FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE CAMPOS GERAIS CURSO DE ENFERMAGEM

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1 FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE CAMPOS GERAIS CURSO DE ENFERMAGEM HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DA SAÚDE AOS PORTADORES DE DOENÇAS MENTAIS PELOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM E SUA EQUIPE, NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE-PSF DAMARES DO CARMO CASTRO Campos Gerais - MG 2008

2 FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE CAMPOS GERAIS CURSO DE ENFERMAGEM HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DA SAÚDE AOS PORTADORES DE DOENÇAS MENTAIS PELOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM E SUA EQUIPE, NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE-PSF DAMARES DO CARMO CASTRO Monografia apresentada ao Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde de Campos Gerais para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem. Orientador: Prof. Emanuel Georgiton de Abreu. Campos Gerais - MG 2008

3 FICHA CATALOGRÁFICA Catalogação na Publicação Biblioteca Doralice Jorge Faculdade de Ciências da Saúde de Campos Gerais / FACICA Castro, Damares do Carmo Humanização da assistência da saúde aos portadores de doenças mentais pelos profissionais de enfermagem e sua equipe, nas Unidades Básicas de Saúde -PSF. Damares do Carmo Castro Campos Gerais: FACICA. Curso Bacharelado em Enfermagem, f Orientador: Emanuel Georgiton de Abreu Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Ciências da Saúde de Campos Gerais / FACICA. Área de Concentração: Ética em Enfermagem, Referências bibliográficas: f Doente mental. 2. Humanização. 3. Enfermagem. 4. PSF.

4 FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE CAMPOS GERAIS CURSO DE ENFERMAGEM HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DA SAÚDE AOS PORTADORES DE DOENÇAS MENTAIS PELOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM E SUA EQUIPE, NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE-PSF Monografia apresentada por DAMARES DO CARMO CASTRO aprovada em / / 2008 pela banca examinadora constituída pelos professores: Profº. Emanuel Georgiton de Abreu Orientador Profª:Amanda Vaz Tostes M Campos 1ª Examinadora Profº. Nurred Feres Mamud 2ª Examinador Campos Gerais - MG 2008

5 XÇÖâtÇàÉ t w áàúçv t xçàüx áûé x wéxçàx ÇûÉ áx xçvâüàtü xå áxâ ÜxvÉÇ{xv ÅxÇàÉ Üxv ÑÜÉvÉ? xçöâtçàé t utüüx Üt wx ÑÜxäxÇ Æxá? wx ÑÜxvÉÇvx àéá Öâx Éá áxñtüt ÇûÉ vt Ü? t wéxç t ÅxÇàtÄ véçà ÇâtÜö t tñüxáxçàtü áx véåé ytvx wx xåväâ wéaaa ;YÜtÇvÉ UtátzÄ t<

6 Dedico Aos meus amados pais, sem cujo apoio nada seria possível. E, talvez, eu nem mesmo tivesse iniciado essa caminhada. Obrigado por terem me ensinado que não podemos julgar as fraquezas das pessoas pela capacidade que temos de enfrentar o mundo e por me amar de forma incondicional. A vocês, também, dedico a minha vitória. Aos pacientes psiquiátricos, que com sua forma de ver a vida me ensinaram que o diferente não está naquele que vemos e sim naquele que enxerga dessa forma. Para todos os que continuam acreditando na possibilidade de transformar a realidade, a fim de auxiliar aqueles que encontram se em uma existência-sofrimento.

