DIREITÓRIO ACADÊMICO DE DIREITO
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- Suzana Camilo Costa
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1 Capítulo I DIREITÓRIO ACADÊMICO DE DIREITO Estatuto do Diretório Acadêmico do curso de Direito da Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul Denominação, Sede, Prazo, Símbolos e Finalidades Art. 1º O Diretório Acadêmico de Direito (D.A.D.) é uma associação civil sem fins lucrativos e constitui órgão associativo do corpo discente do curso de direito da FADERGS (Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul) com sede e foro na cidade Porto Alegre RS, com endereço na Rua General Vitorino nº 25, Centro - CEP: , cujo prazo de duração é indeterminado, podendo doravante apenas denomina D.A.D. Art. 2º O Diretório Acadêmico de Direito da FADERGS tem por finalidade: I defender direitos, interesses e prerrogativas da classe dos alunos; II oferecer-lhes serviços que facilitem o desempenho acadêmico e a complementação dos estudos extensivo à pós-graduação; III postular junto aos órgãos competentes adoção de medidas que acarretem a celeridade dos serviços judiciários; IV propugnar pela assistência aos direitos e interesses dos alunos; V incrementar a cultura das letras e assuntos jurídicos, mediante a realização de debates, conferências, reuniões, seminários e congressos; VI propagar e defender os ideais democráticos e sociais, de maneira suprapartidária, sem credo religioso ou ideológico; VII convidar os seus associados a serem cidadãos soberanos, providenciando, o crescimento pessoal como forma de melhora da sociedade que integram; VIII promover encontros periódicos para o relacionamento da associação; IX promover atividades culturais, sociais, esportivas e recreativas para seus associados; X cultivar e aprimorar o convívio social, o civismo e o gosto pelo conhecimento; XI desenvolver a iniciativa, o senso de responsabilidade, a disciplina, a camaradagem, o trabalho em grupo, o espírito de liderança, o princípio de democracia, como contribuição moral do cidadão; XII promover atividades filantrópicas. Art. 3º A sede do Diretório Acadêmico de Direito será em local cedido pela FADERGS em suas dependências. I o Diretório Acadêmico deve zelar pela manutenção e preservação da sua sede, sendo responsável por todo o patrimônio nele contido, bem como respeitar o patrimônio de outras instituições que por ventura façam uso do mesmo espaço; Art. 4º Consideram-se símbolos oficiais do Diretório Acadêmico o brasão oficial do diretório, o quadro do patrono e a bandeira. I - O D.A.D terá um emblema e uma bandeira que deverão citar nome da Instituição de Ensino. Parágrafo Único - O D.A.D deverá conservar o mesmo emblema, sendo necessário aprovação em Assembleia Geral para modificá-lo.
2 Capítulo II Dos Direitos e Deveres dos Membros do Diretório Acadêmico de Direito Art. 5º São direitos do membro efetivo: I votar e ser votados para os cargos do Diretório Acadêmico, observadas as inelegibilidades estabelecidas em lei e neste estatuto; II frequentar a sede do Diretório Acadêmico, de acordo com as regras previstas, participando dos benefícios por este oferecidos, desde que não incorram em atos danosos ao patrimônio do Diretório; III encaminhar à sua Diretoria sugestões e reclamações; IV participar das Assembleias Gerais; V participar das realizações e atividades do Diretório; VI apresentar propostas e sugestões, por escrito, que possam beneficiar a classe estudantil; VII defender-se pessoalmente, ou por procurador, através do Diretório Acadêmico, nos assuntos escolares de seu interesse, sem que lhes possam cercear a defesa ou restringir arbitrariamente a produção de provas; VIII recorrer, para os órgãos competentes, de atos e decisões que julguem ferir seus direitos; Capítulo III Dos Instancias do Diretório Acadêmico de Direito Art. 6º Constitui-se o Diretório dos seguintes órgãos: I Assembleia Geral II Diretoria III Departamentos Especializados IV Membro Benemérito Seção I Da Assembleia Geral Art. 7º A Assembleia Geral é constituída pela totalidade do corpo discente do curso de Direito da FADERGS e exerce o poder deliberativo. Art. 8º A Assembleia Geral reunir-se-á por convocação: a) do Presidente do Diretório; b) por qualquer membro da diretoria a requerimento de 1/5 (um quinto) desta, com pauta definida; c) da maioria absoluta do Conselho Fiscal; d) da maioria absoluta do corpo discente, em requerimento dirigido ao presidente do Diretório. Art. 9º A convocação da Assembleia Geral será feita a qualquer tempo, mediante aviso afixado em quadro próprio na sede do Diretório, com antecedência mínima de 48 horas.
