Mercados. informação de negócios. África do Sul Oportunidades e Dificuldades do Mercado

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Mercados. informação de negócios. África do Sul Oportunidades e Dificuldades do Mercado"

Transcrição

1 Mercados informação de negócios África do Sul Oportunidades e Dificuldades do Mercado Fevereiro 2013

2 Índice 1. Oportunidades Comércio Investimento Turismo 6 2. Dificuldades Comércio Investimento Turismo 7 3. Cultura de Negócios do Mercado 8 2

3 1. Oportunidades 1.1. Comércio A República da África do Sul é a maior e mais sofisticada economia do continente africano, representando cerca de 34% do PIB da África Subsaariana. A sua importância no continente foi reforçada pela recente entrada do país nos BRICS. Regista-se ainda o crescimento das parcerias comerciais bilaterais com a União Europeia, China, Estados Unidos, Japão e com o espaço multilateral comercial da SADC, que agrega cerca de 250 milhões de consumidores. A recuperação da economia internacional e as medidas de estímulo económico adotadas pelo Governo sul-africano impulsionaram, nos últimos anos, o crescimento do produto interno bruto, que atingiu 3,1% em Prevê-se a continuação do crescimento da economia com valores superiores a 2% do PIB, embora abaixo do índice de crescimento necessário ao combate à pobreza e à criação de emprego. O mercado de bens de consumo na África do Sul ainda oferece possibilidades em setores diversos como o da confeção (alta moda, moda juvenil), joalharia, bijutaria e calçado, em especial no que se refere a produtos com design, mas com um preço razoável, dirigida ao setor médio-alto da população. Não obstante, há que ter em conta que as quantidades de exportação serão baixas, mas constantes, sempre e quando se dedique uma atenção adequada e pronta à empresa sul-africana. Isto significa que o exportador português deverá manter um contacto regular com os seus clientes, atuais e potenciais, tanto por correspondência (eletrónica, fax ou telefone) como com visitas frequentes. Quanto ao Vinho do Porto, terminou, no início de 2012, a licença da União Europeia, para que a África do Sul o produzisse (denominando-o como tal), pelo que haverá vantagens na exportação de Vinho do Porto para o mercado. Partes e componentes para a indústria automóvel verificou-se, nas últimas décadas, uma grande expansão do setor automóvel na África do Sul, que levou o país a posicionar-se entre os 20 primeiros países do mundo em termos de produção de automóvel, com 7 indústrias de montagem final localizadas no país. À volta desta indústria estabeleceram-se inúmeras empresas fabricantes e importadoras de componentes e peças que, em grande medida, continuam a necessitar de colaboração de empresas estrangeiras para satisfazer a procura desta indústria. Com o boom do setor imobiliário nos últimos três anos, mantém-se a tendência do sul-africano médio para grandes investimentos na construção e renovação, que fazem com que o setor esteja em alta. Esta tendência, aliada a uma moeda local forte em comparação com as divisas estrangeiras, favorece a importação de materiais de construção (pavimentos e revestimentos cerâmicos, produtos plásticos e ferragens, material elétrico, entre outros) que contenham um elemento diferenciador de design, qualidade e inovação. 3

