TEXTO DE DISCUSSÃO Nº 67 DESAFIOS DA INTEGRAÇÃO COMERCIAL NA AGRICULTURA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TEXTO DE DISCUSSÃO Nº 67 DESAFIOS DA INTEGRAÇÃO COMERCIAL NA AGRICULTURA"

Transcrição

1 TEXTO DE DISCUSSÃO Nº 67 DESAFIOS DA INTEGRAÇÃO COMERCIAL NA AGRICULTURA Mauro de Rezende Lopes Ignez Vidigal Lopes* Novembro de

2 Resumo Esse artigo tem como objetivo analisar as dificuldades oriundas do estancamento das negociações multilaterais no âmbito da OMC e discutir as novas dimensões dos acordos parciais regionais e seus efeitos sobre as exportações brasileiras para os mercados tradicionais importadores do Brasil. A combinação desses dois fatores pode limitar muito o acesso a mercados dos produtos brasileiros. Os desafios da integração comercial da agricultura, no âmbito da OMC, permanecem mais vivos do que nunca. A agricultura sempre continuará sendo uma área que causa grandes impasses nas negociações. Há indicações claras de que devemos acelerar a participação do país em acordos bilaterais e regionais. Nessa linha, os anos recentes não têm sido muito bons para o Brasil. Há pelo menos cinco acordos que afetam diretamente as exportações brasileiras que merecem nossa atenção. O Brasil não pode ficar fora dessa tendência, sob pena de perder o bonde da História. Não parece haver pressão por parte dos exportadores de produtos agrícolas para o país alterar sua postura contemplativa no cenário mundial, ficando de fora dos acordos de comércio. Além disso, há os problemas de contenciosos comerciais, como nos casos de concorrentes (algodão) e de importadores (carne e cana açúcar), com disputas comerciais relevantes. O Brasil enfrenta ainda dificuldades de acesso a mercados de produtos processados, que são importantes para exportações de valor adicionado. O futuro está reservado para países com investimentos em Cadeias Globais de Valor (CGVs). O Brasil tem um esboço de formação de uma CGV, na agricultura, e se elas forem implantadas haveria atração de investimentos no país e facilitaria as negociações, pois mercados integrados tendem a reduzir tarifas e, mais ainda, como as cadeias precisam de outros serviços, a formação da CGV propiciaria avanços em entendimentos em torno dos novos temas, como serviços, investimentos e propriedade intelectual. Introdução O estancamento das negociações multilaterais no âmbito da OMC tem consequências ruins para a agricultura. Mas o pior é a falta de abertura do Brasil para acordos entre países. * Pesquisadores da Área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/IBRE). O autor foi membro da equipe negociadora da agricultura na Rodada Uruguai da OMC, em Genebra. As opiniões contidas nesse trabalho são da responsabilidade dos autores. 1

3 O artigo discute as novas dimensões dos acordos parciais regionais e seus efeitos sobre as exportações brasileiras para os mercados tradicionais importadores do Brasil. Os desafios da integração comercial da agricultura, no âmbito da OMC, permanecem mais vivos do que nunca. Existem acenos de redução de subsídios às políticas internas e às exportações. Mas essas reduções serão lentas. A nova Política Agrícola Comum da União Europeia de 2013 e Lei Agrícola de 2014, dos EUA, estão na linha de redução de subsídios, mas tudo será feito lentamente. Muitos subsídios serão substituídos por mecanismos que preservam a renda dos produtores. A grande diferença é que estão caindo os subsídios a produtos específicos que causam grandes distorções no comércio. Lançada a Rodada do Uruguai em 1995, a Rodada Doha de 2001 e a Conferência de Bali, em 2013, muito pouco se caminhou na direção de acesso a mercados e desgravação tarifária. Permanece forte protecionismo, muito embora haja acenos de que as medidas de subsídio passarão por um phasing out; muito menos por virtudes dos países na direção de liberação do comércio agrícola, mas muito mais por falta de dinheiro. A Rodada Doha frustrou os propósitos das negociações da Rodada Uruguai da OMC. Esperava-se que fossem adotadas as disciplinas do Stand Still, isto é, manter as tarifas nos níveis que eram praticados no ano do lançamento da rodada e, após as negociações, as tarifas seriam gradualmente reduzidas na disciplina do Roll Back. O Brasil, esperando as prometidas compensações por adotar essas duas disciplinas, fez reformas tarifárias abrangentes e com cortes significativos. A agricultura como principal demandeur nas negociações apostou nesses compromissos prévios. Apostou e perdeu. Aí começaram os problemas de falta de reciprocidade por parte dos países que não reduziram suas tarifas, dificultando o acesso aos mercados dos principais produtos da agricultura brasileira. Com relação a esses dois pré-compromissos, cobrados por alguns países como o Brasil, as nações desenvolvidas, sutilmente, deixaram implícito o argumento de que a desgravação tarifária unilateral e a abertura de comércio beneficiaram mais os 2

4 países que levavam a cabo esses posicionamentos em matéria de política comercial. Na verdade, a proteção tarifária é o que importa, porquanto com tarifas elevadas, menores são as necessidades de subsídios internos às políticas de renda dos países de importância para a agricultura mundial; esse é um ponto muito importante. Desarticulando-se os sistemas de proteção tarifária, caem por terra as necessidades de subsídios internos para manter a renda dos produtores, que serão cada vez maiores. Desarmar os sistemas de subsídios se inicia por redução (forte) de tarifas. A agricultura sempre foi, é e continuará sendo uma área que causa grandes impasses nas negociações. Entre os grandes países produtores e consumidores de produtos agrícolas, nenhum está disposto a imolar sua agricultura em nome da liberação do comércio agrícola. Há hiatos muito grandes entre as posições negociadoras. São intransponíveis no horizonte dos próximos 10 anos. Entretanto, destravar a Rodada Doha é um desafio maior que o de destravar a agricultura. Há muitos outros temas em discussão como investimentos, serviços, propriedade intelectual etc. Mas a agricultura parece obstruir as negociações, seja pelos países em desenvolvimento ou desenvolvidos. Tem-se buscado um conjunto de posições menos ambiciosas para o início das negociações (como na Conferência de Bali). Mas a Rodada Doha paralisada não ajuda a desobstruir as negociações agrícolas e as negociações agrícolas não ajudam a destravar a Rodada Doha. A agricultura é um setor vulnerável à paralisia das negociações porque é um setor demandeur nos quadros de referência dessas relações comerciais. Nessa posição, o Brasil tem muito a perder, tendo em vista que a agricultura é um dos setores líderes de crescimento da economia. O que há de concreto em liberação comercial da agricultura é um emaranhado de acordos bilaterais e plurilaterais entre blocos de poucos países. Esperava-se que essas iniciativas levariam a vantagens no processo plurilateral das rodadas de Doha. Mas até hoje essa hipótese não se materializou. Muito pelo contrário: a paralisação da Rodada de Doha estimulou os acordos bilaterais e a formação de blocos pelo menos a paralisação das negociações multilaterais foi o pretexto para acordos e formação de blocos. 3

