A Importância da Gestão do Conhecimento em Micro e Pequenas Empresas

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1 A Importância da Gestão do Conhecimento em Micro e Pequenas Empresas Jessica da Costa (Instituição de Ensino Superior Sant Ana) jessica.da.costa@hotmail.com Andréia Antunes da Luz (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) andreia-luz@hotmail.com Resumo A gestão do conhecimento está ganhando cada vez mais credibilidade nas organizações. Esta armazena e organiza de forma estratégica o conhecimento adquirido por todos os colaboradores, permitindo o compartilhamento dessas informações entre todos. Este processo é muito importante em micro e pequenas empresas, as quais muitas vezes não possuem um gerenciamento das áreas dos seus negócios e não investem em ferramentas administrativas. O objetivo deste artigo consiste em apresentar um estudo sobre a importância da gestão do conhecimento em micro e pequenas empresas. A metologia utilizada neste artigo consistiu em um levantamento bibliográfico em livros e artigos de periódicos. Como principais resultados, observou-se que todos os materiais estudados apresentam a gerência do conhecimento como uma importante ferramenta nas organizações. Pode-se concluir que a gestão do conhecimento contribui no crescimento e competitividade das micro e pequenas empresas no mercado, permitindo um melhor gerenciamento das mesmas. Palavras chave: Conhecimento. Gerenciamento. Empresa. The Importance of Knowledge Management in Micro and Small Enterprises Abstract Knowledge management is getting more and more credibility inside organizations. It stores and organizes, in a strategic way, knowledge acquired by all collaborators, allowing sharing of these information to all involved. This process is very important in micro and small enterprises, which often don't have management over areas of their business and don't invest in administrative tools. The goal of this paper is to present a research on the importance of knowledge management in micro and small enterprises. The methodology used in this paper consisted in a review of books and articles. As a result, it was noticed that all studied sources present knowledge management as an important tool in organizations. It can be deduced that knowledge

2 management contributes to the growth and competitiveness of micro and small enterprises in business, allowing a better management of them. Keywords: Knowledge. Management. Enterprise. 1 Introdução As micro e pequenas empresas vêm ganhando cada vez mais importância no país ao longo dos últimos anos, devido ao seu grande potencial para geração de empregos, renda e remuneração. Segundo uma pesquisa feita pelo Sebrae (2015), as aproximadamente 9 milhões de micro e pequenas empresas geraram 27% do PIB e 52% de empregos com carteira assinada. Mais de um quarto do PIB brasileiro é gerado pelos pequenos negócios, os grandes responsáveis pela geração de empregos no país. Apesar de todo esse crescimento e importância que estas têm na economia do país, muitas não sobrevivem aos primeiros anos. A falta de gestão, planejamento e gerenciamento são alguns dos fatores que levam à mortalidade das mesmas. A atual crise econômica no Brasil também tem influenciado na economia das micro e pequenas empresas, diminuindo drasticamente a queda pela demanda de produtos e serviços (NEPCHJI, 2015). Diante deste cenário é importante que as empresas invistam em estratégias para um maior crescimento e competitividade no mercado. Uma importante ferramenta estratégica que tem sido utilizada pelas corporações é a Gestão do Conhecimento (GC). Segundo Silva (2015, p. 4), a GC é um processo que permite às organizações identificar, distribuir, selecionar e transferir conhecimento especializado que fazem parte de uma empresa, objetivando facilitar o processo de tomada de decisões da mesma. A GC é o modelo adotado pelas empresas que procuram integrar tecnologia ao trabalho, para incrementar e possibilitar o compartilhamento das informações e o desenvolvimento de competências, concentrando-se no aprendizado dos indivíduos, grupos e da própria empresa (PICCHIAI,et al., 2007, p.79). As micro e pequenas empresas podem desconhecer o valor da GC e não aplicar esse processo em seus negócios. Portanto, o objetivo deste artigo consiste em realizar um estudo sobre a importância da gestão do conhecimento em micro e pequenas empresas. O artigo está organizado em cinco seções além desta. Na Seção 2 são abordadas as definições referentes às micro e pequenas empresas no Brasil. A Seção 3 aborda os conceitos inerentes à Gestão do Conhecimento. Na Seção 4 são apresentados alguns trabalhos correlatos, os quais

