Reflexões Sobre o Estudo da Improvisação Performática: uma análise da trajetória do músico e professor Nelson Faria

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1 Reflexões Sobre o Estudo da Improvisação Performática: uma análise da trajetória do músico e professor Nelson Faria Vinícius Pereira Rodrigues Faculdade de Música do Espírito Santo Maurício de Oliveira FAMES rodriguesviniciusp@gmail.com Resumo: Este trabalho é um recorte elaborado a partir de uma pesquisa concluída no ano de 2012, como requisito parcial para conclusão do curso de graduação em Licenciatura em Música. Apresenta como tema central o estudo da improvisação performática, bem como as práticas que interferem direta e indiretamente em sua produtividade. Buscou-se analisar de que maneira questões como o contexto musical em que o estudante de improvisação está inserido, o contato direto com um professor, entre outros fatores, podem intervir nesse estudo. Para tal, baseou-se na vivência musical do músico e professor Nelson Faria, e, objetivando uma maior proximidade com o objeto de estudo, optou-se pela realização de uma entrevista semiestruturada com o mesmo, a fim de investigar as minúcias da prática improvisativa. Ao analisar a trajetória de Nelson Faria, foi possível observar que esta influenciou diretamente no músico improvisador que se tornou. Foi também possível concluir que em sua trajetória há vários aspectos que são indispensáveis para os estudantes de improvisação, visto que o trajeto percorrido influenciou diretamente em sua metodologia de ensino da improvisação, metodologia esta que é aceita mundialmente por muitos estudantes e professores da área. Palavras-chave: improvisação performática; Nelson Faria; performance. 1. Introdução A improvisação performática é o resultado de uma árdua e longínqua jornada de estudo, e demanda uma preparação que envolve diversos aspectos a serem trabalhos pelo o músico e estudante. Muitos, por manterem uma rotina de apreciação musical e conviver constantemente em ambientes musicais, acabam desenvolvendo uma capacidade criativa notável. No entanto, segundo (AEBERSOLD, 1992), um instrumento musical sozinho não é capaz de reproduzir os pensamentos musicais da mente do músico. Assim, pessoas que estão mais bem equipadas lograrão mais êxito em tocar as ideias de sua mente em seu instrumento. O objetivo principal da pesquisa consistiu em analisar a experiência do músico e professor Nelson Faria no âmbito da improvisação performática, bem como o ambiente musical em que ele foi criado, as influências de seus professores e o contato com outros músicos, a fim de verificar como esses fatores puderam contribuir para o músico

2 improvisador que ele se tornou posteriormente, e como os mesmos podem auxiliar o aprimoramento dos estudantes da improvisação, visto que tais fatores foram responsáveis por moldar a metodologia de ensino da improvisação de Nelson Faria, metodologia esta que é aderida mundialmente por muitos estudantes. Em consonância com as ideias concebidas pelos pesquisadores e estudiosos da área: (MANGUEIRA, 2006); (FALLEIROS, 2006); (PRESTA, 2004) e (SILVA, 2009), que, baseados em análises de solos improvisados de músicos e entrevistas feitas aos mesmos, ressaltam a importância da vivência musical aliada à prática cerdosa do instrumento, esta pesquisa se justifica por buscar contribuir com a comunidade científica e acadêmica investigando quais são os elementos presentes nessa união que se fazem pertinentes para a formação de músicos improvisadores. A relevante contribuição de Nelson Faria para bibliografia do ensino da improvisação e outras áreas da música, como A arte da Improvisação (1991), e Acordes, Arpejos e Escalas para violão e guitarra (1999), foram determinantes motivações para a escolha do autor como entrevistado e objeto de pesquisa desse trabalho. Neste contexto, ao direcionar as reflexões para a prática da improvisação performática, os fatores que influenciam em seu desenvolvimento e a experiência musical de performer de Nelson Faria, vislumbrou-se contribuir a lançar luzes sobre questões essenciais de tal estudo. 2. Improvisação x Composição A improvisação performática pode ser entendida como uma modalidade de composição feita em tempo real, sem a possibilidade de correções. O improvisador performer compõe como qualquer compositor, mas com apenas uma oportunidade de expor sua ideia. Nailor Proveta, músico e compositor brasileiro, quando entrevistado por Falleiros, afirmou que: a diferença entre composição e improvisação está no fato de que a primeira está propensa a uma revisão posterior, enquanto a segunda, a uma anterior. (FALLEIROS, 2006, p. 47) Segundo Sloboda a diferença fundamental entre a improvisação e a composição é que:

3 O compositor rejeita as soluções possíveis até encontrar uma que pareça ser a melhor para suas finalidades. O improvisador precisa aceitar a primeira solução que lhe cai nas mãos. Em ambos os casos, o responsável pela autoria precisa ter um repertório de padrões e de coisas correlatas, que possa usar sempre que quiser ou necessitar; mas, no caso da improvisação, o fator crucial é a velocidade em que se consegue sustentar o fluxo da invenção e uma disponibilidade de coisas a fazer que não exija demais dos recursos disponíveis. (SLOBODA, 2008, p. 193). Diferencia-se também pelo fato de que na composição há um tempo hábil para a elaboração de rascunhos em papel. (SLOBODA, 2008, p.137) diz ainda que compositores como Beethoven fizeram esboços que foram revisitados e remodelados por muitos anos. A improvisação abordada neste trabalho é voltada para a música popular, que tomou forma no jazz na década de vinte aproximadamente. Nesse período surge a tecnologia de comunicação, os discos começam a ser gravados e um ícone do jazz chamado Louis Armstrong imprime uma marca registrada de improviso que perdura até os dias atuais. A improvisação existia antes do jazz. Beethoven era um grande improvisador. Os temas e variações de Bach foram desenvolvidos sob improvisações, mas não podemos registrar uma improvisação, só um trabalho que foi escrito. Não havia como gravar uma improvisação de Beethoven. Mas Armstrong e o jazz surgiram na mesma época da tecnologia que podia documentar tudo [...] Armstrong estabeleceu praticamente sozinho que o jazz seria uma arte de solista Metodologia Esse estudo possui uma abordagem de campo com característica qualitativa. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados a pesquisa bibliográfica complementada com a entrevista. Segundo Katia V. da Silva: As pesquisas qualitativas têm caráter exploratório, estimulam os entrevistados a pensar e falar livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Elas fazem emergir aspectos subjetivos, atingem motivações não explícitas, ou mesmo não conscientes, de forma espontânea (SILVA, 2011). Tratou-se de uma entrevista semiestruturada, onde entrevistado pôde ter contato com o roteiro de perguntas previamente elaboradas alguns dias antes da data marcada. 1 Trecho retirado do documentário Jazz, um filme de Ken Burns Segundo Episódio

4 As questões foram elaboradas visando investigar a experiência musical pessoal da improvisação. Foram feitas perguntas em que Nelson Faria relata como foi o seu processo de aprendizagem, influências, professores mais importantes, etc. Através das respostas do entrevistado, foi possível, concomitantemente à sua fala, intervir com comentários e perguntas complementares ao roteiro semi-estruturado. A entrevista foi gravada por um dispositivo portátil de gravação de áudio e posteriormente foi transcrita pelo próprio entrevistador. Na elaboração do roteiro da pesquisa foi levada em conta a disposição do tempo para cada tema abordado na entrevista e a elaboração de questões que possibilitem as repostas serem descritivas e analíticas. Na etapa da análise dos dados as informações coletadas foram classificadas e organizadas levando em conta dois pontos que Elisabete M. M. de Pádua sugere: 1) Pertinência as informações registradas devem pertencer à área pesquisada e devese analisar se são efetivamente essenciais; e 2) Relevância as informações que pertencem à área pesquisada devem ser analisadas também no sentido de averiguar se são relevantes ou não para a pesquisa em questão. (PÁDUA, 1996, p.74) 4. Trajetória de Nelson Faria O primeiro contato de Nelson Faria com a música não se deu por um estudo formal, mas sim através de sua família, que segundo ele é uma família muito musical, em que todos mantinham um contato íntimo com o repertório da bossa nova. Todos os irmãos, mesmo que de forma amadora, tocam algum instrumento e sua mãe cultiva o hábito de cantar. Essa vivência musical desde muito cedo o possibilitou ter várias experiências que o influenciaram a optar efetivamente pela música como profissão. Ao ser instigado no momento da entrevista a lembrar de qual teria sido exatamente seu primeiro contato com a música, Nelson Faria relata que aos seis ou sete anos aproximadamente assistia aos ensaios da banda de rock de seu irmão mais velho na garagem de sua casa e que vez ou outra, seu irmão o ensinava a fazer algo na guitarra. Em outros momentos, tinha contato com os instrumentos da banda que ficavam em sua casa, como o contrabaixo e a bateria, e ele intuitivamente os tocava. Percebe-se que no desenvolvimento musical em sua infância, Nelson foi fortemente influenciado pelo meio familiar. Meio este que segundo criadores de métodos ativos em