5 Para a agricultura, a interrupção das negociações representou uma péssima alternativa. A agricultura, com isso, foi prejudicada, porque estará assim como o Brasil fora da rede de cadeias globais de valor. No momento, tanto para as exportações e geração de divisas, quanto para a atração de investimentos no país, estar fora das cadeias globais de valor é ficar alheio às correntes de renda e negócios no mundo de hoje. A esperança em Bali Um balanço dos avanços das negociações agrícolas no passado recente revelaria que 2013 não foi um ano totalmente ruim. Conseguiu-se uma relativa vitória sobre os impasses existentes na OMC em matéria de barreiras ao comércio de mercadorias e acesso ao mercado. Foram identificados em Bali (em 7 de dezembro de 2013, na Indonésia) diversos óbices ao avanço das negociações na OMC e elas ganharam sobrevida. Logrou-se um entendimento entre 160 países (a maior participação nas negociações até agora). Ficou decidido simplificar e padronizar as exigências alfandegárias e acordou-se que os países possuidores de cotas de importação deveriam cumprí-las (ou seja, importar a totalidade dessas cotas). Com as medidas implementadas, o comércio poderá registrar ganhos entre 400 bilhões e um trilhão de dólares ao ano. O segredo para se atingir esse marco foi reduzir muito as ambições no início das negociações em Bali. Os objetivos maiores, onde poderá haver avanços significativos para beneficiar o agronegócio brasileiro, deverão ser a redução de tarifas, das barreiras não tarifárias e dos subsídios internos e às exportações principais obstáculos para o Brasil realizar todo o seu potencial competitivo nos mercados internacionais de produtos agrícolas. Apesar de haver algum avanço nas negociações em Bali para se falar no que foi conseguido, ainda há muito a caminhar; mas os primeiros passos foram dados. Não houve, contudo, avanços significativos nas áreas de restrições alfandegárias e barreiras não tarifárias impostas por países em desenvolvimento, onde o Brasil tem mercados importantes. Bali é um marco nas negociações, mas não é o mais importante. Por exemplo: não se logrou impedir a proliferação de acordos bilaterais e regionais. Trata-se de um tópico importante da agenda, uma vez que se esperava que esses tipos de acordos 4

6 fossem caminhos para a multilateralidade. Na prática, esses acordos não contribuíram para as negociações multilaterais. A OMC prossegue lentamente, enquanto avançam os blocos regionais de livre comércio. Acordos regionais Os de maior alcance No que diz respeito ainda aos acordos regionais, o ano de 2013 não foi tão bom assim. Uma reunião em dezembro de 2013, em Singapura, com a participação dos Estados Unidos, Japão, Chile e México, iniciou uma fase de alinhavar os últimos acertos do Tratado Trans-Pacífico. Além disso, no final de 2013, os norteamericanos e os europeus fizeram uma reunião para avançar nos detalhes do Tratado Transatlântico. A pauta nesse último acordo é muito extensa, mas ao que tudo parece indicar, a decisão política está tomada. Os acordos comerciais têm uma dimensão do regionalismo versus multilateralismo esse uma preferência como fórum das negociações comerciais do agronegócio, e aquele uma ameaça às exportações brasileiras para mercados tradicionais e para o deslocamento das exportações brasileiras em terceiros mercados (principalmente na Ásia). Os EUA defendiam o multilateralismo, mas passaram a praticar o bilateralismo (em grande parte devido ao fracasso da Rodada Doha). Havia uma última esperança: o bilateralismo levaria a acordos multilaterais, mas isso não se verificou na prática. Os EUA mantêm acordos bilaterais de livre comércio com Bahrain, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Honduras, Israel, Jordânia, Coréia do Sul, México, Marrocos, Nicarágua, Omã, Panamá, Peru e Cingapura. O Acordo Transpacífico (TPP, Transpacific Partnership Agreedment) foi celebrado em novembro de Fazem parte Austrália, Brunei Darussalam, Chile, Malásia, Nova Zelândia, Peru, Cingapura, Vietnã e Estados Unidos; depois aderiram Canadá e México (em 2012); ambos com o devido receio de perderem as preferências de que possuíam no mercado norte-americano, outorgadas no Acordo de Livre Comércio com os EUA em Uma análise detalhada do tema pode ser encontrada em Vals, Lia. A nova onda de regionalismo: reflexões para a agenda de acordos comerciais do Brasil. In Bonelli, R. e Pinheiro, A. (Org.). Ensaios 5

7 O Acordo Transatlântico de Comércio e Investimento (TTIP, Transatlantic Trade and Investment Partnership), a ser celebrado entre EUA e União Europeia é, de longe, aquele que mais ameaça as exportações do agronegócio brasileiro em terceiros mercados (leia-se na própria União Europeia, sendo os EUA um concorrente das exportações brasileiras de cereais, grãos e oleaginosas). Entretanto, a agenda de itens a serem tratados nesse acordo é extremamente ampla. Há áreas de negociação além do âmbito de mercadorias, tais como investimentos, propriedade intelectual, serviços o suficiente para não se esperar resultados a curto prazo. Mas a ameaça existe e é real, devendo o Brasil acautelar-se na eventualidade desse acordo prosperar. A união dos dois grandes blocos, EUA União Europeia, terá uma estrutura de área de livre comércio e será a maior do mundo (troca de 30% dos bens e serviços globais). Como a União Europeia é um grande importador de produtos agrícolas do Brasil e os EUA são grandes concorrentes do nosso país, essa área de livre comércio será uma pá de cal nas expectativas para a agricultura da Rodada Doha. A OMC e os países emergentes podem aguardar os resultados dessas negociações. O Brasil deve agir tempestivamente para evitar danos maiores nas exportações de soja e milho. Por enquanto, a soja e o milho brasileiro têm um tempo porque, em matéria de transgênicos, a União Europeia adota o princípio de não aceitar esses produtos enquanto não houver provas inequívocas que o risco à saúde humana é zero. Já os EUA adotam em relação a esses produtos a postura de riscos aceitáveis. Esse acordo tem como implicação para o Brasil o desvio de comércio exportações brasileiras para a União Europeia serão substituídas por produtos norte-americanos. E os padrões de segurança de alimentos e de comércio serão definidos pelos dois países no acordo. A área de livre comércio está aprazada para iniciar-se em Regionalismo na Ásia O Acordo Regional de Cooperação Econômica (RCPE Regional Comprehensive Economic Partnership), lançado em novembro de 2012, teve como objetivo conciliar duas áreas de cooperação na Ásia e na Oceania. Um se refere aos acordos IBRE de Economia Brasileira. Editora FGV A parte desse trabalho que discute os acordos comerciais e o regionalismo seguiu de perto a apresentação desse capítulo sobre a nova onda de regionalismo. 6