7 AGRADECIMENTOS A todas as pessoas que contribuíram direta e indiretamente para realização deste estudo, os meus mais sinceros agradecimentos. E m especial... Agradeço Deus, pelo dom maravilhoso da vida e pela oportunidade de aprender, evoluir e crescer. Aos meus Pais e familiares por terem compreendido minhas ausências; às vezes em momentos tão importantes e, acreditarem em mim! Obrigado pelo carinho e compreensão! Ao meu orientador prof Emanuel Georgigton de Abreu, por dedicar a mim seu tempo e sua paciência; pelas idéias, criticas e sugestões em todas etapas deste estudo. Sua valiosa, competente e objetiva orientação foi responsável por me fazer acreditar que este estudo era possível. A você meu muito obrigado e carinho também! A minha amiga solidária e professora Amanda Miarelli, com quem dividi minhas inquietações iniciais sobre a temática dessa pesquisa. A todos os meus amigos: Maria Micaela, Ângela, Kelly Coelho, Luciene, Tatiana Bonfá, Luciane de Souza, que durante todo esse percurso me ajudaram e incentivaram com seu apoio e energia, para que eu pudesse prosseguir sempre e, também pelos vários momentos de alegria.

8 RESUMO CASTRO, Damares do Carmo. Humanização da assistência da saúde aos portadores de doenças mentais pelos profissionais de enfermagem e sua equipe, nas Unidades Básicas de Saúde -PSF Orientador: Prof. Emanuel Georgiton de Abreu. Campos Gerais: FACICA, Monografia (Conclusão do Curso de Enfermagem). Buscou-se discutir sobre a importância da humanização e da qualidade na assistência da equipe de saúde dos PSF, aos pacientes portadores de transtornos mentais ou doenças mentais, com enfoque no preparo deste profissional para uma correta atuação frente a estes paciente. Fala-se muito em humanização e qualidade de vida do doente mental, mas pode-se pensar que muitas famílias e muitos profissionais não estão preparados para auxiliar esses doentes a resgatarem seus direitos, sua cidadania. Humanização é uma expressão de difícil conceituação, tendo em vista seu caráter subjetivo, complexo e multidimensional. A temática humanização do atendimento em saúde mostra-se relevante no contexto atual, uma vez que a constituição de um atendimento calcado em princípios como a integralidade da assistência, a eqüidade, a participação social do usuário, dentre outros, demanda a revisão das práticas cotidianas, com ênfase na criação de espaços de trabalho menos alienantes que valorizem a dignidade do trabalhador e do usuário. Na possibilidade de resgate do humano, naquilo que lhe é próprio, é que pode residir a intenção de humanizar o fazer em saúde. Para que o paciente seja reintegrado à comunidade é necessário ter apoio de um profissional qualificado. A enfermagem e sua equipe estão aptas a prestar esse atendimento e o PSF assume um importante papel na inclusão do paciente na comunidade. Acredita-se, que o enfermeiro e sua equipe, por interagirem diretamente com o paciente, precisam estar atentos à dinâmica da doença do paciente de forma a prestar este atendimento mais humanizado, podendo utilizar-se da comunicação para conseguir estabelecer um relacionamento efetivo com o paciente, pois, a prática de enfermagem envolve necessariamente uma relação interpessoal. Uma prática de saúde humanizada deve tomar em consideração o contexto em que vive o usuário, assim como as situações de onde surgem os diversos problemas de saúde de uma comunidade. Portanto, o enfermeiro e sua equipe nas Unidades Básicas de Saúde são essenciais no tratamento do paciente doente mental, pois este, antes de ser um doente mental, é um ser humano digno de respeito e tratamento humanizado. Portanto, é importante combinar a sensibilidade ao conhecimento teórico, com a finalidade de oferecer uma assistência de enfermagem planejada e estruturada, visando à orientação aos familiares a respeito do que ocorre e estimulando a expressão dos seus sentimentos. Para concretizar tais objetivos foi realizada uma leitura exploratória, seletiva e interpretativa de textos impressos em livros, revistas e periódicos, além de teses, dissertações e artigos científicos publicados na Internet, nos últimos dez anos, e catalogados nos bancos de dados digitais da MEDLINE, CAPES, USP (Dedalus), Unicamp (Sistema Rau-Tau) e nos arquivos de Neuro-Psiquiatria da Scientific Electronic Library Online (Scielo Brasil) e BIREME/LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Chegou-se à conclusão que é importante o reconhecimento, pelo profissional de enfermagem, do sofrimento que a doença mental acarreta sendo um fenômeno existencial significativo e subjetivo cuja abordagem exige a compreensão de um quadro de valores, crenças e expectativas, contribuindo assim para a humanização dos cuidados, numa intervenção de respeito, incutindo esperança e auto estima, levando ao resgate da cidadania. Palavras-Chave: Assistência de Enfermagem; Doente mental. Humanização. Bioética.