4 A África do Sul é a maior força económica da África Austral, mas ainda assim existe uma grande percentagem da sua população carente de infraestruturas básicas, como casas dignas, acesso a água potável, sistemas de saúde pública, eletrificação, e transportes. O Governo aposta em grandes planos e dotações orçamentais para resolver estes problemas que, em muitos casos, irão necessitar da participação de empresas estrangeiras que possam aportar a tecnologia e os meios necessários para levar a cabo estas obras de infraestruturas. A África do Sul é o principal emissor de gases de efeito de estufa em África e o 12º do Mundo, um aspeto fundamental da sua estrutura económica, sendo o setor energético a principal fonte das suas emissões. O carvão representa 72% do mix energético do país, e em 2008 representou mais de 90% da eletricidade, principalmente produção térmica. A África do Sul deixará de estar isenta de realizar ações de mitigação, tendo declarado a sua intenção de reduzir as suas emissões de carbono em mais de 35% até 2030; a isto se juntou a realização do COP17 (Climate Change Conference) no início de dezembro de 2011 em Durban, que o Governo sul-africano utilizou como uma oportunidade para mostrar ao mundo os seus avanços em matéria de alterações climáticas. Desde 2009 que se começou a desenhar o quadro regulatório que impulsionará o arranque do setor, implantando um modelo Feed in Tariff para a subvenção dos promotores de energias renováveis, incluindo-se neste programa: a energia solar térmica, solar fotovoltaica, eólica, mini-hídrica, biomassa e biogás. As autoridades locais facilitarão a entrada de novos concorrentes no mercado, incrementando-se a pressão e as exigências sobre a Eskom, a empresa pública do setor da energia. Por outro lado, o Integrated Resource Programme (IRP 2), que determina como será a procura, a longo prazo, de eletricidade e como se irá cobrir, em termos de oferta, e capacidade de produção, foi aprovado pelo Parlamento em março de 2012, e projeta uma participação importante no mix energético do país nas energias renováveis. Na área das tecnologias de informação e comunicação, em que as empresas portuguesas têm forte experiência e know how internacional, serão lançados concursos no montante de 500 milhões de rands. 4

5 1.2. Investimento Pelo número de empregos que gera, a indústria automóvel é muito bem vista na África do Sul. A aposta portuguesa neste setor constitui uma oportunidade, face ao cluster dos componentes que desenvolvemos em Portugal. Constata-se, aliás, o surgimento de investimentos portugueses nesta área, muito incentivados e apoiados pelas autoridades locais. As grandes empresas sul-africanas de diversos setores como a construção, exploração mineira, energia e financeiro decidiram criar as suas próprias divisões de energias renováveis, apesar de não terem experiência neste setor. Trata-se de empresas com uma importante capacidade financeira e experiência na gestão de grandes projetos, o que as dota de credibilidade e capacidade de executar os projetos com solvência. A estas soma-se um amplo grupo de empresas de pequena e de média dimensão, algumas com um atrativo perfil profissional no setor da engenharia energética convencional. A falta de experiência das referidas empresas no setor das renováveis, abre um leque de oportunidades às empresas internacionais. A necessidade de capital humano e conhecimentos, traduz-se numa oportunidade inicial para a realização de parcerias com sócios estrangeiros que as apoiem no desenvolvimento dos seus projetos fornecedores de equipamentos, assistência técnica e formação profissional. De salientar que a própria construção de habitação social está muito voltada para as energias renováveis, sendo comum a instalação de painéis para autonomizar energeticamente aquelas habitações. Em suma, no capítulo do investimento, qualquer empresa que apresente uma vantagem tecnológica que a coloque, no seu setor de atividade, numa posição competitiva internacional, tem grandes possibilidades de ter sucesso no mercado sul-africano. As empresas portuguesas têm a vantagem competitiva de poderem contar com o apoio da banca nacional na sua intervenção na África do Sul, dada a existência de um banco comercial de matriz portuguesa e que pertence ao maior grupo bancário português. A flexibilidade e inovação portuguesas podem ser fatores de sucesso na entrada neste mercado. 5