3 Parágrafo 1º Nos casos de urgência, poderá ser feita a convocação pelo Diretório, na pessoa de seu presidente, com antecedência de 24 (vinte e quatro) horas. Parágrafo 2º O Presidente do Diretório combinará com a Coordenação do Curso as providências necessárias para a realização das assembleias. Parágrafo 3º A presença será verificada pelas assinaturas dos membros do Diretório, em livro próprio. Parágrafo 4º As deliberações das Assembleias Gerais, salvo disposição expressa em contrário, serão tomadas por maioria dos votos dos membros do Diretório presentes. Art. 10º A Assembleia Geral somente poderá deliberar sobre assunto previsto e constante no aviso de convocação. Parágrafo 1º Será assegurado a todo participante regular da Assembleia Geral o direito de manifestação sobre os assuntos constantes da respectiva pauta, respeitado este estatuto. Parágrafo 2º Em caso de eleição ou sempre que assim decidir o plenário, a votação será secreta, garantindo-se o sigilo do voto por meios hábeis e eficientes. Art. 11 Compete à Assembleia Geral: I propor reformas ao estatuto do Diretório Acadêmico de Direito D.A.D, em reuniões especialmente convocadas para esse fim; II eleger, empossar e destituir a Diretoria; IV discutir e votar matéria prevista e constante na pauta de convocação; Seção II Da Diretoria DO D.A.D Art. 12 A Diretoria é órgão executivo da administração do Diretório Acadêmico de Direito e compõe-se de 6 (seis) membros: I Presidente II Vice-presidente III Secretário Geral IV 1º Secretário V Tesoureiro Geral VI 1º Tesoureiro Parágrafo 1º A Diretoria será eleita de 01(um) ano, dentre seus pares, pelo corpo discente, permitida uma única recondução ao mesmo cargo, por maioria absoluta de seus membros. Parágrafo 2º A eleição será feita por escrutínio secreto e maioria absoluta de votos, sendo o colégio eleitoral composto do corpo discente do curso de Direito, que serão especialmente convocados para esse fim. Parágrafo 3º A Diretoria eleita entrará em exercício em até 30 (trinta) dias após o resultado. O mandato de 01 (um) ano para a Diretoria eleita inicia e termina no 15º dia útil do mês de dezembro. Art. 13 Compete à Diretoria administrar os bens e serviços da entidade, obedecendo às seguintes normas: I cumprir e fazer cumprir as disposições estatutárias, bem como as deliberações da assembleia, quando conforme à lei e ao Estatuto; II promover a defesa dos interesses do corpo discente do curso de direito. III propor ao Conselho fiscal o título de membro benemérito; IV responder às solicitações dos membros feitas por escrito;
4 V promover a publicação de revistas, boletins, monografias e outros trabalhos de interesse jurídico, fixando-lhes o prelo de venda; VI promover a realização de debates, conferências, reuniões, cursos, concursos, congressos e outras atividades afins, destinados a incrementar o estudo de assuntos jurídicos; VII estabelecer relações com entidades representativas de classe, tanto a nível estadual, nacional, como internacionalmente (UEE, UNE e outras); VIII a seu exclusivo critério, dentro das possibilidades do diretório, promover a instalação de locais que permitam aos membros a elaboração de trabalhos jurídicos, facilitando-lhes os serviços datilográficos e a consulta a obras de Direito; IX criar, supervisionar, extinguir departamentos e assessorias, nomeando e dispensando seus diretores e assessores; X zelar pelo patrimônio moral e material do Diretório Acadêmico; Parágrafo 1º A Diretoria reunir-se-á mensalmente e sempre que for convocada pelo presidente através da secretaria, decidindo por maioria absoluta. Parágrafo 2º O diretor que faltar a 04 (quatro) reuniões ordinárias consecutivas da Diretoria, perderá automaticamente o cargo. Art. 14 Compete ao Presidente: I representar a Associação em juízo e fora dele; II convocar e presidir as reuniões da Diretoria e do Conselho fiscal; III convocar e presidir as Assembleias Gerais; IV exercer o voto de qualidade em caso de empate; V presidir as conferências, reuniões, etc.; VI dar posse aos membros do Conselho e da Diretoria; VII assinar juntamente com o Secretário Geral as atas das reuniões do Conselho e da Diretoria; VIII apresentar mensalmente, ao Conselho fiscal, relatórios das atividades do Diretório; IX supervisionar os serviços da tesouraria, sendo necessário, para emissão de cheques e outros documentos, outrossim, para movimentação de conta bancária, sua assinatura bem como a do tesoureiro; X elaborar o relatório anual e submetê-lo à aprovação da