COMPARANDO AS NORMAS RECONHECIDAS PELA INICIATIVA GLOBAL PARA A SEGURANÇA DE ALIMENTOS (GFSI)

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1 COMPARANDO AS NORMAS RECONHECIDAS PELA INICIATIVA GLOBAL PARA A SEGURANÇA DE ALIMENTOS (GFSI) UMA DISCUSSÃO SOBRE AS SIMILARIDADES E DIFERENÇAS ENTRE OS REQUISITOS DAS NORMAS DE REFERÊNCIA PARA SEGURANÇA DE ALIMENTOS DA GFSI ABRIL DE 2011 AUTORES Supreeya Sansawat Gerente Global de Negócios Área de Alimentos da SGS Victor Muliyil Gerente Técnico de Serviços de Segurança de Alimentos da América do Norte da SGS

2 RESUMO Este documento busca fornecer uma visão geral da Iniciativa Global para a Segurança de Alimentos (GFSI) e o que ela significa para que uma norma internacional de segurança de alimentos para ser aprovada pela GFSI. Ela prossegue então na discussão de cada um dos esquemas aprovados pela GFSI individualmente por meio da observação em detalhes dos principais esquemas que são oferecidos pela Norma Global de Alimentos (BRC), FSSC 22000, Norma Internacional de Segurança de Alimentos (IFS Alimentos), a Alimentos Seguros de Qualidade SQF 2000 e 1000, bem como Global G.A.P. Para cada uma, os requisitos, benefícios e processos de certificação são analisados. Há cinco esquemas posteriores que são cobertos resumidamente. O mais genérico dos esquemas e aqueles mais comumente adotados por fabricantes de produtos de marca (FSSC 22000, BRC, SQF 2000 e IFS) são então comparados, por meio da discussão dos critérios, similaridades e diferenças entre os esquemas. O documento vislumbra os méritos de uma auditoria única customizada de alimentos. Isso pode ser benéfico porque as normas de segurança de alimentos possuem um cruzamento extensivo com as normas ambientais, de saúde e segurança e de qualidade. Outra questão é que não há necessariamente uma norma de segurança de alimentos de adaptação ideal para nenhuma organização em especial. Isto significa que uma combinação de esquemas trazidos juntos e um procedimento de auditoria pode ser uma solução mais adequada. CONTEÚDO I. SUMÁRIO EXECUTIVO... 2 II. A INICIATIVA GLOBAL PARA A SEGURANÇA DE ALIMENTOS... 3 III. OS ESQUEMAS RECONHECIDOS PELA GFSI PARA A SEGURANÇA DE ALIMENTOS..5 IV. UMA COMPARAÇÃO DOS ESQUEMAS RECONHECIDOS PELA GFSI V. COMBINANDO OS ESQUEMAS RECONHECIDOS PELA GFSI COM AQUELES RELACIONADOS COM MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA E QUALIDADE VI. CONCLUSÃo

3 I. SUMÁRIO EXECUTIVO Varejistas, fabricantes, operadoras de serviços de alimentação, empresas de refeições coletivas, associações industriais, especialistas técnicos e governos, todos têm uma coisa em comum quando se trata de segurança de alimentos. Eles reconhecem que, a confiança dos consumidores depositada em todos eles pouco tempo após uma série de problemas relacionados à alimentos contaminados, causando crise na indústria ao longo dos últimos 10 anos. Assim como com muitas indústrias, isso espalhou preocupação gerando ações de segurança. Varejistas começaram a auditar seus fornecedores para que eles pudessem se sentir confiantes nas habilidades dos fornecedores de atender suas demandas de sistemas de segurança de alimentos. Isto significa que alguns fornecedores foram auditados repetidamente por diferentes varejistas, o que criou uma multiplicação dos procedimentos de auditoria. A indústria logo reuniu-se para observar o que poderia ser feito para melhorar a situação e reduzir o peso sobre os fornecedores, mantendo os níveis exigidos de segurança. Enquanto consumidores precisavam de uma nova garantia de que os alimentos que estavam comprando e comendo eram garantidos como seguros ao consumo, as auditorias repetidas desnecessariamente precisavam ser reduzidas. Também era importante que, como as cadeias de fornecimento se estendiam ao redor do globo, qualquer solução da indústria que cobrisse tanto a cadeia de fornecimento de uma extremidade à outra quanto fosse capaz de influenciar a indústria em escala internacional. Como resultado de todas as questões combinadas, foi desenvolvida a Iniciativa Global para a Segurança de Alimentos (GFSI). Todas as partes interessadas em todo o mundo juntaram forças para apoiar a criação de um esquema de referência e aprovação que assentaria as fundações para uma expectativa ao longo da indústria em termos de sistemas de gestão da segurança de alimentos disponíveis. Isto então tornou-se a referência, de acordo com a qual todas as normas de segurança de alimentos podem ser testadas, que confirma que uma norma, uma vez conquistada por uma organização, comprova que ela está produzindo ou manipulando alimentos de acordo com o nível de segurança especificado. Possuir uma certificação aprovada pela GFSI deverá tornar-se rapidamente como uma boa prática reconhecida pela da indústria, uma vez que cada vez mais organizações dentro da indústria esperam que cadeias inteiras de fornecedores de um determinado produto comprovem esta capacidade. As organizações auditadas e certificadas por meio de um esquema aprovado pela GFSI aumentam suas chances de ser fornecedores escolhidos por varejistas e/ou fabricantes que exigem de seus fornecedores que eles possuam uma certificação aprovada pela GFSI. A visão da referência da GFSI de uma vez certificado, aceito em qualquer parte, se move na direção de ser percebida tanto pela indústria quanto pelo mundo. Com uma quantidade de normas internacionais de segurança de alimentos aprovadas pela GFSI agora disponíveis, fornecedores competitivos já estão certificados, em busca de certificação ou desenvolvendo seus processos e identificando o melhor esquema de certificação para suas organizações. O objetivo é que é isso se torne ainda mais difundido, que a confiança do consumidor possa ser plenamente restaurada e os temores em relação a segurança do alimento alimentícios possam se tornar algo do passado. 2

4 II. A INICIATIVA GLOBAL PARA A SEGURANÇA DE ALIMENTOS (GFSI) A Iniciativa Global para a Segurança de Alimentos (GFSI) foi originalmente estabelecida como resultado dos temores relacionados à segurança do alimento alimentícia no início dos anos Seu objetivo primário é assegurar a segurança dos alimentos que chegam aos consumidores internacionalmente, mas ela também se concentra em desenvolver eficiências, promover transparência, guiar economias com custos e se transformar numa plataforma para a melhoria contínua na área de segurança de alimentos. Ela o faz ao conduzir a indústria global de alimentos na direção de uma abordagem harmonizada para sistemas de gestão da segurança de alimentos. Antes de a GFSI ser estabelecida, varejistas e os maiores compradores ao longo da indústria de alimentos exigiam requisitos específicos de segurança de alimentos para produtos próprios. Para comprovar que estes requisitos foram atendidos, fornecedores de alimentos frequentemente têm uma quantidade de auditorias diferentes em suas instalações e sistemas, um processo que custa a eles tempo e dinheiro. Este problema foi tratado, até certo grau, pelos esquemas regionais e nacionais desenvolvidos pela indústria, tais como o BRC ou as normas de alimentos IFS. Enquanto estas agregavam as necessidades e demandas de alguns compradores, havia circunstâncias em que eles continuavam a ser auditados por meio de numerosos processos. Como resultado desta multiplicação duplicação continuada de auditorias, a GFSI desenvolver uma estrutura uniforme de normas de segurança de alimentos. Ela fez isso por meio do detalhamento dos critérios de segurança de alimentos que deveriam ser incorporados e, por meio da implementação de procedimentos comuns para que organismos de acreditação e certificação, verificassem a implementação das normas. Por meio desta abordagem, a GFSI busca entregar de acordo com a sua missão de: Proporcionar melhoria contínua em sistemas de gestão da segurança de alimentos para assegurar confiança na entrega de alimentos seguros aos consumidores em todo o mundo. A fim de fazer isso de forma eficaz, ela trabalha com quatro objetivos principais em mente. Eles são: 1. Reduzir os riscos à segurança de alimentos por meio da entrega de equivalência e convergência entre sistemas de gestão da segurança de alimentos; 2. Gerenciar custos nos sistemas globais de alimentos por meio da eliminação da redundância e melhoria da eficiência operacional; 3. Desenvolver competências e capacidades edificadas na segurança de alimentos para criar sistemas globais de alimentos consistentes e eficazes; 4. Prover uma plataforma internacional de partes interessadas exclusiva para colaboração, troca de conhecimento e contato profissional rede de trabalho. A GFSI é operada por um Fórum de Bens aos Consumidores (The Consumers Goods Fórum), que agrupa CEOs e a alta direção de 650 varejistas, fabricantes, prestadores de serviços e outras partes interessadas da indústria de alimentos. Ao cobrir todas estas áreas em termos de produtos e localidades internacionais, o Fórum é considerado um verdadeiro representante das necessidades da indústria como um todo. Sob as orientações do Fórum, a GFSI é dirigida por: uma diretoria; grupos técnicos de trabalho e um grupo de partes interessadas. Enquanto a diretoria indica a direção estratégica e supervisiona a GFSI diariamente, os grupos técnicos de trabalho fornecem conhecimento e consultoria técnica. Os grupos técnicos se combinam para formar um Comitê Técnico composto de varejistas, fabricantes, operadores de serviços de alimentos, proprietários, organismos de certificação, organismos de acreditação, associações da indústria e outros especialistas técnicos. O grupo de partes interessadas da GFSI junta varejistas, fabricantes, organismos de certificação, organismos de acreditação, proprietários, associações da indústria e outros especialistas técnicos de alimentos e consultores em um fórum para discutir questões relacionadas com a GFSI. Todas estas partes interessadas trabalharam juntas para desenvolver as diretrizes da GFSI. Este documento multipartidário estabelece os requisitos dos esquemas de gestão da segurança de alimentos e fornece uma estrutura de acordo com a qual esses esquemas podem ser referenciados. Ele agrupa três elementos-chave da produção de alimentos: Sistemas de Gestão da Segurança de Alimentos Boas Práticas e Requisitos de APPCC (BPA, BPF, BPD) Requisitos de entrega de sistemas de gestão da segurança de alimentos 3