8 bilaterais dos países da Ásia com a China, Japão e Coreia do Sul; o outro é o acordo de Cooperação Econômica entre a Austrália, Nova Zelândia e Índia. Esses acordos colocam menos pressões que os casos anteriores sobre o Brasil, mas a pressão para o país alterar sua postura contemplativa no cenário mundial é muito grande 2. O acordo da Rússia e Ucrânia O regionalismo atinge também o Leste Europeu, que é um mercado importador do Brasil (Rússia, o mais importante) e que apresenta demanda em rápido crescimento. A proposta hoje discutida na região é a formação do acordo pan-asiático, integrando Rússia, Ucrânia e Cazaquistão. Nesses países há uma grande área disponível para cultivos os três possuem terras aráveis do tamanho das terras aráveis dos EUA. Os países têm tecnologias biológicas (que não estão na fronteira da biologia e genética) e principalmente tecnologias mecânicas (com máquinas antigas e ineficientes) que não geram bons rendimentos. Os produtores investem muito pouco e os governos também. Mas são países com infraestrutura e isso tem valor competitivo. Caso seja consolidado o acordo ameaçado ultimamente pelos problemas pelos quais a Ucrânia passa o potencial produtivo da agricultura desses países é muito elevado, principalmente no que diz respeito a oportunidades de avanços de tecnologias (exatamente onde os rendimentos são mais baixos é que há possibilidade de avanços técnicos mais impactantes). Acordos comerciais conduzidos pelo Brasil O Brasil faz parte de vários acordos comerciais. Na América do Sul, o Mercosul participa com 12, 1% das nossas exportações. Na América Latina, o Brasil celebrou acordos de livre comércio com a Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru, e acordos comerciais de alcance parcial com a Guiana e Suriname, Cuba e México. Parece um volume considerável de acordos. Contudo, a participação desses países/acordos nas exportações brasileiras é de apenas 6,8%. Na Ásia, no Oriente Médio e na África temos acordos de livre comércio com Israel, Palestina e Egito, e parciais com a Índia e a União Aduaneira Sul Africana (África do Sul, Botsuana, Lesoto, Suazilândia e Namíbia). Todos esses acordos somam 3,8% 2 Ver, Vals, Lia op. cit. p

9 de nossas exportações. Esses são resultados, em suma, modestíssimos para a nossa política comercial. Uma avaliação de tudo o que aconteceu em 2013 indica que o Brasil está perdendo mercados e perderá ainda mais com a consolidação dos acordos em negociação. Neles, com a outorga de cotas de exportações que beneficiam os países participantes, o Brasil terá de se contentar com exportações extra-cota com tarifas mais elevadas. Os acordos vão beneficiar os países-membros e, por simetria, vão discriminar os que estão fora dos blocos, como no caso do Brasil, que enfrentará tarifas mais altas nos mercados importadores. O país tem competitividade, mas está fora dos benefícios de outorgas de cotas com tarifas mais baixas e preferência comerciais. O agronegócio é, de longe, o setor mais afetado nesse contexto dos acordos regionais. O Brasil tem tratados de livre comércio apenas com Israel, Egito e Palestina. Isso é muito pouco para um país que é a 22ª potência exportadora do mundo e não vê como expandir suas exportações do agro. O setor é grandemente prejudicado nesse quadro de referência de paralisia nas negociações comerciais. As negociações Mercosul-União Europeia O início das negociações do Mercosul com a União Europeia data de Não houve avanços nessa iniciativa durante muitos anos em que os diálogos permaneceram parados. E só agora, em fevereiro de 2014, foi dado um passo na direção de se desobstruir pautas pesadas com resistências à desgravação tarifária de produtos industriais. Mesmo assim, esse passo, dado na Cúpula União Europeia Brasil, não foi iniciativa do nosso país. Originou-se de uma forte pressão exercida pelas negociações entre os EUA e a União Europeia. Caso fosse implementada aí uma área de livre comércio, poderia acarretar em desvio de comércio para o Brasil (em suas exportações agrícolas para a Europa). Foram então retomadas as negociações comerciais no âmbito dos blocos, com uma visita da presidente da República do Brasil à Europa, para se reunir com negociadores. O Brasil reagiu com muita lentidão à morosidade das negociações do Mercosul com a União Europeia. 8

10 Contenciosos comerciais nos mais importantes produtos de exportação do Brasil Nessa seção desse trabalho, serão discutidos casos emblemáticos de restrições às exportações de importantes produtos de nossa pauta exportadora, bem como os danos por elas causados. O Brasil enfrenta problemas em produtos individuais, como carne, algodão e açúcar, e problemas globais, no âmbito das negociações agrícolas na Rodada Doha e na Conferência de Bali. A Conferência de Bali produziu resultados positivos, e as negociações estão agora sobre as mesas. Mas falta saber o rumo das transações multilaterais em um contexto de integrações regionais e acordos bilaterais. Um conjunto importante de contenciosos é relacionado com a nova Lei Agrícola dos EUA de Essa lei, como as anteriores, fazem reformas graduais para o enquadramento das políticas de apoio interno e de subsídios às exportações, e não eliminam subsídios existentes. Deverá ficar em plena vigência até Outros contenciosos podem ser agrupados em um conjunto relacionado à União Europeia. A nova Política Agrícola Comum (PAC) foi aprovada em Como no caso dos EUA, os subsídios deverão ser reduzidos paulatinamente, mas ainda representam os gastos maiores do orçamento comunitário. Todos esses litígios dependem principalmente da retomada das negociações da OMC. Mas um ponto crucial são os contenciosos em relação aos principais produtos na pauta de exportação brasileira. É o que vamos apresentar para alguns itens importantes das nossas exportações. Carne As exportações de carne somaram 6 bilhões de dólares em Entretanto, como ocorre com muitos produtos brasileiros, o item é objeto de discriminação. China, África do Sul, Japão, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Taiwan, Peru, Qatar, Bielorússia, Jordânia, Líbano e Chile impõem barreiras às exportações do Brasil sem as devidas justificativas. Por sua vez, o Brasil encaminhará solicitação de informações através do Comitê de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC. 9