6 1.3. Turismo O mercado emissor de turistas sul-africano poderá ter um forte potencial, nomeadamente nos mercados turísticos do golfe e do turismo residencial, este último associado às recentes alterações legislativas que permitem o denominado Golden Visa. O facto da África do Sul manter uma comunidade Portuguesa relevante, que deverá chegar aos habitantes, justifica os atuais fluxos turísticos, nomeadamente para a Região Autónoma da Madeira. Há potencial para atrair de turistas dos segmentos médio e alto, em virtude da diminuição das tarifas aéreas, tanto em classe económica como em executiva, face à concorrência que as grandes companhias internacionais estão a promover pela entrada da Fly Emirates na ligação de África do Sul à Europa, via Dubai. 2. Dificuldades 2.1. Comércio No âmbito das trocas comerciais, e não obstante as mercadorias comunitárias (também as portuguesas) beneficiarem de preferências pautais (desde que acompanhadas do Certificado de Origem EUR.1), têm que observar padrões técnicos de qualidade bastante exigentes. Assim, as principais dificuldades verificam-se ao nível da certificação dos produtos a colocar no mercado; muitos deles (ex.: alguns bens alimentares; veículos e componentes; produtos elétricos e eletrónicos; materiais de construção) estão sujeitos ao cumprimento de normas específicas obrigatórias estabelecidas pelo South African Bureau of Standards (SABS) e pelo National Regulator for Compulsory Specifications (NRCS). No caso de se tratar de produto que nunca tenha sido importado, nem objeto de controlo pelas referidas entidades, a situação pode apresentar complicações acrescidas. No setor alimentar e das bebidas alcoólicas é necessária a intervenção do Department of Agriculture, sendo que o processo de aferição da qualidade e segurança dos mesmos, à luz das normas em vigor, é bastante moroso, implicando um investimento significativo em termos de tempo no caso do vinho, por exemplo, estamos a falar de uma média de 6 a 8 meses. Para os produtos frescos (ex.: vegetais e frutas; carnes de suíno) e quando não existam requisitos fitossanitários/sanitário definidos e pré-estabelecidos, tem lugar um longo período de negociações entre as autoridades locais e os organismos competentes dos vários países interessados em exportar (ex.: em Portugal a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária DGAV) até à obtenção de autorização final, que envolve, nomeadamente, a troca de informações e a aprovação de certificado fitossanitário/sanitário, entre outras formalidades, que pode chegar aos 2 anos. 6

7 Ainda no âmbito da certificação é essencial que, estando em face de um produto que não foi objeto de negociação quando da celebração do Acordo de Comércio, Desenvolvimento e Cooperação (que rege o relacionamento UE/África do Sul), e no contexto das reuniões bilaterais entre as partes, este possa ser incluído, por forma a definir as condições da sua importação Investimento No domínio do investimento é importante destacar a iniciativa Black Economic Empowerment (B-BBEE); política de emancipação económica da comunidade negra (e recentemente objeto de alteração legislativa), que visa aumentar a participação da população não branca do país e que tem influência no caso das empresas que pretendam fazer negócios com entidades que exijam a observância e o cumprimento das respetivas regras; de referir que a Iniciativa B-BBEE não tem aplicação apenas na área da contratação pública. A burocracia é, também, uma desvantagem e exige um acompanhamento atento. O recurso às agências provinciais que apoiam o investimento é fundamental para diminuir os custos de contexto associados. A banca sul-africana, em geral, desconhece a realidade da economia portuguesa e das suas empresas, pelo que o eventual apoio a projetos de investimento está dependente de uma análise complexa e criteriosa nem sempre com resultados positivos para os promotores; também é pouco recetiva aos instrumentos de crédito facilitados pela banca portuguesa Turismo O facto de não haver voo direto para Portugal e ser inevitável efetuar-se, pelo menos, uma escala é um fator que pesa na escolha dos destinos turísticos dos sul-africanos. A pouca promoção de Portugal como destino turístico de golfe origina a que os espanhóis tenham uma vantagem relevante na atração dos praticantes desta modalidade. O golfe é um desporto muito popular entre os sul-africanos e de fácil acesso para a classe média. A promoção da gastronomia e vinhos portugueses pode ser um alicerce na atração de novos turistas sulafricanos. 7

