ESPAÇOS RESIDENCIAIS SEGREGADOS EM PORTO ALEGRE

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1 ESPAÇOS RESIDENCIAIS SEGREGADOS EM PORTO ALEGRE 1 INTRODUÇÃO Júlia Ribes Fagundes Universidade Federal do Rio Grande Do Sul julia.ribes@gmail.com Ao andarmos pelas ruas de qualquer grande cidade hoje, nos deparamos com uma série de canteiros de obras e novos prédios sendo erguidos. Em Porto Alegre não é diferente, e basta andarmos pelas distintas zonas da cidade, como a zona sul, nos bairros do Cristal ou Ipanema, zona leste, Bela Vista, Petrópolis, ou na zona norte, em bairros como Passo da Areia, para observarmos inúmeros edifícios em construção. Os vários canteiros de obra espalhados pela cidade evidenciam a produção deste espaço urbano que ocorre de forma permanente. A cidade, estudada a partir da Geografia Urbana, se apresenta como palco para diversos atores sociais que ali atuam construindo e transformando o espaço. Este espaço pode ser estudado de diversas maneiras e por diferentes abordagens. Na cidade contemporânea o fenômeno da segregação sócio-espacial, por exemplo, tem oferecido subsídios para diversos estudos urbanos. Reconhecendo a importância do fenômeno de segregação sócio-espacial na transformação do espaço urbano contemporâneo, e considerando os novos empreendimentos imobiliários na cidade de Porto Alegre, apontados pela bibliografia e observados empiricamente, este artigo propõe uma pequena reflexão acerca do fenômeno da segregação sócio-espacial na capital gaúcha. Os novos empreendimentos imobiliários de Porto Alegre estariam produzindo espaços residenciais segregados? Para responder a esta pergunta iremos a seguir, apresentar o conceito de segregação sócio-espacial de alguns dos principais autores que trabalham com a temática. Em seguida iremos descrever as transformações no espaço residencial de Porto Alegre nos últimos anos através dos novos produtos lançados no mercado imobiliário. Finalmente iremos discutir a existência ou não de espaços segregados na cidade de Porto Alegre. 1

2 2 CONCEITUANDO SEGREGAÇÃO URBANA O Dicionário Francês - Dictionnaire de la Géographie et de léspace des sociétés explica que a segregação é uma noção utilizada por diversas ciências sociais, no âmbito das análises urbanas e denota uma modalidade particular de organização espacial de uma sociedade. O termo remete a problemas de repartição espacial de grupos sociais e de indivíduos: Processo e estado de rígida separação espacial dos grupos sociais que se manifesta na constituição de áreas marcadas por uma fraca diversidade social, pelos limites nítidos entre estes espaços e ao qual se junta e se engloba a legitimação social, por uma parte dos atores, dos meios geradores destes processos e de seu estado (LEVY & LUSSALT, 2003: sp). De acordo com Corrêa (1997) a segregação é um processo espacial que se refere especialmente à questão residencial, e está relacionada à reprodução da força de trabalho. Este processo origina a tendência a uma organização espacial em áreas de forte homogeneidade social interna e de forte disparidade social entre elas. As diferenças sociais entre estas áreas uniformes devem-se essencialmente ao diferencial da capacidade que cada grupo social tem em pagar pela residência que ocupa. Nas palavras do autor a segregação parece constituir-se em uma projeção espacial do processo de estruturação de classes, sua reprodução, e a produção de residências na sociedade capitalista (CORRÊA, 1997, p.132). A habitação constitui no sistema capitalista é uma mercadoria especial. Sua produção é lenta, cara, feita de modo artesanal e dependente de outra mercadoria, a terra. Por estas características o acesso a este bem é restrito para uma boa parte da população. Quanto à residência, existe uma diferenciação espacial na sua localização vista em termos de conforto e qualidade. Corrêa (1997) explica que esta diferença reflete um diferencial de valor da terra, que varia em função da acessibilidade e amenidades. Os terrenos de maior valor serão ocupados pelas melhores residências, enquanto os de menor valor serão ocupados por residências de menor qualidade. Essas condições criam uma tendência à homogeneização do conteúdo social dos bairros, assumindo maior uniformidade nos extremos, ou seja, nos bairros mais ricos e nos mais pobres. 2