3 contribuíram para o desenvolvimento do trabalho. A Seção 5 descreve a metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho. Na Seção 6 são descritas as considerações sobre a importância da Gestão do Conhecimento em micro e pequenas empresas no Brasil. Finalmente na Seção 7 são realizadas as conclusões. 2 Micro e Pequenas Empresas no Brasil O empreendedorismo no Brasil tem crescido constantemente nos últimos anos. Uma pesquisa do projeto Global Entrepreneurship Monitor (2015) feita pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade, mostra que a taxa total de empreendedorismo para o Brasil cresceu de 34,4% em 2014, para 39,3% em 2015 (GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR, 2015). A pesquisa também revela que no último ano diminuiu a proporção de empreendedores motivados por oportunidade. Enquanto nos anos de 2012 a 2014 essa proporção manteve-se próxima de 70%, no ano de 2015 ocorreu uma abrupta redução, chegando a 56,5%. A pesquisa conclui que embora a taxa de empreendedorismo tenha aumentado entre 2014 e 2015, o crescimento ocorreu pelo empreendedorismo por necessidade, principalmente entre os empreendedores nascentes (GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR, 2015). Em um momento que a nação vem enfrentando uma forte crise econômica e o desemprego tem crescido exponencialmente, muitas pessoas se veem obrigadas a investir no próprio negócio. Segundo um relatório feito pela Organização Internacional do Trabalho (INTERNATIONAL LABOUR OFFICE, 2016), em 2015 o número final de desempregados foi estimado em 197,1 milhões. No ano de 2016 está previsto um aumento de aproximadamente de 2,3 milhões, o que levaria o número a 199,4 milhões. O registro também aponta que em 2017, o país terá mais 1,1 milhão de desempregados. Enquanto muitos desses desempregados veem esta situação como um grande problema, outros a enxergam como uma oportunidade para tirar do papel a tão sonhada empresa e abrir o próprio negócio. Isto faz com que os pequenos negócios cresçam cada vez mais. Atualmente são cerca de 9,5 milhões de micro e pequenas empresas (MPE) no país. Estas desempenham um papel fundamental na economia brasileira. Segundo uma pesquisa feita pelo Sebrae (2015) mais de um quarto do PIB brasileiro é gerado pelas micro e pequenas empresas, por este motivo estas são as grandes responsáveis pela geração de emprego no país. As MPE s auxiliam as grandes empresas nos processos e desenvolvimentos, que por sua vez

4 ajudam essas MPE s a se organizarem e estruturarem com manuais e boas práticas administrativas (BORGES et al., 2015). Muitas dessas pequenas empresas não possuem um gerenciamento das áreas do seu negócio, seja na gestão financeira, comercial e estratégica. Essas podem achar que é desnecessário aplicar os conceitos de gestão em algo tão pequeno. A falta de gerenciamento, planejamento e manutenção levam as micro e pequenas empresas a mortalidade já nos primeiros anos de vida. Para tornar um negócio bem sucedido é necessário saber evitar ou neutralizar as ameaças e saber identificar as oportunidades em ambientes turbulentos (SILVA et al., 2015). Para que as organizações possam melhorar cada vez mais o seu desempenho é necessário que invistam em ferramentas estratégicas e de gestão. Nesse contexto entra a GC que permite o compartilhamento de conhecimento, possibilitando o crescimento da organização. 3 Gestão do Conhecimento Para melhor entender a gestão do conhecimento é necessário diferenciar dado, informação e conhecimento. Dado é o registro de um determinado evento, ele não permite a tomada de decisão, diferente da informação que é o conjunto de dados organizados de tal forma que adquire valor. Já o conhecimento é a interpretação da informação, a qual pode ser contextualizada, orienta uma ação e permite a tomada de decisão (BIGÃO, 2013, p. 5). Figura 1 Relação entre dado, informação, conhecimento e sabedoria. Fonte: Dorfey; Frozza, (2010).

