Sistema Reprodutor e Tecnologia da Reprodução Medicamente Assistida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistema Reprodutor e Tecnologia da Reprodução Medicamente Assistida"

Transcrição

1 FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA BIOMÉDICA DISCIPLINA DE ANATOMIA E HISTOLOGIA Sistema Reprodutor e Tecnologia da Reprodução Medicamente Assistida Carlos Plancha Instituto de Histologia e Biologia do Desenvolvimento Sistema Reprodutor Masculino Estrutura do testículo Organização histológica testicular Kierszenbaum, Histology and Cell Biology Jeffrey B. Kerr, Atlas of Functional Histology Espermatogénese Produção de Androgénios Correlação Funcional Compartimento tubular: Células da linhagem germinal Células de Sertoli Compartimento inter-tubular: Células de Leydig Céls. mióides, fibroblastos, vasos

2 Controlo gonadotrófico sobre compartimentos testiculares e função testicular Células de Leydig Células de Sertoli A espermatogénese processa-se na parede dos tubos seminíparos, da região basal para a região luminal Junqueira and Carneiro, Basic Histology, 11 th ed. SPERMATOGENESIS IS ALSO A COMPARTMENTALIZED PROCESS Occluding junctions between Sertoli cells form 2 compartments that stage different phases of spermatogenesis Barreira hemato-testicular Comp. ad-luminal: espermiogénese meiose Comp. Basal: espermatocitogénese espermatogénese

3 SPERMATOCYTOGENESIS IS A LINEAGE EXPANSION EVENT Self renewal of stem cell pool Commitment to differentiation SPERMATOCYTOGENESIS IS A LINEAGE EXPANSION EVENT Pool renewal or Adark spermatogonia Apale spermatogonia Pool renewal B spermatogonia Ehmcke and Schlatt; Reproduction, 2006 Mitotic expansion & differentiation into spermatocytes SPERMATOCYTOGENESIS IS A LINEAGE EXPANSION EVENT From lineage commitment until spermiation, developing germcells share the same cytoplasm Don W. Fawcett

4 SPERMATOCYTOGENESIS IS A LINEAGE EXPANSION EVENT From lineage commitment until spermiation, developing germcells share the same cytoplasm Don W. Fawcett TRANSITION TO MEIOSIS REQUIRES CELLULAR TRANSLOCATION After synthesizing the DNA complement required for meiosis, spermatocytes are translocated from the basal to the adluminal compartment Kierszenbaum, Histology and Cell Biology TRANSITION TO MEIOSIS REQUIRES CELLULAR TRANSLOCATION This cellular translocation is a complex event and requires active participation of Sertoli cells CQF Wang and CY Cheng (2007) A seamless trespass: germ cell migration across the seminiferous epithelium during spermatogenesis. J Cell Biol 178(4):

5 Meiose MEIOSE MITOSE Emparelhamento dos cromossomas homólogos Recombinação genética Distribuição independente dos homólogos na meiose I SPERMIOGENESIS IS A CYTODIFFERENTIATION EVENT spermiation Main events: - Dramatic morphological modifications (loss of cytoplasm and development of tail) - Development of large lysosomal structure (the acrosome) - Nuclear remodelling and condensation Junqueira and Carneiro, Basic Histology, 11 th ed. Junqueira and Carneiro, Basic Histology, 11 th ed. Espermatogénese

6 Gâmeta masculino Sistema Reprodutor Feminino

7 O Aparelho Reprodutor Feminino exibe alterações cíclicas - secreção hipotálamo-hipofisária (RHs, FSH, LH) - ovário: hormonas sexuais e ciclo ovárico (fases folicular e luteínica) - mucosa uterina: ciclo menstrual (fases proliferativa e secretora) - colo do útero: modific. da secreção - epitélio vaginal: modific. epiteliais O Aparelho Reprodutor Feminino exibe alterações cíclicas - O desenvolvimento folicular ovárico permite explicar a produção cíclica de hormonas sexuais e a libertação cíclica do gâmeta feminino Fol ículo Folí primordial Fol ículo Folí primá prim á rio Estrutura do ovário Presença de folículos ováricos, ou estruturas deles derivadas, em vários estadios de desenvolvimento

8 Oogenesis involves growth and maturation phases and takes place inside the Ovarian Follicle Growth Maturation Prophase I Metaphase II GDF - 9 Igf - 1, 2 FSH,LH Cellular interactions Perifollicular Matrix Laminin Factors involved in oogenesis and folliculogenesis The Oocyte secretes dominant paracrine effectors (GDF-9, BMP-15) and Dong et al. (1996) Nature 383: 531. Galloway et al. (2000) Nature Genetics 25: 279. Juengel et al. (2002) Biol Reprod 67: dictates the rate of follicle development JJ Eppig (2001) Reproduction 122: 829. JJ Eppig, K Wigglesworth, FL Pendola (2002) The mammalian oocyte orchestrates the rate of ovarian follicular development. PNAS 99: Ovarian follicle development in humans Long Poorly understood (except Gonadotropin-dependent last stages) Primordial ~ days Preantral ~90 days ovulation Period of current ART intervention MA Edson et al.. (2009) The Mammalian Ovary from Genesis to Revelation. Endocrine Reviews, 30:

9 Desenvolvimento folicular ovárico em humanos CRESCIMENTO FOLICULAR BASAL JANELA DE SELECÇÃO 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo 4º ciclo Adaptado de Gougeon & Lefèvre Estrutura do ovário Presença de folículos ováricos, ou estruturas deles derivadas, em vários estadios de desenvolvimento Ovulação do complexo oocito-cumulus Gâmeta feminino Complexos oocito-cumulus

10 Gametogénese - ovulação - um gâmeta por mês - ejaculação - milhões de gâmetas Gâmeta feminino Ovocito secundário Oogénese Gâmeta masculino Espermatozóide Espermatogénese Fertilização em mamíferos - Visão geral - Incorporação do spz no ovócito Formação 2 pronc. haplóides Início da clivagem Desenvolvimento embrionário pré-implantatório Em suspensão humano ratinho

11 Ultraestrutura da célula muscular lisa Alterações cíclicas - ap. repr. feminino - ovário: fases folicular e luteínica. Morfologia diferencial de: - células glandulares - glândulas uterinas em diferentes fases do ciclo menstrual - mucosa uterina: ciclo menstrual (fases proliferativa e secretora).

