ALAGOAS CUP 2016 / RALLY BAJA REGULAMENTO - CARROS
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- Renato César Anjos
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1 ALAGOAS CUP 2016 / RALLY BAJA REGULAMENTO - CARROS A FEDERAÇÃO ALAGOANA DE AUTOMOBILISMO - FAA, sendo a única entidade capaz e legitimada por lei a: autorizar, aprovar, coordenar, planificar e supervisionar atividades automoblísticas no estado de Alagoas, apresenta o presente regulamento, que entra em vigor na data de sua publicação e tem vigência até 31 de dezembro de 2016 sendo aplicado em toda e qualquer prova da modalidade Rally Baja no Campeonato da Alagoas Cup. ART.01- Este regulamento entrará em vigor a partir do momento de sua publicação e divulgação pela organização da Alagoas Cup e pela FAA junto aos seus filiados. ART.02. DEFINIÇÃO A Alagoas Cup é uma Copa de Rally Baja disputada em até 05 (nove) etapas, definidas em adendo a este regulamento, dentro do calendário total do evento: 1ª Etapa 23/JANEIRO 2ª Etapa 27/FEVEREIRO 3ª Etapa 12/MARÇO 4ª Etapa 07/MAIO 5ª Etapa 31/JULHO Data reserva 14/AGOSTO 6ª Etapa 24/SETEMBRO 7ª Etapa 12/NOVEMBRO 8ª Etapa 03/DEZEMBRO 2.1 A temporada 2106 da Alagoas Cup só terá validade se forem realizadas no mínimo 03 (três) etapas completas. 2.2 A Alagoas Cup Rally Baja 2016 será disputada somente por pilotos individualmente, respeitadas suas categorias. ART.03 - ETAPAS E PROVAS DIÁRIAS: Cada dia de competição (etapa) será composto por até 4 (quatro) provas conforme o regulamento particular divulgado previamente (site e/ou Facebook), e estas provas poderão ser divididas em um ou mais setores seletivos Caso alguma prova não venha a acontecer seja por qual motivo for, ou se não for homologada não constará na classificação final da etapa. O número, tamanho das etapas e dos setores seletivos deverão ser adaptados às dificuldades do traçado, de tal forma que a prova se desenrole durante o dia para todos os concorrentes (com luz natural). A organização das etapas poderá fornecer planilha ou mapas de orientação, tracklogs e way points de GPS para os deslocamentos caso haja necessidade de complementar a sinalização. ART.04 - RALLY BAJA O Rally Baja é uma prova esportiva de velocidade disputada em terrenos variados naturais e/ou modificados/adequados com o objetivo de colocar em mérito a resistência, o condicionamento físico, e a perícia dos pilotos, assim como a resistência das máquinas. Para chegar ao fim de cada etapa, o piloto deve seguir as indicações postas pela organização de prova sobre a rota feita através de placas sinalizadoras no decorrer do percurso. Poderá também ser utilizado bump (fita demarcatória) adicional ou qualquer outro meio indicativo para reforçar ou melhorar a percepção da sinalização e a visibilidade dos pontos de maior risco. O terreno é composto na sua maior parte de paisagens naturais em trilhas rústicas, caminhos estreitos, e estradas vicinais, podendo ser, ou não, modificados pelo organizador, tudo de acordo com o que se fizer necessário e conveniente dentro do possível, para um mínimo risco. Dentro destes, além de eventuais vias publicas abertas, estarão as montanhas, ribanceiras, ladeiras 1
2 íngremes, seções rochosas, dunas, rios, leitos secos de rios, trilhas de lama, vegetação natural, arbustos, gramas altas, florestas, estrada de asfalto, trilhas off road, etc. Um Rally Baja é composto de trechos de deslocamento, trechos cronometrados chamados Provas Especiais (PEs) e Controles Horários (CHs), sempre em conformidade com o Código Desportivo de Automobilismo (CDA) da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e Regulamento Particular da Prova. ART.05 - CONDIÇÕES DE PROVA: De acordo com as normas/regulamentos da CBA e o Código Brasileiro de Trânsito fica proibida a participação de menores de idade pilotando nas provas O Diretor de Prova está encarregado