ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Módulo Geral

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1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Módulo Geral CONCURSO: Ministério do Trabalho e Emprego CARGO: Auditor-Fiscal do Trabalho PROFESSOR: Fernando Gama Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Rateio é crime!!! Valorize o trabalho do professor e adquira o curso de forma honesta, realizando sua matrícula individualmente no site concurseiro24horas.com.br

2 AULA INAUGURAL 1. APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ORÇAMENTO E DA CONTABILIDADE PÚBLICA. CONCEITO DE ORÇAMENTO PÚBLICO Iniciativa... 5 Orçamento autorizativo... 6 Natureza jurídica do orçamento público... 8 Outros aspectos do orçamento público LEGISLAÇÃO DE DIREITO ORÇAMENTÁRIO MATRIZ CONSTITUCIONAL DO DIREITO ORÇAMENTÁRIO Plano Plurianual PPA Forma regionalizada Despesas de capital Despesas decorrentes de despesas de capital Programas de duração continuada LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS LDO Metas e prioridades Orienta a elaboração da LOA Alterações na legislação tributária Política das agências financeiras oficiais de fomento Encaminhamento e votação Vigência Emendas LDO e LRF LDO e TCU ORÇAMENTO ANUAL LOA Três suborçamentos Emendas Outras características da LOA Prazos CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesta aula veremos o seguinte tópico do Edital: Orçamento. Instrumentos Orçamentários, Conceito, Princípios e Tipos de Orçamento 2 31

3 1. Apresentação Pessoal, É um prazer estar com vocês em mais um curso online para concursos, dessa vez, para o concurso do AFT. Para quem não me conhece ainda, meu nome é Fernando e trabalho no TCU já há 5 anos. Antes havia trabalhado com Fiscal de Tributos de Mato Grosso e como Analista do TCDF. Fui também Gestor Governamental e bancário. Aprovado em 1 o lugar no concurso da Receita em 2005, acabei não assumindo o cargo em razão de ter sido convocado para o TCU. Desde então, adquiri muita experiência em auditoria e orçamento público e por isso resolvi levar adiante esse curso aqui no site. Nosso curso será baseado do Edital CESPE 2013 e teremos o seguinte conteúdo: Orçamento público. 8.1 Princípios orçamentários. 8.2 Diretrizes orçamentárias. 8.3 Processo orçamentário. 8.4 Métodos, técnicas e instrumentos do orçamento público; normas legais aplicáveis. 8.5 Receita pública: categorias, fontes, estágios; dívida ativa. 8.6 Despesa pública: categorias, estágios. 8.7 Suprimento de fundos. 8.8 Restos a pagar. 8.9 Despesas de exercícios anteriores A conta única do Tesouro. Vamos começar o nosso curso falando sobre os princípios basilares do estudo do orçamento público brasileiro. 2. Introdução ao Estudo do Orçamento e da Contabilidade Pública. Conceito de Orçamento Público O orçamento é o objeto de estudo da ciência da contabilidade e das finanças. É o plano financeiro de uma administração para determinado exercício. Em sua definição mais clássica, orçamento é a previsão dos valores que devem entrar e sair do patrimônio de determinada entidade. No linguajar popular, é uma relação ou um rol de despesas e receitas que certa pessoa tem a pagar ou a receber durante um período, que pode ser um mês, um ano, por exemplo. O orçamento, portanto, pode ter um viés mais contábil, enfocando exclusivamente os recursos financeiros em uma planilha (uma peça meramente contábil), mas também pode ser um instrumento de planejamento da aquisição de algum bem, como um imóvel ou um veículo, quando as pessoas resolvem reter ou guardar parte de suas rendas por um período com vistas a uma aquisição futura. Do ponto de vista empresarial, o orçamento é uma peça essencial para o planejamento de suas atividades. Apenas tendo conhecimento prévio de uma estimativa de receitas é que o empresário consegue planejar suas despesas e novos investimentos. Primeiramente, é no meio empresarial e guiado pelo impulso do lucro que surge a necessidade de uma integração maior entre a planilha orçamentária 3 31

4 (relação de gastos e receitas) e os objetivos da entidade, revelado pelo seu plano estratégico. Nesse ponto, o orçamento passa a ser visto como um instrumento poderoso de planejamento e não só como um documento contábil. Essa discussão teve lugar também no setor público que evoluiu de um orçamento que se caracterizava por ser uma mera peça contábil para ser um importante instrumento de planejamento dos governos. Orçamento e contabilidade pública são, portanto, disciplinas que aplicam os conhecimentos de contabilidade e finanças ao setor público. São duas disciplinas altamente interligadas. O orçamento é peça legislativa que permite ao Estado planejar a sua vida financeira, administrando as receitas e efetuando as despesas. Nesse contexto, depreende-se que o orçamento público, nos dias de hoje, é não apenas uma peça contábil, mas um instrumento de planejamento, ao passo que a contabilidade pública registra as variações do patrimônio público e da execução do orçamento subsidiando a tomada de decisão dos administradores públicos, além de contribuírem para a transparência da administração. Nos dizeres do professor Francisco Glauber Lima Mota, o orçamento público é um documento que dá autorização para se receber e gastar recursos financeiros 1. Conforme o professor Aliomar Baleeiro, o orçamento é um ato pelo qual o Poder Legislativo autoriza o Poder Executivo, por um certo período e em pormenor, a realização das despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica e geral do país, assim como a arrecadação das receitas criadas em lei2. Já para o mestre João Fortes, o orçamento é uma prévia autorização do legislativo para que se realizem receitas e despesas de um ente público, obedecendo a um determinado período de tempo 3. Atenção Bancas de concurso, especialmente Cespe e Esaf, costumam pedir literalmente o conceito de orçamento público. O conceito mais conhecido e mais difundido é o do Professor Aliomar Baleeiro. Portanto, vejamos a frase do professor Baleeiro por partes: 1 MOTA, Francisco Glauber Lima. Curso Básico de Contabilidade Pública, p BALEEIRO, Aliomar. Uma introdução à ciência das finanças. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006, p FORTES, João. Contabilidade Pública. 9. ed. Brasília: Franco & Fortes, 2006, p