12 Alterações cíclicas - ap. repr. feminino - secreção hipotálamo-hipofisária (RHs, FSH, LH) - ovário: fases folicular e luteínica - mucosa uterina: ciclo menstrual - epitélio vaginal O processo da fertilização e o desenvolvimento pré-implantação ocorrem em suspensão no interior do aparelho reprodutor feminino Trompa de Falópio humano Acessibilidade à manipulação ratinho Fertilização e desenvolvimento pré-implantação em cultura Estratégias da Reprodução Medicamente Assistida

13 Infertilidade - Ausência de gravidez após um ano de relações sexuais regulares sem contracepção. - Actualmente, afecta % dos casais em idade fértil. Causas de Infertilidade A vida ocidental (sbt urbana) actual veio adicionar factores de infertilidade: a idade da gestação é adiada Tratamento da infertilidade Equipa multidisciplinar Equipa clínica Equipa laboratorial (Andrologia, Embriologia, Criopreservação) Avaliação diagnóstica e terapêutica da infertilidade Avaliação e manipulação de gâmetas e embriões

14 Técnicas de Reprodução Medicamente Assistida Estimulação controlada da ovulação Inseminação intra-uterina Fertilização in vitro (FIV) Injecção intra-citoplasmática de espermatozóide (ICSI) Congelamento de gâmetas e embriões Transferência de embriões congelados (TEC) Biópsia testicular para extracção de espermatozóides (TESE) Maturação Oocitária in vitro (IVM) Inseminação intra-uterina com esperma de dador Doação de oocitos Doação de embriões Biópsia embrionária e diagnóstico genético pré-implantação (DGPI) Técnicas de Reprodução Medicamente Assistida Estimulação controlada da ovulação Inseminação intra-uterina Introdução de espermatozoides no interior do útero ( 2 milhões formas progressivas no sémen preparado) Colheita e preparação laboratorial do sémen Aumentam a possibilidade de ocorrência de Fertilização in vivo Técnicas de Reprodução Medicamente Assistida Estimulação controlada da ovulação Inseminação intra-uterina Fertilização in vitro (FIV) Injecção intra-citoplasmática de espermatozóide (ICSI) Congelamento de gâmetas e embriões Transferência de embriões congelados (TEC) Biópsia testicular para extracção de espermatozóides (TESE) Maturação Oocitária in vitro (IVM) Inseminação intra-uterina com esperma de dador Doação de oocitos Doação de embriões Biópsia embrionária e diagnóstico genético pré-implantação (DGPI)

15 Técnicas de Reprodução Medicamente Assistida Fertilização in vitro (FIV) Para ocorrer implantação: 1. Os gâmetas têm de viajar no ap. reprodutor feminino 2. Têm de interagir no processo da fertilização X 3. O desenvolvimento embrionário préimplantatório ocorre em suspensão ao longo do ap. reprodutor feminino A FIV surgiu originalmente para fazer face a situações de infertilidade de causa feminina por oclusão tubária A colheita de gâmetas masculinos faz-se por masturbação e recuperação do ejaculado para um recipiente esterilizado Fertilização in vitro (FIV) lavagem Fertilização in vitro (FIV) A colheita de gâmetas femininos realiza-se por punção e aspiração folicular, com acesso transvaginal, sob controlo ecográfico

16 Fertilização in vitro (FIV) + ovócito espermatozóides A fertilização extra-corporal implica: -Estimulação controlada da ovulação e punção ovárica -Colheita e preparação laboratorial do sémen -Contacto entre ovócitos e espermatozóides -Cultura embrionária e transferência de embriões para o útero fertilização Fertilização in vitro (FIV) + ovócito espermatozóides 70-80% fertilização Fertilização in vitro (FIV) + ovócito espermatozóides 35-40% Resolução de algumas situações de infertilidade

17 Técnicas de Reprodução Medicamente Assistida Fertilização in vitro (FIV) Injecção intra-citoplasmática de espermatozóide (ICSI) Para fertilizarem o ovócito, os espermatozóides: 1. Concentração total 2. Motilidade. (fracção de formas progressivas) 3. Morfologia. (fracção de formas normais) A ICSI (Intra-Cytoplasmic Sperm Injection) surgiu para fazer face a alguns tipos de infertilidade de causa masculina ICSI Micro-injecção de um espermatozóide no ovócito É uma especialização da FIV em que o espermatozóide é introduzido por micromanipulação no interior do ovócito ICSI Micro-injecção de um espermatozóide no ovócito

18 Técnicas de Reprodução Medicamente Assistida FIV ou ICSI 1-célula Desenvolvimento pré-implantatório humano 2-células 4-células 8-células Blastocisto In vivo em suspensão... In vitro em cultura... Estratégias da Reprodução Medicamente Assistida Resolução de situações de Infertilidade Técnicas de Reprodução Medicamente Assistida Criopreservação Gónadas: tecido ovárico e testicular Gâmetas: espermatozóides e oocitos Embriões: estadios pré-implantatórios Técnicas de Reprodução Medicamente Assistida Criopreservação Embriões: estadios pré-implantatórios Caso existam embriões excedentários, estes poderão ser conservados até nova transferência embrionária - Desidratação dos embriões - Arrefecimento lento e controlado - Armazenamento em Azoto líquido (-196ºC) TEC Transferência de Embriões Criopreservados A lise de alguns blastómeros não inviabiliza a viabilidade embrionária Aumenta a probabilidade de gravidez por punção

19 TESE - Casos especiais: TEsticular Sperm Extraction p.e. azoospermia Maturação oocitária in vitro (IVM) Cellular and nuclear morphology of COCs and oocyte maturation Compact COC Expanded COC GV (immature) MI (immature) MII (mature) Técnicas de Reprodução Medicamente Assistida Estimulação controlada da ovulação Inseminação intra-uterina Fertilização in vitro (FIV) Injecção intra-citoplasmática de espermatozóide (ICSI) Congelamento de gâmetas e embriões Transferência de embriões congelados (TEC) Biópsia testicular para extracção de espermatozóides (TESE) Maturação Oocitária in vitro (IVM) Inseminação intra-uterina com esperma de dador Doação de oocitos Doação de embriões Biópsia embrionária e diagnóstico genético pré-implantação (DGPI)

