Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

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1 Gestão 2011 / 2014 Presidente Aguinel José Bastian Junior Vice-presidente Rafael Klee de Vasconcelos Secretário Geral Sérgio Marcos Meira Diretor Financeiro Fernando Graça Aranha Diretor Administrativo Esdras Camargos Diretor do Departamento de Convênios Gianfranco Luigi Colombeli Diretor das Regionais Roberto Amorim Moreira Diretor Científico Amberson Vieira de Assis Diretor de Patrimônio André Mendes Arent Diretora Sócio-Cultural Concetta Esposito Diretor de Comunicação Eliete Magda Colombeli Diretor de Previdência e Assistência Rejane Gomes Diretor de Esportes Marcos Lázaro Loureiro Diretor de Publicações Científicas Ademar José de Oliveira Paes Junior Diretor de Defesa Profissional Eduardo Nobuyuki Usuy Jr. VICE-PRESIDENTES DISTRITAIS: Vice-Presidente Extremo-Oeste Jorge Alberto Hazim Vice-Presidente Distrital Norte Paulo Eduardo da S. Lobo Cicogna Vice-Presidente Distrital Planalto Christian Luis Schenkel de Aquino Vice-Presidente Distrital Sul Renato Lopes Matos Vice-Presidente Distrital Vale do Itajaí Carlos Roberto Seara Filho Vice-Presidente Distrital Centro-Oeste Ramiro Solla Camina DELEGADOS JUNTO AMB GESTÃO 2011 / 2014 TITULARES Carlos Gilberto Crippa Genoir Simoni Jorge Abi Saab Neto Murillo Ronald Capella Remaclo Fischer Junior Sociedades e departamentos / presidentes Associação Catarinense de Medicina de Família e Comunidade Presidente: Marcela Ceci Dohms - CRM: Associação Catarinense de Medicina do Trabalho Presidente: Denise Fátima Brzozowski - CRM: Associação Catarinense de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico Facial - ACOT-CCF Presidente: Demosthenes Dimatos - CRM 2144 Associação Catarinense de Pneumologia e Tisiologia (ACAPTi) Presidente: Emilio Pizzichini - CRM: Associação Catarinense de Psiquiatria Presidente: Eduardo Mylius Pimentel - CRM: Associação Médica Homeopática de Santa Catarina Presidente: Marisa Assunta Fantin - CRM: 2043 Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia - Regional de Santa Catarina Presidente: Paulo Ferreira Lima - CRM: 698 Colégio Médico de Acupuntura de Santa Catarina Presidente: Augusto Sergio KravChychyn Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - Regional de Santa Catarina Presidente: Alecxander Heluany Sociedade Brasileira de Cardiologia - Secção Santa Catarina Presidente: Ilnei Pereira Filho - CRM: 4777 Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica - Secção Santa Catarina Presidente: José Antonio de Souza - CRM: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - Regional de Santa Catarina Presidente: Zulmar Antonio Accioli de Vasconcellos - CRM: Sociedade Brasileira de Clínica Médica - Regional Santa Catarina Presidente: Klaus Peplau- CRM: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Regional Santa Catarina Presidente: Itairan da Silva Terres - CRM: 6661 Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva - SOBED-SC Presidente: Viriato João Leal da Cunha - CRM: 3860 Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Secção Santa Catarina Presidente: Paulo César dos Santos Borges - CRM: Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional Santa Catarina Presidente: Braulio Leal Fernandes - CRM: 7264 Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade Presidente: Gustavo Diniz Ferreira Gusso - CRM: Sociedade Brasileira de Medicina Legal - Regional de Santa Catarina Presidente: Antonio Schmidt de Oliveira - CRM: Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional-SC Presidente: Silvia Maria Schmidt - CRM: Sociedade Brasileira de Perícias Médicas - Regional-SC Presidente: Francisco Salvador Brod Lino - CRM: 7532 Sociedade Catarinense de Gastroenterologia Presidente: Eduardo Nobuyuki Usuy Junior - CRM: 9541 Sociedade Catarinense de Infectologia Presidente: Silvia Cristina de Carvalho Flores - CRM: 5029 Sociedade Catarinense de Medicina do Esporte e do Exercício Presidente: Tales Carvalho - CRM: Sociedade Catarinense de Medicina Física e Reabilitação Presidente: Cesar Augusto Costa Palma - CRM: 2209 Sociedade Catarinense de Nefrologia Presidente: Ana Bela de Barros Palazzo - CRM: Sociedade Catarinense de Neurocirurgia Presidente: Djalma Starling Jardim CRM: 1307 Sociedade Catarinense de Nutrição Parenteral e Enteral Presidente: Maria da Graça Pasquotto Lima Assef - CRM: 5691 Sociedade Catarinense de Oftalmologia Presidente: Ernani Luiz Garcia - CRM: Sociedade Catarinense de Ortopedia e Traumatologia Presidente: Andre Luis Fernandes Andujar - CRM: Sociedade Catarinense de Pediatria Presidente: Denise Bousfield da Silva - CRM: 3403 Sociedade Catarinense de Radiologia Presidente: Paulo Márcio da Silveira Brunato - CRM: Sociedade Catarinense de Reumatologia Presidente: Gláucio Ricardo Werner de Castro - CRM: Sociedade Catarinense de Terapia Intensiva Presidente: Helio dos Anjos Ortiz Junior - CRM:05192 Sociedade de Anestesiologia de Santa Catarina Presidente: Glauco Facão Acquati - CRM: Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia de Santa Catarina Presidente: Sheila Koetteker Silveira - CRM: Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

2 Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - SBCP DIRETORIA NACIONAL Presidente das Regionais Araranguá - Regional Médica Vale do Araranguá Presidente: Jorge Luis Beluco - CRM 3843 Balneário Camboriú - Regional Médica de Balneário Camboriú Presidente: Marcelo Henrique Rovaris - CRM 8723 Blumenau - Associação Médica de Blumenau Presidente: Marco Antonio Gonçalves Mendes Wanrowsky - CRM 3969 Brusque - Sociedade Brusquense de Medicina Presidente: Jonas Krischke Sebastiany - CRM Caçador - Associação Médica de Caçador Presidente: Eduardo Barbosa Lopes Canoinhas - Regional Médica Dr. Osvaldo de Oliveira Presidente: Wagner Haroldo Pelagio - CRM 3274 Chapecó - Associação Médica Oeste Catarinese - AMREO Presidente: Luiz Fernando Granzotto - CRM 1528 Concórdia - Regional Médica do Alto Uruguai Presidente: Luiz Fernandes Bernardi - CRM 2632 Criciúma - Regional Médica da Zona Carbonífera Presidente: Ricardo Martins - CRM 3853 Curitibanos - Regional Médica Dr. Helio dos Anjos Presidente: Marlei Luiz Perdoncini - CRM 1070 Indaial - Regional Médica Osvaldo Cruz Presidente: Nelson Nogueira Louzada - CRM 9364 Itajaí - Regional Médica de Itajaí Presidente: Sebastião José Westphal - CRM 3668 Jaraguá do Sul - Regional Médica de Jaraguá do Sul Presidente: Jean Beno Schreiner Lucht - CRM 5457 Joaçaba - Regional Médica Centro Oeste Catarinense Presidente: Ramiro Solla Camina - CRM 1774 Joinville - Sociedade Joinvilense de Medicina Presidente: Thomas Andréas Huber - CRM 5719 Lages - Associação Médica da Serra Presidente: Marcelo Antonio Ceron - CRM 6272 Laguna - Associação Médica da Região da AMUREL Presidente: Mario Manuel Portela Martins - CRM 4268 Rio do Sul - Regional Médica do Alto Vale de Itajaí Presidente: Roberto Coppi - CRM 4659 São Bento do Sul - Associação Médica Celso Emilio Tagliari Presidente: Dra. Marluce da Costa Mello - CRM 7746 São José - Associação Médica Regional de São José Presidente: Guilherme Mario de Oliveira Neto - CRM 6959 São Lourenço D Oeste - Regional Médica do Noroeste Catarinense Presidente: José Roberto Ferreira - CRM São Miguel D Oeste - Regional Médica das Fronteiras Presidente: Hugo Ricardo Von Eye Schunemann - CRM 6747 Taio Associação Centro Catarinense de Medicina Presidente: Edo Otto Hafemann - CRM 3301 Tubarão - Regional Médica de Tubarão Presidente: Peter da Silva Henrique - CRM 5442 Videira - Regional Médica de Videira Presidente: Tânia Maria S. Oliveira - CRM 5555 Xanxerê - Sociedade Médica do Alto Irani Presidente: Cláudio Antonio Briese - CRM 4705 Presidente: José Horácio Aboudib 1º Vice Presidente: Luciano Ornelas Chaves 2º Vice Presidente: João De Moraes Prado Neto Secretário Geral: Dênis Calazans Loma Secretário Adjunto: Iberê Pires Condeixa Tesoureiro Geral: Carlos Alberto Komatsu Tesoureiro Adjunto: Carlos Del Pino Roxo DEPARTAMENTO DE EVENTOS CIENTÍFICOS (DEC) Diretor Geral: Níveo Steffen Assessorias Regionais: Alexandre Piassi Passos (São Paulo) Claudio Cardoso de Castro (Rio de Janeiro) Eduardo Luiz Nigri dos Santos (Centro-Oeste) Francisco de Assis Montenegro Carvalho (Norte Nordeste) Humberto Campos (Núcleo de Trabalhos Científicos) Mauro Fernando Silva Deós (Sul) DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Carlos Oscar Uebel Nelson Sarto Piccolo DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Zulmar Antonio Accioli de Vasconcellos - SC Vice-Presidente: André Auersvald - PR Vice-Presidente: Paulo Roberto Becker Amaral - RS Secretário: Cristina Helena Fogaça Vicari Nogueira - SC Tesoureiro: Evandro Luiz Mitri Parente - SC Secretária SBCP: Susana Luciano de Oliveira Picollo - SC DIRETORIA REGIONAL Presidente: Zulmar Antonio Accioli de Vasconcellos - SC Secretário: Cristina Helena Fogaça Vicari Nogueira - SC Secretário Adjunto: André Fernando Pradi - SC Tesoureiro: Evandro Luiz Mitri Parente - SC Tesoureiro Adjunto: Paulo Roberto da Silva Mendes - SC Presidente do Conselho Consultivo: Luciano Vargas Schutz - SC Diretor Científico: João Francisco do Valle Pereira - SC COMISSÃO DE PRÊMIOS Stella Crescenti Abdalla Vilberto José Vieira Evandro Luiz Mitri Parente CONVIDADOS ESTRANGEIROS Steven H. Dayan, MD EUA Lina El Kassar, Ph.D. - FRANCA PRESIDENTE DE HONRA Farid Hakme - RJ HOMENAGEADO REGIONAL João Francisco do Valle Pereira - SC HOMENAGEADO NACIONAL Niveo Steffen - RS CORPO EDITORIAL ESPECÍFICO DESTE SUPLEMENTO 01 DO VOLUME EDITOR: Profº Jorge Bins Ely - MD - MSc - PhD CO- EDITORES: Profº Zulmar Antonio Accioli de Vasconcellos - MD - PhD Profº Armando José d Acampora - MD - PhD * Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos trabalhos. 2 Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