5 a) o orçamento é um ato pelo qual o Poder Legislativo autoriza o Poder Executivo 2.1 Iniciativa O orçamento público é ato de iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo. Assim, cada um dos poderes elaborará sua proposta orçamentária e encaminhará ao Poder Executivo para consolidação e posterior envio de uma proposta consolidada de orçamento da unidade da federação envolvida ao Legislativo. Assim, por exemplo, no caso da União, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas da União elaboram suas propostas orçamentárias e encaminham para a consolidação para o Poder Executivo. Uma vez consolidada, a proposta de orçamento da União segue para o Legislativo. Atenção Muitas questões de concurso abordam a questão da iniciativa da lei orçamentária, alegando que seria possível um Poder qualquer enviar sua própria proposta orçamentária diretamente ao Poder Legislativo. Nesse caso, marque falso. Também são comuns questões alegando a possibilidade de o próprio Poder Legislativo aprovar o seu orçamento, já que este é o Poder que aprova as leis. Marque também falso. O Poder Legislativo, assim como todos os demais, tem que enviar sua proposta orçamentária para consolidação pelo Poder Executivo, para posterior envio ao Congresso (no caso da União). Por fim, algumas questões abordam se eventual vício de iniciativa das leis orçamentárias poderia ser convalidado pelo Poder Legislativo ao aprovar a lei. Marque, mais uma vez, falso. Sobre a iniciativa das leis orçamentárias, vale trazer recentes decisões do STF a respeito: (...) Os textos normativos de que se cuida não poderiam dispor sobre matéria orçamentária. Vício formal configurado art. 165, III, da Constituição do Brasil- iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo das leis que disponham sobre matéria orçamentária. Precedentes. (...). (ADI no 820, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 15/3/2008, DJE) Competência exclusiva do Poder Executivo iniciar o processo legislativo das matérias pertinentes ao Plano Plurianual, às Diretrizes Orçamentárias e aos Orçamentos Anuais. Precedentes: ADI no 103 e ADI no 550. (ADI no 1.759MC, Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em 12/3/1998, DJ de 6/4/2001) Orçamento anual. Competência privativa. Por força de vinculação administrativo-constitucional, a competência para propor orçamento anual é privativa do Chefe do Poder Executivo. (ADI no 882, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 19/2/2004, DJ de 23/4/2004) 5 31

6 Portanto, a iniciativa da lei orçamentária é de competência privativa do Poder Executivo, não podendo ser suprida por outro órgão, ainda que do Poder Legislativo. Doutrinariamente, existe uma diferenciação entre a competência privativa e a competência exclusiva; esta indelegável, a primeira passível de delegação. Entretanto, a má técnica legislativa que permeia nosso ordenamento jurídico nacional, muitas vezes trata os dois conceitos de forma indistinta. Importante notar que o STF tem entendido que projetos de lei de anistias tributárias que a princípio não são de iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo e, portanto, podem ser concedidas pelo Poder Legislativo, causam impacto no orçamento e por esse motivo, a redução da receita tributária deve vir consignada em proposta do Executivo, sob pena de se configurar violada a iniciativa da lei orçamentária. Não há dúvida de que a Lei em questão anula atos administrativos, quando diz: Ficam canceladas as notificações fiscais emitidas com base na Declaração de Informações Econômico-Fiscais DIEF, ano base Ora, atos administrativos do Poder Executivo, se ilegais ou inconstitucionais, podem ser anulados, em princípio, pelo próprio Poder Executivo, ou, então, pelo Judiciário, na via própria. Não, assim, pelo Legislativo. Afora isso, o art. 2o da Lei obriga o Estado a restituir, no prazo de trinta dias, os valores eventualmente recolhidos aos cofres públicos, decorrentes das notificações fiscais canceladas. E tudo sem iniciativa do Poder Executivo, o que seria, em princípio, necessário, por se tratar de matéria tributária (art. 61, II, b, da CF). Mesmo que se qualifique a Lei impugnada, como de anistia, que ao Legislativo caberia, em princípio, conceder (art. 48, VIII, da Constituição), não deixaria de ser uma anistia tributária, a exigir a iniciativa do chefe do Poder Executivo. Até porque provoca repercussão no erário público, na arrecadação de tributos e, consequentemente, na Administração estadual. Havendo, assim, repercussão no orçamento do Estado, diante da referida obrigação de restituir, parece violado, ao menos, o disposto no art. 165, III, da CF, quando atribui ao Poder Executivo a iniciativa da lei orçamentária anual. (ADI no MC, Rel. Min. Sydney Sanches, julgamento em 1/8/2002, DJ de 28/3/2003) 2.2. Orçamento autorizativo Superada a questão da iniciativa, vamos discutir agora a natureza jurídica do orçamento. Na definição de orçamento do Professor Aliomar Baleeiro, vimos que o orçamento é um ato pelo qual o Poder Legislativo autoriza o Poder Executivo. Portanto, no Brasil, o orçamento público é de natureza autorizativa. O que isso exatamente significa? 6 31

