TRAFFIC CALMING: ARQUITETURA PARA O PEDESTRE.

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1 TRAFFIC CALMING: ARQUITETURA PARA O PEDESTRE.

2 O PAPEL DO VIÁRIO NA CIDADE (classificação físico-operacional: expressa, fluxo ininterrupto e fluxo interrompido, vias de pedestres e vias compartilhadas)

3 MOBILIDADE SISTEMA ARTERIAL CIRCULAÇÃO SISTEMA COLETOR ACESSIBILIDADE SISTEMA SECUNDÁRIO Proporção dos serviços oferecidos pelas categorias de vias Fonte AASHTO

4 MOBILIDADE SISTEMA ARTERIAL SISTEMA COLETOR ACESSIBILIDADE SISTEMA SECUNDÁRIO Proporção dos serviços oferecidos pelas categorias de vias Fonte AASHTO

5 A política de Transformação: o que as cidades no mundo estão realizando para resgatar o patrimônio urbano

6 Breve história do início do resgate 1960 Delft Holanda estabelece-se o conceito de woonerven ou quarteirões vivos. Europa - Calçadões 1970 América a versão de traffic calming começou a ser implantada nessa década, em cidades como Berkeley, CA, Seattle, WA e Eugene, OR.

7 30 km/h 5 km/h Shenley Rd., Borehamwood, Inglaterra

8 MORTES POR ATROPELAMENTO ANO Por habitantes Manchester G. Londres Chicago LA S. Paulo

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10 Tabelas de desaceleração

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12 O QUE É TRAFFIC CALMING? É um conjunto de: medidas educativas regulamentação, fiscalização e intervenções viárias

13 OBJETIVO reduzir o número e a severidade dos acidentes; reduzir os ruídos e a poluição do ar; e revitalizar as características ambientais das vias através da redução do domínio do automóvel.

14 Tipos de medidas de amenização As medidas de amenização de trânsito podem ser divididas em duas categorias, que operam de modo ENCADEADO, dependendo do tipo de impacto pretendido: 1. MEDIDAS DE CONTROLE DE VOLUME 2. MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE

15 MEDIDAS DE CONTROLE DE VOLUME OBJETIVO: redirecionar tráfego de passagem TIPO DE INTERVENÇÕES: a) Bloqueio de movimentos b) Desvio de tráfego para viários de maior capacidade.

16 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE OBJETIVO: redução das velocidades praticadas nas vias TIPO DE INTERVENÇÕES: a) mudança de alinhamento vertical b) estreitamentos de pista (alinhamento horizontal)

17 AÇÕES ENCADEADAS CONTROLE DE VOLUME REDIRECIONA O TRÂNSITO Objetivo primário Efeito secundário CONTROLE DE VELOCIDADE REDUZ AS VELOCIDADES PRATICADAS

18 Checkpoint Charlie

19 O erro: a falta de microacessibilidade nos grandes calçadões m2 em São Paulo

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23 Pedra Portuguesa

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27 Planta

28 Seção Transversal

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30 Transição: a primeira transformação para implantação do Traffic Calming. Piso diferenciado, alertando para uma nova situação.

31 Toda intervenção deve ser avaliada: Reduzir volume de tráfego, por obstrução lateral e atrito virtual, separando fluxos. EFICÁCIA: VANTAGENS: são eficientes na redução de volumes, separam as mãos de direção, impossibilitam ultrapassagens, refugiam pedestres, podem embelezar a rua com projeto paisagístico. DESVANTAGENS: a restrição de movimentos a partir de arteriais e coletoras, implica em eliminação de estacionamento, restringe o movimento de veículos de emergência. Dependendo da caixa, pode até eliminar o estacionamento na via. CIRCULAÇÃO GERAL: Deve-se estabelecer sistemas alternativos para acomodação de rotas. Pode isolar ruas Restringe as manobras de veículos de emergência, não devendo ser usadas em rotas essenciais dentro do bairro. IMPACTOS SONOROS: Nenhum Implica redução de acessibilidade geral, inclusive para moradores e visitantes, que deverão rever itinerários. Deve-se considerar as capacidades e a conveniência das rotas alternativas.