5 A Figura 1 mostra que conforme acontece a transformação do dado em sabedoria, o nível de compreensão aumenta, assim como a independência do contexto, ou seja, não é necessário que alguém da organização entenda o contexto de algo para adquirir o conhecimento sobre o mesmo. O conhecimento pode ser classificado como tácito e o explícito. O conhecimento tácito é aquele que está na cabeça dos indivíduos, algo que a pessoa adquiriu com as experiências vividas ao longo dos anos. O conhecimento explícito é aquele formal, regrado e sistemático, é facilmente comunicado e pode ser armazenado em base de dados (XAVIER et al., 2012, p. 3). O conhecimento tácito é algo de difícil acesso que reside na mente dos indivíduos, portanto para que todo esse conhecimento individual possa ser utilizado por outros, este precisa ser transformado em um conhecimento explícito, assim, toda a organização pode usufruir do mesmo (DORFEY; FROZZA, 2010). Figura 2 Espiral do Conhecimento. Fonte: Nonaka e Takeuchi apud Santos et al., (2011, p. 31).

6 A Figura 2 mostra o processo e transformação do conhecimento. A Socialização é o compartilhamento de experiências por meio da observação ou prática. A Externalização é o compartilhamento do conhecimento tácito ao grupo. A Combinação é a organização desse conhecimento em um manual (CHOO; ROCHA, 2003; SANTOS et al., 2011, p. 31). A Internalização é quando novos conhecimentos explícitos são compartilhados na organização e outras pessoas começam a internalizá-los e utilizam para aumentar e estender seu próprio conhecimento tácito (SANTOS et al., 2011, p. 31). Segundo Belmonte et al. (2009), o conhecimento da organização tem estado por trás da maioria das decisões, ao longo dos anos. Porém recentemente que perceberam que o conhecimento é um recurso que precisa ser gerenciado. Novos conhecimentos permitem à organização desenvolver novas capacidades, criar novos produtos e serviços, aperfeiçoar os já existentes e melhorar os processos organizacionais (CHOO; ROCHA, 2003). Os conhecimentos na organização encontram-se nos indivíduos ou em setores específicos da mesma. Segundo Magnani e Heberlê (2010), nas organizações contemporâneas o conhecimento tem valor na medida que é possível transformá-lo em produtos e serviços. Portanto é importante que todo esse conhecimento espalhado na empresa seja agrupado e organizado em um único lugar, onde todos possam acessar de tal benefício. Nesse contexto entra a Gestão do Conhecimento, a qual utiliza a tecnologia para organizar e armazenar o conhecimento de toda a organização. Segundo Belmonte et al. (2009, p. 122), a GC é um conjunto de estratégias para criar, adquirir, compartilhar, utilizar o conhecimento e estabelecer fluxos que garantam a informação necessária para auxiliar a geração de ideias e solução de problemas. Herschel; Jones (2005, p. 45) descrevem a GC como um processo sistemático de encontrar, selecionar, organizar, refinar e apresentar informações de tal maneira que melhora a compreensão das pessoas em uma área de interesse específica. A GC é um processo, articulado e intencional, destinado a sustentar ou promover o desempenho global de uma organização, tendo como base a criação e circulação do conhecimento. Segundo Magnani e Heberlê (2010), a GC trata-se da prática de agregar valor à informação e de distribuíla. Ela leva as entidades a avaliar e tomar decisões sensatas e com mais segurança com base na gerência do conhecimento. A GC pretende melhorar a organização identificando o conhecimento coletivo dentro da empresa e utilizando este para aprimorá-la, facilitando o fluxo de conhecimento entre as pessoas