Diretoria, antes de sua apresentação ao Conselho; XI despachar o expediente; XII assinar os ofícios, comunicações, representações e papéis dirigidos a autoridades e que não sejam de mero expediente; XIII abrir, rubricar e encerrar os livros da Secretaria e Tesouraria; XIV nomear delegados ou representantes da associação, para solenidades, congressos, certames jurídicos ou o que for necessário, mediante: a) apresentação do trabalho desenvolvido; b) apresentação de contas e acertos necessários; XV nomear comissões para assuntos de interesse estudantil baixando normas para o seu funcionamento; XVI aprovar as normas de funcionamento dos departamentos Especializados; XVII nomear elementos de sua confiança para esses departamentos. Art. 15 Compete ao Vice-presidente: I auxiliar o Presidente do Diretório, substituí-lo nos casos de ausência e no caso de vacância do cargo, até nova eleição para presidente; II apoiar o Presidente do Diretório na realização do programa de atividades e na defesa dos interesses dos alunos.
5 Parágrafo único: Compete ao Vice-presidente auxiliar o presidente, desempenhando as atribuições que este lhe concede. Art. 16 Compete ao Secretário geral: I organizar e dirigir a secretaria; II superintender os trabalhos da Secretaria, da sede social e dos diversos Departamentos, propondo à Diretoria as providências administrativas e disciplinares necessárias a sua eficiente organização; III redigir e assinar a correspondência; IV organizar a pauta e a ordem do dia das reuniões da Diretoria e do Conselho; V responsabilizar-se pela guarda do arquivo da Secretaria, mantendo-o em ordem e em dia; VI lavrar e submeter à devida aprovação das atas das reuniões da Diretoria e do Conselho, bem como nas Assembleias; VII assinar, juntamente com o Presidente, papéis da Secretaria; VIII proceder à leitura das atas e papéis do expediente, nas reuniões da Diretoria e do Conselho, bem como nas Assembleias; IX substituir o Vice-presidente, nos casos de licença ou impedimento; X fornecer ao Presidente todos os dados referentes à Secretaria, a fim de que possa elaborar o relatório anual; XI superintender os serviços gráficos e as publicações editadas pela entidade. Art. 17 Compete ao 1º Secretário: I auxiliar o Secretário, substituindo-o provisoriamente nos seus impedimentos e faltas e sucedendo-o no caso de vaga; II manter em dia e em ordem os arquivos do D.A.D e fichário dos alunos da Faculdade; III substituir o 1º Tesoureiro nos impedimentos ocasionais. Art. 18 Compete ao Tesoureiro geral: I controlar os bens materiais do Diretório, zelando pela conservação, mantendo um banco de dados do patrimônio da instituição; II receber, com o Presidente, recursos financeiros destinados ao D.A.D e registrá-los em livros próprios, depositando-os em instituições de crédito; III assinar com o Presidente, cheques, e outros documentos de responsabilidade financeira, recebidos de qualquer natureza; IV pagar as despesas da Associação, quando devidamente autorizadas pelo Presidente; V responsabilizar-se pela escrituração dos livros de contabilidade, mantendo-os, bem como todos os dados contábeis, em ordem e em dia; VI elaborar o balancete e a prestação de contas a serem apresentados aos órgãos competentes mensalmente e ao término do mandato da Diretoria através de ofício afixado em todas as salas de aula, na sede do Diretório e no site oficial, caso houver. A relação de todos os comprovantes fiscais e financeiros devidos deve estar disponível para fácil verificação de qualquer associado, caso seja solicitado; VII desempenhar atribuições eventuais determinadas pela Diretoria; VIII realizar as compras e vendas autorizadas pelo Presidente; IX propor a doação de recursos do Diretório Acadêmico a outras instituições através de aprovação do Conselho de Representantes. IX encaminhar o balanço anual da Associação à consideração da Diretoria. Art. 19 Compete ao 1º Tesoureiro:
6 I substituir o Tesoureiro geral nos casos de impedimento ou licença e sucedê-lo, no de vaga; II auxiliar o Tesoureiro geral, desempenhando as atribuições que este lhe conceder. Seção III Dos Departamentos Especializados Art. 20 Os departamentos especializados são órgãos auxiliares da diretoria destinados à realização dos objetivos do programa da gestão eleita, para melhor realização de suas finalidades. Art. 21 Serão implantados os seguintes departamentos: I- Departamento de Comunicação e Imprensa I I Departamento de Assistência III Departamento de Educação e Cultura IV Departamento de Ética e Defesa do aluno V Departamento Social VI Departamento Esportivo VII Departamento de Relações Públicas. VIII- Departamento Político Estudantil Parágrafo 1º Cada Departamento Especializado terá titular nomeado pelo Presidente, e demais auxiliar, escolhido pelo titular da pasta; Parágrafo 2º Poderão ser criados pela Diretoria, mediante autorização do Conselho fiscal, outros Departamentos que se fizerem necessários para atender os objetivos do Diretório. Parágrafo 3º Os Departamentos atuarão em harmonia recíproca e, outrossim, em consonância com a Diretoria do Diretório Acadêmico, cuja Presidência superintenderá suas atividades. Art. 22 Compete ao Departamento de Assistência: a) prestar auxílio, assistência e apoio jurídico e social aos alunos na medida do possível; b) promover campanhas para obtenção de recursos destinados à manutenção de fundos assistenciais; c) instituir e distribuir bolsas de alimentação e de estudos para os alunos, obtidos na própria Faculdade ou em entidades públicas ou privadas, obedecendo a normas a serem estabelecidas pela Diretoria. Art. 23 Compete ao Departamento de Educação e Cultura: I promover a realização de conferências, debates, e seminários, incrementando a cultura das letras e assuntos jurídicos, apoiando-se numa visão interdisciplinar do escopo jurídico; II manter relações de intercâmbio com organizações culturais; III patrocinar e promover atividades artísticas; IV realizar concursos internos de: poesia, monografias, redações, etc.; V oferecer sugestões que visem ao aperfeiçoamento do ensino; VI cooperar com a Diretoria da Faculdade na obtenção de estágios; Art. 24 Compete ao Departamento de Ética e Defesa do aluno: I estabelecer regras do bem viver com vistas aos direitos e deveres dos futuros advogados no exercício de sua nobre missão; II propugnar pelos bons costumes e a moral;
7 III auxiliar os alunos a solucionar os problemas que por ventura surgirem no exercício das suas atividades acadêmicas. Art. 25 Compete ao Departamento Social: I organizar e promover festas patrocinadas pelo Diretório; II patrocinar realização de recursos sociais que visem ao congraçamento dos estudantes e ao fortalecimento do espírito crítico; III manter contato e intercâmbio com entidades de objetivos afins, nacional e internacionalmente; IV organizar excursões de caráter recreativo e pedagógico. Art. 26 Compete ao Departamento Esportivo: I coordenar e orientar atividades desportivas para o corpo discente; II promover o diálogo e ações em conjunto com qualquer instituição que represente o caráter esportivo do corpo discente, no âmbito da Faculdade de Direito. Art. 27 Compete ao Departamento de Comunicação e Imprensa: I divulgar o nome da Faculdade, dando ciência do trabalho desenvolvido pela direção; II publicar notas na imprensa: jornal. Televisão, rádio, etc.; III executar trabalho comparativo com outras Faculdades nacionais ou internacionais; IV promover a divulgação das atividades do Diretório; V acompanhar a redação e publicação do Informativo do Diretório; VI editar revistas, boletins e outras publicações, por iniciativa própria ou em colaboração com outros departamentos; VII manter informações atualizadas sobre o mercado de trabalho e o acompanhamento dos profissionais formados pela Faculdade; VIII criar e manter um site oficial para o Diretório Acadêmico. Art.28 Compete ao Departamento Acadêmico: I-Receber os calouros do curso II- Promover trotes solidários III - buscar parcerias que contribuam na iniciação e permanência dos estudantes em projetos e atividades que tenham por fim a produção acadêmica; IV- Coordenar e promover as iniciativas para a melhoria da qualidade de ensino, pesquisa e extensão; V- Promover eventos junto com o departamento de educação e cultura para fomentar o debate acerca do direito e as instituições jurídicas; VI concorrer, no que couber, para a manutenção da atualização da biblioteca. Art. 29 Compete ao Departamento Político Estudantil I - cuidar das relações do D.A.D com os D.A`s dos demais cursos da faculdade e de outras instituições de ensino, bem como as entidades de representação geral dos estudantes, em nível estadual e nacional. II- Promover e Coordenar eventos para aprimoramento político estudantil dos associados. Art.30 - Os Membros da Diretoria serão eleitos por todos os alunos do curso de graduação em Direito da FADERGS, regularmente matriculados e assíduos, em eleição direta e em escrutínio secreto. Parágrafo único: O exercício do voto é facultativo.
