Oferta crescente de pacotes dual,

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Oferta crescente de pacotes dual,"

Transcrição

1 TIC à lupa VOZ FIXA Viver dos pacotes O conceito tradicional de voz fixa está a desaparecer. O negócio passa cada vez mais pela sua inclusão em pacotes de serviços que são oferecidos através de todas as plataformas de acesso. Inovação e criatividade são as palavras-chave das novas ofertas crescentemente convergentes Oferta crescente de pacotes dual, triple e quadruple-play. Várias plataformas a disponibilizarem os mesmos serviços. Concorrência cada vez mais aguerrida pela conquista ou manutenção de quota de mercado. Novas tecnologias de acesso. O negócio da voz fixa está em profunda mudança. E a entrada em força de novos concorrentes acelerou o processo, ao fomentar soluções cada vez mais convergentes, onde a inovação e a criatividade são cada vez mais fundamentais para ganhar e fidelizar clientes. Uma estratégia que tem vindo a ser adoptada também pela incumbente Portugal Telecom (PT) para travar a queda nesta área, responsável por metade das suas receitas da rede fixa. E já está a colher frutos dessa aposta. Dados do regulador das comunicações mostram que o Grupo PT perdeu 23% de quota de mercado nos acessos telefónicos fixos entre o início de 2004 e o primeiro semestre deste ano. Um recuo explicado não só pela redução da utilização do serviço telefónico fixo (STF) nos moldes tradicionais e pelo efeito de substituição da voz fixa pela móvel, como ainda pelo crescimento das ofertas em pacote das operadoras de televisão por cabo e de Internet e do aparecimento, desde o início de 2005, de ofertas que utilizam a tecnologia GSM como tecnologia de acesso. Estas estão a expandir-se bastante desde o ano passado, tal como as ofertas de voz que utilizam o VoIP (voz sobre IP). A detentora da infra-estrutura fixa de cobre, e desde sempre prestadora do serviço universal de telecomunicações, através da subsidiária PT Comunicações (PTC), tem apostado em novos pacotes e campanhas de promoção para reter os clientes na sua rede. É que a voz fixa continua a representar uma parte fundamental das suas receitas: do total de 953,7 milhões de euros de receitas operacionais da PT na rede fixa, o negócio do retalho foi o responsável por 481,5 milhões de euros. E, dentro deste, as receitas de voz renderam 389,3 milhões de euros, evidenciando embora uma queda de 10,1% face a período homólogo, contra os pouco mais de 92 milhões de euros das receitas de dados no retalho. A queda é explicada pelo grupo pela perda de linhas e pelo aumento da pressão sobre os preços, especialmente as áreas de desagregação do lacete local e do cabo. COMBATER COM MAIS OFERTA Mantendo a taxa de assinatura mensal sobre a rede fixa, que para os clientes residenciais é actualmente de 15,19 euros, a estratégia da PT tem sido a de compensar esse valor através de várias ofertas, nomeadamente de chamadas gratuitas (como o ó PT Noites Grátis) e reduções de preços da mensalidade em campanhas de promoção, para além da oferta da instalação do serviço. Comercializa ainda vários pacotes em que, por um valor mensal fixo, o assinante tem chamadas ilimitadas nas condições fixadas. É o caso do Plano Local PT, do Plano Total PT, do PT Manhãs, do PT Tardes, do PT Noites e do PT Fim-de-Semana. Mas é sobretudo através da sua estratégia de pacotes de serviços que o grupo tem % 33,7 A quota de mercado das operadoras alternativas no serviço telefónico fixo vindo, recentemente, a conseguir estancar a fuga de clientes da rede fixa. A PT refere no relatório semestral que entre Abril e Junho, pela primeira vez em 11 trimestres consecutivos, registou uma evolução positiva no número de RGU de retalho. Conseguiu 27 mil adições líquidas no trimestre, fruto do arranque do serviço de TV por subscrição (70 mil adições líquidas no trimestre e 96 mil no semestre) e da estabilidade do nível de perda das linhas geradoras de tráfego, mesmo num ambiente de aumento da concorrência, com ofertas agressivas das operadoras de cabo. Apesar de tudo, teve um decréscimo de 8% das linhas de voz, para um total de 2,89 milhões de linhas. As concorrentes da PT continuam a atacar o mercado da voz fixa através de ofertas de pacotes e utilizando o argumento da 60 COMUNICAÇÕES Novembro 2008

2 não cobrança da taxa de assinatura mensal. Uma das mais dinâmicas tem sido a nova concorrente Zon Multimédia, através do reforço das suas propostas de triple-play baseadas na rede de cabo. O grupo considera, aliás, que o serviço de voz é um factor chave no aumento do nível de penetração dos pacotes de serviços, um dos pilares fundamentais da sua estratégia de crescimento. E esta parece ser uma aposta ganha. No primeiro semestre conseguiu angariar mais de 120 mil clientes de voz, sendo 65 mil só no segundo trimestre. Em Junho, a sua carteira totalizava 204 mil clientes de voz, o equivalente a 18,5% do total de clientes de TV por subscrição na plataforma de cabo, ganho que certamente se ficou a dever às inúmeras campanhas de promoção que foram sendo lançadas. OFERTAS EM PACOTE SUBSCRITORES Tipo de oferta 1 Julho Dezembro Double-play Telefone fixo + Internet de banda larga Telefone fixo + televisão paga Televisão paga + Internet de banda larga Triple-play * TOTAL * Telefone fixo, Internet de banda larga e TV paga. Fonte: Anacom A Sonaecom, depois da integração das carteiras de clientes da Tele2 e do segmento residencial da Oni, também tem tentado estancar a saída de clientes, embora admita que o ambiente de pressão competitiva tem sido particularmente visível na área fixa, com relevantes campanhas promocionais de preços nos segmentos de voz, banda larga e TV. Com uma aposta clara na protecção e crescimento do negócio de acesso directo de banda larga, tem desenvolvido medidas no sentido de aumentar a fidelização dos clientes e reforçar a oferta de serviços, nomeadamente na oferta de televisão via IP e home video. Uma das frentes tem sido a migração de clientes de acesso indirecto para acesso directo. No final de Junho, tinha 741 mil acessos do negócio fixo (mais 80,2% Novembro 2008 COMUNICAÇÕES 61

3 TIC à lupa m A PT aposta cada vez mais nos pacotes... m... assim como a Sonaecom, através do Clix que um ano antes ou 10,1%, excluindo o contributo das aquisições efectuadas em 2007). Os acessos directos representavam 70,5% do total de acessos do negócio fixo, sendo que o total de activações líquidas de acessos directos no total dos seis meses foi de apenas 12 mil acessos. Um número explicado pelo grupo pelas pressões competitivas, problemas na portabilidade de números do operador incumbente, que geraram um alargamento significativo no prazo médio de activação dos clientes em acesso directo, a abertura em apenas duas novas centrais para serviços ADSL2+ e a crescente utilização de serviços de banda larga móvel. Bastante activa também neste negócio esteve a Vodafone. Primeiro, avançou com uma oferta fixa baseada na sua rede móvel: o T0 Voz (serviço de voz fixa) e do T1 Net (serviço de acesso em banda larga). No ano passado entrou directamente, através da desagregação do lacete local (OLL) nas centrais da incumbente PT, passando a dispor de uma rede própria ADSL+, através da qual disponibiliza o Duplex ADSL em dois pacotes alternativos de Internet de banda PRINCIPAIS INDICADORES DO SFT (2.º trim.) Prestadores (unidades) Habilitados Activos l Só acesso directo l Só acesso indirecto l Ambos Acessos telefónicos (milhões) 4 313, , , , , , , , ,6 Acessos directos 3 250, , , , , , , ,5 Acessos indirectos 446,6 511,1 407,0 596,5 572,7 457,7 275,5 248,4 l Com pré-selecção 389,8 474,2 355,5 494,8 470,1 391,5 246,6 221,8 Acessos VoIP 4,6 162,3 Acessos GSM 364,8 390,6 Acessos cabo 272,5 278,8 Tráfego (milhões de minutos) Total l Voz nd nd nd l Internet nd nd nd ,414 0,118 N. os portados (unidades) Total * l Números fixos * * Valores de Setembro de Fonte: Anacom 62 COMUNICAÇÕES Novembro 2008

4

5 TIC à lupa m A Vodafone alarga actividades ao fixo... larga e voz fixa. Foi a primeira subsidiária do grupo a disponibilizar serviços suportados numa rede própria ADSL+, numa óptica de posicionamento como operadora global e complementando os serviços móveis que compõem o seu core-business. Menos dinâmicas estiveram as restantes operadoras. Com uma oferta através de uma plataforma de cabo, destaque para a Cabovisão. No final de Maio tinha um total de 726,77 mil serviços activos, sendo 247,4 mil serviços de telefonia fixa. A Ar Telecom, que acabou por suspender o plano de investimentos em Portugal, mantendo a sua operação apenas nos locais onde está presente, continua a disponibilizar pacotes que incluem a voz fixa. No final de 2007 existiam um total de 565 mil subscritores de ofertas em pacote (ver quadro). Desses, 179,29 mil eram produtos triple-play (voz, TV e banda larga). GUERRA DE QUOTAS Dados oficiais da Anacom mostram que havia no final de Junho um total de 3,242 milhões de clientes em acesso directo na voz fixa, mais 0,6% que um ano antes e mais 0,2% que em Março último. A PT tinha 66,6% dos clientes, o equivalente a 2,159 milhões de subscritores. Segue-se a Sonaecom, com uma m... e a Zon ganha cada vez mais clientes fatia de 20,5%, ou seja, 664,726 mil clientes. A Cabovisão surge na terceira posição, muito distanciada, com 7,65% do mercado (246,4 mil clientes), seguida da Zon, com 2,3% (74,5 mil clientes), Vodafone, com 2,2% (71,3 mil clientes) e Ar Telecom, com 0,7% (22,69 mil clientes). Os números revelam ainda que a PT tem vindo a perder quota de mercado. Só entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano perdeu 12,6 mil clientes no fixo. Mas mais acentuada foi ainda a quebra de clientes na Sonaecom: perdeu mais de 18 mil subscritores. Já as demais operadoras conseguiram manter como a Cabovisão ou reforçar as respectivas quotas. A Zon foi quem mais se destacou: entre o primeiro e o segundo trimestres ganhou quase 36 mil novos clientes de voz fixa. De referir que existia ainda, através de VoIP (voz sobre IP), um total de 162 mil acessos, sendo 115 mil de VoIP nómada, mais 12,9% que no trimestre anterior. O parque de acessos telefónicos principais instalados situava-se, em Junho, nos 4 milhões, correspondendo a uma penetração de cerca de 38,2 acessos por 100 habitantes (menos 1,3% do que no período homólogo). A diminuição dos acessos analógicos e a redução nos acessos RDIS básicos e primários não foram totalmente compensadas pelo crescimento dos acessos suportados noutras tecnologias, como o GSM, VoIP e cabo. No final do primeiro semestre havia 390,6 mil acessos fixos em Portugal baseados na tecnologia móvel GSM, quase 50% mais que um ano antes. Já os acessos VoIP passaram de dois mil no final do ano passado para 662,3 mil em Junho. Em termos de quotas de acessos, a PT detém a maioria: 69,4%, menos 4,5% que um ano antes. Desde o início de 2004, o grupo já perdeu 24,6% de quota nos acessos. Mas também a Sonaecom recuou, passando de 18,2% nos dois trimestres anteriores para uma quota de 17,8%. QUOTAS DE MERCADO NO SERVIÇO TELEFÓNICO FIXO 1.º trim. Clientes de acesso directo Tráfego de voz (minutos) º trim. 1.º trim. 2.º trim. 1.º trim. 4.º trim. 1.º trim. 2.º trim. Grupo PT 73,7 68,5 67,4 66,6 69,5 67,4 67,6 66,3 P. alternativos 26,3 31,5 32,6 33,4 30,5 32,6 32,4 33,7 l Sonaecom 21,4 21,2 20,5 20,2 19,0 18,7 l Vodafone 0,6 1,4 1,9 2,2 3,0 3,8 4,2 4,6 l Grupo Zon 0,1 1,2 2,3 0,1 0,6 1,8 l Cabovisão 7,3 7,7 7,6 7,6 3,1 3,3 3,5 3,7 l Ar Telecom 0,1 0,4 0,6 0,7 2,1 1,9 1,9 1,8 l Outros 2,2 0,5 0,1 0,1 0,3 0,4 0,4 0,5 Em percentagem. Fonte: Anacom 64 COMUNICAÇÕES Novembro 2008