20 p.e. Azoospermia Portador/Doença genética Técnicas de Reprodução Medicamente Assistida Estimulação controlada da ovulação Inseminação intra-uterina Fertilização in vitro (FIV) Injecção intra-citoplasmática de espermatozóide (ICSI) Congelamento de gâmetas e embriões Transferência de embriões congelados (TEC) Biópsia testicular para extracção de espermatozóides (TESE) Maturação Oocitária in vitro (IVM) Inseminação intra-uterina com esperma de dador Doação de oocitos Doação de embriões As técnicas hoje disponíveis em Medicina da Reprodução permitem ultrapassar com sucesso a maioria das situações de Infertilidade Conjugal. Técnicas de Reprodução Medicamente Assistida Estimulação controlada da ovulação Inseminação intra-uterina Fertilização in vitro (FIV) Injecção intra-citoplasmática de espermatozóide (ICSI) Congelamento de gâmetas e embriões Transferência de embriões congelados (TEC) Biópsia testicular para extracção de espermatozóides (TESE) Maturação Oocitária in vitro (IVM) Inseminação intra-uterina com esperma de dador Doação de oocitos Doação de embriões Biópsia embrionária e diagn. genético pré-implantação (DGPI)

21 Técnicas de Reprodução Medicamente Assistida Biópsia embrionária e diagnóstico genético pré-implantação (DGPI) - Estudos de Biologia fundamental - 1. A eliminação de alguns blastómeros em estadios pré-implantação não tem consequências para o desenvolvimento em mamíferos 2. Podem ser produzidos gémeos idênticos a partir da separação de blastómeros em fases iniciais do desenvolvimento DGPI Biópsia embrionária e Diagnóstico genético pré-implantação biópsia embrionária A Biópsia embrionária e o diagnóstico genético pré-implantação (DGPI) aproveitam estes conhecimentos da Biologia Fundamental e de técnicas de análise molecular em célula única para estender as indicações para Reprodução Medicamente Assistida a casais férteis DGPI Biópsia embrionária e Diagnóstico genético pré-implantação biópsia embrionária Definição de Diagnóstico Genético Pré-Implantação (DGPI) Trata-se de um diagnóstico pré-natal muito precoce em que embriões pré-implantação (ou ovócitos) são biopsados durante a cultura, sendo depois transferidos para a cavidade uterina os embriões livres da doença genética em causa

22 DGPI Biópsia embrionária e Diagnóstico genético pré-implantação ICSI biópsia embrionária blastómeros diagnóstico (PCR / FISH) não afectados afectados não transferidos Embrião biopsado transferidos congelados biópsia embrionária Existem hoje técnicas de Medicina da Reprodução indicadas também para situações de Fertilidade Questões em estudo e interrogações em Biologia e Medicina da Reprodução: A intervenção da Medicina da Reprodução ocorre numa fase minoritária ria do desenvolvimento folicular Primordial ~ dias Preantral ~90 dias ovulação Pouco compreendido (excepto últimos estadios do desenvolvimento folicular) Período de intervenção em PMA MA Edson et al.. (2009) The Mammalian Ovary from Genesis to Revelation. Endocrine Reviews, 30: Questões em estudo e interrogações em Biologia e Medicina da Reprodução: Células estaminais germinais podem ser isoladas de ovários adultos e originam estruturas semelhantes a folículos contendo células semelhantes a oócitos E Telfer, DF Albertini (2012) The quest for human ovarian stem cells. Nature Medicine 18(3):pp. YAR White et al. (2012) Oocyte formation by mitotically active germ cells purified from ovaries of reproductive-age women. Nature Medicine 18(3):pp.

23 Questões em estudo e interrogações em Biologia e Medicina da Reprodução: Os pronúcleos masculino e feminino não são equivalentes Micromanipulação e transferência nuclear em zigotos Genomic imprinting Os cromossomas maternos regulam mais o desenvolvimento do embrião. Os cromossomas paternos regulam mais o desenvolvimento dos anexos embrionários. Questões em estudo e interrogações em Biologia e Medicina da Reprodução: Células estaminais embrionárias rias (células ES) e clonagem O botão embrionário de blastocistos isolado e colocado em cultura origina células ES Para manterem a pluripotencialidade as células ES devem ser cultivadas em condições particulares FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA BIOMÉDICA DISCIPLINA DE ANATOMIA E HISTOLOGIA Sistema Reprodutor e Tecnologia da Reprodução Medicamente Assistida Carlos Plancha Instituto de Histologia e Biologia do Desenvolvimento

Sistema Reprodutor. Carlos Plancha 6/12/06

Sistema Reprodutor. Carlos Plancha 6/12/06 Sistema Reprodutor Carlos Plancha 6/12/06 Aparelho Reprodutor Masculino Estrutura do testículo Compartimento tubular: Células da linhagem germinal Células de Sertoli Compartimento inter-tubular: Células

Leia mais

Sistema Reprodutor e Tecnologia da Reprodução Medicamente Assistida

Sistema Reprodutor e Tecnologia da Reprodução Medicamente Assistida FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA BIOMÉDICA DISCIPLINA DE ANATOMIA E HISTOLOGIA Sistema Reprodutor e Tecnologia da Reprodução Medicamente Assistida Carlos

Leia mais

Sistema Reprodutor e Tecnologia da Reprodução Medicamente Assistida

Sistema Reprodutor e Tecnologia da Reprodução Medicamente Assistida MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA BIOMÉDICA DISCIPLINA DE ANATOMIA E HISTOLOGIA Sistema Reprodutor e Tecnologia da Reprodução Medicamente Assistida Carlos Plancha Instituto de Histologia e Biologia do Desenvolvimento

Leia mais

SISTEMA REPRODUTOR. Sistema reprodutor feminino

SISTEMA REPRODUTOR. Sistema reprodutor feminino SISTEMA REPRODUTOR A reprodução é de importância tremenda para os seres vivos, pois é por meio dela que os organismos transmitem suas características hereditariamente e garantem a sobrevivência de suas

Leia mais

GAMETOGÊNESE MASCULINA: ESPERMATOGÊNESE ESPERMATOGÊNESE

GAMETOGÊNESE MASCULINA: ESPERMATOGÊNESE ESPERMATOGÊNESE GAMETOGÊNESE MASCULINA: ESPERMATOGÊNESE Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano 1 ESPERMATOGÊNESE Definição Processo pelo qual se formam os gametas masculinos, os espermatozóides, a partir de células germinativas

