luta por ela, e prestigia seu sindicato. Quem, conscientemente, não age dessa forma, pode ser qualquer outra coisa, menos Auditor Fiscal do Trabalho. Em seguida, a Presidente Luci Lipel fez o seu pronunciamento. ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: 3

4 O ELO Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 Palavra da Presidente Cabe a cada um de nós defender a Inspeção do Trabalho, advertiu Luci. Também de modo rápido, e objetivo, a Presidente Luci transmitiu, aos presentes, a mensagem de fim de ano da Diretoria do SINPAIT. Agradecendo a presença de todos, disse estar muito feliz, com o grande comparecimento de AFTs, mesmo porque esta reunião, de fim de ano, hoje simboliza nosso sentimento de estima e união. Esta confraternização mostra, a cada ano, que nossa categoria é um só corpo, um só sentimento. E fazemos, a cada dia, a Inspeção do Trabalho com muito amor, com a inabalável certeza de que estamos ajudando na construção de um Brasil mais justo e solidário. Luci mencionou algumas dificuldades básicas que continuam atingindo a auditoria Fiscal do Trabalho, pelo menos no Estado de São Paulo. O quadro de auditores continua muito defasado. Ainda somos muito poucos para a imensa demanda de nossa população. Destacou, também, constantes ameaças às competências legais dos auditores do trabalho, partidas de vários setores da própria administração pública. Luci enfatizou que, sob o aspecto técnico, jurídico e operacional, a auditoria Fiscal do Trabalho, brasileira, é uma das melhores do mundo, reconhecimento que se faz no plano interno, sobretudo por sindicatos de trabalhadores e instituições públicas ligadas ao mundo do trabalho, como internacionalmente, pois a Organização Internacional do Trabalho OIT, é das primeiras a admitir o excelente nível da Inspeção do Trabalho que se faz no Brasil. A Presidente Luci também destacou que 2007 foi ano de muita luta classista, sobretudo em defesa da paridade plena de vencimentos entre ativos e aposentados, alertando que em 2008 essa luta deverá ser ainda mais árdua, pois o serviço público federal continua sem uma política salarial clara, firme, por parte do governo. A Diretoria do SINPAIT reafirma, de público, sua disposição de luta ao lado dos colegas auditores, ativos, ou aposentados, e suas pensionistas. Concluindo Luci falou de sua alegria em ter como Delegada Regional do Trabalho, a colega AFT Lucíola Rodrigues Jaime. Em 57 anos de história, é a primeira vez que a DRT de São Paulo tem uma mulher em seu comando. É uma mulher de extraordinária capacidade de trabalho. Já demonstrou sua competência nos 19 anos que comandou a Subdelegacia de Osasco. É uma imensa satisfação para todos nós tê-la como Delegada Regional. E 2007 está sendo o ano das mulheres, na DRTSP, pois a chefia da Fiscalização do Trabalho, em todo Estado, está com a colega auditora Ana Palmira Arruda Camargo. Ana Palmira também tem excelente folha de serviços no Ministério do Trabalho, bastando lembrar que foi Subdelegada em Campinas, uma das mais importantes regiões econômicas no nosso Estado. E ainda destaco outra mulher de muito talento, e cultura jurídica, que ora está a serviço do comando da DRT paulista: é a colega auditora Vilma Dias Bernardes Gil. Convidada por Lucíola, Vilma está como Assessora Especial do Gabinete da Delegada. Uma escolha, realmente, muito oportuna e feliz. 4 VISITE NOSSO SITE:

5 Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 O ELO O Deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), ainda convalescendo de problema de saúde já superado, mas que o obrigou à internação hospitalar, esteve presente e fez breve saudação aos Auditores Fiscais do Trabalho de São Paulo. Nunca deixei, de comparecer a esta confraternização anual do SINPAIT. Sinto-me soldado na defesa da Inspeção do Trabalho brasileira. As conversas... quase sempre de serviço O aspecto mais importante dessa confraternização natalina é a aproximação dos colegas, pois a maioria não tem possibilidade de se ver, com freqüência, sobretudo os colegas do interior. Por isso o almoço de fim de ano traz satisfação a todos, e os assuntos são colocados em dia. Depois de saber da família, da saúde, uma ou outra opinião sobre a política, ou futebol, as narrativas das pescarias, geralmente em Mato Grosso, no final as conversas convergem para as questões de serviço, novidades na legislação, busca de informações sobre quem foi, ou não foi, nomeado para tal chefia. Aparentemente o mundo da burocracia é pesado, cinzento, severo, mas se olhado de modo mais descontraído, ele também é cômico, doméstico, e às vezes até vulgar. Degustando seu filé bem tenro, ao molho madeira, o colega Geraldo da Silva Pereira (SDT/São Paulo/Sul) foi filosófico, quando ao lado alguém lastimava o excesso de serviço: A gente tem uma só vida. Sem uma segunda chance. Então é fazer as coisas com calma, no limite de nossas possibilidades. Se não dá para chegar à perfeição, vamos ficar no limite do razoável, que já está muito bom. Na mesma mesa, ao ouvir o bom conselho, o AFT aposentado João Víspico, não se conteve: É só isso que faltava. O Geraldinho revolucionário agora virou zen... Noutra mesa, o pessoal comentando a fala da Luci, sobre a constante diminuição do número de auditores, enfatizava a gravidade que esse problema está assumindo em algumas subdelegacias. O colega aposentado Mário Vieira dos Santos, de Tupã, informou que toda a Subdelegacia de Marília conta com apenas cinco Auditores Fiscais em atividade externa. É um território grande. São cerca de 25 municípios. A fronteira vai de Duartina a Parapuã. De Assis até Primeiro de Maio, na divisa de Mato Grosso. De Bastos a Iacri. Tem agricultura, pecuária, indústria, comércio urbano forte. Os cinco colegas não conseguem dar conta. Tupã é cidade importante, de porte médio para grande. Desde que me aposentei, não há mais auditor fiscal. Um agente administrativo dirige a Agência de Atendimento. O colega AFT Mário Henrique Scannavino, Subdelegado de Barretos, escolhido o Subdelegado do Ano 2007, pelo SINPAIT, disse que sua subdelegacia, com 20 municípios, também conta com apenas cinco auditores. Nós vamos até a divisa de Minas Gerais. Nossos auditores são dedicados. Dão sempre o melhor de si para que o serviço flua sem atraso, mas a carga de trabalho é grande. As distâncias são longas. E nossa subdelegacia centraliza, hoje, a maior parte da produção de laranja do Estado, com muita mobilização e migração da mão-de-obra ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: 5

6 O ELO Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 O colega AFT Paulo Cristino da Silva, Subdelegado de Ribeirão Preto, informou que sua subdelegacia abrange 37 municípios, alguns de grande expressão econômica, pois a região ribeirão-pretana é conhecida como a Califórnia brasileira. Segundo Paulo, a subdelegacia conta, atualmente, com dez Auditores Fiscais do Trabalho, em atividade externa, sendo seis da área de legislação e quatro especializados em saúde e segurança. Temos 28 usinas de açúcar e álcool. É um pólo agro-industrial como poucos, no país, absorvendo milhares de trabalhadores. Quando a safra da cana chegou ao final nosso pessoal estava quase tão exausto quanto os trabalhadores do corte. O meio sindical rural está em cima e requer fiscalizações de modo continuado. Nessa mesma linha, o colega AFT Vitório José Cattai, Subdelegado de Sorocaba, também lamentou o número reduzido de AFTs, destacando que além do grande território de sua subdelegacia, abrangendo atividades econômicas de produção em quase todas as áreas, agora também se abre num grande boom imobiliário, com a construção de inúmeros condomínios residenciais casas de campo o que, da mesma forma, atrai levas de trabalhadores, vindos, às vezes, de regiões distantes. Trabalho Temporário Vários auditores comentaram excessos na utilização, pelas empresas, do trabalhador temporário, assim entendido aquele que se enquadra na Lei 6.019/74. O colega José Kalicki, Subdelegado da Zona Oeste-Capital, lembrou que nesta época de final de ano é normal as empresas irem as agências tomar essa mão-de-obra. Mas não é normal a empresa com vinte empregados efetivos, contratar outros vinte como temporários. Kalicki lembrou que a lei expressa que a substituição é emergencial o empregado efetivo adoece, por exemplo ou por repentino aumento da atividade de produção, não prevista. Abusos estão ocorrendo porque empresas, por ignorância, ou má-fé, acham que podem contratar temporários sem qualquer limite. Em recente diligência, colega AFT constatou, em empresa de grande porte, que os ascensoristas eram todos temporários. De imediato exigiu a regularização. Estão querendo terceirizar serviços utilizando a Lei Isso é inadmissível, comentou o colega AFT Rubens Chiapeta Álvares. Lembre-se que, à exceção do aviso prévio e da multa de 40% do FGTS, o trabalhador temporário goza de todos direitos concedidos ao empregado efetivo. Só não tem direito à indenização se o contrato temporário for rescindido antes do término, como lembrou o colega AFT José Luiz Luccas Barbosa, Subdelegado da SDT/São Paulo/Sul. As colegas AFTs Darcy Rizzo Hungueria e Regina Candellero Castilho Nami Haddad (SDT/ São Paulo/Norte) informaram que 2007 foi ano de grande movimentação no setor de eventos, na Capital. Darcy coordena o grupo especial de fiscalização nessa área. Estamos acompanhando um grande evento, ligado ao comércio natalino, que vai mobilizar mais de duas mil pessoas. Vamos acompanhar de perto essas contratações, disse Darcy. 6 VISITE NOSSO SITE:

7 Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 O ELO Já nós, na Zona Leste, estamos com acompanhamento homem a homem, no setor das transportadoras, nos terminais de movimentação de cargas, disse o colega AFT Hiroshi Kimura, Subdelegado na SDT/São Paulo/Leste. Já refeito do pequeno acidente vascular que o acometeu, Hiroshi está em excelente forma e, como sempre, de bom astral, com sua eterna alegria de viver. Os colegas Roberto Vido, um dos homenageados com o troféu Destaque do Ano 2007, e Francisco Eumene Machado de Oliveira Júnior, ambos destacados auditores da Subdelegacia de Guarulhos, disseram que este foi um ano de muito trabalho e considerável produção fiscal nessa região. A concentração industrial em Guarulhos, a pujança do aeroporto internacional de Cumbica, são alguns aspectos que tornam este município de importância econômica equivalente a alguns Estados brasileiros. Há uma imensa massa de trabalhadores e o meio sindical é muito atuante. Isso tudo exige muito da auditoria Fiscal do Trabalho. Impõe planejamento bem cuidado e uma execução competente. Estamos há muito anos em Guarulhos, sempre na atividade externa, na fiscalização de campo. Acompanhamos, no dia a dia, a extraordinária evolução desta região. Basta lembrar que Guarulhos é, hoje, o segundo maior colégio eleitoral do Estado. É nesse contexto que se fixa a nossa atividade, a importância da Auditoria Fiscal do Trabalho, que não pode ser apequenada, mas sempre respeitada na sua verdadeira dimensão, disse o colega Eumene. A presença feminina As colegas auditoras Lucíola Rodrigues Jaime, Delegada do Trabalho; Vera Olímpia Gonçalves (SDT/Osasco), Roseli Nieto Piovezan (aposentada), Vilma Dias Bernardes Gil (aposentada) e Luci Helena Lipel (DRT/Capital) foram muito festejadas ao entrar no salão de festas do Hotel Braston. Elas têm, em comum, uma extraordinária consciência classista, na defesa intransigente dos direitos do Auditor Fiscal do Tra- balho, além de terem dedicado praticamente toda sua vida profissional à Inspeção do Trabalho brasileira. Cada qual tem uma história pessoal muito bonita na defesa da categoria e na projeção pública da instituição a que pertencemos. Lucíola foi por dezenove anos Subdelegada do Trabalho em Osasco, onde desenvolveu projetos de repercussão nacional, como a Escola do Trabalhador e a inclusão do deficiente no mercado de trabalho. Fez-se justiça ao ser nomeada Delegada Regional do Trabalho no Estado de São Paulo. A colega Vera Olímpia, hoje em atividade externa, na rotina diária da fiscalização, foi Secretária Nacional da Inspeção do Trabalho a SIT, em Brasília durante a gestão do Ministro Francisco Carlos Dornelles, no segundo mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso. Como secretária da SIT Vera Olímpia teve um desempenho excelente, época em que mais se promoveu cursos, seminários e treinamentos para os Auditores Fiscais do Trabalho. Foi nessa gestão que a categoria alcançou sua maior conquista, a inclusão da Inspeção do Trabalho na área da auditoria federal. Os inspetores do trabalho, que também foram chamados de fiscais, passaram a ser Auditores Fiscais, na mesma definição dada aos colegas da Receita Federal e Previdência Social. A AFT Roseli Nieto Piovezan, que por quatro anos chefiou a Fiscalização do Trabalho, no Estado de São Paulo, deixou lembrança muito positiva, em todos os colegas. Muito competente, dinâmica, com grande capacidade de realização dos projetos que idealizava, Roseli é respeitada e admirada porque sempre esteve na vanguarda da luta de classe. Vilma Gil é conhecida de todos. Uma das melhores cabeças da Inspeção do Trabalho, como definiu o Deputado Arnaldo Faria de Sá. Além de auditora sempre atuante, enquanto esteve na ativa, passou a se destacar, também, na cátedra, pois é professora de Direito do Trabalho, tendo lecionado em várias faculdades, e hoje ministra aulas no Mackenzie. A AFT Luci Helena Lipel, atual Presidente do SINPAIT, atua com destaque, na política de classe, praticamente desde os primeiros tempos em que ingressou na Inspeção do Trabalho. Estimulada por todos, Luci está sempre atenta na defesa da categoria, e tem dedicação integral a serviço da Inspeção e dos AFTs. E agora, com a Ana Palmira na chefia da Fiscalização, o poder feminino é que manda na Delegacia Paulista, disse Luci. Na mesa principal da Diretoria, os colegas AFTs Edir José Vernaschi e Solange Aparecida de Andrade, lembraram de outra colega auditora, já aposentada, a sempre querida Judith Machado, que também foi excelente chefe da Fiscalização do Trabalho, na DRT/SP, há cerca de 20 anos. ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: 7

8 O ELO Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 Também foi muito bonita a manifestação de solidariedade dos colegas auditores da SEGUR. Sabendo que o chefe Celso de Almeida Haddad seria homenageado com o troféu Homenagem Especial Ano 2007, formaram um grupo coeso para aplaudi-lo. Lá estavam o Joaquim Gomes Pereira, a engenheira Célia Pereira Nóbrega, o Antonio Pereira do Nascimento, o Juarez Correia de Barros Júnior, enfim um grupo expressivo que tão bem representa a Inspeção do Trabalho paulista na área de Saúde e Segurança. O livro de Renato Big O colega AFT Renato Bignami, que se licenciou, há dois anos, da DRT-SP, para fazer curso de especialização em Direto do Trabalho, na Espanha, estava presente no almoço para falar do seu livro A Inspeção do Trabalho no Brasil, cujo lançamento foi na noite do dia 13 de dezembro último, numa conhecida livraria da capital paulista. Ao lançar este livro rendo homenagem a todos que me orientaram e incentivaram, como os colegas auditores Vera Olímpia Gonçalves, Vilma Dias Bernardes Gil, Roseli Nieto Piovezan e Nelson Mannrich, destacou Renato. Aliás, o colega aposentado Nelson Mannrich também estava presente e informou que antes do final do ano deverá estar nas livrarias a 9ª edição de sua CLT, agora incluindo o código de processo. A CLT do Nelson, além de excelente, no aspecto técnico-jurídico, é muito prática, pois tem formato pequeno. Notou-se a ausência do colega AFT Makoto Sato, Delegado substituto. Ocorre que Makoto estava de férias e foi passar alguns dias em sua cidade natal, a sua adorada Lins. Makoto não esquece suas raízes. Num domingo de manhã em novembro passado, telefonou ao autor deste texto convidando para assistir um importante jogo do Linense contra o Juventus, no antigo campo da Rua Javari, na Mooca. Era a decisão da copa FPF e, infelizmente, o popular elefante da noroeste perdeu para o moleque travesso. Outra ausência sentida foi do colega Celso Gambale, da Subdelegacia de Santo André, um dos escolhidos para receber o Prêmio Destaque Recentemente Celso recebeu telefonema pessoal, do Ministro Carlos Lupi, convidando-o para ir à Brasília a fim de ser homenageado na condição de mais antigo Auditor Fiscal do Trabalho, na ativa, no Brasil. Em próxima edição do ELO será publicada entrevista com Celso Gambale. Outros colegas bem populares estavam presentes como o veterano Severino Xique Xique, o primeiro Subdelegado de Guarulhos, Lourenço João Cordiolli, que nos seus 90 anos foi tema de excelente livro sobre a história do xadrez, no Brasil, eis que Cordiolli está entre os melhores enxadristas de nosso país, Calixto Soubihe, da turma pioneira de AFTs da DRT/SP, do concurso de 1955, Arnaldo Caracciolo e Armando Álvares Garcia, da mesma forma integrantes do grupo que estruturou a fiscalização do trabalho na delegacia paulista. 8 VISITE NOSSO SITE:

9 Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 O ELO Hidroavião Jahu O colega AFT Wilson Antonio Bernardes, da Agência de Atendimento de Jahu (SDT/Bauru), outro dos homenageados com o Prêmio Destaque, falou sobre as intensas diligências rurais, neste ano, que absorveram a maior parte das atividades da fiscalização do trabalho nessa região central do Estado. Jaú sempre teve economia de natureza agrária. Há 60 anos era um dos principais municípios cafeeiros do país. Depois chegou a cana, substituindo o café. Hoje a região jauense é importante pólo sucro-alcooleiro, com várias usinas de grande expressão, a começar pela usina da Barra (Barra Bonita), uma das maiores do mundo. Mas é preciso destacar que Jaú também teve um grande crescimento industrial, sendo conhecida, atualmente, como a capital do calçado feminino. Também cresceu muito no setor de serviços, sobretudo na área da saúde, pois tem o Hospital Amaral Carvalho, que é a principal referência médica, do interior, no tratamento de câncer. Wilson contou um fato interessante, de caráter histórico. Jaú é terra natal do célebre aviador João Ribeiro de Barros. Em 1927 esse piloto fez a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, no Raide Gênova-Natal. O vôo, a bordo de um hidroavião de fabricação italiana, que chamou de Jahu, teve tantos dissabores que se transformou numa epopéia, acompanhada com emoção, no mundo todo, pois a tripulação ficou desaparecida por algum tempo, com todos considerados mortos, no mar. Quando reapareceram prosseguindo a travessia, o fato ganhou destaque na imprensa internacional. João Ribeiro de Barros morreu em 1948 e seus restos mortais acham-se aos pés da estátua, em sua homenagem, na praça central de Jaú. O célebre hidroavião, que todos podiam ver quando havia o museu da Aeronáutica, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, acabou abandonado num galpão, perto de Cotia, e estava na iminência de ser destruído. Alguns empresários, que valorizam o patrimônio cultural do país, deram ajuda para a restauração do aparelho, que voltou às suas linhas originais. A população de Jaú, sabendo disso, pleiteou que o célebre avião fosse levado para sua cidade, onde teria um museu só para ele. Infelizmente isso não aconteceu. Invocando questão de segurança, na proteção da aeronave, seus atuais responsáveis teriam decidido entregar o Jahu ao museu da TAM, em São Carlos. As premiações Ao dar início à entrega do troféu Destaque do Ano 2007, o colega Jesus José Bales explicou que os escolhidos não são comunicados previamente e, assim, não sabem da premiação. Por isso por razões pessoais, acabam não comparecendo e, desse modo, são convidados para receberem na cerimônia do ano seguinte ou, na primeira oportunidade surgida. Eis a relação dos colegas que receberam a láurea outorgada pelo SINPAIT, cuja escolha se baseia em trabalhos especiais que tenham feito, na Inspeção do Trabalho, ou a serviço da categoria, durante o ano corrente. DESTAQUES DE Celso Gambale (SDT/Santo André), Eulália Gomes Matheu (SDT/Leste), Josepha da Silva Neiva (aposentada/sp), Lourenço João Cordioli (aposentado/sp), Luiz Fernando de Barros Onofre (aposentado/guarulhos), Maria Marta de Carvalho Badan (SDT/Campinas), Nilsa Maria Leis Di Ciero (SDT/Leste), Nilza da Costa Mendonça (Chefe da Seção de Multas e Recursos), Roberto Martins de Figueiredo (SDT/Ribeirão Preto), Roberto Vido (SDT/Guarulhos), Ronald Israel de Cerqueira Xavier Leal (SDT/Osasco), Vilma Dias Bernardes Gil (aposentada/sp). SUBDELEGADO DO ANO - Mário Henrique Scannavino (Subdelegado do Trabalho de Barretos). HOMENAGENS ESPECIAIS - Ana Palmira Arruda Camargo (Chefe da Seção de Fiscalização do Trabalho); Celso de Almeida Haddad (Chefe da Seção de Segurança e Saúde do Trabalho); Makoto Sato (Delegado substituto). DESTAQUE ESPECIAL - Lucíola Rodrigues Jaime - Primeira Delegada Regional do Trabalho (DRT/SP). Na oportunidade, receberam, também, os seus troféus, os laureados de 2006, os colegas José Kalicki (SDT/ SP/Oeste), Wilson Antônio Bernardi (SDT/Bauru), Vitório José Cattai (Subdelegado da SDT/Sorocaba) e o casal Rosa e Ubirajara de Mello (aposentados/sp). Finalmente, registramos que a animação musical, o que já vem tornando uma tradição em nossas comemorações, esteve a cargo do simpático casal Mara e Luis Loy. As fotos do evento foram tiradas por Paulo Eduardo Vasquez, da Realce Eventos, encontrando-se a disposição dos interessados. (D.S.) ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: 9

10 O ELO Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 Justiça do Trabalho proíbe degustador de cigarro FGTS Recursos para Fiscalização Numa decisão de grande repercussão, o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região Rio de Janeiro, confirmou a condenação, em primeira instância, da empresa Souza Cruz, a maior indústria tabageira do Brasil, em processo no qual ela foi proibida de submeter seus funcionários à experimentação de cigarros, em seu sistema de controle de qualidade, A decisão condenou, ainda, a empresa a pagar R$ 1 milhão por danos morais coletivos ao FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador. Essa decisão do TRT/RJ, da qual a Souza Cruz anunciou que vai recorrer, confirmou sentença da 15ª Vara do Trabalho, do Rio, que acolheu ação proposta pelo MPT em A denúncia partiu de ex-funcionário, que disse, num programa de TV, que a Souza Cruz mantem um painel de avaliação sensorial. O funcionário disse que atuou por vários anos nessa avaliação, quando passou a ter sérios problemas de saúde. Segundo ele, funcionários fumantes de vários setores, da empresa, são convidados a degustar cigarros para avaliar aspectos como aroma, acidez, gosto, impacto ao tragar e sensações irritantes. Para os procuradores, esse procedimento da Souza Cruz transgride a legislação que defende a saúde do trabalhador, eis que o mantem exposto a substância cancerígena e que provoca dependência química. A procuradora Valéria Correa, falando ao jornalista Alexandre Rodrigues, do jornal O Estado de São Paulo, disse que O tabagismo é uma doença. Usar um doente, expondo-o à substância que lhe faz mal, é se aproveitar da doença com fins econômicos. A partir de 1990 teve início uma intensa campanha internacional contra o cigarro, denunciando os males do tabagismo. O Brasil foi dos pioneiros a entrar nessa campanha e o então Ministro da Saúde, José Serra, determinou que os maços de cigarro passassem a exibir mensagens e fotos, sempre chocantes, mostrando os malefícios do fumo. Há quinze anos a maioria dos restaurantes de São Paulo isola a ala dos fumantes, das demais. Fumar é proibido em locais públicos, o que é respeitado em quase todo o Brasil. Ironicamente, a sempre vanguardista Europa, rainha e cortesã, como a definiu Castro Alves, não aderiu à campanha antitabagista. Somente agora países como França, Espanha, Portugal, passaram a proibir o cigarro em locais públicos, determinando espaço fechado para fumantes, nos restaurantes. E a reação dos que fumam foi de grande irritação. Em Paris grupos de fumantes fizeram boicote contra restaurantes, acusando-os de atitude discriminatória por separá-los dos demais. Sabe-se que o hábito de fumar chegou à Europa em fins do século XV, quando Cristóvão Colombo levou à corte da Espanha o tabaco, que recolheu junto aos indígenas da ilha de São Domingos. Mas a indústria do cigarro tomou impulso nas primeiras décadas do século XX, sobretudo nos Estados Unidos, quando se aglutinou em poderoso oligopólio. Soube aproveitar os anos de ouro de Hollywood financiando a produção de grandes filmes. O galã e a mocinha do filme estavam, sempre, como o copo de uísque na mão direita, e o cigarro acesso na mão esquerda. É a cena antológica de Humphrey Bogard, no aeroporto, tragando o cigarro e vendo subir o avião no qual a namorada (Ingrid Bergman) fugia do inferno da espionagem nazista, no clássico filme Casablanca (1942). Bogart morreu de câncer no pulmão, aos 57 anos. A recente morte do ator Paulo Autran é outra desgraça provocada pelo cigarro. Fumante inveterado, Autran também morreu de câncer no pulmão. Esse estereótipo acabou se impondo como comportamento social no mundo todo, até no mundo socialista soviético. Essa massificação do hábito de fumar, imposto por Hollywood, acabou de modo trágico, com o fim do mundo de Malboro. O cowboy romântico, que era garoto propaganda do cigarro Malboro, morreu de câncer, também no pulmão. Cuba ainda resiste com seus charutos, mas a indústria tabageira está na contramão do politicamente correto, em todo o mundo. Os governos estão perdendo rendas gordas, do imposto do fumo, mas os pulmões humanos estão mais róseos e toda a humanidade mais saudável. (D.S.) O DOU. de Seção 1 página 97, publicou a Resolução CCFGTS/MTE nº 547, do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, de 11 de dezembro de 2007, que autoriza a alocação, para execução financeira no exercício de 2008, da importância de R$ ,00 (dez milhões de reais), a título de remuneração da fiscalização do FGTS. Na mesma data, também foi publicada a Resolução CCFGTS/MTE nº 546 (veja nas páginas amarelas de O ELO ) que estabelece os critérios para a definição do valor da remuneração da fiscalização do FGTS pelo MTE, por intermédio da Secretaria de Inspeção do Trabalho SIT. Esses recursos devem ser aplicados na modernização da fiscalização do FGTS/CS, em seu aperfeiçoamento tecnológico e na capacitação dos servidores envolvidos com essa especializada fiscalização. A Resolução 546 estabelece, ainda, que a SIT deverá apresentar, anualmente, ao Conselho Curador do FGTS, no mês de setembro, relatório contendo o desempenho das atividades de fiscalização do FGTS/CS, inclusive o advindo da modernização, os resultados alcançados, para fins de cálculo do valor da remuneração da fiscalização do Fundo de Garantia para o ano seguinte. CONAETI: Integrantes do MTE O DOU , Seção 2, página 26, publicou a Portaria GM/MTE nº 631, de , que designa os membros da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil CONAETI. Integram a Comissão, os seguintes membros do MTE: Titular - Leonardo Soares de Oliveira; Suplentes - Deuzinéa da Silva Lopes e Joaquim Travassos Leite. 10 VISITE NOSSO SITE:

11 Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 As comemorações natalinas O ELO Dezembro é o mês das reuniões festivas, da confraternização de Natal. Entre nós, elas começam com o almoço promovido pelo SINPAIT, depois são as festas nas Subdelegacias e, no final, o grande almoço oferecido pela administração a todos os funcionários que atuam no velho prédio da Rua Martins Fontes, 109. Como encerramento há, também, o almoço do pessoal da auditoria fiscal do trabalho, sempre realizado no 4º andar do prédio central da DRT (Seção de Multas), que reúne, também, todo o pessoal de apoio, estagiários e com a presença da Delegada do Trabalho, cabendo toda a organização à colega AFT Nilza da Costa Mendonça, inegavelmente uma verdadeira mestra festeira. Nilza prepara um banquete como poucos, sem faltar o cuscuz do mestre Eugênio. O SINPAIT, especialmente convidado, também participou do almoço de encerramento da reunião, realizada em São Paulo, com os Subdelegados de todas as unidades. Confraternização na DRT central No almoço organizado pela Administração, ocorrido no Auditório do primeiro andar, sob a supervisão da colega Roseane, a Delegada Lucíola Rodrigues Jaime presidiu a cerimônia de entrega da medalha Presidente Getúlio Vargas, instituída pelo Ministro Carlos Lupi, e outorgada aos servidores com mais de vinte anos de serviços prestados ao Ministério do Trabalho e Emprego. Lucíola emocionouse ao se dirigir aos homenageados, externando seu agradecimento a todos que tem oferecido a melhor colaboração para o sucesso de sua gestão na DRT paulista. Está aqui o excelente companheiro Makoto (Delegado substituto) que tem testemunhado nossa luta, no dia-a-dia, para bem projetar, junto à opinião pública, a Delegacia Regional do Trabalho e a Auditoria Fiscal do Trabalho, essa grande instituição que temos a honra de pertencer. Temos trabalhado muito, com grande disposição e dedicação. Nosso corpo de servidores não é grande, mas tem dado o melhor de si para que os serviços caminhem bem. Nossos subdelegados e subdelegadas, como sempre, têm demonstrado grande espírito público, no exercício do cargo, buscando bem planejar as ações e resolver com presteza, e criatividade, os problemas. Pretendo, em 2008, estar mais presente nas subdelegacias, para sentir de perto seu fluxo de serviços, suas possíveis dificuldades, e ajudar na busca de soluções foi nosso começo, no comando da DRT, com mil providências a serem tomadas, o que consumiu demais nosso tempo. Mas devo dizer que tudo que foi feito, até aqui, valeu a pena. Temos consciência de que, juntos, estamos trabalhando de modo muito útil, muito satisfatório, para nossa população, sobretudo para a classe trabalhadora, que é a razão primeira da existência de nosso Ministério, de nossa instituição. Sinto-me feliz, muito alegre, de estar aqui confraternizando com vocês, mandando, também, nosso abraço solidário a seus familiares. Esta DRT paulista está entranhada em todos nós. É a história de nossas vidas, da qual muito nos orgulhamos. A animação nas SDTs Outra reunião natalina bonita foi realizada pela Subdelegacia de Osasco, num buffet da cidade. Apesar da forte chuva, foi geral o comparecimento dos funcionários e, também, esteve presente a Delegada Lucíola Rodrigues Jaime, mesmo porque ela foi Subdelegada por 19 anos nessa cidade. Os diretores do Sinpait, Jesus e Luci, especialmente convidados pela atual Subdelegada Eladir Liane Maes Corrêa e a delegada sindical daquela unidade Vera Olímpia Gonçalves, participaram da animada confraternização. Na Subdelegacia da Zona Leste, dirigida pelo colega AFT Hiroshi Kimura, o churrasco natalino contou com a presença do deputado Arnaldo Faria de Sá, sempre solidário com a categoria dos Auditores Fiscais do Trabalho. As colegas Ana Palmira Arruda Camargo (Chefe da Fiscalização no Estado de São Paulo) e Maria Isabel de Oliveira Arruda carinhosamente chamada de Bel, estavam presentes, representando, respectivamente, a DRT central e a SDT/São Paulo/Sul. O SINPAIT esteve representado pela Presidente Luci Lipel. Na ocasião, a Presidente Luci, usando da palavra, pediu ao Deputado Faria de Sá que interceda junto ao governo, no sentido de que os colegas do Grupo Fisco (Trabalho, Previdência e Receita) não sejam excluídos do reajuste salarial, que até o início deste ano estava em fase de negociação com a área financeira do governo. Após ser derrotado no Senado, que derrubou o imposto do cheque (o fim da CPMF), o Executivo passou a anunciar que não concederá, neste ano, qualquer reajuste de vencimentos ao funcionalismo federal, por falta de recursos, o que é contestado pelas lideranças sindicais, pois a própria Receita Federal anunciou que em 2007 o governo teve uma das maiores arrecadações da história. No mais, a alegria imperou na comemoração da SDT/Leste, com muitas brincadeiras, distribuição de brindes e homenagens, em especial, ao colega Cláudio da Silva, Chefe do Setor de Fiscalização. A colega AFT Jane Claudete da Cunha Duarte, mais uma vez, cumpriu com galhardia, a função de mestre de cerimônia, ao lado do comandante Hiroshi. O importante é registrar que as comemorações que ocorreram, praticamente, em todas as unidades, são as expressões de nossa união e congraçamento e o estímulo para o enfrentamento dos desafios do novo ano. Fotos: Arquivo Zona Leste ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: 11

12 O ELO Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 Lavoura de Laranja terá Fiscalização Intensificada em 2008 A Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo informou que a citricultura será um dos principais focos da fiscalização rural em A decisão é resultado do grande índice de irregularidades constatado pelos auditores nas fiscalizações realizadas em Enquanto estávamos com as atenções voltadas para as condições dos trabalhadores da cana-de-açúcar, cresceu o número de denúncias de trabalho irregular no setor citricultor, a despeito das parcerias do segmento com instituições de certificação social, destacou a Superintendente Regional do Trabalho, Lucíola Rodrigues Jaime. Em reunião realizada em dezembro último com representantes das quatro principais indústrias de suco de laranja e derivados do Estado de São Paulo (Cutrale, Coimbra Frutesp, Citrosuco e Citrovita), os auditores do Grupo Estadual de Fiscalização Rural apresentaram um balanço das fiscali- zações e elencaram os principais problemas encontrados: falta de registro, péssimas condições de trabalho, irregularidades no transporte, descumprimento total da NR 31 (específica sobre o trabalho no campo), entre outros. A ação fiscal da DRT/SP no campo alcançou trabalhadores, de janeiro a setembro de Deste total, foram na lavoura de cana, em 418 fiscalizações. Na produção de laranja no estado, foram trabalhadores, em 221 diligências dos auditores fiscais. As ações resultaram na regularização do registro de trabalhadores na lavoura de cana e na laranja. Crianças Na última ação do Grupo Rural em 2007, realizada de 19 a 23 de novembro, na região de Mogi Guaçu, a fiscalização encontrou crianças de até 12 anos trabalhando na colheita. Tudo o que podia haver de irregular numa fazenda nós encontramos nessa ação. Não tínhamos visto ainda situação tão grave. Por isso vamos intensificar a ação no segmento, destacou Roberto Martins de Figueiredo, coordenador do Grupo de Fiscalização Rural. Depois de expressar sua preocupação com o aumento das irregularidades, a Superintendência em São Paulo informou que vai cobrar a responsabilidade das grandes empresas na solução do problema. Os auditores serão instruídos a identificar os casos de ingerência da indústria na lavoura, o que será configurado como terceirização irregular, o que além das multas poderá gerar embargos e interdições. Foto: Arquivo Paulo / Realce Eventos Festa para Ana Palmira Foto: Arquivo DRT/SP No dia primeiro de fevereiro último colegas AFTs, servidores e chefias fizeram uma bonita fes- ta surpresa à colega Ana Palmira Arruda Camargo, Chefe da Fiscalização do Trabalho no Estado de São Paulo, que completou mais um aniversário em 31 de janeiro. A reunião foi no terceiro andar, no prédio da SRT/Capital, aproveitando o intervalo de almoço. Mesmo sendo a sexta-feira gorda, que antecedia o carnaval, muitos auditores estavam presentes e trouxeram suas felicitações a Ana Palmira, que ganhou uma bonita lembrança. Dentre outros, participaram da festividade, o colega Makoto, substituto da Superintendente, os diretores do SINPAIT, Luci Lipel, Edir Vernaschi, Dalísio dos Santos, Hilda Bergamasco, Inayá Medeiros e Jesus Bales, sendo que a superintendente Lucíola Rodrigues Jaime, não podendo comparecer, enviou seu abraço à colega Ana Palmira por meio sua secretária de gabinete Roseane. Ana Palmira, que já foi subdelegada das unidades de Piracicaba e Campinas, assumiu a chefia da fiscalização em São Paulo há quase um ano (13 de fevereiro de 2007) e desde então, vem conquistando, o respeito e a simpatia dos colegas. À Ana Palmira, renovamos nossos cumprimentos e votos de uma vida longa e feliz. 12 VISITE NOSSO SITE:

13 Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 O ELO Novo lançamento: A INSPEÇÃO DO TRABALHO NO BRASIL A Inspeção do Trabalho nasceu com o Direito do Trabalho no momento em que o Estado passou a exercer maior controle sobre as atividades industriais na Inglaterra no início do século XIX. Dessa forma, na construção de um modelo de Inspeção do Trabalho, é de singular importância o surgimento na Itália, no início do século XX, da doutrina do Direito Administrativo e seu posterior desenvolvimento na França, limitando os poderes do príncipe e possibilitando o surgimento da noção de cidadania, dos direitos fundamentais, das liberdades individuais e dos valores sociais. Assim, inicialmente combatendo os excessos que os patrões cometiam contra crianças e mulheres, a Inspeção do Trabalho foi ampliando sua área de atuação até chegarmos ao âmbito de complexidade alcançado neste início de milênio. Com a criação da Organização Internacional do Trabalho, por meio do Tratado de Versalhes, em 1919, assistiu-se ao incremento do Direito do Trabalho, criando-se o ideal de um mundo ocidental em que os direitos sociais seriam mais ou menos iguais, variando muito pouco de país para país. Dessa maneira, durante todo o curso da história contemporânea ocidental, pautada no capitalismo e na livre iniciativa, percebe-se a importância que toma a Inspeção do Trabalho ao intervir nas relações econômicas de produção, visando sempre ao interesse público. Ao assistirmos à queda do muro de Berlim em 1989, observamos claramente o fim da Guerra Fria em um mundo que antes era dividido entre países socialistas e capitalistas. O comércio mundial alcança níveis nunca antes vistos e as novas tecnologias apontam para um mundo com poucos empregados e muitos prestadores de serviço. No Brasil, após toda uma construção jurídica, durante a Era Vargas, de um Direito do Trabalho altamente protetor, surge o discurso da flexibilização dos direitos trabalhistas que tem orientado também, de certa forma, a evolução da Inspeção do Trabalho em nosso país. Com efeito, após a redemocratização e conseqüente promulgação da Constituição Federal de 1988, tem-se buscado diminuir a intervenção do Estado nas relações coletivas de trabalho, a fim de que a autonomia coletiva da vontade seja valorizada. Nesse sentido a Inspeção do Trabalho, enquanto instituição encarregada de assegurar o cumprimento das normas trabalhistas tem observado também a mudança de seu papel, buscando, cada vez mais, parcerias na sociedade, em um esforço de consertação social. Passa, então, de um papel prioritariamente repressivo a uma maior participação e colaboração na busca da prevenção e da solução dos conflitos individuais ou coletivos de trabalho. Surgem, então, oficialmente em 1999, os procedimentos especiais para a ação fiscal, como uma prática nova na Inspeção do Trabalho no Brasil. Trata-se de instrumento de efetiva colaboração para que a Inspeção do Trabalho alcance sua finalidade: assegurar o cumprimento da legislação trabalhista. Esse comentário faz parte da apresentação do livro A Inspeção do Trabalho no Brasil, de autoria do colega Auditor-Fiscal do Trabalho/SRTE/São Paulo, integrante da diretoria do SINPAIT, Mestre em Direito do Trabalho pela Universidade de São Paulo, e, atualmente Doutorando em Direito do Trabalho pela Universidad Complutense de Madri (Espanha). O lançamento da obra ocorreu no último dia 13 de dezembro, na Livraria Vila, em São Paulo, com a presença de um grande número de colegas e convidados. Ao Renato Bignami, a Diretoria do SINPAIT e, por extensão todos seus colegas do Estado de São Paulo, os mais sinceros cumprimentos. Foto: Arquivo SINPAIT ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: 13

14 O ELO Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 A luta pela proteção do trabalhador rural Em recente entrevista a Superintendente Regional do Trabalho em São Paulo, AFT Lucíola Rodrigues Jaime, anunciou que em 2008 a fiscalização deverá redobrar sua vigilância na cultura da laranja, onde tem se avolumado problemas com a mão-de-obra. O colega AFT Roberto Figueiredo, que coordena o grupo de fiscalização rural, no Estado de São Paulo, também enfatizou, na exposição que fez no ENAFIT de Belo Horizonte, em setembro último, que tem aumentado, de modo considerável, os abusos trabalhistas em alguns setores da atividade agro-pastoril. Denunciou o retorno de práticas altamente condenáveis, como o trabalho infanto-juvenil e o desrespeito às normas de saúde e segurança que protegem o trabalhador, como no caso da aplicação de agrotóxicos, ou manuseio de maquinário agrícola motorizado. A ausência de treinamento técnico, de preparado da mão-de-obra, tem provocado contaminações e acidentes, às vezes com doenças incuráveis, mutilações, ou mesmo a perda de vidas. A reversão desse quadro é urgente, mas para alcançá-la será necessário um esforço extraordinário da fiscalização do MTE. Controles indiretos, como cadastramento permanente das empresas rurais, praticamente inexistem. A migração da mão-de-obra, sobretudo nas épocas de safras, continua de forma desordenada. Em algumas regiões os empreiteiros muitas vezes gatos arrebanham a mão-de-obra com simples contratos verbais, deixando de assumir um mínimo de responsabilidade sobre o destino dos trabalhadores aliciados. São contratantes aventureiros, sem sustentação econômica, que agem na plena informalidade, para não dizer ilegalidade. Mas os tomadores, esses são sempre conhecidos, ou, pelo menos, são fáceis de serem identificados. Talvez confrontados, com rigor, no principio da solidariedade, tornando-os empregadores eleitos, com todas as conseqüências legais, da responsabilidade plena sobre esses trabalhadores, pensem duas vezes antes de receber mão-de-obra de intermediários duvidosos. Um cadastramento atualizado dos tomadores auxilia bas- tante a fiscalização do trabalho, mas isso demanda colaboração de outros órgãos oficiais com atuação na mesma área. É obvio que as usinas de açúcar e álcool, por exemplo, como os grandes produtores canavieiros, sabem muito bem do exato contingente de trabalhadores que terão de utilizar no longo período de safra. Com antecedência podem planejar as contratações, junto a fornecedores honestos, e providenciar instalações dignas para receber os trabalhadores. O pujante setor produtivo de antes, como da laranja, soja, açúcar, álcool, carne bovina, que hoje se apresenta como o suporte brasileiro no mercado exterior, dispõe de plenas condições econômicas para dar tratamento digno, e legal, à mão-de-obra que utiliza. Se nada justifica maus tratos aos trabalhadores, o enriquecimento da maioria dessas grandes empresas econômicas faz com que elas, até por obrigação moral, sejam exemplo de empregador que trata dignamente, corretamente, seus empregados. A começar pelo registro do contrato de trabalho e pagamento do salário combinado. Não se está aqui a nivelar por baixo empregadores rurais. Há empresas exemplares, que não só cumprem, rigorosamente, a legislação trabalhista, mas que vão além, esforçando-se na promoção social e melhor qualidade de vida de seus empregados. Mas, infelizmente, ainda são minoria. Prova disso que sindicatos de trabalhadores rurais e Ministério Público do Trabalho estão acionando, cada vez mais, a fiscalização do trabalho. São denúncias de menores aplicando agrotóxico em culturas de tomate no alto Ribeira, menores em carvoarias, levas de trabalhadores migrantes abandonados à própria sorte, ao terminar o corte da cana, ou colheita da laranja, e, às vezes, sequer sem receber os salários. (D.S.) As grandes empresas rurais têm que ser o bom exemplo, e não o contrário. A mudança desse quadro social, dramático, nas atividades do campo, exige a presença, sempre eficiente, da fiscalização do Ministério do Trabalho, mas exige, muito mais, a boa vontade dos empregadores, em rejeitar práticas ilegais e mesmo desumanas. Delegação de Cabo Verde Em outubro último uma delegação de Inspetores do Trabalho da República de Cabo Verde, na África, visitou a Superintendência, em São Paulo, para se inteirar sobre o modo como se desenvolve a auditoria do Trabalho neste Estado. A delegação, composta por 05 auditores e o Chefe da Fiscalização do Trabalho, naquele país, ficou três dias, na capital paulista, conhecendo os principais serviços da fiscalização do Trabalho. Disseram que os principais problemas da Fiscalização do Trabalho, em Cabo Verde, são a falta de recursos e de pessoal, mesmo porque o país, que até há 30 anos era colônia de Portugal, ainda estrutura sua administração pública. Cabo Verde é um arquipélago, composto por 10 ilhas, no oceano Atlântico, das quais 09 são habitadas. Tem população de 370 mil habitantes. Seu idioma é o português, tendo se libertado de Portugal em 1975, quando ocorreu o desmoronamento do império colonial lusitano na África. Ainda assim, é Portugal que supre as necessidades de Cabo Verde, mantendo com ele intensa relação comercial. A pesca representa 70% da receita de exportação da nação cabo-verdeana, que também cultiva cana de açúcar, coco, frutas e milho. Sua capital é Praia e 98% da população pratica o catolicismo. 14 VISITE NOSSO SITE:

15 Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 O ELO Mais uma comemoração natalícia Sempre com o mesmo objetivo de unir cada vez mais os colegas entre si e em torno dos objetivos da entidade, o SINPAIT realizou, no dia 17 de janeiro (quintafeira), no final de tarde, a reunião comemorativa dos aniversariantes dos meses de outubro, novembro e dezembro. Um dos primeiros a chegar foi o Deputado Arnaldo Faria de Sá que aniversariou no dia 30 de dezembro e, nessa oportunidade, aproveitamos para renovar os nossos cumprimentos ao amigo e defensor da categoria. Além do Deputado Arnaldo, comemoraram, coletivamente, seus aniversários, os colegas Aylza Gudin, Maria Marly do Nascimento Jungers, Sueko Cecília Uski, Adriano Salles Toledo de Carvalho, José Geraldo Leite (acompanhado de sua esposa Maria), Juarez Correa de Barros Júnior, Manoel Alcides Antunes Fagundes, Nubar Guirimian, Ubirajara de Mello (acompanhada de sua esposa Rosa) e Walter Torres Arienzo. Estiveram presentes, ainda, os convidados Ivete Cassiani Furegatti (ex-subdelegada de Campinas), João Saochuk e Yllen Fábio Blanes de Araújo. O aniversariante, Deputado Arnaldo, participou da comemoração Fotos: Arquivo SINPAIT Aniversariantes de Outubro Aylza, a aniversariante de dezembro Aniversariantes de Novembro O SINPAIT realiza essas reuniões e, embora a freqüência seja considerada pequena, ela está cada vez mais alegre, com o pessoal chegando, também, cada vez mais cedo, aumentando, assim, a possibilidade de uma aproximação entre os colegas das diversas décadas. Além da confraternização geral, o SINPAIT sempre aproveita para entregar a cada um dos aniversariantes uma simbólica lembrança, repleta de carinho e desejos de vida longa e feliz. Ao final a colega Ivete, após declamar um poema de sua autoria, que homenageia uma aniversariante muito especial - a cidade de São Paulo, ofereceu dois exemplares de uma coletânea de poesias que foi sorteado entre os presentes. O SINPAIT agradece, não só aos aniversariantes, mas, também aos convidados que ajudam a alegrar, ainda mais, a comemoração e a promover a integração da categoria. ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: 15

16 O ELO Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 Sentinelas Indormidas na defesa da Previdência Social A Seguridade Social ocupa no texto da Carta Constitucional um dos principais capítulos do título relativo à Ordem Social. Compreende um conjunto de ações, de responsabilidade dos poderes públicos, nas áreas de saúde, previdência e assistência social, dirigidas ao alcance de objetivos básicos de uma sociedade democrática: o bem-estar e a justiça social. A concepção de Seguridade Social assumida pela Constituição Federal de 1988 foi inovadora em relação aos preceitos basilares dos programas sociais desenvolvidos até então em nosso país, bem como constituiu significativo avanço no campo da definição dos direitos fundamentais para um exercício pleno da cidadania. Fundada nos alicerces da solidariedade nacional, a Seguridade Social produz vida; sem ela se rompe a vida e vem a morte. Esses avanços notáveis conquistados pela sociedade brasileira só foram possíveis graças à atuação, firme, corajosa e perseverante de muitas entidades que diuturnamente trabalharam dentro do Congresso Nacional, com destaque para a ANFIP Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, e a CO- BAP - Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas, sendo que posteriormente, nas lutas pela preservação e ampliação dessas conquistas, agregaram forças o MOSAP Movimento dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas e a Frente Parlamentar e de Entidades Civis e Militares em Defesa da Previdência Social Pública. Mas, infelizmente, muitas vezes, esquecemo-nos de que as entidades só cumprem o seu papel porque são movimentadas por ci- A Previdência Social é, hoje, o maior programa de redistribuição de renda existente no país. dadãos e cidadãs que se dedicam à nobre tarefa de servirem à sociedade doando o seu trabalho, esforço e dedicação como representantes dessas entidades. Por isso, neste ano em que a Constituição Cidadã completa vinte anos, utilizo este espaço para homenagear esses representantes de classe na pessoa de dois valorosos companheiros e de uma companheira, que, apesar da idade avançada e da debilidade da saúde física, desde 1988 até hoje continuam doando todo o seu ser em prol da construção de uma Previdência Social Pública que valorize os seus servidores e trate com dignidade os seus beneficiários. Estes valorosos companheiros estão sempre presentes nos embates, e na defesa da Previdência Social Pública. Fazem parte do seleto grupo de pessoas que nasceram para servirem o seu país, pois têm fome e sede de justiça social, e em todo tempo mantêm um compromisso inalienável e inarredável com a construção de uma sociedade mais livre, justa e solidária. Assim como as pessoas, a Nação tem alma. A alma da Nação brasileira é a Seguridade Social. Estes companheiros são guardiões da alma da Nação brasileira. São verdadeiras sentinelas indormidas na defesa dos aposentados e das pensionistas do Brasil. Estou falando dos companheiros Gilson Costa Oliveira, da COBAP; de Domingos Travesso, do MOSAP, e da companheira Josepha Britto, da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social Pública. São pessoas por quem nutro o mais profundo respeito, carinho e admiração. A Previdência Social é, hoje, o maior programa de redistribuição de renda existente no país. Ela reduz as desigualdades sociais, corrige as injustiças ao garantir a cidadania, impulsiona as economias locais, evita o êxodo rural. É, enfim, uma verdadeira âncora social, e, certamente, essas conquistas só foram possíveis porque contaram com uma parcela importante do trabalho destes valorosos companheiros. Creio que graças ao exemplo destes companheiros uma nova sociedade está a caminho. Basta ter olhos para ver. A Previdência Social não é propriedade do governo, nem dos partidos da base de sustentação do governo, nem dos partidos de oposição. Pertence à sociedade brasileira. Destarte, conclamamos toda a sociedade brasileira para que se mire no exemplo destes companheiros, de modo que possamos aperfeiçoá-la, tornando-a cada vez mais universal, pública e eficaz. Álvaro Sólon de França Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil Ex-Presidente do Conselho Executivo da ANFIP Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil Secretário-executivo do Ministério da Previdência Social no período de 2003/2004 Autor dos livros Previdência Social é Cidadania e A Previdência Social e a Economia dos Municípios. alvarosolon@uol.com.br 16 VISITE NOSSO SITE:

17 Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 Solenidade de posse na AITEMA No último sábado, dia 12 de janeiro, foi realizada a cerimônia oficial de posse da nova Diretoria da Associação dos Auditores-Fiscais do Trabalho no Estado do Maranhão AITEMA. A entidade maranhense era presidida até essa data pela colega Terezinha de Jesus Rodrigues Abreu que passou o cargo ao colega eleito Lourival da Cunha Souza. A solenidade de posse foi realizada na sede da entidade um belo e amplo imóvel de sua propriedade, localizado no Bairro Olho D Água, na cidade de São Luis. O evento foi muito concorrido, com discursos de vários dos presentes. Após a solenidade de posse, seguiu-se um delicioso jantar dançante, Especialmente convidado o SINPAIT foi representado pela presidente Luci Helena Lipel e pelo Vice- Presidente de Administração Jesus José Bales. O SINAIT foi representado pelo Vice- Presidente de Política de Classe, Carlos Alberto Teixeira Nunes que também representou a Associação do Rio de Janeiro. Também a colega Valéria (do Maranhão), atualmente pertencente à Diretoria do SINAIT esteve presente, falando em nome da Presidente Rosa Maria Jorge. O SINPAIT agradece o convite e a recepção calorosa que recebeu dos colegas daquele Estado, desejando ao colega Lourival da Cunha Souza, nosso amigo de longa data, e a toda sua Diretoria os melhores votos de uma gestão com plena realização de suas iniciativas. Visita à SRTE/Maranhão Aproveitando a estada em São Luiz (MA) os representantes do SINPAIT estiveram em visita ao, agora, Superintendente da Superintendência Regional do Trabalho do Estado, colega AFT Allan Kardec Ayres Ferreira. O ELO Fotos: Arquivo AITEMA O colega Allan Kardec nos recebeu com bastante alegria e o bate-papo girou sobre a transformação da antiga Delegacia em Superintendência, informando que, ainda este mês, deverá ser realizada uma reunião em Brasília, para maiores esclarecimentos sobre o funcionamento do novo órgão que, conforme o Decreto teve ampliadas as suas competências, com uma participação maior em assuntos do Ministério do Trabalho e Emprego. Na oportunidade, foi entregue ao colega Allan um relógio com a logomarca do SINPAIT para colocação em seu gabinete. Ao colega Allan Kardec Ayres Ferreira, os nossos agradecimentos pela acolhida. Nova Diretoria da AITEMA Presidente Lourival da Cunha Souza Diretoria Executiva: Vice-Presidente Luis Roberto Mendes de Araújo; 1ª Secretária Ana Teresa Rodrigues Abreu da Costa e Silva; 2ª Secretária Rossana Célia Coelho de Sousa Sá; 1º Tesoureiro Cloves Carramilo Filho; 2º Tesoureiro Manoel Pedro Ferreira Júnior; Diretor de Comunicação Social e Cultural Terezinha de Jesus Lima 1ª Diretora Jurídica Clerice Bastos Ferreira; 2º Diretor Jurídico Antonio da Conceição Costa Ferreira; Diretor de Inativos Joana Meneses Mendes; Diretor de Esportes João da Silva Pestana; Diretor de Patrimônio Timóteo Gomes Cantanhede. Conselho Fiscal: Efetivos - Lea Cristina da Costa Silva, José Costa Júnior e José Ribamar Silveira Araújo. Suplentes - João de Deus Rodrigues, Vera Lúcia Cruz Teixeira e Pedro Prudêncio de Morais. Quem é o seu coach? Conheça mais a técnica que chegou para ficar! Hoje em dia você não precisa ser um atleta para ter o seu próprio Coach. Se você tem metas e sonhos a realizar, conte com um Coach como um valioso parceiro que cuidará para que você esteja sempre focado em seu objetivo, seja ele pessoal ou profissional. A técnica consiste no estabelecimento de uma parceria entre o cliente (usualmente chamado de coachee) e o profissional (Coach). Nesta parceria se trabalha o objetivo do cliente, com técnicas e perguntas-chave que o levam a descoberta de novas aptidões. Estamos falando de Coaching de Talentos. Não há restrição de idade para você descobrir os seus talentos inexplorados. Você pode ativar o seu poder pessoal e converter o seu potencial em resul- tados! O Coaching de Talentos começa com um mapeamento on line. Dali surgem os estudos do Coach para a apreciação dos talentos apresentados pelo mapeamento. Em seguida, uma filtragem e um trabalho são realizados em parceria com o Coachee. E o processo se desenvolve até chegar ao resultado esperado pelo cliente. Laydes Pimenta sócia-diretora da Nassera Consultoria de Imagem e Coaching de Talentos lapimenta@gmail.com Nota da Redação: A colega Laydes Borges Pimenta, atualmente aposentada, foi lotada na atual Gerência Regional de Osasco/SP. ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: 17

18 O ELO Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 A pujança de São Paulo engrandece o Brasil No dia de 25 de janeiro último a cidade de São Paulo comemorou 454 anos. Seu marco inaugural é o modesto colégio, construído em 1554 pelo pequeno grupo de padres jesuítas, sobre um outeiro, local hoje conhecido como Pátio do Colégio, no coração do Centro Velho da cidade. 25 de janeiro é dia de São Paulo, daí o nome à cidade que nascia. Praticamente até o final do século XIX foi um lugar modesto, pobre, apenas passagem obrigatória das mercadorias que demandavam o Porto de Santos. Na expressão do historiador Fernando Azevedo, em 1872, São Paulo era burgo de estudantes, com cerca de 20 mil habitantes. Algumas cidades paulistas, como Itu, Piracicaba e Campinas, eram maiores, mais ricas e importantes que a capital. A ascensão paulistana começou por volta de 1880, sobretudo por centralizar as ferrovias que demandavam o interior e receber importantes levas de imigrantes europeus. Já no início do século XX começava sua explosão de progresso, fortemente impulsionada, a partir de 1930, pelo processo de industrialização desencadeado no governo provisório de Getúlio Vargas. Hoje, com população que ultrapassa os dez milhões de habitantes, somente nos seus limites urbanos, São Paulo é um dos maiores núcleos geradores de riqueza em todo o mundo. Seu PIB se aproxima ao da Argentina, ou do Chile, consideradas, depois do Brasil, as duas maiores economias da América do Sul. Em sua edição de 23 de janeiro último, a revista Veja publicou notícia que ilustra bem essa realidade paulistana. Segundo Veja, o IBGE calculou o produto interno bruto da cidade de São Paulo, relativo a 2005, concluindo que nesse ano a cidade produziu riquezas equivalentes a 108,3 bilhões de dólares, valor mais alto que o PIB de muitos países. Por exemplo, se São Paulo fosse um país, seria o 47º mais rico do mundo, à frente de Egito, Romênia e Uruguai. O PIB paulistano equivale a 2,5 vezes o da região Norte e a 94% do PIB do Nordeste. A cidade de São Paulo produz mais riqueza que 23 estados americanos, entre os quais Kansas, Idaho e Utah. A capital paulista continua sendo o destino da maioria dos brasileiros que migram de seus estados. Também é a que atrai, depois dos Estados Unidos, os sul-americanos que deixam seus países em busca de alguma oportunidade de trabalho. Alguns bairros da Zona Leste, como São Miguel Paulista, Guaianazes, São Mateus, são verdadeiros pedaços do nordeste brasileiro urbano, transplantados para São Paulo. As correntes imigratórias mais recentes são da África negra, sobretudo da Nigéria, e do sudeste Asiático, com destaque para os coreanos. Os chineses de Taiwan (antiga China nacionalista) já formam colônia antiga, em São Paulo, mas agora estão chegando, em grande número, os chineses continentais (a China comunista) mercê da intensificação do intercâmbio comercial do Brasil, com o governo de Pequim. Um dos problemas graves dessa nova relação é a invasão de produtos chineses pirateados, que dominam, sobretudo, na região da Rua 25 de março, um dos maiores centros populares do comércio do mundo. A pujança econômica de São Paulo se rivaliza com o tamanho dos problemas sociais da cidade. Expande-se a violência, o trânsito é muito difícil, o transporte coletivo já não suporta a demanda, a falta de moradias faz brotar favelas, cortiços, e empurra a população mais pobre para áreas distantes da periferia, ou cidades próximas, que formam a grande São Paulo. A informalidade, do mercado de trabalho, é grande, mas a cidade continua oferecendo oportunidades a quem queira trabalhar, quem queira estudar, quem queira melhorar na vida. São Paulo, sob muitos aspectos, é um dos maiores exemplos de democracia, no Brasil. Sua população já elegeu prefeitos de todas as naturezas, competentes, honestos, incompetentes, corruptos, mas já elegeu prefeito negro, e sua primeira prefeita não foi nenhuma política famosa, de família tradicional. Sua primeira prefeita, eleita em 1986, foi uma nordestina baixinha, muito briguenta, a tia Luiza Erundina de Souza, paraibana de Uiraúna. Anos depois, indagada se conseguiria ser eleita prefeita, em Uiraúna, Erundina teria dito que talvez sequer conseguisse ser candidata, mas sua eleição, em São Paulo, significou a ruptura dos mais entranhados preconceitos, sobretudo o machista, que bloqueia a participação da mulher na política. Devo esta vitória, esta extraordinária afirmação da mulher trabalhadora, na política brasileira, à generosa população que vive na cidade de São Paulo. Registra-se que o primeiro prefeito negro de São Paulo, Celso Pita, também não é paulista, É carioca. O poeta Mário de Andrade afirmou, nos anos 1940, que quem constrói a grandeza de São Paulo são brasileiros vindos de toda parte. Essa máxima se mantém. A cidade já tem milhares de famílias paulistanas, de segunda, ou terceira geração, filhas e filhos dos imigrantes nordestinos, mineiros, nortistas, sulinos, que chegaram há 50, há 60 anos, e ficaram para sempre. Como a família Silva, que migrou de Caetés, Pernambuco, e deu ao Brasil de hoje o seu Presidente da República. Obviamente os filhos de Lula devem ser todos paulistanos, porque ele trabalhava em São Bernardo, mas, ao que consta, morava com a família no histórico bairro paulistano do Ipiranga. (D.S.) Alerta aos colegas Descontos salariais efetuados a título de pagamento indevido ou interpretação errônea de texto legal. Rodolpho Vinzenz Simonek AFT aposentado/sp Aposentado há mais de 10 (dez) anos fui surpreendido com aviso de que a mesma tinha sido calculada de forma errada e que a importância apurada em quase R$ ,00 passaria a ser descontada dos futuros pagamentos o que de fato aconteceu, já no mês seguinte. Não houve qualquer procedimento administrativo, portanto, sem chance de exercer o meu direito constitucional de defesa. Inconformado, recorri ao poder Judiciário que reconheceu, em primeira instância, a ILEGITIMIDADE dos descontos já existindo extensa jurisprudência entendendo que pagamentos efetuados quer por força de erro ou má interpretação de texto legal desde que recebidos de boa fé não são restituíveis. A presente manifestação tem a finalidade de alertar aos colegas que vêm sofrendo idênticas correições em seus proventos e até mesmo, em pensões recorram a tutela judicial dos seus direitos. Por oportuno, deixo a sugestão de que o nosso Sindicato encaminhe a questão, da melhor forma que entender, ao Exmo. Sr. Deputado Federal, Arnaldo Faria de Sá, para propositura de texto legal que restabeleça a força do direito ao invés do direito da força. Para qualquer manifestação de interessados coloca à disposição o meu rvsimonek@hotmail.com Foto: Arquivo Paulo / Realce Eventos 18 VISITE NOSSO SITE:

19 Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 O ELO Campanha Salarial Conjunta No último dia 07 de fevereiro, na sede do SINPAIT, recebemos a visita dos colegas Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, Nely Maria Pereira de Jesus e Roberto G. Spinelli, respectivamente, Presidente e Diretor de Administração do SINDI- FISP/SP Sindicato dos Auditores Fiscais de Previdência (atualmente pertencentes à Super Receita), com o objetivo de traçar estratégias para um trabalho conjunto com vistas à campanha salarial em andamento. Ficou acertado que outras reuniões serão realizadas com a presença de mais representantes das entidades do Fisco em São Paulo e também outros Diretores do SINPAIT. De qualquer maneira, todas as entidades estão alertando seus filiados no sentido de que a campanha salarial conjunta deverá abranger não só a capital, mas, principalmente o interior, onde, acreditamos, será mais fácil agregar os colegas. De nossa parte, estamos, diariamente, convidando os colegas à troca de idéias, reuniões e sugestões a fim de que sejam levadas às entidades nacionais que traçarão os rumos a seguir, caso a proposta do Governo não atenda às reivindicações da categoria. Foto: Arquivo SINPAIT Sindicalista da COB ouve bolivianos em São Paulo O sindicalista Pedro Montes, secretário-executivo da COB-Central Operária Boliviana, esteve em São Paulo nos dias 17 e 18 de janeiro passado, quando participou de reunião com sindicalistas brasileiros, promovida pela Coordenação Nacional de Lutas - CONLUTAS. Depois, Montes reuniu-se com numeroso grupo de conterrâneos, no Brás, buscando informações sobre o modo como vivem os trabalhadores bolivianos em São Paulo. Admite-se que haja cerca de deles, na capital paulista, boa parte na clandestinidade, pois entram no Brasil para trabalhar de modo ilegal. Muitos desses bolivianos acabam explorados, quase na condição de escravos, sempre trancafiados no interior de pequenas confecções, que ficam geralmente no Brás, no Bom Retiro, Li- berdade, Campos Elíseos ou Barra Funda. Os maiores exploradores dessa mão-de-obra boliviana são os pequenos empresários coreanos, ou chineses. Ironicamente, utilizam outros bolivianos, como capatazes. Em São Paulo os bolivianos são explorados pelos orientais, mas sob o guante de seus próprios patrícios. É cachorro comendo cachorro, porque todos vivem mal, na miséria, disse o costureiro boliviano, Felipe Molinos, vindo de Camiri, que está em São Paulo há quatro anos, já legalizado, satisfeito por trabalhar numa confecção de médio porte. O sindicalista Pedro Montes não esconde sua mágoa com o presidente Evo Morales. Evo era nosso companheiro, mas nos decepcionou. Ele disse que a crise política que ameaça arrastar a Bolívia à guerra de secessão está longe de acabar. Enquanto não houver a unificação entre os movimentos políticos e operários da Bolívia, será impossível a solução de nossos problemas. A oposição boliviana não aceita a nova constituição aprovada em dezembro último pelo MAS-Movimento ao Socialismo, chefiado pelo presidente Morales. A oposição foi impedida de participar de sua aprovação. Segundo Montes, essa nova Constituição é um fracasso, porque os deputados governistas não levaram em consideração as reivindicações da população mais carente. No passado, Evo era um líder indígena e nosso companheiro, mas a situação mudou para pior desde que ele chegou ao poder. Montes acha justo dar mais autonomia aos departamentos de Santa Cruz, Beni, Tarija e Pando, mas isso não ajuda os pobres. (D.S.) ACOMPANHE NOSSO DIA-A-DIA NO SITE: 19

20 O ELO Edição Nº270 Jan / Fev de 2008 Nomeações em Brasília FLÁVIO PÉRCIO ZACHER Assessor Especial do Ministro/MTE Portaria PR/CC/MTE nº 1.230, de (DOU ); SARA ROSA PORTELLA Coordenador de Apoio Administrativo, da Coordenação-Geral, do Gabinete do Ministro/MTE Portaria GM/MTE nº 638, de (DOU ); ANA LÚCIA GOMES VIANA MARCONDES Assessor da Secretaria de Relações do Trabalho/MTE Portaria GM/MTE nº 640, de (DOU ); SÉRGIO ARAÚJO SEPÚLVEDA Assessor, da Secretaria-Executiva/MTE Portaria GM/MTE nº 641, de (DOU ); EDIMAR SENA OLIVEIRA JÚNIOR Assessor do Ministro/MTE Portaria GM/MTE nº 644, de (DOU ); ELIMARLETE COSTA SANTOS Substituta do Consultor Jurídico/MTE Portaria GM/MTE nº 650, de (DOU ); CLÁUDIO SECCHIN Função Gratificada, da Secretaria Executiva/MTE Portaria SE/SUBSPOA/MTE nº 02, de (DOU ); LEONARDO POL SUAREZ Chefe da Divisão de Organismos Internacionais, da Assessoria Internacional, do Gabinete do Ministro/MTE Portaria GM/MTE nº 03, de (DOU ); CELSO AMORIM ARAÚJO Função Gratificada, da Secretaria Executiva/MTE Portaria SE/SUBSPOA/ MTE nº 04, de (DOU ); FÁBIO BORGES DE ABREU Assessor, da Secretaria de Inspeção do Trabalho/MTE Portaria GM/MTE nº 04, de (DOU ); PAULA DE FARIA POLCHEIRA LEAL Substituta do Coordenador-Geral de Relações do Trabalho, da Secretaria de Relações do Trabalho/MTE Portaria GM/ MTE nº 09, de (DOU ); ALEX SANDRO GONÇALVES PEREIRA Subsecretário-Adjunto, da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração, da Secretaria-Executiva/MTE Portaria GM/MTE nº 20, de (DOU ). Novo Delegado ALFREDO BRANCHINA Delegado Regional do Trabalho no Estado do Tocantins - Portaria GM/MTE nº 646, de (DOU ). Designações CLÁUDIO JOSÉ FIGUEIREDO DOS REIS Chefe da Agência de Atendimento em Rio Claro, da SDT/São Carlos - Portaria SE/SUBSPOA/MTE nº 893, de (DOU ); HELENA BEATRIZ MAIDANA DE ANDRADE Chefe do Setor de Relações do Trabalho, da SDT/Viamão, da DRT/RS Portaria SE/MTE nº 927, de (DOU ); CARLOS EDUARDO CORREA NUNES Chefe da Seção de Relações do Trabalho, da DRT/RJ - Portaria SE/ SUBSPOA/MTE nº 933, de (DOU ); IZABEL FERNANDES Chefe da Agência Regional em Dracena, da GRTE/Presidente Prudente - Portaria SE/ SUBSPOA/MTE nº 17, de (DOU ). Aposentadoria Nossos cumprimentos pelos serviços prestados à classe e à Inspeção do Trabalho ao contemplado com a aposentadoria: MAURICE EDSON ERMEL Auditor Fiscal do Trabalho, lotado na SDT/Oeste - Portaria DRT/SP/MTE nº 517, de (DOU ). Na Paz do Senhor MARÍLIA DE OLIVEIRA SILVA AFT DRT/SP Adeus. Até sempre. Saudades VISITE NOSSO SITE:

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