da aplicação do regulamento durante o decorrer de cada prova, e poderá consultar o Júri, constituído por Comissários Esportivos caso haja necessidade. Toda reclamação sobre a aplicação deste regulamento particular, adendos e demais atos da direção de prova e seus representantes, devem ser encaminhada por escrito ao júri da prova através do diretor de prova. ART.06 - EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA: Devido a característica de risco inerente ao esporte Off-Road no qual voluntariamente os Pilotos se habilitam a correr, a FAA ou a organização da prova sob nenhuma hipótese será responsável ou poderá ser responsabilizada, pelo uso ou não, de equipamentos individuais de segurança ou por qualquer lesão decorrente da participação na prova que venha a acontecer ao piloto, ao seu veículo, ou equipamentos durante a realização da prova. 6.1 Cabe a FAA e/ou o realizador da prova unicamente a organização, gerenciamento técnico, fiscalização, apuração, classificação, e resultado, ficando claro e determinado que os pilotos são responsáveis pelos seus equipamentos individuais de segurança e deverão usar os equipamentos indicados à prática do Off-Road. ART.07 - PONTUAÇÃO PARA CADA ETAPA: 7.1 A cronometragem e apuração estão sob a responsabilidade do Diretor de Prova. Somente pilotos que efetivamente passem pelo controle de chegada de cada prova, tendo cumprido no mínimo de 70% dos controles de roteiro poderão figurar nos resultados como classificados. 7.2 Cada piloto ganhará pontos em cada uma das provas em que ele participar, os pontos serão obtidos de acordo com sua classificação em cada prova de acordo com a tabela abaixo: Lugar Pontos Lugar Pontos Lugar Pontos 1º 20 6º 10 11º 05 2º 17 7º 09 12º 04 3º 14 8º 08 13º 03 4º 12 9º 07 14º 02 5º 11 10º 06 15º 01 Ao final da etapa, formada por suas provas e/ou os setores seletivos, que, em sendo concluídas forem aproveitadas, o piloto que somar o maior número de pontos em sua categoria será declarado o campeão ou terá sua classificação computada conforme esta pontuação obtida. 7.4 Só poderão fazer parte dos classificados ao final do campeonato, os pilotos que estiverem filiados e quites com a CBA / FAA até a segunda etapa do campeonato. Em hipótese alguma será incluído o nome de pilotos não federados na relação dos classificados. ART.08 - DESCARTE E DESEMPATE POR ETAPA: 2
3 Caso haja empate entre um ou mais pilotos em uma das classificações, o primeiro critério de desempate será o maior número de vitórias em provas, se persistir o empate, o maior número de segundos lugares, terceiros e outras posições subsequentes. Caso permaneça o empate, o desempate se dará pela melhor classificação na ultima prova realizada no dia, independente ou não da participação dos pilotos envolvidos no empate. ART.09 - PONTUAÇÃO PARA O CAMPEONATO: 9.1 O resultado do campeonato corresponde ao somatório de cada uma das 5 (cinco) provas realizadas, disputada ao longo das etapas do campeonato (pontos conquistados), menos os pontos da pior prova descarte (N-1); Este resultado independe da participação no evento em questão. 9.2 Serão declarados vencedores, os pilotos que obtiverem o maior número de pontos no campeonato, obedecendo a regra acima, dentro das respectivas categorias. Na hipótese de empate na classificação ao final do campeonato, os critérios de desempate serão na seguinte ordem: será definido a favor do piloto que obtiver o maior somatório de pontos, eliminando-se o critério de descarte, persistindo o empate, será definido a favor do piloto que houver obtido nas provas o maior número de vitórias, maior número de segundos lugares, maior número de terceiros lugares e assim sucessivamente. Caso ainda persistir o empate valerá o melhor resultado na última etapa em que no mínimo um dos envolvidos tenha participado. ART.10 - REGULAMENTO PARTICULAR: Deverá ser