9 ABSTRACT CASTRO, Damares do Carmo. Humanization in the assistance of the health: an approach in the paper of the teams of the Basic units of Health of the PSF, next to the carriers of insanities. Orientador: Emanuel Georgiton de Abreu. Campos Gerais: FACICA, Monografia (Conclusão do Curso de Enfermagem). It sought argue on the humanization importance and of the quality in the health team assistance of PSF, to the patient bearers of mental upsets or mental diseases, with focus in the prepare of this professional for a correct performance front to these patient. Humanization is a difficult conceituation expression, having in mind your subjective character, complex and multidimensional. It talks a lot in life humanization and quality of the mental patient, but can think many families and many professional are not ready to assist these sick rescue her your rights, its citizenship. The assistance thematic humanization in health it shows important in the current context, once the constitution of an assistance smashed in principles as the assistance completeness, the justness, the user's social participation, among another, demand the revision of the everyday practices, with emphasis in the spaces creation of less alienating working than valorize worker's dignity and of the user. In the human ransom possibility, therein that is you own, is just that can reside the intention of humanizing do it in health. So that the patient is reintegrated to the community is necessary to have support from a capable professional. For nursing is apt to render that assistance e the PSF assumes an important role in the inclusion of the patient in the community. It is given credit, that the nurse and its team, for interacting directly with the patient, need to be intent to the dynamics of the illness of the patient of form to more give this humanized attendance, being able to use itself of the communication to obtain to establish an effective relationship with the patient, therefore, the practical one of nursing involves an interpersonal relation necessarily. Practical one of humanized health must take in consideration the context where the user lives, as well as the situations of where the diverse problems of health of a community appear. Therefore, the nurse and its team in the Basic Units of Health are essential in the treatment of the mental sick patient, therefore this, before being a mental sick person, is a worthy human being of respect and humanizado treatment. Therefore, it is important to combine sensitivity to the theoretical knowledge, with the purpose to offer an assistance of planned and structuralized nursing, aiming at to the orientation to the familiar ones regarding what it occurs and stimulating the expression of its feelings. To formalize such goals was accomplished an exploratory, selective and interpretative reading of printed texts in books, magazines and periodic, besides thesis, dissertations and scientific goods published in the Internet, in the last ten years, and cataloged in MEDLINE's digital databases, CAPES, Usp (Dedalus), Unicamp (System Rau-Tau) and in the files of Neuro-psychiatry of Scientific Electronic Library Online (Scielo Brazil) and BIREME/LILACS (Latin-American Literature and of the Caribbean in Health Sciences). It arrived to the conclusion that is important the recognition, by the nursing professional, of the suffering that the mental disease carries being a significant existential and subjective phenomenon whose approach demands the comprehension of a values picture, beliefs and expectations, contributing thus for the cares humanization, in a respect intervention, incutily hope and auto esteem, carrying to the citizenship ransom. Key-words: Nursing assistance; mental sick person.. Humanization. Bioethic.

10 LISTA DE ABREVIATURAS CAPS CFM CNSP INPS MS MTSM NAPS OMS ONU PNHAH PSF SUS TRHA Centro de Atenção Psicossocial Conselho Federal de Medicina Conselho Nacional de Saúde Pública Instituto Nacional de Previdência Social Ministério da Saúde Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental Núcleo de Atenção Psicossocial Organização Mundial de Saúde Organização das Nações Unidas Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar Programa de Saúde da Família Sistema Único de Saúde Técnicas de Reprodução Humana Assistida

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS JUSTIFICATIVA REVISÃO DE LITERATURA A DOENÇA MENTAL LOUCURA A REFORMA PSIQUIÁTRICA EM ANDAMENTO BIOÉTICA Princípios da Bioética Avanços éticos em relação ao doente mental: princípio da autonomia O PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO PAPEL DA ENFERMAGEM NA HUMANIZAÇÃO DO PACIENTE DOENTE MENTAL MATERIAL E MÉTODOS DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