7 (XAVIER et al., 2012). O processo de gestão do conhecimento envolve pessoas com suas habilidades e competências e os processos que elas desenvolvem. Tais processos estão diretamente ligados à produção de bens e serviços (CORSATTO; HOFFMANN, 2013, p. 19). Picchiai et al. (2007, p. 82) afirma que gerenciar o conhecimento promove a disseminação das melhores práticas, desenvolve as habilidades dos empregados e ajuda as empresas a reterem talentos. Gestão do Conhecimento é, portanto, o processo sistemático de identificação, criação, renovação e aplicação dos conhecimentos que são estratégicos na vida de uma organização. É a administração dos ativos de conhecimento das organizações. Permite à organização saber o que ela sabe (SANTOS et al., 2001, p.32). 4 Gestão do Conhecimento em micro e pequenas empresas Belmonte et al. (2009), realizou um estudo sobre a gestão do conhecimento nas empresas do Brasil, desde a sua evolução, contextualizando-a no cenário nacional e exemplificando-a nas pequenas e médias empresas. O autor concluiu que as empresas acreditam que o conhecimento pode ser um diferencial. Porém, muitas vezes, a informação se encontra inacessível, desorganizada e dispersa. Também constatou que cada vez mais as empresas estão percebendo a importância da gestão do conhecimento no próprio negócio, a qual serve como um diferencial no mercado. Corsatto; Hoffmann (2013) realizaram um estudo sobre os conceitos e definições de GC e de inteligência competitiva comparando esses conceitos no ambiente das pequenas empresas. Os autores apresentam que a GC e a inteligência competitiva são importantes ferramentas nas empresas de pequeno porte, as quais permitem analisar os ambientes externos e internos e traçar estratégias de inovação e competitividade. Oliveira et al. (2014), descreveu a avaliação da GC em um grupo de 232 de micro, pequenas e médias empresas do Rio Grande do Sul e de São Paulo. O estudo permitiu identificar quais os aspectos da GC que necessitam maior de atenção, assim como aqueles que já estão sendo desenvolvidos pelas empresas. Entre os que necessitam de aprimoramento, o autor destacou o investimento na documentação do conhecimento e no relacionamento com parceiros. Sá; Costa (2011), realizaram um estudo sobre os principais conceitos sobre a gestão do conhecimento e como preservá-lo nas organizações. Os autores concluíram que o conhecimento quando público, influencia no crescimento da organização e quanto mais o usa mais retorno ele

8 traz para a empresa. O autor também comenta sobre a desvalorização do conhecimento por parte das organizações, destacando que as empresas que investem em conhecimento têm maiores chances de sucesso em um mercado tão competitivo. Attina; Telles (2011), realizaram uma pesquisa sobre a prática de GC em micro e pequenas empresas do Rio de Janeiro. Para tal foram escolhidos micro e pequenas que nos últimos quatro anos participaram e se classificaram para concorrerem ao prêmio MPE Brasil. Os autores revelaram que as organizações entrevistadas reconhecem a importância do conhecimento na gestão de suas empresas, no entanto, poucos conhecem os mecanismos utilizados para que o conhecimento tenha real valor no dia a dia do seu negócio. Macedo et al. (2015) realizou um estudo sobre a implementação de métodos e técnicas para realizar a gestão do conhecimento no site de uma empresa, com o objetivo de criar uma base de conhecimento a partir de informações sobre o comportamento dos clientes. O autor afirma que aplicar a GC em um ambiente online melhora o relacionamento com o cliente, proporcionando diretamente aquilo que este deseja. 5. Metodologia A metodologia utilizada para construção deste artigo consistiu em uma pesquisa bibliográfica. Para tal, realizou-se um estudo em livros e artigos publicados em eventos ou em periódicos, sobre micro e pequenas empresas, gestão do conhecimento e sua importância nas organizações. Após a pesquisa e leitura de todos os materiais coletados, restringiu-se somente aos mais relevantes de acordo com o tema, os quais são referenciados no presente trabalho. 6. Importância da Gestão do Conhecimento em Micro e Pequenas Empresas A implantação da GC cria uma vantagem competitiva sustentável e de difícil imitação, pois está enraizada nas pessoas que trabalham na empresa, e não em recursos físicos que são facilmente imitáveis pelos concorrentes (SILVA, 2004, p. 143). Os fatores importantes que estão impulsionando a necessidade de GC são a sobrevivência organizacional, a vantagem competitiva e a globalização. Considerando que os produtos e serviços estão cada vez mais complexos e a maior parte do trabalho de uma empresa é baseado em informação, a GC torna-se de extrema importância nas corporações (OMOTAYO, 2015, p. 11). O processo de GC incentiva a inovação e o fluxo de ideias dentro da empresa. Esta ferramenta

