Quando e como realizar desinfestação de áreas com elevado banco de sementes
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- Maria Luiza Sá Botelho
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1 Quando e como realizar desinfestação de áreas com elevado banco de sementes Consultoria e Projetos Agrícolas Ltda. Eng. Agrônomo Marcos Antonio Kuva Eng. Agrônomo Tiago P. Salgado
2 Sede administrativa
3 Estação experimental credenciada no MAPA
4 ~ 290 experimentos em andamento 135 cana-de-açúcar 83 herbicida em cana-de-açúcar Bahia: 120 experimentos
5 Se queremos desinfestar é porque alguém, no passado, deixou aumentar a infestação. Banco de sementes e propágulos
6 Porquê as sementes de mato se acumulam no solo?
7 Produção de sementes Espécie Nome vulgar N o de sementes por planta Amaranthus spp caruru Chenopodium album Ançarinha branca Galinsoga parviflora Picão-branco Portulaca oleraceae beldroega Raphanus raphanistrum nabiça 500 Solanum americanum Maria pretinha Ageratum conyzoides mentrasto Sonchus oleraceus serralha Eleusine indica Pé-de-galinha
8 Longevidade das sementes Planta daninha Anos viáveis no solo Amaranthus retroflexus 40 Ambrosia artemisiifolia 39 Bidens frondosa 10 Datura stramonium 40 Eichhornia crassipes 15 Portulaca oleraceae 40 Rumex crispus 80 Sorghum halepense 20
9 Longevidade das sementes Quanto tempo permanece uma semente de soja ou milho no solo?
10 Dormência Inata (gerada na planta mãe) Induzida (em função das condições ambientais) As sementes de planta daninha tem germinação amplamente distribuída no tempo
11 Fatores importantes na dormência induzida Luminosidade Qualidade de luz Temperatura Amplitude térmica Práticas agrícolas Preparo do solo
12 Capacidade reprodutiva
13 Porquê as sementes de mato se tem facilidade de adentrar na área?
14
15 Mecanismos de dispersão (por vento)
16 Foto: Fernando Adegas
17 Mecanismos de dispersão (por si só) Menor abrangência Disseminação por meios próprios Propulsão mecânica
18 Mecanismos de dispersão (pela água) Água de chuva (curta distância) Canais de irrigação (média distância) Rios (longa distância) Mais importante para sementes leves e frutos secos. Exemplo: Capim camalote (Rottboellia exaltata)
19 Mecanismos de dispersão (pelas atividades do homem) - Colhedora - patrola - quabra-lombo - mudas - vinhaça - torta-de-filtro
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22 Tratamento Sobre Palha
23 Tratamento Sob Palha
24 Tratamento Entre Palha
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26 Um vez dentro da área é necessário minimizar a produção de sementes
27 Não permitir produção de sementes na entresafra / Renovação MANEJO PREVENTIVO ROTAÇÃO E SUCESSÃO DE CULTURAS
28 O que devemos fazer na crise, cortar o adubo ou o herbicida? - Parte do adubo, a menos que vá sair do negócios.
29 - Nunca o controle preventivo foi tão falado - Detecção, erradicação e monitoramento - Nunca o planejamento foi tão falado Evitar que pequenas manchas se espalhem - Grama seda (foto delta, foto experimento carlos) - Mucuna - Mamona - Capim massambará
30 Em que situações devemos recorrer a desinfestação? Banco de sementes elevado
31 FALHA NA GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA Patógenos Profundade Adversidade ambiental MORTE FISIOLÓGICA DA PLANTA PREDAÇÃO MORTE / IMPLEMENTOS OU HERBICIDAS BANCO DE SEMENTES DE PLANTAS DANINHAS CHUVA DE SEMENTES Safra Entre-safra ENTRADA DE SEMENTES DE OUTROS LOCAIS Vento água sementes contaminadas implementos animais
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33 90% controle 90% controle
34 Excesso de produtos pós-emergentes Pós-plantio Pré/Pré Pós-plantio Pós/Pós X
35 Porque e quando aplicar herbicida em pré-plantio? Aumentar a janela de aplicação para tratamentos pós-plantio em áreas extensas Eliminar a aplicação de herbicicas em pós-plantio quando a operação de quebra-lombo for precoce
36 100 % 0 % 75 % 25 % 50 % 50 % 25 % 75 % 0 % 100 %
37 Alto consumo de: MSMA 2,4 D Sencor Callisto em cana-planta Recorrer a PPI ou Readequar estrutura de aplicação
38 Outras situações para desinfestar Plantas de difícil controle (mucuna; mamona; capim-camalote) Plantas em início de infestação (Bucha; siratro, parreira-brava, etc )
39 Mucuna preta (Stizolobium aterrimum)
40 Mucuna preta (Stizolobium aterrimum)
41 Mucuna preta (Stizolobium aterrimum)
42 Mucuna preta (Stizolobium aterrimum)
43 Melão-de-são-caetano (Momordica charantia)
44 Parreira-brava (Cissampelos glaberrima)
45 Parreira Brava
46 Bucha (Luffa aegyptiaca)
47 Desinfestacão é tudo que pode ser feito antes do plantio da cana e que contribui para redução do potencial de infestação após o plantio da cana Dessecação com residual Desinfestação propriamente dita (herbicida + controle mecânico) Pré-plantio incorporado
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