11 Os países alegam a existência da doença da vaca louca. De fato, foi identificada uma fêmea em um rebanho do Paraná portadora da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), em 2010, que até o momento está superada. O que houve desta vez foi uma demora na notificação, realizada somente em 7 de dezembro de Algodão Um dos contenciosos mais complicados para o Brasil é o do algodão em uma disputa com os EUA. A maior importância desse tema decorre do fato de que o nosso país é hoje um grande exortador da fibra. O Brasil ganhou, em 2010, depois de reiteradas tentativas de chegar a um acordo em matéria de subsídios, um painel contra os EUA no algodão, tendo provado subsídio concedido nos EUA e prejuízo causado por importações de algodão norteamericano para o Brasil. Isso levou um grande número de produtores a abandonar seus cultivos e provocou ainda um nexo causal: o dano específico originado por importações nas mesmas épocas onde ambas ocorreram. Além disso, houve mais prejuízo causado pelos subsídios norte-americanos nas suas exportações, que impuseram perdas aos produtores e exportadores brasileiros, por razões de deslocamento das exportações brasileiras em terceiros mercados. Com todos esses elementos, a OMC autorizou o Brasil a retaliar os EUA, respondendo às importações de outros bens e mercadorias norte-americanas quando importadas pelo nosso país, por meio de tarifas mais altas no montante de US$ 830 milhões. A dificuldade de levar a cabo esses direitos reside na questão de que praticamente não há retaliação em políticas comerciais entre países como EUA e Brasil; essa medida é reconhecidamente muito difícil de implementar na prática. Os EUA fizeram então uma proposta de fomentar com recursos daquele país a pesquisa de algodão no Brasil. Foram feitos alguns pagamentos mensais, mas hoje eles estão suspensos sob a alegação de restrições orçamentárias por parte dos americanos. A nova lei agrícola dos EUA contém dispositivos que, ao invés de conceder subsídios aos produtores o que é proibido pela OMC, no seu Código de Subsídios e Medidas Compensatórias os valores outorgados aos fazendeiros foram transformados em um seguro generoso e abrangente, o Stacked Income Protection 10

12 Plan (Staks) que, como o nome indica, é um reforço de renda para o produtor. Um pagamento direto ao produtor é feito de forma a cobrir de 70% a 90% das perdas, caso haja um sinistro provocado por adversidades climáticas. O governo quer ainda subsidiar em 80% o prêmio a ser pago. O entendimento do Brasil (CAMEX) é de que persistem, com esse seguro, fatores que distorcem o comércio internacional. Mas essa questão não pode ser resolvida sem uma análise mais demorada. Cana de açúcar Nesse caso, o problema maior são os subsídios à produção concedidos pelo governo indiano. Esse é um subsídio condenado pela OMC, mas sobre sua acionabilidade, com decisão definitiva, será necessário analisar os compromissos de suporte interno (subsídios a políticas domésticas) que a Índia registrou nos seus compromissos na Rodada do Uruguai. É preciso ainda provar o dano em terceiros mercados que o Brasil sofre com esse tipo de subsídio e o nexo causal de perdas de mercados de exportação. Tão difícil assim não será: o Brasil é o maior exportador mundial de açúcar (50% das exportações mundiais). Por coincidência ou devido aos subsídios indianos, o fato é que os preços internacionais estão nos seus menores níveis há quase quatro anos. Nova lei agrícola americana de 2014 Essa é uma lei que tem grande importância para o Brasil e merece ser discutida em detalhe. Aprovada em janeiro deste ano, carrega implicações para contenciosos entre os EUA e o Brasil. Nosso país deve solicitar à OMC o início dos procedimentos para a instalação de um painel na alegação inicial que os EUA continuam outorgando subsídios aos seus cotonicultores. Esse contencioso havia sido resolvido há quatro anos e foram feitos pagamentos compensatórios aos produtores brasileiros. A nova lei agrícola criou outras formas de subsidiar os produtores daquele país, com um subsídio, sob a forma de um seguro, que fortalece a renda dos americanos. Essa questão toda está longe de ser resolvida (ver a seção sobre o algodão nesse trabalho). Foi feita uma análise junto aos norte-americanos no intuito de haver 11

13 compensação no setor de carnes, mediante o reconhecimento, por parte dos EUA, da condição de Santa Catarina como zona livre de aftosa. Mas essa é uma questão complexa porque nem o Brasil tem os mecanismos de compensação cruzada (perdas em um produto ou setor ser compensada com ganhos em outros), muito menos usou esse sistema em nossa política comercial. Há também na nova lei agrícola outros dispositivos sobre direitos autorais, patentes de medicamentos, sementes etc. Esses e outros aspectos estão sendo analisados por técnicos dos setores privado e público para um posicionamento final. É possível que a norma, no que tange a todas as exportações brasileiras, poderá produzir menos distorções que as leis agrícolas anteriores. Os pagamentos diretos aos produtores, dentro das medidas internas de suporte, que eram automaticamente concedidos, serão substituídos por dois mecanismos de proteção: um contra desastres climáticos e risco tecnológico, e outro relativo a riscos de comercialização e mercado. Os seguros contra condições climáticas adversas são importantes para os produtores norte-americanos, mas fazem com que plantem cada vez mais, seja porque a renda não fica comprometida no caso de perdas com clima, e os recursos próprios dos produtores não sofrem grandes perdas. As medidas contra a instabilidade de preços terão efeito de expansão na produção nos EUA e causará impacto nos preços e na produção em outros países do mundo. Ambos os programas-seguros irão aumentar em muito o grau de resiliência dos produtores em casos de fortes impactos de clima e preços. Dificuldade de acesso a mercados de produtos brasileiros processados Um dos fatores que mais afetam as exportações do Brasil são as barreiras tarifárias e não tarifárias impostas a produtos processados com variados níveis de valor adicionado. Nos produtos básicos, e muito mais ainda nos produtos com alto valor, deveria ter avançado alguma forma de liberalização comercial, já que uma grande parte do comércio de produtos de alto valor agregado está sujeita a restrições não tarifárias, como veremos. 12

14 As barreiras não tarifárias são um obstáculo importante ao comércio para os países em desenvolvimento e precisam estar na mesa de negociações sobre libertação do comércio de produtos do agronegócio. Essas barreiras assumem várias formas e subtraem de países como o Brasil, que tem uma indústria de alimentos avançada capaz de competir com muitas nações no tocante a itens como carnes processadas e seus subprodutos. Tais barreiras podem ser muito elevadas em ambos os produtos agrícolas transformados e não transformados. Entres as principais barreiras de acesso de produtos de alto valor a todos os mercados de países desenvolvidos e em desenvolvimento podemos citar: Restrições a produtos processados que utilizaram como matéria prima produtos transgênicos. Regras de origem da UE e regras relativas à rastreabilidade; controle sobre substâncias e aditivos condenados por normas locais (em muitos países, mas as maiores restrições são as impostas pela União Europeia). A combinação destas regras com os acordos comerciais preferenciais que se torna mais oneroso quando o grau de processamento aumenta. Regulamentos de saúde e segurança. Esquemas de rotulagem do comércio justo e orgânico. Normas ambientais, que atingem as matérias primas usadas nos produtos processados. Procedimentos de importação que se tornam barreiras disfarçadas à exportações brasileira impostos até pelos próprios países em desenvolvimento (as operações de exportação e importação na Índia envolvem 12 processos separados). As normas são devidas e são aceitas. O que não está correto é usá-las como verdadeiras barreiras não tarifárias, que precisam ser colocadas em primeiro plano nas negociações de acesso a mercado de exportação de produtos de maior valor agregado. Hoje, os países em desenvolvimento têm uma baixa percentagem de exportações de produtos finais processados, que normalmente contam com maior valor agregado sobre produtos agrícolas primários. Por exemplo, os países em desenvolvimento 13