3 Defeitos e Efeitos da Face A face é a região do corpo que mais nos identifica. Se olharmos apenas o corpo de uma pessoa, não seria possível identificá-la, exceto os íntimos. O DNA e as impressões digitais também nos identificam, mas são mais invasivos que uma câmara de TV com identificador facial [tipo google/picasa], ou programas mais sofisticados utilizados pelas polícias do mundo globalizado. Não obstante, se acrescentarmos pequenos [e grandes] defeitos às infinitas variáveis - além de biotipos e etnias - podemos afirmar: a face - por si só - é nossa identidade. Cirurgias faciais, tanto as ditas reparadoras quanto as estéticas, são o baluarte, o porta-bandeira, um dos pilares da cirurgia plástica contemporânea. Da fenda lábio-palatina ao rejuvenescimento - passando pelo trauma - representam nossa especialidade, sempre respeitando a harmonia e o equilíbrio. Cirurgias faciais são realizadas antes, durante e depois da morte de um indivíduo. Antes do nascimento quando cirurgias de lábio leporino são realizadas, via endoscópica, intrauterinamente, durante a vida é o nosso dia a dia, e no pós-morte, quando em acidentes deformantes da face, são realizadas "reconstruções" para o serviço funerário. Os efeitos de uma face são arrasadores: um sorriso, um olhar atravessado, um piscar de olhos, etc.. Todos os sentimentos podem ser expressos pela/na face: alegria, tristeza, raiva, amor, rancor, vergonha e mais uma centena; talvez milhares de situações com [e]feitos completamente diferentes numa única face. Nesta XXVIII Jornada Sulbrasileira de Cirurgia Plástica a face é justamente nosso tema central, é a décima vez que esta Jornada é realizada em Santa Catarina: Sete em Florianópolis: 1984 e 1997 (Rodrigo d'eça Neves); 1988 (Alfredo Spautz Granemann); 1994 (Jorge Bins Ely); 2000 (Stella Crescente Abdalla); 2009 (Osvaldo João Pereira Filho); 2012 (Zulmar Antonio Accioli de Vasconcellos). Além das realizadas em Itapema 1991, Joinville 2007 (Iberê Pires Condeixa) e Blumenau 2003 (Marco Antonio Cavalcanti). Farid Hakme - Presidente de Honra, Níveo Steffen - Homenageado Nacional e Diretor Nacional do DEC juntamente com João Francisco do Valle Pereira (Xanico) - Homenageado Regional e DEC/SC, representam nosso carinho e reconhecimento. Jose Horacio Costa Aboudib Junior - Presidente Nacional da SBCP e Zulmar Antonio Accioli de Vasconcellos - Presidente da Regional de Santa Catarina, juntamente com suas respectivas equipes, representam esta máquina de trabalho em prol da ciência chamada SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA. Lina El Kassar vinda da França e Steven H. Dayan vindo dos Estados Unidos da América representam a globalização da disseminação do conhecimento, a transmissão do saber. Neste volume 41 (suplemento 1) da Revista Arquivos Catarinenses de Medicina estão publicados 56 resumos expandidos (extended abstracts); lembrando que em 1984 foram 86, , , , , e , totalizando 767. Finalizando fica o registro da realização do XII Encontro de Residentes do Cone Sul com Temas Livres oriundos de países vizinhos. Bons Ventos - Tudo Bins jorgebinsely@gmail.com Jorge BINS ELY Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

4 MENSAGEM DO PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA Florianópolis, um dos destinos mais procurados do Brasil, foi escolhida para sediar a 28ª Jornada Sul Brasileira de Cirurgia Plástica. Com empenho dos colegas catarinenses e do Departamento de Eventos Científicos, finalizamos o programa científico ainda em tempo de divulgá-lo para todo o Brasil. Assim, criamos a oportunidade desta reciclagem científica sobre o tema Face e Nariz, para todos os interessados que ainda queiram desfrutar as belezas da ilha. Estarão presentes professores renomados além dos convidados internacionais, Steven Dayan dos Estados Unidos e Lina Kassar da França, ambos especialistas no assunto. Os coordenadores da Regional SC estão empenhados em realizar mais um tradicional Encontro dos Residentes do Cone Sul que está em sua décima segunda edição. Para facilitar esta presença, a taxa de inscrição na Jornada para todos os residentes, será gratuita, graças ao patrocínio da Silimed. Os Anais dos Arquivos Catarinenses, indexado no LILACS, que são produzidos em toda jornada Sul Brasileira quando realizada em Santa Catarina, também será está sendo providenciado nos mesmos moldes dos anteriores. Agradeço a todos os envolvidos que garantiram o sucesso que a Jornada Sul Brasileira já insinua a um mês de ser realizada! José Horácio Aboudib Presidente da SBCP MENSAGEM DO PRESIDENTE DA REGIONAL DE SANTA CATARINA Descentralizar e Democratizar é preciso. Nós, os cirurgiões plásticos de Santa Catarina, estamos felizes em receber nossos colegas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - SBCP nesta Jornada Sulbrasileira em Florianópolis. Trabalhamos bastante para proporcionar a todos uma experiência agradável e um sólido enriquecimento científico. Como já é tradicional em nossos eventos, capitaneados pelo competente Jorge Bins Ely, publicamos em revista indexada os trabalhos científicos enviados e, neste ano, criamos dois prêmios para os melhores trabalhos apresentados em cirurgia plástica estética (Prêmio João Francisco do Valle Pereira) e em cirurgia plástica reparadora (Prêmio Rodrigo d Eça Neves). Os vencedores receberão um valor em dinheiro. A premiação será tanto uma homenagem a estes dois grandes cirurgiões catarinenses quanto um incentivo à produção científica da SBCP. Outrossim, convidamos Farid Hackme para Presidente de Honra e Niveo Steffen para Homenageado Nacional e João Francisco do Valle Pereira para Homenageado Regional. Todos eles são merecedores da distinção pelo que representam na construção de uma SBCP voltada à nova realidade do Século XXI. Aproveitaremos este evento para iniciar uma cruzada no sentido de descentralizar e democratizar a SBCP. O momento em que vivemos pede a fortificação das Regionais. Quanto mais autônomos e sólidos forem os Estados membros, mais poderosa será a Sociedade Nacional. No mesmo diapasão, a extensão do direito do voto aos especialistas é mais do que necessária, para promover o surgimento de novas lideranças tanto políticas quanto científicas e enriquecer ainda mais nossa Instituição. Analisemos a trajetória de nosso maior nome, Ivo Pitanguy: ao mesmo tempo em que se agigantou no Mundo, trouxe consigo um exercito de seguidores e com uma nova filosofia do que é a Cirurgião Plástica tanto ética quanto cientificamente. E o que é mais impressionante, deu espaço e incentivou o surgimento novas lideranças para eternizar seu legado na Cirurgia Plástica Brasileira e Mundial. O exemplo está dado. Cabe-nos apenas segui-lo! Zulmar Accioli Presidente da SBCP-SC 4 Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

5 MENSAGEM DO PRESIDENTE DE HONRA Nome: Farid Hakme Natural de José Bonifácio São Paulo Formado em 1965 pela Faculdade Nacional de Medicina Universidade Federal do Rio de Janeiro. Internato com o Prof. José Hilário em 1965 e residência em 1966 em Cirurgia Geral Hospital de Ipanema Estágio de Pós Graduação em Cirurgia Plástica pela USP Universidade de São Paulo - Faculdade de Medicina em De 1967 a 1969 aluno do Curso de Pós Graduação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC), sob a chefia do Prof. Ivo Pitanguy e 1971 Instrutor de ensino do Curso de Pós Graduação do Prof. Ivo Pitanguy Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro 1971 fundou a Clínica Integrada, na Rua Sorocaba, 552 Botafogo Rio de Janeiro, que depois passou a se chamar Clínica Interplástica, atual Hospital da Plástica - da qual é Diretor-Presidente, e onde atualmente trabalham 80 cirurgiões plásticos em 12 salas de cirurgias e 25 apartamentos. Fundador da Associação dos Ex-Alunos do Prof. Ivo Pitanguy, da qual foi Presidente por duas gestões (1977/79 e 1979/82) Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional Rio de Janeiro também por duas gestões. Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, para a qual foi eleito para o período de 1996/97 e reeleito para o período 1998/99. Diretor do Departamento de Ensino e Serviços Credenciados DESC - da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica gestão 2000/ / / /2009/2010/2011/2012 Regente do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital da Faculdade de Medicina de Nova Iguaçu e Hospital da Plástica Membro da ISAPS International Society of Aesthetic Plastic Surgery Membro da ASAPS Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética Membro Honorário da Sociedade Argentina de Cirurgia Plástica Membro de Honra da Sociedade Espanhola de Cirurgia Estética Membro de Honra da Sociedade Libanesa de Cirurgia Plástica Membro de Honra da Sociedade Francesa de Cirurgia Estética Professor convidado da Sociedade Chilena de Cirurgia Plástica Fundador do Jornal A Hora da Cirurgia Plástica Órgão oficial de divulgação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional Rio de Janeiro. Cidadão Honorário do Estado do Rio de Janeiro - 28 de outubro de MENSAGEM DO HOMENAGEADO NACIONAL Colega! FLORIANÓPOLIS foi escolhida para ser a sede da 28ª Jornada SulBrasileira de Cirurgia Plástica, obedecendo ao rodízio da região sul. O evento será nos dias 19, 20 e 21 de abril de 2012 (quinta a sábado) no Majestic Palace Hotel, localizado na belíssima Avenida Beira Mar Norte, cenário dos principais pontos turísticas da ilha. O já tradicional Encontro de Residente do Cone Sul dará início aos trabalhos na quinta-feira pela manhã e haverá espaço privilegiado para apresentação dos temas livres nos três dias da Jornada. Os trabalhos científicos selecionados serão publicados na Revista Arquivos Catarinenses de Medicina, revista indexada. As mesas redondas terão as cirurgias do segmento cefálico como tema central e serão dispostas em forma de curso, de maneira que todos os tópicos de um determinado assunto sejam abordados. A cirurgia reparadora terá espaço especial nas mesas redondas e a manutenção do Fórum de Defesa do Especialista, que desde 2010 faz parte dos eventos oficiais da SBCP. As atividades sociais serão variadas com destaque especial para o jantar de confraternização no Hotel Maria do Mar, destacado pela sua culinária. Participe traga sua família. O programa científico, os eventos sociais e o melhor de Florianópolis aguardam os colegas. Níveo Steffen Diretor Geral do Departamento de Eventos Científicos DEC Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