5 música se faz indispensável para um aprendizado musical consistente. Segundo (FONTERRADA, 2008) e (MATEIRO; ILARI, 2011) Shinichi Suzuki considerava o meio familiar tão crucial que em sua metodologia de ensino elaborou uma forma de concebê-lo artificialmente, onde crianças orientais passaram a conviver com a música ocidental por meio de seus familiares que eram instruídos a aprender o repertório (ocidental) e transmiti-lo de maneira natural aos filhos. 4.1 Professores Mais Importantes Gamela: Aos dezesseis anos, morando em Brasília, Nelson Faria teve seu primeiro contato com um professor de música, quando começou a fazer aulas de violão com o violonista Gamela. Vale ressaltar que nessa época já tocava razoavelmente bem e possuía um repertório considerável de bossa nova, fruto da sua vivência musical familiar citada no tópico anterior. Segundo Nelson, Gamela foi um músico totalmente intuitivo, que estudou música de ouvido, sem se ater a conhecimentos teóricos, e que não se formou em nenhuma instituição musical, mas que estudou muito, de sua própria maneira. Sua forma de transmitir o conhecimento foi totalmente oral, o que certamente contribuiu para que seu aluno viesse a se tornar um músico intuitivo e diferenciado quando foi estudar nos Estados Unidos. Nelson Faria acredita que Gamela, mesmo que involuntariamente, seguiu o roteiro correto de uma aula de música, que é, antes de transmitir o conhecimento teórico ao aluno, fazer com que se apaixone pela música, ensiná-lo a tocar o instrumento literalmente. Pode-se afirmar que Gamela estava em conformidade com os ideais que Hans J. Koellreutter defendia, que segundo Teca Alencar de Brito, propunha que o professor pudesse ensinar aquilo que o aluno quer saber, e que se deve averiguar e avaliar criteriosamente o que realmente é importante ensinar em cada contexto ou momento. Assim: Cabe ao educador facilitar situações para uma aprendizagem autodirigida, com ênfase na criatividade, em lugar da padronização, da planificação e dos currículos rígidos presentes na educação tradicional (BRITO, 2001, p.31).

6 Guitar Institute of Technology (GIT): Ao se mudar para os Estados Unidos, entra para o Musicians Institute e estuda no Guitar Institute of Technology GIT. Havia três tipos de aulas: a aula em grupo, aulas particulares e a aula aberta. As aulas em grupo eram ministradas a vinte alunos aproximadamente, e eram aulas de leitura e harmonia. Nas aulas abertas, um professor ficava disponível em uma sala no horário de 10:00h às 15:00h, por exemplo, e o aluno se inscrevia para passar meia hora desse tempo com o professor para tirar dúvidas, tocar ou outra atividade musical. Nas aulas abertas, Nelson Faria teve a oportunidade de estudar com grandes nomes da improvisação, tais como: Joe Pass, Joe Diorio, Don Mock, Mick Goodrick, Frank Gambale, Scott Henderson, Robben Ford. Nas aulas particulares havia um professor para atender a demanda de cada aluno, no caso de Nelson foi o guitarrista Bruce Buckingham. A escola como um todo o influenciou muito no seu aspecto didático atual. O entrevistado relata com um tom de quem se sente privilegiado por ter tido várias oportunidades de estudar e tocar com grandes músicos como Joe Pass, e que toda a informação que obteve nesse período de um ano de estudo o motivou a lecionar música. É surreal cara! Às vezes eu falo: cara, é muito privilégio, tenho que agradecer muito a Deus, é muito privilégio mesmo. Uma das coisas importantes quando eu voltei para o Brasil foi que eu falei: eu tenho que passar essa informação para frente, e é muita informação, eu fui muito (...) muito abençoado de pegar tanta informação, eu tenho que passar isso pra frente, tenho que escrever livro, apostila, dar aula, sabe? Porque você se sente quase em dívida com as pessoas que não foram. Cara, eu tive uma oportunidade muito bacana, eu não posso ficar com isso só pra mim. (RODRIGUES, 2012, p. 78) Outra particularidade da escola que o influenciou muito foi sua organização no que se refere ao critério da metodologia de ensino da improvisação. Os conteúdos eram dispostos de forma sistemática visibilizando o rendimento gradual do aluno. Exemplificando, primeiro aprendia-se as escalas e os arpejos, em seguida o inter-relacionamento dos arpejos com as escalas, depois fraseado, transcrição de solos, entre outros conteúdos. Nelson Faria carrega essa influência atualmente, pois afirma que transmite aos seus alunos exatamente tudo aquilo que um dia trabalhou como aluno. É possível também perceber que seus livros são organizados em sua grande maioria similarmente a essa disposição.

