20 de Maio de 2013 Dia Mundial da Metrologia
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- Ana Vitória Caldeira Pinto
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3 when you can measure what you are speaking about and express it in numbers, you know something about it; but when you cannot measure it, when you cannot express it in numbers, your knowledge is of a meagre and unsatisfactory kind. Lord Kelvin ( )
4 Se, quando tratamos de água, a pudermos medir e exprimir essa medição em números, saberemos alguma coisa acerca do assunto; mas, quando não podemos medir eficazmente a água e não podemos exprimir os seus valores numéricos, o nosso conhecimento será certamente deficiente e insatisfatório.
5 Então, o que nos interessa medir e quantificar quando falamos (de utilização) da água? Duas grandezas são fundamentais: O volume passado (m 3 ) é a nossa mensuranda O caudal (m 3 /s), ao qual esse volume passou principal grandeza de influência
6 E como vamos quantificar essas grandezas? Utilizando instrumentos de medição que podem, de forma directa ou indirecta, avaliar ou medir: o caudal (grandeza de medição instantânea) o volume (grandeza de medição acumulativa)
7 Instrumento concebido para medir de forma contínua, registar e indicar o volume de água que passa através dele, nas condições normais (estipuladas) de funcionamento
8 Nos termos da MID Measuring Instruments Directive (Directiva 2004/22/CE) Os contadores podem ser classificados como de: Utilização residencial Utilização comercial Utilização industrial ligeira
9 São instrumentos de medição com uma dupla missão: Fazem o interface entre o fornecedor de água (Entidade Gestora) e o Consumidor, sendo o instrumento que permite a facturação Condicionam os consumos, constituindo também importante instrumento da gestão dos recursos hídricos
10 Para que a sua missão seja correctamente desempenhada, é necessário assegurar que o contador esteja a medir o volume de água, respeitando os Erros Máximos Admissíveis estipulados legalmente Só assim será acautelado o interesse dos Consumidores, garantindo que irão pagar o que foi justamente medido E também será acautelado o interesse das Entidades Gestoras (de água), assegurando a cobrança do que foi efectivamente fornecido
11 Como assegurar o adequado funcionamento dos contadores, ao longo do tempo de serviço: Em primeiro lugar, pelo correcto dimensionamento do contador e adequação da tecnologia escolhida Pela via do cumprimento dos intervalos de Verificação Periódica, estabelecidos pela legislação (no caso dos contadores, a Portaria n. o 21/2007) Pela avaliação, por parte da Entidade Gestora, do desempenho metrológico dos contadores em serviço
12 Influência dos tarifários: Conforme a Recomendação 2/2010 da ERSAR, um tarifário deve ter uma componente de tarifa fixa e outra componente de tarifa variável, estando esta directamente ligada ao consumo, o qual pode estar dividido por escalões Nas Entidades Gestoras que também fazem a recolha das águas residuais e dos resíduos sólidos, estas duas componentes são habitualmente facturadas com base na medição da água potável fornecida
13 Influência dos tarifários: Em consequência, variações nas medições do volume de água fornecido (10 a 20%) podem trazer consequências gravosas na facturação Os resultados na facturação final poderão ser afectados de mais de 30% (dependendo dos volumes de consumo considerados e do sistema de escalões) A considerar, ainda, o desperdício de consumo
14 Caudal mínimo, Q 1 Menor caudal ao qual o contador não deve exceder os erros máximos admissíveis Caudal de transição, Q 2 Definido pela relação Q 2 = 1,6. Q 1 Caudal permanente, Q 3 Valor de caudal que o contador pode suportar em permanência Caudal de sobrecarga, Q 4 Definido pela relação Q 4 = 1,25. Q 3 Intervalo de medição, R Definido pela relação R = Q 3 /Q 1
15 Q 1 é calculado a partir de R = Q 3 /Q 1 Q 1 = Q 3 / R Q 4 fica automaticamente definido Q 4 = 1,25 Q 3 Q 2 fica automaticamente definido Q 2 = 1,6 Q 1 0 Q 1 Q 2 Primeiro passo: Escolher Q 3 Q 4 Q LFZ ROC UFZ Intervalo de medição, R = Q 3 /Q 1 Segundo passo: Escolher o intervalo de medição, R = Q 3 /Q 1
16 (%) Q 1 Q 2 Q 3 Q 4 Q curva de erros - 5 LFZ ROC UFZ
17 Exame de Tipo realizado por um Organismo Notificado Marca metrológica Ano de aposição M (marcações no contador) Marca CE Número/Código do Organismo Notificado Verificação Inicial realizada pelo Fabricante e garantida pelo seu Sistema da Qualidade Declaração de Conformidade ao Tipo emitida pelo Fabricante e atestada pelo Organismo Notificado
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