divulgado na semana do evento, onde deverá constar o nome do Diretor de Prova, membros do júri, número de voltas e quilometragem de cada etapa, horário e local de largada e chegada do primeiro competidor, locais de abastecimento e outras informações julgadas de relevância. ART.11 - CATEGORIAS: A Alagoas Cup Rally Baja será disputada em 2 categorias são elas PRODUCTION e PRÓ-BRASIL: É proibida toda modificação que não seja expressamente autorizada pelo Regulamento específico da categoria na qual o veículo foi inscrito. Os componentes dos veículos devem conservar a sua função original. É de responsabilidade de cada concorrente demonstrar aos Comissários Técnicos que o seu veículo se encontra em total conformidade com os Regulamentos, além de apresentar a documentação técnica que comprove esta conformidade, a qualquer momento do evento. As Prescrições Gerais devem ser observadas nos casos em que as especificações das categorias não prevejam prescrições mais restritas ou diferentes e obrigatórias. O emprego de magnésio e de titânio é proibido, exceto para os aros das rodas ou qualquer componente de origem que exista no veículo homologado CATEGORIA PRÓ BRASIL Essa categoria deverá seguir na sua totalidade o Art. 285 do Anexo J ao CDI / FIA ano 2011, publicado em 11/11/2010, com exceção para as modificações especificadas nesse Regulamento Os veículos dessa categoria deverão estar de acordo com os equipamentos de segurança, conforme o Art. 283 do anexo J ao CDI / FIA ano 2011, publicado em 11/11/2010, com exceção aos itens 10 referentes a Extintores, Tanques de Combustível, que seguirão o abaixo definido Extintores Deve ser cumprido todo o item 7, do Art. 283 do anexo J ao CDI / FIA ano 2011, publicado em 11/11/2010, exceto pela não obrigatoriedade de se usar o sistema homologado (item 7.1.1) Tanque de Combustível O tanque principal e o(s) tanque(s) auxiliar(es) deverão ser de uso comercial derivados de qualquer veículo ou caminhão. É permitido também o uso de tanques construídos sob medida, 3
4 mas para a sua utilização será necessário um laudo do responsável pela sua construção de que o mesmo pode ser utilizado em competição. É importante seguir os padrões de segurança durante a instalação dos referidos tanque(s) Para as rodas que não sejam de fabricação nacional é permitido o uso de calotas presas por parafusos às mesmas a fim de que estas atinjam o peso mínimo exigido É permitido o uso de rodas de fabricação nacional e para elas não existe um peso mínimo Somente serão aceitos para o Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country 2015 veículos nacionais e importados mediante autorização da CBA/CNR Motores Os veículos com motores a gasolina / etanol serão de aspiração normal. Os veículos com motores a diesel podem ser sobrealimentados. Os motores não precisam ser da mesma marca do veículo. É obrigatório o uso de restritor de ar na admissão, respeitando a Norma FIA quanto a sua construção e instalação, com diâmetro interior máximo seguindo o abaixo definido: motor a gasolina / etanol aspirado - 38 (trinta e oito) mm; motor a diesel - 40 (quarenta) mm. A taxa de compressão é livre. Os dispositivos de comando variável estão liberados, desde que originais do motor. Os coletores de admissão com dutos variáveis estão liberados, desde que originais do motor. Os motores a gasolina / etanol com mais de 06 (seis) cilindros estão proibidos. Os motores a diesel permitidos serão no máximo até 3,2 litros e até 5 cilindros. Os sistemas de alimentação por carburador estão proibidos. Os sistemas de lubrificação do motor do tipo carter seco estão proibidos. Os sistemas de injeção de óxido nitroso estão proibidos Pode ser utilizado como combustível o diesel, o etanol e/ou a gasolina, regularmente vendidos nas redes de abastecimento, sem outro aditivo que não sejam os produtos lubrificantes que estão à venda