7 Os orçamentos públicos podem ser classificados em duas categorias. Os orçamentos de natureza impositiva e de natureza autorizativa. Os orçamentos de natureza impositiva são aqueles em que, uma vez consignada uma despesa no orçamento, ela deve ser necessariamente executada, por se tratar o orçamento de uma lei, e como tal deve ser cumprida. Entretanto, o STF, ao ser instado a se manifestar sobre o assunto, entendeu que, no Brasil, o orçamento não é impositivo, mas sim, autorizativo. Isso quer dizer que não existe obrigatoriedade de execução das despesas consignadas no orçamento público, já que a avaliação do que deve ou não ser executado está a cargo da discricionariedade do gestor. Muitos parlamentares, insatisfeitos com a não execução das despesas orçamentárias consignadas por meio de emendas, acionaram o STF que decidiu que o orçamento é ato-condição (condição necessária para execução da despesa), mas não ato-regra (obrigação no sentido restrito). Atenção Essa questão costuma ser muito cobrada em concursos públicos. Não vacile. O orçamento no Brasil tem natureza autorizativa, ou seja, não existe obrigatoriedade da execução das despesas lá consignadas. Para fins de concurso, especialmente nas provas elaboradas pelo Cespe, tem sido cobrado conhecimento acerca do impacto no planejamento de órgãos públicos do orçamento autorizativo. Muito se comenta que o Brasil deveria adotar o orçamento impositivo, já que com isso, estaria assegurado o planejamento inicialmente estipulado e aprovado pelo Poder Legislativo. Assim, o orçamento impositivo seria um fortalecimento do Poder Legislativo e do planejamento, em detrimento do Poder Executivo que vê no orçamento autorizativo uma forma sutil de executar algo diferente do acordado quando da aprovação da lei, através de contingenciamentos, por exemplo. Enquanto não se resolve a questão, para fins de concurso é bom saber que: 1) existe grande discussão na sociedade atualmente em relação à necessidade de se estabelecer um orçamento impositivo (é preciso que o candidato conheça a celeuma para poder se posicionar numa eventual prova discursiva ou até numa prova objetiva em que avente essa discussão); 2) os que defendem o orçamento impositivo entendem que o governo é obrigado a seguir o planejamento estabelecido nas leis orçamentárias e não deveria ter liberdade para decidir o que executar. 7 31

8 (...) A Constituição federal de 1988, em seu art. 174, afirma, categoricamente, que o planejamento é determinante para o setor governamental e indicativo apenas para o setor privado. Mais de 20 anos antes da atual Constituição, o art. 7o do Decreto-lei no 200, de 1967, já definia o orçamento público como um dos quatro instrumentos básicos do planejamento, ao lado dos planos e programas nacionais, setoriais e regionais, do programa de governo e da programação financeira. Portanto, segundo o mais elementar raciocínio dedutivo, no nosso Estado democrático de Direito, o orçamento deveria ser determinativo, ao menos para os agentes públicos.4 (grifo nosso). 2.3 Natureza jurídica do orçamento público4 A natureza jurídica do orçamento público também é fruto de debates. Todos sabem que o orçamento é uma peça legislativa formalmente aprovada pelo Poder Legislativo. Tem formato de lei e é aprovada como tal. Mas sendo o orçamento um ato-condição e não ato-regra (ou seja, não é obrigatório, mas autorizativo), qual seria a natureza jurídica do orçamento? O STF já foi instado a se manifestar sobre o assunto e decidiu que o orçamento público, no Brasil, é lei apenas no sentido formal. As leis podem ser classificadas em leis materiais ou em leis formais. Lei formal é aquela que tem cara de lei, ou seja, é formalmente aprovada pelo Poder Legislativo. As leis que são aprovadas pelo Poder Legislativo são leis formais. Entretanto, nem todas as normas aprovadas pelo Poder Legislativo são leis materiais. Lei material é aquela norma que tem abstração e é genérica, não tendo destinatário certo. É um conjunto de hipóteses normativas abstratas. Assim, quando o Código Penal diz que matar alguém é crime e comina as penalidades para quem mata, a norma não está dizendo quem vai ser penalizado. Todo mundo, em regra, que matar alguém (exceto nas hipóteses de exclusão de crime) está cometendo crime, não tendo a lei destinatário certo, sendo genérica. Assim, o Código Penal é uma lei em sentido material. Por outro lado, suponha que uma lei estipule que determinado imóvel da União fica cedido a algum Estado da federação. Nesse caso, temos uma lei formal, pois aprovada pelo Poder Legislativo. Entretanto, ela não é genérica e tem destinatário certo: a sua natureza jurídica é de ato administrativo e não de lei. Atos administrativos, em regra, têm efeitos concretos, assim como as leis meramente 4 Publicado no jornal O Estado de S. Paulo (08/05/2008). Artigo de João Henrique Pederiva. A falácia do orçamento autorizativo. 8 31

9 formais (chamadas leis de efeitos concretos). Nesse sentido, o orçamento público é considerado um ato administrativo revestido de lei formal, não sendo portanto lei material, mas sim, lei de efeitos concretos. Atenção O orçamento público, no Brasil, não é lei material, mas sim, tem a natureza jurídica de lei de efeitos concretos. É lei meramente formal. Já houve perguntas em concurso explorando a natureza jurídica do orçamento público. Como é cediço, contra lei em tese (lei abstrata, lei genérica ou lei material) não cabe a interposição de mandado de segurança, já que este remédio constitucional se destina a resguardar direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data. Nesse sentido, é possível impetrar mandado de segurança contra lei, apenas se ela tiver efeitos concretos ou contra atos administrativos de autoridades públicas. Sendo o orçamento público ato administrativo ou uma lei meramente formal, em hipótese, é possível a impetração de mandado de segurança contra a lei orçamentária. A despeito de ser difícil imaginar em qual situação isso poderia ocorrer (pois seria difícil averiguar o direito líquido e certo), é possível, como já aconteceu, alguma prova de concurso questionar se o mandado de segurança é instrumento cabível contra as leis orçamentárias. Do ponto de vista meramente teórico, a resposta é verdadeira, por ser o orçamento lei de efeitos concretos. Por outro lado, as ações diretas de inconstitucionalidade (ADIns) só se prestam a analisar aquelas leis chamadas abstratas e genéricas. Não pode ser interposta uma ADIn contra um ato administrativo ou contra uma lei de efeitos concretos. Seguindo esse raciocínio, não pode ser impetrada uma ADIn contra uma lei orçamentária, posto que a mesma se insere no rol de atos de efeitos concretos. Senão, vejamos: Lei de diretrizes orçamentárias, que tem objeto determinado e destinatários certos, assim sem generalidade abstrata, é lei de efeitos concretos, que não está sujeita à fiscalização jurisdicional no controle concentrado. (ADI n o MC, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 19/12/2001, DJ de 14/11/2003) Agora é bom ressaltar que não são todas as partes das leis orçamentárias que têm efeitos concretos. Alguns trechos da LDO se prestam a orientar a elaboração da LOA e, não raro, criam critérios a serem seguidos nos mais diversos casos. Nesses dispositivos, há abstração e a lei é genérica, motivo pelo qual pode ser instada em sede de Adin. O STF tem dado por inadmissível a ação direta contra disposições insertas na 9 31