15 respondem por 91 % das exportações de café cru, mas apenas 3 % das exportações de café processado. O mesmo ocorre com o cacau e o chá. Esta contingência é frequentemente atribuída a países desenvolvidos que aplicam severas barreiras comerciais e tarifas sobre produtos industrializados, tanto maior quanto mais elevados os níveis de agregação de valor. Os países importam as matérias primas, tais como commodities, soja (grão, farelo e óleo), açúcar, algodão, milho, arroz e taxam as importações de processados a partir desses produtos, que têm tarifas muito baixas. Há uma verdadeira escalada tarifária na qual o nível das tarifas dos produtos transformados não é significativamente maior do que o nível de tarifas sobre produtos não transformados. O Japão é a única grande exceção a esse padrão geral. Por outro lado, as barreiras tarifárias entre os próprios países em desenvolvimento são muito altas. Por exemplo, as tarifas de café torrado são 71 % no México e 99 % na Índia. Há, no entanto, pouca evidência da escalada tarifária sobre o comércio entre os países em desenvolvimento: as tarifas são frequentemente muito elevadas em ambos os produtos agrícolas transformados e não transformados. Não podem existir barreiras tarifárias importantes quando se trata de graus mais elevados de transformação de produtos mais complexos (como o chocolate). Estes são especialmente prevalecentes em linhas de produtos em que não há concorrência entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos ou em países desenvolvidos que produzem alguns ingredientes para esses produtos (por exemplo, leite e açúcar para chocolate). A experiência de reforma do comércio sugere que os benefícios da sua remoção fluirão principalmente para os países em desenvolvimento. Barreiras não tarifárias devem, portanto, ser prioridade no futuro, nas políticas comerciais e na formulação de políticas nacionais nos países pobres. Delas não há necessidade porque os mercados estabelecerão os níveis de preços relativos dos produtos nacionais versus produtos importados. 14

16 Em última instância, os consumidores farão a seleção dos produtos de acordo com seus gostos e preferências. Não raro os consumidores preferem produtos nacionais processados, fazendo uso de receitas ancestrais de seus próprios países. Visão do futuro E o futuro? Hoje, voltam-se as vistas para uma onda de negociações e investimentos, sob uma nova perspectiva: a das cadeias de valor e não mais de bens e serviços isoladamente. A globalização tem novas regras com estudo das fragmentações nas cadeias domésticas e internacionais, que são gargalos no processo de geração de valor. Um exemplo são as tarifas sobre produtos intermediários, as dificuldades de financiamentos e investimentos em infraestrutura, políticas de intervenção dos governos nos mercados agrícolas, etc. Tudo isso conspira contra a integração total das cadeias mundiais de produtos agrícolas. Se as negociações não progredirem, há que se beneficiar dos investimentos em cadeias globais. Os investimentos em Cadeias Globais de Valor (CGVs) requerem um ambiente jurídico com regras claras e estáveis, que assegurem aos investidores uma garantia de não haver quebras de contratos; uma política macroeconômica transparente e previsível; uma integração entre todos os elos das cadeias de produção até os portos de exportação; baixas tarifas (ou tarifa zero) para insumos intermediários; medidas de facilitação de comércio; redução dos trâmites burocráticos nos processos de regularização de negócios e contratos; eliminação de impostos sobre serviços essenciais à produção e o comércio externo; e mecanismos de arbitragem em controvérsias entre o setor privado e os governos. A formação de CGV atrairia investimentos no país e facilitaria as negociações, pois mercados integrados tendem a reduzir tarifas e, mais ainda, como as cadeias precisam de outros serviços, a formação da CGV propiciaria avanços em entendimentos em torno dos novos temas, como serviços, investimentos e propriedade intelectual. A falta de acordo nessas áreas fez com que as cadeias globais apresentassem grande fragmentação em elos importantes, regulamentação de muitos setores da economia que discriminavam investimentos estrangeiros, falta de reconhecimento de propriedade intelectual, marcos jurídicos nacionais que criam instabilidade jurídica, etc. 15

17 A importância desse novo enfoque está sendo reconhecida pela OECD, Banco Mundial e por toda a comunidade acadêmica no Brasil e no mundo. Recente seminário no IPEA discutiu a metodologia dos cálculos das CGV. 16

18 Rio de Janeiro Rua Barão de Itambi, Rio de Janeiro RJ São Paulo Av. Paulista, 548-6º andar São Paulo SP 17

O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro

O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro 4.º Fórum Consultivo da Organização Internacional do Café (OIC) Londres, Reino Unido, 23 de setembro de

Leia mais

Capitulo 5: O Comércio Internacional

Capitulo 5: O Comércio Internacional Capitulo 5: O Comércio Internacional O comércio nacional é regido por leis e diretrizes que regulamentam as negociações de bens e serviços entre duas ou mais pessoas, sejam físicas ou jurídicas. Dessa

Leia mais

- Observatório de Política Externa Brasileira - Nº 67 02/09/05 a 08/09/05

- Observatório de Política Externa Brasileira - Nº 67 02/09/05 a 08/09/05 - Observatório de Política Externa Brasileira - Nº 67 02/09/05 a 08/09/05 Lula faz um balanço da política externa O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço de sua política externa na cerimônia

Leia mais

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico

1.6 Têxtil e Confecções. Diagnóstico 1.6 Têxtil e Confecções Diagnóstico A indústria de artigos têxteis e confecções é marcada atualmente pela migração da produção em busca de mão-de-obra mais barata ao redor do mundo, facilitada pela baixa

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Oportunidades e Riscos

Oportunidades e Riscos 2.4b INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. 1 MOTIVOS (ou VANTAGENS)

Leia mais

Buscando cooperação no mundo pós-crise: DECLARAÇÃO CONJUNTA

Buscando cooperação no mundo pós-crise: DECLARAÇÃO CONJUNTA 3 º Encontro Empresarial Brasil-UE Buscando cooperação no mundo pós-crise: DECLARAÇÃO CONJUNTA Estocolmo, 6 de outubro de 2009 A Confederação de Empresas Suecas (SN), O BUSINESSEUROPE e a Confederação

Leia mais

Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações

Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações Depois de permanecer estancada durante 2014, a economia brasileira se contraiu durante o primeiro semestre de 2015 e se espera que termine o

Leia mais

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países Para o Boletim Econômico Edição nº 45 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países 1 Ainda que não haja receita

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis O futuro que queremos não se concretizará enquanto a fome e a subnutrição persistirem,

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Número 01/2008 Cenário Moveleiro Número 01/2008 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