habitualmente Cambio Fica proibida a utilização de caixas de câmbio do tipo sequencial Diferencial Não é permitida a utilização de conjuntos de diferenciais fabricados exclusivamente para competição, tais com Sadev, X-Trac, Ricardo, etc Carroceria É proibido o uso de peças em fibra de carbono ou kevlar. São livres apenas os itens b (altura da carroceria), (projeção), do Art. 285 do Anexo J ao CDI / FIA ano 2011, publicado em 11/11/ CATEGORIA PRODUCTION - T2 Essa categoria deverá seguir na sua totalidade o Art. 284 do Anexo J ao CDI / FIA ano 2011, publicado em 11/11/2010, com a exceção que podem ser utilizados veículos nacionais e importados regularmente comercializados no Brasil, com Renavam ou Ficha de Filiação FIA, com um mínimo de (um mil) unidades produzidas, tendo como comercialização inicial de veículo normal de rua (pick-up, sport utilitys ou utilitários) e posteriormente adaptados / adequados ao uso em competições ou rallys e os itens descritos nesse Artigo. Parágrafo Único - Também poderão participar dessa categoria, os veículos Troller T4 Rallye fabricado no ano de 2005, Mitsubishi TR4 R, Mitsubishi L200R e S10 com as suas modificações de estética e carroceria, desde que suas características mecânicas se enquadrem dentro das Normas exigidas para a categoria Os veículos dessa categoria deverão estar de acordo com os equipamentos de segurança, conforme o Art. 283 do anexo J ao CDI / FIA ano 2011, publicado em 11/11/2010, com exceção aos itens referentes a Extintores, Tanques de Combustível, que seguirão o abaixo definido Extintores 4
5 Deve ser cumprido todo o item 7, do Art. 283 do anexo J ao CDI / FIA ano 2011, publicado em 11/11/2010, exceto pela não obrigatoriedade de se usar sistema homologado (item 7.1.1) Tanque de Combustível O tanque principal e o(s) tanque(s) auxiliar(es) deverão ser de uso comercial derivados de qualquer veículo ou caminhão. É permitido também o uso de tanques construídos sob medida, mas para a sua utilização será necessário um laudo do responsável pela sua construção de que o mesmo pode ser utilizado em competição. É importante seguir os padrões de segurança durante a instalação dos referidos tanque(s) É obrigatório o uso de restritor de ar na admissão, respeitando a Norma FIA quanto a sua construção e instalação, com diâmetro interior máximo seguindo o abaixo definido: motor a gasolina / etanol aspirado - 38 (trinta e oito) mm; motor a gasolina / etanol sobrealimentado - 36 (trinta e seis) mm; motor a diesel - 40 (quarenta) mm. Os demais itens do motor deverão atender o Regulamento FIA T Combustível Diesel, gasolina e/ou etanol, regularmente vendido nas redes de abastecimento, sem outro aditivo que não sejam os produtos lubrificantes que estão à venda habitualmente Peso O peso mínimo dos veículos segue o item 5 do Art. 284 do Anexo J ao CDI / FIA ano 2011, publicado em 11/11/ Para os veículos que existam no Brasil somente com cambio automático é permitida a troca do cambio e da caixa de transferência para um modelo de cambio mecânico em H. Fica liberada a troca de todos os componentes necessários para a instalação do novo cambio e da nova caixa de transferência. O novo cambio e a nova caixa de transferência devem ser derivados de um veículo de série regularmente vendido no Brasil O sistema de embreagem, o volante do motor, o atuador da embreagem e o pedal de acionamento são livres O radiador de água do motor e sua ventoinha são livres Os veículos poderão ter o capô, os pára-lamas, as portas e a caçamba (inclusive interior) substituída por peças de fibra, desde que respeitados os tamanhos e formas originais, sendo proibido o uso de fibra de carbono ou kevlar. Será permitido o recorte do fundo da caçamba, somente para a fixação dos estepes Rodas Fica autorizada a utilização dos aros de roda de diâmetro 16 (dezesseis) polegadas para todos os veículos desta categoria. É