Engenharia de Software Engenharia de Requisitos. Análise Orientada a Objetos Prof. Edison A M Morais prof@edison.eti.
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- Matheus Batista Amaral
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1 Engenharia de Software Engenharia de Requisitos Análise Orientada a Objetos Prof. Edison A M Morais prof@edison.eti.br 1
2 Contextualizando... Fonte: [1] O Processo de ER pode ser Feito de várias formas, dentre elas através da Análise Orientada a Objetos (AOO). 2
3 Análise Orientada a Objetos (AOO) É um meio efetivo para descrever entidades no mundo real e suas interações. Nesta abordagem, o analista deve: Decompor o sistema em um conjunto de objetos que interagem entre si. 3 Obs.: Todas as informações destes slides estão contidos em [1]
4 Análise Orientada a Objetos (AOO) Identificação dos Objetos: são identificados conforme as entidades que existem em um determinado domínio. Interação: ocorre através de troca de mensagens. Requisição de um serviço, ou Reação a uma outra mensagem. 4
5 Análise Orientada a Objetos (AOO) Porque utilizar AOO? 1. Supostamente, o mapeamento de conceitos em entidades (objetos), torna um problema mais fácil de ser entendido. Ex.: Entidades Objetos Pratos Garçons GARÇON # Matricula: Int; + Nome: String; + Telefone: String; - Comissao: Real; + ServeMesa(Cliente); Conceitos: Restaurante 5 Clientes
6 Análise Orientada a Objetos (AOO) Porque utilizar AOO? 2. Ocultamento e abstração de informações. Ex.: GARÇON Deve-se abstrair somente aquilo que é importante no contexto. # Matricula: Int; + Nome: String; + Telefone: String; - Comissao: Real; + ServeMesa(Cliente); Detalhes sobre implementação podem (e devem) ser ocultados 6
7 Análise Orientada a Objetos (AOO) Resultado da AOO: Modelagem de domínio. É um modelo que auxilia na Análise do Problema. É útil para compreensão e análise do problema. É produzido durante a Eliciação dos Requisitos. Junto com o ERS, é o principal insumo para os projetistas de software. 7
8 AOO Modelo de Domínio É o artefato no qual são descritas classes conceituais relevantes a um domínio de interesse. Não são classes de software (programação), embora sirvam como fonte de inspiração para tal. Ã conversão de classes de domínio para classes de software ocorre durante a fase de projeto. 8
9 AOO Modelo de Domínio Processo de criação: Passo 1: Identificação das classes conceituais de domínio; Passo 2: Identificação das associações relevantes entre as classes. 9
10 AOO Modelo de Domínio Identificando classes: 10 A analista deve investigar: Relatórios; Documentos; Textos; Outros Sistemas; Qualquer outro artefato que faça parte do domínio do problema. Investigar: identificar os léxicos destes documentos que dão origem a classes conceituais.
11 AOO Modelo de Domínio Criando o modelo de domínio: Crie um lista de categorias de classes; Ex.: 11 Fonte: [1]
12 AOO Modelo de Domínio Exs.: O objetivo da criação de categorias é facilitar a identificação de classes conceituais Fonte: [1] 12
13 AOO Modelo de Domínio Criando o modelo de domínio: Identifique substantivos a partir dos requisitos. Pode ser uma abordagem muito útil. Entretanto, deve-se ter cuidado. Ex.: considere o caso de uso abaixo: 13 Fonte: [1]
14 AOO Modelo de Domínio Neste exemplo NÃO são classes conceituais: Gerente é um ator. Detalhes Refere-se a um elemento do pedido de crédito. Valor É um atributo de crédito. Confirmação, Liberação Interação entre o gerente o sistema. 14 Fonte: [1]
15 AOO Modelo de Domínio Sobram, as seguintes classes: Fonte: [1] Se houver dúvida sobre um elemento ser classe ou atributo, considere-o, num primeiro momento como classe, depois, refine o modelo. 15
16 AOO Modelo de Domínio Regras para eliminação de classes espúrias. Redundância: Quando dois ou mais substantivos representam a mesma coisa, escolha o mais apropriado e elimine os demais. Ex.: Discente = Estudante = ALUNO Atributo: Se uma classe X é imaginada como número ou texto, então, X é provavelmente um atributo. Na dúvida, crie uma classe conceitual. 16
17 AOO Modelo de Domínio Ex.: Endereço: classe conceitual composta por vários atributos (rua, quadra, lote, etc.) CEP: atributo de endereço. Livro: classe conceitual composta por título, autor, etc. Número de páginas: atributo de livro. 17
18 AOO Modelo de Domínio Irrelevância: São substantivos que não estão relacionados ao escopo de interesse. Ex.: Para um restaurante, a conceito de vassoura e aspirador de pó pode não ser relevante. Operação: São substantivos que representam as responsabilidades das classes. Ex.: Calcular total da nota fiscal. Nota fiscal: classe; Calcular: operação. 18
19 AOO Modelo de Domínio Papel: São substantivos que representam apenas o papel de uma instância da classe, gerando redundância. Ex.: Professor em relação à classe docente; Empregado em relação à classe funcionário. Evento: São ocorrências específicas em um determinado instante de tempo. Em alguns caso estes eventos podem ser modelados como classes conceituais, desde que tenham relevância para o domínio. Ex.: Ligar alarme. 19