Leia mais

BIOLOGIA 12º ANO. Prof. Ângela Morais UNIDADE 1 REPRODUÇÃO E MANIPULAÇÃO DA FERTILIDADE

BIOLOGIA 12º ANO. Prof. Ângela Morais UNIDADE 1 REPRODUÇÃO E MANIPULAÇÃO DA FERTILIDADE Escola B+S Bispo D. Manuel Ferreira Cabral Ano Letivo 2011/2012 BIOLOGIA 12º ANO Prof. Ângela Morais UNIDADE 1 REPRODUÇÃO E MANIPULAÇÃO DA FERTILIDADE 2. Manipulação da Fertilidade 2.2 Infertilidade Humana

Leia mais

Unidade 1 - REPRODUÇÃO E MANIPULAÇÃO DA FERTILIDADE

Unidade 1 - REPRODUÇÃO E MANIPULAÇÃO DA FERTILIDADE Que modificações ocorrem no organismo feminino após a nidação? A nidação e as primeiras fases de gestação encontram-se sob estreito controlo hormonal. A hormona hcg estimula o corpo lúteo a produzir hormonas,

Leia mais

Soraia Pinto Jornadas de Enfermagem em Urologia - 8 Março de 2014

Soraia Pinto Jornadas de Enfermagem em Urologia - 8 Março de 2014 Soraia Pinto Jornadas de Enfermagem em Urologia - 8 Março de 2014 Aumento n.º de doentes oncológicos Conhecimento da infertilidade associada a algumas patologias Diagnóstico precoce Terapêuticas mais eficazes

Leia mais

Fisiologia Endócrina do Sistema Reprodutivo

Fisiologia Endócrina do Sistema Reprodutivo Fisiologia Endócrina do Sistema Reprodutivo Profa. Letícia Lotufo Função Reprodutiva: Diferenciação sexual Função Testicular Função Ovariana Antes e durante a gravidez 1 Diferenciação sexual Sexo Genético

Leia mais

APARELHO REPRODUTOR MASCULINO

APARELHO REPRODUTOR MASCULINO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO Aparelho Reprodutor Masculino 250 (partem septos fibrosos) TESTÍCULOS Ä Funções: produzir espermatozóides e hormônio (testosterona) Ä Desenvolvem-se dentro da cavidade abdominal,

Leia mais

Aparelho Reprodutor Feminino

Aparelho Reprodutor Feminino Aparelho Reprodutor Feminino Profa Elaine C. S. Ovalle Aparelho Reprodutor Feminino Composto por: - ovários - tubas uterinas - útero - vagina - glândulas mamárias 1 Ovários Funções do Sistema Genital Feminino

Leia mais

Bem Explicado - Centro de Explicações Lda. C.N. 9º Ano Reprodução humana

Bem Explicado - Centro de Explicações Lda. C.N. 9º Ano Reprodução humana Bem Explicado - Centro de Explicações Lda. C.N. 9º Ano Reprodução humana Nome: Data: / / 1. Os sistemas reprodutores masculino e feminino são diferentes apesar de serem constituídos por estruturas com

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO PREPARATÓRIO 2016 / PROGRAMA DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO PREPARATÓRIO 2016 / PROGRAMA DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA OBJECTIVOS ESPECÍFICOS: 1. CONHECER: a) Conceitos fundamentais utilizados em Biologia; b) Os níveis de organização da matéria viva; c) A célula como a unidade morfo-funcional de todos seres vivos; d) Os

Leia mais

HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA

HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA GLÂNDULAS SEXUAIS GÔNADAS MASCULINAS = TESTÍCULOS GÔNADAS FEMININAS = OVÁRIOS PRODUZEM GAMETAS E HORMÔNIOS SEXUAIS CONTROLE HORMONAL DO SISTEMA TESTÍCULOS

Leia mais

Transmissão da Vida... Fisiologia do aparelho reprodutor Ciclos Sexuais Gravidez e Parto

Transmissão da Vida... Fisiologia do aparelho reprodutor Ciclos Sexuais Gravidez e Parto Transmissão da Vida... Fisiologia do aparelho reprodutor Ciclos Sexuais Gravidez e Parto Transmissão da Vida... - Morfologia do Aparelho Reprodutor Feminino Útero Trompa de Falópio Colo do útero Vagina

Leia mais

GAMETOGÊNESES & SISTEMAS REPRODUTORES HUMANOS PROF. CARLOS FREDERICO

GAMETOGÊNESES & SISTEMAS REPRODUTORES HUMANOS PROF. CARLOS FREDERICO GAMETOGÊNESES & SISTEMAS REPRODUTORES HUMANOS PROF. CARLOS FREDERICO GAMETOGÊNESES O processo de formação de gametas, na maioria dos animais, se dád através s da meiose e recebe a denominação de gametogênese..

Leia mais

TESTE DE AVALIAÇÃO ESCRITA º 2 MÓDULO 2. Prova Escrita de Consulta da Disciplina de Saúde Infantil

TESTE DE AVALIAÇÃO ESCRITA º 2 MÓDULO 2. Prova Escrita de Consulta da Disciplina de Saúde Infantil TESTE DE AVALIAÇÃO ESCRITA º 2 MÓDULO 2 Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância/Ensino Secundário Prova Escrita de Consulta da Disciplina de Saúde Infantil Turma [I] do 10º Ano de Escolaridade

Leia mais

Módulo de Embriologia Geral

Módulo de Embriologia Geral Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP Módulo de Embriologia Geral Responsável: Prof. Ricardo G. P. Ramos -Introdução à Embriologia Humana -Gametogênese e Fertilização Bibliografia recomendada Aspectos

Leia mais

PROGRAMA ESPECÍFICO PARA MELHORIA DO ACESSO AO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA INFERTILIDADE Documento de Suporte à Contratualização

PROGRAMA ESPECÍFICO PARA MELHORIA DO ACESSO AO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA INFERTILIDADE Documento de Suporte à Contratualização 2009 Documento de Suporte à Contratualização do Programa Específico para melhoria do ACSS DGS PROGRAMA ESPECÍFICO PARA MELHORIA DO ACESSO AO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA INFERTILIDADE Documento de Suporte

Leia mais

e) O indivíduo X é o esporófito proveniente da multiplicação celular mitótica.

e) O indivíduo X é o esporófito proveniente da multiplicação celular mitótica. Aula n ọ 05 01. A meiose é um processo de divisão celular que ocorre na natureza e que visa à produção de esporos ou gametas. Esta divisão celular produz células-filhas com a metade dos cromossomos da

Leia mais

Classificação: valores

Classificação: valores ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO 1º Teste Sumativo DISCIPLINA DE BIOLOGIA 12ºano Turma A TEMA : Reprodução Humana 20 de Outubro de 2011 90 minutos Nome: Nº Classificação: valores A professora:

Leia mais

Outubro 2013 VERSÂO 1. 1. Observe a figura a lado que representa o sistema reprodutor masculino.