6 MENSAGEM DO HOMENAGEADO REGIONAL A Jornada Sul Brasileira, volta a Florianópolis como acontece a cada três anos. Como homenageado Regional me sinto honrado pela escolha de meus colegas, representados pelo atual Presidente Dr. Zulmar Accioli. O evento será realizado na parte central da cidade no Hotel Majestic, na Beira-Mar Norte e com estrutura para uma perfeita confraternização científica e social. Há 28 anos participamos junto com Dr. Rodrigo d Eça Neves da organização da 1º Jornada Sul- Brasileira que foi um marco importante para todos os colegas dos três estados do Sul. O Presidente Dr. José Horário Aboudib e nosso homenageado nacional Dr. Níveo Stefen, grandes amigos de nossos colegas catarinenses, estarão representando os demais colegas brasileiros e engrandecendo nosso evento. Um Abraço e Muito Obrigado. João Francisco do Vale Pereira CONVIDADOS ESTRANGEIROS STEVEN H. DAYAN Surgeon. Artist. Philosopher. Speaker. Professor. Author. Philanthropist. Dr. Dayan wears a wide variety of hats throughout his week. However, only one priority is always at the forefront of all of his work providing his patients with the best, most memorable experience possible. Steven H. Dayan, M.D., F.A.C.S. Is dually board-certified facial plastic surgeons. With over 10 years of experience and more than 30,000 patients who can testify to the beauty of his cosmetic artistry, Dr. Dayan has truly demonstrated his expertise in the field of cosmetic medicine. As a Principle Investigator of an aesthetic medicine research site, he also proves that he never stops growing. He is in the cutting-edge of medical techniques in aesthetics, and he is a leader in filtrating them into this field. However it is Dr. Dayan s passion for his work and his patients, and the sincere gratitude with which his patients respond, that exemplify what make Dr. Dayan so different. MENSAGEM DO HOMENAGEADO NACIONAL Lina El Kassar, PhD I am a research scientist within I-Stem (Institute of Stem Cells for Treatment and Study of Monogenic diseases), that I joined since its inception in Institut biomedical research and development for the exploration of therapeutic potential of stem cells in rare genetic diseases. I am currently the manager of the ipsc workshop which allows us to transmit our knowledge with our expertise to scientists wishing to learn how to reprogram human somatic cells into induced pluripotent cells(ipscs) and specific technical conditions to ensure cell culture of human pluripotent stem cells in general. Before 2005, I spent three years( from 2001 to 2004) at Pasteur Institute (Paris) as a postdoc working in the field of differentiation and the development of skeletal muscle during embryonic development in mammals. 6 Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

7 JORNADAS SULBRASILEIRAS REALIZADAS EVENTO CIDADE ANO PRESIDENTE REGIONAL PRESIDENTE NACIONAL Iª Jornada SulBrasileira Florianópolis SC 1984 Rodrigo d Eça Neves Melchiades Oliveira IIª Jornada SulBrasileira Curitiba PR 1985 Odilon de Loyola e Silva Fº Melchiades de Oliveira IIIª Jornada SulBrasileira Porto Alegre RS 1986 Ronildo Stork Juarez Avelar IVª Jornada SulBrasileira Foz do Iguaçú PR 1987 José Cândido Murici Juarez Avelar Vª Jornada SulBrasileira Florianópolis SC 1988 Alfredo S. Granemann Pedro Martins VIª Jornada SulBrasileira Porto Alegre RS 1989 Nelson Heller Pedro Martins VIIª Jornada SulBrasileira Curitiba PR 1990 Manuel Antonio de Athayde Juarez Avelar VIIIª Jornada SulBrasileira Itapema SC 1991 Iberê Pires Condeixa Juarez Avelar IXª Jornada SulBrasileira Gramado RS 1993 Luiz Carlos Garcia Liacyr Ribeiro Xª Jornada SulBrasileira Florianópolis SC 1994 Jorge Bins Ely Munir Curi XIª Jornada SulBrasileira Curitiba PR 1995 Arnaldo Lobo Miró Munir Curi XIIª Jornada SulBrasileira Porto Alegre RS 1996 Gilberto Scopel de Morais Farid Hakme XIIIª Jornada SulBrasileira Florianópolis SC 1997 Rodrigo d Eça Neves Farid Hakme XIVª Jornada SulBrasileira Curitiba PR 1998 Rogério C. Bittencourt Farid Hakme XVª Jornada SulBrasileira Gramado RS 1999 Aléxis Lemos Pacheco Farid Hakme XVIªJornada SulBrasileira Florianópolis SC 2000 Stella Crescenti Abdalla Luiz Carlos Garcia XVIIª Jornada SulBrasileira Curitiba PR 2001 Julio Lopes Fernandes Luiz Carlos Garcia XVIIIª Jornada SulBrasileira Gramado RS 2002 Mauro Deós Luiz Carlos Garcia XIXªJornada SulBrasileira Blumenau SC 2003 Marco Antônio Cavalcanti Luiz Carlos Garcia XXª Jornada Sulbrasileira Curitiba PR 2004 Ruth Graf Sérgio Carreirão XXIª Jornada SulBrasileira Gramado RS 2005 Léo Francisco Doncatto Sérgio Carreirão XXIIª Jornada SulBrasileira Foz do Iguaçu PR 2006 Ana Zulmira Badin Osvaldo R.Saldanha XXIIIªJornada SulBrasileira Joinville SC 2007 Ibere Pires Condeixa Osvaldo R. Saldanha XXIVª Jornada SulBrasileira Gramado RS 2008 Ricardo Albuquerque Arnt José Tariki XXVª Jornada SulBrasileira Florianópolis SC 2009 Osvaldo João Pereira Filho José Tariki XXVIª Jornada SulBrasileira Curitiba PR 2010 Cesar Antonio Ribas Milleo Sebastião Nelson Edy Guerra XXVIIª Jornada SulBrasileira Gramado RS 2011 Pedro Bins Ely Sebastião Nelson Edy Guerra XXVIIIª Jornada SulBrasileira Florianópolis SC 2012 Zulmar A. Accioli de Vasconcellos Jose Horacio Costa Aboudib Junior Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