8 Art.31 Só poderão ser eleitos para os cargos da Diretoria e indicados para membros dos Departamentos Especializados os alunos: a) regularmente matriculados na Faculdade; b) não pertencentes ao primeiro, e ao décimo períodos; c) não punidos pelo Conselho Fiscal. Parágrafo único: O exercício de quaisquer cargos ou funções no Diretório ou de atividades deles decorrentes não exonera o aluno do cumprimento de seus deveres escolares, inclusive os de frequência. Art.32 O mandato dos membros da Diretoria será de 01 (um) ano, permitida uma reeleição ao mesmo cargo. Após o intervalo de uma gestão, o membro poderá pleitear novamente pertencer ao cargo anterior ao ocupado no momento do pleito. SEÇÃO IV Dos Membros Beneméritos Art. 33 São considerados membros beneméritos as pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras, que contribuam ou tenham contribuído extraordinariamente para a manutenção e o desenvolvimento das atividades do Diretório Acadêmico de Direito ou que ofereçam relevantes contribuições técnicas e culturais para o desenvolvimento da Faculdade de Direito indicados pela Diretoria e aprovados pelo Conselho Fiscal. SEÇÃO V Conselho Fiscal Art.34 - O Conselho Fiscal tem função fiscalizadora das atividades da Diretoria Executiva do D.A.D e deverá ser constituído por eleição em reunião ordinária do D.A.D convocada para este fim, em até 30 dias da posse da Diretoria Executiva em período letivo vigente. Paragrafo Único: Não poderão constituir-se membros do Conselho Fiscal qualquer integrante do D.A.D seja ele da Diretoria Executiva ou de Departamentos Especializados. Art.35 - O Conselho Fiscal é o órgão fiscalizador do D.A.D, e é constituído de 5 (cinco) membros efetivos. Sendo1 (um) Presidente e 4 (quatro) membros. Art.36 - Compete ao Conselho Fiscal: a) Reunir-se ao menos uma vez ao mês ordinariamente, e extraordinariamente quando for necessário; b) Emitir parecer sobre os balancetes, auditar o orçamento, e a prestação de contas da gestão do diretório executivo; c) Fiscalizar os livros contábeis e a movimentação do patrimônio do D.A.D; d) Emitir pareceres sobre projetos de venda, alienação, doação ou oneração de bens; patrimoniais do DAD, e sobre contratação de dividas insolventes no prazo de uma gestão; e) Assumir funções de Tribunal Eleitoral para a eleição da Diretoria do D.A.D e da representação discente junto aos órgãos colegiados da FADERGS; f) Convocar Assembleia nos termos desse estatuto; g) Redigir um Regulamento Eleitoral a cada eleição; Parágrafo único - Caso o Conselho Fiscal não esteja habilitado a exercer fiscalização técnica das contas do DAD, deverá recorrer à assessoria especializada para tal. Da Junta Organizadora e Eleitoral
9 Art.37 Para a realização das eleições do D.A.D, serão eleitos dentre os estudantes do curso de direito da FADERGS e apresentada ao DCE uma relação de 5 (cinco) nomes que constituirão a Junta Organizadora e Eleitoral do Diretório. Parágrafo 1 Esta Junta, cujo mandato terá a duração, no máximo, de 30 (trinta) dias, se reunirá com o representante do DCE (indicado pelo presidente), e elegerá entre os seus membros um Presidente, dois Secretários e dois mesários; Parágrafo 2 Os componentes da Junta Organizadora e Eleitoral não poderão ser candidatos aos cargos da Diretoria. Art.38 Compete a Junta Organizadora e Eleitoral: I combinar com os representantes do DCE todas as providências necessárias à organização das eleições do D.A.D; II convocar as eleições da Diretoria com antecedência mínima de 05 (cinco) dias uteis, por Edital afixado na Faculdade, no quadro de aviso ou local de fácil acesso; III redigir e afixar em locais visíveis o Edital e o regimento interno das eleições onde disporá das condições para ser votado e os casos de inelegibilidade prescritos em lei e nesse Estatuto; IV elaborar a relação de eleitores, mediante relação nominal