A HORA DA ANOREXIA E O FORA DA CENA NA OBESIDADE. Anorexia obesidade adolescência real do sexo

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1 A HORA DA ANOREXIA E O FORA DA CENA NA OBESIDADE Anorexia obesidade adolescência real do sexo Carmen Silvia Cervelatti Estamos na hora da anorexia como estrela, ela é partidária da imagem ideal de beleza. Porém, o crescimento da anorexia e da obesidade nas sociedades capitalistas indica que estamos no terreno de um remanejamento do corpo e de uma intervenção profunda sobre o corpo. Diferentemente da obesidade, a Anorexia/Bulimia está na moda, está nas passarelas, está na TV, tem sites de bate-papo na Internet, toma os leitos dos hospitais, freqüenta os divãs dos analistas, visita as conversas das mulheres, virou até uma forma de xingar e depreciar: aquela anoréxica! Tal qual se fazia com as histéricas. Sempre existiu a anorexia, mas nunca com tanta quantidade e tão descaradamente. Ela já se fez notar entre as místicas, entre as bruxas, entre as santas - esta patologia agora se faz diamante entre as fomes da mulher, e exatamente no momento em que ela se defronta mais diretamente ao real do sexo. A busca infinita de um corpo magérrimo da anoréxica ou os expedientes de expulsão da comida para não engordar da bulímica conservam alguma relação com o ideal estético compartido pela sociedade. Em contrapartida, o corpo obeso gera marginalização, discriminação e vergonha pois está fora dos padrões sociais de beleza. Estes dois corpos, no entanto, mostram-se em evidência (de sua magreza ou do excesso de gordura), implicando uma clínica do olhar, do fazer-se ver. A maioria dos obesos diz não comer nada, comem pouco para terem toda gordura. Diferentemente dos bulímicos, que comem tudo que têm ao seu alcance nos ataques compulsivos, os obesos escolhem o que comer, preferencialmente doces e massas e adoram compartilhar a comida, e só comem às escondidas quando praticam a compulsão. Há também casos de um comer contínuo. As estatísticas do DSM IV indicam que mais de 90% dos casos de anorexia e de bulimia ocorrem em mulheres que vivem nos países industrializados e as acometem na adolescência a anorexia entre os 14 e 17 anos e a bulimia se estende até o início da idade adulta. Segundo este manual, a Anorexia Nervosa parece ter uma prevalência bem maior em sociedades industrializadas, nas quais existe abundância de alimentos e onde, especialmente no tocante às mulheres, ser atraente está ligado à magreza. A obesidade, apesar do ideal de magreza ou justamente por ele, parece se articular ao excesso de objeto oferecido a ser consumido.

2 É interessante notar que a obesidade mórbida não é parte dos transtornos da alimentação nas classificações psiquiátricas, como a anorexia e a bulimia nervosas, e não se encontram no DSM IV critérios para identificação e avaliação da obesidade como transtorno psiquiátrico. De qualquer maneira, à luz da psicanálise nenhum destes fenômenos cujo acontecer se dá através do objeto oral podemos tomá-los como desordens da alimentação, trata-se menos de disfunção e mais de colocar algo em função, são artifícios quando tentam reparar a parte intratável do gozo. O Outro que não existe Na época atual, na maioria de suas organizações sociais, o Outro é constituído enquanto semblante, tudo se transforma de forma vertiginosa e tudo é sempre relativo há um império dos semblantes 1, que mascara e maltrata o real por oferecer respostas que o dispensam. Conforme aumenta a oferta de objetos de consumo (quanto mais descartável melhor) mais a subjetividade se assenta no consumo frenético, desenfreado e alheio ao controle terreno próprio à compulsão. Não é sem razão que a anorexia aumentou significativamente nos últimos anos e nos países capitalistas. Praticamente não há anorexia nas culturas em que o Outro tem existência, por exemplo, aquelas em que rituais iniciáticos acontecem, principalmente na iniciação sexual. Os rituais iniciáticos, que funcionam como Outro, demonstram que o semblante tem a função de se inscrever no real. A jovem anoréxica não se queixa da perda de peso, isso não é problema, é antes solução. É uma solução que dispensa a fala um sintoma mudo. Para Lacan, o discurso capitalista tem por característica a recusa do amor e da castração, e se neste há um Outro é aquele que trata o objeto como puro objeto de consumo e nada ou quase nada faz signo do amor porque tudo é consumível, o que obtura a divisão subjetiva. O discurso do capitalista, ao tomar a cena do discurso do mestre em curto-circuito, atravessadamente, produziu conseqüências importantes: o mais-de-gozar domina vertiginosa e fugazmente, pois há sempre algo de novo a ser consumido e sua vigência enquanto estrela tem curtíssima duração, incluindo a lógica da reciclagem, como se a falta-a-ser pudesse ser resolvida com o tudo-consumir, paradigma da obesidade. O imperativo consuma! ocupa a cena da interdição do mestre. 1 MILLER, J.-A. e LAURENT, Eric. O Outro que não existe e seus comitês de ética, in Curinga no. 12, set 98 A clínica psicanalítica no mundo globalizado. Escola Brasileira de Psicanálise - Belo Horizonte, pp