12 7 1 INTRODUÇÃO Em dezembro de 2001, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou a campanha cuidar sim, excluir não, devido a episódios como maus tratos a pacientes internados em hospitais psiquiátricos e más condições de tais instituições, que ainda têm sido noticiadas pela mídia com bastante freqüência. Esta campanha fez parte do processo de humanização dos cuidados do Sistema de Saúde Mental, que tem como ponto de partida procedimentos tais como Portas abertas, grades cerradas e nada de camisa de força ou eletrochoque Este processo de mudança no tratamento do doente mental faz parte do programa Humanidade, anunciado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembléia da ONU (Organização das Nações Unidas), em 1948 (JORNAL DA UNICAMP, 2003). Desde o final dos anos 70, o atendimento em saúde mental no Brasil vinha passando por transformações importantes, apesar dos retrocessos sofridos ao longo do período em função da política neoliberal do 'Estado-mínimo', adotada pelos governos brasileiros até então. Assim, temos conquistado novos espaços em substituição ao aparato manicomial e alicerçado a atenção em práticas que visam não só desmistificar a loucura, resgatando a complexidade do fenômeno, mas também denunciar concepções naturalistas que têm historicamente 'justificado' o asilamento, a medicalização e a sua patologização (DIMENSTEIN, 2007). No entanto, cabe ressaltar que até a década de 80, o modelo de assistência à saúde no país era centrado no atendimento curativo, especializado, individual, tendo como principal espaço para as ações de saúde, o hospital. Além disso, não se constituía como direito de todos. A partir do movimento da reforma sanitária, nos anos 80, começa a se delinear um novo

13 8 projeto de saúde que passa a valorizá-la como direito de todo cidadão a ser garantido pelo Estado, envolvendo princípios como a eqüidade do atendimento, a integralidade da atenção e a participação social do usuário. Este movimento de humanização começa com as propostas de reforma Psiquiátrica, que segundo Motta (2006), é um conjunto de iniciativas públicas, resultantes de pressões societárias, que procuram enfrentar o desafio de construção de um modelo assistencial dirigido aos portadores de sofrimento mental que seja capaz de romper com o formato tradicional das instituições psiquiátricas que preconizam a exclusão social da loucura e o expurgo cultural da desrazão. Paulatinamente, a reforma psiquiátrica significou uma ênfase crescente na estruturação de serviços de saúde mental extra-muros, ou seja, fora dos hospitais psiquiátricos. Segundo Motta (2006), a reforma psiquiátrica em curso no Brasil, objetivou reverter perversas características do modelo assistencial em saúde mental ainda dominante: segregação social, cronificação e agravamento dos quadros patológicos, autoritarismo no trato com os usuários, entre outras. Ela gerou serviços e normalizações de modo a garantir os direitos dos portadores de sofrimento mental e otimizar a assistência psicoterapêutica, evitando internações desnecessárias e gerando atenção local. Objetivou ainda, a reinserção social, e o não afastamento dos portadores de sofrimento mental do convívio comunitário, social e familiar. Nascimento e Braga (2004) relataram que a principal proposta reformista brasileira, na área de saúde mental, concretiza-se no Projeto de Lei 3.657/89, do deputado Paulo Delgado (PT/ MG), o qual propunha regulamentação dos direitos do doente mental em relação ao tratamento e indicava a extinção progressiva dos manicômios públicos e privados e sua substituição por recursos extra-hospitalar. Esse Projeto de Lei traz elementos que contribuem para superar o modelo vigente, tendo por base à implantação de uma rede de