5 OS ESQUEMAS RECONHECIDOS PELA GFSI Boas práticas Esquemas reconhecidos pela GFSI Normas ISO: ISO Legislação Lei de Alimentos Codex Princípios de APPCC BPF Fonte: GFSI: Aumentando a Segurança de Alimentos por meio de Certificação de Terceira Parte Em Junho de 2007, a GFSI fez uma descoberta, que aumentou desde então seu papel benéfico na segurança internacional de alimentos. Naquela época, sete dos grandes varejistas de alimentos concordaram em reduzir a multiplicação de auditorias duplicação na cadeia de fornecedores através da aceitação comum de qualquer um dos esquemas-referência da GFSI. Carrefour, Tesco, Metro, Migros, Ahold, Wal-Mart e Delhaize trilharam o caminho para o crescimento futuro da aceitação dos esquemas aprovados pela GFSI e com isso, estrearam alavancaram a GFSI na direção de alcançar sua visão de uma vez certificado, aceito em toda parte. Subsequentemente, muitos outros varejistas e fabricantes de alimentos concordaram em reconhecer os esquemas de referência da GFSI. Estes incluem: Asda; ConAgra Foods, Coop; Campbells; Cargill; ICA, Kroger; Sodexo e The Coca Cola Company, entre outros. 4

6 III. OS ESQUEMAS RECONHECIDOS PELA GFSI PARA A SEGURANÇA DE ALIMENTOS Há atualmente uma variedade de esquemas de fabricação, de produção primária e esquemas combinados que têm sido referenciados e aprovados pela GFSI. Cada um deles varia em termos de escopo e critérios cobertos, bem como na estrutura, processo de certificação, validade de auditoria e gestão. Cada norma possui estrutura diferente e procedimentos para atender as três principais áreas de requisitos: sistema de gestão da segurança de alimentos; boas práticas de fabricação, boas práticas de distribuição e boas práticas agrícolas e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Observaremos aqui cada um dos três esquemas individualmente: ESQUEMAS DE FABRICAÇÃO Norma global de alimentos (brc) O BRC (Consórcio do Varejo Britânico British Retail Consortium) é o organismo líder de comércio para os varejistas do Reino Unido. Se um varejista é uma grande loja múltipla ou de departamento, ou uma pequena loja independente, o BRC protege seus interesses. O BRC desenvolveu um conjunto de Normas Globais, que é um programa internacional de certificação de segurança e Qualidade de produtos e possui fornecedores em mais de 100 países que são certificados de acordo com ele. Varejistas e fabricantes em todo o mundo usam as normas BRC como suas normas escolhidas aprovadas para fornecedores. O BRC cobre a cadeia de fornecedores com quatro normas relacionadas: A Norma Global de Alimentos BRC; Armazenamento e Distribuição BRC; BRC IOP para Embalagem de Alimentos e Produtos ao Consumidor BRC. A Norma Global de Alimentos BRC foi desenvolvida com o objetivo de especificar a segurança, qualidade e critérios operacionais exigidos aos fabricantes de alimentos para que estejam em conformidade com as regulamentações e protejam os consumidores. Ela requer que todas as empresas envolvidas na cadeia de fornecedores de uma ponta à outra possuam um entendimento claro dos produtos que eles produzem e distribuem e que possuam um sistema em vigor para identificar e controlar os perigos à segurança dos alimentos. Os Requisitos Os principais requisitos da Norma BRC são: Compromisso da Alta Direção e Melhoria Contínua - Compromisso da Alta Direção e Melhoria Contínua - Estrutura Organizacional e Delegação de Responsabilidades Plano de Segurança de Alimentos APPCC - Equipe de Segurança de Alimentos APPCC Codex Alimentarius Passo 1 - Programa de Pré-Requisitos - Descrição do Produto - Codex Alimentarius Passo 2 - Identificação da Intenção de Uso - Codex Alimentarius Passo 3 - Construção do diagrama do Fluxo do Processo - Codex Alimentarius Passo 4 - Verificação do Diagrama do Fluxo - Codex Alimentarius Passo 5 - Lista de todos os perigos potenciais associados a cada etapa do processo, conduzir uma análise de perigos e considerar quaisquer medidas para controle dos perigos identificados Codex Alimentarius Passo 6, Princípio 1 - Determinação dos Pontos Críticos de Controle (PCCs) Codex Alimentarius Passo 7, Princípio 2 - Estabelecer os limites críticos para cada PCC - Codex Alimentarius Passo 8, Princípio 3 - Estabelecer um sistema de monitoramento para cada PCC - Codex Alimentarius Passo 9, Princípio 4 - Estabelecer um Plano de Ação Corretiva - Codex Alimentarius Passo 10, Princípio 5 - Estabelecer Procedimentos de Verificação - Codex Alimentarius Passo 11, Princípio 6 - Documentação do APPCC e Manutenção de Registros - Codex Alimentarius Passo 12, Princípio 7 - Revisão do Plano de APPCC Segurança de Alimentos & Sistemas de Gestão da Qualidade - Segurança de Alimentos & Política de Qualidade - Segurança de Alimentos & Manual de Qualidade - Controle de Documentos - Manutenção de Registros - Estrutura Organizacional, Responsabilidades e Autoridade da Direção - Análise Contratual & Foco no Cliente - Auditoria Interna - Compras Aprovação de Fornecedores & Monitoramento de Desempenho - Requisitos Gerais de Documentação - Ações Corretivas & Preventativas - Controle de Produto não-conforme - Rastreabilidade - Tratamento de Reclamações - Gestão de Incidentes, Retirada e Recolhimento de Produtos Normas da Unidade - Normas Externas - Segurança - Layout do Fluxo de Produção e Segregação - Construção - Normas Internas da Unidade - Utilidades água, gelo, ar e outros gases - Equipamentos - Manutenção - Instalações de Pessoal - Controle de Contaminação Químico- Física de Produtos 5