7 4.2 Seus Primeiros Passos na Improvisação Ao se inscrever no GIT, o instituto enviou um material preparatório para o ingresso. Nelson ainda era aluno de Gamela e, devido à escassez de conhecimento teórico do seu professor, teve que procurar outro professor que o preparasse com o material enviado. Começou ter aulas com o professor da Escola de Música de Brasília, Paulo André Tavares, sendo ele o primeiro a o instruir a respeito de improvisação. Nelson Faria conta que: Eu aprendi a improvisar dentro da escola. Eu não aprendi a improvisar, assim, como muita gente aprende na prática, na vida, né? Improvisar eu aprendi dentro da escola. Os caras me ensinaram a improvisar. Eles falaram: oh, você não sabe nada? Então você tem que saber isso, agora isso, agora isso, >agora<. Ah! Já estou improvisando ((risos)). Entendeu? Mas é um processo. (RODRIGUES, 2012, p.84) Seu processo de aprendizagem da improvisação foi resumidamente assim: O primeiro processo eu achei que era só saber todas as escalas, todos os arpejos e aprender onde eu podia fazer cromatismo que eu ia sair improvisando. Não sabia que eu tinha que desenvolver vocabulário, essas coisas. Aí aprendi lá também. Mas foi uma luta, como eu estou te falando, uma luta interna, que foi quando eu comecei a ver esse negócio de vocabulário e eu não entendi, eu falei: mas, pô, eu tenho que, como é que é isso? Para eu aprender uma frase, para mim, no começo foi chocante assim (...). E então, eu aprendi de fato dentro da escola. Agora, continuo tentando me aperfeiçoar até hoje. ((risos)) Porque é um processo para o resto da vida, ralação ((risos)). (RODRIGUES, 2012, p. 84) 4.3 Entendendo o Estudo do Fraseado No decorrer deste processo, Nelson Faria passou por uma fase embaraçosa, no sentido de incompreensão do que viria a ser o conceito de fraseado. Assim que chegou ao GIT, aprendeu as escalas diatônicas e, concomitantemente, já as colocava em prática em seus improvisos, porque fazia parte da metodologia da escola que os alunos, logo que assimilassem algum conteúdo, colocassem em prática na improvisação. Assim, passou seus dois primeiros meses no instituto usando apenas escalas diatônicas nos seus solos. Ao se utilizar de frases de outros músicos em seus improvisos, ele temia perder a sua espontaneidade. O que contribuiu para entender a aplicação de frases nos improvisos foi à observação de grandes nomes dessa prática, chegando à conclusão de que grande maioria

8 pensa dessa maneira e se utilizam de frases ao improvisar. Exemplo disso foi quando, em uma de suas aulas, recebeu uma apostila de frases do saxofonista Charlie Parker que continha um estudo dos solos do músico, com um levantamento contabilizando aproximadamente oitenta frases que Parker se utilizava em seus solos. Inicialmente ficou estarrecido com essa informação, visto que Parker é considerado um dos maiores improvisadores que já existiu e seria muita pretensão resumi-lo em oitenta frases aproximadamente. No entanto, o estudo é fidedigno à quantidade de frases que ele se utilizava. O fato é que sabendo interligar uma frase a outra, ou fragmentar essas frases criando novas, o solo fica dinâmico e sempre com conteúdos novos, e Charlie Parker foi muito eficiente nessa prática. A partir dessas observações e das aulas no GIT que Nelson Faria pôde compreender o sentido da utilização de frases. Ele compara o ato da improvisação ao ato da própria fala humana: não se pensa letra por letra e sim palavras prontas, fragmentos de ideias que se combinam. Começa-se a se improvisar de fato quando se amadurece essa etapa. É um processo, se aprende a falar copiando e repetindo as palavras, depois dessa etapa é que se passa a montar suas próprias ideias. 5. Considerações Finais Este trabalho teve o objetivo de analisar a trajetória do músico e professor Nelson Faria no âmbito da improvisação performática, a fim de verificar como ela influenciou no improvisador expert que veio se tornar anos depois, bem como tal trajetória pode contribuir para o aprimoramento dos estudantes de improvisação. A partir das informações coletadas na entrevista realizada, pôde-se constatar que a vivência musical que dispôs de sua família através dos ensaios da banda do seu irmão mais velho e do contato com repertório da bossa nova, o influenciaram fortemente a se debutar no estudo da música autodidatamente de uma maneira investigadora. Posteriormente, o seu primeiro contato com um professor de música através do violonista Gamela, foi um divisor de águas para o traçar do seu caminho na música. Sua passagem pelos Estados Unidos foi muito importante para sua formação musical geral e na sua formação no campo da improvisação performática, pois nela teve a oportunidade de estudar com grandes professores da área. Podemos verificar também que Nelson Faria encontrou muitas dificuldades no início do seu estudo de improvisação, como a