9 aumenta o lucro, porque os produtos e serviços são entregues mais rápidos e diminui os custos porque elimina a redundância no processo [JELENIC, 2011]. A GC ajuda a organização a ter uma visão e compreensão do seu próprio negócio a partir de experiências vividas [HERSCHEL; JONES 2005, p. 45]. Um processo que demoraria um longo tempo até que os envolvidos aprendessem determinada coisa, ou um problema que já ocorreu dentro da organização, que tomaria tempo para descobrir como resolvê-lo novamente, podem ser resolvidos com a GC. Se sempre que acontecer um problema novo por exemplo, for registrado na base de conhecimento, quando este vier a se repetir, mesmo que seja em outros setores da organização, não será necessário gastar tempo e recursos procurando a solução, bastando somente acessar a base de conhecimento. O processo de compartilhamento e desenvolvimento do conhecimento estabelece uma cultura organizacional voltada para o aprendizado contínuo e visa a criação de valor para a organização, valores esses transferidos para os seus produtos e serviços como estratégia de inovação e solução de problemas. O foco do aprendizado não é simplesmente o desenvolvimento da capacidade analítica. Ele inclui os processos e valores. Da mesma forma que as capacidades analíticas ou científicas, o aprendizado de processos e comportamentos também é um requisito. Portanto é crucial haver processos que possam melhorar a capacidade das equipes de desenvolver habilidades especiais. [PICCHIAI et al. 2007, p. 82]. Segundo Choo e Rocha (2003), as organizações que gerenciam o conhecimento são capazes de: a) adaptar-se às mudanças do ambiente no momento adequado e de maneira eficaz; b) empenhar-se na aprendizagem constante, o que inclui desaprender pressupostos, normas e crenças que perderam a validade; c) mobilizar o conhecimento e a experiência de seus membros para gerar inovação e criatividade; d) focalizar seu conhecimento em ações racionais e decisivas. Segundo Mota; Targino (2013, p. 182), GC se encarrega de mapear o conhecimento em potencial de cada colaborador e estuda os meios de sua explicitação, sob a forma de informação, passível de consulta, mesmo posterior à saída da empresa do indivíduo, se for o caso. Segundo Oliveira et al. (2014), a GC em micro, pequena e médias empresas é favorecida pelo menor número de níveis hierárquicos, o que facilita o compartilhamento do conhecimento entre as pessoas. O foco do conhecimento não é a estrutura física, mas a intelectual que representa o capital humano que precisa ser lapidado conforme a estratégia organizacional de cada empresa que busca em meio à sua área ser competitiva, gerando lucro (SÁ; COSTA, 2011).