3 Esse objeto esta é nossa hipótese impõe-se ao sujeito desbussolado, convida-o a ultrapassar as inibições 2. Foi nesta conferência que Miller aproximou o discurso da civilização hipermoderna ao discurso do analista, demonstrando que nos dois discursos o objeto a e os outros elementos ocupam os mesmos lugares, porém estão desconectados no discurso da civilização contemporânea. Podemos até levantar a hipótese de que o discurso capitalista necessariamente produziu, como condição lógica, o discurso da civilização moderna aproximado ao discurso do analista, porém desarticulado. Somente na psicanálise pura S1, S2, a e $ se ordenam em discurso, enfatizou Miller. Será que o amor e a castração, que foram recusados e retirados de cena nesta civilização, poderão fazer diferença no tratamento das manifestações dos novos reais? Tanto na civilização atual quanto na anorexia e na obesidade há falta de amarração entre o gozo e o amor, característica do pai edípico que, em sua função simbólica, encobriria o impossível da relação sexual. A civilização da não-existência do Outro, do empuxe à desinibição pela busca frenética de um gozo a mais, a adolescência e a recusa do feminino se enlaçam e concorrem a aparelhar a anorexiabulimia como um sintoma da moda, um sintoma de supermercado 3 : do tipo não é necessário criar sintomas próprios, sai caro, pensem bem, bem diferente do sintoma analisado e decifrado por Freud. O real do sexo e a inexistência da relação sexual está evidenciada, escancarada. Não há significante mestre que faça existir a relação sexual e o gozo não está mais recalcado. A adolescência, quando aparece a anorexia e bulimia, é, por excelência, o momento em que acontece o encontro com o real do sexo e o adolescente se vê confrontado à falta da proteção do Outro familiar, proteção própria da infância, bem como à tarefa de construir um laço amoroso. Recalcati localiza a obesidade na infância 4, mas há casos em que a obesidade torna-se grave nas imediações da adolescência, servindo como uma defesa ao gozo do corpo do Outro. Adolescência - o encontro mal sucedido com o real do sexo O desencontro entre os sexos na adolescência é patente: quando pretensamente haveria um organismo aparelhado para o ato sexual, quando a relação sexual poderia se tornar possível, ela se revela impossível, faz furo no real. De O despertar da primavera, de Wedekind, Lacan frisou que os meninos só pensam em fazer amor com 2 MILLER, J.A. Uma fantasia, in Opção Lacaniana Revista Brasileira Internacional de Psicanálise no. 42, fevereiro 2005, p.8. 3 Miller, J.-A. O sintoma como aparelho, in O sintoma-charlatão, textos reunidos pela Fundação Campo Freudiano. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998, p RECALCATI, Massimo. O demasiado cheio do corpo, por uma clínica da obesidade, in Latusa 7- A fuga nas doenças impossíveis, Rio de Janeiro: EBP-RJ, p. 65.

4 as mocinhas por haver um despertar de seus sonhos (infantis, edípicos). Desse despertar não se sai ileso, há um para-todos que se traduz necessariamente em algo mal sucedido. Que o que Freud demarcou daquilo a que chama sexualidade faça um furo no real, eis o que se percebe pelo fato de que, como ninguém escapa ileso, as pessoas não se preocupem com o assunto. 5 Em Os complexos familiares 6 (1938), Lacan situa na adolescência a emergência dos ideais, viril no rapaz e de virgindade nas moças, ideais que quando aproximados mostram-se totalmente desencontrados, perturbadores do encontro harmonioso com o parceiro sexual. Na contemporaneidade não se trata mais de um desencontro causado pelos ideais próprios a cada um dos sexos. Podemos dizer que a carência de ideais, até mesmo a falência de algo que possa funcionar como significante-mestre para fazer existir a relação sexual, acrescida da inexistência de uma demanda ao Outro são fatores que impulsionam e evidenciam a impossibilidade da relação sexual na atualidade e comandam os um-sozinhos, reino do gozo do Um. A anorexia é feminina A partir de 1931, em Sexualidade feminina 7, Freud postulou que a menina jamais sai do Complexo de Édipo, para ela o fim é problemático e institui uma curva assintótica algo que tende, mas nunca chega ao seu limite na relação da mulher com a castração. Considera que o complexo de Édipo na menina é antes defensivo, um meio que ela acha de escapar da colagem com a mãe. 8 A adolescência é um momento de emergência, de confrontação com um novo gozo - o gozo de um Outro corpo, diferentemente sexuado - que ultrapassa a identificação ao ideal parental, que protegia o sujeito pois estava amparado pelo Outro. Para Freud, a menina aí encontraria especial dificuldade pois a identificação fálica da infância a resguardava até então das fantasias orais. Confronta-se novamente com a falta do Outro o significante do Outro barrado -, razão do não-todo feminino. Ela revive as fantasias de devoração em relação à mãe, que adquire maior relevo pois a relação a um possível parceiro masculino está desenlaçada do amor. O laço amoroso é fundamental para que a mulher consinta em colocar-se como objeto 5 LACAN, Jacques. Prefácio a O despertar da primavera, in Outros Escritos, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003, p LACAN, Jacques. Os complexos familiares na formação do indivíduo, in Outros Escritos, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003, pp FREUD, Sigmund. Sexualidade feminina, Vol. XXI, Ed.Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1980, pp COTTET, Serge. Estrutura e romance familiar na adolescência, in Adolescência: o despertar / Kalimeros Escola Brasileira de Psicanálise Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 1996, p. 8.