permitida a utilização de rodas nacionais de qualquer marca e modelo, desde que a bitola (largura máxima entre as laterais externas dos pneus medidas na altura do eixo da roda) seja de 02 (dois) metros É permitida a retirada de acessórios que compõem os veículos, desde que não gerem benefício no desempenho deles. ART.12 - NAVEGADOR O uso do navegador para a categoria UTVs será facultativo, e não haverá pontuação a cada etapa, nem classificação geral no campeonato para navegadores. ART.13 - CRONOMETRAGEM: Será feita através de sistema GPS, podendo também ser feita ou não por equipamento Fotocélula e/ou máquina coletora de tempo na chegada. A largada será no minuto fechado. Será utilizado também o sistema GPS para verificar eventuais cortes de caminho. 5
6 Obs: A organização da Prova poderá determinar tantos Postos de Controle de Roteiro (PCR) quantos achar necessário para a certificação do cumprimento do trajeto estabelecido. Tais PCR poderão virtuais (way points pré determinados) computados por GPS oficial. As penalidades para cada Way Point não cumprido é de 3 (três) minutos para cada WPT faltante. ART.14 - ORDEM DE LARGADA: Será definida em cada categoria em função da classificação na etapa anterior da Alagoas Cup juntamente com a classificação do campeonato vigente. Novos concorrentes e demais pilotos serão classificados pelo nível técnico. Pilotos que se inscreverem por ultimo poderão largar no fim de sua categoria. O intervalo será de 30 (trinta) segundos a 2 (dois) minutos entre pilotos. ART.15 TERMINOLOGIA: PROVA ESPECIAL (PE) = Prova de velocidade contra o relógio; DESLOCAMENTO = Trechos de ligação do roteiro oficial da prova fora das PEs; ETAPA = Cada um dos dias do Rally Baja separados por uma parada de descanso; TEMPOS MÁXIMOS PERMITIDOS = Tempo máximo permitido para cada trecho de ligação e PEs, o qual se ultrapassado resultará na aplicação de uma penalidade fixa; PENALIDADE FIXA = Uma penalidade em tempo a ser acrescida às penalidades por acaso já incursas pelos pilotos em casos precisos e especificados nos regulamentos suplementares; PRÓLOGO = Prova de velocidade com intuito de formar a ordem de largada e pode valer como tempo de especial. REAGRUPAMENTO = Parada prevista pela organização para permitir o reagrupamento das equipes que se mantenham em prova e ou retorno ao horário ideal de prova. Os tempos de parada podem ser diferentes para cada concorrente; NEUTRALIZADO = Tempo durante o qual as equipes são paradas pela direção de prova por qualquer razão; PARQUE FECHADO = Zona em que nenhuma reparação ou intervenção é permitida, salvo em casos expressamente previstos pelo Regulamento Particular do Rally Baja; ADENDO = Boletim oficial datado e numerado. Os adendos passam a fazer parte do regulamento geral ou particular da prova. Devem ser afixados no quadro de informações oficiais e comunicados aos concorrentes o mais rápido possível. CARTÃO DE CONTROLE = Ficha na qual serão feitas as anotações dos diferentes controles previstos no percurso; CH = Controle Horário; CP = Controle de Passagem; CHP = Controle de Horário de Partida; IZVC = Início de Zona de Velocidade Controlada (Início Zona de Radar); FZVC = Final de Zona de Velocidade Controlada (Fim Zona de Radar) DESCLASSIFICAÇÃO DA PROVA = Pena de exclusão decidida pelo Júri em caso de infração importante prevista ou não no Regulamento Desportivo. FORFETE = penalidade equivalente ao tempo máximo da especial, determinado pela organização da prova, aplicada aos competidores que não cumprirem por meios próprios o trajeto de cada prova dentro do tempo máximo estipulado. ART.16 - INSCRIÇÕES: As inscrições devem ser feitas em local e/ou site pré-determinados pela organização da prova. O valor da inscrição e a quantidade de vagas serão anunciados no regulamento particular. O piloto que perder o prazo de inscrição largará nas vagas se ainda existirem, caso não haja mais vagas este não participará da prova. ART.17 - DEVERES DO PILOTO: 6