fornecida pela secretaria da Faculdade; V receber, aprovar e registrar chapas contendo o nome dos candidatos aos cargos da Diretoria; VI elaborar cédula única; VII instalar devidamente as mesa e cabines indevassáveis para votação; VIII admitir fiscais (1 por chapa) credenciados pelos candidatos, em comunicado escrito, recebido em 24 (vinte e quatro) horas de antecedência do início dos trabalhos da eleição, permitindo-lhes acompanhar as atividades eleitorais; IX presidir a todas as fases da eleição e apuração e proclamar os candidatos eleitos; X redigir a ata do pleito e do resultado final das eleições; XI apurar e conferir a identidade da cada eleitor; XII garantir o sigilo do voto, a normalidade do pleito e a inviolabilidade das urnas; XIII acordar entre as chapas inscritas e organizar um debate entre elas, convidando um professor da Faculdade para mediar o evento que acontecerá com uma antecedência mínima de 12 (doze) horas da votação; XIV Dar posse a diretoria eleita em até 10 dias da data do pleito juntamente com a diretoria da gestão que esta entregando a direção do D.A.D Art.39 Compete ao Presidente da Junta: I organizar e dirigir os trabalhos da Junta; II rubricar as cédulas, caso não seja feito o uso de urnas eletrônicas; III fiscalizar a votação, verificando a autenticidade das cédulas; IV presidir aos trabalhos de apuração; V assinar a ata dos trabalhos eleitorais e proclamar os eleitos, fazendo afixar na Faculdade, no quadro do D.A.D e em locais de fácil acesso, o resultado das eleições; VI manter a ordem no recinto de votação; VII resolver os casos omissos. Art.40 Compete aos Mesários: I substituir, pela ordem, o presidente da Junta; II fiscalizar os trabalhos eleitorais;
10 III controlar as assinaturas nas listas de presença em rigorosa identificação dos alunos através de documentos com foto. Art.41 Compete ao 1 Secretário: I substituir os mesários; II lavrar as atas dos trabalhos da junta e da eleição. Art.42 Compete ao 2 Secretário: I substituir o 1 Secretário; II auxiliar o 1 Secretário no desempenho das suas funções. SEÇÃO VI Dos registros das chapas Art.43 As chapas deverão conter os nomes dos candidatos aos cargos de Presidente, Vicepresidente, Secretário Geral, 1 Secretário, Tesoureiro geral, 1 Tesoureiro e deverão ser registradas em até 05 (cinco) dias úteis após a fixação do Edital. Art.44 Os candidatos a esses cargos, integrantes de uma mesma chapa, requererão à Junta Eleitoral, num só documento, o registro das suas candidaturas antes das eleições. Art.45 Os candidatos integrantes das chapas tornam-se elegíveis após o registro deferido pela Junta Eleitoral. Art.46 Um mesmo candidato só poderá ser inscrito e registrado em uma única chapa. Art.47 São inelegíveis para os cargos da Diretoria: I os não matriculados regularmente no curso de graduação em direito e os que, embora assim matriculados, não estejam no pleno gozo dos direitos decorrentes da matrícula; II os alunos transferidos, com menos de 06 (seis) meses na Faculdade; III os alunos punidos por quaisquer penalidades previstas no Regimento da Faculdade; IV os alunos do primeiro, e do décimo períodos do curso de graduação. Parágrafo 1 A Junta Eleitoral terá 24 (vinte e quatro) horas para proceder o julgamento das impugnações de candidatos aos cargos da Diretoria. Parágrafo 2 A chapa que tiver um ou mais candidatos impugnados terá 24 (vinte e quatro) horas para apresentar seu ou seus substitutos. Parágrafo 3 A Junta Eleitoral fará afixar na Faculdade em local de fácil acesso, as chapas devidamente registradas com antecedência mínima de 01 (um) dia da data marcada para as eleições. SECÃO VII Da realização das Eleições Art.48 As eleições para o provimento dos cargos da Diretoria realizar-se-ão de maneira e em tempo definidos por Regimento Interno, aprovado pelo junta eleitoral, com a antecedência mínima de 20 dias pleito.