8 Será, com toda a certeza, fundamental saber motivar as segundas e terceiras gerações de portugueses para a sua ligação com Portugal, promovendo o regresso às origens e dando uma imagem de Portugal diferente daquele que os seus pais e avós deixaram para trás. 3. Cultura de Negócios do Mercado A África do Sul tem uma cultura de negócios absolutamente anglo-saxónica e muito franca; Para entrar no mercado sul-africano, é fundamental a figura do agente-distribuidor, uma vez que os clientes finais não estão habituados a importar diretamente. Há grandes empresas que têm a sua sede em Joanesburgo e uma rede de armazéns espalhados pelas principais cidades e com capacidade para abrangerem países próximos, como a Namíbia, Botsuana, Zimbabué, Moçambique, etc; A venda de produtos de consumo faz-se nos grandes centros comerciais, super e hipermercados; É essencial conhecer os interlocutores certos no contacto com os potenciais clientes; A pontualidade é fundamental nas reuniões; O estilo de negociação é amistoso, porém formal; O sul-africano, no início da negociação, parece pouco predisposto a alterar as suas posições iniciais; contudo, ao longo do processo, vai-se adaptando e mostra-se mais flexível; A negociação win-win é o argumento mais forte na discussão, em que ambas as partes apreciam e facilitam os benefícios que a outra obtém; As táticas de venda agressiva, os argumentos emocionais e a críticas à concorrência não são bem vistas; A sociedade sul-africana não é litigiosa; nos negócios a arbitragem está suficientemente testada e apenas chegam a tribunal menos de 30% dos conflitos entre empresas. Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Av. 5 de Outubro, 101, LISBOA Tel. Lisboa: Contact Centre: aicep@portugalglobal.pt Capital Social Euros Matrícula CRC Porto Nº 1 NIPC

Mercados. informação regulamentar. República Dominicana Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. República Dominicana Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar República Dominicana Condições Legais de Acesso ao Mercado Janeiro 2010 Aicep Portugal Global Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro

Leia mais

internacionalizar Seguro de Investimento Direto Português no Estrangeiro COSEC

internacionalizar Seguro de Investimento Direto Português no Estrangeiro COSEC internacionalizar Seguro de Investimento Direto Português no Estrangeiro COSEC Novembro de 2013 Índice O Que é o Seguro de Investimento Português no Estrangeiro 3 Objetivo do Seguro 3 Beneficiários do

Leia mais

Mercados informação de negócios

Mercados informação de negócios Mercados informação de negócios GRÉCIA Oportunidades e Dificuldades do Mercado Janeiro 2014 Índice 1. Oportunidades 3 1.1. Comércio 3 1.2. Investimento 4 1.3. Turismo 4 2. Dificuldades 6 2.1. Comércio

Leia mais

CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento

CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento JOSÉ GONÇALVES A evolução das relações econômicas entre membros da CPLP, apesar das porcentagens baixas, revelam alguns pontos de impacto considerável

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE Comissão do Desenvolvimento Económico, das Finanças e do Comércio ACP-EU/101.516/B/13 18.08.2013 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre a cooperação Sul-Sul e a cooperação

Leia mais

Seminário sobre Energia Elétrica Luanda, 8 e 9 de Setembro de 2011

Seminário sobre Energia Elétrica Luanda, 8 e 9 de Setembro de 2011 Seminário sobre Energia Elétrica Luanda, 8 e 9 de Setembro de 2011 A política energética europeia para a promoção da competitividade, sustentabilidade e segurança de abastecimento Jorge de Sousa Professor

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Andorra Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Andorra Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Andorra Condições Legais de Acesso ao Mercado Fevereiro 2011 Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 3 3. Quadro Legal 5 2 1. Regime

Leia mais

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS O Município de Oliveira do Hospital entende como de interesse municipal as iniciativas empresariais que contribuem para o desenvolvimento e dinamização

Leia mais

Instrumentos Financeiros de Apoio à Internacionalização. Financiamentos, Garantias, Capital de Risco, etc. / SOFID, S.A.