6

7 TIC à lupa VOZ MÓVEL Caminhos para crescer Apesar de já estar na maturidade, o negócio móvel continua a crescer. Mas prepara-se para maiores desafios com as novas descidas de preços e o acréscimo de concorrência. A aposta vai para ofertas cada vez mais completas e campanhas agressivas para garantir o futuro T axa de penetração bem acima dos 100%. Novas descidas de preços de roaming e de interligação, quer por imposição de Bruxelas quer por determinação da Anacom. Concorrência a aumentar, tanto por via dos novos MVNO como por atribuição de mais licenças pelo regulador sectorial. À partida, as perspectivas para o móvel em Portugal parecem ser bastante complicadas. Mas o mercado continua a crescer a bom ritmo e regista mesmo taxas de crescimento significativas. A aposta da TMN, Vodafone e Optimus em estratégias de retenção e fidelização de clientes, com campanhas agressivas de produtos e serviços, a par do reforço na banda larga móvel, está a dar frutos. Já há algum tempo que o mercado móvel nacional está massificado. No segundo trimestre deste ano, alcançou 14,3 milhões de assinantes, mais 4,8% que no trimestre anterior e mais 15,5% face a período homólogo, sendo uma das subidas mais elevadas dos últimos anos. A taxa de penetração de 134,9% é explicada pela existência de utilizadores com mais de um cartão de acesso (calcula-se que 16,2% dos clientes tenham dois cartões activos e que 5,1% tenham três ou mais), da utilização de cartões para serviços de dados e acesso à Internet ou afectos a máquinas, equipamentos e viaturas, assim como afectos a empresas. Estima-se que a taxa de penetração real dos telemóveis se tenha situado em 89,8% no final de 2007, ano em que as três operadoras móveis conseguiram alcançar 3,3 mil milhões de euros de receitas de serviços (mais 4,2% que em 2006), com as receitas de voz a dominarem. DADOS CONTINUAM A CRESCER Mas foram as receitas de dados que apresentaram as maiores taxas de crescimento, absorvendo uma fatia de 17% das receitas de serviços totais, em média, contra 14% em Um resultado que é explicado pela aposta que tem sido feita nas redes de terceira geração e terceira geração e meia (3G e 3,5G), com o reforço das velocidades de acesso e de transmissão de dados e a oferta de novos serviços de banda larga móvel. Os clientes de redes de 3G ultrapassaram, em Dezembro, os 3 milhões, evidenciando um crescimento anual de 92% e um peso na base total de clientes móveis de 23%. E no final de Junho deste ano eram já 3,7 milhões, embora se estime que só 965 mil eram clientes activos. Outra das consequências da estratégia encetada pelas operadoras móveis para reter e fidelizar clientes através das múltiplas campanhas que têm lançado no mercado é a mudança do tipo de assinantes. Nos últimos anos têm predominado os clientes com cartões pré-pagos, mas a situação está a alterar-se desde o ano passado, com o reforço dos clientes de produtos pós- -pagos. Entre meados de 2007 e meados deste ano o peso dos cartões pós-pagos no total de assinantes cresceu 2,9%, passando a representar 25%. Num ano, surgiram mais 936 mil cartões pós-pagos, dos quais 181 mil foram conseguidos entre Abril e Junho últimos. E o aumento do número de clientes móveis levou ao reforço do tráfego de voz. Em 2007 realizaram-se 7 mil milhões de chamadas originadas em redes móveis, com 13,6 mil milhões de minutos de conversação (mais 6% e 9% que um ano antes). No primeiro semestre esses valores foram de, respectivamente, 3,59 mil milhões e 7,1 mil milhões de minutos (mais 5,85 e 9,7%). Quanto a serviços de dados móveis, em 2007 foram enviados 18,9 mil 66 COMUNICAÇÕES Novembro 2008

8 PRINCIPAIS INDICADORES DAS OPERADORAS MÓVEIS (1.º sem.) TMN Clientes total * 2 939, , , , , , , , ,0 Novos clientes * 824,5 966,0 521,0 461,0 167,0 259,0 391,0 558,0 223,0 Receitas totais ** 1 076,5 406, , , , , , ,9 780,8 R. líquidos ** 170,7 271,2 259,7 318,2 281,5 EBITDA ** 391,3 535,0 623,2 689,9 746,7 673,5 658,7 679,0 338,8 ARPU *** 30,9 30,1 27,1 25,2 24,5 22,8 21,0 19,8 18,5 CCPU *** 17,4 16,6 13,5 12,1 11,4 11,6 VODAFONE (1) Clientes total * 2 478, , , , , , , , Novos clientes * 683,8 359,2 246,7 163,1 337,8 690,6 474,2 458,6 Receitas totais ** 901, , , , , , , ,3 R. líquidos ** 80,9 104,8 98,4 124,3 131,7 169,3 204,4 269,0 EBITDA ** 258,7 288,0 306,8 350,1 352,4 412,4 471,1 533,2 ARPU *** 31,98 29,99 27,48 27,43 28,35 25,08 23,23 22,72 CCPU *** 21,99 21,06 19,06 18,57 20,08 16,57 14,81 14,09 OPTIMUS (2) Clientes total * 1 410, , , , , , , ,5 2982,1 Novos clientes * 593,7 505,0 204,1 185,9 (177) 224,0 248,7 291,6 88,6 Receitas totais ** 458,2 617,5 607,5 636,2 659,5 627,0 610,4 619,4 303,1 R. líquidos ** (10,8) (24,4) (16,3) 25,0 50,5 45,0 34,5 EBITDA ** 99,1 107,3 107,2 146,5 190,1 167,0 169,1 162,0 62,1 ARPU *** 32,1 28,4 23,9 22,4 24,3 20,6 19,7 18,2 16,9 CCPU *** 30,4 26,3 20,1 17,3 17,3 16,4 15,1 14,8 * Em milhares. ** Milhões de euros. *** Euros. Fonte: Empresas, Relatórios e Contas (1) A Vodafone alterou, desde 2000, o seu ano fiscal para 1 de Abril a 31 de Março. (2) A Optimus começou a operar a 14 de Setembro de CCPU: custo médio mensal por cliente. ARPU: receita média mensal por cliente milhões de SMS (mais 51%), em resultado da adesão a tarifários específicos que têm vindo a surgir e que incluem um elevado número de mensagens gratuitas, e o mesmo aconteceu até Junho, com 11,29 mil milhões de mensagens escritas (mais 33%). O regulador estima que no final de 2007 existissem 1,4 milhões de utilizadores com acesso à Internet em banda larga móvel, incluindo acessos WAP, mais 88% que um ano antes e o equivalente a uma taxa de penetração de 13,6%. Um reforço em que, para além das campanhas de promoção das operadoras móveis, pesou, sobretudo, o acordo das operadoras com o governo no âmbito da SI e a concretização do programa e-escolas. MAIS PRESSÃO REGULATÓRIA O mercado móvel continua debaixo de olho dos reguladores. Bruxelas não abranda os seus esforços de criar um mercado único das comunicações também ao nível das tarifas móveis. Em 2007 impôs um calendário de descidas dos preços das ligações telefónicas realizadas em roaming que está em implementação e que terminará no próximo ano, levando os preços em toda a Europa para 43 cêntimos e 19 cêntimos (sem IVA) por minuto nas chamadas realizadas e recebidas em roaming, e promete voltar a analisar a necessidade de maior regulação do mercado. E prepara-se para descer os preços dos SMS e da transmissão de dados no espaço europeu: quer passar os SMS para 11 cêntimos (sem IVA), em vez de 29 cêntimos que se praticam em média; e para 1 euro por megabyte de dados transferidos. A proposta já avançou e a comissária Reding pretende que o corte seja implementado em 2009, depois de ter advertido por várias vezes as operadoras para procederem a reduções voluntárias das suas tarifas sem qualquer sucesso. Acresce a regulação nacional. A Anacom já tinha anunciado em 2007, através de uma proposta de deliberação, que pretendia avançar com um novo calendário de redução dos preços de terminação nas redes móveis nacionais (os preços que as operadoras pagam entre si pelas ligações às suas redes). Isto porque chegou à conclusão de que desde 1 de Outubro de 2006 altura em que terminou um pacote de cortes de preços de interligação também imposto não se verificaram mais cortes de tarifas, situação que prejudica as demais operadoras e os consumidores. Segundo o regulador, a manutenção de preços de terminação nas redes móveis muito elevados é factor de distorção de concorrência entre essas redes e as redes fixas, estimando que Novembro 2008 COMUNICAÇÕES 67

9 TIC à lupa MAIS OPERADORAS MÓVEIS CDMA... Regulador quer dar luz verde a dois novos concorrentes HÁ UNS MESES ATRÁS, admitia-se o potencial interesse de vários grupos nacionais na corrida à quarta licença móvel, que funcionará na faixa de frequências de MHz (CDMA). Nomes como a Zon, a Cabovisão, a Ar Telecom, a Oni ou até os CTT foram referidos como eventuais candidatos. Uma empresa desconhecida e criada para o efeito, a RNT Rede Nacional de Telecomunicações, foi a única que acabou por concorrer. O consórcio é detido em 85% pela britânica Telephony Holdings e em 15% pela portuguesa Radiomóvel, que também opera na mesma faixa de frequências, e está aberto à novos investidores. Com um investimento previsto de 40 milhões de euros, não pretende ser um grande operador, sendo vocacionada a nichos na voz móvel. O alvo é arrancar ainda em 2009 e alcançar 300 mil clientes em velocidade de cruzeiro. Se vencer, terá de investir, no mínimo, cinco milhões de euros em projectos no âmbito da SI. A TMN, Vodafone, Optimus e Radiomóvel foram impedidas de participar por já fornecerem serviços móveis, mas admite-se que tenham até 20% do capital das entidades candidatas. Este concurso, se for atribuída a licença, terá ainda outra consequência: a formalização de mais um concorrente móvel, exactamente a Radiomóvel. A empresa de trunking (SMRP), que também opera com a tecnologia CDMA, poderá solicitar à Anacom autorização para se transformar em operadora de SMT nas mesmas condições que o novo concorrente. Esta tem sido desde há muito uma pretensão da Radiomóvel, que, apesar de ter uma licença de trunking, tem avançado com a oferta de acessos de banda larga móvel ao público em geral através da marca Zapp. Foi ainda autorizada, depois de ter apresentado uma comunicação sobre o início da oferta de dois novos serviços de comunicações electrónicas (serviço telefónico em local fixo e serviço de VoIP de uso nómada), a avançar com esses serviços. Entretanto, o processo ficou em stand-by depois de a Vodafone e de a TMN terem recorrido aos tribunais a contestar o concurso. Ainda não se sabia no final de Outubro se a Anacom avançaria com declaração de interesse público do concurso para esse poder avançar de novo. introduzida a 23 de Agosto, seguida de uma segunda a 1 de Outubro. No caso da TMN e da Vodafone, faltam mais dois cortes (a 1 de Janeiro e 1 de Abril de 2009), ficando a partir daí os seus preços de interligação em 6,5 cêntimos (menos 40,5% que o preço praticado antes desta imposição). Já a Optimus terá um prazo acrescido de dois trimestres, até 1 de Outubro do próximo ano, para chegar ao mesmo valor. Também o preço do serviço grossista de originação de chamadas móveis foi alvo de atenção do regulador depois de várias reclamações. Os preços mantêm-se em 18,70 cêntimos desde 2002, mais do dobro da tarifa de terminação de chamadas nas redes móveis individuais, pelo que a Anacom avançou em Agosto com uma determinação a pressionar as operadoras a descerem, até 30 de Setembro, os preços dos serviços grossistas de originação de chamadas nas respectivas redes móveis para níveis próximos ou iguais aos níveis máximos da terminação. Convidou ainda as empresas a promoverem simultaneamente descidas dos preços do serviço de facturação e cobrança por conta de terceiros operadores, desejavelmente para níveis que não sejam superiores em mais de 20% aos que se encontram fixados na PRI O sector móvel esteve ainda envolvido na polémica desencadeada pelo governo sobre a lei dos serviços mínimos (Lei n.º 12/2008), nomeadamente quanto aos arredondamentos em alta dos preços e a tarifação ao segundo. as transferências líquidas das redes fixas para as móveis com as tarifas praticadas sejam de 110 milhões de euros anuais. Na altura anunciou ainda a introdução de uma assimetria temporária de preços a favor da Optimus, por considerar que o desbalanceamento do tráfego lhe é desfavorável, dado o aproveitamento dos efeitos de rede por parte das operadoras de maior dimensão. Depois de muitos protestos da Vodafone e da TMN, que se mostraram contra este novo calendário de descidas e a reintrodução da assimetria, a medida da Anacom acabou por avançar uns largos meses mais tarde que o previsto. E com uma assimetria ainda mais favorável à Optimus. A primeira redução dos preços máximos de terminação em redes móveis foi INVESTIR PARA REFORÇAR Polémicas e imposições à parte, os últimos números das operadoras móveis mostram que o sector continua, de facto, a crescer. A TMN mantém-se na liderança, com um total de 6,48 milhões de clientes no final de Junho. Só nos seis primeiros meses do ano conseguiu 223 mil novos clientes, especialmente no segmento pós-pago e CLIENTES DO SERVIÇO MÓVEL TERRESTRE (1.º sem.) Total GSM 8 528, , , , , , l Pré-pagos 6 690, , , , , , l Assinaturas 1 838, , , , , , Total UMTS 3 075, ,0 l Activos 869,0 965,0 Fonte: Anacom 68 COMUNICAÇÕES Novembro 2008