11 Art.49 As eleições se realizarão uma vez cumpridos todos os dispositivos Fixados neste Estatuto e contarão com o acompanhamento e assistência do representante do DCE indicado pelo Presidente. Art.50 Cada eleitor se identificará mediante documento com foto ao Presidente da Junta Eleitoral, assinará a folha de presença, votará na cabine indevassável deixando a seguir o recinto de votação. Art.51 Encerrado o prazo para votação, o presidente encerrará a folha de presença, assinado-a e fazendo-a assinar pelos mesários, secretários e fiscais presentes, anunciando o número de eleitores que exerceram o exercício do voto. Seção VIII Da Apuração Art. 52 A apuração do resultado será feita publicamente e logo após encerrado o pleito. Art. 53 Em caso de não se utilizar a urna eletrônica, é nulo o voto: I que tiver na cédula rasura, sinal ou marca que permita identificar o eleitor; II que for dado em oposição às normas estabelecidas neste estatuto sobre registro de candidatos ou processo de eleição; III que não estiver contido na cédula única padronizada com a rubrica do Presidente da Junta Eleitoral. Art. 54 Qualquer candidato ou fiscal de chapa, que não concordar com o resultado anunciado, poderá pedir recontagem de votos, o qual será feita uma só vez, se o Presidente da Junta deferir o pedido. Art. 55 Qualquer eleitor poderá apresentar ao Presidente da Junta Eleitoral, no máximo de 24 (vinte e quatro) horas após a apuração, pedido de recontagem de votos, subscrito pelo reclamante e por um quinto no mínimo dos votantes, no caso de fundadas suspeitas sobre a correção e regularidade da apuração. Parágrafo único: O pedido será examinado pela Junta Eleitoral e, se deferido pela maioria dos seus membros proceder-se-á à recontagem pública dos votos, nas 24 (vinte e quatro) horas que se seguirem ao recebimento da solicitação. Art. 56 A ata dos trabalhos eleitorais deverá ser assinada pelos membros da Junta Eleitoral e dela constarão as seguintes circunstâncias: I instalação da mesa eleitoral e menção das autoridades eleitorais presentes, na forma deste Estatuto; II hora do início da votação; III substituições porventura ocorridas entre os membros da junta e hora dessas ocorrências; IV circunstâncias anormais por acaso verificadas e providências tomadas; V hora de encerramento da votação e encerramento da folha de presença dos eleitores; VI número de eleitores que exerceram o exercício do voto; VII hora do início da apuração; VIII número de votos obtidos pelas chapas, votos nulos e brancos; IX impugnação e recontagem, se for o caso.
12 Seção IX Da Proclamação dos Eleitos, Posse, Exercício e Duração do Mandato Art. 57 A proclamação dos eleitos será feita pela Junta Eleitoral, que se reunirá especialmente para esse fim, em até 24 (vinte e quatro) horas após a apuração do pleito, quando expiará o prazo para qualquer pedido de recontagem de votos. Parágrafo único: No caso de ocorrer pedido de recontagem de votos pela Junta Eleitoral, a proclamação será feita até 24 (vinte e quatro) horas após a recontagem. Art. 58 Proclamados os eleitos, a posse será realizada pública e solenemente em Assembleia Geral, dentro de 10 dias contados da proclamação, seguindo-se imediata entrada em exercício dos respectivos cargos. Art. 59 A Junta Organizadora e Eleitoral elaborará e executará o programa das solenidades de posse da Primeira Diretoria juntamente com membro do DCE indicado por seu presidente. Caberá à Diretoria em exercício elaborar e executar o programa das solenidades de posse da Diretoria eleita para substituí-la, juntamente com a junta eleitoral. Capítulo IV Das Penalidades Art. 60 A infidelidade ou improbidade no exercício do mandato ou representação sujeitará os seus titulares à destituição do cargo ou cassação da representação. Parágrafo 1º A pena de destituição de cargo ou função eletiva será sugerida em Assembleia Geral em relatório de Comissão de Inquérito composta de 03 (três) membros nomeados especialmente pelo Conselho Fiscal; Parágrafo 2º A cassação de representantes compete