Instrumentos Financeiros de Apoio à Internacionalização. Financiamentos, Garantias, Capital de Risco, etc. / SOFID, S.A. Ficha de Produto Tipo de Produto: Instrumentos Financeiros de Apoio à Internacionalização Produto: Financiamentos, Garantias, Capital de Risco, etc. / SOFID, S.A. Objectivo: Contribuir para o progresso

Leia mais

Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31

Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31 1 de 9 Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31 NOTÍCIAS A substituição de janelas antigas por janelas eficientes pode gerar na indústria, um potencial de negócio

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Hungria Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Hungria Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Hungria Condições Legais de Acesso ao Mercado Dezembro 2010 Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 4 3. Quadro Legal 6 2 1. Regime

Leia mais

MINHO INOVAÇÃO APRESENTAÇÃO AOS PROMOTORES DE PROJETOS COMPLEMENTARES

MINHO INOVAÇÃO APRESENTAÇÃO AOS PROMOTORES DE PROJETOS COMPLEMENTARES APRESENTAÇÃO AOS PROMOTORES DE PROJETOS COMPLEMENTARES O QUE É UMA ESTRATÉGIA DE EFICIÊNCIA COLETIVA PROVERE? É uma iniciativa conjunta levada a cabo por uma parceria / consórcio que integra entidades

Leia mais

Município de Valpaços

Município de Valpaços Município de Valpaços Regulamento Municipal de Atribuição de Apoios às Freguesias Preâmbulo A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro aprovou o regime jurídico das autarquias locais, o estatuto das entidades

Leia mais

PRINCÍPIOS PARA DISPOSIÇÕES SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL EM ACORDOS BILATERAIS E REGIONAIS

PRINCÍPIOS PARA DISPOSIÇÕES SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL EM ACORDOS BILATERAIS E REGIONAIS PRINCÍPIOS PARA DISPOSIÇÕES SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL EM ACORDOS BILATERAIS E REGIONAIS Introdução Durante vários anos, a pesquisa no Instituto Max Planck para o Direito da Propriedade Intelectual

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Reino Unido Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Reino Unido Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Reino Unido Condições Legais de Acesso ao Mercado Junho 2010 Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 4 3. Quadro Legal 6 2 1. Regime

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS Parecer COM(2015) 136 COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU E AO CONSELHO sobre a transparência fiscal para combater a evasão e a elisão fiscais

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

A inovação e essencial à competitividade

A inovação e essencial à competitividade Crédito A inovação e essencial à competitividade das empresas Financiamento para a inovação e desenvolvimento do sector agrícola, agro-alimentar e florestal sai reforçado no mais recente Quadro Comunitário

Leia mais

Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS. Nota Justificativa

Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS. Nota Justificativa Projeto de REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO ÀS FREGUESIAS Nota Justificativa A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovou o regime jurídico das autarquias locais, o estatuto das entidades

Leia mais

Ferreira Barros & Filhos, Lda.

Ferreira Barros & Filhos, Lda. Ferreira Barros & Filhos, Lda. Metalomecânica & Manutenção Indústrial O sucesso comercial de uma empresa está efetivamente ligado a um plano estratégico que ajuda os clientes a alcançar a excelência, a

Leia mais

Regulamento do Programa de Apoio à Economia e Emprego Nota Justificativa

Regulamento do Programa de Apoio à Economia e Emprego Nota Justificativa Regulamento do Programa de Apoio à Economia e Emprego Nota Justificativa Considerando que, Os Municípios dispõem de atribuições no domínio da promoção do desenvolvimento; Que para a execução das referidas

Leia mais

Fondo Europeo de Desarrollo Regional

Fondo Europeo de Desarrollo Regional Anúncio da Autoridade de Gestão (Vice-secretaria da Economia e Assuntos Económicos com a União Europeia do Governo das Canárias), pelo qual se dá publicidade à primeira convocatória do Programa Operacional

Leia mais

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC 1 Sumário Executivo 1 - A China em África 1.1 - Comércio China África 2 - A China em Angola 2.1 - Financiamentos 2.2 - Relações Comerciais 3 - Características

Leia mais

diretamente na fatura energética, o que equivale a mais de 23GWh de energia.

diretamente na fatura energética, o que equivale a mais de 23GWh de energia. Save: to Compete 1 Save: to Compete Num contexto económico exigente, com elevada concorrência, pressão de custos e reduzido acesso a financiamento, as empresas necessitam de se tornar mais eficientes e

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

Plano de Atividades 2014

Plano de Atividades 2014 ADRA PORTUGAL Plano de Atividades 2014 Rua Ilha Terceira, 3 3º 100-171 LISBOA Telefone: 213580535 Fax: 213580536 E-Mail: info@adra.org.pt Internet: www.adra.org.pt Introdução A ADRA (Associação Adventista