10 na banda larga móvel. No total, viu as receitas subiram 7,2%, para 780,8 milhões de euros. Só as receitas de dados revelaram um crescimento semestral de 41%. E, apesar dos cortes de preços do roaming, as receitas de clientes também subiram 7%, para 571 milhões de euros. A par da aposta no corte de custos, a operadora avançou com um aumento significativo da actividade comercial, focada na migração de clientes pré-pagos para pós-pagos e nas vendas de serviços de banda larga móvel. O CAPEX foi de 60 milhões de euros, com o investimento a incidir no aumento da capacidade e cobertura da rede, para dar resposta à maior utilização dos serviços de voz e dados e para reforçar a qualidade dos serviços de voz e banda larga móvel aos clientes. Mais de 50% do investimento foram direccionados para as redes 3G/3,5G. COMPLEMENTAR NEGÓCIO Na segunda posição, a Vodafone fechou o seu exercício fiscal que terminou a 31 de Março com uma carteira de 5,21 milhões de clientes, sendo 459 mil novos clientes. Mais uma vez bateu recordes nos seus indicadores financeiros, com as receitas operacionais a alcançarem 1,51 mil milhões de euros, mais 8,5% que um ano antes, sendo 1,35 mil milhões em receitas de serviços (mais 7,9%). Tal como a concorrente, garantiu o seu crescimento pela sua base de clientes onde os clientes pós-pagos representaram 21,7% da carteira total e pelo negócio dos dados. No total, o investimento em activos fixos do ano fiscal foi de 186,8 milhões de euros, sendo que três quartos desse valor foram canalizados para a modernização e aumento de capacidade da rede. Para além da implementação da rede de acesso fixo com tecnologia DSL, que veio complementar as suas redes móveis 2G, 3G e Wi-Fi, e para dar resposta ao crescimento acentuado dos serviços de dados de banda larga, tanto fixa como móvel, procedeu ao reforço das interligações aos prestadores de serviços de Internet nacionais e internacionais e implementou novas ligações em fibra óptica de grande capacidade. A operadora indica que, como parte da sua estratégia de independência tecnológica, reforçou o seu programa de construção da rede de transmissão, que ultrapassou no final do exercício o marco dos 60% de rede própria. E MAIS PROJECTOS VIRTUAIS Grupos CTT e Zon assumem o risco de avançar e alargar negócio A Optimus foi a que menos cresceu. Com 2,98 milhões de clientes no final de Junho, angariou no semestre 88 mil novos assinantes. É a única das três que faz uma estimativa dos clientes activos cerca de 2,326 milhões numa carteira O mercado móvel continua debaixo de olho dos reguladores. Bruxelas e Anacom querem preços mais baixos para os clientes das comunicações total em que os pós-pagos representavam 29,5%. O negócio móvel da Sonaecom teve receitas totais de 303,1 milhões de euros, sendo 288,2 milhões em receitas de serviços (mais 3,9%), graças ao aumento de 5,9% nas receitas de clientes, CTT E ZON SÃO os dois únicos grupos que assumiram o risco de avançar com projectos de operadoras móveis virtuais (MVNO). Objectivo: diversificar ou complementar as respectivas ofertas. O regulador sectorial sempre tentou promover o aparecimento deste tipo de projectos como forma de trazer mais concorrência ao mercado móvel português. Chegaram a ser anunciadas várias intenções, como a do ACP, da Media Capital ou do Grupo Auchan. Acabaram por ficar pelo caminho. A complicada conjuntura financeira e económica e o facto de o mercado móvel estar já massificado são explicações. Mas a 30 de Novembro do ano passado os CTT avançaram em força com o seu Phone-ix, para aproveitar a extensa rede de balcões e para diversificar actividades, num projecto que marcou a sua entrada nas comunicações. O Phone-ix utiliza a rede da TMN, oferece dois pacotes de voz móvel pré-pagos e alcançou 100 mil clientes seis meses depois do seu arranque. Por enquanto não pretendem ter oferta de banda larga móvel. Quem quer ir mais longe é a Zon Multimédia com o seu Zon Mobile, que lhe vem permitir a oferta de um pacote quadrupleplay (televisão, banda larga, voz fixa e voz móvel). O projecto foi anunciado em Setembro, mas o arranque aconteceu um mês depois. Tal como a concorrente Phone-ix, apostam na simplicidade. O novo MVNO funciona sobre a rede da Vodafone, com a qual foi assinado um contrato de cinco anos, e disponibiliza dois tarifários pré-pagos, embora projecte oferecer em breve pós-pagos. Uma das novidades é a tarifação ao segundo desde o primeiro segundo. E pretende utilizar o projecto como um trunfo para a conquista de mais clientes para os seus pacotes, através de campanhas de descontos, embora o produto esteja à venda para o público em geral. O Zon Mobile é uma meta absolutamente importante na estratégia da empresa para ter uma oferta abrangente e apostar numa maior fidelização de clientes. Numa segunda fase, ainda este ano, está prevista a disponibilização de serviços de banda larga móvel até 7,2 Mbps, ficando para depois a oferta de Mobile TV. E as metas são ambiciosas: quer ser a quarta operadora móvel nacional, a seguir às operadoras que detêm infra-estruturas próprias. que compensaram o recuo de 2,5% das receitas de operadores (determinado pela redução das tarifas de roaming) e a queda na área dos equipamentos. As receitas de dados representavam no final de Junho último 20,9% do total das receitas de serviço, em resultado da aposta no investimento e na promoção da utilização dos serviços de acesso móvel à Internet de banda larga. Para fazer face a esta aposta nos dados, o grupo liderado por Ângelo Paupério continuou a investir na cobertura e capacidade da sua rede móvel 3G/3,5G, através da implementação de novos sites e da disponibilização acrescida de HSDPA. Em Junho, a rede de terceira geração tinha uma cobertura de, aproximadamente, 81% da população. E a taxa de cobertura com a tecnologia HSDPA, que permite velocidades até 7,2 Mbps, atingia já cerca de 80%. Novembro 2008 COMUNICAÇÕES 69

11 TIC à lupa INTERNET Acelerar a fundo A luta pela quota de mercado intensifica-se na banda larga fixa, seja por cabo ou por ADSL. Multiplicam-se ofertas e aumentam velocidades, que já chegam a 30 Mbps. E já há uma oferta via RNG. Mas quem está definitivamente a ganhar esta batalha são os acessos a alta velocidade móveis. Tudo graças ao programa e-escolas, que obriga à subscrição deste serviço A concorrência no negócio da Internet a alta velocidade está a acelerar. Trava-se uma verdadeira batalha entre plataformas, num mercado em grande mudança. No negócio fixo, as operadoras com acessos via ADSL e via cabo digladiam-se pela conquista de clientes. Disponibilizam velocidades de acesso cada vez maiores e lançam campanhas comerciais agressivas, onde a oferta de pacotes de serviços domina. Mas são as redes móveis que parecem estar a ganhar a guerra da banda larga, apesar de as velocidades de acesso serem significativamente inferiores. Num ano, conseguiram duplicar o número de subscrições e ultrapassar largamente os clientes de soluções fixas. O e-escolas deu o empurrão. E mais transformações se avizinham com o arranque das redes de nova geração, que prometem débitos de muito maior dimensão. A Sonaecom deu o primeiro passo, com um projecto ainda limitado em termos geográficos. Mas há mais na calha. O número de acessos móveis de banda larga começou a disparar ao longo de 2007, acabando este ano por superar em muito os valores dos acessos fixos (ADSL e cabo). Dos 862,2 mil acessos móveis reportados pelo regulador sectorial em Março do ano passado passou-se, em Junho último, para 1,9 milhões, num salto de 122% em apenas cinco trimestres. Só no segundo trimestre deste ano aderiram 202 mil novos clientes. Tem ainda crescido a utilização destes acessos, já que no final de Junho era 886 mil o número de utilizadores activos (315,2 mil em Março de 2007), levando, consequentemente, a um aumento do tráfego à Internet. Já no serviço fixo de acesso em banda larga (por cabo ou por ADSL), o reforço tem sido mais lento. O número de subscritores passou de 1,42 milhões em 2006 para 1,52 milhões no ano passado, fixando-se em 1,56 milhões em Junho último. Aqui, a preferência dos utilizadores continua a ir para as ligações em ADSL (pela linha de cobre), O spin-off da Zon, no final do ano passado, trouxe ao mercado da banda larga fixa um novo equilíbrio de forças entre os vários grupos que oferecem este serviço com um total de 914,5 mil clientes no final do primeiro semestre, enquanto no cabo eram 632,2 mil os subscritores. O número de clientes de acesso dial-up continuou a decrescer, fixando-se já num valor residual de 55,4 mil, em resultado da migração dos utilizadores para a banda larga. Do total de clientes de banda larga fixa, 1,55 milhões são subscritores activos. Já quanto a outros tipos de acesso, como os circuitos alugados, FWA e fibra óptica, apesar de representarem apenas 1,4 % do total dos clientes, têm apresentado um reforço substancial graças às ofertas em pacote baseadas em redes alternativas. GUERRA ENTRE PT E ZON O spin-off da Zon Multimédia (ex-pt Multimédia), do universo do Grupo PT, no final do ano passado trouxe ao mercado da banda larga fixa um novo equilíbrio de forças entre os vários grupos que oferecem este serviço. E uma nova dinâmica, já que as agora rivais, PT e Zon, disputam taco a taco o negócio, através de uma aposta crescente em pacotes de serviços cada vez mais completos, maiores velocidades de acesso ao mesmo preço e programas de fidelização das respectivas carteiras de clientes, com inúmeras ofertas e descontos. Uma situação que acabou por arrastar também as demais operadoras, em maior ou menor escala, uma vez que as coberturas do serviço de acesso por ADSL e das redes de distribuição por cabo estão, na sua generalidade, nas mesmas áreas e oferecem velocidades e características similares, pelo que a diferenciação faz-se cada vez mais pelas ofertas disponibilizadas. Quem ganha são os clientes, que vêem as velocidades máximas a aumentarem significativamente até um máximo de 30 Mbps nas redes de cabo a preços iguais ou mesmo bastante mais baratos. O grupo liderado por Zeinal Bava, agora apenas com uma oferta de banda larga através da sua infra-estrutura de cobre (ADSL), de- 70 COMUNICAÇÕES Novembro 2008

12 PRINCIPAIS INDICADORES DO ACESSO FIXO À INTERNET (1.º sem.) Clientes total (1) 338,2 466,8 664,6 903, , , , , ,6 l Dial-up 310,9 367,4 404,0 401,9 394,9 271,0 156,4 99,3 55,4 l Banda larga 25,2 99,3 260,5 502,0 838, , , , ,2 l Por ADSL 2,8 52,0 184,3 420,6 672,8 883,5 903,8 914,5 l Por cabo 25,1 93,7 205,2 314,4 414,9 489,8 537,5 605,7 632,2 l Outras * 2,7 4,7 8,3 21,4 Prestadores registados (2) l Prest. actividade Penetração BL 0,3% 0,9% 2,5% 4,8 % 8,1% 11,3% 13,8% 14,7% 14,8% (1) Em milhares. (2) Em unidades. * Outras tecnologias incluem, por exemplo, ofertas baseadas em FWA e em circuitos alugados. Fonte: Anacom Novembro 2008 COMUNICAÇÕES 71