Outubro 2013 VERSÂO 1. 1. Observe a figura a lado que representa o sistema reprodutor masculino. BIOLOGIA 1 12º A Outubro 2013 VERSÂO 1 1. Observe a figura a lado que representa o sistema reprodutor masculino. Figura 1 1.1. Complete a legenda da figura 1. 1.2. Identifique a estrutura onde ocorre a

Leia mais

Biologia 12ºA Outubro 2013

Biologia 12ºA Outubro 2013 Biologia 12ºA Outubro 2013 1 VERSÂO 2 1. Observe a figura a lado que representa o sistema reprodutor masculino. Figura 1 1.1. Complete a legenda da figura. 1.2. Identifique a estrutura onde ocorre a maturação

Leia mais

Quais hormônios regulam a ovogênese?

Quais hormônios regulam a ovogênese? Controle Endócrino da Ovogênese Ciclo Sexual Feminino Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia 1 Quais hormônios regulam a ovogênese? 2 1 CONTROLE HORMONAL DA OVOGÊNESE A ovogênese

Leia mais

APARELHO REPRODUTOR MASCULINO. É constituído pelos testículos, dutos genitais, glândulas acessórias e pênis.

APARELHO REPRODUTOR MASCULINO. É constituído pelos testículos, dutos genitais, glândulas acessórias e pênis. REPRODUÇÃO HUMANA APARELHO REPRODUTOR MASCULINO É constituído pelos testículos, dutos genitais, glândulas acessórias e pênis. TESTÍCULO O testículo produz espermatozóides e hormônio masculino e localiza-se

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO Fixação 1) (UERJ) O gráfico abaixo ilustra um padrão de níveis plasmáticos de vários hormônios durante o ciclo menstrual da mulher. a) Estabeleça

Leia mais

Bom trabalho! FICHA DE TRABALHO BIOLOGIA 12ºANO. Grupo I ESCOLA SECUNDÁRIA DOM MANUEL MARTINS 2007/08. Tigres vs. Alunos (Descubra as diferenças!

Bom trabalho! FICHA DE TRABALHO BIOLOGIA 12ºANO. Grupo I ESCOLA SECUNDÁRIA DOM MANUEL MARTINS 2007/08. Tigres vs. Alunos (Descubra as diferenças! ESCOLA SECUNDÁRIA DOM MANUEL MARTINS 2007/08 BIOLOGIA 12ºANO FICHA DE TRABALHO Bom trabalho! Tigres vs. Alunos (Descubra as diferenças! ) Grupo I Nos estudos efectuados nos últimos anos verificou-se a

Leia mais

GAMETOGÊNESE. especializadas chamadas de GAMETAS. As células responsáveis pela formação desses gametas são chamadas de GÔNIAS

GAMETOGÊNESE. especializadas chamadas de GAMETAS. As células responsáveis pela formação desses gametas são chamadas de GÔNIAS Embriologia GAMETOGÊNESE É o processo de formação e desenvolvimento de células especializadas chamadas de GAMETAS As células responsáveis pela formação desses gametas são chamadas de GÔNIAS Espermatogônias

Leia mais

TD DE CIÊNCIAS 8ª. série PROFa. Marjory Tôrres. INTRODUÇÃO À GENÉTICA Os princípios básicos da Hereditariedade

TD DE CIÊNCIAS 8ª. série PROFa. Marjory Tôrres. INTRODUÇÃO À GENÉTICA Os princípios básicos da Hereditariedade TD DE CIÊNCIAS 8ª. série PROFa. Marjory Tôrres INTRODUÇÃO À GENÉTICA Os princípios básicos da Hereditariedade Todas as pessoas são diferentes, cada um é único, apresentam características que são próprias

Leia mais

SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO SAÚDE DA MULHER FACULDADE PITÁGORAS BETIM PROFª DANIELE REZENDE FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO As estruturas reprodutivas femininas externas e internas desenvolvem-se

Leia mais

HISTOLOGIA. Folículos ovarianos

HISTOLOGIA. Folículos ovarianos HISTOLOGIA No ovário identificamos duas porções distintas: a medula do ovário, que é constituída por tecido conjuntivo frouxo, rico em vasos sangüíneos, célula hilares (intersticiais), e a córtex do ovário,

Leia mais

Reprodução humana. Aula 01. Sistema genital masculino Sistema genital feminino Gametogênese. Espermatogênese Ovogênese UNIDADE 3 ESPÉCIE HUMANA

Reprodução humana. Aula 01. Sistema genital masculino Sistema genital feminino Gametogênese. Espermatogênese Ovogênese UNIDADE 3 ESPÉCIE HUMANA Reprodução humana UNIDADE 3 ESPÉCIE HUMANA Sistema genital masculino Sistema genital feminino Gametogênese CAPÍTULO 11 Espermatogênese Ovogênese Aula 01 1. SISTEMA GENITAL MASCULINO ÓRGÃOS DO SISTEMA GENITAL

Leia mais

EMBRIOLOGIA HUMANA. -Disciplina: Genética e Embriologia. -Profª: Ana Cristina Confortin -2014/1

EMBRIOLOGIA HUMANA. -Disciplina: Genética e Embriologia. -Profª: Ana Cristina Confortin -2014/1 EMBRIOLOGIA HUMANA -Disciplina: Genética e Embriologia -Profª: Ana Cristina Confortin -2014/1 ÚTERO * Compreender a estrutura do tero é base para compreensão dos ciclos reprodutivos e da implantação do

Leia mais

Resoluções de Exercícios

Resoluções de Exercícios Resoluções de Exercícios BIOLOGIA IV 01 Embriologia Humana A espermatogônia é uma célula diploide (2n) e o espermatócito II é uma célula haploide (n), portanto, a espermatogônia terá o dobro do número

Leia mais

COLÉGIO SÃO PAULO Rio de Janeiro, junho/2014.