7 - Detecção de corpos estranhos e equipamento de remoção - Governança e Higiene - Resíduos/Descarte de Resíduos - Controle de Pragas - Locais de Armazenagem - Armazenamento e Transporte Controle de Produtos - Projeto/Desenvolvimento de Produtos - Requisitos de Manipulação para Materiais Específicos Materiais Contendo Alergênicos e Materiais com Identidade Preservada - Detecção de Corpos Estranhos - Embalagem de Produtos - Inspeção de Produtos e Ensaios Laboratoriais - Controle de Produto Não-Conforme - Liberação de Produto Controle de Processo - Controle de Operações - Quantidade Volume de Peso e Controle Numérico - Calibração e Controle de Dispositivos de Medição e Monitoramento Pessoal - Treinamento - Acesso e Movimentação de Pessoal - Higiene Pessoal - Avaliação Médica - Uniformes Os Benefícios Há uma variedade de benefícios aos fabricantes que são certificados de acordo com a norma BRC. Uma quantidade destes benefícios se aplica ao lado de outras normas enquanto alguns são específicos da Norma Global BRC para Segurança de Alimentos, são eles: A norma BRC possui requisitos descritivos para controle de processos e higiene que fornecem diretrizes claras de como a segurança de alimentos deve ser tratada. Ela possui um processo simples de certificação que requer apenas uma auditoria na unidade, não há requisito de etapa de análise documental fora da unidade. Ela inclui auditoria voluntária para re-certificação, o que permite a uma organização demonstrar seu alto nível de comprometimento, uma vez que se pode solicitar ao organismo de certificação que re-audite as instalações a qualquer momento. A norma possui foco em qualidade, bem como em segurança de alimentos e legalidade. O Processo de Certificação O processo de certificação BRC consiste em quatro passos: Passo A Fabricantes recebem uma proposta com base no porte e natureza de suas organizações. Eles podem então prosseguir com a auditoria por meio do aceite da aceitação da proposta do organismo de certificação. Passo B Há então um estágio opcional de pré-auditoria, que frequentemente é útil para a identificação de quaisquer fragilidades nos sistemas e na construção de confiança antes da auditoria formal. Passo C A auditoria formal é uma auditoria na unidade. Todas as partes da unidade e dos processos dentro do escopo são avaliadas para determinar a conformidade com cada cláusula da norma. Os fabricantes recebem um relatório de ações corretivas ao final da auditoria formal, que identifica as não-conformidades observadas. Dependendo da natureza delas, estas não-conformidades podem ser encerradas com evidências documentais ou por meio de uma visita na unidade em até 28 dias corridos a partir da auditoria. Assim que as nãoconformidades tiverem sido tratadas e o auditor aceitado as evidências, uma revisão técnica independente da auditoria é conduzida por um gerente de certificação autorizado que aprova a emissão de um certificado. Passo D Auditorias completas de re-certificação são programadas em intervalos definidos dependendo do resultado da auditoria de certificação. Para auditorias classes A e B, o intervalo é de 12 meses, para auditorias classe C, ele é de 6 meses. A auditoria é uma atividade completa de re-certificação no mesmo formato da auditoria inicial, mas a implementação do plano de ação também é revisto, tratando de nãoconformidades passadas e se a auditoria ocorreu de acordo com a data devida para a re-certificação. 6

8 PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO BRC Ano 1 PASSO A Acordo Contratual PASSO C Auditoria de Certificação na unidade Encerramento de todas as não-conformidades (se houver) Emissão do Certificado após auditoria bem-sucedida PASSO D Recertificação PASSO B Pré-Auditoria Opcional A certificação de sistemas de segurança de alimentos fssc A FSSC (também conhecida como FS 22000) pertence à Fundação para a Certificação da Segurança de Alimentos, combina a Norma de Gestão de Segurança de Alimentos ISO com a Especificação Disponível ao Público (PAS) 220 (ou ISO/TS ) juntamente com alguns outros requisitos. Apenas a ISO não era suficiente para alcançar a aprovação da GFSI devido às fragilidades nos conteúdos dos programas de prérequisitos (PPR). Como resultado, um grupo de grandes empresas multinacionais juntou-se para escrever a PAS 220, que se concentra em cobrir os PPRs necessários. Entretanto, a GFSI exigiu que houvesse esquemas gerais pertencentes à indústria que juntassem dois programas individuais, com ênfase em requisitos regulatórios e de clientes. Então, com isso em mente, a FSSC foi desenvolvida. Esta combinação na forma da FSSC criou uma norma que é plenamente reconhecida pela GFSI e que serve como referência internacional para a segurança de alimentos. Projetada para os fabricantes de alimentos que fornecem seus produtos para os principais varejistas de alimentos, ou que pretendem fazê-lo planejem tal coisa, qualquer fabricante já certificado de acordo com a ISO precisa apenas ser analisado de acordo com a PAS 220 e os requisitos adicionais para assegurar que ele receba a certificação aprovada pela GFSI. A FSSC pode ser aplicada a uma variedade extensa de organizações fabricantes de alimentos, independente de seu porte ou da complexidade de seus processos de gestão de alimentos. Isto inclui empresas públicas e privadas, bem como aquelas que fabricam produtos perecíveis de origem animal ou vegetal, produtos com longa vida de prateleira, ingredientes e/ou aditivos de alimentos. Os Requisitos A FSSC requer que cada um dos requisitos seja atendido: Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos ISO Programas de Pré-Requisitos PAS 220 ou ISO/TS Requisitos Adicionais (3 requisitos adicionais) Inventário das Regulamentações Aplicáveis A empresa fabricante de alimentos deve possuir um inventário de: Requisitos aplicáveis estrangeiros regulatórios e estatutários de segurança de alimentos, incluindo aqueles aplicáveis a: matériasprimas /serviços prestados, produtos fabricados e entregues. Códigos de práticas aplicáveis relacionados com a segurança de alimentos, requisitos de clientes relacionados com segurança de alimentos e quaisquer outros requisitos adicionais de segurança de alimentos determinados pela organização. O sistema de segurança de alimentos deverá assegurar e demonstrar conformidade com estes requisitos. Especificação de serviços. A organização fabricante de alimentos deverá assegurar que todos os serviços (incluindo utilidades, transporte e manutenção) que possam ter impacto sobre a segurança de alimentos: Possuem requisitos específicos; Estão descritos em documentos com detalhe necessário para conduzir a análise de perigos; São gerenciados em conformidade com os requisitos da BSI-PAS 220, cláusula 9. Estão sob supervisão do pessoal de segurança de alimentos em relação aos princípios de segurança de alimentos. A organização deverá assegurar supervisão eficaz do pessoal na correta aplicação dos princípios e práticas de segurança de alimentos proporcionais às suas atividades. Os Benefícios A maioria dos principais benefícios da FSSC se relaciona com sua abrangência como norma de sistemas de gestão da segurança de alimentos. Isto porque: Ela fornece uma boa estrutura de acordo com a qual uma organização pode desenvolver seu sistema de gestão da segurança de alimentos; ela 7

9 não é tão descritiva e tem flexibilidade para permitir que as organizações escolham a melhor forma de controlar seus próprios sistemas. Ela inclui requisitos abrangentes que detalham como a organização pode conduzir uma análise ou estudos de eficazes de APPCC. A norma promove melhoria contínua na segurança de alimentos. Ela direciona seu foco para a segurança de alimentos e conformidade legal. Ela se integra facilmente com o sistema de gestão existente da organização ou demais sistemas em vigor, isto é, sistemas de gestão da qualidade, sistemas de gestão ambiental etc. Ela permite que organizações de pequeno porte, menos estruturadas, implementem um sistema desenvolvido externamente. Muitas grandes marcas adotaram este sistema e norma, logo ela é benéfica para fornecedores de ingredientes para que se alinhem com estes clientes. Além disto, outro grande benefício da FSSC é a sua aceitação pela Cooperação Europeia de Acreditação (EA). Esta acreditação, que foi concedida em Outubro de 2010, significa que a maioria dos organismos de acreditação agora aceitará a FSSC O Processo de Certificação Os processos de certificação da FSSC são idênticos àqueles para a ISO e consistem em seis passos: Passo A Uma proposta do organismo de certificação é fornecida com base no porte e natureza da organização. Assim que a proposta for aceita, o processo de auditoria poderá então prosseguir. Passo B Há então um estágio opcional de pré-auditoria, que frequentemente é útil para a identificação de quaisquer fragilidades nos sistemas e na construção de confiança antes da auditoria formal. Passo C A primeira parte da auditoria formal é o Estágio 1 Análise da Prontidão. Esta auditoria na unidade avalia a conformidade do sistema documentado da organização com os requisitos da norma. Como parte disto, a auditoria garante a precisão e a integralidade da identificação de perigos, determinação dos PCC que programas de pré-requisitos estejam em vigor e apropriados ao negócio. Após este estágio, o restante da auditoria pode ser planejado efetivamente e os elementos-chave do sistema podem submeter-se a um exame inicial. Um relatório identifica então quaisquer preocupações ou não-conformidades observadas para que ações imediatas possam ser tomadas, se necessário. Passo D Este é o Estágio 2 do processo de auditoria inicial. A auditoria inclui entrevistas com funcionários e exame de registros. A observação das práticas de trabalho determina o quão conforme são processos reais de acordo com a norma e com o próprio sistema de documentação da organização. Ao final deste estágio, as constatações da auditoria são apresentadas juntamente com as demais observações e oportunidades de melhoria. Assim que as não-conformidades tiverem sido tratadas, uma revisão técnica da auditoria será feita por um gerente de certificação autorizado para confirmar a emissão de um certificado. Passo E Visitas de manutenção são programadas em intervalos de seis ou 12 meses. Durante as visitas, a implementação do plano de ação é revisada, tratando das não-conformidades passadas e examinando certas partes obrigatórias e outras selecionadas do sistema alinhadas com um plano de auditoria fornecido. Passo F Pouco antes do terceiro aniversário da certificação inicial, uma visita de rotina é estendida para possibilitar uma auditoria de recertificação. Visitas de manutenção continuam então, como antes, num ciclo de três anos. PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DA FSSC E ISO Avaliação Ano 1 Ano 2 Ano 3 PASSO A Acordo contratual PASSO C Estágio 1 Auditoria de certificação PASSO D Estágio 2 Auditoria Emissão do certificado após auditoria bem-sucedida PASSO E Visita 2 Visita 3 Visita 4 Visita 5 Visita 6 PASSO F Re-certificação Visita 1R PASSO B Pré-auditoria opcional Notas de frequência de visitas: Manutenção anual duas visitas; Manutenção semestral cinco visitas. 8