3 Conforme Grafmeyer (1995), numa primeira perspectiva, a segregação urbana assinala as diferenças de localização entre grupos definidos pela posição social ou pela origem étnica. O fator da distância sócio-espacial entre os grupos, no entanto, não é necessariamente o melhor indicador de segregação. O autor mostra outras abordagens do tema. Pode-se considerar, por exemplo, as oportunidades desiguais de acesso aos bens materiais e simbólicos oferecidos pela cidade. Em outra abordagem, segregação qualifica mais amplamente toda a forma de reagrupamento espacial que associa estreitamente as populações desfavorecidas a territórios circunscritos (GRAFMEYER, 1995), neste caso a figura do gueto é um bom exemplo. Segundo Grafmeyer (1995), independentemente da maneira como se defina a segregação ela sempre será, ao mesmo tempo, um fato social de distanciação e uma separação física. A problemática da segregação envolve as relações que os fenômenos de proximidade e distância social estabelecem com o espaço. A proximidade física não é necessariamente garantia de proximidade social, pois como explica o autor, o espaço não é o único obstáculo à comunicação. A questão da localização residencial deve, portanto considerar a relação com outras dimensões da vida urbana. As maneiras de habitar envolvem sistemas de atitudes e de práticas relacionadas com alojamento, vizinhança, bairro e cidade. A obra Espaço intra-urbano no Brasil de Flávio Villaça (1998) coloca a segregação como um processo fundamental para a compreensão da estrutura espacial intra-urbana. Nas metrópoles brasileiras a segregação espacial dos bairros residenciais das diferentes classes sociais é uma das características mais marcantes, podendo ser identificada em maior ou menor grau em todas elas. De acordo com Villaça (1998) há segregações das mais variadas naturezas, sendo que a segregação de classes sociais é a que domina a estruturação das metrópoles brasileiras. Para o autor a segregação é um processo segundo o qual diferentes classes ou camadas sociais tendem a se concentrar cada vez mais em diferentes regiões gerais ou conjunto de bairros da metrópole (VILLAÇA, 1998). É um processo dialético, em que a segregação de um grupo provoca, ao mesmo tempo e pelo mesmo processo, a segregação de outro, ou seja, um grupo de pessoas de classe alta ao optar por residir num condomínio fechado que dispõe de ampla infra-estrutura, está se auto-segregando, e ao mesmo tempo criando uma 3

4 segregação involuntária dos grupos mais pobres que não podem ter acesso a este espaço. Neste contexto a segregação é vista como derivada de uma luta ou disputa por localizações entre grupos sociais ou classes. Esta luta, por sua vez, seria pela posição social dentro da cidade. O que determina em uma região a segregação de uma classe é a concentração significativa desta mais do que em qualquer outra região da metrópole. Para o pesquisador Peter Marcuse (2004) a segregação é um processo pelo qual um grupo populacional é forçado, involuntariamente, a se aglomerar em uma determinada área. É o processo de formação de um gueto. O autor argumenta que do ponto de vista das políticas este processo é negativo, pois a alocação involuntária de espaço a qualquer grupo é indesejável em uma sociedade democrática. Assim como Villaça (1998), Marcuse (2004) também fala em segregação voluntária e involuntária. Quando esta decorre da divisão por status e poder entre classes, ela é involuntária, pois como explica o autor, nenhum grupo deseja um status inferior; ele lhe é imposto. (MARCUSE, 2004). Sobre o papel do Estado neste processo Marcuse fala que: Nenhum padrão residencial, quer incentive, quer contrarie a segregação residencial, poderia existir sem uma ação fundamental por parte do Estado. (...) a construção de estradas, a provisão de infra-estrutura, a concessão ou retenção de licenças de construção, a arrecadação de impostos e a provisão de serviços municipais necessários a qualquer tipo de vida urbana, são todas funções do Estado (MARCUSE, 2004: 30-31). 3 AS TRANSFORMAÇÕES RECENTES NO ESPAÇO RESIDENCIAL URBANO DE PORTO ALEGRE De acordo com Ueda (2005), nos últimos anos Porto Alegre tem sido palco da proliferação de novos fenômenos urbanísticos que se refletem no desenvolvimento das novas tipologias residenciais e conseqüentemente na dinamização do setor imobiliário da cidade. A autora explica que mudam as formas de comercialização, de propaganda, de financiamentos e de relações entre os que habitam e entre os que estão fora desse circuito imobiliário. Surgem, portanto, novas ofertas e produtos, que em geral serve e atende a uma classe de alto poder aquisitivo ou uma classe média alta. Estas capazes de consumir todas as novidades existentes no mercado imobiliário. 4

