APRESENTAÇÃO DA LISBOA OCIDENTAL, SRU ARTE & CONSTRUÇÃO
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- Elias Ribas Brunelli
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1 APRESENTAÇÃO DA LISBOA OCIDENTAL, SRU ARTE & CONSTRUÇÃO Lisboa, 25 de Julho de ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO O Município de Lisboa criou a Sociedade de Reabilitação Urbana Lisboa Ocidental, SRU, em Julho de A Empresa, cujo capital é integralmente municipal, tem como objecto social promover a reabilitação urbana da sua Zona de Intervenção, que envolve áreas das Freguesias de Santa Maria de Belém, Ajuda e Alcântara. Áreas da Zona de Intervenção Cordoaria Museu dos Coches Área Consolidada Área a Planear Área de Extensão A Lisboa Ocidental, tendo em conta as características da sua Zona de Intervenção, dividiu-a em duas áreas para as quais definiu estratégias distintas: Área Consolidada e Área a Planear. Em Setembro de 2005, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) deliberou o alargamento da Zona de Intervenção, esta nova área foi denominada Área de Extensão. Para estas áreas foram definidas estratégias específicas: 1
2 - Para a Área Consolidada e Área de Extensão Promover e desenvolver operações para a reabilitação generalizada do edificado e dos espaços públicos, o que passa pela constituição de Unidades de Intervenção e pela elaboração e aprovação dos respectivos Documentos Estratégicos; - Para a Área a Planear Promover a elaboração de um Plano de Pormenor, tendo em vista a criação de um pólo dinamizador da valorização, qualificação e desenvolvimento sustentado de toda a Zona de Intervenção, dada a necessidade de inverter as tendências de envelhecimento e desertificação, através da oferta de produtos residenciais incluindo fogos dimensionados para jovens. Estratégia Síntese Unidades de Intervenção Plano de Pormenor 2 ÁREAS PRIORITÁRIAS DE INTERVENÇÃO Reabilitação do espaço público incluindo, nomeadamente: - Reordenamento do estacionamento de superfície e construção de novos parques de estacionamentos subterrâneos; - Melhoria da iluminação pública; - Reabilitação generalizada das ruas, praças e jardins. Apoio aos proprietários em todas fases das operações de reabilitação urbana (definição da intervenção, projecto, licenciamento, obra, etc.). Cumprimento rigoroso dos prazos de licenciamento estabelecidos na legislação aplicável. 2
3 3. PONTO DE SITUAÇÃO Relativamente à Área Consolidada, a Lisboa Ocidental aprovou, até à data, os seguintes 9 Documentos Estratégicos das seguintes Unidades de Intervenção: - UI 1 Largo da Paz (54 edifícios, 135 fracções); - UI 2 Mercês Norte (71 edifícios, 210 fracções); - UI 5 João Castilho (44 edifícios, 177 fracções); - UI 6 Pereira da Silva Oeste (58 edifícios, 305 fracções); - UI 7 Pereira da Silva Este (46 edifícios, 271 fracções); - UI 8 Boa Hora Norte (54 edifícios, 263 fracções); - UI 9 Boa Hora Sul (40 edifícios, 311 fracções); - UI 10 Calhariz (65 edifícios, 414 fracções); - UI 11 Belém (78 edifícios, 263 fracções). A Lisboa Ocidental passou a ter nestas Unidades de Intervenção (que incluem, no total, 510 edifícios e fracções) competências para licenciar e autorizar operações urbanísticas e fiscalizar as respectivas obras, proceder a operações de realojamento e expropriar ou tomar posse administrativa dos imóveis destinados à reabilitação urbana. De notar que na área remanescente a Câmara Municipal mantém todas as suas atribuições e competências. Prevê-se que os restantes 4 Documentos Estratégicos já concluídos (165 edifícios e 552 fracções) sejam aprovados até Setembro deste ano. Na Área a Planear, está a ser elaborado, pelos Arquitectos Manuel Aires Mateus e Carlos Miguel Dias e Arquitecto Paisagista João Nunes, um Plano de Pormenor, estando a Lisboa Ocidental a apresentar às entidades envolvidas a visão e as linhas gerais deste Plano, que se pretende inovador e exemplar, em termos urbanísticos e ambientais. Os projectos de reabilitação dos espaços públicos estão a ser executados pela mesma equipa de projectistas. A este respeito, importa referir que o Banco Europeu de Investimento disponibilizou, através do Instituto Nacional de Habitação, cerca de 6 milhões de euros para o financiamento da operação de reabilitação do espaço público da Zona de Intervenção da Lisboa Ocidental. 3
4 4. REACÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS Cumprido o disposto na Lei, a Lisboa Ocidental notificou todos os proprietários da aprovação dos Documentos Estratégicos e da obrigatoriedade de realizarem as obras de reabilitação urbana neles definidas. Tendo a maioria dos proprietários manifestado intenção de executar essa obras, está em curso a elaboração e outorga dos respectivos Acordos de Reabilitação. Reacção dos proprietários da primeira Unidade de Intervenção com Documento Estratégico aprovado (Unidade de Intervenção 2 Mercês Sul) Edifícios cujos proprietários manifestaram intenção de reabilitar os seus imóveis Edifícios sem necessidade de Intervenção Limite da Unidade de Intervenção 5. PRINCIPAL DIFICULDADE A principal dificuldade da Lisboa Ocidental será provavelmente a aprovação e implementação do Plano de Pormenor da Área a Planear, que implica a conjugação de estratégias, objectivos, pareceres e acções de diversas entidades, entre as quais, os principais proprietários (Ministério da Defesa Nacional, Casa Pia de Lisboa, Ministério da Educação, Ministério da Cultura e dois privados), a Câmara 4
5 Municipal de Lisboa, o IPPAR e a CCDR-LVT. Este Plano de Pormenor é essencial para o êxito da operação de reabilitação da Zona de Intervenção da Lisboa Ocidental, na medida em que permitirá inverter a tendência de envelhecimento da população e desertificação da área, com a oferta de novos produtos residenciais, e criar um pólo dinamizador da valorização e qualificação de toda a Zona, através da criação de equipamentos de cultura e lazer e da requalificação dos espaços públicos, aumentando, assim, a sua atractividade em termos económicos, residenciais e turísticos; 6. RESULTADO FINAL A nossa Zona de Intervenção, estando integrada na zona monumental Ajuda-Belém e, conjugando a vivência dos bairros tradicionais com a proximidade do rio e de espaços de lazer e cultura emblemáticos, possui um enorme potencial de desenvolvimento e requalificação, que a Lisboa Ocidental, em colaboração com os moradores, proprietários, investidores e comerciantes e com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e das Juntas de Freguesia, tem como missão concretizar. Estamos convencidos que a operação de reabilitação que estamos a desenvolver que passa, a curto prazo, pela reabilitação do edificado, a realizar pelos proprietários, e pela reabilitação do espaço público e oferta de estacionamento subterrâneo, a realizar pela Lisboa Ocidental, e, a médio prazo, pela atracão de novos moradores e pela instalação de novos serviços, terá como resultado a enorme valorização da nossa Zona de Intervenção em termos sociais, culturais e económicos. Decerto que aqui se encontrarão os melhores bairros de Lisboa para morar, trabalhar e visitar. 5
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