8 ÍNDICE POR ARTIGOS 03 DEFEITOS E EFEITOS DA FACE - Jorge Bins Ely 10 UTILIZAÇÃO DO PLASMA RICO EM PLAQUETAS AUTÓLOGO NA RINOPLASTIA PRIMÁRIA - Vinicius Julio Camargo 15 TRAUMA DE ORELHA: REVISÃO DA LITERATURA E SÉRIE DE CASOS - Ivan Maluf Junior, Bruno Cesar Legnani, Adriana Sayuri Kurogi, Marlon Augusto Camara Lopes, Renato da Silva Freitas 19 GLUTEOPLASTIA DE AUMENTO COM 4 IMPLANTES: RELATO DE CASO - Milton Jaime Bortoluzzi Daniel, Ivan Maluf Junior, Alysson Rogerio Matioski 21 ATUALIZAÇÃO EM CUIDADOS DE FERIDA COM CURATIVO À VÁCUO - Ivan Maluf Junior, Bruno Cesar Legnani, Adriana Sayuri Kurogi, Guataçara Schenfelder Salles Junior, Marlon Augusto Camara Lopes 24 FRATURA PARASSINFISÁRIA BILATERAL CAUSA OBSTRUÇÃO DE VIA AÉREA? - Adriana Sayuri Kurogi, Gilvani Azor de Oliveira e Cruz, Maria Cecília Closs Ono, Ivan Maluf Junior, Ivana de Oliveira Gus, Renato da Silva Freitas 27 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES AMBULATORIAIS ATENDIDOS NA UNIDADE DE QUEIMADOS DO HOSPITAL DE ONTO SOCORRO DE PORTO ALEGRE NO ANO DE Daniele Walter Duarte, Luciana El Halal Huch, Thayse Crestani, Márcio Debiasi, Pablo Fagundes Pase, Elisabete Seganfredo Weber 30 RECONSTRUÇÃO DO TRAGUS UTILIZANDO RETALHO AXIAL DO LÓBULO DA ORELHA - Marcos Ricardo de Oliveira Jaeger, Nilo Amaral Neto, Anna Luiza Martins, Eduardo Grossmann, Pedro Bins Ely 33 PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA IDIOPÁTICA COMO FATOR PREDISPONENTE PARA LUXAÇÃO DE ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: RELATO DE CASO - Adriana Sayuri Kurogi, Maria Cecília Closs Ono, Ivan Maluf Junior, Marlon Camara Lopes, Ivana de Oliveira Gus, Gilvani Azor de Oliveira e Cruz 36 NEURORRAFIA TERMINOLATERAL NA TRANSFERÊNCIA DE NERVO ULNAR EM LESÕES DO PLEXO BRAQUIAL - Marcos Ricardo de Oliveira Jaeger, Nilo Amaral-Neto, Adriana Rosa Milani, Jefferson Braga-Silva, Pedro Bins Ely 39 ANGIOFIBROMAS GIGANTES DA FACE EM PACIENTES COM ESCLEROSE TUBEROSA - Antonio Carlos Schilling Minuzzi Filho, Andre Alves Valiati, Gustavo de Azambuja Pereira Filho, Anna Luiza Martins, Elisete Pereira de Souza, Pedro Bins Ely 41 ESVAZIAMENTO DA PRÓTESE EXPANSORA DE BECKER DEVIDO A COMPLICAÇÕES COM A VÁLVULA. - Joao Manoel Moreira, Alfredo Benjamin Duarte e Silva, Anne Karoline Groth, Maria Cecília Closs Ono, João Manoel Moreira, Adriana Sayuri Kurogi Ascenço 44 USO DO RETALHO GRANDE DORSAL REVERSO EM CAMBALHOTA PARA TRATAMENTO DE DEFEITOS ADQUIRIDOS DA LINHA MEDIA POSTERIOR - Robson José Nespolo de Oliveira, Alan Jeziorowski, Christian Luiz Kaimoto, Thiago Quirino Tubone, Felipe Nascimento Mateus, Rogério de Castro Bittencourt 48 RETALHO TOTAL DA COXA PARA TRATAMENTO DE ESCARA ISQUIÁTICA - Eduardo Antonio Dalberto, Ciro Paz Portinho, Lívia Zart Bonilha, Emerson Rogério Morello, Antônio Carlos Pinto Oliveira, Rinaldo de Angeli Pinto 50 RECONSTRUÇÃO BILATERAL DE PÁLPEBRA INFERIOR - RELATO DE CASO - Antonio Carlos Schilling Minuzzi Filho, Tiago Falcão Cunha, Adriana Rosa Milani, André Alves Valiati, Elisete Pereira de Souza, Pedro Bins Ely 53 ANÁLISE DAS PROPORÇÕES VOLUMÉTRICAS FACIAIS EM ROSTOS FEMININOS E MASCULINOS - Leo Doncatto, Pâmela Elisa Schwantz 57 AUMENTO DA LARGURA DA FISSURA LABIOALVEOLAR EM RECÉM-NASCIDOS NÃO SUBMETIDOS À TRATAMENTO ORTOPÉDICO PRECOCE - Marcos Ricardo de Oliveira Jaeger, Nilo Amaral-Neto, Darwin Lizot Rech, Adriana Herscovitz, Jefferson André Pires, Pedro Bins Ely 60 BLEFAROPLASTIA ESTÉTICA: RESULTADOS, COMPLICAÇÕES E A SUA PREVENÇÃO - Leo Doncatto, Pâmela Elisa Schwantz 63 QUEIMADURAS AUTOPROVOCADAS NO IAMSPE: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO SBQ-R. - Tiago Sarmento Simão, Klaus Werner Fels, Leão Faiwichow 66 VALOR PROGNÓSTICO DO PCR COMO PREDITOR DE COMPLICAÇÕES PRÉ E PÓS- ENXERTIAS EM QUEIMADURAS AGUDAS. - Tiago Sarmento Simão, Felipe Rodrigues Máximo, Fernando Márcio Matos Bezerra, Ivens Nogara de Oliveira, Débora Nassif Pitol, Leão Faiwichow 69 FISSURA PALATINA ASSOCIADA A INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL PROLONGADA EM CRIANÇA - Marcos Ricardo de Oliveira Jaeger, Nilo Amaral- Neto, Adriana Rosa Milani, Jefferson André Pires, Adriana Herscovitz, Pedro Bins Ely 72 USO DE MATRIZ DÉRMICA ACELULAR PARA COBERTURA CUTÂNEA PÓS-RESSECÇÃO DE ÚLCERA DE MARJOLIN. - Tiago Sarmento Simão, Fábio de Freitas Busnardo, Felipe Rodrigues Máximo, Débora Nassif Pitol, Paulo Cézar Cavalcante de Almeida, Leão Faiwichow 75 VERSATILIDADE DO RETALHO DE LIMBERG NAS RECONSTRUÇÕES PÓS-RESSECÇÃO DE TUMORES EM FACE. - Tiago Sarmento Simão, Fellipe Emanuel Amorim Santos Barbosa, Rafael Ribeiro Pinheiro, Felipe Rodrigues Máximo, Débora Nassif Pitol, Leão Faiwichow 78 RECONSTRUÇÃO DA PELVE MENOR PÓS EXENTERAÇÃO PÉLVICA - Maria Cecilia Closs Ono, Alfredo Benjamin Duarte Silva, Anne Karoline Groth, João Manoel Moreira, Adriana Sayuri Kurogi Ascenço 81 FRATURAS DE FACE NA INFÂNCIA: EXPERIÊNCIA EM 454 CASOS - Adriana Sayuri Kurogi, Gilvani Azor de Oliveira e Cruz, Maria Cecília Closs Ono, Isis Juliane G. Nasser, Isis Scomação, Renato da Silva Freitas 86 REDE HEMOSTÁTICA PARA A PREVENÇÃO DE HEMATOMA E SEROMA EM CIRURGIA PLÁSTICA. - André Auersvald, Luiz Augusto Auersvald 89 ENDOTOPLASTIA UMA NOVA ABORDAGEM - Joao Justino Accioli de Vasconcellos, Zulmar Antonio Accioli de Vasconcellos, Felipe Wolhgemuth Barbieri, Leonello Ellera Bochese 91 USO DE RETALHO CUTÂNEO PARA RECONSTRUÇÃO DA ASA NASAL APÓS RESSECÇÃO NEOPLÁSICA - Francisco Felipe Laitano, Lourenço Frigeri Teixeira, Evandro José Siqueira, Gustavo Steffen Alvarez, Pedro Djacir Eobar Martins, Milton Paulo de Oliveira 94 PERFIL DE PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR - Ciro Paz Portinho, Marcus Vinícius Martins Collares, Gustavo Juliani Faller, Lívia Zart Bonilha, Eduardo Antônio Dalberto, Rinaldo De Angeli Pinto 99 MASTITE PUERPERAL COMPLICADA EM PACIENTE PORTADORA DE IMPLANTE MAMÁRIO. - Myriam Caruso Macdonald, Gustavo Morellato, Leonello Ellera Bocchese, Arthur Koerich d'avila, Rodrigo d Eça Neves, Jorge Bins Ely 102 RECONSTRUÇÃO DE ORELHA COM RETALHO AURICULAR POSTERIOR ILHADO: RELATO DE CASO - Wagner Candinho dos Santos, Juan Camilo Quintana Alean, Leonello Ellera Bocchese, Marcus Hubaide Carneiro, Rodrigo d Eça Neves, Jorge Bins Ely 104 RECONSTRUÇÃO DE PAREDE TORÁCICA COM RETALHO PEITORAL MAIOR PÓS-RESSECÇÃO ONCOLÓGICA: RELATO DE CASO - Gustavo Morellato, Myriam Caruso Macdonald, Leonello Ellera Bocchese, Marcus Hubaide Carneiro, Rodrigo d Eça Neves, Jorge Bins Ely 8 Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

9 107 RECONSTRUÇÃO DE MAMA PÓS MASTECTOMIA POR CÂNCER: UMA ANÁLISE DE QUATRO ANOS DO SERVIÇO DE CIRURGIA PLÁSTICA DO - Leonello Ellera Bocchese, Tatiana Ledoux Gava, Luciana Depiere Lanzarin, Daniel Volpato, Rodrigo d Eça Neves, Jorge Bins Ely 110 GESTAÇÃO EM PACIENTE COM RETALHO MÚSCULO CUTÂNEO TRANSVERSO DE RETO ABDOMINAL (TRAM): RELATO DE CASO - Leonello Ellera Bocchese, Tatiana Ledoux Gava, Myriam Caruso MacDonald, Wagner Candinho dos Santos, Rodrigo d\'eça Neves, Jorge Bins Ely 113 RETALHO EM LEQUE PARA RECONSTRUÇÃO DO LÁBIO INFERIOR: RELATO DE DOIS CASOS - Juan Camilo Quintana Alean, Leonello Ellera Bocchese, Gustavo Almanzar Germán, Myriam Caruso Macdonald, Rodrigo d Eça Neves, Jorge Bins Ely 116 MAMOPLASTIA ORIENTADA PELA PROPORÇÃO ÁUREA ASSOCIADA A RAFIA INTERNA TEGUMENTAR MÚLTIPLA. - Osvaldo João Pereira Filho, Jorge Bins Ely 121 AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO EM RINOPLASTIA DO OGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA DE CIRURGIA PLÁSTICA - Anna Luiza M Martins, Angelo Syrillo Pretto Neto, Tiago Falcão Cunha, Darwin Lizot Rech, Antonio Carlos Schilling Minuzzi Filho, Niveo Stteffen 123 ROTINA DO BANCO DE PELE DR. ROBERTO CORREA CHEM NO PROCESSAMENTO DE PELE DE DOADOR CADÁVER - Eduardo Chem, Adriana Rosa Milani, Antonio Carlos Schilling Minuzzi Filho, Tiago Cunha Falcão, Pedro Bins Ely 126 ANÁLISE DOS PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA PLÁSTICA APÓS GRANDE PERDA PONDERAL - Elias Dal Moro Maito, Roberto Andrade Andreis, Álan Soares da Silveira, Marcelo Citrin, Douglas Severo Fraga 128 NEONFALOPLASTIA EM ABDOMINOPLASTIA PÓS-BARIÁTRICA COM CICATRIZ VERTICAL: RELATO DE TÉCNICA - Marcelo Citrin, Roberto Andrade Andreis, Alan Soares da Silveira, Douglas Severo Fraga, Elias Dal Moro Maito 130 UTILIZAÇÃO DO RETALHO DO MUSCULO TRAPÉZIO PARA COBERTURA DE DEFEITO DE REGIAO CERVICAL POSTERIOR: - RELATO DE CASO - Thiago Quirino Tubone, Alan Jeziorowski, Robson José Nespolo de Oliveira, Ana Carolina Alves dos Santos Chociai, Veruska Moatto de Biagi, Rogério de Castro Bittencourt 133 INFECÇÕES NECROSANTES DE TECIDOS MOLES: EXPERIÊNCIA DO SERVIÇO DE CIRURGIA PLÁSTICA DO HOSPITAL UNIVEITÁRIO CAJURU - Veruska Moatto de Biagi, Ana Carolina Alves dos Santos Chociai,Thiago Quirino Tubone, Christian Luiz Kaimoto, Alan Jeziorowski, Rogério de Castro Bittencourt 136 SINDACTILIA PÓS-QUEIMADURA DA MÃO - Vicente Scopel de Moraes, Luiz Mário Bonfatti Ribeiro, Farid Hakme, Marcelo Carreirão, Eduardo Fortuna Peixoto 137 RECONSTRUÇÃO NASAL: ANÁLISE DE 16 CASOS REALIZADOS NO SERVIÇO DE CIRURGIA PLÁSTICA DE BLUMENAU-SC - Hércules Moreira Lima, Igor Cunha Rocha, Fabiola Miani Licorini 140 EXPERIENCIA DO GRUPO DE FERIDAS COMPLEXAS DA DIIPLINA DE CIRURGIA PLASTICA DO HOSPITAL DE CLINICAS E HOSPITAL DO TRABALHADOR DE CURITIBA - Dilene Taise Berri, Renato da Silva Freitas, Guataçara S. Salles Junior, Priscilla Balbinot, Marlon Augusto Camara Lopes, Isis Scomação 146 ABORDAGEM DA TORSOPLASTIA ESTÉTICA NO ADOLESCENTE - Marcos Ricardo De Oliveira Jaeger, Anna Luiza Melo Martins, Angelo Syrillo Pretto Neto, Antonio Carlos Schilling Minuzzi Filho, Pedro Bins Ely 150 ALOENXERTO NO TRATAMENTO DAS QUEIMADURAS DE SEGUNDO GRAU PROFUNDAS DA CRIANÇA - Tiago Falcão Cunha, Marcos Ricardo de Oliveira Jaeger, Nilo Amaral-Neto, Jefferson André Pires,Eduardo Chem, Pedro Bins Ely 154 A RECONSTRUÇÃO ESTERNAL PRECOCE PODE EVENIR CONTRA A MEDIASTINITE? - Marcos Ricardo de Oliveira Jaeger, Nilo Amaral- Neto, Adriana Rosa Milani, Pedro Bins Ely 156 GANHO VOLUMÉTRICOS FACIAIS PÓS- RITIPLASTIAS EM 10 ROSTOS FEMININOS E MASCULINOS:ESTUDO COMPARATIVO. - Leo Doncatto, Pâmela Elisa Schwantz 159 LIPOENXERTIA MAMÁRIA SELETIVA - Osvaldo João Pereira Filho, Jorge Bins Ely 163 ASPECTOS EVOLUTIVOS NA MEDICNA REGENERATIVA - Milton Paulo de Oliveira, Evandro José Siqueira, Gustavo Steffen Alavrez, Francisco Felipe Laitano, Lourenço Frigeri Teixeira 166 RECONSTRUÇÃO MICROCIRÚRGICA EM DEFEITO DE CABEÇA E PESCOÇO EXPERIENCIA DOS ÚLTIMOS 2 ANOS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO - Marcus Hubaide Carneiro, Leandro Soares Grangeiro, Wagner Candinho dos Santos, Leonello Ellera Bocchese, Rodrigo d Eça Neves, Jorge Bins Ely 00 LIPOSSARCOMA MIXÓIDE DE MEMBRO INFERIOR RELATO DE CASO - Vanessa Gaissler, Luiz Fernando da Nobrega Franciosi, Maria Cláudia Piccoli, Luiza Knaufuss Silveira, Antônio Kuplich Iglesias 00 ASPECTOS PSICOLOGICOS DO PACIENTE POS BARIATRICO - Milton Paulo De Oliveira, Evandro Jose Siqueira, Gustavo Steffen Alvarez, Francio Felipe Laitano, Felipe Kunrath Simões Pires, Pedro Djacir Eobar Martins 00 O USO DO RETALHO DE LIMBERG PARA REPARO DE DEFEITOS NA FACE - Douglas Severo Fraga, Vinicius Silva De Lima, Alan Soares da Silveira, Marcelo Citrin, Elias Dal Moro Maito Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