Problemas Ambientais e Globalização

Problemas Ambientais e Globalização Problemas Ambientais e Globalização 1. (UFES 2014) O mapa acima ilustra as ameaças ambientais no Brasil decorrentes da ocupação do solo. a) Cite duas finalidades para o desflorestamento na região do "Arco

Leia mais

Brasil e Alemanha: Cooperação e Desenvolvimento

Brasil e Alemanha: Cooperação e Desenvolvimento Brasil e : Cooperação e Análise Jéssica Silva Fernandes 01 de Julho de 2010 Brasil e : Cooperação e Análise Jéssica Silva Fernandes 01 de Julho de 2010 e Brasil vivem atualmente uma relação bilateral em

Leia mais

Doing Business 2014 - Informações Gerais: América Latina e Caribe

Doing Business 2014 - Informações Gerais: América Latina e Caribe Doing Business 2014 - Informações Gerais: América Latina e Caribe Dezessete das 32 economias da América Latina e do Caribe implementaram pelo menos uma reforma regulatória tornando mais fácil fazer negócios

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Outubro/2015 I Resultados do mês (comparativo Outubro/2015 Outubro/2014)

Leia mais

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações 19 2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações Até os anos 50, as concessões dos serviços de telecomunicações eram distribuídas indistintamente pelos governos federal, estadual e municipal. Tal

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

Novas perspectivas para o Comércio entre Brasil e China. Resenha Economia e Segurança

Novas perspectivas para o Comércio entre Brasil e China. Resenha Economia e Segurança Novas perspectivas para o Comércio entre Brasil e China Resenha Economia e Segurança Daniel Mendes 21 de outubro de 2004 Novas perspectivas para o Comércio entre Brasil e China Resenha Economia e Comércio

Leia mais

1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial;

1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial; 1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial; A Nova Ordem Econômica Mundial insere-se no período do Capitalismo Financeiro e a doutrina econômica vigente é o Neoliberalismo. Essa Nova Ordem caracteriza-se

Leia mais

Resumo das reformas verificadas pelo Doing Business em 2013/14 na América Latina e no Caribe 2

Resumo das reformas verificadas pelo Doing Business em 2013/14 na América Latina e no Caribe 2 Doing Business 2015 Fact Sheet: América Latina e Caribe Dezesseis das 32 economias da América Latina e do Caribe implementaram pelo menos uma reforma regulatória facilitando negócios no período de 1 de

Leia mais

PROVA MENSAL QUESTÃO 1

PROVA MENSAL QUESTÃO 1 PROVA MENSAL QUESTÃO 1 a) (0,5) O texto acima retrata uma característica urbana que virou uma tendência com o avanço da globalização. Identifique essa característica, utilizando-se de elementos do texto.

Leia mais

O Cisco IBSG prevê o surgimento de mercados globais conectados

O Cisco IBSG prevê o surgimento de mercados globais conectados O Cisco IBSG prevê o surgimento de mercados globais conectados Como as empresas podem usar a nuvem para se adaptar e prosperar em um mercado financeiro em rápida mudança Por Sherwin Uretsky, Aron Dutta

Leia mais

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO Le Bourget, 30 de novembro de 2015 Daqui a 11 dias, representantes de 195 países deverão adotar aqui o documento internacional mais importante do século:

Leia mais

Questões Específicas. Geografia Professor: Cláudio Hansen 03/12/2014. #VaiTerEspecífica

Questões Específicas. Geografia Professor: Cláudio Hansen 03/12/2014. #VaiTerEspecífica Questões Específicas 1. Considerando os Blocos Econômicos, a União Europeia (27 países em 2011) permanece como relevante importador de mercadorias brasileiras. Considerando os países individualmente, a

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

Legislação aplicada às comunicações

Legislação aplicada às comunicações Legislação aplicada às comunicações Fundamentos de competição Carlos Baigorri Brasília, março de 2015 Objetivo Conhecer os principais conceitos envolvidos na regulação econômica: Oferta e demanda Teoremas

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

Situação das capacidades no manejo dos recursos genéticos animais

Situação das capacidades no manejo dos recursos genéticos animais PARTE 3 Situação das capacidades no manejo dos recursos genéticos animais Os países em desenvolvimento precisam fortalecer as capacidades institucional e técnica. É necessário melhorar a formação profissional

Leia mais

Capitalismo na China é negócio de Estado e no Brasil é negócio de governo*

Capitalismo na China é negócio de Estado e no Brasil é negócio de governo* Capitalismo na China é negócio de Estado e no Brasil é negócio de governo* Carlos Sidnei Coutinho** Cenário Mundial na primeira década do século XXI Os Estados soberanos se destacam como garantidores,

Leia mais

Sumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil

Sumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil Sumário executivo Mais de um bilhão de pessoas sofre com as consequências da inanição é mais que a população dos Estados Unidos, Canadá e União Européia juntas. Em julho desse ano, a reunião de cúpula

Leia mais

Relatório de Pesquisa. Março 2013

Relatório de Pesquisa. Março 2013 Relatório de Pesquisa SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Março 2013 SONDAGEM CONJUNTURAL DO VAREJO BRASILEIRO Pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil. Foram ouvidos em todo o país 615 varejistas.

Leia mais

Regulação em Projetos Transnacionais de Infraestrutura Aspectos Econômicos. Arthur Barrionuevo FGV - Escolas de Administração e Direito

Regulação em Projetos Transnacionais de Infraestrutura Aspectos Econômicos. Arthur Barrionuevo FGV - Escolas de Administração e Direito Regulação em Projetos Transnacionais de Infraestrutura Aspectos Econômicos Arthur Barrionuevo FGV - Escolas de Administração e Direito Introdução Infraestrutura Características da Infraestrutura Projetos

Leia mais

Turbulência Internacional e Impacto para as Exportações do Brasil

Turbulência Internacional e Impacto para as Exportações do Brasil Brasil África do Sul Chile México Coréia do Sul Rússia Austrália Índia Suíça Turquia Malásia Europa China Argentina São Paulo, 26 de setembro de 2011. Turbulência Internacional e Impacto para as Exportações

Leia mais

CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento

CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento JOSÉ GONÇALVES A evolução das relações econômicas entre membros da CPLP, apesar das porcentagens baixas, revelam alguns pontos de impacto considerável

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

Abertura comercial e mercado de trabalho: modelo Heckscher Ohlin no estudo entre Cuba e EUA

Abertura comercial e mercado de trabalho: modelo Heckscher Ohlin no estudo entre Cuba e EUA Abertura comercial e mercado de trabalho: modelo Heckscher Ohlin no estudo entre Cuba e EUA Bruno Miller Theodosio 1 Questão Uma preocupação comum em países desenvolvidos é que o comércio com nações mais

Leia mais

O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL

O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL International Seminar & Book Launch of "Surmounting Middle Income Trap: the Main Issues for Brazil" Institute of Latin American Studies (ILAS, CASS) Brazilian Institute of Economics at Getulio Vargas Foundation

Leia mais

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC 1 Sumário Executivo 1 - A China em África 1.1 - Comércio China África 2 - A China em Angola 2.1 - Financiamentos 2.2 - Relações Comerciais 3 - Características

Leia mais

Impactos do atual modelo de desenvolvimento econômico sobre as empresas

Impactos do atual modelo de desenvolvimento econômico sobre as empresas Impactos do atual modelo de desenvolvimento econômico sobre as empresas Ilan Goldfajn Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco Dezembro, 2015 1 Roteiro sofre de diversos desequilíbrios e problemas de competitividade.