10 Lei de Diretrizes Orçamentárias, porque reputadas normas individuais ou de efeitos concretos, que se esgotam com a propositura e a votação do orçamento fiscal (v.g., ADI no 2.100, Jobim, DJ 1/6/2001). A segunda norma questionada que condiciona a inclusão no orçamento fiscal da verba correspondente a precatórios pendentes à manutenção da meta de resultado primário, fixada segundo a LDO, constitui exemplo típico de norma individual ou de efeitos concretos, cujo objeto é a regulação de conduta única, posto que subjetivamente complexa: a elaboração do orçamento fiscal, na qual se exaure, o que inviabiliza no ponto a ação direta. Diferentemente, configura norma geral, suscetível de controle abstrato de constitucionalidade a primeira das regras contidas no dispositivo legal questionado, que institui comissão de representantes dos três Poderes e do Ministério Público, à qual confere a atribuição de proceder ao criterioso levantamento dos precatórios a parcelar conforme a EC no 30/2000, com vistas a apurar o seu valor real : o procedimento de levantamento e apuração do valor real, que nela se ordena, não substantiva conduta única, mas sim conduta a ser desenvolvida em relação a cada um dos precatórios a que alude; por outro lado, a determinabilidade, em tese, desses precatórios, a partir dos limites temporais fixados, não subtrai da norma que a todos submete à comissão instituída e ao procedimento de revisão nele previsto a nota de generalidade. Não obstante, é de conhecer-se integralmente da ação direta se a norma de caráter geral é subordinante da norma individual, que, sem a primeira, ficaria sem objeto. (ADI no MC, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 19/12/2001, DJ de 21/11/2003) Portanto, regra geral, as leis orçamentárias não estão suscetíveis ao controle jurisdicional em abstrato, como em uma Adin, à exceção de quando possuírem abstração e generalidade Outros aspectos do orçamento público b) por um certo período As autorizações legislativas devem ser feitas por períodos definidos de tempo. Como veremos no tópico mais à frente, isso é o que chamamos de princípio da anualidade. c) e em pormenor O Poder Legislativo deve ter conhecimento pormenorizado do que está autorizando, evitando a autorização de gastos de modo global. Trata-se do princípio da especificação orçamentária, que veremos mais adiante. d) a realização das despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica e geral do país O Poder Legislativo deve autorizar a realização das despesas, de modo que elas 10 31

11 não podem ser superiores às receitas previstas, em função do princípio do equilíbrio, que também veremos adiante. Entretanto, é bom ressaltar que a despesa pública tem grande influência na economia. Segundo a visão keynesiana da economia, o aumento dos gastos públicos tem influência positiva sobre o Produto Interno Bruto e, portanto, sobre a renda das famílias. Os investimentos do governo também podem contribuir para um aumento da renda. Por este motivo, veremos, mais adiante, que a participação do setor público em todos os seus níveis e esferas na economia é decisiva na determinação do nível de renda da sociedade e da alocação dos recursos pelos entes privados. A Portaria no 163/2001 STN/SOF estipulou a obrigatoriedade para todos os membros da federação da utilização da classificação da despesa lá descrita com a finalidade de estimar a participação do setor público na economia. É que se cada ente tivesse sua própria classificação da despesa seria difícil ou quase impossível levantar os agregados macroeconômicos de despesa corrente e de capital para fins de consolidação das contas nacionais. 1) O orçamento público tem grande impacto na economia; Para fins de concurso é importante saber que: 2)As despesas correntes e de investimentos podem gerar aumento da renda nacional, segundo a visão keynesiana; 3) A Portaria SOF-STN no 163/2001 que estipula a classificação da receita e da despesa é obrigatória para todos as unidades da Federação para fins de consolidação das contas nacionais. e) assim como a arrecadação das receitas criadas em lei. A autorização legislativa orçamentária não diz tão-somente respeito à realização das despesas, mas ela é necessária, também, para a arrecadação das receitas. Entretanto, como veremos no tópico sobre princípios orçamentários, esse princípio da anterioridade orçamentária vem sendo bem relativizado no âmbito da receita, de forma a permitir a arrecadação de valores e tributos, ainda que não estejam integralmente previstos em lei