10 UTILIZAÇÃO DO PLASMA RICO EM PLAQUETAS AUTÓLOGO NA RINOPLASTIA PRIMÁRIA USE OF PLATELET-RICH PLASMA AUTOLOGOUS RHINOPLASTY IN PRIMARY VINICIUS JULIO CAMARGO 1 RESUMO Introdução: A concordância existente para a utilização de preparados de plasma rico em plaquetas autólogo em cirurgias plásticas oferece um forte embasamento para que outras cirurgias estéticas também possam ser aprimoradas. Objetivo: Avaliar o potencial efeito do plasma rico em plaquetas autólogo na redução das equimoses e do edema após a rinoplastia primária.método: Foram avaliados 18 casos consecutivos de rinoplastia primária associando a aplicação de plasma rico em plaquetas autólogo nas áreas de descolamento e osteotomias do nariz. Resultados: Demonstrou-se a possibilidade de redução no grau de equimoses e o rápido desaparecimento destas após a cirurgia. O benefício em impedir a formação do edema é menor, mas este se apresentou em grau leve na maioria dos casos. Conclusão: A utilização do plasma rico em plaquetas autólogo como agente redutor dos sinais decorrentes da rinoplastia foi demonstrada pelas manifestações brandas do edema e das equimoses, permitindo um pequeno tempo de recuperação até o seu completo desaparecimento. DESCRITORES: ABSTRACT 1. Rinoplastia; 2. Plaquetas; 3. Nariz. Introduction: The existing agreement for the use of preparations of autologous platelet-rich plasma in plastic surgery offers a strong foundation for other cosmetic surgeries can also be improved. Objective: To evaluate the potential effect of autologous platelet-rich plasma in reducing bruising and swelling after primary rhinoplasty. Method: We evaluated 18 consecutive cases of primary rhinoplasty involving the application of autologous platelet-rich plasma in the areas of detachment and osteotomies nose. Results: The results confirm the possibility of reducing the degree of bruising and rapid loss of these after surgery. The benefit in preventing the formation of edema is lower, but this is presented as mild in most cases. Conclusion: 1. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica The use of autologous platelet-rich plasma as a reducing agent of the signals arising from events rhinoplasty was demonstrated by mild edema and ecchymoses, allowing little time to recover to its complete deletion. KEYWORDS: 1. Rhinoplasty; 2. Platelet; 3. Nose. INTRODUÇÃO A cirurgia estética do nariz ainda envolve um considerável risco de deslocamento das estruturas ósseas e um longo período de recuperação até o completo desaparecimento das equimoses e do edema na região operada. Como um problema persistente, essas manifestações podem causar desconforto e dificuldade na exposição pessoal dos pacientes submetidos à cirurgia (1). Concomitante a isso, inúmeros são os benefícios atribuídos aos derivados plasmáticos plasma rico em plaquetas (PRP) e plasma pobre em plaquetas (PPP) mas, seu maior destaque, é na aceleração do processo de hemostasia e na cicatrização de tecidos (2,3,4,5). Atualmente, a concordância existente para a utilização de preparados de plasma rico ou plasma pobre em plaquetas nas cirurgias de ritidoplastia (6), micro transplante capilar (7) e enxertias de gordura (2) oferece um forte embasamento para que outras cirurgias estéticas também possam ser aprimoradas com esses recursos. OBJETIVO Este estudo tem por objetivo avaliar o potencial efeito do plasma rico em plaquetas autólogo na redução das equimoses e do edema após a rinoplastia primária e sua participação no processo de estabilização das estruturas ósseas mobilizadas durante a cirurgia. MÉTODOs Neste estudo, definiu-se por avaliar casos consecutivos de rinoplastia primária associando a aplicação de plasma rico em plaquetas autólogo 10 Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

11 nas áreas de descolamento e osteotomias do nariz. Após a consulta inicial, com a avaliação geral e o planejamento cirúrgico, todos os pacientes foram submetidos à avaliação clínica/cardiológica, sendo considerados aptos para o procedimento. Preferencialmente no dia anterior à intervenção cirúrgica, fez-se a documentação fotográfica inicial e esclarecimento de dúvidas aos pacientes. PREPARAÇÃO DO PLASMA RICO EM PLAQUETAS A coleta do sangue para preparação do PRP foi realizada anes do início da cirurgia.com o auxilio de seis tubos de 4,5 ml carregados a vácuo, contendo citrato de sódio (anticoagulante), obteve-se cerca de 30 ml de sangue total. Os tubos foram distribuídos de maneira simétrica na centrifuga (Centribio 80-2B) e se programou a centrifugação com força de 200g, adaptando o número de rotações de acordo com o raio da centrífuga (8), por 10 minutos.removeu-se o plasma sobrenadante, distribuindo o material aspirado em outros dois frascos, sem anticoagulante, para uma nova centrifugação. Figura 2 Aplicação do plasma rico em plaquetas autólogo nas linhas de fraturas mediais e no dorso nasal. Figura 3 Acesso pela incisão realizada na abertura piriforme para aplicação do PRP na linha de osteotomia lateral. Figura 1 Porção correspondente ao terço inferior do plasma, contendo maior concentração de plaquetas (PRP), após a centrifugação e aspiração dos dois terços superiores. Esses frascos foram colocados na centrífuga em posições opostas e fez-se a centrifugação com força de 400g, por 10 minutos. A porção superior do plasma centrifugado possui menor número de plaquetas (PPP). Depois da sua retirada (2/3 superiores) por aspiração resta a porção inferior, com maior concentração de plaquetas (PRP) (Figura 1). Embora todas as porções pudessem ser utilizadas, dependendo do objetivo proposto, para este estudo deu-se preferência somente à porção correspondente ao PRP. Na rinoplastia, após a correção das deformidades anatômicas apresentadas em cada caso, a revisão rigorosa da hemostasia e a certificação de que todas as estruturas estavam adequadamente tratadas, foi realizada a aplicação do PRP. Procedeu-se o revestimento da linha das fraturas mediais dos ossos nasais com PRP, dando preferência a sua forma em gel (Figura 2). O PRP foi utilizado em forma líquida nos túneis laterais, facilitando também a sua aplicação (Figura 3). O gel pode se liquefazer mediante agitação do recipiente (8). Foram utilizados 1,5 a 2 ml em cada lado, dependendo do volume de PRP disponível. As suturas internas foram realizadas após o posicionamento do PRP no dorso nasal e antes da aplicação nos túneis das osteotomias laterais. Utilizou-se como rotina na cirurgia: profilaxia antibiótica, anti-inflamatório não esteroide, analgésico e dose única de corticoide (Hidrocortisona 500 mg) endovenosos. Os níveis tensionais foram mantidos estáveis durante todo o procedimento e não se utilizou fármacos que pudessem interferir diretamente na coagulação. A imobilização foi realizada com fitas de micropore e tala termo moldável O tamponamento nasal foi mantido até o momento da alta hospitalar, geralmente ao final do dia da cirurgia. No pós-operatório, todos os pacientes receberam orientações como: repouso, manter a cabeça elevada ao deitar e a utilização de compressas com soro fisiológico gelado sobre os olhos. Recomendava-se não ficar exposto excessivamente à luz ou permanecer em frente a telas de computador e televisão. Medicamentos orais foram utilizados rotineiramente, Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