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 I Resultados do mês (comparativo Agosto/2015 Agosto/2014)

Leia mais

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional Visão do Desenvolvimento nº 93 15 abr 2011 O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento Por Fernando Puga e Filipe Lage de Sousa Economistas da APE Países têm grande potencial de aprofundar

Leia mais

Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista

Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista Robson Gouveia, gerente de projetos do Lean Institute Brasil, detalha como vem evoluindo a gestão em empresas da região O eixo Anhanguera

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS. Parecer

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS. Parecer Parecer COM(2013)627 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que estabelece medidas respeitantes ao mercado único europeu das comunicações eletrónicas e destinadas a criar um continente

Leia mais

A Influência da Crise Econômica Global no Setor Florestal do Brasil

A Influência da Crise Econômica Global no Setor Florestal do Brasil A Influência da Crise Econômica Global no Setor Florestal do Brasil 1. INTRODUÇÃO Ivan Tomaselli e Sofia Hirakuri (1) A crise financeira e econômica mundial de 28 e 29 foi principalmente um resultado da

Leia mais

Inclusão da moeda chinesa no SDR não deverá alterar sua trajetória no curto prazo

Inclusão da moeda chinesa no SDR não deverá alterar sua trajetória no curto prazo INFORMATIVO n.º 44 DEZEMBRO de 2015 Inclusão da moeda chinesa no SDR não deverá alterar sua trajetória no curto prazo Fabiana D Atri* Dentro do esperado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou

Leia mais

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA AGRICULTURA 1

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA AGRICULTURA 1 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA AGRICULTURA 1 SOUZA, Nali de Jesus. Desenvolvimento Econômico. 5 a ed. São Paulo: Atlas, 2005. Como foi visto nas seções anteriores do livro de Souza (2005), à medida que a economia

Leia mais

FIESP MUDANÇA DO CLIMA

FIESP MUDANÇA DO CLIMA MUDANÇA DO CLIMA Posicionamento FIESP Posicionamento FIESP para a COP16 A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), representante do maior parque industrial brasileiro, tem acompanhado atentamente

Leia mais

Connections with Leading Thinkers

Connections with Leading Thinkers Instituto de Alta Performance Connections with Leading Thinkers A economista Fernanda de Negri discute os méritos e deficiências das políticas de inovação brasileiras. Fernanda De Negri é diretora de Estudos

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

UNIDADE 4 A CRISE DO GUERRA MUNDIAL. CAPITALISMO E A SEGUNDA. Uma manhã de destruição e morte.

UNIDADE 4 A CRISE DO GUERRA MUNDIAL. CAPITALISMO E A SEGUNDA. Uma manhã de destruição e morte. UNIDADE 4 A CRISE DO CAPITALISMO E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. Uma manhã de destruição e morte. No início de agosto de 1945, os Estados Unidos tentavam, sem resultado, conseguir a rendição japonesa. A solução

Leia mais

PROTOCOLO SOBRE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE INVESTIMENTOS PROVENIENTES DE ESTADOS NÃO PARTES DO MERCOSUL

PROTOCOLO SOBRE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE INVESTIMENTOS PROVENIENTES DE ESTADOS NÃO PARTES DO MERCOSUL MERCOSUL\CMC\DEC Nº 11/94 PROTOCOLO SOBRE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE INVESTIMENTOS PROVENIENTES DE ESTADOS NÃO PARTES DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Art.10 do Tratado de Assunção, a Resolução Nº 39/94 do Grupo

Leia mais

Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos

Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Série de ebooks sobre desenvolvimento em paralelo ágil: Capítulo 2 Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Novas pressões, mais restrições

Leia mais

Educação Financeira: mil razões para estudar

Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola de Administração

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Março/2015 I Resultados do mês (comparativo Mar/2015 Mar/2014)

Leia mais

Planejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a

Planejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a Objetivo Planejamento do CBN 2008 Propor a Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas Antecedentes Normas nacionais devem ser: necessárias e demandadas utilizadas acordadas o mais

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38

Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Karina Magalhães, Kenny Afolabi, Milena Ignácio, Tai Afolabi, Verônica Santos e Wellington Souza 39 Inter-Relações

Leia mais

Carlos Pio. O Brasil está preparado para atender a um novo cenário de demanda?

Carlos Pio. O Brasil está preparado para atender a um novo cenário de demanda? As Novas Perspectivas do Mercado Internacional O Brasil está preparado para atender a um novo cenário de demanda? Carlos Pio Professor, UnB (Economia Política Int l) Sócio, Augurium (Risco Político) 1

Leia mais

Connections with Leading Thinkers

Connections with Leading Thinkers Instituto de Alta Performance Connections with Leading Thinkers O empreendedor Gustavo Caetano discute oportunidades e desafios para start-ups inovadoras no Brasil. Gustavo Caetano é presidente da Samba

Leia mais

O COMÉRCIO BRASIL-JAPÃO: O AGRONEGÓCIO

O COMÉRCIO BRASIL-JAPÃO: O AGRONEGÓCIO Nota: A reprodução do artigo abaixo ou de trechos do mesmo é autorizada, sendo obrigatória a citação do nome dos autores. O texto abaixo faz parte do artigo publicado na íntegra no site www.cepea.esalq.usp.br/macro/

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

A China como economia de mercado em 2016: qual é a diferença para a economia mundial?

A China como economia de mercado em 2016: qual é a diferença para a economia mundial? COMÉRCIO EXTERIOR A China como economia de mercado em 2016: qual é a diferença para a economia mundial? Lia Baker Valls Pereira Pesquisadora da FGV/IBRE e professora da Faculdade de Ciências Econômicas

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 14 DE JUNHO DE \976. NO RIO DE JANEIRO

Leia mais

CONVENÇÃO 158 da OIT

CONVENÇÃO 158 da OIT CONVENÇÃO 158 da OIT Tema importante para as empresas e para o país Conheça o que é, os problemas que causa e porque não deve ser aprovada 1. O que está em jogo? A Convenção 158 da OIT, de 1982, estabelece

Leia mais

Mercado Mundial de Carne Ovina e Caprina

Mercado Mundial de Carne Ovina e Caprina Mercado Mundial de Carne Ovina e Caprina Brasília, julho de 2007 Matheus A. Zanella 1 Superintendência Técnica da CNA Este artigo apresenta um panorama dos principais indicadores do mercado mundial de