12 3. Legislação de Direito Orçamentário Quem já estudou Direito Constitucional sabe que no Brasil vige o princípio da hierarquia constitucional, pois temos um modelo de Constituição rígida, em que a carta política está localizada no ápice do ordenamento jurídico, motivo pelo qual todas as normas infraconstitucionais devem a ela se adequar. Além de rígida, a nossa Constituição é analítica, ou seja, adentra em vários aspectos da vida estatal de forma minuciosa. Assim, o ordenamento orçamentário pátrio é altamente calcado em sua matriz constitucional que está nos arts. 165 a 169. O estudante deve ler atentamente estes artigos para se situar na questão orçamentária nacional, antes de qualquer coisa. Além da Constituição, outra fonte importante para o Direito Orçamentário pátrio é a Lei no 4.320/1964, Lei de Normas Gerais de Orçamento e Contabilidade Pública. A Lei no 4.320/1964, que se aplica à Administração Pública das três esferas e dos três poderes, foi publicada originalmente como lei ordinária, entretanto, em face de a atual Constituição exigir para as matérias que ela regulamenta lei complementar, a Lei no 4.320/1964 foi recepcionada no novo ordenamento jurídico da CF de 1988 como lei complementar. Senão vejamos: Art. 165, 9o. Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA, LDO e da LOA. (Grifo nosso) É bom ter atenção a este fato. A Lei no 4.320/1964 é uma lei ordinária, mas tem status de lei complementar, o que significa que só pode ser alterada por lei complementar e não mais, desde a vigência da nova Constituição, por lei ordinária nem por medida provisória. A Lei no 4.320/1964 não se aplica às empresas estatais que não recebam recursos da União para a sua manutenção ou para investimentos, que estão submetidas à Lei no 6.404/1976 (Lei das Sociedades Anônimas S.A.), como o Banco do Brasil ou a Petrobras S.A., por exemplo. Cumpre ressaltar que as leis orçamentárias (lei orçamentária anual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Plano Plurianual) são leis ordinárias, mas possuem rito processual de tramitação e aprovação no Poder Legislativo diverso daquele das demais leis ordinárias, como veremos no tópico sobre o Ciclo Orçamentário. A título de exemplo dessas diferenças, podemos citar o fato de que os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais, apresentados pelo chefe do Executivo, serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum, ao passo que as leis ordinárias são apreciadas, separadamente, 12 31

13 em cada uma das casas. Além disso, é preciso lembrar que a CF/1988 veda a edição de medida provisória sobre planos plurianuais (PPA), diretrizes orçamentárias (LDO), orçamentos anuais (LOA) e créditos adicionais especiais e suplementares (art. 62, 1o, I, d). Assim, matérias orçamentárias não podem ser regulamentadas por medida provisória, exceto a abertura de créditos extraordinários para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Os créditos extraordinários podem, nos termos da Lei no 4.320/1964, como veremos no tópico sobre o princípio da legalidade à frente, ser abertos por decretos em Estados e Municípios. A lei delegada, sem exceções, não pode tratar destes assuntos. Resumindo: 1) A Lei no 4.320/1964, editada como lei ordinária, hoje trata de normas gerais de Direito Financeiro e, como tal, foi recepcionada como lei complementar pelo atual ordenamento jurídico constitucional, não podendo mais ser alterada por lei ordinária ou medida provisória. 2) O PPA, a LDO e a LOA são leis ordinárias, em que pese terem tramitação e aprovação no Congresso Nacional diversa das leis ordinárias comuns: por exemplo, serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do Regimento comum, ao passo que as leis ordinárias são apreciadas, separadamente, em cada uma das casas. 3) É vedada a edição de medida provisória sobre questão orçamentária, à exceção de créditos extraordinários. Lei delegada também não pode tratar de assuntos orçamentários. 4. Matriz Constitucional do Direito Orçamentário A Constituição Federal estabelece três instrumentos legais de planejamento, em seu art. 165: Art Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I o Plano Plurianual; II as diretrizes orçamentárias; III os orçamentos anuais

14 IMPORTANTE O PPA e a LDO são inovações da CF/1988 Os projetos de lei desses instrumentos de planejamento são de iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo, ou seja, somente o Presidente da República, no caso da União, os governadores e os prefeitos, nos casos dos Estados e Municípios respectivamente, podem encaminhá-los ao Congresso Nacional. Atenção Os projetos de PPA, LDO e LOA são de iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo, aprovados por maioria simples pelo Poder Legislativo, posto que são leis ordinárias Plano Plurianual PPA O Plano Plurianual é a lei que estabelece o planejamento de médio prazo da administração. É no PPA que as grandes metas estratégias de governo são pensadas para um prazo de quatro anos, traduzidas em metas e quantitativos. É por isso que a Constituição fala que a lei que instituir o Plano Plurianual deverá estabelecer, de forma regionalizada: as Diretrizes; os Objetivos; e as Metas da Administração Pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. FIQUE LIGADO É importante decorar o mnemônico DOM, pois os examinadores tentam confundir os candidatos trocando as finalidades do PPA com as da LDO O PPA é doutrinariamente conhecido como o planejamento estratégico de médio prazo da Administração Pública brasileira 14 31

15 Atenção Concurseiro Quando as bancas examinadoras falam em planejamentos estão se referindo ao PPA e quando falam em orçamento estão se referindo à LOA Forma regionalizada O que seria a forma regionalizada, a qual estariam sujeitas as diretrizes, objetivos e metas do PPA? Como será visto adiante, o orçamento anual divide-se em três suborçamentos: o fiscal, o da seguridade social e o de investimento das empresas estatais. O primeiro e o último (ou seja, todos menos o da seguridade social) terão, entre os seus objetivos, a redução de desigualdades regionais, segundo critério populacional (art o). Portanto, a forma regionalizada a que se refere o texto da CF/1988 está intrinsecamente relacionada à redução de desigualdades regionais: regiões mais pobres devem receber maiores investimentos públicos do que as mais ricas. A forma regionalizada do PPA e a atuação da LOA na redução das desigualdades regionais são, hoje, temas bastante discutíveis. Estima-se que, apesar do texto constitucional, na prática, mais de 80% do orçamento não seja regionalizado. Senão, vejamos o texto de Gontijo:5 Que regiões seriam estas a que se refere a Constituição? Uma primeira indicação encontra-se no art. 35 do ADCT CF 1988 O disposto no art. 165, 7o, será cumprido de forma progressiva, no prazo de até dez anos, distribuindo-se os recursos entre as regiões macroeconômicas em razão proporcional à população, a partir da situação verificada no biênio Entretanto, por curiosidade, vejamos o que dispõe o 1o deste artigo: 1o Para aplicação dos critérios de que trata este artigo, excluem-se das despesas totais as relativas: I aos projetos considerados prioritários no Plano Plurianual; Ou seja, o que for prioritário no Plano Plurianual não carregaria a função de reduzir as desigualdades regionais do país. Ora, além de retirar eficácia de meios na perseguição deste importante objetivo, constata-se, como já foi visto, que o PPA não destaca projetos prioritários! 5 GONTIJO, Vander. Curso sobre Processo Orçamentário. consulta em 10/06/