32 MEDIDAS DE CONTROLE VOLUMÉTRICO FECHAMENTO DE VIA PARA VEÍCULOS (WALK-THROUGH END) BERKELEY, CA

33 MEDIDAS DE CONTROLE VOLUMÉTRICO CANALIZAÇÕES DIAGONAIS PORTLAND, OR

34 MEDIDAS DE CONTROLE VOLUMÉTRICO FECHAMENTO TOTAL DE VIA (CUL- DE-SAC) GAINESVILLE, FL

35 MEDIDAS DE CONTROLE VOLUMÉTRICO FECHAMENTO PARCIAL DE VIA PORTLAND, OR

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37 MEDIDAS DE CONTROLE VOLUMÉTRICO BARREIRAS CENTRAIS PORTLAND, OR

38 MEDIDAS DE CONTROLE VOLUMÉTRICO ILHAS DE CANALIZAÇÃO (EM CURVAS)

39 MEDIDAS DE CONTROLE VOLUMÉTRICO OUTRAS MEDIDAS

40 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE LOMBADAS (SPEED HUMPS)

41 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE LOMBADAS DETALHE

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43 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE LOMBOFAIXAS (SPEED TABLES)

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45 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE INTERSECÇÕES ELEVADAS

46 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE ELEVAÇÃO PARCIAL E CALÇADÕES (WOONERF)

47 ELEVAÇÃO TOTAL E CALÇAMENTO DE LEITOS

48 Almofadas

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54 min. 70mm 30mm 1250mm 30mm máx. 90mm 3700mm Novo desenho com temas nacionais 2500mm Trilha dos pne us Sentido de Trá feg o 1,00 m Rampa de Concre to 1,50 m2,70 m 2000mm 1400mm Sentido do fluxo de tráfego Depres são c om dren age m 80mm 0,10 m 0,09 m Drena gem Seção L on git udi nal 3600mm Sentido do fluxo de tráfego m m máx. 90mm

55 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE MINI-ROTATÓRIAS

56 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE ROTATÓRIAS

57 Mini Rotatória - Anti democrática

58 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE REALINHAMENTO DE INTERSECÇÕES

59 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE CHICANES

60 0/ C L

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62 Parâmetros e dimensões testadas no estudo de chicanas (TRL) b b l a l a lb

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64 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE ESTRANGULAMENTOS DE INTERSECÇÕES (NECKDOWN)

65 Alteamento de Esquinas (Caracterização de Portal)

66 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE ESTREITAMENTO (POR CANTEIRO CENTRAL)

67 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE ESTREITAMENTOS (Pontos de estrangulamento bilateral)

68 Estreitamento de pista nas travessias 1

69 Estreitamento de pista nas travessias 2

70 O Movimento da Vida: Wulfstan St - London Borough of Hammersmith and Fulham, London, UK

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72 Equilibrio: redistribuindo os espaços entre veículos e pedestres. Piso diferenciado, alargamento do passeio e eliminaçao das guias.

73 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE

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76 MEDIDAS DE CONTROLE DE VELOCIDADE ELEVAÇÃO TOTAL E CALÇAMENTO DE LEITOS

77 Porque várias cidades do mundo estão valorizando os Portais?

78 Convivência entre veículos e pedestres: modelos adotados

79 Acomodação do mobiliário

80 Piso diferenciado adotado nos centros das cidades Européias Centro da Cidade do Porto

81 Café Majestic Cidade do Porto

82 Pisos nivelados nas ruas comerciais de Londres 400 veic/hora County Surveyors Society, Traffic Calming in Practice, Landor Publishing, London, 1994, pp

83 Pisos nivelados nas ruas comerciais de Copenhagen, Dinamarca, 1993 L. Herrstedt et al., An Improved Traffic Environment A Catalogue of Ideas, Danish Road Directorate, Copenhagen, Denmark, 1993, p. 150

84 Hollywood Boulevard Hollywood, FL

85 Bairro do ABC adotando o Traffic Calming, como solução moderna de valorização do espaço urbano. Era assim. Ficou assim.

86 ficou assim. e assim.

87 second generation Mar de Asfalto Desequilibrio entre veículos e Pedestres; dificuldade na acomodação da vegetação arbórea.

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98 Antes Depois

99 Antes Depois

100 Antes Depois

101 Antes Depois

102 Antes Depois

103 A nova estética da evolução

104 Grelha ambiental