ao Conselho Fiscal e será sugerida nos termos do parágrafo anterior. Neste caso a votação será apenas dos membros da turma que o conselheiro representa. Parágrafo 3º Será assegurado ao acusado ampla defesa; Parágrafo 4º O titular de qualquer cargo ou função, punido com a perda de mandato, tornar-se-á incapaz para qualquer cargo ou função, pelo prazo de 01 (um) ano; Parágrafo 5º A substituição do Diretor afastado, dar-se-á mediante convocação do suplente, que passará a ser o titular do cargo. Art. 61 Ficará privado de comparecer à sede do Diretório o membro que por suas atividades ou ações atentatórias aos interesses do corpo discente, for declarado indesejável mediante decisão da Diretoria. Parágrafo único: Será assegurada ao acusado ampla defesa mediante possibilidade de recurso diante do Conselho Fiscal. Capítulo V Do Patrimônio e do Regime Financeiro Art. 62 Constituem patrimônio do Diretório os bens adquiridos com recursos próprios, ou recebidos em doação, cabendo-lhe livre administração dos mesmos.
13 Art. 63 Os bens integrantes do patrimônio da Faculdade, cedidos ao Diretório para seu uso, ou que venham a sê-lo, serão por ele administrados de acordo com as condições estabelecidas no ato da respectiva entrega. Art. 64 A permuta ou alienação dos bens próprios do Diretório só serão válidas mediante aprovação dos membros do Conselho Fiscal e dos membros que compõem a Diretoria. Art. 65 São recursos financeiros do Diretório: I doações, subvenções e auxílios que lhe forem atribuídos ou concedidos pela Faculdade ou, com prévia autorização da sua Diretoria, pelos poderes públicos ou particulares; II a contribuição obrigatória estipulada pelo Conselho Fiscal será recolhida no início de cada semestre; III rendas de aplicação de bens e valores patrimoniais; IV taxas e emolumentos; V rendas eventuais. Parágrafo 1º O recolhimento das contribuições será assegurado pela Faculdade, pela forma que entender conveniente, observada o disposto no item II deste artigo. Parágrafo 2º Os auxílios ou donativos provenientes dos poderes públicos ou particulares serão aplicados segundo plano organizado pela Diretoria. Art. 66 A prestação de contas da gestão financeira do Diretório uma vez aprovada, será encaminhada para parecer do Conselho Fiscal. Parágrafo único: Se for comprovada irregularidade nas contas, ou se comprovado uso indevido dos recursos ou bens do Diretório, os Membros da Diretoria responderão pela desídia, infração ou omissão perante o Conselho Fiscal e, se for o caso, perante as autoridades para tal fim constituídas. Capítulo VI Das Disposições Gerais e Transitórias Art. 67 Os membros do Diretório não respondem individualmente ou coletivamente pelas obrigações que contraídas pela Diretoria ou quaisquer dos seus órgãos, não constarem expressamente do orçamento semestral, com receita definidas e despesas estipuladas, aprovado pelo Conselho Fiscal. Art. 68 Em caso de dissolução do Diretório, todos os seus bens serão arrecadados e recolhidos pela Diretoria do DCE que os manterá sob sua guarda até que se reorganize a entidade. Art. 69 Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria do D.A.D, observadas as leis em vigor e este Estatuto. Art. 70 Poderá ser proposta a modificação deste Estatuto por qualquer estudante, no qual se exponham as modificações sugeridas e correspondentes justificativas, mediante apresentação de proposta por escrito a diretoria do D.A.D. Parágrafo 1º A diretoria do D.A.D analisará tal requerimento e providenciará a realização da decisão. Parágrafo 2º Se a Diretoria decidir favoravelmente ao proposto, as modificações deverão ser submetidas a Assembleia Geral devidamente convocada para este fim Parágrafo 3º
14 Somente no caso de aprovadas em Assembleia Geral e lavrados em cartório, entrarão em vigor os novos dispositivos. (Art. 71 Este Estatuto entrará em vigor na data de sua aprovação e deverá ser levado a registro em até 30 dias Porto Alegre, de novembro de Presidente do Diretório Acadêmico
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