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS. Parecer

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS. Parecer Parecer COM(2013)627 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que estabelece medidas respeitantes ao mercado único europeu das comunicações eletrónicas e destinadas a criar um continente

Leia mais

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento EDITAL Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento A difusão de informação e do conhecimento tem um papel fundamental na concretização de projectos inovadores e com grande

Leia mais

Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais

Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais Novos PO detêm um valor global de quase 12,2 mil M de financiamento comunitário Alerta de Cliente Dezembro de 2014 Temas/Assuntos: Numa cerimónia realizada

Leia mais

Caderno de Encargos para desenvolver a componente técnica do Carbon Footprint

Caderno de Encargos para desenvolver a componente técnica do Carbon Footprint Caderno de Encargos para desenvolver a componente técnica do Carbon Footprint Label para Produtos de Base Florestal Av. Comendador Henrique Amorim 580 Apartado 100 4536904 Santa Maria de Lamas Telf. 22

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º Operações imobiliárias - Aplicação do modelo contratual de "Office Centre" Processo: nº 3778, despacho do SDG dos Impostos,

Leia mais

Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D.

Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D. Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D. Sales Estiveram reunidos nas duas últimas semanas em Paris,

Leia mais

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade

Tecnologia nacional potencia sustentabilidade Tecnologia nacional potencia sustentabilidade 1 Tecnologia nacional potencia sustentabilidade O desenvolvimento de soluções inovadoras que melhoram a eficiência das organizações e a qualidade de vida das

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO ÀS ENTIDADES DESPORTIVAS

REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO ÀS ENTIDADES DESPORTIVAS REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO ÀS ENTIDADES DESPORTIVAS Critérios específicos de apoio para época desportiva 2011/2012 Introdução O Regulamento n.º 635/2010 Regulamento Municipal de Apoio às Entidades

Leia mais

01. Missão, Visão e Valores

01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 01. Missão, Visão e Valores 06 Missão, Visão e Valores Missão A missão do ICP-ANACOM reflecte a sua razão de ser, concretizada nas actividades que oferece à sociedade para satisfazer

Leia mais

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo As associações são a expressão do dinamismo e interesse das populações que entusiasticamente se dedicam e disponibilizam em prol da causa pública. As associações

Leia mais

REGRAS DE FACTURAÇÃO DE ENERGIA REACTIVA. APIGCEE Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica

REGRAS DE FACTURAÇÃO DE ENERGIA REACTIVA. APIGCEE Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica SEMINÁRIO ERSE, 5 de Fevereiro de 2009 REGRAS DE FACTURAÇÃO DE ENERGIA REACTIVA APIGCEE Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Baptista Pereira 1 A APIGCEE, abrange sectores-chave da indústria portuguesa

Leia mais

Mercados informação de negócios

Mercados informação de negócios Mercados informação de negócios Grécia Oportunidades e Dificuldades do Mercado Março 2011 Índice 1. Oportunidades 3 1.1. Comércio 3 1.2. Investimento de Portugal na Grécia 3 1.3. Investimento da Grécia

Leia mais

Oportunidades e Riscos

Oportunidades e Riscos 2.4b INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. 1 MOTIVOS (ou VANTAGENS)

Leia mais

Apoio Jurídico FRANCHISING

Apoio Jurídico FRANCHISING Apoio Jurídico FRANCHISING Agência dos Empresários Casa do Farol Rua Paulo Gama - 4169-006 Porto Telefone: 22 0108000 Fax: 22 0108020 monicapiressilva@anje.pt -Franchising- Nos últimos anos as actividades

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

Waste Lab. Development Standards) e são compostos

Waste Lab. Development Standards) e são compostos Waste Lab 1 Waste Lab Inicialmente era designada como área de resíduos, mas hoje em dia é conhecido como laboratório. Estamos a falar da gestão de resíduos do CascaiShopping, centro comercial da Sonae