10 A norma internacional de padrão de alimentos (ifs) Desenvolvida originalmente pela associação de varejistas alemães para servir como alternativa à norma BRC, varejistas franceses e m mais recentemente varejistas italianos desempenharam um papel importante nas especificações e operação da IFS. Em paralelo, todos os maiores varejistas da Alemanha, França, Itália e muitos outros países da UE exigem que seus fornecedores estejam em conformidade com a IFS. A IFS concentra-se em fornecer uma garantia de qualidade uniforme e um padrão de segurança de alimentos para produtos alimentícios de marcas de varejistas. Por meio de um sistema de avaliação e procedimentos uniformes de auditoria, a norma gera transparência ao longo da cadeia de fornecedores, enquanto assegura que os requisitos regulatórios sejam atendidos e que varejistas e atacadistas sejam protegidos das responsabilidades. A IFS fornece uma variedade de verificações integradas de segurança e qualidade de alimentos em empresas de processamento de alimentos. Ela cobre todas as variedades de produtos, oferecendo certificação em toda a extensão do processamento de alimentos, exceto produção agrícola primária. A IFS cobre toda a cadeia de fornecedores de alimentos com três normas relacionadas: IFS Food; IFS Brokers e IFS Logístics. Os Requisitos A auditoria avalia se os elementos do sistema de gestão da qualidade de uma organização estão documentados, implementados, mantidos e aprovados continuamente. Os elementos examinados são: Responsabilidade da Alta Direção Política/Princípios Corporativos Estrutura e Processos Corporativos Foco no Cliente Análise Crítica pela Direção Siatema de Gestão da Qualidade APPCC Sistema de APPCC Equipe de APPCC reunida Análise de APPCC Requisitos de Documentação Manutenção de Registros Gestão de Recursos Gestão de Recursos Humanos Recursos Humanos Higiene Pessoal Uniformes para Pessoal, Prestadoras de Serviço e Visitantes Procedimentos Aplicáveis para Doenças Infecciosas Treinamento Instalações Sanitárias, Equipamentos de Higiene Pessoal e Instalações de Pessoal Processo de Produção Análise Contratual Especificações de Produto Desenvolvimento de Produto Compras Embalagem de Produto Normas Ambientais de Fábrica Governança e Higiene Resíduos e Descarte de Resíduos Risco de Corpos Estranhos, Metais, Vidro Quebrado e Madeira Monitoramento/Controle de Pragas Recebimento e Armazenamento de Produtos Transporte Manutenção e Consertos Equipamentos Validação de Processo Rastreabilidade (inclusive OGMs e alergênicos) Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) Alergênicos, Métodos Específicos de Produção e Tratamento Análise e Melhoria de Medições Auditorias Internas Inspeções de Fábrica na Unidade Controle de Processo Calibração e Verificação de Dispositivos de Medição e Monitoramento Qualificados Verificação de Quantidade (Controle de Quantidade / Quantidades de Preenchimento) Análise de Produtos Quarentena e Liberação de Produtos Gestão de Reclamações de Autoridades e Clientes Gestão de Incidentes, Retirada e Recolhimento de Produtos Gestão de Produtos Não- Conformes Ações Corretivas Os Benefícios Conheça os benefícios da certificação IFS, incluindo: Ela possui um processo simples de certificação que requer apenas uma auditoria na unidade, não há requisito de análise documental fora da unidade. A norma possui foco em qualidade, bem como segurança de alimentos e legalidade. Uma vez certificada, não há necessidade de re-auditoria e certificação por um ano, isto se aplica a todos os níveis concedidos. A IFS possui uma rede global de escritórios posicionados estrategicamente que cobrem os varejistas de suporte e organismos de certificação da Europa, as Américas e Ásia com desenvolvimento operacional, treinamento e de negócios. Fornecedores recebem um período de 12 meses para fazer as ações corretivas (quando não relacionadas diretamente com a segurança de alimentos ou conformidade 9

11 regulatória), o que permite o planejamento do orçamento e melhorias contínuas. Auditorias podem ser conduzidas eletronicamente com apoio de um software, que também proporciona reportagem com resultados anuais, importação/análise de auditoria de certificação e referenciamento específico global de categorias. Certificação de Segurança e Qualidade - ambas são cobertas em uma única auditoria, o que economiza dinheiro através da redução do potencial de futuras auditorias. Todos os critérios IFS são baseados em riscos e não há elementos prescritivos. O portal de auditoria IFS é tanto um banco de dados quanto uma ferramenta de reporte e notificação. A IFS oferece um Programa de Integridade que provê Qualidade Assegurada e um sistema de gestão de reclamações para a confiança dos varejistas. O Processo de Certificação A IFS possui dois níveis de certificação: Fundação e Nível Superior. O processo de certificação consiste em quatro passos e exclui um estágio de análise documental antes da auditoria na unidade: Passo A Uma proposta é fornecida com base no porte e natureza da organização. Assim que a proposta for aceita, o processo de auditoria poderá então prosseguir. Passo B Há então um estágio opcional de pré-auditoria, que frequentemente é útil para a identificação de quaisquer fragilidades nos sistemas e na construção de confiança antes da auditoria formal. Passo C A auditoria formal é uma auditoria na unidade. Todas as partes da unidade e dos processos dentro do escopo são avaliados para determinar a conformidade com cada cláusula da norma. As organizações recebem um relatório de ações corretivas ao final da auditoria formal, que identifica as não-conformidades observadas. Em até duas semanas a partir deste estágio um pré-relatório é emitido identificando quaisquer não-conformidades observadas. A organização recebe duas semanas para responder às não-conformidades (quatro semanas a partir da data de auditoria). Estas não-conformidades precisam ser encerradas com evidências documentais ou por meio de uma visita à unidade. Assim que as não-conformidades tiverem sido tratadas e o auditor aceitado as evidências, uma revisão técnica independente da auditoria é conduzida por um gerente de certificação autorizado que aprova a emissão de um certificado. Passo D O certificado é válido por um ano, logo uma auditoria completa de re-certificação é agendada para 12 meses após a emissão do certificado. A auditoria é uma auditoria completa de re-certificação da mesma forma da auditoria inicial, mas a implementação do plano de ação também é revisto e não-conformidades passadas tratadas. PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO IFS PAsSO A Acordo contratual PAsSO C Auditoria de certificação na unidade Encerramento de toas as não-conformidades (se houver) Emissão do certificado a pós auditoria bem-sucedida PAsSO D Re-certificação Notas de frequência das visitas: PAsSO B Pré-auditoria opcional Nível de fundação 12 meses Nível superior 12 meses Auditoria de acompanhamento (se necessário) Até seis meses Para a IFS logístics Atingir o nível superior duas vezes 18 meses 10