16 Resta, entretanto, que as regiões estão definidas como sendo as macrorregiões definidas pelo IBGE. Mas, de qualquer forma, cerca de 82% das ações propostas nos projetos orçamentários não estão mesmo regionalizadas! Despesas de capital Despesas de capital, como veremos mais adiante em capítulo próprio, são as despesas com investimentos, inversões financeiras e transferências de capital. São despesas permutativas6 que contribuem para a formação de um bem de capital, como um prédio, um edifício, uma estrada, por exemplo. Por outro lado, despesas correntes são aquelas que não contribuem para a formação de um bem de capital. São despesas com juros, pessoal etc. O PPA é um planejamento de médio prazo cujo enfoque são os investimentos, as despesas de capital, pois é com base nelas que são realizados os objetivos de um determinado governante. Entretanto, despesas correntes que estão associadas a despesas de capital também são objetos do PPA, como visto a seguir. 4.2 Despesas decorrentes de despesas de capital A parte final da redação do art. 165, 1o, da CF/1988 diz que as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública federal são estabelecidas pelo PPA para as despesas de capital e outras delas decorrentes. O que são as despesas decorrentes de despesas de capital? Suponha que a Administração Pública pretenda construir um hospital. A construção de um hospital é uma despesa de capital. Acontece que a simples construção do hospital não o coloca em funcionamento. Para tanto, é necessário que a Administração contrate funcionários, médicos etc. Além disso, é preciso pagar conta de água, luz, telefone, entre outras. As despesas correntes oriundas de despesas de capital devem estar incluídas no PPA, por demonstrarem o real aumento do custo associado ao incremento da ação estatal, quando da construção de um hospital, por exemplo. 4.3 Programas de duração continuada O que seriam programas de duração continuada? Até recentemente não havia nenhuma definição legal do que poderia ser programas de duração continuada. Apesar do texto constitucional, a definição do que seriam os programas de educação continuada não constava nem mesmo dos projetos orçamentários apresentados até então. Então veio a Lei de Responsabilidade Fiscal LRF7 e começou a colocar uma 6 São chamadas, contabilmente, de despesas por mutação patrimonial. 7 Lei Complementar no 101/

17 solução neste problema: Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. (Grifos nossos) Embora não definido de modo plano, na LRF uma interpretação forçada vinha sendo feita para dizer que os programas de duração continuada eram, portanto, as despesas correntes que se tornavam obrigatórias por um prazo superior a dois exercícios. Entretanto, o texto do PPA trouxe uma luz maior para o problema: Art. 2o. Os Programas, no âmbito da Administração Pública Federal, para efeito do disposto no art. 165, 1o, da Constituição, são os integrantes desta Lei. Deste modo, a lei acabou definindo que, os programas de duração continuada, para fins de aplicação do art. 165, 1o, da CF/1988, são aqueles que constam da lei do PPA. Ou seja, a lei que instituir o PPA é que vai dizer quais são os programas de duração continuada, não havendo necessidade de uma definição genérica para este termo. FIQUE LIGADO As bancas não costumam fazer vastos questionamentos sobre o que é programa de duração continuada ou, ainda, despesas decorrentes de despesas de capital, de modo que as explanações acima têm muito mais caráter informativo do que serventia para responder uma questão objetiva de prova. A elaboração dos planos e programas nacionais, regionais e setoriais, assim como a elaboração das leis de diretrizes orçamentárias e dos orçamentos anuais, serão realizadas em consonância com o Plano Plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser 8 Lei no /

18 iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. No caso da União, o projeto do PPA será encaminhado, pelo presidente ao Legislativo, até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial, ou seja, até 31 de agosto do primeiro ano de mandato. Os Estados, o Distrito Federal e os municípios poderão fixar, nas suas constituições e leis orgânicas, respectivamente, prazo diverso do estabelecido na Constituição Federal; em caso omisso deverá ser obedecido o prazo estabelecido na CF/1988. O Poder Legislativo deverá devolver o PPA aprovado para sanção até o encerramento da sessão legislativa (22/12, conforme art. 57, da CF/1988, no caso da União). Atenção O período de encerramento da sessão legislativa foi alterado recentemente pela EC no 50/2006. FIQUE LIGADO Legislatura Período de 4 anos (parágrafo único, art. 44, CF) Sessão Legislativa Será de 2 de fevereiro a 22 de dezembro (art. 57, CF). FIQUE LIGADO 1o período: vai de 2 de fevereiro a 17 de julho (art. 57, CF). Período Legislativo 2o período: vai de 1o de agosto a 22 de dezembro (art. 57, CF)

19 MUITO IMPORTANTE: os parlamentares podem apresentar emendas ao projeto de lei do PPA, LDO, e LOA, ou seja, enquanto ainda estão tramitando no Congresso. Uma vez sancionados, os projetos tornam-se leis e não podem mais receber emendas dos parlamentares, tendo em vista a iniciativa privativa do Chefe do Executivo para a proposição de leis orçamentárias. O projeto do PPA poderá receber emendas dos parlamentares, apresentadas na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, onde receberão parecer, que depois de votado na comissão, será apreciado pelo Congresso Nacional na forma de regimento comum. MUITO COBRADO EM CONCURSOS o Presidente da República pode encaminhar mensagem ao Congresso Nacional, propondo modificações no projeto do PPA, enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta. A vigência do PPA é de quatro anos, porém inicia-se no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo, e termina no primeiro ano do mandato subsequente. Assim, apesar da duração do Plano Plurianual ser de quatro anos não coincide com o mandato do chefe do Poder Executivo. O objetivo dessa metodologia é assegurar um mínimo de continuidade administrativa. VEJA COMO ESTE ASSUNTO JÁ FOI COBRADO EM PROVAS! (Cespe/ACE TCU/2004) Instituído pela Constituição Federal de 1988, o Plano Plurianual, de vigência coincidente com a do mandato do chefe do Poder Executivo, estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Resposta: Afirmativa incorreta, a vigência do PPA não coincide com a do mandato do chefe do Poder Executivo. VIGÊNCIA DO PPA