12 incluindo anti-inflamatório não esteroide e analgésico, nos cinco dias subsequentes à cirurgia. Indicouse o uso de descongestionante nasal em períodos regulares. Para avaliar precisamente a recuperação, não foram usadas pomadas, cremes ou outros recursos terapêuticos para redução das equimoses e do edema nos casos estudados. Coleta de dados: A evolução pós-operatória foi acompanhada através de avaliações e registros fotográficos realizados no 7º, 15º e 30º dias, respectivamente. As avaliações foram feitas de forma objetiva, observando as manifestações clínicas de equimose, edema e mobilidade óssea, classificando-as de acordo com o seu grau: ausente, leve, moderado e severo. Os resultados foram submetidos à análise estatística, utilizando o Teste Qui Quadrado com correção de Yates, o Teste exato de Fisher e o Teste de hipótese para a proporção binomial. Equi = equimose; Edem= edema; I oss= Instabilidade óssea; A= ausente; L= leve; M=moderada A pouca presença de equimoses foi evidente, apresentando evolução similar nos dois lados da face de cada paciente, na maioria dos casos. Observou-se diferença no grau de equimoses nas duas primeiras avaliações (realizadas no 7º e 15º dias após a cirurgia) em dois pacientes, sendo considerado o lado mais acometido para análise dos resultados. Figura 4 Pós-operatório de 7 dias, demonstrando a presença de equimose em grau leve. RESULTADOS Foram incluídos no estudo 18 pacientes, submetidos à rinoplastia primária com osteotomias. O perfil epidemiológico dos pacientes e os resultados estão demonstrados a seguir (Tabela 1). Tabela 1 Perfil epidemiológico, cirurgias realizadas e evolução pós-operatória. F= feminino; M= masculino; Queixa Princ.= queixa principal; D= dorso; P= ponta; Osteótom.= osteótomo; Corr. Func.= correção funcional do nariz; Pr. Assoc.= procedimento associado; Ment+LS= mentoplastia +lipoaspiração de submento; LS= lipoaspiração de submento; Alta Hosp.= alta hospitalar; Dif. Resp= dificuldade respiratória. Na série examinada (Tabela 2), houve uma evolução com sinal leve de equimose em onze casos, alcançando 61,1% (Figura 4). A presença de equimose moderada após sete dias da cirurgia esteve presente em quatro casos, índice de 22,2%. Tabela 2 Evolução pós-operatória de equimose, edema, dor e instabilidade óssea. Avaliações objetivas realizadas no 7º, 15º e 30º dias. 12 Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

13 Figura 5 Pós-operatório de 7 dias, demonstrando a ausência de equimose. Três casos (16,6%) não apresentaram sinais de pigmentação na pele no primeiro controle pósoperatório (Figura 5), sendo estatisticamente significativo para a amostra (p-valor = 0,0075). No controle de 15 dias, três (16,6 %) pacientes apresentavam equimoses, sendo considerada de grau leve. Nenhum dos casos avaliados apresentava sinais de pigmentação cutânea no controle de 30 dias. O edema da região periocular e nasal esteve presente em todos os casos, com resolução progressiva e tendo sido considerado leve no segundo controle após a cirurgia (realizado no 15º dia) em dez (55,5%) casos. Oito pacientes (44,4%) apresentavam edema leve no controle de 30 dias. Quando foram relacionadas às manifestações de equimose, edema e instabilidade óssea a presença ou ausência de dor, verificou-se o seguinte: no grupo com presença de dor no primeiro controle pós-operatório encontraram-se os casos com maior grau de equimose quando comparado ao grupo sem relato de dor (p-valor = 0,023). Além disso, os três pacientes que não apresentavam equimoses não referiram dor no primeiro controle pós-cirúrgico. Não foram registrados episódios de hemorragia e surgimento de hematoma severo na série estudada. DISCUSSÃO A cirurgia estética do nariz costuma evoluir com significativo grau de equimose e edema. Além disso, o risco de deformidades tardias consequente à instabilidade óssea após osteotomias ainda é um fator preocupante. Seguindo as recomendações já estabelecidas da aplicação do plasma rico em plaquetas autólogo em ritidoplastias e observando os resultados favoráveis obtidos com esse recurso, decidiu-se por estender a sua utilização para os casos de rinoplastia primária com osteotomias, na expectativa que as manifestações dela decorrentes pudessem ser reduzidas pela atuação das plaquetas. Os relatos iniciais de utilização do plasma rico em plaquetas envolviam uma estrutura complexa de equipamentos e pessoal. Atualmente essa utilização é mais prática e menos onerosa. Sendo que vários estudos demonstraram possibilidades distintas de uso, com diferentes técnicas de preparação (4,6,9). Considera-se que o PRP pode atingir uma concentração plaquetária três a seis vezes maior que a do sangue (3). Com a evolução das pesquisas e o esforço em criar uma padronização do método, Vendramin (10) definiu as três variáveis importantes que influenciam na qualidade do plasma rico em plaquetas: força de centrifugação, tempo de centrifugação e redução do volume plasmático. Aplicou-se neste estudo a força de 200g (10 minutos) na primeira e força de 400g (10 minutos) na segunda centrifugação. A redução do volume plasmático foi de dois terços, mantendo assim o padrão de preparo PRP e facilitando a obtenção de volume suficiente para o objetivo proposto. No processo de separação do plasma, devese observar o desejo de utilizar o plasma com baixa concentração de plaquetas (PPP, cola de fibrina autóloga) ou a porção rica em plaquetas (PRP/ gel de plaquetas). A aplicação do gel de plaquetas e da cola de fibrina em cirurgias cosméticas acelera a cicatrização, reduz o tempo cirúrgico, elimina a utilização de drenos e diminui a dor no pósoperatório (2). O uso de plasma pobre em plaquetas ou cola de fibrina autóloga em ritidoplastias com descolamento de retalho proporciona resultados pós-operatórios satisfatórios, com bom retorno às atividades diárias, menos edema, poucas equimoses e livre de intercorrências importantes (6). O gel proveniente do plasma rico em plaquetas oferece o benefício adicional de acelerar a cicatrização tecidual, pela presença de altas concentrações de fatores de crescimento e citocinas presente nas plaquetas (11). O pretendido recurso hemostático da utilização do PRP não isenta os cuidados durante a cirurgia. A exatidão em rinoplastia exige hemostasia. A falha em estabelecer uma boa hemostasia no começo da operação desencadeia uma cascata Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

14 de eventos negativos e influencia na morbidade de curto prazo e os resultados de longo prazo (12). A abordagem aberta é fortemente encorajada em três situações: deformidades pós-traumáticas, cirurgias secundárias ou quando são necessárias modificações complexas da ponta nasal (13,14). Na série apresentada, esta foi a principal indicação, pelo alto índice de necessidade de atuação na ponta nasal. Contudo, a rinoplastia fechada não esteve relacionada à maior grau de edema e equimose. Nesta série de pacientes submetidos à rinoplastia e tratados com PRP ocorreram equimoses. Mas, quando presentes, apresentaram-se em grau leve a moderado. A utilização do PRP durante a cirurgia pode ajudar a reduzir o surgimento de equimoses, permitindo a simplificação dos cuidados locais e, principalmente, facilitando a exposição pessoal dos pacientes submetidos a essa cirurgia. Nos casos estudados, o emprego do PRP não impediu o surgimento do edema, o qual pode durar por vários meses após a cirurgia (15), mas obviamente reduziu a sua gravidade nos primeiros dias depois da intervenção. Conforme os dados obtidos, o PRP agiu de forma mais evidente na redução das equimose. A aplicação do PRP nos túneis subperiostais pode exercer a função hemostática e regenerativa, reduzindo o sangramento nos focos de fraturas laterais, mas não corrige eventuais falhas ocorridas na manipulação óssea durante as osteotomias nasais. CONCLUSÃO A utilização do plasma rico em plaquetas autólogo como agente redutor dos sinais decorrentes da rinoplastia foi demonstrada pelas manifestações brandas do edema e das equimoses, permitindo um pequeno tempo de recuperação até o completo desaparecimento destas. Além de facilitar a exposição pessoal precoce, sem as restrições impostas pelos curativos, a estabilidade óssea em curto prazo verificada neste estudo abre perspectivas para o menor surgimento de deformidades após a cirurgia estética do nariz com a utilização do PRP. Ressalta-se, todavia, que o emprego do PRP deve sempre ser precedido de um adequado planejamento cirúrgico, criterioso manejo das estruturas e cuidado exaustivo com a hemostasia. 1. Anderson JR. Minimizing hemorrhage and edem in rhinoplasty. Laringoscope. 1963; 72: Man D, Plosker H, Winland-Brown JE. The use of autologous platelet-rich plasma (platelet gel) and autologous platelet-poor plasma (fibrin glue) in cosmetic surgery. Plast Reconst Surg 2001;107: Marx RE, Carlson ER, Eichstaedt RM et al. Platelet-rich plasma: Growth fator enhacement for bone grafts. Oral Surg. Oral Med. Oral Pathol. Oral Radiol. Endod. 1998; 85(6): Eppley BL, Pietrzak WS, Blanton M. Platelet-rich plasma: a review of biology and applications in Plastic surgery. Plast Reconst Surg 2006;118(6):147e- 159e. 5. Saltz R, Sierra D, Feldman D, Saltz MB, Dimick a, Vasconez LO. Experimental and clinical applications of fibrina glue. Plast Reconst Surg 1981;88: Almeida ARH, Menezes JA, Araújo GKM, Mafra AVC. Utilização de plasma rico em plaquetas, plasma pobre em plaquetas e enxerto de gordura em ritidoplastias: análise de casos clínicos. Rev Bras Cir Plást. 2008;23(2): Uebel CO, silva JB, Cantarelli D, Martins P. The role of platelet plasma growth factors in male pattern baldness surgery. Plast Reconst Surg 2006;118(6): Rossi JR, Souza Filho MAP. Obtenção de trombina autógena proposta em um protocolo simplificado e de fácil reprodução clínica. Ver Paul Odontol. 2004;26(5): Vendramin FS, Franco D, Franco TR. Utilização do plasma rico em plaquetas autólogo nas cirurgias de enxerto cutâneo em feridas crônicas. Rev Bras Cir Plást. 2010;25(4): Vendramin FS, Franco D, Franco TR. Método de obtenção de plasma rico em plaquetas autólogo. Rev Bras Cir Plást. 2009;24(2): Pierce GF, Mustoe TA, Sltrock BW, Deuel TF, Thomason A. Role of Platelet-derived factor in wound healing. J Cell Biochem. 1991;45: Tebbets J. Rinoplastia Primária A nova abordagem lógica das técnicas. Rio de Janeiro: Di-Livros; Sheen JH, Sheen AP. Aesthetic Rhynoplasty. St. Louis, MO: Mosby; Janis JE, Rohrich JR Rhinoplasty. In: Thorne CHM, et al.. Grabb & Smith`s Plastic Surgery. 5-ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2007.p Kelley BP, Kossy J, Hatef D, Hollier L, Stal S. Packing and postoperative rhinoplasty Management: A survey report. Aesthetic Plast Surg 2011;31(2):184-9 REFERÊNCIAS ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA RUA TOCANTINS 2320 SALA CENTRO CEP PATO BRANCO PR 14 Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