7 É dever de todos os pilotos participarem do Briefing e manter o mais alto espírito esportivo para os demais concorrentes, antes, durante e após a competição e respeitar todas as disposições constantes no presente regulamento e seus adendos, bem como o Código nacional de Trânsito. Podendo este ser penalizado ou desclassificado dependendo da infração. ART.18 - CIRCUITO: O percurso deverá ser praticável em qualquer tipo de tempo, para todos os tipos de veículos aceitos neste regulamento. Em caso de força maior (chuvas, queda de barreiras e/ou pontes) ou atrasos ocasionados por acidentes, que obriguem a organização a alterar o trajeto de uma prova, a distância total deverá ter no mínimo 20 Km de especiais somando-se todas as provas válidas, para validação da etapa. ART.19 - RESPONSABILIDADE: Ao assinarem a ficha de inscrição, os pilotos se comprometem a seguir o regulamento e se responsabilizam Civil e Criminalmente pelos seus atos, eximindo a FAA, a CBA, os organizadores, os promotores e patrocinadores da prova, de toda e qualquer espécie de responsabilidade por danos que venha a causar a terceiros e ou a si próprio, antes, durante e após o desenrolar da competição. OBS: Todos competidores da prova se comprometem a devolver os equipamentos de GPS utilizados na cronometragem em perfeitas condições de uso ou indenizar a organização com o valor dos equipamentos acrescidos de nota fiscal e frete em caso de avaria nos mesmos. ART.20 - MEIO AMBIENTE: Os pilotos se comprometem a preservar o meio ambiente não poluindo as trilhas, os organizadores serão obrigados a retirar todo o material de sinalização na semana após o evento. ART.21 - PREMIAÇÕES: Serão premiados com troféus no mínimo do 1º ao 3º lugares em cada categoria de carros. NOTA IMPORTANTE: Não será permitida premiação em dinheiro, premiação em forma de objetos será permitido apenas em forma de sorteio entre no mínimo os pilotos que foram ao pódio em cada etapa. ART.22- REPAROS E MANUTENÇÕES: 1 - Fica proibido o apoio mecânico por não competidores dentro das provas especiais. 2 - Os reparos deverão ser feitos fora da trilha dos testes especiais, preferencialmente no Parque de Apoio da prova. ART.23 - PARQUE FECHADO: 1 - Toda prova poderá ter uma área cercada destinada ao Parque Fechado. 2 - Na existência do Parque Fechado o Piloto é obrigado a deixar seu veículo dentro do parque, quando determinar a organização. 3 - No parque fica proibido, sem autorização da organização, qualquer reparo ou manutenção na motocicleta, inclusive reabastecimento. 4 - O parque fechado inicia até 1 hora e 30 minutos e fecha 30 minutos antes do horário da largada do primeiro piloto. ART.24 - BRIEFING: Reunião OBRIGATÓRIA com todos os pilotos onde se passará informações importantes e relevantes sobre a prova, começa 30 minutos antes do horário de largada do 1º piloto e é obrigatório para todos os pilotos. ART.25 - PROVAS ESPECIAIS: (PROVA CONTRA O RELÓGIO) 7
8 - No inicio e no final das provas haverá uma placa indicando o local de largada e chegada, - As especiais poderão ser divididas em duas ou mais, com placas de FIM e INICIO (reinicio) de especial de modo a manter o trecho seguro para os competidores ou comunidades por onde passa a prova. Neste caso a relargada será automática a critério do piloto, inclusive poderá ultrapassar ou ser ultrapassado durante o deslocamento entre um especial e outro, isto sem prejuízo do seu tempo cronometrado, tendo em vista que este deslocamento não conta tempo para a definição do resultado da etapa. - As provas especiais podem ou não contar desde a primeira volta, devendo esta situação ser informada no Regulamento Particular da Prova. ART.26 LARGADA / ÁREA DE LARGADA: O piloto se deslocará até o início da Especial, lá entregará seu