COLÉGIO SÃO PAULO Rio de Janeiro, junho/2014. COLÉGIO SÃO PAULO Rio de Janeiro, junho/2014. ENSINO MÉDIO RECUPERAÇÃO PARALELA PARCIAL ORIENTAÇÃO DE ESTUDO DISCIPLINA: Biologia (2ª série) PROFESSOR: Priscila Temas/Capítulos - Cap 12 Núcleo, divisões

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Curso Inicial & Integração Novos Representantes

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Curso Inicial & Integração Novos Representantes ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Curso Inicial & Integração Novos Representantes 1 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO O conjunto de órgãos do sistema reprodutor feminino tem como função principal

Leia mais

Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino. Carla Cristina Zeppenfeld Doutoranda Zootecnia

Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino. Carla Cristina Zeppenfeld Doutoranda Zootecnia Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino Carla Cristina Zeppenfeld Doutoranda Zootecnia Introdução Durante a gestação, a diferenciação sexual se dá ou não pela presença do hormônio antimülleriano e da

Leia mais

FECUNDAÇÃO FECUNDAÇÃO OU FERTILIZAÇÃO

FECUNDAÇÃO FECUNDAÇÃO OU FERTILIZAÇÃO FECUNDAÇÃO Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia 1 FECUNDAÇÃO OU FERTILIZAÇÃO Processo pelo qual o gameta masculino (espermatozóide) se une ao gameta feminino (ovócito) para formar

Leia mais

< Maria Inês; nº 17; 9ºB > < Ricardo Santos; nº18; 9ºB >

< Maria Inês; nº 17; 9ºB > < Ricardo Santos; nº18; 9ºB > Índice < Maria Inês; nº 17; 9ºB > < Ricardo Santos; nº18; 9ºB > Índice Índice... 2 Métodos Contraceptivos... 3 O que são?... 3 Métodos Reversíveis... 4 Métodos Contraceptivos Hormonais... 4 Pílula Contraceptiva...

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA GERAL HORMÔNIOS MASCULINOS

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA GERAL HORMÔNIOS MASCULINOS UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA GERAL HORMÔNIOS MASCULINOS Andiara Onizzolo Marques Isadora Schmachtenberg Manoela Zaccani Maristela Ullrich

Leia mais

ABORDAGEM DO CASAL INFÉRTIL

ABORDAGEM DO CASAL INFÉRTIL ABORDAGEM DO CASAL INFÉRTIL DEFINIÇÃO Infertilidade é a incapacidade do casal engravidar, após um ano de relações sexuais regulares, sem uso de método contraceptivos. A chance de um casal normal engravidar

Leia mais

Exercícios de Reprodução Comparada

Exercícios de Reprodução Comparada Exercícios de Reprodução Comparada Material de apoio do Extensivo 1. (PUC) Os seres vivos podem reproduzir-se sexuada ou assexuadamente. Sobre este assunto, destaque a afirmativa correta: a) A reprodução

Leia mais

SISTEMAS ENDÓCRINO E REPRODUTOR

SISTEMAS ENDÓCRINO E REPRODUTOR SISTEMAS ENDÓCRINO E REPRODUTOR Jatin Das Funções Reprodutivas e Hormônios Sexuais Masculinos A funções sexuais masculinas podem ser divididas em 3 subníveis principais: a espermatogênese, a realização

Leia mais

Unidade I - Embriologia Geral

Unidade I - Embriologia Geral Unidade I - Embriologia Geral 1.1 - Noções de aparelho reprodutivo e ciclo estral; 1.2 - Fertilização, formação do disco embrionário; 1.3 - Tipos de implantação; 1.4 - Desenvolvimento embrionário; 1.5

Leia mais

O que é gametogênese?

O que é gametogênese? O que é gametogênese? É o processo pelo qual os gametas são produzidos nos organismos dotados de reprodução sexuada. Nos animais, a gametogênese acontece nas gônadas, órgãos que também produzem os hormônios

Leia mais

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Professor: João Paulo

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Professor: João Paulo SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Professor: João Paulo SISTEMA REPRODUTOR FEMININO É constituído por: uma vulva (genitália externa), uma vagina, um útero, duas tubas uterinas (ovidutos ou trompas de Falópio),

Leia mais

REPRODUÇÃO HUMANA. Profª Fernanda Biazin

REPRODUÇÃO HUMANA. Profª Fernanda Biazin REPRODUÇÃO HUMANA Profª Fernanda Biazin Puberdade: período de transição do desenvolvimento humano, correspondente à passagem da fase da infância para adolescência. Alterações morfológicas e fisiológicas

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE. Ano Letivo 2012/2013 DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS PLANIFICAÇÃO ANUAL CIÊNCIAS NATURAIS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE. Ano Letivo 2012/2013 DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS PLANIFICAÇÃO ANUAL CIÊNCIAS NATURAIS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE Ano Letivo 2012/2013 DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS PLANIFICAÇÃO ANUAL CIÊNCIAS NATURAIS 9º ANO As Docentes Responsáveis: 1º Periodo Unidade

Leia mais

Procriação medicamente assistida - evolução histórica e implicações clínicas

Procriação medicamente assistida - evolução histórica e implicações clínicas PMA: Presente e Futuro QUESTÕES EMERGENTES NOS CONTEXTOS CIENTÍFICO, ÉTICO, SOCIAL E LEGAL Procriação medicamente assistida - evolução histórica e implicações clínicas Carlos Calhaz Jorge Fundação Calouste

Leia mais

Professor Fernando Stuchi

Professor Fernando Stuchi REPRODUÇÃO Aulas 2 a 5 1º Bimestre Professor Fernando Stuchi Seres Vivos Segundo a Teoria Celular, todos os seres vivos (animais e vegetais) são constituídos por células (exceção dos vírus que não possuem