20 Vigência do mandato atual 1o Ano 2o Ano 3o Ano 4o Ano Novo mandato Vigência do PPA atual 1o Ano 2o Ano 3o Ano 4o Ano Vigência do 1o 2o 3o Ano 4o Ano PPA anterior Ano Ano Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO A LDO, que deverá ser compatível com o PPA, segundo a Constituição Federal deverá: conter as metas e prioridades (MP) da Administração Pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente; orientar a elaboração da lei orçamentária anual; dispor sobre as alterações na legislação tributária; e estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Importante ressaltar que se a LDO não estiver aprovada pelo Poder Legislativo até 17/07, o Congresso Nacional não poderá entrar em recesso (o recesso de meio de ano). Interessante notar que igual penalidade ao Poder Legislativo não ocorre em caso de não aprovação do PPA ou da LOA nos prazos corretos. 5.1 Metas e prioridades A Lei de Diretrizes Orçamentárias, inovação da Constituição de 1998, é, na verdade, um elo entre o planejamento de médio prazo (PPA) e os orçamentos anuais (LOA). Isso porque as metas estipuladas no PPA para quatro anos são desdobradas em metas anuais por meio da LDO, que vai orientar a elaboração do orçamento daquele exercício em questão. Por exemplo, suponha que no PPA tenhamos uma meta fictícia de construção de 100 hospitais no período de quatro anos. Ou seja, ao longo dos quatro anos o governo deverá cumprir a meta construindo os 100 hospitais. Entretanto, é necessário que essa meta seja desdobrada em metas anuais. Assim, no ano 1, a LDO pode estipular que serão construídos 10 hospitais; no ano 2, 30; no terceiro ano, mais 45, e, no último ano, o restante, ou seja, 15 hospitais. Deste modo, a cada ano, os orçamentos anuais vão ser elaborados levando em 20 31

21 consideração aquela meta anual que vem da LDO e que se origina no desdobramento do PPA. Importante saber que as metas das quatro LDOs do período considerado deve ser igual à meta do PPA. PPA = LDO1 + LDO2 + LDO3 + LDO4 É por isso que se fala que a LDO conterá as metas e prioridades da Administração Pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente (art. 165 da Constituição Federal). 5.2 Orienta a elaboração da LOA Além disso, cabe à LDO orientar a elaboração da LOA Lei Orçamentária Anual. Sendo um instrumento de conjugação dos planos de médio prazo com os orçamentos, a LDO acaba por orientar a forma de elaboração da LOA, criando critérios e mecanismos normativos mais diversos para que o orçamento seja elaborado em consonância com os planos estratégicos do governo. IMPORTANTE: Segundo o art. 165, 9o, da Constituição Federal caberá à lei complementar: I dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da lei orçamentária anual; II estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da Administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. Vimos, no tópico anterior, que em face de a Lei no 4.320/1964 dispor sobre vários desses assuntos que agora a Constituição exige lei complementar, a Lei no 4.320/1964 acabou sendo recepcionada com status de lei complementar pelo novo ordenamento jurídico pós1988. Entretanto, é forçoso dizer que a Lei no 4.320/1964 não dispõe sobre todos os assuntos arrolados nos incisos I e II do art. 165, 9o, da Constituição. Por exemplo, os prazos de envio e apreciação do PPA, LDO e LOA estão previstos, provisoriamente, no Ato das 21 31

22 Disposições Constitucionais Constituição (ADCT). Transitórias da Lei complementar ainda a ser promulgada deverá regulamentar todos os assuntos previstos nos incisos I e II do art. 165, 9o, substituindo a Lei no 4.320/1964. Entretanto, cumpre ressaltar que, enquanto não editada esta Lei, a LDO vem, de modo até juridicamente duvidoso, cobrindo as lacunas da legislação que deveria ser feita, como diz a Constituição, por lei complementar. Não obstante, como o fundamento de orientar a elaboração da LOA, a LDO vem, recentemente, invadindo de certo modo a competência reservada à lei complementar para dispor sobre assuntos não devidamente abordados na Lei no 4.320/1964. Essa questão já foi objeto de questionamento em concurso. Fique atento! VEJA COMO ESSE ASSUNTO JÁ FOI COBRADO EM CONCURSO: (Cespe/TCU/2004) O prazo de vigência do Plano Plurianual e o de apresentação e aprovação dos projetos do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da lei orçamentária anual da União estão definidos no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e deverão ser definitivamente disciplinados em lei complementar. Resposta: A resposta é CERTO, tendo em vista que o prazo de vigência e apresentação das leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) estão previstos na ADCT Ato das Disposições Constitucionais e devem ser definitivamente disciplinados em lei complementar. 5.3 Alterações na legislação tributária Qualquer impacto na legislação tributária que tenha reflexos orçamentários tanto pelo aumento e/ou redução da receita como da despesa deve ser considerado na elaboração dos orçamentos. Deste modo, a LDO disporá, também, sobre as alterações na legislação tributária