5 Os classificados de jornais oferecem dezenas de lançamentos imobiliários (além dos imóveis usados) para os mais diversos perfis de compradores. Chama a atenção o grande número de ofertas de empreendimentos luxuosos com completa infra-estrutura concentradas em poucos bairros, e o apelo das propagandas sobre certas localidades, como Bela Vista e Jardim Europa. Como podemos ver o setor dos promotores imobiliários é bastante dinâmico e participa ativamente na produção do espaço urbano, através de suas atividades. De acordo com Corrêa (1993) os promotores imobiliários, podem ser definidos como o conjunto de agentes que realizam, parcial ou totalmente, as operações de (a) incorporação, (b) financiamento, (c) estudo técnico, (d) construção e (e) comercialização de imóveis. A atuação deste setor (promotores imobiliários) na cidade implica numa série de processos espaciais como centralização, descentralização, e segregação sócio-espacial. Caldeira (apud Ueda, 2005) afirma que existe um novo conceito de moradia que se espalha pelas cidades e explica que: ( ) esse novo conceito de moradia articula cinco elementos básicos: segurança, isolamento, homogeneidade social, equipamentos e serviços. A imagem que confere o maior status (e é mais sedutora) é a da residência enclausurada, fortificada e isolada, um ambiente seguro no qual alguém pode usar vários equipamentos e serviços e viver só com pessoas percebidas como iguais. (CALDEIRA, 2000: 265) Baseado nesses fatos Ueda explica que os condomínios fechados se tornaram um novo fenômeno urbano principalmente nas cidades globais. A autora explica que o mercado imobiliário destinado às classes médias e altas não tem medido esforços para equipar os condomínios com todas as infra-estruturas. Os condomínios são fechados, com grandes áreas verdes e equipamentos de uso coletivo. A demanda desse tipo de imóvel na cidade de Porto Alegre está motivada principalmente no desejo das classes médias e altas que outrora vivia no centro ou em bairros densamente edificados em habitar um lugar seguro e tranqüilo, mas perto de todas as infra-estruturas e dos locais de consumo e lazer (UEDA, 2005: sp). A construção destes condomínios em Porto Alegre é recente segundo Ueda (2005), mas tem se proliferado nos últimos anos, principalmente nos bairros Bela Vista, Petrópolis, 5

6 Higienópolis, Moinhos de Ventos, Três Figueiras e Mont`Serrat, áreas de moradia de camadas de alto renda. A autora fala que segundo Barcellos (2004:84) esse processo se acelerou após a aprovação do novo Plano Diretor, em 1999, que abriu a possibilidade de utilização de mecanismos que permitem aumento da densidade em áreas bem-equipadas e com boa infra-estrutura. Com o trabalho de Cabral (1982) sobre a distribuição espacial dos usos residenciais do solo em Porto Alegre, podemos perceber que o crescimento deste setor da cidade se deu até então segundo alguns eixos preferenciais. O autor nos fala que já no período de são lançadas as bases da configuração da distribuição dos usos residenciais do solo urbano. Acompanhando o espigão da elevação central da cidade, desde seu centro histórico até a expansão pela Av. Independência, se caracteriza o setor leste, articulando espacialmente áreas de qualidade. [...] Este período da evolução da cidade caracteriza um momento crucial para a fixação do esquema básico de distribuição setorial das áreas residenciais da cidade. (1982: 140-3) O autor ressalta a clara relação entre renda e qualidade do espaço físico na configuração residencial do uso do solo na cidade, e da mesma maneira chama a atenção para o efeito simbólico de certos espaços, que acabam por influenciar o valor de compra e venda de certas parcelas do solo urbano. Tal efeito simbólico pode ser observado na região central da cidade através da Praça da Matriz, da Av. Duque de Caxias, da Av. Independência, e da Praça Julio de Castilhos. De acordo com Cabral (1982) esses locais parecem originar a diretriz mais importante de estratos de altas rendas e marcá-la à medida que se observa a expansão centrífuga destes estratos. Através de seu estudo empírico Cabral (1982, p.159) afirma que em toda a área de Porto Alegre verifica-se uma tendência de agrupamento de estratos de maior renda em torno de uma diretriz com origem no centro urbano e direção leste. Para o autor a distribuição de usos residenciais por renda em Porto Alegre, se organiza, de modo geral, a partir de duas grandes diretrizes de desenvolvimento, onde se localizam os setores da alta renda e a maior percentagem de infra-estrutura e serviços urbanos. As características fisiográficas têm peso 6

