Células do Sistema Nervoso, Fibras, Nervos, Terminações e Dermátomos

Transcrição

1 Curso de Pós-graduação - IPUB Neurociências Aplicadas Ciclo Básico Núcleo Comum Disciplina de Neuroanatomia Prof: Alfred Sholl Células do Sistema Nervoso, Fibras, Nervos, Terminações e Dermátomos 20/04/2010

2 Ementa: Conceitos elementares macroscópicos do sistema nervoso. Revestimentos do SNC, nervos espinais e medula espinal, romboencéfalo, cerebelo, mesencéfalo, diencéfalo e telencéfalo; nervos crânicos; sistema ventricular e líquor; sistema nervoso autônomo e vascularização arterial e venosa do sistema nervoso. Ferramenta constructore ( DATA 08/04 5ª Feira 20/04 3ª Feira 27/04 3ª Feira 29/04 5ª Feira 06/05 5ª Feira 11/05 3ª Feira HORÁRIO 18:30 20:00 20:15 22:00 18:30 20:00 20:15 22:00 18:30 20:00 20:15 22:00 18:30 20:00 20:15 22:00 18:30 20:00 20:15 22:00 18:30 20:00 20:15 22:00 NEUROANATOMIA ASSUNTO Aula 1.1 Apresentação da disciplina. Histórico e introdução. Aula 1.2 Desenvolvimento e organização do sistema nervoso. Aula 2.1 As células do sistema nervoso, fibras nervosas, nervos, terminações e dermátomos. Aula 2.2 As meninges, o líquido cérebro-espinhal e as barreiras hematoencefálica e hemato-líquido cérebro-espnhal. Aula 3.1 A medula espinhal, tratos ascendentes e descendentes. Aula 3.2 Tonco encefálico, cerebelo e suas conexões. Aula 4.1 O cérebro: estrutura e localizações funcionais no córtex cerebral. Aula 4.2 Os núcleos da base, suas conexões e papéis no comando motor. Aula 5.1 Os núcleos dos nervos cranianos e suas conexões. Aula 5.2 O tálamo, seus núcleos e suas conexões. Aula 6.1 O sistema nervoso autônomo. Aula 6.2 Hipotálamo e os centros de controle motivacional e emocional.

3 O PIONEIRISMO DE SANTIAGO RAMÓN Y CAJAL

4 A CITOARQUITETURA CORTICAL Ramon y Cajal Brodmann

5 OS COMPONENTES CELULARES DO SN

6 CLASSIFICAÇÃO NEURONAL FUNCIONAL Circuitos neurais

7 CLASSIFICAÇÃO NEURONAL FUNCIONAL Baseada na direção do impulso conduzido: Aferentes ou sensoriais: conduzem os impulsos dos receptores sensoriais para o SNC. Eferentes ou motores: Conduzem os impulsos para fora do SNC a órgãos ou estruturas efetoras. Interneurônios: Localizados no SNC. Possuem função integrativa.

8 NEURÔNIOS E A CONDUÇÃO ELÉTRICA

9 NEURÔNIOS E A CONDUÇÃO ELÉTRICA Funções: - Fornece estrutura ao SN. - Produz mielina - oligodendrócito e célula de Schwann. - Remove fragmentos em casos de lesões. - Promove sinalização eficiente entre os neurônios. - No desenvolvimento - Glia radial. - Regula as propriedades do terminal pré-sináptico. - Forma um revestimento impermeável nos capilares - astrócito. - Libera fatores de crescimento.

10 TIPOS CELULARES X FUNÇÕES

11 O TRABALHO EM CONJUNTO

12 ESTRUTURA CELULAR - PARTICULARIDADES

13 A SELETIVIDADE DAS MEMBRANAS Difusão através de membranas

14 A EXISTÊNCIA DE CANAIS E DE CARREADORES Para atravessarem a membrana, os íons necessitam de estruturas proteicas especiais que formem uma via de passagem: carreadores ou canais

15 CAPAZES DE INTERAGIR COM OS ÍONS As moléculas de águas em torno dos íons são continuamente substituídas (10 8 /s). O íon troca facilmente sua interação com água pela interação com um grupo químico similar no filtro de seletividade do canal.