12 Norma de qualidade e alimento seguro (sqf) 2000 A norma SQF 2000 é a metade de um esquema de duas partes que cobre a fabricação e distribuição de alimentos, bem como a produção primária, esta última sob a norma SQF Ela foi desenvolvida pela Austrália Ocidental, mas agora pertence ao Instituto de Marketing de Alimentos (FMI) nos EUA. O esquema concentra-se em atender as necessidades dos compradores e fornecedores em todo o mundo. A norma certifica que um sistema de gestão da qualidade e segurança de alimentos do fornecedor está em conformidade com as regulamentações internacionais e domésticas de segurança de alimentos. Com a norma SQF incorpora toda a cadeia de fornecedores, fornecedores podem afirmar a seus clientes que alimentos foram produzidos, processados, preparados e manipulados de acordo com os padrões mais altos possíveis em cada etapa do caminho. Cada norma SQF pode ser alcançada em três níveis diferentes, sendo que o nível 2 é aprovado pela GFSI. OS TRÊS NÍVEIS DE CERTIFICADOS SQF Todos os requisitos do código SQF atendidos Certificado SQF Nível 3 Em conformidade com APPCC e Sistemas de Gestão da Qualidade Plano SQF (Plano de APPCC) Certificado SQF Nível 2 Em conformidade com requisitos de segurança de alimentos APPCC BPF/BPH ++ Especialista de SQF Treinamento de SQF Em conformidade com sistemas baseados em BPF Certificado SQF Nível 1 Os Requisitos A norma SQF 2000 requer que cada um dos itens a seguir, se apropriado, sejam atingidos em cada nível detalhado: Requisitos de Sistema SQF 2000 Comprometimento Controle de Documentos e Registros Especificação e Desenvolvimento de Produtos Atingindo a Segurança de Alimentos Verificação Identificação, Rastreamento, Retirada e Recolhimento de Produtos Segurança da Unidade Alimentos com Identidade Preservada Fundamentos de Segurança de Alimentos: Edificações, Design de Equipamentos e da Construção Requisitos de Unidade e Aprovação Área de Manipulação de Alimentos Suprimento de Água e Gelo Instalações de Armazenamento Separação de Funções Laboratórios na Unidade Amenidades de Pessoal Instalações de Primeiros Socorros Descarte de Resíduos Área Externa Fundamentos da Segurança de Alimentos: Programas de Pré- Requisitos Os Benefícios Certificar um sistema de gestão de alimentos de uma organização de acordo com os requisitos do programa SQF traz os seguintes benefícios: Intensificação do sistema de gestão de segurança de alimentos; Demonstra o comprometimento com a produção e comercialização de alimentos seguros; Aumenta a confiança de consumidores nos produtos fabricados; Aumento da equidade da marca; Prepara as organizações para inspeções por autoridades regulatórias e outras partes interessadas; Melhora novos mercados e prospectos de clientes; Caso o nível 3 SQF seja alcançado, as organizações podem usar a marca de Qualidade SQF em seus produtos. 11

13 O Processo de Certificação O processo de certificação SQF consiste em sete passos: Passo A Uma proposta é fornecida com base no porte e natureza da organização. Assim que ela for aceita, o processo de auditoria poderá então prosseguir. Passo B Uma vez que a organização tenha aceitado a proposta, ela se registra no site da SQFI ( com). Isto é um requisito da SQFI. Passo C Há então um estágio opcional de análise de falhas, que avalia a prontidão para auditoria. Isto frequentemente é útil para a identificação de quaisquer fragilidades nos sistemas e na construção de confiança antes da auditoria formal. Passo D A primeira parte da auditoria formal é o Estágio 1 Processo de Avaliação: Análise Crítica Documental. Aqui a conformidade do sistema documentado de uma organização é avaliada de acordo com os requisitos da norma com o objetivo de alcançar um melhor entendimento da natureza da organização, planejando o restante da auditoria o mais efetivamente possível e examinando os elementoschave do sistema num nível básico. Depois disso, a organização recebe um relatório que identifica quaisquer preocupações ou nãoconformidades observadas para que ações imediatas possam ser tomadas, caso necessário. Todas as não-conformidades maiores precisam ser encerradas antes da auditoria de estágio 2. Passo E Este é o Estágio 2 Processo de Avaliação: Auditoria de Certificação do processo inicial de auditoria. A auditoria inclui entrevistas com funcionários e exame de registros. A observação das práticas de trabalho de uma organização determina o quão conforme seus processos reais são em relação à norma e seu sistema de documentos. Ao final deste estágio, as constatações da auditoria juntamente com as demais observações e oportunidades de melhoria são apresentadas à organização. Assim que as não-conformidades tiverem sido tratadas, uma revisão técnica da auditoria é conduzida por um gerente de certificação para confirmar a emissão de um certificado. Passo F Visitas de manutenção, se necessárias, são programadas em intervalos de seis meses, dependendo do resultado da auditoria de certificação e da classificação recebida. Durante as visitas, revisamos a implementação do plano de ação que trata as não-conformidades anteriores e examinamos certas partes obrigatórias e demais partes do sistema alinhadas com o plano de auditoria fornecido antes de cada visita. Passo G Auditorias de re-certificação são programadas em intervalos de 12 meses. A auditoria de re-certificação é realizada para verificar a eficácia continuada do sistema SQF de uma organização em sua plenitude. PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO SQF Ano 1 PASSO A Acordo contratual PASSO B Registro de fornecedor SQF PASSO D Estágio 1 Análise crítica documental PASSO E Estágio 2 Certificação na unidade Emissão de certificado após auditoria bem-sucedida PASSO F Manutenção (depende da classificação) PASSO G Re-certificação anual na unidade PASSO C Pré-auditoria opcional As boas práticas de aquicultura (bap) As normas BAP foram desenvolvidas pela Aliança Global da Aquicultura para tratar de responsabilidade ambiental e social, bem-estar animal, segurança e rastreabilidade de alimentos em um esquema voluntário de certificação para as instalações de aquicultura. A Aliança Global da Aquicultura é uma ONG sem fins lucrativos que trabalha para o progresso da aquicultura sócioambientalmente responsável e um suprimento seguro de frutos do mar. Como parte disso, a certificação BAP cobre os elementos mais importantes da aqüicultura responsável e fornece diretrizes quantitativas de acordo com as quais se podem mensurar a conformidade. As normas estendem-se todos os tipos de organizações dentro da cadeia de fornecedores de frutos do mar, da incubadora e moagem de ração à planta de processamento. Embora normas individuais BAP variem por tipo de instalação, cada uma trata da comunidade e das relações de funcionários, conservação da biodiversidade, solo e manejo hídrico, além de gestão de drogas e substâncias químicas. 12