13 TIC à lupa m O grupo PT tem avançado em todas as frentes nesta intensificação da concorrência na banda larga tinha no final de Junho uma quota de 39,7% na banda larga fixa. Já o projecto de Rodrigo Costa, com a sua oferta por modem de cabo, tinha uma fatia de 27,3%. E isto sem contabilizar as aquisições das operadoras regionais de cabo Bragatel, TVTel, Pluricanal Leiria e Pluricanal Santarém, ainda em decisão na AdC, que vão reforçar mais a sua quota. As demais operadoras alternativas detinham, em conjunto, os restantes 33% do mercado da banda larga, com a Sonaecom a absorver uma fatia de 15,4%, seguida da Cabovisão, com 10,4%. Os valores do regulador mostram que as operadoras alternativas têm vindo a perder clientes neste negócio, especialmente a Sonaecom, que no final de Dezembro tinha 16,3% do mercado e ficou em 15,4% em Junho último. Da lista das alternativas, a Vodafone com o seu Vodafone Casa é das poucas que apresenta um ligeiro ganho, detendo 2% de quota na banda larga fixa. Em contrapartida, a PT e a Zon apresentam ganhos neste negócio. A incumbente, através da subsidiária PTC, conseguiu um ganho de 0,6% de quota entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano. E a Zon ganhou ainda mais: 1,3%. O grupo de cabo tem encetado uma estratégia de posicionar a sua oferta de banda larga como a mais rápida e fiável do mercado. A sua velocidade máxima de acesso é agora de 30 Mbps e a oferta mínima de acesso é de 2 Mbps, com um tarifário lançado este ano por 14,99 euros destinado a romper com as práticas estabelecidas no sector e fazer face às ofertas concorrentes que apostam nos preços baixos e para elevar a fasquia nas ofertas básicas de Internet, mostrando ao mercado que a operadora consegue posicionar-se num mercado em que todos os dias surgem novas ofertas, que apostam essencialmente nos preços baixos. Para além desta, dispõe ainda de ofertas a 4,8 e 18 Mbps. E recentemente foi a primeira operadora de banda larga fixa a integrar o projecto e-escolinhas, ao qual disponibiliza o seu tarifário de 2 Mbps com serviço telefónico incluído. Agora está a preparar-se para as RGN, com a implementação de testes piloto com clientes reais, para fornecimento de velocidades de download de 100 Mbps. O objectivo é avançar com esta oferta comercial ao longo de Mas a PT não se tem ficado atrás nesta intensificação da concorrência. Na sua oferta do Sapo, tem também como oferta base os 2 Mbps, por um preço promocional de 14 euros, disponibilizando ainda mais três tarifários 6, 16 e 24 Mbps, para além do Free, tarifário sem mensalidade. E já oferece, nas zonas Sapo, o serviço de voz sem assinatura mensal, desde que o cliente subscreva o pacote Noites Grátis ou o Chamadas Ilimitadas. A aposta tem passado pelo reforço da sua rede para o fornecimento de maiores larguras de banda e serviços de televisão paga, de forma a ganhar e a reter a sua carteira de clientes através de uma oferta de serviços triple-play atractiva a preços competitivos. Para o grupo de Zeinal Bava, as vendas de TV por subscrição e banda larga são cruciais para a estratégia do negócio de rede fixa, de forma a travar a perda de linhas. E destaca que a nova estratégia de triple-play está a demonstrar ser uma medida bem sucedida para o crescimento dos novos clientes, uma vez que 40% dos novos clientes não subscrevia qualquer outro serviço. A estratégia da Sonaecom não diverge muito das suas concorrentes do negócio fixo. Onde admite que o ambiente de pressão competitiva tem sido particularmente visível, com relevantes campanhas promocionais de preços nos segmentos de voz, banda larga e TV a vigorarem no mercado. O enfoque na protecção e crescimento do negócio de acesso directo de banda larga, nomeadamente através de medidas para reduzir os níveis de desactivações e aumentar a fidelização dos clientes, são as apostas, mais uma vez com destaque para as ofertas e campanhas de pacotes de serviços. Nas zonas com acesso directo, as zonas Clix, passou a oferecer o seu pacote base ao dobro da velocidade dos seus concorrentes PT e Zon: 4 Mbps por 14,78 euros (preço até final de 2008). E dispõe ainda de ofertas a 12 e 24 Mbps. TUDO EM CASA As demais operadoras também disponibilizaram novas ofertas e pacotes promocionais para defender as respectivas bases de clientes. A Cabovisão, tal como a Zon, já tem um acesso a 30 Mbps, para além das % 39,7 % A quota de mercado da PT no negócio da banda larga fixa propostas a 3, 10 e 20 Mbps com preços muito similares aos das concorrentes: variam entre um mínimo de 17,99 e 44,99 euros, desde que o serviço seja subscrito em pacote dual ou triple-play. Mas a Vodafone não se fica atrás. Bem pelo contrário. O grupo móvel tem avançado em força com a sua oferta fixa, disponibilizando, através do Duplex ADSL, as velocidades de 12 e 24 Mbps a preços promocionais de 19,90 e 24,90 euros, respectivamente. Todas as empresas, para os novos clientes que subscrevam estes serviços, impõem a 72 COMUNICAÇÕES Novembro 2008

14 obrigatoriedade de permanência na rede, que varia entre um e dois anos. À excepção da Zon, que acaba de se estrear no negócio móvel através de um MVNO, os outros três grandes grupos de comunicações nacionais detêm também as redes que estão em concorrência na oferta de banda larga móvel. PT, Sonaecom e Vodafone disponibilizam cada vez mais soluções convergentes de serviços, que incluem a oferta de banda larga fixa e móvel, para além dos outros serviços, mostrando que estes podem ser complementares e não concorrentes. E as propostas de cruzamentos de ofertas dentro dos grupos são várias. O Casa Duplex ADSL e o T1 Net Plug & Play, da Vodafone, para além do acesso à rede fixa, disponibilizam também acesso móvel, pago ao dia ou com um acréscimo na mensalidade (no primeiro caso). O Sapo, da PTC, tem uma proposta similar, com soluções para clientes de ADSL. Para os demais interessados num produto móvel, comercializa ainda directamente as propostas da operadora móvel do grupo, a TMN. Esta inclui na sua oferta o banda larga casa t, onde, por preços mais baixos, o acesso móvel é utilizado de uma forma fixa. Na Sonaecom, a estratégia de cruzamento de ofertas é similar: o Clix, para além do acesso em ADSL, disponibiliza acesso móvel para os seus clientes do fixo pago ao dia ou com um acréscimo de mensalidade; e o Kanguru, a marca da banda larga móvel do grupo, tem uma oferta de banda larga num só local a preços mais acessíveis. A aposta em força no acesso à Internet de banda larga móvel (através de placas de transmissão que permitem a utilização de computadores pessoais (placas PCMCIA, placas USB, Modem USB, PC-Card, PC USB Card) surgiu em 2004, com as redes de terceira geração (UMTS ou Universal Mobile Telecommunication Systems), e a aposta em novas tecnologias de acesso: HSDPA e, no ano passado, o HSUPA, que veio proporcionar melhorias significativas da velocidade do tráfego de upload. Hoje, as três redes móveis nacionais já disponibilizam acessos até um máximo de 7,2 Mbps, muito embora essa oferta ainda não esteja disponível em todo o território nacional. As velocidades de 512 kbps, 1 Mbps e 3,6 Mbps são as demais opções, depois de terem avançado este ano com um aumento das velocidades máximas de download nos dois tarifários mais baratos (de 384 para 512 kbps e de 640 kbps para 1 Mbps). Todas as ofertas são comercializadas a preços substancialmente superiores aos praticados nas redes fixas (atendendo, sobretudo, às PRINCIPAIS INDICADORES DE ACESSO MÓVEL À INTERNET º trim. 2.º trim. 3.º trim. 4.º trim. 1.º trim. 2.º trim. Clientes total 862,2 983,7 1182, , , ,4 Clientes activos 315,2 359,3 478,0 659,8 792,9 886,0 Penetração 8,1% 9,3% 11,3% 13,7% 16,1% 18% Em milhares. m A Zon está a preparar a sua rede para a oferta, já no próximo ano, de velocidades até 100 Mbps Fonte: Anacom velocidades). E são também praticamente iguais entre as três concorrentes. GANHOS COM O E-ESCOLAS Tendo como grande trunfo a mobilidade, a adesão a estes produtos começou por ser lenta, até porque a cobertura e a velocidade de acesso eram no início baixas. De acordo com dados do regulador, desagregando estes acessos por velocidade de transmissão, verifica-se que cerca de 75% dos acessos se concentravam, no final de 2007, nas velocidades até 640 kbps. Os mesmos dados indicam que, em termos de cobertura, menos de metade do território nacional estava coberto a débitos de 128 kbps (o corresponde a mais de três quartos da população), sendo que os débitos de 3,6 Mbps estavam operacionais em menos de 10% do território, envolvendo um terço da população. Mas no ano passado este tipo de ligações conheceu um reforço exponencial. O que se ficou a dever aos programas e-escola, e- -professor e e-oportunidades, promovidos pelo governo e que envolvem a cedência de computadores a preços baixos com ligação obrigatória à Internet em banda larga em condições mais favoráveis. Esta aposta resultou de um acordo, celebrado no ano passado entre as operadoras e o Executivo, no âmbito dos compromissos assumidos aquando da atribuição das licenças de 3G, que obrigava a investimentos na SI. Nomeadamente na produção de conteúdos, programas de Novembro 2008 COMUNICAÇÕES 73

15 TIC à lupa m Tal como as concorrentes, a Sonaecom aposta nas ofertas convergentes fixo-móvel Há ainda outras tecnologias alternativas de suporte aos serviços de acesso em banda larga, mas sem a dimensão das dominantes e em diferentes estados de implementação e maturidade. É o caso dos sistemas de comunicações via satélite, que têm uma utilização muito reduzida, apenas em situações muito pontuais e a nível empresarial. Ou do FWA (acesso fixo via rádio), apenas utilizado na rede de acesso pela AR Telecom. No futuro, as licenças de BWA também poderão ter algum papel. Mas a oferta que, de facto, promete uma verdadeira revolução no acesso à banda larga são as redes de nova geração. O investimento em fibra óptica vai trazer velocidades até 100 Mbps, podendo constituir uma fonte de forte concorrência às redes actuais. A Sonaecom deu o primeiro passo ao avançar com uma oferta comercial de triple- -play assente em fibra óptica (ver texto da página 44). inovação, distribuição de equipamentos ou desenvolvimento das próprias redes móveis. No primeiro semestre foram investidos naquele programa 100 milhões de euros. Uma das grandes novidades deste ano foi o lançamento, em Agosto, da opção de banda larga móvel pré-paga, quebrando-se a regra da obrigatoriedade de permanência na rede pelo menos por um ano que têm os produtos de assinatura mensal. A Vodafone foi a primeira a avançar com o VitaNet, mas a TMN e a Optimus não perderam tempo e replicaram a oferta no mesmo dia nas suas redes, com pequenas diferenças. Na TMN podem utilizar-se os pontos de acesso da rede Wi-Fi da PT. Na Optimus, o Kanguru pré-pago tem mais flexibilidade nos carregamentos. Os carregamentos oferecidos pelas concorrentes variam entre um mínimo de 10 dias e um máximo de 30 ou 60 dias, com algumas diferenças entre empresas. Trata- -se de uma oferta destinada a atrair novos clientes com uma utilização pontual e que sai sempre mais cara e a uma menor velocidade, de apenas 512 kbps. O que é facto é que todas as operadoras móveis estão a registar um acréscimo significativo das receitas provenientes dos dados, sendo a banda larga a grande prioridade. Pelo que continuam a reforçar investimentos na cobertura e capacidade das respectivas redes. QUOTAS NA BANDA LARGA ACESSO FIXO º trim. 2.º trim. 3.º trim. 4.º trim. 1.º trim. 2.º trim. 1. Grupo PT 70,3 69,6 69,0 40,0 39,1 39,7 l PT.Com * 44,8 44,1 43,9 38,1 l TV Cabo ** 23,6 23,3 22,8 l PT Prime 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,5 l PT Wi-Fi 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 l PTC 0,0 0,0 0,0 1,3 38,6 39,1 2. Grupo Zon 26,2 26,6 27,3 l TV Cabo 24,2 24,5 25,0 l TV Cabo Madeirense 1,5 1,6 1,6 l TV Cabo Açoriana 0,5 0,6 0,7 3. Alternativas 29,7 30,4 31,0 33,8 34,3 33,0 l Cabovisão 10,5 10,5 10,3 10,8 10,6 10,4 l Sonaecom 9,8 10,6 15,4 16,3 15,8 15,4 l AR Telecom nd nd nd nd nd 1,4 l TVTel 1,6 1,7 1,7 2,0 2,1 2,0 l Vodafone 0,2 0,2 0,2 0,9 1,7 2,0 l Oni 5,5 4,9 0,6 0,4 0,2 0,2 l Outros 1,3 1,5 1,5 1,5 1,6 1,6 Em percentagem. * A 10/Mar/08 foi realizada a fusão da PT.Com na PTC. **Com o spin-off da PTM (Zon) passou ao universo deste grupo Fonte: Anacom 74 COMUNICAÇÕES Novembro 2008