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Histórico da OMC: construção e evolução do sistema multilateral de comércio

Histórico da OMC: construção e evolução do sistema multilateral de comércio Histórico da OMC: construção e evolução do sistema multilateral de comércio Especial Perfil Wesley Robert Pereira 08 de setembro de 2005 Histórico da OMC: construção e evolução do sistema multilateral

Leia mais

A LEGISLAÇÃO PATENTÁRIA E O FUTURO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL

A LEGISLAÇÃO PATENTÁRIA E O FUTURO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL A LEGISLAÇÃO PATENTÁRIA E O FUTURO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL Principais Preocupações: João F. Gomes de Oliveira (e colaboradores) o INPI INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL, ainda não

Leia mais

Alternativas para o Brasil. Claudio L. S. Haddad Endeavor - Outubro de 2004

Alternativas para o Brasil. Claudio L. S. Haddad Endeavor - Outubro de 2004 Alternativas para o Brasil Claudio L. S. Haddad Endeavor - Outubro de 2004 Tema do Momento: Crescimento Apesar da recente recuperação da economia, crescimento sustentável continua sendo a preocupação central

Leia mais

(MENSAGEM N o 812/2005)

(MENSAGEM N o 812/2005) COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N o 2.539, DE 2006 (MENSAGEM N o 812/2005) Aprova o texto do Acordo sobre Serviços Aéreos entre o Governo da República Federativa do Brasil

Leia mais

A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e

A regulamentação da Parceria Público Privada (PPP) em 2004, permitindo maior flexibilidade no compartilhamento de riscos entre o setor público e 6 Conclusão Apesar dos pilares que permeiam o Project Finance terem sua origem nas relações mercantis, há centenas de anos atrás, a história moderna de aplicação do modelo começa somente na década de 70

Leia mais

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE Este documento é uma tradução do crioulo haitiano e alguns termos foram adaptados para facilitar sua relevância para um público mais

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Janeiro/2016 I Resultados do mês (comparativo jan/2016 jan/2015)

Leia mais

PANORAMA EUA VOL. 3, Nº 1, ABRIL DE 2013

PANORAMA EUA VOL. 3, Nº 1, ABRIL DE 2013 PANORAMA EUA VOL. 3, Nº 1, ABRIL DE 2013 PANORAMA EUA OBSERVATÓRIO POLÍTICO DOS ESTADOS UNIDOS INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA ESTUDOS SOBRE OS ESTADOS UNIDOS INCT-INEU VOL. 3, Nº 1, ABRIL

Leia mais

Proteção Jurídica do Conhecimento Tradicional Associado à Biodiversidade. Harmonização dos artigos 8ª (j) da CDB e 27.

Proteção Jurídica do Conhecimento Tradicional Associado à Biodiversidade. Harmonização dos artigos 8ª (j) da CDB e 27. Proteção Jurídica do Conhecimento Tradicional Associado à Biodiversidade Harmonização dos artigos 8ª (j) da CDB e 27.3(b) do TRIPS Importância do uso da biodiversidade, principalmente na indústria farmacêutica.

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 20 (IASB) Índice Item OBJETIVO E ALCANCE

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTO PÚBLICO Atualizado em 16/10/2015 ORÇAMENTO PÚBLICO O orçamento anual da União é composto pelos orçamentos: Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento

Leia mais

A Economia da América Latina

A Economia da América Latina A Economia da América Latina adsense1 Agricultura A agricultura de subsistência era a principal atividade econômica dos povos originais da América Latina, Essa atividade era complementada pela caça, pela

Leia mais

Confiança no crescimento em baixa

Confiança no crescimento em baixa 10Minutos 19ª Pesquisa Global com CEOs Setor de Engenharia e Construção Confiança no crescimento em baixa Destaques Março 2016 Destaques Com 65% das indicações, suborno e corrupção são consideradas as

Leia mais

POLÍTICA AGRÍCOLA NOS ESTADOS UNIDOS. A) A democratização da terra ou da propriedade da terra (estrutura fundiária)

POLÍTICA AGRÍCOLA NOS ESTADOS UNIDOS. A) A democratização da terra ou da propriedade da terra (estrutura fundiária) Espaço Agrário 1 POLÍTICA AGRÍCOLA NOS ESTADOS UNIDOS Introdução! Os Estados Unidos detêm hoje o índice de maior produtividade agrícola do planeta. Apesar de empregarem apenas 3% de sua População Economicamente

Leia mais

POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA O difícil caminho até o Grau de Investimento Jedson César de Oliveira * Guilherme R. S.

POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA O difícil caminho até o Grau de Investimento Jedson César de Oliveira * Guilherme R. S. POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA O difícil caminho até o Grau de Investimento Jedson César de Oliveira * Guilherme R. S. Souza e Silva ** Nos últimos anos, tem crescido a expectativa em torno de uma possível

Leia mais

ACORDO ECONÔMICO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O REINO DA ESPANHA, INTEGRANTE DO TRATADO GERAL DE COOPERAÇÃO E AMIZADE BRASIL-ESPANHA

ACORDO ECONÔMICO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O REINO DA ESPANHA, INTEGRANTE DO TRATADO GERAL DE COOPERAÇÃO E AMIZADE BRASIL-ESPANHA ACORDO ECONÔMICO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O REINO DA ESPANHA, INTEGRANTE DO TRATADO GERAL DE COOPERAÇÃO E AMIZADE BRASIL-ESPANHA A República Federativa do Brasil e O Reino da Espanha, (doravante

Leia mais

BRICS Monitor. Brasil e Índia na Agenda Internacional de Patentes. Novembro de 2012

BRICS Monitor. Brasil e Índia na Agenda Internacional de Patentes. Novembro de 2012 BRICS Monitor Brasil e Índia na Agenda Internacional de Patentes Novembro de 2012 Núcleo de Sistemas de Inovação e Governança do Desenvolvimento BRICS Policy Center / Centro de Estudos e Pesquisa BRICS

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

OMC: suas funções e seus acordos de comércio

OMC: suas funções e seus acordos de comércio OMC: suas funções e seus acordos de comércio Prof.Nelson Guerra Surgiu para combater o protecionismo criado pelos países no período entreguerras. O GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio) surgiu em 1947

Leia mais

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 Comentário geral: As provas apresentaram grau de dificuldade médio. Não houve uma preocupação da banca em aprofundar os conceitos ou dificultar a interpretação

Leia mais

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE LEI N o 560, DE 2015 Dispõe sobre critério para a concessão de bolsas pelas agências federais de fomento à pesquisa. Autor: Deputado

Leia mais

Comentários ao relatório Uma década para Portugal promovido pelo PS

Comentários ao relatório Uma década para Portugal promovido pelo PS Comentários ao relatório Uma década para Portugal promovido pelo PS Ao definir uma estratégia de crescimento económico sustentado, centrada em propostas políticas concretas, o relatório Uma década para

Leia mais