14 A norma global para carne vermelha (grms) O Conselho Dinamarquês de Agricultura e Alimentos, em cooperação com a Cooperativa Dinamarquesa de Abatedouros e o Instituto Dinamarquês de Carne, desenvolveram a Norma Global para Carne Vermelha (GRMS). O esquema é específico para a indústria de carne e busca entregar padrões certificados EN45011 por meio de um programa de auditoria. A norma cobre todos os aspectos de transporte, curral, aturdimento, abate, desossa, corte e manipulação da carne e produtos de carne e avalia: edifícios; áreas externas; leiaute de processos e equipamentos; manipulação de produtos; gestão de processos e monitoramento de produção; expedição e armazenamento externo; programas de limpeza; rastreabilidade; procedimentos de recolhimento de produtos; procedimentos de nãoconformidades; especificações de produtos; equipamentos de medição; procedimentos de reclamações; sistema de APPCC; auditoria interna; compras; vendas; sistemas de gestão da qualidade; responsabilidade da direção; pessoal, visitantes e trabalho externo; além de treinamento. Sinergia A certificação Sinergia combina duas normas complementares para fornecer um sistema de gestão da segurança de alimentos reconhecido pela GFSI. A norma inicial é a ISO 22000, que é um requisito para qualquer organização dentro da cadeia de fornecimento, acompanhada tanto pela PPRs ou ISO TS Estas duas opções cobrem os requisitos de Programas de Pré-Requisitos (PPRs) para organizações dentro da cadeia de fornecedores em relação aos sistemas de gestão da segurança de alimentos. Como parte do esquema Sinergia e em conjunto com estas normas, os PPRs mais apropriados precisam estar em vigor, como especificados. A Sinergia também estabelece os procedimentos operacionais e protocolos para o esquema de certificação. A combinação da ISO e PPRs é aplicável à toda a cadeia de fornecedores e atividades relacionadas, enquanto a combinação da ISO & ISO TS é aplicável apenas ao processamento de alimentos ou à etapa de fabricação da cadeia de suprimento. ESQUEMAS DE PRODUÇÃO PRIMÁRIA Canadagap A norma de Boas Práticas Agrícolas CanadaGAP pertence ao Conselho Canadense de Horticultura e é essencialmente um programa de segurança de alimentos na fazenda. Ela combina as normas nacionais de segurança de alimentos com um sistema de certificação para produção, armazenamento e embalagem segura de frutas e verduras/legumes frescos. O programa se concentra em produtores, embaladores e intermediários de armazenamento de safras de horticultura e foi projetada para ajudálos a implementar procedimentos de segurança de alimentos em suas operações. Ele é específico às safras, dispondo de seis conjuntos diferentes de Boas Práticas Agrícolas que foram desenvolvidas pela indústria da horticultura e tecnicamente confirmadas pelos funcionários do governo Canadense. Cada um dos conjuntos de práticas está baseado nos sete princípios da APPCC e é reconhecido pela GFSI. Por meio do alcance da certificação, um produtor primário pode comprovar aos seus clientes que ele possui os sistemas e procedimentos em vigor para minimizar o risco de contaminação aos produtos plantados e colhidos. Como parte disto, o auditor ganha evidências de que um sistema de segurança de alimentos contínuo e mantido está presente dentro das operações de uma organização. GlobalG.A.P A GlobalG.A.P promove Boas Práticas Agrícolas (BPA) e como tal, está comprometida em apoiar a segurança de alimentos e a sustentabilidade nas cadeias de fornecedores agrícolas, pecuária e aquicultura. A conformidade com os padrões GlobalG.A.P assegura que produtos alimentícios são seguros e plantados ou criados de maneira sustentável. Isto significa que os impactos ambientais das operações de plantio são minimizados, insumos químicos foram reduzidos e que ao longo de cada um dos aspectos do processo de produção a saúde e segurança do trabalhador e o bem-estar animal foram considerados. A norma GlobalG.A.P junta as necessidades dos produtores agrícolas e varejistas. Ela cobre todos os aspectos do processo de produção até os portões da fazenda. Isto inclui a ração, sementes e todas as atividades da fazenda até o ponto em que os produtos deixam o local. Ela se tornou um ponto-chave de referência para as Boas Práticas Agrícolas. Frutas, legumes e verduras frescas, material de propagação, garantia de fazenda integrada (rebanho, laticínios, porcos, aves, plantações e grãos combináveis, chá, café e aquicultura) e flores/ornamentos são todos cobertos pela norma. Os membros da GlobalG.A.P são fazendeiros, rancheiros, organizações de marketing de produtos, cooperativas de criadores, fabricantes e varejistas de alimentos. A norma e a certificação são aprovadas pelos Comitês Técnico e de Normas para cada setor de produtos: safras; rebanhos e aquicultura. Estes comitês são apoiados pela FoodPLUS, que é o secretariado da GlobalG.A.P com base na Alemanha. Os Requisitos As normas estão separadas em quatro categorias diferentes: A Norma de Garantia de Fazendas Integradas GlobalG.A.P - (IFA) A Norma para Fabricantes de Compostos de Ração Animal GlobalG.A.P - (CFM) A Norma de Materiais de Propagação de Plantas GlobalG.A.P - (PPM) A Avaliação de Riscos de Práticas Sociais GlobalG.A.P - (GRASP) Dentro de cada uma, os requisitos estão organizados em seis sessões, cada uma das quais possuindo seu próprio conjunto de elementos exigidos. As organizações sendo avaliadas de acordo com a norma combinam os elementos aplicáveis de todas as seis seções para tornar um pacote relevante ao seu negócio. As seis seções são: Regras de sistema, chamadas de Regulamentações Gerais (RG); Requisitos de GlobalG.A.P, chamados de Pontos de Controle e Critérios de Conformidade (PCCC); Documentos de inspeção, chamados de Listas de Veriicação (LV); Requisitos de BPA nacionais, chamados de Diretrizes Nacionais de lnterpretação Aprovadas; Diretrizes e Documentos de Apoio; 13

15 Ferramentas de harmonização, chamadas de Lista de Verificação de Referência Cruzada Certificada (LVRCC), se aplicável Modulo de base de toda a fazenda História da unidade e gestão da unidade; Manutenção de registros e autoavaliação/inspeção interna; Saúde, segurança e bem-estar dos trabalhadores; Sub-contratados; Residuos e gestão da poluição, reciclagem e reuso; Meio ambiente e conservação; Reclamações; Procedimento de recolhimento/ retirada; Proteção de Alimentos (não aplicável a flores e ornamentos); Situação de GlobalG.A.P; Uso da Marca; Rastreabilidade e Segregação (obrigatório quando o produtor for registrado para propriedade paralela/ produção paralela) Modulo de Base de Lavouras Rastreabilidade; Material de Propagação; História da unidade e gestão da unidade Manejo do Solo; Aplicação de Fertilizantes; Irrigação/fertilização Gestão Integrada de Pragas Produtos de Proteção às Plantas Equipamentos Se aplica a: Frutas, Legumes e Verduras; Lavouras Combináveis; Café Verde; Chá. Base de rebanhos Unidade; Saúde, segurança e bem-estar dos trabalhadores; Fornecimento de rebanhos, identificação e rastreabilidade; Ração e água para rebanhos; Acomodações e instalações para rebanhos; Saúde dos rebanhos; Medicamentos; Descarte de gado abatido; Expediçao de rebanhos. Se aplica a: Base ruminante bovinos e ovinos; Laticínios; Vitelo/bezerros; Porcos; Aves; Perú. Modulo de Aquicultura Gestão da unidade; Reprodução; Substâncias Químicas; Saúde e Segurança do Trabalho; Bem-estar, manejo e criação de cardumes; Colheita; Amostragem e testes; Manejo de ração; Controle de pragas; Gestão ambiental e da biodiversidade; Uso e descarte de água; Pós-colheita balanço de massa e rastreabilidade; Pós-colheita operações; Critérios sociais. Os Benefícios Certificar sistemas de gestão na fazenda de acordo com os requisitos da GlobalG.A.P fornece à organização os seguintes benefícios: Sistemas de gestão da segurança de alimentos na fazenda aperfeiçoados Demonstra o compromisso de produzir ou comercializar alimentos seguros Conduz à aceitação dentro da comunidade GlobalG.A.P Aumenta a confiança na segurança e qualidade dos produtos O Processo de Certificação O processo de certificação GlobalG.A.P consiste em cinco passos: Passo A Uma proposta é fornecida com base no porte e natureza da organização. Assim que ela for aceita, o processo de auditoria poderá então prosseguir. Passo B Há então um estágio opcional de análise de diagnóstico, que avalia a prontidão para auditoria. Isto frequentemente é útil para a identificação de quaisquer fragilidades nos sistemas e na construção de confiança antes da auditoria formal. Passo C A primeira parte da auditoria formal é o Estágio 1 Processo de Avaliação: Análise Crítica Documental (Opção 2 apenas). Aqui a conformidade do sistema documentado de uma organização é avaliada de acordo com os requisitos da norma com o objetivo de alcançar um melhor entendimento da natureza da organização, planejando o restante da auditoria o mais efetivamente possível e examinando os elementos-chave do sistema num nível básico. Depois disso, a organização recebe um relatório que identifica quaisquer preocupações ou não-conformidades observadas para que ações imediatas possam ser tomadas, caso necessário. Todas as não-conformidades maiores precisam ser encerradas antes da auditoria de estágio 2. Passo D Este é o Estágio 2 Processo de Avaliação: Auditoria de Certificação do processo inicial de auditoria. A auditoria inclui entrevistas com funcionários e exame de registros. A observação das práticas de trabalho de uma organização determina o quão conforme seus processos reais são em relação à norma e seu sistema de documentos. Ao final deste estágio, as constatações da auditoria juntamente com as demais observações e oportunidades de melhoria são apresentadas à organização. Assim que as não-conformidades tiverem sido tratadas, uma revisão técnica da auditoria é conduzida por um gerente de certificação para confirmar a emissão de um certificado. Passo E Visitas de manutenção nãoanunciadas são programadas entre as certificações. Durante as visitas, a implementação da manutenção da norma é revisada. 14