5 causa do desejo de um homem, portanto precisa do Outro para fazerse parceira. Encontram-se comumente nos casos de anorexia/bulimia um fator desencadeante. Uma frase proferida, um gesto ou um olhar, geralmente por um homem, dirigido ao novo corpo da púbere, valorizando despudoradamente o gozo das carnes sem intermediação de metáforas ou seduções e desnudando grosseiramente seu corpo como objeto. Na seqüência, a adolescente anoréxica obstinadamente fará desaparecer toda carne, todas as formas femininas que desabrocham em seu corpo que provocariam a cobiça e o gozo masculino. Aproximando a adolescência ao feminino, percebemos que está em jogo uma separação do sujeito em relação à demanda do Outro e na anorexia encontramos uma falta de dialetização nessa separação, que se mostra absoluta nos casos graves - ela vive um gozo transgressor, mais afeito ao horror e marcado pela possibilidade iminente da morte. Entre a histeria e a psicose Enquanto fenômeno anoréxico, ele é evidente e genérico um corpo esquelético que dispensa qualquer fala que dê lugar ao sofrimento. Devemos extrair do monocromatismo do fenômeno típico (amenorréia, perda ponderal, hiperatividade, recusa ao alimento, empuxo ao emagrecimento, etc) o traço cromático específico da estrutura subjetiva. 9 Mais afeito ao modo histérico de gozar, o comer nada, que não é uma negação da atividade (não comer), como ressalta Lacan, pode tomar a seguinte conformação: Esta ausência saboreada como tal, ela a emprega diante daquilo que tem à sua frente, a saber, a mãe de quem depende. Graças a este nada, ela faz a mãe depender dela. 10 Desta maneira, o Outro não está excluído nem foracluído, como nos casos mais graves de anorexia. Está em jogo uma recusa que funciona como um apelo ao Outro, ou seja, é negando que a anoréxica histérica tece sua demanda de amor (traduzida em comer nada!) e preserva o desejo de ser absorvido na demanda. Um desejo infinitamente insatisfeito, como é da estratégia histérica tornar cada objeto sempre inadequado. Na bulimia, se ela consome vorazmente o objeto alimento, se ela mastiga e quase sente seu sabor, deve depois botar tudo pra fora ao recusar o gozo (vomitar) continua ela mesma e se defende do desejo (expresso no quase sentir o sabor). Desta maneira, o sabor tem valor fálico. 9 RECALCATI, Massimo. Os dois nada da anorexia, in Correio Revista da Escola Brasileira de Psicanálise no.32, abr/2001, p LACAN, Jacques. O Seminário, livro 4: a relação de objeto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1995, p. 188.