14 9 serviços extra-hospitalares que atenda a alguns preceitos, destacando-se: atenção interdisciplinar, proibição da construção de novos hospitais psiquiátricos ou contratação de mais leitos; inserir leitos e criar unidades psiquiátricas em hospitais gerais; criar Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Núcleo de Atenção Psicossocial (NAPS), pensão protegida, lares abrigados; integrar a saúde mental a estratégias ou programas de saúde, movimentos sociais e instituições. A reforma psiquiátrica atualizou a dimensão da individualidade, tanto na sua dimensão jurídico-política, cuja expressão máxima é a noção de cidadão, como na idéia de produção e cultivo da singularidade (REINALDO, 2004). A Reforma Psiquiátrica para Campos e Barros (2000) contemplou vários aspectos, não se restringindo à formulação de políticas de saúde mental e sua tradução na transformação dos dispositivos assistenciais. Nessa direção, as propostas de Reforma Psiquiátrica estavam afinadas com um novo olhar sobre as partes constitutivas do processo de trabalho dos profissionais de saúde; qual seja, que fosse ampliado o objeto de trabalho para além da dimensão biológica da doença mental, com a finalidade de resgatar a singularidade dos indivíduos. Pode-se afirmar, então, que a Reforma Psiquiátrica atualizou a dimensão de individualidade, tanto na sua dimensão jurídico política, cuja expressão máxima é a noção de cidadão, quanto à idéia de produção e cultivo da singularidade. Desse modo, ao longo desses anos, a temática humanização vem se constituindo, no contexto de saúde, desde uma perspectiva caritativa até a preocupação atual com a valorização de saúde como direito do cidadão. Entretanto, revisitando a história dos saberes e práticas psiquiátricas e comparando-os ao que observamos atualmente, percebemos que ainda há muito a fazer. Acredita-se que deve-se observar atentamente as mudanças ocorridas nos últimos anos na clínica psiquiátrica, analisando-as com um olhar crítico, humano e principalmente ético,

15 10 apropriando-nos das questões que a Bioética, seus princípios e características nos oferecem para que possamos pensar nos novos e velhos desafios que enfrentamos e ainda enfrentaremos para a construção de uma ética do cuidar em psiquiatria. Assim, apesar das transformações, dos serviços substitutivos ao hospital psiquiátrico, ainda nesses espaços se depara com conceitos e práticas oriundas do modelo de assistência anterior. Isto é, a assistência vem sendo construída, mas há que ser pautada também pela flexibilidade e o compromisso dos profissionais atuantes nesse significativo processo de mudanças. Considerando que o Programa de Saúde da Família (PSF) é uma importante estratégia nessa dinâmica mutativa, e desde a ultima década vem se solidificando no cenário das políticas de saúde do país, a rede de assistência vem sendo ampliada, os municípios tem sido chamados a responsabilizarem-se pela sua respectiva população. Porém no que diz respeito à assistência em saúde mental, nas ultimas décadas o país vem tentando superar o modelo de assistência à pessoa com sofrimento psíquico, que era centrado nos hospitais psiquiátricos, incentivando a criação de serviço extra hospitalares, como CAPS (centro de atenção psicossocial), os lares abrigados, as residências terapêuticas, as oficinas terapêuticas, os hospitais-dia, Programa de Saúde da Família (PSF), visitas domiciliárias, assistência Domiciliária e centros de cuidados paliativos, que representam esforços de mudança de modelo e de organização dos serviços de saúde (ALVES et al., 2007). Nesse sentido, em abril de 2001 foi aprovada a lei , que dispõe sobre a proteção e os direitos as pessoas com sofrimento psíquico, redirecionando o modelo assistencial em saúde. Em maio de 2003 foi lançado pelo Ministério da Saúde o programa de volta para casa, que visa estimular a ressocialização dos egressos de longas internações, sendo, em julho desse mesmo ano, aprovada a lei , que institui o auxilio Reabilitação psicossocial para essas pessoas (MURTA, 2007).