16 PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO GLOBALGAP Año 1 PASSO A Acordo Contratual PASSO B Estágio 1 Análise crítica documental PASSO D Estágio 2 Certificação na unidade Emissão do certificado após auditoria bem-sucedida PASSO E Auditoría no anunciada PASSO F Re-certificação anual Para auditorias não-anunciadas: PASSO C Pré-auditoria opcional Opção 1 (Certificação de Plantadores Individuais): Dependendo do organismo de certificação, amostragem de 10% de todos os certificados emitidos pelo organismo de certificação. Opção 2 (Certificação de Grupos): Obrigatória. Qualidade e alimento seguro (sqf) 1000 nível 2 A SQF 1000 é bem parecida com a SQF 2000, exceto por ela ser projetada para produtores primários, tais como plantadores e fazendas em vez de fabricantes. Assim como com a SQF 2000, que é discutida na seção de Esquemas de Fabricação, a norma SQF 1000 é feita de três níveis, dos quais o nível 2 é aprovado pela GFSI. O sistema SQF 1000 consiste no código SQF e seus documentos orientativos correspondentes. Ela é um código de garantia aos fornecedores com base na APPCC projetado para atender requisitos de segurança de alimentos e sistemas de qualidade aplicados por um produtor primário. O escopo e requisitos relacionados da SQF 1000 são em sua maioria os mesmos da SQF 2000 descritos anteriormente, com exceção de uma seção. A SQF 2000 possui uma seção chamada: Requisitos para Alimentos Contidos por Recipientes Fechados Hermeticamente, Recipientes Flexíveis ou Semi-Rígidos, que não faz parte da SQF Ao invés disso, a SQF possui um seção que cobre GlobalG.A.P que dispõe especificamente requisitos em relação a: Organismos Geneticamente Modificados; Fertilizantes; Proteção à Lavoura e; Saúde, Segurança e Bem- Estar dos Trabalhadores. Os requisitos estão descritos abaixo: Requisitos da SQF 1000 Comprometimento; Controle de Documentos e Registros; Especificações; Atingindo a Segurança de Alimentos; Verificação; Rastreabilidade da Identificação e Recolhimento de Produtos; Segurança da Unidade. Fundamentos da Segurança de Alimentos: requisitos da unidade, instalações e insumos de produção Fundamentos da Segurança de Alimentos: Programas de Pré- Requisitos (Boas Práticas Agrícolas) GlobalG.A.P. Organismos Geneticamente Modificados; Fertilizantes; Proteção à Lavoura; Saúde, Segurança e Bem-Estar dos Trabalhadores; Meio Ambiente. Implementação dos Sistemas SQF 1000 Princípios e Aplicação da APPCC Certificação de Sistemas SQF 1000 Auditoria e Certificação de Sistemas de Gestão SQFI e Banco de Dados de Fornecedores Marca de Certificação SQF 1000 Regras de Uso Certificação de Múltiplas Unidades Como a SQF 2000, o processo de certificação cobre uma combinação tanto de pesquisa documental e procedimentos de auditoria na unidade. Todas as constatações de nãoconformidades desde o estágio de análise crítica documental precisam ser tratadas mais uma vez antes do início da auditoria na unidade. A certificação emitida dura um ano com auditorias de manutenção a cada seis meses para quaisquer organizações que atingirem uma concessão de classificação C. Para detalhes completos do processo de certificação, veja a seção SQF ESQUEMAS PRIMÁRIOS E DE FABRICAÇÃO PrimusGFS A norma PrimusGFS se concentra na segurança dos produtos agrícolas destinados ao consumo humano frescos ou de processados de forma mínima. A PrimusGFS estabelece uma série de requisitos para manejo da produção, manipulação, processamento e operações de armazenamento, que devem ser atendidas para a segurança do consumidor. O esquema PrimusGFS cobre toda a cadeia de fornecedores, desde a produção antes e depois dos portões da fazenda, com uma abordagem integrada da cadeia de fornecedores. Ele é um esquema voluntário de certificação em todo o mundo que certifica produtos do setor agrícola. Ele aponta os níveis mínimos aceitáveis em relação a cada um dos requisitos que ele inclui. 15

17 IV. UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS ESQUEMAS RECONHECIDOS PELA GFSI Todos os esquemas possuem uma quantidade de similaridades, uma vez que para serem aprovados pela GFSI, os requisitos da GFSI têm de ser atendidos. No entanto, os detalhes exatos podem variar de esquema pra esquema e também pode haver uma série de outros elementos construídos para fazer um esquema específico para um determinado propósito ou setor da indústria. Os esquemas mais abrangentes são a norma FSSC 22000, a norma BRC, a norma SQF 2000 e a IFS. Estas são comparadas com mais detalhes abaixo. VISÃO ESTRUTURAL DE CONJUNTO DOS ESQUEMAS FSSC 22000, BRC, SQF 2000 E IFS Como os requisitos da GFSI são cobertos nas principais normas globais de segurança de alimentos: Requisitos do GFSI FSSC BRC SQF IFS Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos (SGSA) Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos e Qualidade Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos e Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Responsabilidade da Direção Comprometimento da Alta Direção e Melhoria Contínua Comprometimento Responsabilidade da Alta Direção Gestão de Recursos Pessoal Treinamento de Pessoal Gestão de Recursos Planejamento e Produção de Produtos Seguros Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos e Qualidade, Controle de Produtos Especificação e Desenvolvimento de Produtos Processo de Produção Validação, Verificação e Melhoria do SGSA Auditoria Interna, Ações Corretivas e Preventivas, e Calibração Verificação, Ações Corretivas e Preventivas, e Calibração de Equipamentos Medição, Análise e Melhoria Boas Práticas de Fabricação, Boas Práticas de Distribuição, Boas Práticas Agrícolas Planejamento e Produção de Produtos Seguros e PAS 220 Norma da Unidade, Controle de Produtos, Controle de Processo, Pessoal Segurança da Unidade, Identificação de Alimentos em Conserva, ID de Produtos, Rastreabilidade e Retirada e Fundamentos da Segurança de Alimentos Recursos Humanos, Requisitos de Higiene para Alimentos (cláusulas ) Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) Planejamento e Produção de Produtos Seguros, Validação, Verificação e Melhoria do SGSA Plano de Segurança de Alimentos APPCC Especificação e Desenvolvimento de Produtos, Realização da Segurança de Alimentos APPCC 16

18 UMA COMPARAÇÃO PASSO-A-PASSO DOS PRINCIPAIS ESQUEMAS Requisitos gerais Os requisitos gerais para todos os esquemas são similares ao exigir um sistema de gestão da segurança de alimentos com base em APPCC implementado de forma competente, avaliado regularmente e aprimorado continuamente. Política de segurança de alimentos Todos os esquemas exigem uma política de segurança de alimentos que cubra o escopo das atividades da empresa. Esta política deve envolver a implementação de um sistema de gestão da segurança de alimentos com base em APPCC que esteja em conformidade com requisitos regulatórios/de clientes; seja auditado internamente, aprimorado continuamente e comunicado de forma efetiva ao pessoal da empresa. Esta política deve ser apoiada dentro da organização e objetivos mensuráveis precisam ser estabelecidos e rastreados. O esquema IFS requer especificamente a inclusão de responsabilidade sócioambiental, enquanto o esquema BRC requer que a política da organização inclua uma cláusula para assegurar que a certificação de sistemas de segurança de alimentos não expire e que a organização tenha adquirido uma cópia da versão atual da Norma Global BRC de Segurança de Alimentos. Manual de segurança de alimentos Todos os esquemas exigem um manual de segurança de alimentos ou um sistema documentado em vigor que cubra ou referencie procedimentos que controlem perigos significativos à segurança de alimentos. Nenhum dos esquemas é específico sobre o título ou formato de tal documentação, contanto que ela exista. Comprometimento/responsabilidade da direção Todos os esquemas exigem que um organograma e descrições de trabalho estejam estabelecidas. Todos eles colocam bastante ênfase no comprometimento da direção e mantém um sistema de segurança de alimentos eficaz, continuamente melhorado demonstrado por meio de reuniões regularmente programadas de análise crítica pela direção, planejamento da continuidade de negócios, estabelecimento de canais eficazes de comunicação interna/externa e a designação de uma equipe e de um líder de segurança de alimentos. Este líder de equipe deve ser responsável pelo desenvolvimento, implementação e comunicação dos elementos do sistema de gestão da segurança de alimentos ao pessoal da empresa e deve possuir autoridade para agir em nome da direção em relação às questões de segurança de alimentos. O esquema SQF chama o líder de equipe de Praticante SQF, e requer especificamente que esse indivíduo seja um funcionário em tempo integral da empresa, treinado nos princípios de APPCC e capaz de demonstrar um conhecimento operacional dos requisitos aplicáveis do código SQF. O esquema SQF também exige que a estrutura organizacional dentro da empresa seja comunicada a todo o pessoal. O esquema BRC requer especificamente que o gestor ou gerente de operações com o nível mais alto deva comparecer às reuniões de abertura e encerramento da auditoria de certificação de norma global de segurança de alimentos e que a alta direção deva garantir que todas as nãoconformidades identificadas durante a auditoria anterior sejam resolvidas de maneira eficaz de acordo com a norma. Análise crítica pela direção Todos os esquemas exigem que a alta direção analise criticamente a verificação do sistema de gestão da segurança de alimentos e o plano de APPCC, em intervalos pré-definidos para assegurar sua adequação e eficácia contínuas. A análise crítica do sistema de segurança de alimentos também é exigida no caso de quaisquer alterações que possam afetar a segurança de alimentos. Mais especificamente, o esquema IFS requer que a análise crítica do sistema de gestão inclua: edificações; sistemas de suprimento; equipamentos e transporte; instalações de pessoal, condições ambientais; saúde e segurança no trabalho; condições de higiene e projeto do local de trabalho e influências externas (ex.: ruído, vibração). A IFS também requer que o resultado da análise crítica seja incluída na provisão orçamentária subsequente. O esquema BRC requer que o processo de análise crítica inclua: documentos de gestão anteriores; planos de ação/ períodos de tempo; indicadores de desempenho de clientes; reclamações e retornos; incidentes; ações corretivas; resultados fora da especificação e materiais não-conformes, bem como desenvolvimentos informações estatísticas associadas com os produtos dentro do escopo. O esquema SQF exige que a análise crítica inclua: políticas; constatações de auditorias internas e externas; ações corretivas e reclamações de clientes. Registros de documentos alterados, validação e alterações ao sistema SQF também precisam ser mantidas. 17