16

17 TIC à lupa TELEVISÃO Cenário de guerra Pacotes para todos os gostos. Mais alternativas em termos de plataformas. Preços a caírem. Concorrência agressiva. Arranque da televisão digital terrestre e do quinto canal em sinal aberto a partir de O negócio da televisão em Portugal está no centro das atenções Nunca o negócio do pequeno ecrã conheceu dias tão agitados. E em todas as frentes. Tudo graças ao spin-off da Zon, (ex-ptm) do universo da PT, passando esta agora a ser a grande atacante do mercado. Na televisão paga, a acesa disputa entre as agora concorrentes trouxe uma dinâmica renovada, com novas ofertas e campanhas agressivas de preços a multiplicarem-se e a arrastarem as demais fornecedoras. Sempre com os pacotes de serviços convergentes a dominarem, tanto no cabo, como no satélite e na IPTV. E a TDT parece finalmente ter pernas para andar. A incumbente nacional conseguiu as licenças dos concursos para as duas plataformas, que irão complementar a sua estratégia para a TV, através da marca Meo. E está de olhos postos no quinto canal, tentando travar de todas as formas a participação da Zon num concurso onde deixa claro que quer entrar. Uma guerra que promete. O processo de cisão da agora Zon, do universo da PT, na sequência da OPA lançada pela Sonaecom, deixou a incumbente quase sem nada na área da televisão paga. Ficou apenas com uma oferta residual, através da sua rede de cobre (IPTV), que tinha lançado em meados de Mas o grupo não ficou de braços cruzados, bem pelo contrário. Não perdeu tempo a deixar claras as suas intenções de avançar em força, fazendo frente à posição de domínio da nova concorrente nesta área, com 80% do mercado através da rede de cabo e do satélite. A 2 de Abril, poucos dias depois de ser eleito CEO da PT, Zeinal Bava anunciava o arranque da sua oferta de televisão paga por satélite (DTH). Objectivo: massificar o negócio através de uma cobertura nacional de televisão, com uma aposta em paralelo na rede de cobre, prevendo uma cobertura para televisão por IP em 600 centrais no final deste ano, o que permitirá o acesso a 700 mil clientes da PT. A estratégia de investimento nas duas frentes cobre e satélite não é para o grupo redundante, mas sim complementar, no âmbito de uma estratégia de oferta massiva de TV através de soluções inte- PT e Zon desencadearam uma agressiva campanha de preços para ganhar clientes na TV. A alta definição foi uma das áreas de maiores tensões entre as duas concorrentes e as trocas de acusações não se fizeram esperar gradas de serviços. Esta aposta multiplataforma, que abrange ainda o móvel e a TDT, está agregada numa única marca: o Meo. Através dela, a PT reforçou as suas propostas para os clientes, mas pretende ainda chegar a subscritores de outras operadoras com propostas aliciantes e a preços mais baixos. E para mostrar que esta é uma aposta estratégica, avançou com uma enorme campanha de publicidade, para a qual contrato os Gato Fedorento. A guerra com a Zon estava declarada e instalou-se de imediato, tanto em termos de preços como de ofertas, sempre em dual ou triple-play. A detentora da rede de cabo, que tem na televisão paga o seu core- -business e oferece o serviço por satélite como complementar ao cabo para as áreas sem cobertura, sendo a única até agora a disponibilizar essa oferta, respondeu de imediato às propostas da PT. Na altura, o líder da Zon, Rodrigo Costa, garantiu que o seu grupo encara com naturalidade o lançamento do Meo Satélite, trabalhando normalmente dentro de uma aposta no triple-play e num mercado extraordinariamente competitivo e dinâmico. Mas desceu de imediato os preços e lançou campanhas para captação de clientes. A alta definição (HD) foi uma das áreas de maiores tensões entre as duas concorrentes e as trocas de acusações não se fizeram esperar. A Zon acusou a PT de estar a travar o processo de cisão e a impedi-la de crescer. A incumbente continua a protestar contra a posição dominante da Zon nos conteúdos. O curioso neste processo é que os actuais líderes da Zon e da PT conhecem bem os negócios concorrentes. Rodrigo Costa até ao ano passado liderava a PT Comunicações e foi o mentor do projecto de televisão da incumbente. Zeinal Bava foi o líder por muitos anos da PTM e da subsidiária TV Cabo. GANHAR MERCADO A aposta forte da PT no satélite deu frutos rapidamente. A 23 de Setembro, anunciava que o serviço de TV por subscrição tinha superado 200 mil clientes, sendo mais de metade deste total novos clientes do 76 COMUNICAÇÕES Novembro 2008

18 TV POR SUBSCRIÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES (2.º trim.) Alojamentos cablados Assinantes cabo l Norte l Centro l Lx e Vale do Tejo l Alentejo e Algarve l RAM e RAA Assinantes cabo digital nd nd nd nd nd nd nd nd 466 Assinantes DTH (1) Assinantes o. tecn. (2) nd nd nd nd nd nd nd nd 118 Total assinantes TV por subscrição Em milhares. (1) Serviço de TV paga que recorre à tecnologia de satélite ou DTH (direct-to-home) e é prestado por operadoras autorizadas para operações de TV por cabo. (2) Todas as restantes ofertas de TV por subscrição (xdsl/ip e FWA). Fonte: Anacom Novembro 2008 COMUNICAÇÕES 77

19 TIC à lupa grupo. As metas iniciais apontavam para 100 mil clientes no total do ano. Só no terceiro trimestre, conseguiu 84 mil adições líquidas. O grupo voltou a reforçar que a oferta integrada de serviços de voz, Internet e televisão representa uma alavanca essencial da sua estratégia para reforçar a proposta de valor oferecida aos seus clientes residenciais, que assenta num conceito de multiplataforma cujo objectivo é fornecer o mesmo conteúdo independentemente da interface do cliente. A incumbente quer que o Meo se posicione como a melhor e mais sofisticada oferta de televisão por subscrição no mercado português e evidenciar o seu posicionamento multiple-play como uma oferta 5-play (TV por subscrição, banda larga fixa, voz, video-on-demand e banda larga móvel). De fora desta guerra parecem ter ficado as demais fornecedoras de TV paga. A Sonaecom, com a sua oferta de IPTV através do Clix SmartTV, continuou a reforçar a sua proposta com mais conteúdos e novas funcionalidades, como a alta definição, sem aumento de preços. Não são adiantados números de clientes. Já a Cabovisão, a segunda maior operadora nacional de televisão por subscrição através da sua rede de cabo, perdeu mais de mil clientes de TV no trimestre terminado a 31 de Maio último. De acordo com os últimos dados da Anacom, que passou a publicar, a partir do segundo trimestre do ano, a evolução dos serviços de TV por subscrição, tendo em conta as várias tecnologias cabo, satélite, IPTV e FWA, a Zon detinha em Junho uma quota de mercado de 74,5% (ainda sem contabilizar as quatro operadoras de cabo regionais, processo ainda nas mãos da AdC). A Cabovisão surgia na segunda posição, com 14%, e a PTC já ocupa o terceiro lugar, com uma quota de 5,4%. As demais operadoras detinham os restantes 6,3% do mercado, com destaque para a TVTel (em processo de aquisição pela Zon), com 3,4%. O número de subscritores de serviços de TV paga alcançou, no final de Junho, 2,08 milhões, de um total de 4,21 milhões de alojamentos preparados para receber o serviço. O cabo continua a ser a forma mais comum de acesso a serviços pagos de televisão, com uma fatia de 70% do mercado, ou seja, quase 1,5 milhões de assinantes, sendo que 466 mil já beneficiavam do formato digital. O satélite surge na segunda posição, com 24,5% do mercado, O grupo de cabo detém a grande fatia do mercado de TV. Mas a incumbente prepara ataques em todas as frentes o equivalente a 525 mil clientes. Mas as novas ofertas através de IPTV e de FWA começam a ganhar expressão. O regulador indica que havia já 118 mil aderentes a estas novas ofertas, representando já 5,5% do mercado total de acesso pago. POLÉMICAS NA TDT Mas o mercado da televisão em Portugal conheceu ainda grande agitação numa outra frente: a televisão digital terrestre (TDT). Uma plataforma que, apesar das promessas de arranque, tardava em surgir, e que se destina a passar todas as emissões de televisão a digital, de acordo com as regras definidas por Bruxelas, que obrigam a um swich-off as emissões analógicas até ao início de Sete anos depois do QUOTAS DE MERCADO POR ASSINANTES 2008 (2.º trim.) Grupo Zon 74,3% l Zon Multimédia 65,9% l Zon Açores 4,2% l Zon Madeirense 4,2% Cabovisão 14,0% PT Comunicações 5,4% TVTel 3,4% Outros 2,9% Fonte: Anacom arranque da abertura do primeiro concurso público para a TDT, em Abril de 2001 (cuja licença foi atribuída à PTDP, liderada por João Pereira Coutinho, sendo revogada em Março de 2003), voltou a ser lançado este ano um novo concurso. Desta vez, o Executivo precaveu-se de eventuais problemas que possam surgir quanto à plataforma paga de pay-tv ao estabelecer dois concursos distintos: um para a plataforma de transmissão dos actuais canais gratuitos em sinal aberto (Mux A) e outro para uma operação de canais pagos, que concorrerá com as demais plataformas de televisão paga (Muxes B a F). Ao longo de todo este ano foram surgindo inúmeros potenciais candidatos ao concurso, não só de grupos estrangeiros (como a Indra, Abertis ou Prisa), mas sobretudo nacionais, como a AR Telecom, Vodafone, Sonaecom e até Visabeira, para além dos grupos de media com canais de televisão em sinal aberto. Quase todos levantaram o caderno de encargos para os dois concursos, e muitos apresentaram questões e dúvidas ao regulador sectorial. Mas acabaram por desistir, por considerarem o negócio pouco atractivo e de grande risco, já que a plataforma terá de concorrer com as ofertas já existentes de TV paga. O concurso foi lançado a 25 de Fevereiro, terminando o prazo de candidatura a 23 de Abril. À corrida apresentaram-se apenas a PT concorrendo às duas plataformas e os suecos da AirplusTV, apenas na plataforma paga, num processo que gerou polémica e contestação desde o primeiro momento. A PT, na véspera da entrega das candidaturas, anunciou um acordo para gerir a rede analógica de transmissão do sinal da TVI (através da Reti, controlada pela Media Capital) no caso de vencer o concurso para o Mux A. O que a fez passar, na prática, a controlar as duas únicas redes de transmissão analógicas (a outra rede era já sua). Deu ainda a conhecer um acordo com as três operadoras de sinal aberto RTP (1 e 2), SIC e TVI sobre as condições de distribuição destes canais na rede da TDT durante o período de difusão simultânea analógica e digital (simulcast), assim como a transmissão digital até ao final do período da licença da TDT. Quem não gostou foi a Airplus TV, que estaria a negociar com a Media Capital um eventual acordo. Foi solicitado de imediato à Anacom um adiamento do processo e contestada a falta de conhecimento dos valores que a PT iria cobrar pela emissão 78 COMUNICAÇÕES Novembro 2008