9 incompreensão do conceito de estudo do fraseado. Mas, apesar de todas as dificuldades iniciais, com o passar do tempo de estudo, as dificuldades foram ultrapassadas e deram lugar a um músico improvisador seguro e munido dos conteúdos requeridos para tal. Entendeu-se também que a metodologia que Nelson Faria aplica no seu estudo pessoal até os dias de hoje, em seus livros e nas suas aulas, é fruto da metodologia assimilada no GIT. Da mesma maneira, a forma como organiza o estudo passo a passo e gradualmente dos assuntos inerentes à improvisação e do estudo do seu instrumento como um todo relacionam-se ao seu período de estudos nesse instituto. Por fim, entende-se que o estudo da improvisação demanda uma prática diária sistemática, e o domínio técnico do instrumento. O cumprimento ou não dessa rotina interfere diretamente no resultado final, que é a performance improvisativa. O guitarrista brasileiro Hélio Delmiro defende que o fator mais importante para inibir a criatividade é a falta de preparo técnico (MANGUEIRA. 2002, p 25). Em conformidade, Nelson compara o domínio de um instrumento, bem como o domínio da improvisação, com o ato de subir uma escada rolante que está descendo. Para permanecer parado é necessário fazer um pequeno esforço, para subir os degraus é necessário um esforço maior, e caso não haja esforço algum a pessoa volta à estaca zero. Assim, pode-se então afirmar que foram atingidos os resultados esperados para essa pesquisa, que se propunha a apresentar considerações sobre a trajetória do músico e professor Nelson Faria no âmbito da improvisação performática, a fim de verificar como elas contribuíram para o improvisador que se tornou, e como podem contribuir para o aprimoramento da prática da improvisação performática de estudantes de improvisação.

10 6. Referências AEBERSOLD, Jamey. Como improvisar jazz e tocar. Volume 1. Estados Unidos: Free Note, BRITO, Teca Alencar de. Koellreutter educador: o homem como objeto da educação musical. São Paulo: Peirópolis, FALLEIROS, Manuel Silveira. Anatomia de um improvisador: o estilo de Nailor Azevedo "Proveta" f. Dissertação (Mestrado em Música) Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, FARIA, Nelson. A arte da improvisação: para todos os instrumentos. Rio de Janeiro: Lumiar, FARIA, Nelson. Acordes, arpejos e escalas para violão e guitarra. Rio de Janeiro: Lumiar, FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira. De tramas e fios: um ensaio sobre música e educação. 2ª edição. São Paulo: Editora UNESP, JAZZ, um filme de Ken Burns. Volume 1. Direção: Ken Burns. Produção: Ken Burns e Lynn Novick. Washington: Weta-TV, DVDs. MANGUEIRA, Bruno Rosas. O estilo de improvisação de Hélio Delmiro p. Relatório Final de Pesquisa de Iniciação Cientifica (Bacharelado em Música) Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, MANGUEIRA, Bruno Rosas. Concepções estilísticas de Helio Delmiro: violão e guitarra na música instrumental brasileira f. Dissertação (Mestrado em Música) Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, MATEIRO, Teresa; ILARI, Beatriz (Org.). Pedagogias em educação Musical. Curitiba: Ibpex, PÁDUA, Elizabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: Abordagem teóricoprática. Campinas: Papirus, PRESTA, Jose Fernando. A improvisação guitarrística de Olmir Stocker "Alemão" f. Dissertação (Mestrado em Música) Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, RODRIGUES, Vinícius Pereira. Reflexões sobre o Estudo da Improvisação Performática: uma análise da experiência e metodologia de ensino de Nelson Faria f. Monografia (Licenciatura em Música) Faculdade de Música do Espírito Santo, Vitória.

11 SLOBODA, John A. A mente musical: A psicologia cognitiva da música. Tradução de Beatriz Ilari e Rodolfo Ilari. Londrina: Eduel, SILVA, Katia Viviane da. Diferença entre pesquisa qualitativa e quantitativa. Texto disponibilizado em 11 abr Disponível em: < Acesso em: 25 set SILVA, Raphael Ferreira da. A construção do estilo de improvisação de Vinicius Dorin f. Dissertação (Mestrado em Música) Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009.

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