15 TRAUMA DE ORELHA: REVISÃO DA LITERATURA E SÉRIE DE CASOS. EAR TRAUMA: LITERATURE REVIW AND CASES REPORT. IVAN MALUF JUNIOR 1, BRUNO CESAR LEGNANI 2, ADRIANA SAYURI KUROGI 1, MARLON AUGUSTO CAMARA LOPES 1, RENATO DA SILVA FREITAS 3 RESUMO A amputação traumática do pavilhão auricular, seja total ou sub-total, acarreta sérios problemas estético-funcionais de difícil manejo para o cirurgião plástico, e apresenta um aumento importante da incidencia na última década. O objetivo deste artigo é relatar uma série de casos atendidos no serviço de Cirurgia Plástica e Reparadora do Hospital de Clínicas da UFPR e fazer uma breve revisão de literatura. A sutura primária de amputações parciais de orelha tem a vantagem de ser um método simples, rápido e de baixo custo. Conclusão:Observamos que com medidas simples como limpeza adequada da lesão e fechamento primário sem tensão conseguimos obter bons resultados, quando estes procedimentos são bem indicados. DESCRITORES: ABSTRACT 1.Trauma; 2. Orelha; 3. Reconstrução. The traumatic amputation of the ear, either total or subtotal, causes severe aesthetic and functional problems and are difficult to manage for the plastic surgeon, and presents a major increase in incidence over the last decade. The objective of this paper is to report a series of cases seen in the service of Plastic Surgery at the Hospital de Clinicas da Universidade Federal do Paraná and make a brief review of literature. The primary suture of partial ear amputation has the advantage of being a simple, fast and inexpensive. Conclusion: We found that with simple measures such as proper cleaning of the lesion and primary closure without tension can get good results, when these procedures are well indicated. KEYWORDS: 1. Trauma; 2. Ear; 3. Reconstruction 1. Médico Residente em Cirurgia Plástica - HCUFPR 2. Cirurgião Geral 3. Chefe do Serviço de Cirurgia Plástica do HCUFPR INTRODUÇÃO A amputação traumática do pavilhão auricular, seja total ou sub-total, acarreta sérios problemas estético-funcionais de difícil manejo para o cirurgião plástico, e apresenta um aumento importante da incidencia na última década. Isto é um reflexo do aumento da violência na sociedade urbana. A orelha, após o nariz, ocupa a a posição mais proeminente e desprotegida da face tornando-a mais suscetível à injúrias. (1; 2; 3; 4) A maneira como é conduzido o primeiro atendimento tem grande importância na obtenção do resultado(6). A orelha possui uma estrutura complexa de difícil reconstrução, com uma cartilagem elástica delicada e um envelope cutâneo fino. Diante disso, a reconstituição desta unidade anatômica requer muito da imaginação do cirurgião, da sua experiência pessoal e conhecimento técnico. 3. Pode-se dividir os traumas auriculares em 2 tipos: a. amputação da orelha sem pedículo vascular; e b. amputação da orelha com pedículo vascular. As técnicas de reimplante podem ser separadas em dois grandes grupos: as técnicas microcirúrgicas e as não-microcirúrgicas. Os reimplantes microcirúrgicos estão indicados para pacientes com amputações totais de orelha, onde não há nenhum pedículo vascular mantenedor, ou naqueles casos onde se evidencia de imediato a má vascularização, indicando a reanastomose dos vasos. (2; 5) Orelhas têm rede vascular importante e extensamente anastomótica, proveniente de um ramo da artéria temporal superficial e ramos da artéria auricular posterior, esta última fornecendo o maior suprimento. A vascularização da hélice é feita por uma rede formada entre o ramo para a fossa triangular, da artéria temporal superficial, e a artéria do lóbulo, presente em 100% das orelhas, ramo da artéria auricular posterior. (6) Sendo assim, mesmo estreitos pedículos vasculares podem ser capazes de suprir uma orelha quase totalmente decepada. Se houver sangramento nas bordas do segmento ferido, é válida a tentativa de ressutura. Pequenos segmentos amputados poderão pegar como enxertos compostos. Entretanto, a noção de que orelhas totalmente seccionadas poderão ser reimplantadas, se transportadas em condições Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

16 de assepsia e refrigeração, só é válida se a vítima for encaminhada a hospitais com recursos de microcirurgia. Reimplante total de orelha, sem anastomose vascular, está fadado (4; 6) ao insucesso. OBJETIVO O objetivo deste artigo é relatar uma série de casos atendidos no serviço de Cirurgia Plástica e Reparadora do Hospital de Clínicas da UFPR e fazer uma breve revisão de literatura. CASO 2 Paciente Feminina, 9 anos, vítima de mordedura canina em orelha esquerda, apresenta amputação traumatica de polo superior com manutenção de pedículo em terço médio. Foi admitida duas horas após o trauma no Pronto Socorro do Hospital do Trabalhador. O procedimento foi realizado sob anesteisa geral com desbridamento conservador do tecido inviável e sutura da pele com nylon 5-0 sem tensão. Foi utilizado cefazolina no início da cirurgia. E mantivemos cefalexina via oral ao dia, e creme de sulfadiazina de prata 1%, por 5 dias. Evoluiu com boa viabilidade da orelha com pequena area de epidermólise. MÉTODOS RELATO DE CASOS CASO 1 Paciente masculino de 33 anos, não tabagista, foi atendido no pronto socorro do Hospital do Trabalhador (UFPR), com amputação quase completa da orelha direita com 5 horas de evolução, permanecendo pediculada apenas pelo lóbulo (Figuras 1 e 2). Foi submetido a bloqueio anestésico dos nervos auricular maior e aurículotemporal com Xylocaína a 2% sem vasoconstrictor, sem infiltrações na lesão. Após limpeza com soro fisiológico 0.9% e clorhexidine, foi realizado o desbridamento mínimo do tecido inviável e sutura da pele com nylon 5-0 sem tensão. Como antibioticoterapia foi utilizado cefazolina no início da cirurgia. Indicou-se cefalexina, ácido acetil-salicílico 300 mg via oral ao dia, e creme de sulfadiazina de prata 1%, por 5 dias. Evoluiu com viabilidade total da orelha sem pontos de isquemia ou necrose. Caso 3 Paciente masculino 53 anos, vítima de trauma corto contuso após queda de objeto de grande porte (portão de metal) com amputação de polo superior da orelha esquerda, mantendo um pedículo fino em contato com terço médio de orelha. Foi admitido uma hora após o trauma no Pronto Socorro do Hospital do Trabalhador. Foi realizado bloqueio anestésico dos nervos auricular maior e aurículotemporal com Xylocaína a 2% sem vasoconstrictor. O procedimento foi realizado com desbridamento conservador do tecido inviável e sutura da pele com nylon 5-0 sem tensão. Evoluiu com viabilidade total da orelha sem pontos de isquemia ou necrose. 16 Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

17 DISCUSSÃO A literatura é extensa e controversa no tratamento e reimplantação da orelha, mas o atendimento emergencial é fundamental. A sutura primária de amputações parciais de orelha tem a vantagem de ser um método simples, rápido e de baixo custo. Através de uma grande rede anastomótica de vasos provenientes da artéria carótida externa (3 ramos anteriores da artéria aurículo-temporal e 3 ramos posteriores da artéria auricular posterior), pequenos pedículos teciduais podem na maioria das vezes oferecer suprimento vascular a toda orelha. Devido a isto, deve-se tentar o reimplante da orelha, sempre que houver um pedículo cutâneo. (8) Casos de amputação total, sem nenhum pedículo cutâneo, o tratamento padrão consiste no reimplante microcirúrgico da orelha. Existe uma grande dificuldade do procedimento devido ao diâmetro dos vasos e a possibilidade de lesão da íntima dos vasos pelo estiramento. Na reconstrução microcirúrgica pode ser feita com artéria auricular pôsterior, onde se preserva a vascularização da fáscia temporal, ou com a artéria temporal superficial. Um obstáculo seria a diferença do calibre dos vasos que dificulta a anastomose, porém podem ser feita términolateral. Outros fatores complicadores são o estado da orelha amputada e o tempo de isquemia. A reconstrução microcirúrgica é uma opção possível, mas raramente possível devido às lesões venosas. (5) A mordedura (humana ou canina) deve ser manejada com debridamento conservador e iniciar o uso de antibióticos imediatamente. O uso de Amoxacilina com clavulanato serve para as 2 situações. No trauma fechado a principal complicação é o hematoma que deve ser drenado e feito curativo compressive para evitar recidiva e posterior infecção. Deformidade de orelha em couve-flor ocorre apos hematoma subpericondral o qual desvasculariza cartilagem. (9) Em casos de laceração e avulsão deve ser realizado debridamento conservador, e fechamento da pele para feridas limpas. A sutura de cartilagem não é recomendada e se houver avulsão de pele parcial pode ser reposicionada se o pericondrio estiver presente. Fragmentos pequenos de orelha amputadas devem ser suturados se limpos e com tempo inferior a 6 horas, principalmente em crianças. (9) O reimplante da cartilagem amputada na parede abdominal para posterior reconstrução causa total deformidade da mesma. (9) A técnica a ser escolhida para a reparação dependerá do tamanho da orelha, do tamanho da lesão e de sua localização.. Em defeitos de até 1/3 da orelha, em sua parte média, retalho de pele da mastóide, complementado por segmento de cartilagem conchal, costuma ser suficiente. Para o lóbulo sutura direta ou retalhos locais estão indicados. O uso de cartilagem costal deve ser usado em perdas maiores do que 1/3, sobretudo se a parte superior da orelha tiver sido afetada. Só a cartilagem costal tem condições de ser modelada para reproduzir os contornos complexos da metade superior da orelha. As situações clínicas apresentadas não necessitaram de reconstruções mais elaboradas pelo fato de não haver grandes perdas de substância. (6) Em casos de laceração e avulsão deve ser realizado debridamento conservador, e fechamento da pele para feridas limpas. A sutura de cartilagem não é recomendada e se houver avulsão de pele parcial pode ser reposicionada se o pericondrio estiver presente. Fragmentos pequenos de orelha amputadas devem ser suturados se limpos e com tempo inferior a 6 horas, principalmente em crianças. O reimplante da cartilagem amputada na parede abdominal para posterior reconstrução causa total deformidade da mesma. (9) CONCLUSÃO Os casos apresentados mostram a importância da abordagem inicial no trauma auricular. E observamos que com medidas simples como limpeza adequada da lesão e fechamento primário sem tensão conseguimos obter bons resultados, quando estes procedimentos são bem indicados. REFERÊNCIAS 1 - ABD-ALMOKTADER, M. A. Nonmicrosurgical singlestage auricular replantation of amputated ear. Ann Plast Surg, v. 67, n. 1, p. 40-3, Jul ISSN Disponível em: < gov/pubmed/ BODANESE, T. et al. CONDUTA NA AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA DE ORELHA. Arquivos Catarinenses de Medicina, v. 38, n. Suplemento 01, p. 230, Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