20 de sinal, o que a impediria de incluir este elemento na sua candidatura e poderia levar à sua desclassificação. Mas o concurso acabou por avançar, sendo aceites as candidaturas da PT, enquanto a dos suecos ficou em stand-by, à espera da apresentação da caução provisória (de 750 mil euros), que não tinha sido prestada e que acabou por o ser dias depois. Seguiu-se o período de análise pela comissão nomeada para o efeito, durante o qual a Airplus por várias vezes ameaçou com o recurso aos tribunais se a decisão tomada não fosse justa. E a Sonaecom veio a público contestar todo o processo, acusando o governo de ajuste directo travestido de concurso, criando condições objectivas para que a PT fosse a única empresa capaz de apresentar uma proposta viável. A 27 de Junho era conhecida a decisão da comissão de análise, onde, como já era esperado, foi dada a vitória à PT no concurso para a plataforma paga (semanas depois era dada a conhecer a sua vitória no Mux A). A Airplus, entretanto, tinha tentado jogar com mais alguns trunfos a seu favor na decisão, com o anúncio de que Miguel Pais do Amaral entraria com 20% do capital do projecto, caso este fosse vencedor, e de que Luís Nazaré (ex-presidente dos CTT e da Anacom) tinha sido nomeado para presidente não executivo da empresa em Portugal. Sem sucesso. Pelo que anunciou o recurso da decisão, acusando a comissão de ter tomado uma decisão arbitrária e parcial e de ter cometido erros técnicos grosseiros, nas palavras de Luís Nazaré. E foi ainda mais longe ao levantar um incidente de suspeição sobre o presidente da comissão, que acabou por se demitir, ameaçando ele próprio a Airplus com o recurso aos tribunais. A mesma comissão, agora reduzida a dois elementos, voltou a analisar a proposta no final de Julho. Quando já decorria uma providência cautelar da Airplus para suspensão do concurso, que levou a Anacom, um mês depois, com o apoio do governo e da ERC, a avançar com a invocação do interesse público para prosseguir com o concurso. A nova decisão do júri surgiu a 23 de Setembro, sem grandes alterações: a PT voltou a vencer. O anúncio da decisão final surgiu a 20 de Outubro: a Anacom anunciou a homologação das propostas do júri dos concursos para atribuição à PT, através da PTC, dos direitos de utilização das frequências dos multiplexers que distribuirão m As licenças para a TDT foram ganhas pelo grupo liderado por Zeinal Bava os projectos da TDT em Portugal. A PT terá agora que reforçar as cauções dos dois concursos (dois milhões de euros no Mux A e 2,5 milhões nos Muxes B a F), sendo as respectivas licenças atribuídas nos 15 dias úteis posteriores a esse pagamento. A incumbente nacional justifica a aposta do grupo na TDT como complementar, enquadrando-se numa estratégia de televisão multiplataforma. O IPTV é tudo aquilo que de mais inovador existe em oferta de TV. A proposta de satélite (DTH) garante cobertura a 100% do território nacional. O Meo Mobile permite conteúdos em qualquer lado. A TDT enquadra-se MOBILE TV EM STAND-BY nesta oferta, com custos de aquisição perfeitamente suportáveis, garantia Zeinal Bava na apresentação do seu projecto. Que representará um investimento a três anos de até 120 milhões de euros, prevendo-se a criação de um fundo de 40 milhões de euros para subsidiação dos equipamentos (15 milhões para a plataforma de canais gratuitos e 25 milhões para os pagos). Garantia ainda de que o investimento na TDT não compromete outros investimentos, nomeadamente ao nível da fibra óptica, porque a PT tem capacidade financeira para todos os projectos estratégicos. Implementação acelerada e antes do prazo limite, cobertura abrangente, soluções técnicas diferenciadoras, oferta de conteúdos alargada e de qualidade foram as suas promessas. No Mux A, garante o seu sucesso através de uma oferta consensual para todas as estações de televisão de sinal aberto, e nos Muxes B a F uma solução técnica que maximiza a utilização das frequências disponíveis. Recentemente, o líder da PT veio a público garantir que já há trabalho e investimento feito e que ainda há tempo para pôr em marcha o projecto, mesmo que haja mais alguns meses de atraso do processo nos tribunais. Operadoras comercializam serviço, mas sem grande adesão AINDA SEM EXPRESSÃO está a oferta de televisão através dos telemóveis. O mobile TV já está disponível no mercado desde 2006, mas a adesão tem sido escassa. Até porque só com o swich-off das emissões de televisão em analógico e a consequente libertação de espectro (o chamado dividendo digital) é que poderá ganhar expressão. Em Março último, a Comissão Europeia decidiu acrescentar a norma Digital Video Broadcasting Handheld (DVB- H) à lista de normas oficiais da UE, sendo considerada a base para incentivar a oferta harmonizada de telecomunicações em toda a EU, sendo encarada como um passo para a criação de um mercado único de televisão móvel na Europa. Pretende- -se proporcionar a escala de mercado necessária para o lançamento, em massa, de serviços de televisão móvel em toda a Europa. As ofertas das operadoras móveis nacionais têm sido reforçadas. No âmbito da estratégia de multiplataforma de TV por subscrição da PT, a TMN relançou em Abril a sua oferta de televisão móvel. O Meo Mobile passou a oferecer mais de 30 canais, tendo-se mesmo apostado num telemóvel especificamente desenhado para o efeito, com vista a reforçar os serviços convergentes fixo-móvel e multimédia da PT. Tem cinco tipos de tarifários: diário, semanal e mensal (Meo Notícias e Desporto, Meo Séries e Kids e Meo Total). A Vodafone também oferece o acesso a 27 canais em três tarifários: diário, semanal e mensal. Tal como a Optimus, que disponibiliza 30 canais. Novembro 2008 COMUNICAÇÕES 79

SERVIÇO DE TELEVISÃO POR SUBSCRIÇÃO INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA 1.º TRIMESTRE DE 2015

SERVIÇO DE TELEVISÃO POR SUBSCRIÇÃO INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA 1.º TRIMESTRE DE 2015 SERVIÇO DE TELEVISÃO POR SUBSCRIÇÃO INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA 1.º TRIMESTRE DE 2015 Serviço de Televisão por subscrição 1.º trimestre 2015 Versão 2 / 04-06-2015 Índice SUMÁRIO... 4 1. Assinantes do serviço

Leia mais

Usados por maior número de utilizadores, os acessos móveis reúnem menor satisfação, A fibra é a ligação que mais satisfaz

Usados por maior número de utilizadores, os acessos móveis reúnem menor satisfação, A fibra é a ligação que mais satisfaz 11 - HSVI intad >fa,# < Usados por maior número de utilizadores, os acessos móveis reúnem menor satisfação, A fibra é a ligação que mais satisfaz á quem já não consiga viver i sem poder aceder à Net. Daí

Leia mais

QUESTIONÁRIO ANUAL DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS (2010) Informação referente ao ano 2009

QUESTIONÁRIO ANUAL DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS (2010) Informação referente ao ano 2009 QUESTIONÁRIO ANUAL DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS (200) Informação referente ao ano 2009 PARTE II - INDICADORES FINANCEIROS E DE ACTIVIDADE DOS OPERADORES/PRESTADORES DE REDES E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES

Leia mais

INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA SERVIÇO DE ACESSO À INTERNET 4.º TRIMESTRE DE 2009

INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA SERVIÇO DE ACESSO À INTERNET 4.º TRIMESTRE DE 2009 INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA DO SERVIÇO DE ACESSO À INTERNET 4.º TRIMESTRE DE Índice 1. Evolução do número de prestadores habilitados para a prestação do Serviço de Acesso à Internet... 3 2. Número de clientes

Leia mais

Telefone fixo... 94. Tabela 1 - Evolução dos prestadores do Serviço Telefónico Fixo (nº), 2001 a 2013... 94

Telefone fixo... 94. Tabela 1 - Evolução dos prestadores do Serviço Telefónico Fixo (nº), 2001 a 2013... 94 7. Telecomunicações Telefone fixo... 94 Tabela 1 - Evolução dos prestadores do Serviço Telefónico Fixo (nº), 2001 a 2013... 94 Figura 1 - Evolução dos prestadores do Serviço Telefónico Fixo (nº) 2001 a

Leia mais

Neste particular, se trata da publicação e divulgação das estatísticas das telecomunicações em Cabo Verde referente ao ano 2007.

Neste particular, se trata da publicação e divulgação das estatísticas das telecomunicações em Cabo Verde referente ao ano 2007. COMPÊNDIO DAS ESTATÍSTICAS DOS MERCADOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DAS COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS EM CABO VERDE ANO 27. SECTOR DAS TELECOMUNICAÇÕES: Enquadramento A ANAC enquanto autoridade reguladora do sector

Leia mais

Decisão relativa ao conjunto de elementos estatísticos a remeter ao ICP-ANACOM pelos prestadores do Serviço de Acesso à Internet (em local fixo)

Decisão relativa ao conjunto de elementos estatísticos a remeter ao ICP-ANACOM pelos prestadores do Serviço de Acesso à Internet (em local fixo) http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=262742 Deliberação de 19.12.2007 Decisão relativa ao conjunto de elementos estatísticos a remeter ao ICP-ANACOM pelos prestadores do Serviço de Acesso à Internet

Leia mais

2008 Crescimento líquido de RGUs de 144,4 mil no 4T08 100 mil ZON Boxes instaladas

2008 Crescimento líquido de RGUs de 144,4 mil no 4T08 100 mil ZON Boxes instaladas ZON Multimédia Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. 5 de Outubro, n.º 208, Lisboa Capital Social: 3.090.968,28 Euros Número de Matrícula na Conservatória do

Leia mais

Questionário trimestral dos serviços de comunicações electrónicas em local fixo e VoIP nómada. Preâmbulo

Questionário trimestral dos serviços de comunicações electrónicas em local fixo e VoIP nómada. Preâmbulo Questionário trimestral dos serviços de comunicações electrónicas em local fixo e VoIP nómada 1. Tendo a conta a necessidade de: Preâmbulo Reformular a informação estatística recolhida trimestralmente

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng.º Mário Lino por ocasião da Sessão REDES DE NOVA GERAÇÃO 2009 Fundação das Comunicações, 7 Janeiro 2009 (Vale

Leia mais

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010)

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) I. Introdução O espectro radioeléctrico é um recurso

Leia mais

Evolução dos clientes de acesso móvel à Internet activos no período de reporte

Evolução dos clientes de acesso móvel à Internet activos no período de reporte 10 S E R V I Ç O T E L E F Ó N I C O M Ó V E L Tráfego de roaming in 2008 Var. Trimestral Var. Homóloga 2º Trim. (+/-) % (+/-) % Chamadas em roaming in 32 617 8 525 35,4% 1 646 5,3% Nº de minutos em roaming

Leia mais

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09 INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng. Mário Lino Cerimónia de Abertura do WTPF-09 Centro de Congressos de Lisboa, 22 de Abril de 2009 (vale a versão

Leia mais

3. Clientes de serviços prestados em pacote

3. Clientes de serviços prestados em pacote QUESTIONÁRIO TRIMESTRAL DOS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS EM LOCAL FIXO E VOIP NÓMADA Serviço Telefónico Fixo (STF) Serviço VoIP nómada Serviço de Acesso à Internet (SAI) Serviço de Televisão por

Leia mais

SONAECOM RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2007 JANEIRO - MARÇO

SONAECOM RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2007 JANEIRO - MARÇO SONAECOM RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2007 JANEIRO - MARÇO Índice 1. Mensagem de Paulo Azevedo, CEO da Sonaecom...2 2. Principais indicadores...4 3. Resultados consolidados...5 3.1. Demonstração de resultados

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO A presente Nota Estatística visa apresentar informação relativa ao valor dos direitos de propriedade intelectual 1 no sector

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

ESTATÍSTICA DO MERCADO DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS ACESSÍVEIS AO PÚBLICO EM CABO VERDE ANO DE 2011

ESTATÍSTICA DO MERCADO DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS ACESSÍVEIS AO PÚBLICO EM CABO VERDE ANO DE 2011 ESTATÍSTICA DO MERCADO DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS ACESSÍVEIS AO PÚBLICO EM CABO VERDE ANO DE 2011 INDICADORES ESTATÍSTICOS DO ANO DE 2011 Índice INTRODUÇÃO... 2 1. PANORAMA GERAL SOBRE O

Leia mais

Entendimento do ICP-ANACOM. Originação de chamadas nas redes móveis nacionais

Entendimento do ICP-ANACOM. Originação de chamadas nas redes móveis nacionais Entendimento do ICP-ANACOM Originação de chamadas nas redes móveis nacionais I. Enquadramento Os serviços de originação de chamadas prestados pelos operadores móveis nacionais são definidos como os serviços

Leia mais

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC 1 Sumário Executivo 1 - A China em África 1.1 - Comércio China África 2 - A China em Angola 2.1 - Financiamentos 2.2 - Relações Comerciais 3 - Características

Leia mais

INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA SERVIÇO DE ACESSO À INTERNET. Serviço de Acesso à Internet 3.º Trimestre de 2012

INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA SERVIÇO DE ACESSO À INTERNET. Serviço de Acesso à Internet 3.º Trimestre de 2012 INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA DO SERVIÇO DE ACESSO À INTERNET 3.º TRIMESTRE DE 2012 Serviço de Acesso à Internet 3.º Trimestre de 2012 Índice SUMÁRIO... 5 1. Evolução do número de prestadores habilitados para

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024)

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão ES LOGISTICA Fundo de Investimento Imobiliário Aberto Fundo de Investimento Imobiliário Aberto ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão Dezembro de 2008 ESAF Fundos de Investimento

Leia mais

Protocolos de Consumo. Exército/ Nova Oferta 2013 Tarifários

Protocolos de Consumo. Exército/ Nova Oferta 2013 Tarifários Protocolos de Consumo Exército/ Nova Oferta 2013 Tarifários Quais as vantagens para os Colaboradores? Telemóveis a custo reduzido Tarifários exclusivos mediante vinculação à rede tmn por 24 meses Serviço

Leia mais

Contributo da APRITEL. 16 de Outubro de 2007. APRITEL BoasPraticasAP 20071022b.doc 1/9

Contributo da APRITEL. 16 de Outubro de 2007. APRITEL BoasPraticasAP 20071022b.doc 1/9 Aquisição de serviços na área das comunicações pela Administração Pública Ofertas de Referência Boas Práticas para a melhoria do processo e para a promoção da concorrência Contributo da APRITEL 16 de Outubro

Leia mais

Resultados 2T14_. Relações com Investidores Telefônica Brasil S.A. Julho de 2014.