7 relevante nas diretrizes e conseqüente formação dos setores residenciais. O setor principal, de acordo com Cabral (1982), se organiza em sua origem, no divisor de águas que procede do núcleo inicial da cidade (Alto da Bronze/ Praça da Matriz), onde se localiza uma sucessão de vias e elementos paisagísticos importantes (ex: Av. Duque de Caxias e Praça Julio de Castilhos). Deste setor inicial, se expandem e se produzem os assentamentos, serviços e elementos paisagísticos que associam a qualidade das parcelas de solo (CABRAL, 1982: 164). Já o setor secundário, de direção sul, tem a orla do Guaíba como principal elemento de organização. Neste caso seu potencial paisagístico, associado à altitude e aos demais elementos fisiográficos determina a aprazibilidade e noção de qualidade do solo urbano. Analisando o trabalho de pesquisa realizado por Cabral no início da década de 1980, com trabalhos mais recentes como o de Ueda (2005) e com observações empíricas, podemos constatar que a configuração de uso residencial do solo em Porto Alegre se modificou. As classes altas da cidade se espalharam por outros bairros e os atributos mais importantes em uma habitação também mudaram sensivelmente. Se há 25 anos o que valorizava um imóvel era sua proximidade ao centro da cidade e área privativa grande com peças amplas, hoje o imóvel valoriza-se em função da infra-estrutura que oferece, com ênfase na segurança, e muito recentemente vem apostando no marketing ambiental. Com o uso cada vez mais intenso do automóvel, a necessidade do imóvel se encontrar próximo a área central foi reduzindo gradativamente, a ponto de hoje os condomínios fechados horizontais mais finos da cidade se localizarem em áreas até pouco tempo atrás consideradas muito distantes do centro. Conforme a bibliografia nos mostra, a distribuição da estrutura de usos residenciais do solo em Porto Alegre sofreu transformações importantes nos últimos anos. Ueda (2005) registra que: (...) as transformações no espaço urbano principalmente nos últimos anos - são visíveis, apesar de todo esforço do estado e da participação popular no que se refere à organização espacial e territorial da cidade. Observamos que, a cidade passou a ser mais segregada com inclusões e exclusões, onde os velhos problemas habitacionais vêm à tona e paralelamente surgem os espaços mais elitizados (UEDA, 2005: sp). 7

8 Desta maneira, o centro histórico porto-alegrense, que detinha alto valor simbólico e foi considerado a área com as maiores qualidades de solo urbano durante muito tempo, segundo Cabral (1982), vem perdendo estas características e não se configura mais como o setor residencial das classes altas. Os empreendimentos para as classes média-alta e alta se deslocaram para outras localidades, resultando em novas formas e demandas com relação à moradia e por conseqüência em novas formas de organização espacial da cidade. 4 OS NOVOS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS EM PORTO ALEGRE Conforme vimos no item anterior, a estrutura residencial de Porto Alegre vem se transformando nos últimos anos. Não só a disposição dos imóveis na cidade vem mudando, como também a maneira como estes imóveis se relacionam com o espaço de entorno. Conforme Ueda (2005) os condomínios que antigamente eram abertos e permitiam a livre circulação dos habitantes, hoje ignoram a rede urbana, se fecham para a cidade e se isolam através de grades, muros e sistemas de vigilância eletrônica. Sobre os novos locais de residência e a mudança no perfil dos imóveis da cidade Ueda (2005) explica que: Por serem altamente densificados, os proprietários dos apartamentos localizados nos bairros mais verticalizadas buscam hoje novas áreas para se viver. Em geral transfere-se para edifícios modernos construídos recentemente em áreas valorizadas da cidade ou transferem-se para os condomínios fechados verticais. A construção de torres em bairros como Petrópolis, Bela Vista, Moinhos de Ventos e Três Figueiras surgem como resposta do capital imobiliário dentro da cidade, consolidando os diferentes tipos de urbanizações fechadas que buscam alternativas frente à competitividade do setor imobiliário (UEDA, 2005: sp). O mercado imobiliário destinado às classes médias e altas não tem medido esforços para equipar os condomínios com toda a infra-estrutura: piscinas, quadra de esportes, salão de jogos, salão de festas, playground, academia de ginástica, SPA, sala de cinema, praças, jardins e etc. Os novíssimos condomínios horizontais como Terraville e Alphaville contam 8