Leia mais

COMISSÃO TEMPORÁRIA SOBRE A GENÉTICA HUMANA E OUTRAS NOVAS TECNOLOGIAS DA MEDICINA MODERNA

COMISSÃO TEMPORÁRIA SOBRE A GENÉTICA HUMANA E OUTRAS NOVAS TECNOLOGIAS DA MEDICINA MODERNA COMISSÃO TEMPORÁRIA SOBRE A GENÉTICA HUMANA E OUTRAS NOVAS TECNOLOGIAS DA MEDICINA MODERNA AUDIÇÃO de 26 de Abril de 2001 Carlos Alonso BEDATE Curriculum académico Licenciado em Filosofia Universidade

Leia mais

Histologia e Embriologia do Sistema Genital Feminino

Histologia e Embriologia do Sistema Genital Feminino Universidade Federal do Pampa Campus Uruguaiana - Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Histologia e Embriologia Animal II Histologia e Embriologia do Sistema Genital Feminino Daniela dos Santos

Leia mais

Embriologia de Mamíferos

Embriologia de Mamíferos Embriologia de Mamíferos Profa. Nilza Cristina Buttow Curso pós-graduação: Anatomia e Histologia: Métodos de ensino e pesquisa Embriologia Para tornar se um embrião, você tem que construir-se se a partir

Leia mais

12º ANO. Competências procedimentais Actividades sugeridas Tempo previsto Conceitos. - Análise do ciclo de vida humano com esquema em power point.

12º ANO. Competências procedimentais Actividades sugeridas Tempo previsto Conceitos. - Análise do ciclo de vida humano com esquema em power point. 12º ANO Valorizar os conhecimentos sobre reprodução humana para compreender o funcionamento do próprio corpo, de modo a adoptar comportamentos promotores de saúde Competências procedimentais Actividades

Leia mais

3º ano-lista de exercícios-reprodução humana

3º ano-lista de exercícios-reprodução humana 1. (Udesc) Observe o gráfico a seguir em que estão representadas as curvas de crescimento (médias) de diferentes partes do corpo. (HARRISON, G. A. et al., apud SANTOS, M. A. dos. BIOLOGIA EDUCACIONAL.

Leia mais

Seleção para Monitoria em Histologia / GABARITO

Seleção para Monitoria em Histologia / GABARITO FEPECS Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde ESCS - Escola Superior de Ciências da Saúde Seleção para Monitoria em Histologia / GABARITO Data: 14 de abril de 2015 Estudante / matrícula: 1.

Leia mais

CÉLULA - TRONCO. São células com capacidade de autorenovação,eficiente

CÉLULA - TRONCO. São células com capacidade de autorenovação,eficiente CÉLULA - TRONCO São células com capacidade de autorenovação,eficiente proliferação, gerando células-filhas com as mesmas características fenotípicas da célula precursora e, ainda, com habilidade de gerar

Leia mais

ACERVO DIGITAL FASE II. Histologia do Sistema Reprodutor Masculino

ACERVO DIGITAL FASE II. Histologia do Sistema Reprodutor Masculino ACERVO DIGITAL FASE II Histologia do Sistema Reprodutor Masculino I-Testículo Material: Testículo Maduro Método: HE Observação com aumento total de 40x: Neste aumento são observados os túbulos seminíferos

Leia mais

SISTEMA GENITAL MASCULINO. Testículos

SISTEMA GENITAL MASCULINO. Testículos SISTEMA GENITAL MASCULINO Testículos - São as gônadas ou glândulas sexuais masculinas. Estes encontram-se alojados numa bolsa de pele, o escroto (saco escrotal); - Na fase embrionária estão dentro da cavidade

Leia mais

Embriologia humana: primeira semana de desenvolvimento embrionário

Embriologia humana: primeira semana de desenvolvimento embrionário Embriologia humana: primeira semana de desenvolvimento embrionário Prof. Dr. Daniel F. P. Vasconcelos (Professor Adjunto de Histologia e Embriologia Colegiado de Biomedicina Campus de Parnaíba - UFPI )

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 43 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 43 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 43 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS Como pode cair no enem? (UFC) A pílula do dia seguinte é composta de hormônios, os mesmos da pílula anticoncepcional comum, só que em doses mais elevadas.

Leia mais

Reprodução Sexuada Meiose e Fecundação

Reprodução Sexuada Meiose e Fecundação Reprodução Sexuada Meiose e Fecundação Aula nº 15 a 22/Out Aula nº 17 a 27/Out Aula nº 20 a 3/Nov Prof. Ana Reis2008 E há mais! Para tornar fecunda uma perdiz, basta que ela se encontre sob o vento: muitas

Leia mais

Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu

Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu Controle Hormonal da Gametogênese Feminina Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu Ovários Formato

Leia mais

Ciências Naturais 9º ano Teste de Avaliação

Ciências Naturais 9º ano Teste de Avaliação Escola Básica e Secundária Prof. Reynaldo dos Santos Vila Franca de Xira Ciências Naturais 9º ano Teste de Avaliação 09 de maio 2016 Sistema Reprodutor NOME: Nº TURMA: Classificação: % Leia com atenção

Leia mais

BIOLOGIA PROVA DE EXAME FINAL DE ÂMBITO NACIONAL DE 1. INTRODUÇÃO. Data: 31.05.05 Número do Processo: SE.03.03(II)/2005. 12.º Ano de Escolaridade

BIOLOGIA PROVA DE EXAME FINAL DE ÂMBITO NACIONAL DE 1. INTRODUÇÃO. Data: 31.05.05 Número do Processo: SE.03.03(II)/2005. 12.º Ano de Escolaridade INFORMAÇÃO N.º 03(II)/05 Data: 31.05.05 Número do Processo: SE.03.03(II)/2005 Para: Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular Inspecção Geral de Educação Direcções Regionais de Educação

Leia mais

SISTEMAS ENDÓCRINO E REPRODUTOR

SISTEMAS ENDÓCRINO E REPRODUTOR SISTEMAS ENDÓCRINO E REPRODUTOR Jatin Das Funções Reprodutivas e Hormônios Sexuais Masculinos A funções sexuais masculinas podem ser divididas em 3 subníveis principais: a espermatogênese, a realização

Leia mais

Testículos Epidídimos URI Campus de Santo Ângelo Curso de Psicologia - Anatomofisiologia Prof. Claudio Alfredo Konrat. Prof. Claudio A.