20 AOO Modelo de Domínio Processo de criação de modelos de domínio: 1. Liste as classes conceituais candidatas (categorizadas); 2. Use UML para desenhar o modelo de domínio. Neste caso use somente o diagrama de classes, que irá conter apenas classes. 3. Acrescente associações entre as classes. 4. Acrescente atributos. 20
21 AOO Modelo de Domínio Diretrizes importantes 1. Use nome no singular para as classes conceituais. 2. Use um nome que identifique um único objeto ao invés de uma coleção deles (categorias). 21
22 AOO Modelo de Domínio Identificando associações: Objetos trocam mensagens entre si. Esta troca de mensagem pressupõe a existência de relacionamentos. O relacionamento entre objetos é descrito através de uma associação entre classes correspondentes. ASSOCIAÇÃO: registra um relacionamento semântico entre classes. 22
23 AOO Modelo de Domínio Tipos de associações: Entre duas classes distintas; Entre um classe e ela mesma; Entre três ou mais classes. Uma associação estabelece uma possível conexão entre instâncias das classes envolvidas. 23
24 AOO Modelo de Domínio Ex.: Uma instância de funcionário, ex. Edison Andrade, trabalha para empresa, por exemplo SENAC. 24
25 Diagrama de Classe Utilizado para mostrar a estrutura estática do sistema Modelar coisas que existem, estrutura interna e relacionamentos É uma coleção de classes, interfaces, pacotes, relacionamentos e instâncias (objetos) 25
26 Diagrama de Classe Identificação da Classe Atributos Métodos 26 Exemplo: Chassi Placa Marca Modelo Ano Cor IrParaFrente Carro Veiculo
27 Diagrama de Classe Identificação da Classe Exemplos <<estereotipo>> Nome da Classe Interface Implementada INTERFACE - Possui somente a assinatura dos métodos, sem implementação; - Não possui atributos estados ou associações; - Possui a mesma representação da classe, com estereótipo interface; - Pode possuir generalizações. 27 <<classe>> Caminhão Veículo <<interface>> Veículo
28 Diagrama de Classe Atributos [Visibilidade] Nome [Multiplicidade]: [Tipo]=[Valor] [{Propriedades}] Exemplo + CPF: String + Nome: String # Endereço [5]: String - Idade: Int = 20 {idade da pessoa} 28
29 Diagrama de Classe Visibilidade + = visibilidade pública É visível a qualquer método no exterior da classe. - = visibilidade privada Não é visível fora da classe. Só está acessível a métodos da própria classe. # = visibilidade protegida È um atributo privado, porém acessível a métodos de classes derivadas. Quando a visibilidade é omitida esta é considerada privada 29
30 Diagrama de Classe Métodos [Visibilidade*] Nome (Parâmetros): [Valor de Retorno] [{Propriedades}] * Possui o mesmo funcionamento da visibilidade dos atributos Exemplo <<construtor>> + NomedaClasse() <<consulta>> + GetNome(CPF: String): String {retorna o nome de acordo com o CPF} <<gravação>> + SetNome(Nome: String) {gravar o nome da pessoa} 30
31 Diagrama de Classe 1. Conceitual Pessoa Carro 31
32 Diagrama de Classe 2. Analítico Pessoa CPF Nome Idade Endereço NumrHabilitacao Dirigir Falar Chassi Placa Marca Modelo Ano Cor IrParaFrente Carro Veiculo 32
33 Diagrama de Classe 3. Implementação Pessoa Carro Veiculo - CPF: String - Nome: String - Idade: Int - Endereco: String - NumrHabilitacao: String Dirigir(); Falar(); 1 0..* Dirige Chassi: String Placa: String Marca: String Modelo: String Ano: Int Cor: String IrParaFrente(Velocidade: Int); 33
34 Diagrama de Classe Objeto: É UMA INSTÂNCIA DA CLASSE Estudante: Pessoa JanelaEntrada: Janela : Janela Neste caso, entende-se que se está fazendo referência a um objeto qualquer da classe Janela 34
35 Diagrama de Classe Associações Mostram o relacionamento entre as classes O detalhes são mostrados pelos adereços (adornments). Pessoa Automóvel Veiculo - CPF: String - Nome: String - Idade: Int - Endereco: String - NumrHabilitacao: String Dirigir(); Falar(); 1 0..* Dirige Chassi: String Placa: String Marca: String Modelo: String Ano: Int Cor: String IrParaFrente(Velocidade: Int); 35
36 Diagrama de Classe Composição Relacionamento do tipo parte todo, onde a parte existe somente no contexto do todo, ou seja, o todo é composto por várias partes. 36
37 Diagrama de Classe Agregação Relacionamento do tipo parte todo, onde a parte pode existir fora do contexto do todo. 37
38 Diagrama de Classe Composição/Agregação São muito parecidas; A diferença entre as duas nem sempre é tão clara; Relacionam um objeto composto com suas partes; A composição é mais física ; A agregação é menos restrita (deve ser utilizada em caso de dúvida); Na composição, quando o todo morre, as partes também morrem. 38
39 Diagrama de Classe Composição/Agregação Ambas aceitam multiplicidade. Composição: somente do lado das partes. Agregação: de ambos os lados. 39
40 Diagrama de Classe Generalização Representa um mecanismo de HERANÇA. Todas as características são herdadas pela subclasse 40
41 Diagrama de Classe Realização Mostra o relacionamento de uma classe com a interface que ela implementa. 41
42 Diagrama de Classe Exercício Resolva a lista de exercícios sobre AOO disponibilizada no site da disciplina. Trabalho em Grupo Crie o modelo de domínio do software planejado nas aulas anteriores. 42
43 Referência Básica [1] UML: GUIA DO USUÁRIO. JAMES RUMBAUGH, IVAR JACOBSON, GRADY BOOCH - Campus - ISBN:
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