19 Gestão de recursos Todos os esquemas exigem que a alta direção provisione os recursos adequados para assegurar que o sistema de gestão da segurança de alimentos continue sendo eficaz ao atender requisitos regulatórios e de clientes, inclusive responsabilidade pela prestação de serviços ou atividades terceirizadas. Documentação Todos os esquemas exigem procedimentos documentados para demonstrar a conformidade com os requisitos do esquema especificado e registros para demonstrar o controle eficaz de processos e da gestão da segurança de alimentos. As especificações de clientes e fornecedores relacionadas com a segurança de alimentos também devem ser controladas. Os requisitos incluem a emissão confirmada e versões consistentes, bem como o armazenamento seguro e tais documentos de uma forma que permita que eles sejam acessíveis por um tempo de retenção que atenda aos requisitos legais e de clientes. Tanto o esquema BRC quanto o SQF exigem que os documentos estejam em um idioma ou idiomas falados pelo pessoal da organização e que sejam suficientemente detalhados. Especificações Todos os esquemas exigem especificações documentadas para todos os itens e serviços (inclusive utilidades, transporte e manutenção) adquiridos ou prestados que tenham efeito sobre a segurança de produtos, e que um processo regular de análise crítica esteja em vigor para garantir que essas especificações sejam mantidas atualizadas. Auditoria interna Todos os esquemas exigem que a organização tenha um sistema interno de auditoria estabelecido que cobre todos os sistemas e procedimentos críticos à segurança de produtos e a todos os elementos aplicáveis do esquema. Essa auditoria interna deve ser realizada anualmente, por pessoal treinado, independente das atividades auditadas, com resultados documentados e acompanhamento imediato para corrigir quaisquer não-conformidades identificadas. O esquema IFS declara que exemplos de atividades de verificação incluem análise, amostragem e avaliação. O esquema BRC declara que exemplos de atividades de verificação incluem análise crítica de registros onde os limites aceitáveis tenham sido excedidos, análise de incidentes de retirada ou recolhimento de produtos. O esquema BRC também requer que os resultados da auditoria interna sejam comunicados à equipe de segurança de alimentos equipe de APPCC. O esquema SQF requer que uma programação de auditorias internas esteja em vigor, descrevendo as atividades de verificação, sua frequência de término e a pessoa responsável por cada atividade. Ações corretivas Todos os esquemas exigem que a organização tenha procedimentos documentados, armazenados de maneira segura e acessíveis estabelecidos para a determinação e implementação de ações corretivas pontuais e confirmadas no caso de alguma não-conformidade relacionada à segurança de produtos. A ação corretiva deve incluir ações para trazer o processo de volta ao controle e prevenir a recorrência de não-conformidades. Controle de produtos não-conformes Todos os esquemas exigem que a organização tenha procedimentos documentados, armazenados de maneira segura e acessíveis estabelecidos para assegurar que qualquer produto que não esteja em conformidade com os requisitos de segurança de alimentos seja identificado de maneira clara e controlado para prevenir uso ou entrega não-intencional. Liberação de produtos Todos os esquemas exigem que a organização tenha procedimentos apropriados em vigor para assegurar que os requisitos de segurança de alimentos sejam atendidos adequadamente antes da liberação dos produtos. Compras, aprovação e monitoramento de fornecedores Todos os esquemas exigem que a organização controle os processos de compra para garantir que todos os itens fornecidos externamente estejam em conformidade com os requisitos de segurança de alimentos e que procedimentos estejam em vigor para aprovação e monitoramento contínuo de seus fornecedores. Os resultados das avaliações de fornecedores e ações de acompanhamento devem ser registradas. 18

20 Rastreabilidade Todos os esquemas exigem que procedimentos estejam em vigor para identificar todos os lotes de matérias-primas e embalagens desde o recebimento, ao longo da situação em processo até o produto acabado, no mínimo, até o próximo nível de distribuição. A rastreabilidade exige ensaios anuais com resultados documentados e usados para melhorar o processo quando os resultados não recaem dentro dos níveis aceitáveis de tolerância. Tratamento de reclamações Todos os esquemas exigem que a organização implemente um sistema eficaz para a gestão de reclamações relacionadas com a segurança de alimentos, inclusive ações para prevenir recorrência do problema. Gestão de incidentes/continuidade de negócios Todos os esquemas exigem que a organização tenha um procedimento eficaz de gestão de incidentes em vigor que seja testado regularmente e cubra planejamento de contingência para continuidade dos negócios, bem como planos para retirada e recolhimento de produtos se garantidos pela investigação. Calibração Todos os esquemas exigem que a organização identifique os dispositivos de medição e monitoramento exigidos para assegurar a segurança de produtos e possua métodos em vigor para assegurar que esses dispositivos sejam calibrados de acordo com uma norma reconhecida. Ensaio e análise de produtos Todos os esquemas exigem que a organização implemente um sistema para assegurar que análises de produtos acabados / ingredientes para a confirmação da conformidade com os parâmetros críticos de segurança de alimentos sejam realizadas com normas equivalentes à ISO e que esta análise seja feita com frequência suficiente para aprimorar a segurança de alimentos. Bpf/programas de pré-requisitos Todos os esquemas exigem que a organização tenha programas de prérequisitos eficazes (PPRs) em vigor, com monitoramento programado regularmente, ações corretivas documentadas em resposta às nãoconformidades e verificação das atividades-chave para o controle da segurança de alimentos. Os PPRs incluem o controle de: exteriores/ interiores das instalações (integridade de materiais e estrutura); leiaute/ produtos/utilidades/fluxo de pessoal; instalações de pessoal; design e manutenção de equipamentos; riscos de contaminação biológica/ química/física (incluindo o controle de alergênicos); armazenamento e transporte (incluindo controle de temperatura no armazenamento e no transporte); rotatividade de estoque; sanitização/limpeza; manejo de pragas; qualidade da água; manipulação de resíduos; higiene/treinamento/avaliação de pessoal; rotulagem; segurança de instalações/proteção aos alimentos; rastreabilidade e procedimentos de recolhimento. Todos os esquemas também possuem requisitos de higiene, vestuário e controle de fluxo de pessoal, intensificados em áreas de alto risco. Alguns esquemas possuem requisitos bastante específicos para que tais áreas possam ser pesquisadas individualmente, (ex. o requisito do BRC para separação física controle de vestuário), mas a maioria dos requisitos dos PPRs é comum a todos os esquemas de processadores de alimentos aprovados pela GFSI. APPCC Um processo de APPCC para o controle da segurança de alimentos é um requisito obrigatório para todos os esquemas aprovados pela GFSI para processadores de alimentos. Este processo inclui cinco etapas preliminares à APPCC: Estabelecimento de uma equipe multi-departamental de segurança de alimentos/appcc Descrições das característicaschave de segurança de alimentos de produtos acabados; Características de matérias-primas (inclusive fontes) Criação/verificação de fluxogramas de processo (incluindo tratamento de água/utilidades em rações e resíduos/ fluxo de retrabalho) Criação/verificação de esquemáticas de plantas Os princípios de APPCC também são obrigatórios por todos os esquemas. Estes cobrem: Pesquisa e identificação de perigos aos alimentos associados com ingredientes Auxiliaries de processo/substâncias químicas não-alimentícias Equipamentos Embalagem e etapas de processos (incluindo nível de fornecedores, nível de controlável de clientes e perigos gerados pelo transporte) Identificação de medidas de controle para cada um dos perigos Estabelecimento de pontos críticos de controle (PCC) e/ou programas de pré-requisitos operacionais (Os PPRs são o nível intermediário de controle entre os controles gerais dos PPRs e PPC bastante rígidos) 19

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