10 A GC proporciona melhorias contínuas, estratégias mais precisas e qualquer outra atuação da gestão de forma mais completa e segura. A falta da utilização dessa ferramenta, faz com que a empresa se torne refém dos funcionários, pois o conhecimento está armazenado somente na cabeça destes, não em sistemas que automatize os processos e possibilitem o compartilhamento desse bem [ATTINA; TELLES, 2011]. 7 Conclusão As micro e pequenas empresas estão em constante crescimento e são as maiores responsáveis por movimentar a economia do país. Infelizmente muitas não sobrevivem aos primeiros anos de vida e a falta de gerenciamento pode levar a mortalidade das mesmas. A importância da gestão do conhecimento em micro e pequenas empresas, vem ganhando cada vez mais importância e credibilidade nas corporações. A GC pode ser definida como o processo de armazenar, organizar e gerenciar o conhecimento adquirido em toda organização, permitindo ser utilizado por todos, ou seja, a informação que ficaria retida na cabeça de uma única pessoa, pode ser compartilhada com muitos. A GC é uma ferramenta estratégica que auxilia no crescimento e competitividade das empresas no mercado. A GC auxilia na visão organizacional, pois através da análise das informações armazenadas, com base em experiências vividas, permite a tomada de decisões estratégicas. A GC torna-se muito importante em micro e pequenas empresas, as quais muitas vezes não possuem um gerenciamento das áreas dos seus negócios e não investem em ferramentas administrativas. A GC auxilia as organizações no crescimento, competitividade no mercado, diminuição de tempo, custos e aumento de lucro. Quando existe conhecimento suficiente, a organização está preparada para tomar ações com base em decisões racionais, de acordo com seus objetivos. Isso transforma o ambiente e produz novas experiências. Como principais resultados, observou-se que todos os materiais estudados apresentam a GC como uma importante ferramenta nas organizações. Pode-se concluir que a Gestão do Conhecimento é uma ferramenta que auxilia as empresas. A GC vai além de armazenar informações, e sim gerenciar o ambiente a ser propício ao compartilhamento do conhecimento, incentivando a inovação e criatividade. É necessário que as micro e pequenas empresas atentem para a importância da GC, invistam e implementem esta tecnologia em seus negócios.

11 Referências ATTINA, W. X.; TELLES, M. S. Práticas de Gestão do Conhecimento na Gestão das Micro e Pequenas Empresas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. 10 Congresso Brasileiro de Gestão do Conhecimento. São Paulo, BELMONTE, D. L. et al. A gestão do conhecimento nas pequenas e médias empresas brasileiras. Publicatio UEPG: Ciências Sociais Aplicadas, v. 13, n. 2, BIGÃO, F. S. Gestão do conhecimento aplicada à metodologia de gerenciamento de projetos de TI um caso prático. 8 Congresso de Gerenciamento de Projetos do PMI, Minas Gerais, BORGES, A. S. et al. Desafios Enfrentados pelas Micro e Pequenas Empresas no Brasil. Revista Conexão Eletrônica, v. 12, n CHOO, C. W.; ROCHA, E. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. Senac, São Paulo, CORSATTO, C. A; HOFFMANN, W. A. M. Gestão do Conhecimento e Inteligência competitiva: delineamento de estratégias de competitividade e inovação para pequenas empresas. Revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, v. 18, n. 38. P , set./dez, DORFEY, D. E.; FROZZA, R. Gestão do Conhecimento aplicada à Modelagem de Fluxos de Trabalho em Organizações. XVII Congresso Nacional de Secretariado, Fortaleza, GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR. Empreendedorismo no Brasil Relatório Executivo. Disponível em: < >. Acesso em 30 de Março de HERSCHEL, R. T.; JONES, N. E. Knowledge management and business intelligence: the importance of integration. Journal of Knowledge Management, v. 9, n. 4, p , INTERNATIONAL LABOUR OFFICE. World Employment and Social Outlook: Trends PRODOC, Geneva, JELENIC, D. The Importance of Knowledge Management in Organizations With Emphasis on the Balanced Scorecard Learning and Growth Perspective. International Conference of Management, Knowledge and Learning, MACEDO, M. et al. Gestão de Conhecimento na MEI Suplementos Jack. V Congresso Brasileiro de Engenharia de Produção, Ponta Grossa, MAGNANI, M.; HEBERLÊ, A. L. O. Introdução à gestão do conhecimento. Embrapa, 2010.

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