16 11 Todo exposto vem reforçar a importância do PSF, nessa rede de serviços alternativos de assistência, já que esse programa facilita a proximidade e a parceria serviço-comunidade, e tem de ser sensível as necessidades advindas das experiências subjetivas, possibilitando vínculos e abrindo espaço para a melhoria da assistência. São trabalhadas as questões de prevenção, promoção e recuperação, considerando os singulares contextos. O cotidiano nesse serviço possibilita perceber a importância da atuação dos profissionais na assistência a pessoa em sofrimento psíquico na comunidade onde vivem, a proximidade das equipes de atenção básica com as famílias e a comunidade representa um recurso estratégico para o enfrentamento de situações relacionadas ao sofrimento psíquico e ao uso abusivo de álcool e drogas (BRASIL, 2001). Guedes Júnior e Guimarães (2007) enfatizam que qualquer tentativa de tratar o indivíduo longe de sua família é inútil para ele. A principal medida para a promoção e o tratamento da saúde mental deve ser planejada dentro do contesto familiar, pois quando uma pessoa apresenta transtorno mental, não apenas ela sofre, mas, também, toda a sua família, sendo assim ambas precisam de atenção. A unidade de PSF esta inserida no primeiro nível de ações em saúde, atenção básica deve estar vinculada a rede de serviços, de forma que garanta a assistência integral aos indivíduos e famílias cadastrados, devendo, portanto, atender a todas as necessidades, contemplando tanto a saúde física,como a mental das pessoas que residem na região de abrangência do PSF (BRASIL, 2001). Como diretriz para a política de saúde mental, o Ministério da Saúde prevê, além da redução dos leitos psiquiátricos, expansão da rede assistência extra hospitalar e qualificação dos profissionais que atuam nesses serviços, a inclusão de ações de saúde mental, na rede de atenção básica (BRASIL, 2001). Essa atenção seria, então, prestada pelas unidades básicas de saúde, uma vez que, o processo de desinstitucionalização prevê que as pessoas acometidas

17 12 pelo sofrimento psíquico estejam (ou passem a estar) na comunidade a que pertencem. Isso evidencia a importância do PSF nesse modelo de assistência, exigindo o envolvimento de todos os profissionais que nele atuam, pois o vínculo com a população possibilita o conhecimento da realidade de cada cidadão e sua família, em prol da melhoria da assistência a ser prestada. A proposta desse trabalho é desenvolver uma breve reflexão em torno de algumas questões que vêm sendo amplamente discutidas no campo da saúde e que se configuram como desafios para gestores e profissionais ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Trata-se do debate a respeito da qualidade e humanização das ações de saúde, dentre as quais se inserem aquelas consideradas específicas em saúde mental. 1.1 OBJETIVOS Discutir sobre a importância da humanização e da qualidade na assistência da equipe de saúde dos PSF, aos pacientes portadores de transtornos mentais ou doenças mentais, com enfoque no preparo do enfermeiro e sua equipe, para uma correta atuação frente a estes pacientes. 1.2 JUSTIFICATIVA Fala-se muito em humanização e qualidade de vida do doente mental, mas pode-se

18 13 pensar que muitas famílias e muitos profissionais não estão preparados para auxiliar esses doentes a resgatarem seus direitos, sua cidadania. Humanização é uma expressão de difícil conceituação, tendo em vista seu caráter subjetivo, complexo e multidimensional e tem sido tratado freqüentemente pela mídia: são episódios como maus tratos a pacientes internados em hospitais psiquiátricos e más condições de tais instituições. Os hospitais psiquiátricos, na sua maioria, têm se caracterizado pelo desrespeito aos clientes, pois isolam o paciente do seu meio social e familiar, além de ser oferecido aos familiares, pouco apoio para que possam ter condições de cooperar no processo terapêutico. Os Direitos Humanos pressupõem que as pessoas não devem ter preconceito ou qualquer tipo de discriminação. Quando se trata de alguém acometido por uma doença ou distúrbio, subentende-se que essa afirmação é ainda mais reforçada. A luta antimanicomial é caracterizada pela defesa de tratamentos mais eficientes, que possibilitem a reinserção do indivíduo com distúrbio psíquico na sociedade e permitam a manutenção de seus vínculos pessoais, valorizando sua experiência de vida. A temática humanização do atendimento em saúde mostra-se relevante no contexto atual, uma vez que a constituição de um atendimento calcado em princípios como a integralidade da assistência, a eqüidade, a participação social do usuário, dentre outros, demanda a revisão das práticas cotidianas, com ênfase na criação de espaços de trabalho menos alienantes que valorizem a dignidade do trabalhador e do usuário. Na possibilidade de resgate do humano, naquilo que lhe é próprio, é que pode residir a intenção de humanizar o fazer em saúde. Para que o paciente seja reintegrado à comunidade é necessário ter apoio de um profissional qualificado. A enfermagem e sua equipe está apta a prestar esse atendimento. É importante o reconhecimento, pelo profissional de enfermagem, do sofrimento que a doença