cartão para anotações do Horário de largada pelo Fiscal (em caso de utilização deste), ou faz a largada por conta própria conforme ordem de largada disponível no local. No início de cada especial se encontram os Fiscais de Largada, o piloto deve obedecer a fila pela ordem de largada estipulada pela direção de prova ou as instruções dos fiscais de largada que seguem a determinação da direção de prova. Antes do seu horário de largada, entregar o cartão de tempos ao fiscal de controle quando houver. ART.27 - CONTROLE DE LARGADA Cada piloto é responsável por estar no local de largada 5 minutos antes do seu horário determinado pela organização, o fiscal de largada a critério da direção de prova poderá alterar a sequencia de largada de um ou mais pilotos de modo a estabelecer uma sequência correta por nível de pilotagem. Caso o piloto esteja impossibilitado de largar antes de se iniciar o seu tempo, poderá o fiscal reclassificar este para largar depois, sem prejuízo do seu tempo, porem depois de largar o piloto tem o seu tempo iniciado e caso permaneça parado este tempo não será descontado. ART.28 - PERCURSO / MARCAÇÃO: - O percurso deverá ser marcado por placas com setas indicativas de direção - direita e esquerda, sinal de confirmação de percurso e sinal de caminho errado, sinal de perigo, bumps, e outros conforme Anexo1. - Em áreas de difícil marcação, poderão ser colocados bumps indicativos do caminho. Não será usado marcação por spray devendo o piloto ignorar marcação por spray em postes, coqueiros, pedras, etc. - RADAR, em áreas urbanas, cidades e povoados onde a organização determinar, a velocidade máxima é de 40KM/H sendo penalizado o piloto que trafegar em velocidade maior que esta. ART.29 - ÁREA DE CHEGADA No final do trecho cronometrado estará a placa de FIM DE ESPECIAL e um fiscal, a partir deste momento O PILOTO É OBRIGADO A REDUZIR SUA VELOCIDADE para um máximo de 40 km/h de modo a manter a sua segurança e a dos demais expectadores, tendo em vista que a partir daí o trecho se encontra aberto a circulação de veículos, animais, carroças, etc. EM HIPÓTESE ALGUMA O PILOTO DEVERÁ RETORNAR EM SENTIDO CONTRÁRIO A PROVA. Para fins de cronometragem só considera-se o tempo de chegada quando ultrapassar a fotocélula o conjunto piloto e motocicleta, mesmo que seja empurrando. É OBRIGATÓRIO A ANOTAÇÃO DO TEMPO DE CHEGADA NO CARTÃO DE TEMPOS (quando houver). ART.30 - FORFETE: O piloto que completar uma especial do percurso da prova terá o direito de forfetar as especiais não completadas, a ele será atribuído o tempo máximo de cada especial não completada. Que será 8
9 definido pela direção de prova, e constará no regulamento particular, caso não esteja pré-definido, será usado 2 (duas) vezes o PIOR tempo da especial. ART.31 - PENALIZAÇÕES: O piloto sofrerá uma penalização em tempo por cada infração a seguir. As penalizações serão impostas pela observação dos comissários ou Diretor de prova e agentes das autoridades do Trânsito. Tal penalização deverá ser comunicada ao piloto no final da etapa. 60 segundos...por cada infração leve ou média de trânsito. 60 segundos...por obstruir ou tumultuar propositalmente os testes especiais na largada. 30 segundos...por cada Pico de velocidade alcançado em zonas de Radar. 60 segundos...por não estar presente à linha de largada quando o fiscal determinar. 03 minutos...por encurtar e/ou caminho cada vez que passar a mais de 20 metros do roteiro definido através de WPT (waypoints). ART.32 - ABANDONO: Para controle da Direção, visando também à segurança, durante cada prova os abandonos devem ser reportados o mais rápido possível, diretamente pelo piloto ou seu assistente (apoio). A não observância dessa norma poderá penalizar o piloto pela Direção de Prova e pela FAA. No caso de abandono da prova, o piloto além de comunicar a Organização. ART.33 - DESCLASSIFICAÇÃO: São motivos para desclassificação, devendo haver reclamação por escrito de um concorrente ou de um comissário desportivo, o direito de defesa do competidor e julgamento pelo júri de prova: 1. Retirar ou danificar propositalmente sinalização da prova, Placas e Bumps. 