18 3 - CHUKUEZI, A.; NWOSU, J. Ear Trauma in Orlu, Nigeria: A Five-Year Review. Indian Journal of Otolaryngology and Head & Neck Surgery, p. 1-4, ISSN OTTAT, M. R. Partial reconstruction of the external ear after a trauma: simple and efficient techniques. Braz J Otorhinolaryngol, v. 76, n. 1, p. 7-13, 2010 Jan-Feb ISSN Disponível em: < COSTA-FERREIRA, A. et al. Non-microsurgical ear replantation Baudet\'s technique revisited. Journal of plastic, reconstructive & aesthetic surgery, v. 60, n. 3, p , ISSN FRANCO, T.; FRANCO, D. Trauma de orelha: quando reconstruir com cartilagem costal. Rev Bras Cir Craniomaxilofac 2010; 13(3): STILLER, M. B. et al. Anteriorly Pedicled Retroauricular Flap for Repair of Auricular Defects. Aesthetic Plast Surg, Nov ISSN Disponível em: < pubmed/ Janis, Jeffrey E. Essentials of Plastic Surgery - A Ut Southwestern Medical Center Handbook ; ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA Av Silva Jardim, Curitiba - PR CEP: ivanmalufjr@yahoo.com.br 18 Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

19 GLUTEOPLASTIA DE AUMENTO COM 4 IMPLANTES: RELATO DE CASO AUGMENTATION GLUTEOPLASTY WITH 4 IMPLANTS: CASE REPORT IVAN MALUF JUNIOR 1, MILTON JAIME BORTOLUZZI DANIEL 2, ALYSSON ROGERIO MATIOSKI 3 RESUMO A cultura atual que estimula o cuidado com o corpo, com curvas acentuadas fez da cirurgia estética de gluteoplastia um dos segmentos de maior crescimento da cirurgia plástica. Relato: Paciente feminina, com queixa de pouca projeção de glúteos. Submetida à três cirurgias de gluteoplastia de aumento. Ainda queixava-se de pouca projeção. Optado por incluir uma nova prótese glútea, para preencher terço médio, sem retirar as próteses anteriores. Demonstrou-se muito satisfeita com o resultado atingido.discussão:poucos estudos têm relatado quantitativamente projeção glútea pós-operatório. Instrumentos de medição como ultra-som poderiam ser utilizados para este fim. Conclusão: Após a inclusão do novo implante foi atingido a projeção glútea almejada. DESCRITORES: ABSTRACT 1. Gluetoplastia; 2. Relato de caso; 3. implante. The current culture that stimulates the body care, with sharp curves made of plastic surgery gluteoplasty of one of the fastest growing segments of plastic surgery. Report: A female patient, complaining of low projection buttocks. She underwent three surgeries gluteoplasty increase. Still complained of little projection. Chosen to include a new buttocks implant to fill the middle third, without removing the previous prosthesis. It was demonstrated very pleased with the result reached. Discussion: Few studies have quantitatively reported postoperative gluteal projection. Measuring instruments as ultrasound could be used for this purpose. Conclusion: After the inclusion of the new implant was achieved gluteal projection desired. KEYWORDS: 1. Gluteoplasty; 2. case report; 3. implant 1. Cirurgião Geral Hospital das Clínicas UFPR 2. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica 3. Cirurgião Geral INTRODUÇÃO A cultura atual que estimula o cuidado com o corpo, com curvas acentuadas fez da cirurgia estética de gluteoplastia um dos segmentos de maior crescimento da cirurgia plástica de hoje1. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica estimam que, de 2008 aos dias atuais, houve um aumento de 20% na realização do procedimento. Singh propôs que existe uma forma do corpo feminino (glúteos cheios e cintura fina) que os homens universalmente consideram mais atraentes, ele teorizou e deu amplas evidências para apoiar o conceito, que a relação cinturaquadril (RCQ) de 0,7 é a forma ideal do contorno corporal feminino.a principal desvantagem da gluteoplastia de aumento com implante de silicone é a taxa substancialmente elevada de complicações. OBJETIVO Relatar um caso aonde foi utilizado quatro implantes de silicone para melhor projeção glútea. MÉTODOS Paciente feminina, 41 anos, 1,83m de altura, pesando 65 Kg, com queixa de pouca projeção de glúteos devido à hipoplasia glútea. Foi submetida à gluteoplastia de aumento em outro serviço no ano de Foi utilizado como material de implante próteses redondas de 230 cc. Evoluiu com infecção de ferida operatória, deiscencia de sutura e retirada do implante 6 meses após por falha no tratamento conservador. Ainda no serviço de origem foi realizado novo procedimento com inclusão de implantes de 300 cc, redondo. Após quatro anos,em 2004, a paciente procurou outro cirurgião com a queixa de deslocamento medial do implante. Foi realizado a substituição da prótese por implantes de 350cc, formato oval. Paciente ainda estava insatisfeita com resultado estético(figura 1), por apresentar pouca projeção glútea. Então, procurou o cirurgião sênior para nova avaliação. Pela análise do cirurgião, a paciente ainda apresentava pouca projeção dos terços inferiores. Foi optado por incluir uma nova prótese glútea, para preencher terço médio, com implantes de 270 cc, redondo, sem retirar as próteses anteriores. Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

20 A incisão foi feita na cicatriz anterior preservando o ligamento sacrocutâneo, foi realizado o descolamento no plano intramuscular sem comunicar com a outra prótese e realizada a inclusão da prótese(figura 2). Apresentou boa evolução clínica no pós operatório, e demonstrou-se muito satisfeita com o resultado atingido (Figura 3). DISCUSSÃO Embora a colocação de implantes para aumento glúteo está se tornando mais comum, o processo ainda enfrenta forte resistência de pacientes e alguns cirurgiões como conseqüência de resultados insatisfatórios no passado. Após a descrição de referências anatômicas facilmente identificáveis o procedimento tornou-se mais simples e mais seguro. No entanto, poucos estudos têm relatado quantitativamente projeção glútea pós-operatório. Conforme o caso descrito a paciente apresentou uma projeção insuficiente no pós operatório, e estava insatisfeita com o resultado. Por este motivo foi estudado a possibilidade de inclusão de um novo implante associado. São citados como instrumentos de medição tomografia computadorizada, ultra-som, e antropometria. Todos os três instrumentos foram suficientemente sensíveis para medir um aumento estatisticamente significativo em projeção glútea pós-operatório. Além disso, todos os três instrumentos são semelhantes na precisão da medição. 1 - Lee EI, Roberts TL, Bruner TW. Ethnicconsiderations in buttockaesthetics.annplastsurg Oct;63(4): Diogo Almeida LimaI; et. Al Gluteoplastia de aumento: a importância do ensino na formação atual do residente frente à demanda crescente Rev. Bras. Cir. Plást. (Impr.) vol.26 no.1 São Paulo Jan./ Mar Senderoff DM.Buttock augmentation with solid silicone implants. AesthetSurg J Mar 1;31(3): Epub 2011 Feb Serra F, Aboudib JH, Cedrola JP, de Castro CC.Gluteoplasty: anatomic basis and technique. AesthetSurg J Jul-Aug;30(4): Hwang K, Nam YS, Han SH, Hwang SW.The intramuscular course of the inferior gluteal nerve in the gluteus maximus muscle and augmentation gluteoplasty. Ann Plast Surg Oct;63(4): Brandon HJ, Jerina KL, Wolf CJ, Young VL,Biodurability of retrieved silicone gel breast implants.. PlastReconstr Surg Jun;111(7): Richardson DC, Long MC, Schroeder LW, KisielewskiRW.An in vitro study of the effect of in-folds on the durability of mammary implants. J Long Term Eff Med Implants. 2002;12(4): Center for Devices and Radiological HealthU.S. Food and Drug Administration 9 - Centeno FR, Gluteal Aesthetic Unit Classification: a Tool to Improve Outcomes in Body Contouring. Aesthetic Surgery Journal March-April SERRA, F. et al. Gluteoplasty: anatomic basis and technique. Aesthet Surg J, v. 30, n. 4, p , 2010 Jul-Aug ISSN X. CONCLUSÃO Portanto este relato de caso nos faz confirmar através da prática a máxima do Professor Ivo Pitanguy: É através de uma teia de criatividade e cumplicidade, tecida entre o cirurgião e o seu paciente, que ambos alcançam o entendimento quanto ao resultado desejado, visto que o resultado ótimo só foi alcançado por esta interação criativa do cirurgião sênior com a paciente. REFERÊNCIAS ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA Av. silva jardim, Curitiba - PR CEP: ivanmalufjr@yahoo.com.br 20 Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 41 - Suplemento

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