Acupuntura Escalpeana Craniopuntura de Yamamoto. Escola Chinesa Escola Japonesa. Professora Tânia Mara Flores
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- Silvana Benke Zagalo
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1 Acupuntura Escalpeana Craniopuntura de Yamamoto Escola Chinesa Escola Japonesa Professora Tânia Mara Flores
2 A craniopuntura divide-se em duas escolas: Chinesa e Japonesa ou de Yamamoto É uma terapia que consiste em puncionar determinadas áreas específicas do couro cabeludo, que tratam no caso da Chinesa, patologias principalmente neurológicas e a Japonesa patologias com áreas correspondentes aos Zang Fu e áreas anatômicas do corpo. Esta técnica desenvolveu-se com o conhecimento das áreas representativas do córtex cerebral.
3 Definição Craniopuntura ou Escalpuntura é a Acupuntura realizada em pontos sobre o crânio. O crânio é um micro-sistema, ou seja, temos uma representação de todo o corpo na cabeça e seus pontos podem ser estimulados como se estivéssemos estimulando os pontos de Acupuntura no corpo. O estímulo pode ser feito com agulhas ou com outras formas como cores, sons, pressão com os dedos ou instrumentos, moxabustão. Estando diretamente acima do cérebro recomenda-se não usar estímulos elétricos ou estímulos magnéticos muito fortes.
4 Histórico A Craniopuntura chinesa desenvolveu-se por volta de 1960, baseada no conhecimento da neurologia, pelo neurocirurgião Chiao Shu Fa. As áreas para inserção das agulhas correspondem, no couro cabeludo e na fronte, aos sulcos do cérebro que recebem informações ou controlam determinadas partes do corpo. Em 1973 o Dr. Toshikatsu Yamamoto apresentou num encontro da Sociedade Japonesa de Ryodoraku a Nova Craniopuntura de Yamamoto, ou Yamamoto New Scalp Acupuncture, conhecida como YNSA, que apresenta um conceito diferente da chinesa, estando os pontos localizados na região da linha de inserção dos cabelos e das têmporas, que podem ser classificados como uma representação somática do corpo.
5 Como um micro-sistema, com representação do corpo, não há pontos que possam causar danos a estruturas mais internas como pode ocorrer na Acupuntura sistêmica. Na Craniopuntura original há uma maior atuação sobre paralisias, no entanto as agulhas são introduzidas em maior extensão o que pode ser desconfortável. Na YNSA as agulhas são introduzidas em menor profundidade, ao estilo japonês, com menos desconforto.
6 Técnica de Diagnóstico Paciente deitado em decúbito dorsal ou sentado. Explicar o que vai fazer para não impressiona-lo. O terapeuta deve estar numa posição confortável. Pressionar os pontos com o cabo da agulha dentro das determinadas áreas e patologias correspondentes para localizar os pontos sensíveis, que apresentem dor, rubor ou edema. Elege-se o ponto mais dolorido da área palpada para a inserção. As áreas ficam em geral, próximas a linha do cabelo.
7 Sensibilidade Grau 1- uma sensibilidade local, não necessariamente dor. Grau 2- sensibilidade aumentada e com dor, que podem levar a pensar em excesso, quadro agudo ou crônico agudisado. Edemas Quando demora a voltar a sua forma, após pressionado, indica deficiência. Quando volta rápido a sua forma original, indica excesso.
8 Técnica de inserção Utiliza-se em geral agulhas de 0,25/15mm. São menores mais difíceis de quebrar e dão mais segurança. Fazer assepsia com álcool 70 Utiliza-se o lado oposto para patologias unilaterais Puncionar subcutâneo mais ou menos 5º e depois tangencialmente a pele para não causar dor, e introduzir de 1 a 2 cm.
9 Período de tratamento 1 vez ao dia ou alternar durante 10 a 15 dias, dependendo da gravidade pode reiniciar após 5 ou 7 dias nova série
10 Cuidados e contra indicações Fazer assepsia local Observar a artéria cranial próxima a raiz mediana do cabelo. A inserção deve ser firme e rápida Não aplicar em : Não aplicar em : casos de hemorragia cerebral( espera-se estabilizar o quadro e a pressão sanguínea) pacientes debilitados, fracos, sem se alimentar casos agudos de febre ou agudos cardíacos ( exige muito Qi do paciente) em pressão sanguínea muito baixa
11 A técnica japonesa