2. Obstruir propositalmente a trilha de um teste especial. 3. Ingerir bebida alcoólica antes (pela manhã) e durante o evento. 4. Transitar em alta velocidade nas cidades ou povoados. 5. Não respeitar a propriedade alheia (sítios, fazendas, etc.) 6. Colocar a vida de crianças, pedestres ou ciclistas em risco. 7. Nos testes especiais pilotar propositalmente em sentido contrário. 8. Cometer uma infração Grave ou Gravíssima de trânsito, comprovado por autoridades competentes. 9. Empinar ou outras exibições em vias públicas. 10. Atitudes anti-desportivas contra concorrentes (após julgamento). 11. Desrespeitar autoridade da prova (Diretor, Comissários, Membros do Júri). 12. Participar com motocicleta sem documentos que comprovem sua propriedade e/ou permissão do proprietário. ART.34 - BONIFICAÇÕES: O piloto que parar dentro de um teste especial para socorrer concorrente vitima de acidente (comprovado pelo jurí), após checado e comprovado as informações, terá seu tempo gasto neste atendimento excluído desta volta e poderá ainda ganhará um bônus de até 10 (dez) segundos. Portanto após ter havido o resgate da vítima o piloto deverá voltar para a prova. Este fato deverá comprovado pelo Diretor de prova junto a outros pilotos. Esta bonificação será atribuída no máximo há 3 (três) pilotos que socorreram a vítima. ART.35 - RESULTADO: Ao término de cada prova ou a critério da organização, cada piloto deverá descarregar seu GPS junto à organização e terá que aguardar seu resultado individual a fim de conferir e expor reclamações quanto à seus tempos caso houver, será divulgado o resultado Parcial por categoria devendo os pilotos que não concordarem com o tempo do concorrente entrar com o recurso no 9
10 prazo máximo de 10 minutos após a divulgação da parcial de sua categoria, este recurso deverá ser por escrito e ser fundamentado em situações reais não em hipóteses. O resultado Final sairá após aprovação do resultado parcial e julgamento dos recursos caso haja. O piloto que não estiver presente quando da divulgação do seu resultado individual e do resultado parcial, perdendo o prazo para reclamações, não poderá reclamar posteriormente mesmo havendo erro em seus tempos. ART.36 - PROTESTOS: - Os protestos contra pilotos, veículos e atitude anti-desportiva deverão ser feitos por escrito pelo piloto e entregue ao Diretor de Prova, até 05 (cinco) minutos após o horário ideal de chegada do último competidor. - Protestos contra resultados deverão ser feitos por escrito pelo piloto e entregues ao Diretor de cronometragem até 10 minutos após a divulgação do resultado parcial em questão. - Todos os protestos devem ser individuais e ESPECIFICOS POR ITEM e acompanhados de uma taxa no valor da inscrição da prova. - Os protestos serão avaliados pelo Júri da Prova; caso haja procedência o valor será devolvido ao reclamante, caso contrário, reverterá a favor do Organizador da Prova. - Não cabem protestos contra decisões das autoridades da prova. - Conforme estatutos da FAA e Código Disciplinar da CBA para recurso contra decisão do Júri da Prova o reclamante deverá encaminhar seu recurso a Comissão Disciplinar da CBA no prazo de 5 dias e acompanhado do valor de 05 salários mínimos. - No caso de recurso contra decisão da Comissão Disciplinar o recurso deverá ser encaminhado até 10 dias após sua divulgação ao Tribunal de Justiça Desportiva e acompanhado do valor de 10 salários mínimos. Maceió, 08 de janeiro de COMISSÃO DE RALLY E BAJA FAA OBS: ESTE REGULAMENTO PODERÁ SOFRER ALTERAÇÃO MEDIANTE REUNIÃO DA DIRETORIA DA FAA. 10
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