6 Na anorexia, a monstração obscena do corpo esquelético em sua feiúra, produz no Outro um buraco (para ameaçá-lo, para impulsioná-lo a dar o que não tem um sinal de amor, sinal de quem tem falta, sinal de que é barrado), e assim se faz existir para o Outro. Para fazer existir o sinal de amor, a anoréxica recusa o alimento comendo pequenas porções de nada, nadicas de nada, enquanto que na bulimia e na obesidade o sujeito consome infinitamente os objetos para compensar a falta do Outro. Há um outro nada na anorexia, que se aproxima clinicamente da psicose pois não conserva nenhuma relação dialética com o desejo do Outro. Não se trata de um escudo para o desejo e sim sua queda e degradação. Se o primeiro tem íntima relação ao desejo do Outro, este está relacionado a um modo de gozo que exclui o Outro, é o puro reino do gozo do Um (o gozo do idiota, como Lacan trabalha no Seminário Mais, ainda) assexuado, que não está relacionado ao falo e à castração. Aqui há um investimento no corpo (um corpo anulado e cadaverizado) em detrimento ao investimento no Outro. Há uma busca da morte, um empuxo à destruição do corpo. Este nada tem um caráter holofrásico, imperturbável. Na holófrase há uma solidificação do par significante (S1 S2), uma ausência de intervalo e de movimento entre os dois, tornando a dialética impossível é apreender a cadeia significante em bloco, como acontece na psicose, no fenômeno psicossomático e na debilidade, como sublinhou Lacan. Trata-se, então, de uma mumificação psicossomática e não de um sacrifício do corpo para ter do Outro o sinal de sua falta (portanto um corpo falicizado): o corpo se reduz a uma barreira relacionada ao risco de uma destruição percebida como real, segundo Recalcati. 11 Obesidade, o avesso da anorexia? Anteriormente, localizei que os corpos da anoréxicas e dos obesos são corpos que mostram-se per si, dispensam a fala ou as opiniões (é bonito ou feio), ultrapassam a barreira do belo ao gozo. Por isso, são posições que implicam a clínica da pulsão escópica, o fazer-se ver. Apesar do excesso, do enorme volume de gordura depositado no corpo, e de se sentirem alvo do olhar do Outro é notável que o obeso se encontra num fora do limite, que não cessa de não se inscrever, dominado pelo real acéfalo da pulsão, fora do simbólico portanto, que organiza, coloca algo em função. O caráter obsceno da evidência do corpo gordo revela seu traço perverso: o sujeito se torna objeto que causa angústia no Outro. De fato, no exibicionismo, o que dá valor ao exibir-se, ao mostrar-se o gozo do mostrar-se não é simplesmente o se dar prazer, o estar enamorado de sua própria imagem, mas sim o realizar uma estratégia de captura do olhar do Outro: exibir-se é roubar 11 Idem.

7 o olhar do Outro e, no caso do exibicionismo da feiúra, roubar, precisamente, o olhar como indício da angústia causada no Outro. 12 De alguma maneira, isso também está presente na posição anoréxica quando busca no Outro o sinal de amor, angustia-o ao recusar a oferta. Para Recalcati 13, a devoração que ocorre tanto na bulimia quanto na obesidade neurótica é uma compensação, compensação de uma frustração de amor através do objeto real (alimento). Por não ter o dom do amor (simbólico), o signo da falta do Outro o sujeito consome freneticamente o alimento, num processo de substituição. Na obesidade e na bulimia, onde falta o signo do amor há consumo e compensação, enquanto que na anorexia há recusa e busca o absoluto do signo do amor. Parece até que o corpo do obeso é feito pra isso, puro gozo em demasia, estranheza para seu portador. Não é a toa que o sujeito sequer olha o corpo no espelho, aquele corpo não é o seu, como se o seu estivesse escondido de si próprio. A imagem distorcida do corpo acontece também na anorexia, ela olha no espelho e se vê gorda, enquanto que na obesidade há um duplo aspecto: o estranho do corpo que não é tido como seu e o corpo idealizado, fantasiado e investido narcisicamente sempre se conserva inalcançável, como todo ideal. Quando se trata de imagem do corpo, isso traduz sempre a relação do sujeito com a castração 14. Quanto ao fazer-se ver, o olhar que vem do Outro, o corpo que mostra-se em seu excesso (magreza ou obesidade) não é o corpo histérico, que convoca a fala, ele é um corpo mudo e, no caso da obesidade, que esconde e protege pois não dá sequer para imaginar que silhueta haveria por trás dos montes de gordura ou quando houvesse carnes e contornos femininos no corpo da anoréxica. Não é, portanto, um corpo que porta um sintoma que traduziria um conflito psíquico. São sintomas que não se entregam à decifração, estão de relações cortadas com o amor, não amam as palavras e por não possibilitar o laço discursivo deixam o sujeito imerso no um-sózinho. A clínica aponta este trabalho de convocação de um sujeito e de uma posição subjetiva, da construção de uma verdadeira demanda de análise, de construção de um sintoma que "entre na conversa". Maio RECALCATI, Massimo. O demasiado cheio do corpo, por uma clínica da obesidade, in Latusa 7- A fuga nas doenças impossíveis, Rio de Janeiro: EBP-RJ, p Idem, p Cf MILLER, J.-A. "A imagem do corpo em psicanálise". Apud: ROTH, Gabriela. Obesidad y/o bulimia, in Estudios de anorexia y bulimia. Buenos Aires: Atuel CAP, 2000, p. 151.

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