Resultados 2T14_. Relações com Investidores Telefônica Brasil S.A. Julho de 2014. Resultados _ Julho de 2014. Destaques do DESTAQUES OPERACIONAL FINANCEIRO Crescente market share de pós-pago contribuindo para uma maior adoção de dados e crescimento do ARPU. Crescimento de Acessos Pós-Pagos

Leia mais

Anexo V. Acesso em banda larga fixa e acesso em banda larga móvel

Anexo V. Acesso em banda larga fixa e acesso em banda larga móvel Anexo V. Acesso em banda larga fixa e acesso em banda larga móvel Um utilizador final pode aceder à Internet utilizando banda larga fixa ou banda larga móvel. Neste último caso, e para as tecnologias atualmente

Leia mais

Perspectivas de Desenvolvimento das Comunicações

Perspectivas de Desenvolvimento das Comunicações Perspectivas de Desenvolvimento das Comunicações Tiago Rocha da Silva Director de Marketing Movicel Luanda, 1 de Julho de 2014 EM DESENVOLVIMENTO 2005 2014 DESENVOLVIDOS 2005 2014 AS TELECOMUNICAÇÕES NO

Leia mais

CONSELHO EMPRESARIAL DO TÂMEGA E SOUSA (CETS) CONDIÇÕES EXCLUSIVAS PARA ASSOCIADOS

CONSELHO EMPRESARIAL DO TÂMEGA E SOUSA (CETS) CONDIÇÕES EXCLUSIVAS PARA ASSOCIADOS CONSELHO EMPRESARIAL DO TÂMEGA E SOUSA (CETS) CONDIÇÕES EXCLUSIVAS PARA ASSOCIADOS Fevereiro 2014 Para aderir ou obter mais informações: Consulte o seu gestor PT Empresas Envie email para protocoloseparceriasptempresas@telecom.pt

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

Comissão apresenta estratégia europeia para a energia

Comissão apresenta estratégia europeia para a energia Comissão apresenta estratégia europeia para a energia Numa época em que se assiste a importantes reestruturações empresariais no sector energético a nível europeu, a Comissão Europeia estabeleceu as bases

Leia mais

Plano Pós-Pago Alternativo de Serviço

Plano Pós-Pago Alternativo de Serviço 1 - Aplicação Plano Pós-Pago Alternativo de Serviço Plano Nº 044 - Claro Online 5GB Requerimento de Homologação Nº 8876 Este Plano Pós-Pago Alternativo de Serviço é aplicável pela autorizatária CLARO S.A.,

Leia mais

www.telemar.com.br/ri Maio - 2004

www.telemar.com.br/ri Maio - 2004 Apresentação Corporativa Maio - 2004 Apresentação Telemar - Agenda 1. Destaques 2003/2004 1 2. Estratégia de Crescimento 3 3. Revisão do Resultado Operacional 12 4. Resultados Financeiros 20 1 Destaques

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

REDE ENERGIA MANUAL DO PARCEIRO. Mercado Regulado e Mercado Liberalizado de energia

REDE ENERGIA MANUAL DO PARCEIRO. Mercado Regulado e Mercado Liberalizado de energia 1 REDE ENERGIA MANUAL DO PARCEIRO edp comercial abril 2013 Mercado Regulado e Mercado Liberalizado de energia 2 No mercado regulado o preço da eletricidade e do gás natural é definido pelo governo, através

Leia mais

Jerónimo Martins, SGPS, S.A. Resultados do Primeiro Trimestre de 2006

Jerónimo Martins, SGPS, S.A. Resultados do Primeiro Trimestre de 2006 Jerónimo Martins, SGPS, S.A. Resultados do Primeiro Trimestre de 2006 1. Sumário Para mais informação contactar: Cláudia Falcão claudia.falcao@jeronimomartins.pt (+351-21 752 61 05) Hugo Fernandes hugo.fernandes@jeronimomartins.pt

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais CONTABILIDADE FINANCEIRA II EXAME FINAL

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais CONTABILIDADE FINANCEIRA II EXAME FINAL CONTABILIDADE FINANCEIRA II Equipa Docente: Cristina Neto de Carvalho Gioconda Magalhães Data: 30 de Junho de 2007 Sílvia Cortês Duração: 2 horas e 30 minutos Joana Peralta Sofia Pereira Luiz Ribeiro EXAME

Leia mais

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida 1. Algumas reflexões sobre solvência e solidez financeira Para podermos compreender o que se entende por solvência,

Leia mais

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões 1. Introdução A mensuração, mitigação e controlo do nível de risco assumido pelos investidores institucionais (e

Leia mais

- IAE - INQUÉRITO À ACTIVIDADE EMPRESARIAL. ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria

- IAE - INQUÉRITO À ACTIVIDADE EMPRESARIAL. ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria - IAE - INQUÉRITO À ACTIVIDADE EMPRESARIAL 2006 ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria ÍNDICE Introdução Pág. 2 1 Sumário executivo Pág. 5 2 Análise dos resultados 2.1 Situação

Leia mais

REGULAMENTO DA PROMOÇÃO Oferta de Vivo Internet Fixa"

REGULAMENTO DA PROMOÇÃO Oferta de Vivo Internet Fixa REGULAMENTO DA PROMOÇÃO Oferta de Vivo Internet Fixa" Esta Promoção é realizada pela Telefônica Brasil S.A, doravante denominada Vivo, nas seguintes condições: A promoção decorre de oferta conjunta de

Leia mais

PORQUE A VOLTA DA TELEBRÁS É UMA BOA NOTÍCIA

PORQUE A VOLTA DA TELEBRÁS É UMA BOA NOTÍCIA ESTUDO PORQUE A VOLTA DA TELEBRÁS É UMA BOA NOTÍCIA Vilson Vedana Consultor Legislativo da Área XIV Comunicação Social, Informática, Telecomunicações, Sistema Postal, Ciência e Tecnologia ESTUDO DEZEMBRO/2007

Leia mais

Infra-estrutura para inovação e desenvolvimento

Infra-estrutura para inovação e desenvolvimento Infra-estrutura para inovação e desenvolvimento Painel: Telecomunicações, acessibilidade, TICs e inovação As telecomunicações constituem um setor de infra-estrutura de importante impacto no crescimento

Leia mais

http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=208724 Deliberação de 16.1.2004

http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=208724 Deliberação de 16.1.2004 http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=208724 Deliberação de 16.1.2004 Deliberação da ANACOM relativa à definição de preços máximos de retalho para as chamadas destinadas a números das gamas 707,

Leia mais

Mapa de Conectividade

Mapa de Conectividade Mapa de Conectividade BRASSCOM Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação 1 Cenário Brasil Banda Larga Móvel e Fixa Em julho de 2013, o número de acessos em banda larga

Leia mais

Resposta da SGC Ar Telecom à Consulta Pública sobre a abordagem regulatória às novas redes de acesso (NRA)

Resposta da SGC Ar Telecom à Consulta Pública sobre a abordagem regulatória às novas redes de acesso (NRA) Resposta da SGC Ar Telecom à Consulta Pública sobre a abordagem regulatória às novas redes de acesso (NRA) Enquadramento Julho 2008 A SGC Ar Telecom está atenta e preocupada com as discussões sobre as

Leia mais

Internet de Banda Larga pré-paga da Netcabo. Clipping de Media (10 e 11 de Maio de 2004) Direcção de Comunicação Corporativa

Internet de Banda Larga pré-paga da Netcabo. Clipping de Media (10 e 11 de Maio de 2004) Direcção de Comunicação Corporativa Internet de Banda Larga pré-paga da Netcabo Clipping de Media (10 e 11 de Maio de 2004) Meio: Jornal de Notícias Data: 11 de Maio de 2004 Pág.: 27 Meio: Diário Económico Data: 11 de Maio de 2004 Pág.:

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

Partido Popular CDS-PP. Grupo Parlamentar. Projecto de Lei nº 575/X

Partido Popular CDS-PP. Grupo Parlamentar. Projecto de Lei nº 575/X Partido Popular CDS-PP Grupo Parlamentar Projecto de Lei nº 575/X Alteração ao Decreto Lei n.º 220/2006, de 3 de Novembro, reforça os mecanismos de fiscalização e controlo do subsídio de desemprego e reforça

Leia mais

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA I N S T I T U T O P O L I T É C N I C O D E C A S T E L O B R A N C O ENGENHARIA INFORMÁTICA Aspectos Sócio-Profissionais da Informática Jovens Empresários de Sucesso e Tendências

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

COMPÊNDIO DAS ESTATÍSTICAS DOS MERCADOS DE SERVIÇO PÚBLICOS DAS COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS E POSTAIS EM CABO VERDE DE 2009

COMPÊNDIO DAS ESTATÍSTICAS DOS MERCADOS DE SERVIÇO PÚBLICOS DAS COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS E POSTAIS EM CABO VERDE DE 2009 COMPÊNDIO DAS ESTATÍSTICAS DOS MERCADOS DE SERVIÇO PÚBLICOS DAS COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS E POSTAIS EM CABO VERDE DE 2009 Índice INTRODUÇÃO... 3 ENQUADRAMENTO... 3 1. SECTOR DAS COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS...

Leia mais

Desigualdade Económica em Portugal

Desigualdade Económica em Portugal Desigualdade Económica em Portugal Principais resultados 1 A publicação anual pelo Eurostat e pelo INE de indicadores de desigualdade na distribuição pessoal do rendimento em Portugal, e a sua comparação

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 09.03.2001 COM(2001) 128 final 2001/0067 (ACC) VOLUME IV Proposta de DECISÃO DO CONSELHO Relativa à posição da Comunidade no Conselho de Associação sobre a

Leia mais

REGULAMENTO. Promoção Dia dos Pais Nextel 2015

REGULAMENTO. Promoção Dia dos Pais Nextel 2015 REGULAMENTO Promoção Dia dos Pais Nextel 2015 Esta promoção é comercializada pela NEXTEL TELECOMUNICAÇÕES Ltda., prestadora do Serviço Móvel Pessoal SMP, doravante denominada simplesmente NEXTEL, situada

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 2

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 2 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 712/12 Págs. Duração

Leia mais

SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta

SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

Condições de Oferta dos Serviços STV

Condições de Oferta dos Serviços STV Condições de Oferta dos Serviços STV ÍNDICE 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRESTADOR...2 2. INFORMAÇÃO SOBRE OS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS ACESSÍVEIS AO PÚBLICO... 2 2.1) SERVIÇO DE TELEFONE VOZ FIXA...