9 inclusive com áreas voltadas para o comércio e serviços, como mercado, padaria, escolas de educação infantil e até postos de combustível. Todos os mega-empreendimentos residenciais que podemos observar, em muito se assemelham. De acordo com Hidalgo, Borsdorf e Sánchez (2005) a globalização homogeneizou o estilo de vida, agora presente em quase todo o mundo e traduzido no estilo de consumo, atividades para o tempo livre e também na arquitetura das cidades. Os mega-empreendimentos residenciais fechados espalhados na America Latina são baseados num mesmo modelo, o norte-americano. Em Porto Alegre os condomínios fechados tanto horizontais quanto verticais estão se proliferando rapidamente: promessas de segurança, exclusividade social, exaltação da qualidade ambiental e geração de mais-valia, parecem que vem impulsionando as vendas. 5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Vimos que a segregação sócio-espacial é um processo que implica em áreas de forte homogeneidade social, onde grupos de diferentes extratos sociais não se misturam ou permanecem isolados do resto da sociedade. As áreas metropolitanas das cidades latino-americanas, através dos inúmeros condomínios fechados que abrigam, são cenários ideais para a observação do fenômeno da segregação. Em Porto Alegre, estudos já mostram que a configuração de uso residencial do solo vem se modificando nas últimas décadas. Os novos empreendimentos imobiliários, caracterizados pela ampla infra-estrutura que oferecem já estão modificando a cidade e imprimindo novas funções ao espaço urbano. Os moradores dos condomínios precisam se relacionar cada vez menos com a cidade. As trocas são cada vez menores. Neste contexto onde os diferentes grupos sociais se encontram cada vez menos, e os mais pobres não tem, sequer acesso ao espaço onde habitam os mais ricos, podemos afirmar que os novos empreendimentos imobiliários de Porto Alegre estão produzindo espaços segregados, sinalizando um futuro próximo em que, potencialmente, essas novas tipologias residenciais venham mesmo a redefinir no âmbito, das práticas sociais, os próprios conceitos de estrutura urbana e de espaço público. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9

10 BAUMAN, Z. Tempos Líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, CABRAL, Gilberto Flores. Distribuição espacial dos usos residenciais do solo O caso de Porto Alegre. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional) PROPUR/UFRGS, Porto Alegre, CORRÊA, Roberto Lobato. O Espaço Urbano. 2 ed. São Paulo: Ed. Ática, CORRÊA, R. L. Processos Espaciais e a Cidade. Trajetórias Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997, p DATTWYLER, Rodrigo Hidalgo; BORSDORF, Axel; SÁNCHEZ, Rafael. Globalização, neoliberalismo e produção imobiliária: para a cidade cercada nas capitais do Cone Sul. O caso de Santiago do Chile. In: Anais do X Encontro de Geógrafos da América Latina 20 a 26 de março de 2005 Universidade de São Paulo. GRAFMEYER, Y. Diferenciações, divisões, distâncias. In Sociologia Urbana. Mem Martins: Publicações Europa-América, 1995, p MARCUSE, P. Enclaves, sim; guetos, não: a segregação e o Estado. Espaço & Debates, v. 24, n. 25, NORMANN, Tássia Coser; UEDA, Vanda. Anunciando um novo estilo de vida: os condomínios fechados na região metropolitana de Porto Alegre. In: XXIV Encontro Estadual de Geografia Território, Sociedade e Natureza: Novas dinâmicas espaciais NORMANN, Tássia Coser; UEDA, Vanda. Urbanizações fechadas: o caso de Porto Alegre/RS. In: XXV Encontro Estadual de Geografia Geografar é preciso SÉGRÉGATION (segregation, segregación). J. Levy & M. Lussalt (dir.) Dictionnaire de la Géographie et de léspace des sociétés. Paris: Éditions Belin, 2003, p

11 VILLAÇA, F. Espaço Intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, Fapesp, Lincoln Institute, UEDA, Vanda. Os novos empreendimentos imobiliários e as transformações recentes no espaço urbano de Porto Alegre. In: Anais do X Encontro de Geógrafos da América Latina 20 a 26 de março de

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