19 14 mental acarreta sendo um fenômeno existencial significativo e subjetivo cuja abordagem exige a compreensão de um quadro de valores, crenças e expectativas, contribuindo assim para a humanização dos cuidados, numa intervenção de respeito, incutindo esperança e auto estima, levando ao resgate da cidadania. O resgate da cidadania está diretamente ligado às ações de incentivo ao respeito pela pessoa que sofre e que adoece. A modificação das instituições para tratar a pessoa doente somente ocorrerá se a sociedade em geral estiver engajada nos conceitos e propostas de humanização do atendimento. Isto implica em atenção voltada para a promoção, prevenção, recuperação da saúde e reabilitação do indivíduo. Acredita-se, que o enfermeiro e sua equipe, por interagirem diretamente com o paciente, precisam estar atentos à dinâmica da doença do paciente de forma a prestar este atendimento mais humanizado, podendo utilizar-se da comunicação para conseguir estabelecer um relacionamento efetivo com o paciente, pois, a prática de enfermagem envolve necessariamente uma relação interpessoal (SPAGNUOLO e PEREIRA, 2007). Segundo Dimenstein (2007), uma prática de saúde humanizada deve tomar em consideração o contexto em que vive o usuário, assim como as situações de onde surgem os diversos problemas de saúde de uma comunidade. Portanto, é importante combinar a sensibilidade ao conhecimento teórico, com a finalidade de oferecer uma assistência de enfermagem planejada e estruturada, visando à orientação aos familiares a respeito do que ocorre e estimulando a expressão dos seus sentimentos. A Reforma na Psiquiatria ainda está acontecendo no Brasil e estamos participando deste processo histórico, que exige mudanças sociais profundas e de longo prazo. É de extrema importância se haver com as tentativas já efetivadas para melhorar a política de saúde mental no país. Conhecendo a História, podemos traçar novos rumos para o tratamento em saúde mental, buscando trazer para a sociedade o respeito ao portador de sofrimento mental,

20 15 resgatando a cidadania e a dignidade dessas pessoas. Vale lembrar que a atenção básica em saúde caracteriza-se por ações individuais e coletivas de promoção e proteção à saúde, de prevenção de doenças, de diagnóstico de problemas de saúde, de tratamento, de reabilitação e de manutenção da saúde. Estas ações constituem fases da assistência à saúde e são desenvolvidas com enfoque multiprofissional, através de atribuições privativas ou compartilhadas entre os integrantes da equipe de saúde (ACEA, 2007). A saúde da família como estratégia prioritária de operacionalização da implantação da Atenção Básica é colocada como um mecanismo no processo de reorganização dos sistemas municipais de saúde, com garantia de financiamento específico para sua consecução (ARAÚJO; AMORIM, 2004, p ). A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. A responsabilidade pelo acompanhamento das famílias coloca para as equipes saúde da família a necessidade de ultrapassar os limites classicamente definidos para a atenção básica no Brasil, especialmente no contexto do SUS (BRASIL, 1998). O Programa de Saúde da Família é uma proposta do Ministério da Saúde para implantação e implementação do Sistema Único de Saúde e vem sendo apresentado institucionalmente como alternativa para mudança de modelo assistencial (BRASIL, 1998). Completam Ciampone e Peduzzi (2000) que nele, o trabalho de equipe está proposto como uma das prerrogativas estratégicas para a mudança do atual modelo de assistência em saúde.

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