Bolonha e o Papel das Estratégias num Curso em b-learning
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- Vitorino Teves de Almada
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1 (O Caso do Mestrado/CFE em Multimédia em Educação /2004) Bolonha E-learning
2 Organização da apresentação 1 Enquadramento 2 Modelo de funcionamento das disciplinas 1ª Fase: Familiarização/Socialização 2ª Fase: Interacção/Moderação 3ª Fase: Avaliação 3 4 Conclusões Bolonha: Alguns apontamentos
3 Enquadramento» Modalidade de ensino: b-learning.» Plataforma: WebCT.» Público-alvo: profissionais de diversas áreas (ensino, ).» Organização do curso: 7 disciplinas sequenciais.» Trabalho colaborativo (à excepção da disciplina de Seminário de Dissertação).
4 Modelo de funcionamento das disciplinas 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª sáb dom Início da disciplina ª Sessão Presencial 8 1ª Sessão Presencial * Relatório de Progresso * ª Sessão presencial Apresentação dos Trabalhos 29 2ª Sessão presencial Teste de Avaliação * 30
5 1ª Fase: Familiarização/Socialização» Localização temporal: primeira semana do mês.» Contexto: online e presencial.» Estratégias: A. Início oficial da disciplina em ambiente online: a) disponibilização de documentos organizadores da disciplina (Guia da disciplina e do aluno); b) textos para reflexão teórica; c) Post de boas-vindas e de apresentação (resumo biográfico e/ou fotografia). B. Vertente presencial: a) discussão dos documentos disponibilizados; b) organização dos grupos de trabalho (heterogéneos); c) discussão dos objectivos e distribuição trabalhos práticos.
6 2ª Fase: Interacção/Moderação» Duração: 3 semanas.» Contexto: online.» Objectivo: a aplicação de estratégias de interacção/moderação que fomentem a manutenção e desenvolvimento de uma comunidade de aprendizagem distribuída (CAD).» Estratégias: a) criação de espaços virtuais com objectivos específicos:» Main assuntos relacionados com o funcionamento da disciplina;» Fóruns privados para cada grupo de trabalho.
7 2ª Fase: Interacção/Moderação (cont.) b) Fóruns criados em apenas algumas disciplinas:» para discutir questões teórico-práticas da disciplina, gerando bastante interacção entre os alunos e o docente e cujas estratégias adoptadas pelo docente para o gerir iam desde a simples resposta a questões, à colocação de questões polémicas ou à resposta a questões com outras questões;» para negociar com os outros grupos de trabalho opções que se teriam de tomar em relação ao trabalho prático;» para socializar.» Tempos de resposta dos docentes às mensagens deixadas pelos alunos nos diversos fóruns oscilou entre duas horas e quatro dias.
8 3ª Fase: Avaliação A. Estratégias» em contexto online: a) participação nos fóruns em termos absolutos e quantitativos; b) hetero-avaliação; c) relatório de progresso; d) relatório final.» em contexto presencial: a) apresentação do trabalho prático; b) exame escrito individual.
9 3ª Fase: Avaliação (cont.) B. Modalidade» Exame escrito individual: a) essencialmente teórico; b) teórico-prático, com questões que contemplavam uma parte relativa ao trabalho prático desenvolvido (com o objectivo claro de aferir a participação de cada elemento do grupo); c) inexistente.» Trabalho Prático: Tipo de avaliação Entrega dos trabalhos Publicação Relatório de progresso Formativa Sensivelmente a meio do mês Quase sempre Privado Relatório final Quantitativa Antes/ Depois da apresentação e defesa dos trabalhos Público
10 3ª Fase: Avaliação (cont.)» Funcionamento e estruturação dos trabalhos práticos: Forma Igual para todos os grupos Diferente dependente da selecção dos grupos Diferente mas implicando interdependência dos grupos Estruturação - grau de dificuldade: justiça relativa; - não fomenta a partilha continuada de informação (competitividade). - grau de dificuldade: injustiça relativa; - permite troca de informação e alguma interajuda. - grau de dificuldade: injustiça relativa; - implica partilha sistemática de informação. Funcionamento - Pouco interesse na partilha dos trabalhos (repetição); - Implicações negativas ao nível da manutenção da CAD. - Gestão complicada da escolha dos objectos de estudo; - Fomenta a existência da CAD. - Desenvolvimento de soluções parcelares numa perspectiva de negociação; - Incute uma dinâmica necessária à CAD.
11 3ª Fase: Avaliação» Funcionamento e estruturação dos trabalhos práticos Positivo: + Heterogeneidade dos grupos vista como uma mais-valia (entrosamento de sensibilidades e conhecimentos); + As propostas de trabalho reflectiam, tanto quanto possível, situações do mundo real. Negativo: - Dificuldades em aferir o grau de envolvimento real de cada elemento do grupo no trabalho (trabalho prático vs exame escrito); - Disponibilidade temporal necessária para colmatar dificuldades que advinham de lacunas na formação base dos vários elementos de cada grupo.
12 Conclusões Menos Positivo: - quantidade de trabalhos definidos para uma das disciplinas (quatro); - bastante dedicação temporal (e não só) por parte dos docentes e alunos (5 horas diárias em média); - avaliação da e-participação e peso relativo da heteroavaliação.
13 Conclusões Mais Positivo: + a componente curricular deste Mestrado/CFE denota um trabalho bastante cuidado na sua preparação, organização e coordenação a vários níveis (espaço virtual Coordenação ); + transferência de conhecimento de disciplina para disciplina; + excelente estruturação interna das disciplinas; + grande importância da fase de familiarização/socialização; + apoio dado pelos docentes (factor de motivação). Em suma: no cenário analisado, a centralidade e importância da gestão da CAD, através das mais variadas estratégias de interacção e moderação referidas, é inegável, uma vez que, em grande parte, dela dependeu o sucesso da construção do conhecimento colectivo.
14 Bolonha: Alguns apontamentos» Pode dar resposta a algumas das dificuldades de um público-alvo emergente (monetárias, de deslocação, ), fomentando a aprendizagem ao longo da vida;» Potencia a utilização de metodologias centradas no aluno, sendo que o docente passa a assumir o papel de tutor aprendizagem activa;» Abre novas possibilidades ao Problem based learning recurso a multimédia, simulações,» Potencia a aprendizagem colaborativa; desenvolvimento de competências horizontais: analisar situações e resolver problemas, intercomunicação, liderança, a integração em equipa, a adaptação à mudança, (Simão, Santos & Costa, 2002). Autores: Ana Balula Dias balula@estga.ua.pt António Moreira moreira@dte.ua.pt Fátima Pais fpais@aveiro-norte.ua.pt
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