16 IPOS E QUANTIDADES DE CANAIS VARIÁVEIS (P)

17 VÁRIAS CORRENTES (I) E VOLTAGENS (Vm) Concentrações intra e extracelulares dos principais íons e seus respectivos potenciais de equilíbrio (potencial de Nernst para o íon) E ion = 60 mv / z. log ([ion] e /[ion] i )

18 QUE GERAM UM POTENCIAL DE MEMBRANA Todas as células têm um potencial elétrico através da membrana O interior da célula é negativo em relação ao extracelular As soluções intra e extracelulares, no entanto, são eletroneutras.

19 POSSÍVEIS ESTADOS ELÉTRICOS DE UM NEURÔNIO EM REPOUSO - SEM SINALIZAÇÃO DESPOLARIZADO SINALIZANDO (potencial de ação) FACILITADO HIPERPOLARIZADO (inibido)

20 RESPOSTAS ELÉTRICAS (PE E PA)

21 ESTÍMULOS FISIOLÓGICOS

22 COMO A MIELINA É FEITA?

23 A MIELINA

24 A INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS PASSIVAS

25 RECEPTORES SOMÁTICOS Tipo morfológico Transdução Tipo de Fibra Localização Função Terminações livres Mecanoelétrica trica, Termoeletrica, Quimioeletrica C, Aγ Toda a pele, órgãos internos, vasos sanguíneas, neas, articulações Dor, temperatura (calor), tato grosseiro e propriocepcão Corpúsculos de Meissner Mecanoelétrica Aβ Epiderme glabra Tato, pressão-vibrat vibratória ria (textura) Corpúsculos de Paccini Mecanoelétrica Aβ Derme, periósteo, parede das vísceras Pressão-vibrat vibratória ria (textura) Corpúsculos de Ruffini Mecanoelétrica Aβ Toda a derme Indentaçao ao da pele Discos de Merkel Mecanoelétrica Aβ Toda a epiderme glabra e pilosa Tato, pressão-est estática tica Bulbos de Krause Mecanoelétrica Aβ Bordas da pele com as mucosas Tato?? temperatura (frio)?? Folículos pilosos Mecanoelétrica Aβ Pele pilosa Tato Órgãos tendinosos de Golgi Mecanoelétrica Ib Tendões Propriocepcão Fusos musculares Mecanoelétrica Ia e II Músculos esqueléticos Propriocepcão

26 TIPOS DE FIBRAS SOMATOSENSORIAIS

27 ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA DO SNP

28 ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA DO SNP

29 ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA DO SNC/SNP

30 A ESCLEROSE MÚLTIPLA

31 E SEUS SINTOMAS

32 TOPOGRAFIA SEGMENTAR MEDULAR Dermátomo DERMÁTOMOS (Trigêmeo)

33 TOPOGRAFIA SEGMENTAR MEDULAR DERMÁTOMOS

34 PARA MELHOR ENTENDER OS DERMÁTOMOS E O QUE SERIAM MIÓTOMOS?

35 TOPOGRAFIA DOS DERMÁTOMOS CERVICAIS

36 TOPOGRAFIA DOS DERMÁTOMOS LOMBO-SACRAIS

37 HERPES ZOSTER doença viral causada pelo Herpesvirus varicellae, o mesmo causador da varicela (catapora). Algumas pessoas não desenvolvem imunidade total ao vírus que fica hospedado nos gânglios sensitivos. O herpes manifesta-se cutaneamente com essas erupções nos respectivos dermátomos.