12 DENOMINAÇÃO LOCALIZAÇÃO ZONA DE ATUAÇÃO INDICAÇÕES PONTO A NA IMPLANTAÇÃO FRONTAL DOS CABELOS, APROXIMADAMENTE ½ EM LATERALMENTE À LINHA MEDIANA COM APROXIMADAMENTE 2 cm DE COMPRIMENTO CABEÇA E COLUNA CERVICAL CEFALÉIAS, ENXAQUECAS, NEURLAGIA DO TRIGÊMEO, ATM, PARALISIAS FACIAIS, CERVICALGIA, DOR DE DENTE, HERPES FACIAL, TONTURAS, LABIRINTITE E PÓS OPERATÓRIO DA EXTRAÇÃO DE AMÍGDALAS PONTO B NA IMPLANTAÇÃO DOS CABELOS EM LINHA RETA INICIANDO- SE EM YINTANG, ENTRE AS SOMBRANCELHAS, A ½ cm LATERALMENTE AO PONTO ANTERIOR E COM 2 cm APROXIMADAMENTE COLUNA CERVICAL E OMBRO BURSITES, TENDINITES DE OMBRO, LUXAÇÕES PONTO C NO ÂNGULO ENTRE A IMPLANTAÇÃO FRONTAL E TEMPORAL DOS CABELOS, INICIANDO-SE NO YINTANG, EM ANGULAÇÃO OBLÍQUA DE 30º E COM EXTENSÃO DE 2 cm NA ALTURA DO E8 (TOWEI) OMOPLATA E MEMBRO SUPERIOR EPICONDILITE, SÍNDROME DO CARPO, DOENÇA DE RAYNAUD (FALTA DE CIRCULAÇÃO PERIFÉRICA NAS MÃOS), OMBRO-MÃO
13 PONTO D NA ÁREA TEMPORAL DE IMPLANTAÇÃO DOS CVABELOS, TIRANDO UMA LINHA RETA HORIZONTAL DO CANTO DO OLHO AO ÂNGULO INICIAL SUPERIOR DA ORELHA DO D1 AO D6 CONFORME O ESQUEMA COLUNA LOMBAR, BACIA E MEMBROS INFERIORES LOMBALGIAS, LOMBOCIALTAGIAS, COXARTROSE, GONARTROSE, LUXAÇÃO HABITUAL DA PATELA, AQUILODÍNIAS, CALCANEODÍNIAS, HEMORRAGIAS, PARALISIA DOS MEMBROS INFERIORES, PROBLEMAS UROGENITAIS,IMPOTÊNCI A SEXUAL. PONTO E NO MEIO DA LINHA RETA ENTRE O YINTANG E O COMEÇO DA IMPLANTAÇÃO DOS CABELOS, A 45º NA ALTURA DO VB14 (YANGBAI) AGULHAS APROFUNDADAS ATÉ 1cm A 30º CAIXA TORÁCICA E COLUNA DORSAL INTERCOSTONEURALGIAS, HERPES ZOSTER (TIPO ABRAÇADORA), ASMA BRONQUICA, ALERGIAS RESPIRATÓRIAS, PATOLOGIAS NASAIS E LARINGE
14 PONTO DO OLHO 0,5 cm AO LADO DA LINHA MEDIANA, ABAIXO DO PONTO A OLHOS PATOLOGIAS OCULARES, COMO POR EXEMPLO, CONJUNTIVITE INFECCIOSA OU ALÉRGICA PONTO DO NARIZ NA VERTICAL, ABAIXO DO PONTO DO OLHO NARIZ RINITES, SINUSITES, EPISTAXES OCASIONAIS OU RECIDIVANTES PONTO DA BOCA NA VERTICAL, ABAIXO DO PONTO DO NARIZ BOCA ESTOMATITES, AFTOSES PARADONTOSES, GENGIVITES, QUEIMAÇÃO DA LÍNGUA, DISTÚRBIOS DE PALADAR E DA FALA, ODONTALGIAS, COMPLICAÇÕES PÓS OPERATÓRIAS DE EXTRAÇÃO DENTÁRIA PONTO DO OUVIDO NO PROLONGAMENTO CAUDAL QUE VAI DO PONTO C AO YINTANG ORELHAS E OUVIDOS SEQUELAS PÓS OPERATÓRIAS, DISTÚRBIOS AUDITIVOS, OTITE MÉDIA, AGUDA OU RECIDIVANTE
15 A técnica Chinesa
16 Localização das áreas de estímulos: Marcar 2 linhas básicas 1ªLinha de referencia da glabela ate a protuberancia occipital 2ªLinha de referencia do ponto médio das sobrancelhas por cima das orelhas até a protuberancia occipital
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18 Linha motora meio cm atrás do ponto médio passando pelo ponto de cruzamento com a 2ª linha de referencia. Divide-se em 5 partes
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20 Linha sensitiva ou área sensorial- 1,5 cm atrás da motora Divide-se em 5 partes Linha de Parkinson ou Coréia ou de tremor- 1,5 cm a frente da motora
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22 Zona de dilatação das artérias ou vascular- 3 cm na frente da linha motora.
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24 Zona de vertigem ou audição- 1,5cm acima da orelha 2 cm para trás e para frente perda da audição linha completa Zona da Fala ll paralela a 1ª linha de referencia 2 cm atrás da eminência parietal, 3 cm para baixo Zona da Fala lll- 4 cm atrás do cetro da zona de audição- afasia sensorial-dificil compreesão
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26 Zona de movimentos finos Traçar uma vertical pelo VG 20 até alcançar a 2ª linha de referencia dividir em 5 partes, a partir do 2ª quinto superior traçar a vertical de 3 cm e da ponta superior traçar 2 linhas de 3 cm uma para frente, uma para trás fazendo ângulo de 45º
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28 Zona sensitiva e motora do pé- paralela 1 cm da 1ª linha de referencia(lr)do ponto médio desta linha Zona da visão- 2 linhas de 4 cm a 1 cm laterais da 1ª LR a partir do ponto médio da protuberância occipital direcionada para cima.
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30 Zona do Equilíbrio- 2 linhas de 4 cm a 3,5 cm laterais da 1ª LR a partir do ponto médio da protuberância occipital direcionada para baixo.
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32 Zona do Estômago- na linha da raiz do cabelo, 2 linhas verticais para cima na direção da pupila Zona da cavidade torácica- 4 cm da linha média, 2 cm para baixo e 2 para cima Zona genital- 2 linhas verticais de 2 cm para cima no ângulo do osso temporal
33 Fim
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