23 5.4 Política das agências financeiras oficiais de fomento Cabe à LDO, por fim, estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Agências de fomento são entidades que pertencem ao governo, cujo objetivo é fomentar a economia e o crescimento sustentável. Entre elas temos o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o BNDES, entre outros. A título de exemplo, a LDO trouxe as seguintes metas para as entidades financeiras oficiais de fomento: Art. 96. As agências financeiras oficiais de fomento, respeitadas suas especificidades, observarão as seguintes prioridades: I para a Caixa Econômica Federal, redução do déficit habitacional e melhoria das condições de vida das populações mais carentes, especialmente quando beneficiam idosos e pessoas portadoras de deficiência, via financiamentos a projetos habitacionais de interesse social, projetos de investimentos em saneamento básico e desenvolvimento da infraestrutura urbana e rural; II para o Banco do Brasil S.A., aumento da oferta de alimentos para o mercado interno, inclusive via incentivos a programas de agricultura familiar, e da oferta de produtos agrícolas para exportação e intensificação das trocas internacionais do Brasil com seus parceiros; III para o Banco do Nordeste do Brasil S.A., Banco da Amazônia S.A., Banco do Brasil S.A. e Caixa Econômica Federal, estímulo à criação de empregos e ampliação da oferta de produtos de consumo popular, mediante apoio à expansão e ao desenvolvimento das cooperativas de trabalhadores artesanais, do extrativismo, do manejo de florestas de baixo impacto, da agricultura de pequeno porte, da pesca, e das micro, pequenas e médias empresas. (...) 7o As agências financeiras oficiais de fomento deverão ainda: I manter atualizados, na internet, relatórios de suas operações de crédito, consoante determinações constantes dos 4o e 5o deste artigo; II observar a diretriz de redução das desigualdades de gênero, raça, etnia, geracional, regional e de pessoas com deficiência, quando da aplicação de seus recursos; III publicar relatório anual do impacto de suas operações de crédito no combate as desigualdades mencionadas no inciso anterior; e IV considerar, como prioritárias, para a concessão de empréstimos ou financiamentos, 9 Lei no /

24 as empresas que desenvolverem projetos de responsabilidade socioambiental. Art. 97. Os encargos dos empréstimos e financiamentos concedidos pelas agências não poderão ser inferiores aos respectivos custos de captação e de administração, ressalvado o previsto na Lei no 7.827, de 27 de setembro de Percebe-se pela leitura do art. 97 que a LDO 2008 traz uma política para as agências financeiras oficiais de fomento: não podem emprestar a encargos menores do que o custo de captação. A exceção são os empréstimos com recursos dos Fundos Constitucionais Regionais: FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), FNE (Fundo Constitucional do Nordeste) e FNO (Fundo Constitucional do Norte). 5.5 Encaminhamento e votação O encaminhamento da LDO, pelo chefe do Poder Executivo, ocorrerá até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, até o dia 15/04, e será devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa, que ocorre no dia 17/07, cuja sessão não será encerrada sem a aprovação do projeto. 5.6 Vigência A doutrina majoritária defendia, até bem pouco tempo, a ideia de que a vigência da LDO é anual, ou seja, vigorava pelo período de 12 meses. Porém, hoje, já é aceita a tese de que a LDO possui eficácia formal por mais de um ano, tendo em vista que ela começa a vigorar no segundo período legislativo de cada ano e vai até o término do período legislativo seguinte. Isso porque do período da sua aprovação (geralmente 17/07/X1 até o fim do exercício em que foi aprovada, 31/12/X1) ela orienta a elaboração da LOA do ano seguinte, tendo, portanto, vigência. Já no exercício de X2, a LOA, será executada, o ano inteiro, com base no regramento da LDO aprovada em 17/07/X1, o que dá, segundo esse entendimento, vigência à lei por todo o exercício de X2. Exemplo: Imagine que a LDO de 20X2 tenha sido sancionada e publicada em 17/07/X1. Como visto, a LDO orienta a elaboração da LOA. Assim, enquanto a LOA de 20X2 está sendo elaborada, a LDO de 20X2 já está vigente porque a está orientando, ainda no exercício de X1. Além disso, toda a execução orçamentária da LOA de 20X2 em X2 será feita com base nas regras orçamentárias desta LDO, que foi aprovada em X1, tendo, esta, portanto, vigência de 01/01/X2 a 31/12/X2. Somando os dois períodos, chegamos à conclusão de que a LDO de X2, tem vigência em X1 (17/07/X1 a 31/12/X1) e em X2 (01/01/X2 a 31/12/X2). Em tese, a LDO perderia sua vigência em 17/07/X2, com a publicação da nova LDO (LDO de 20X3). Entretanto, isso não acontece porque a LOA de 20X2 ainda será executada até o fim 24 31

25 de X2, com base em suas regras. Assim sendo, sua vigência não coincide com o exercício financeiro e a aplicabilidade de suas regras extrapola um ano. VIGÊNCIA DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS LDO 5.7 Emendas No Congresso Nacional, o projeto da LDO poderá receber emendas dos parlamentares, desde que compatíveis com o PPA. As emendas serão apresentadas na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização CMPOF, onde receberão parecer prévio para serem submetidas ao plenário do Congresso, na forma de regimento comum. O Presidente da República, a exemplo do que ocorre no PPA, também poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificações no projeto da LDO, enquanto não iniciada a votação na Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta. IMPORTANTE Emenda só ocorre na fase de projeto. Não é possível emendar uma lei já em vigor LDO e LRF Com a edição da Lei Complementar no 101 de 4 de maio de 2000, a LDO teve a suas funções ampliadas, por força do art. 4o, passando a ter maior relevância. Entre suas novas funções destacam-se: equilíbrio entre receita e despesa; critérios e formas de limitação de empenho, verificados no final de cada bimestre quando se observar que a realização da receita poderá comprometer os resultados nominal e primário estabelecidos no anexo de metas fiscais e para reduzir a dívida ao limite estabelecido pelo Senado Federal; normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos orçamentários; anexo de metas fiscais e de riscos. Destaque especial merece o 1o do art. 4o da LRF que define que integrará o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias o Anexo de Metas Fiscais, que conterá as 25 31

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