38 HANSENÍASE (LEPRA) Mycobacterium leprae Doença contagiosa e crônica. Atinge a pele mas também severamente os nervos que causa os maiores problemas e limitações a seus portadores. Manifestações neurológicas: Diminuição da sensibilidade no local Sensação de anestesia com perda da sensibilidade dolorosa ao calor ou frio Diminuição da forca muscular Atrofia e contração dos pés e/ou mãos e dedos, Ressecamento dos olhos Lesões de mucosa.

39 VIAS A MEDULA ESPINHAL

40 1 2 1 Neurônios sensórios / N. Cordonais 2 Neurônios motores / N. Radiculares

41 Sentido Periferia SNC; Vias Aferentes Vias que penetram pelos nervos espinhais: - Dor e temperatura. - Pressão, tato e propriocepção consciente. - Propriocepção inconsciente (articulações e tendões); - Sensibilidade visceral (Ex: Bexiga) Vias que penetram por nervos cranianos: - Gustativa. - Olfatória. - Auditiva. - Óptica. - Trigeminal (dor, pressão e tato da face e mandíbula) - Vestibular (Equilíbrio) L. Média

42 VIAS ANATÔMICAS MEDULARES COLUNA DORSAL F. ESPINO-TALÂMICO

43 Coluna Dorsal Tato epicrítico Propriocepção, Vibração SOMATOTOPIA: representação no SNC da superfície cutânea ou do interior do corpo. Fascículo grácil (membros inferiores) Fascículo cuneiforme (membros superiores, ombro e pescoço)

44 Coluna Antero-Lateral Tato protopático Dor e temperatura SISTEMA DA COLUNA ANTERO-LATERAL a) Trato espino-talâmico lateral (NEO) Dor rápida e bem localizada b) Trato espino-(reticulo)talâmico (PALEO) Dor lenta e difusa c) Trato espino-talâmico anterior Tato e pressão protopático A projeção para a FOR causa reações comportamentais e autonômicas da dor

45 VIAS DE PROJEÇÃO EPICRÍTICAS E PROTOPÁTICAS LOCALIZAÇÃO DAS CONEXÕES

46 FORMAÇÃO DE UM MAPA SOMATOTÓPICO DAS PROJEÇÕES EPICRÍTICAS

47 Sensibilidade somestésica da cabeça: V, VII, IX e X O nervo trigêmeo é misto. O componente somestésico é responsável pela inervação da face, boca, 2/3 da língua e da dura-máter. Nevralgia do trigêmeo

48 O nervo trigêmeo V1 ramo oftalmico V2 ramo maxilar V3 ramo mandubular

49 CONFLUÊNCIA DE VIAS SOMÁTICAS E VISCERAIS

50 DORES REFERIDAS

51 Vias eferentes SNC (centros supra-segmentares) Periferia (órgãos efetores); Vias eferentes viscerais (vida vegetativa): - Sistema Simpático. - Sistema Parassimpático. Vias Somáticas (vida de relação): - Piramidais descem pelas pirâmides bulbares. Córtico-espinhais neurônios motores do corno ventral da medula. Córtico-nuclear neurônios motores no tronco cerebral. Mús. Cabeça. - Extrapiramidais apresentam feixes próprios. Tracto rubro-espinhal: N. Rubro > Mús. distais dos membros. Tracto teto-espinhal: Retina e C. Visual > Colículo Superior >M. Pescoço Tracto vestíbulo-espinhal: N. vestibulares + cerebelo > Reflexos do Equilíbrio Tracto retículo-espinhal: T. cerebral >medula > controle postural

52 Tracto Córtico-espinhal Piramidal - Lateral (cruzado); - Anterior (não-cruzado); Tracto córtico-nuclear Ligação com N. motores e interneurônios ações coordenadas

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54 cooperação entre vários sistemas, inclusive o sensorial; Tecto Mesencéfalo Núcleos vestibulares Ponte N. Rúbro Mesencéfalo Formação reticular Bulbo S. Negra Mesencéfalo Tálamo Diencéfalo Pallidum G. Pálido Striatum Putame e N. caudado.

55 Vamos fazer um intervalo? Voltem em 10 min!!!!