Leia mais

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade Montepio, Portugal Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade A qualidade e fiabilidade dos recirculadores Vertera foram determinantes na

Leia mais

Tarifário VPNCC-M- PROT_ON NET

Tarifário VPNCC-M- PROT_ON NET Tarifário individual de minutos/sms/dados com comunicações para todas as redes (Portugal ou Espanha), WiFi PT ilimitado e plafond de desconto para aquisição de equipamentos. (Sujeito a política de utilização

Leia mais

Perspectivas de Desenvolvimento das Comunicações

Perspectivas de Desenvolvimento das Comunicações O PAPEL DAS COMUNICAÇÕES NO CRESCIMENTO ECONÓMICO Perspectivas de Desenvolvimento das Comunicações Apresentaçāo: Ema Maria dos Santos Chicoco PCA Autoridade Reguladora das Comunicações de Moçambique (INCM)

Leia mais

Regulação e Concorrência no Mercado de Banda Larga

Regulação e Concorrência no Mercado de Banda Larga Regulação e Concorrência no Mercado de Banda Larga Pedro Duarte Neves Preparado para o painel "A Sociedade da Informação em Portugal: Situação e Perspectivas de Evolução" Fórum para a Sociedade da Informação

Leia mais

Nota informativa. Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo. Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro

Nota informativa. Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo. Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro Nota informativa Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo Decreto-Lei n.º 7/2015,

Leia mais

Associados da Associação Empresarial da Região do Oeste (AIRO)

Associados da Associação Empresarial da Região do Oeste (AIRO) Associados da Associação Empresarial da Região do Oeste (AIRO) As ofertas anunciadas estão sujeitas às alterações de mercado e limitadas ao stock existente, pelo que deverá sempre obter mais informação

Leia mais

Grupo Reditus reforça crescimento em 2008

Grupo Reditus reforça crescimento em 2008 Grupo Reditus reforça crescimento em 2008 Nota Prévia Os resultados reportados oficialmente reflectem a integração do Grupo Tecnidata a 1 de Outubro de 2008, em seguimento da assinatura do contrato de

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana.

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. O aumento da população humana é frequentemente citado como a principal causa de problemas para o planeta. De facto a humanidade está a crescer

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Recomendação de PARECER DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Recomendação de PARECER DO CONSELHO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 13.2.2007 SEC(2007) 190 final Recomendação de PARECER DO CONSELHO em conformidade com o n.º 3 do artigo 9º do Regulamento (CE) n.º 1466/97 do Conselho, de 7

Leia mais

MEMO/12/316. Bruxelas, 10 de maio de 2012

MEMO/12/316. Bruxelas, 10 de maio de 2012 MEMO/12/316 Bruxelas, 10 de maio de 2012 Agenda Digital: Novos preços máximos das comunicações móveis de dados em roaming deverão proporcionar uma poupança anual superior a 200 às famílias e a 1000 aos

Leia mais

CÓDIGO DA ESTRADA EDIÇÃO DE BOLSO

CÓDIGO DA ESTRADA EDIÇÃO DE BOLSO CÓDIGO DA ESTRADA EDIÇÃO DE BOLSO (4.ª Edição) Actualização N.º 3 Código da Estrada Edição de Bolsa 2 TÍTULO: AUTORES: CÓDIGO DA ESTRADA Actualização N.º 3 BDJUR EDITOR: EDIÇÕES ALMEDINA, SA Avenida Fernão

Leia mais

Eng.ª Ana Paula Vitorino. por ocasião da

Eng.ª Ana Paula Vitorino. por ocasião da INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA A SECRETÁRIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES Eng.ª Ana Paula Vitorino por ocasião da Sessão de Encerramento do Colóquio PORTO DE AVEIRO: ESTRATÉGIA E FUTURO, Ílhavo Museu Marítimo

Leia mais

PROCESSO AC-I-CCENT. 46/2003 CTT/PAYSHOP

PROCESSO AC-I-CCENT. 46/2003 CTT/PAYSHOP Decisão do Conselho da Autoridade da Concorrência PROCESSO AC-I-CCENT. 46/2003 CTT/PAYSHOP INTRODUÇÃO Em 26 DE Novembro de 2003, os CTT CORREIOS DE PORTUGAL, SA, notificaram à Autoridade da Concorrência,

Leia mais

III Conferência Anual do Turismo

III Conferência Anual do Turismo III Conferência Anual do Turismo Perspectivas do Transporte Aéreo A Carlos Paneiro Funchal, 8 de Maio de 2009 1 Principais mensagens As companhias aéreas têm vindo a sofrer duramente com o actual contexto

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS. Parecer

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS. Parecer Parecer COM(2013)627 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que estabelece medidas respeitantes ao mercado único europeu das comunicações eletrónicas e destinadas a criar um continente

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

PARECER N.º 175/CITE/2009

PARECER N.º 175/CITE/2009 PARECER N.º 175/CITE/2009 Assunto: Parecer prévio nos termos do n.º 1 e da alínea b) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro Despedimento colectivo

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor 31 de Março de 2004 PE 340.787/1-10 ALTERAÇÕES 1-10 Projecto de relatório (PE 340.787) Hans Blokland

Leia mais

Optimus: Clientes no centro do negócio

Optimus: Clientes no centro do negócio Optimus: Clientes no centro do negócio Parceiro de Optimus Indústria Telecomunicações Produtos e Serviços Soluções de telecomunicações fixas e móveis e venda de equipamentos de comunicações Web Site www.optimus.pt

Leia mais

Barômetro. Cisco. Banda Larga. Análise de mercado. 2 o semestre/2005 1 o trimestre/2006

Barômetro. Cisco. Banda Larga. Análise de mercado. 2 o semestre/2005 1 o trimestre/2006 Barômetro Cisco Banda Larga da Análise de mercado 2 o semestre/2005 1 o trimestre/2006 Barômetro Cisco da Banda Larga Introdução Você está recebendo a nova edição do Barômetro Cisco da Banda Larga, indicador

Leia mais

PLANO DE SERVIÇO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA DENOMINADO NET VÍRTUA 2Mbps Internet Popular

PLANO DE SERVIÇO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA DENOMINADO NET VÍRTUA 2Mbps Internet Popular PLANO DE SERVIÇO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA DENOMINADO NET VÍRTUA 2Mbps Internet Popular Plano de Serviço 1. Aplicação Este Plano de Serviço do Serviço de Comunicação Multimídia é aplicável a

Leia mais

2. Onde posso aderir ao M5O? A adesão ao M5O deve ser feita no formulário disponível no canal Vantagens épt em http://vantagensept.telecom.pt.

2. Onde posso aderir ao M5O? A adesão ao M5O deve ser feita no formulário disponível no canal Vantagens épt em http://vantagensept.telecom.pt. FAQ M5O 1. Não vou pagar nada pelo M5O? O desconto de 100% é relativo ao valor da mensalidade do pacote. A 1ª MEO Box também continua a ser gratuita. O aluguer de filmes no MEO Videoclube, canais premium,

Leia mais

REGULAMENTO. Promoção 3G Pooling

REGULAMENTO. Promoção 3G Pooling REGULAMENTO Promoção 3G Pooling Esta promoção é comercializada pela NEXTEL TELECOMUNICAÇÕES Ltda., prestadora do Serviço Móvel Pessoal SMP, doravante denominada simplesmente NEXTEL, situada na Alameda

Leia mais

COMPROMISSO TRIPARTIDO PARA O CRESCIMENTO, A COMPETITIVIDADE E O EMPREGO

COMPROMISSO TRIPARTIDO PARA O CRESCIMENTO, A COMPETITIVIDADE E O EMPREGO COMPROMISSO TRIPARTIDO PARA O CRESCIMENTO, A COMPETITIVIDADE E O EMPREGO COMPARAÇÃO COM O COM A O QUE DIZ O COM A DESPEDIMENTOS - Nova forma de despedimento por não serem atingidos objectivos previamente

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31

Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31 1 de 9 Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31 NOTÍCIAS A substituição de janelas antigas por janelas eficientes pode gerar na indústria, um potencial de negócio

Leia mais

DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012

DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012 DECLARAÇÃO DE RISCO DE INVESTIMENTO (OTC) De 15 de Fevereiro de 2012 1. Definições Instrumentos Financeiros OTC - são os instrumentos financeiros descritos no Regulamento de prestação de serviços para

Leia mais

Marketing e Publicidade 2ºANO 1º SEMESTRE

Marketing e Publicidade 2ºANO 1º SEMESTRE INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA DE SANTARÉM Marketing e Publicidade 2ºANO 1º SEMESTRE FINANÇAS Docente: Professor Coordenador - António Mourão Lourenço Discentes:

Leia mais

Docente: Discente: Disciplina: Data: Ano Lectivo. Fernando Gaspar. Andreia Oliveira nº 7016. Marketing II. 20 de Maio de 2008

Docente: Discente: Disciplina: Data: Ano Lectivo. Fernando Gaspar. Andreia Oliveira nº 7016. Marketing II. 20 de Maio de 2008 Docente: Fernando Gaspar Discente: Andreia Oliveira nº 7016 Disciplina: Marketing II Data: 20 de Maio de 2008 Ano Lectivo 2007/2008 Índice 1. Diagnóstico... 3 1.1. Caracterização do Mercado / Análise da

Leia mais

Preços no setor das comunicações eletrónicas. Abril 2016

Preços no setor das comunicações eletrónicas. Abril 2016 Preços no setor das comunicações eletrónicas Abril 2016 1 AGENDA 1. 2. IPC SUB ÍNDICE SERVIÇOS TELEFÓNICOS E DE TELECÓPIA ESTUDOS INTERNACIONAIS 3. ANEXOS IPC sub índice serviços telefónicos e de telecópia

Leia mais

CRONOGRAMA DOS PROGRAMAS DE ACÇÃO

CRONOGRAMA DOS PROGRAMAS DE ACÇÃO E1.1 Revisão do quadro regulamentar aplicável às telecomunicações quer ao nível comunitário, quer nacional e adaptação da actividade do ICP ao novo enquadramento 1. Participação, na esfera comunitária,

Leia mais

Anúncio de concurso. Serviços

Anúncio de concurso. Serviços 1/7 O presente anúncio no sítio web do TED: http://ted.europa.eu/udl?uri=ted:notice:351310-2012:text:pt:html GR-Tessalónica: Prestação de serviços por parte de um organizador profissional de conferências

Leia mais

BANDA LARGA FIXA NO BRASIL CARLOS DUPRAT BRASÍLIA, 03 DE MAIO DE 2016 SENADO FEDERAL

BANDA LARGA FIXA NO BRASIL CARLOS DUPRAT BRASÍLIA, 03 DE MAIO DE 2016 SENADO FEDERAL BANDA LARGA FIXA NO BRASIL COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, DEFESA DO CONSUMIDOR E FISCALIZAÇÃO E CONTROLE SENADO FEDERAL CARLOS DUPRAT BRASÍLIA,

Leia mais

IMPRESA. Resultados 2º Trimestre 2009

IMPRESA. Resultados 2º Trimestre 2009 IMPRESA Resultados 2º Trimestre 2009 IMPRESA SGPS SA Sociedade Aberta Capital Social Eur 84.000.000 Rua Ribeiro Sanches, 65 Número Fiscal 502 437 464 Conservatória do Registo Comercial de Lisboa Lisboa,

Leia mais

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE A incidência e a prevalência quer da pré-obesidade quer da obesidade têm vindo a aumentar na União Europeia e, também, em Portugal, constituindo um importante

Leia mais

Resultados do 2T08. Destaques. Relações com Investidores

Resultados do 2T08. Destaques. Relações com Investidores Resultados do 2T08 Uberlândia MG, Agosto de 2008 A CTBC Companhia de Telecomunicações do Brasil Central S.A, empresa integrada de telecomunicações com um portfólio completo de serviços, divulga seus resultados

Leia mais

A COLOCAÇÃO DE ESCRITÓRIOS PODE VOLTAR AOS 150 MIL/170 MIL M2 EM 2009

A COLOCAÇÃO DE ESCRITÓRIOS PODE VOLTAR AOS 150 MIL/170 MIL M2 EM 2009 OJE 3 de Dezembro 2008 (1/5) A COLOCAÇÃO DE ESCRITÓRIOS PODE VOLTAR AOS 150 MIL/170 MIL M2 EM 2009 O take-up de ESCRITÓRIOS vai regredir em 2009 para o nível dos anos de 2004 e 2005, embora o preço das

Leia mais

PROPOSTA DE REGULAMENTO DOS CAMPEONATOS PORTUGUESES DE DERBY ATRELADO PARA 2009

PROPOSTA DE REGULAMENTO DOS CAMPEONATOS PORTUGUESES DE DERBY ATRELADO PARA 2009 PROPOSTA DE REGULAMENTO DOS CAMPEONATOS PORTUGUESES DE DERBY ATRELADO PARA 2009 A partir de 1 de Janeiro de 2009 entra em vigor o presente Regulamento revogando o Regulamento do Campeonato de Derbies de

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO

COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO Uberlândia MG, Maio de 2013 A Algar Telecom, Companhia completa e integrada de telecomunicações e TI, detentora da marca CTBC, divulga seus resultados do 1º Trimestre

Leia mais