Testículos Epidídimos URI Campus de Santo Ângelo Curso de Psicologia - Anatomofisiologia Prof. Claudio Alfredo Konrat. Prof. Claudio A. Aparelho Reprodutor Masculino Sistema Reprodutor Testículos Epidídimos URI Campus de Santo Ângelo Curso de Psicologia - Anatomofisiologia Prof. Claudio Alfredo Konrat Canais Deferentes Vesículas Seminais

Leia mais

Sistema reprodutor masculino e feminino: origem, organização geral e histologia

Sistema reprodutor masculino e feminino: origem, organização geral e histologia Sistema reprodutor masculino e feminino: origem, organização geral e histologia CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS TEGUMENTAR, LOCOMOTOR E REPRODUTOR Profa. Msc. Ângela Cristina Ito Sistema reprodutor

Leia mais

Fisiologia humana 0 (parte IV) Hormônios e reprodução. Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.

Fisiologia humana 0 (parte IV) Hormônios e reprodução. Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms. Fisiologia humana 0 (parte IV) Hormônios e reprodução Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/ Sistema Endócrino Composto pelas glândulas endócrinas integra e regula

Leia mais

29/03/2012. Biologia. Principais glândulas endócrinas humanas

29/03/2012. Biologia. Principais glândulas endócrinas humanas Biologia Tema: Módulo 01: Anatomia e fisiologia Marcos Vinícius Introdução É um sistema que juntamente com o sistema nervoso atua no controle das funções gerais do nosso organismo. É representado pelos

Leia mais

BIOLOGIA 12ºano Parte I Reprodução Humana. A estrutura anatómica reprodutiva do homem

BIOLOGIA 12ºano Parte I Reprodução Humana. A estrutura anatómica reprodutiva do homem BIOLOGIA 12ºano Parte I Reprodução Humana Mitose / Meiose Mitose Processo que decorre na divisão do núcleo das células eucarióticas, pelo que se formam núcleos com o mesmo número de cromossomas do núcleo

Leia mais

Reprodução Medicamente Assistida. Grupo: Ana Sofia Ramalhete Nº3 Bárbara Mello Nº23 Beatriz Luz Nº7 Bruno Alberto Nº31 Carina Fernandes Nº8

Reprodução Medicamente Assistida. Grupo: Ana Sofia Ramalhete Nº3 Bárbara Mello Nº23 Beatriz Luz Nº7 Bruno Alberto Nº31 Carina Fernandes Nº8 Reprodução Medicamente Assistida Grupo: Ana Sofia Ramalhete Nº3 Bárbara Mello Nº23 Beatriz Luz Nº7 Bruno Alberto Nº31 Carina Fernandes Nº8 Introdução A reprodução medicamente assistida é um tipo de reprodução

Leia mais

Semestre: 1 Quantidade de Módulos:9 Unidade de Ensino:Núcleo de Saúde

Semestre: 1 Quantidade de Módulos:9 Unidade de Ensino:Núcleo de Saúde 212 Módulo: 9º período e Mês Início do Módulo:216/1 Numero da Página: 1 Impresso em:14/12/215 16:4:29 da Disciplina Variação TEO PRA LAB TEO PRA LAB Quantidade de Disciplinas neste Módulo: Total CH H/A:

Leia mais

Abstinência sexual: acto de privar-se temporária ou permanentemente da actividade sexual.

Abstinência sexual: acto de privar-se temporária ou permanentemente da actividade sexual. Glossário A Abstinência sexual: acto de privar-se temporária ou permanentemente da actividade sexual. Afrodisíaco: substância que se acredita excitar o desejo sexual e aumentar a capacidade para a actividade

Leia mais

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 CÂNCER 1) O que é? 2) Como surge? CÂNCER 1) O que é? É o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado

Leia mais

Unidade 7. Fecundação. Gestação. Parto

Unidade 7. Fecundação. Gestação. Parto Unidade 7 Fecundação Gestação Parto Reprodução Sexual A fecundação resulta na formação de uma nova célula (célula-ovo ou zigoto), que dará origem a um novo indivíduo. A célula deste novo indivíduo contém

Leia mais

7.012 Conjunto de Problemas 5

7.012 Conjunto de Problemas 5 Nome Seção 7.012 Conjunto de Problemas 5 Pergunta 1 Enquanto estudava um problema de infertilidade, você tentou isolar um gene hipotético de coelho que seria responsável pela prolífica reprodução desses

Leia mais

Aparelho Genital Feminino

Aparelho Genital Feminino Aparelho Genital Feminino Função : Produz óvulos; Secreção de hormonas; Nutre e protege o desenvolvimento do feto. Constituição: Ovários; Trompas uterinas; Útero; Vagina; Órgãos genitais externos; Mamas.

Leia mais

Perfil de Competências dos Especialistas

Perfil de Competências dos Especialistas Perfil de Competências dos Especialistas Os Especialistas em Saúde do Colégio de Biologia Humana e Saúde apresentam, de um modo global, as seguintes competências: Perfil de Competências do Especialista

Leia mais

Frequência sexual pode melhorar qualidade dos espermatozoides

Frequência sexual pode melhorar qualidade dos espermatozoides ANO 7 Abril a Junho de 2015 Edição n 23 Frequência sexual pode melhorar qualidade dos espermatozoides D urante encontro da Sociedade Europeia indicação pode fazer toda diferença para se alcande Reprodução

Leia mais

DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida

DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Dr. JOSÉ BENTO Médico ginecologista e obstetra A MELHOR IDADE DA MULHER Manual prático para viver com saúde os melhores anos da vida Sumário Apresentação... 7 Introdução... 11 Capítulo 1 Um corpo de mudanças...

Leia mais

Reprodução dos Seres Vivos Reprodução Humana Extras. Sistema Reprodutor. Prof. Thiago Lins. tiagolinsnasc@gmail.com 1 /32

Reprodução dos Seres Vivos Reprodução Humana Extras. Sistema Reprodutor. Prof. Thiago Lins. tiagolinsnasc@gmail.com 1 /32 Sistema Reprodutor Prof. Thiago Lins tiagolinsnasc@gmail.com 2014 1 /32 Sumário Reprodução dos Seres Vivos 1 Reprodução dos Seres Vivos Reprodução Tipos de Reprodução Tipos de desenvolvimento nos vertebrados

Leia mais