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE O CASO VOLKSWAGEN

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE O CASO VOLKSWAGEN PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE O CASO VOLKSWAGEN O Grupo de Trabalho 1 está a desenvolver todas as diligências e a acompanhar as ações necessárias à resolução do problema dos veículos automóveis fabricados

Leia mais

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012 PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012 ECONOMIA DIGITAL E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO - ENTRADA EM VIGOR

Leia mais

ANÁLISE DO MERCADO DE REMESSAS PORTUGAL/BRASIL

ANÁLISE DO MERCADO DE REMESSAS PORTUGAL/BRASIL Banco Interamericano de Desenvolvimento Fundo Multilateral de Investimentos Financiado pelo Fundo Português de Cooperação Técnica ANÁLISE DO MERCADO DE REMESSAS PORTUGAL/BRASIL SUMÁRIO EXECUTIVO Equipa

Leia mais

EDIÇÃO : Reparação e substituição. de vidros para automóveis NESTA

EDIÇÃO : Reparação e substituição. de vidros para automóveis NESTA Maio Junho 2016 7,5 82 Reparação e substituição de vidros para automóveis NESTA EDIÇÃO : Software para Veículos Inteligentes Sistemas de recuperação de energia Comércio no aftermarket Eletrónica flexível

Leia mais

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS SI À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SI À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Data: 13 de Outubro

Leia mais

Reindustrializaçãoda Economia Portuguesa: Impacto no Emprego, Profissões e Competências

Reindustrializaçãoda Economia Portuguesa: Impacto no Emprego, Profissões e Competências Reindustrializaçãoda Economia Portuguesa: Impacto no Emprego, Profissões e Competências CEPCEP, 7 de outubro de 2014 POAT/FSE nº 000831402013 07-10-2014 Workshop 1 Algumas conclusões da analise qualitativa

Leia mais

Cimeira Empresarial UE-CELAC eucelac-bizsummit2015.eu. Quarta-feira, 10 de junho de 2015, 14h30-16h30 Documento de síntese para o Workshop 3

Cimeira Empresarial UE-CELAC eucelac-bizsummit2015.eu. Quarta-feira, 10 de junho de 2015, 14h30-16h30 Documento de síntese para o Workshop 3 Cimeira Empresarial UE-CELAC eucelac-bizsummit2015.eu Quarta-feira, 10 de junho de 2015, 14h30-16h30 Documento de síntese para o Workshop 3 Acesso ao financiamento e aos instrumentos financeiros O importante

Leia mais

Cerca de 13% das famílias endividadas têm encargos com a dívida superiores a 40% do seu rendimento

Cerca de 13% das famílias endividadas têm encargos com a dívida superiores a 40% do seu rendimento Inquérito à Situação Financeira das Famílias 2010 25 de maio de 2012 Cerca de 13% das famílias endividadas têm encargos com a dívida superiores a 40% do seu rendimento O Inquérito à Situação Financeira

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PARECER COM(201 3)195 Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera a Diretiva 96/531CE do Conselho, de 25 de julho de 1996, que fixa as dimensões máximas

Leia mais

Programa Horizon 2020. Algumas Regras de Participação. Disposições Gerais

Programa Horizon 2020. Algumas Regras de Participação. Disposições Gerais Programa Horizon 2020 Fonte: Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece as Regras de Participação e Difusão relativas ao «Horizonte 2020 Programa-Quadro de Investigação

Leia mais

Capítulo 1- Agências de Viagem

Capítulo 1- Agências de Viagem Capítulo 1- Agências de Viagem 1.1- Quadro Sinótico Relativamente ao D.L. n.º 199/2012, de 24 de agosto, transcrito de seguida, os seus artigos n.º s 2, 3, 4, 5 e 6 foram omitidos neste trabalho. Neles

Leia mais

MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO

MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO República de Angola MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO DISCURSO DE SUA EXCELÊNCIA, DR. PAULINO BAPTISTA, SECRETÁRIO DE ESTADO PARA A HOTELARIA DA REPÚBLICA DE ANGOLA, DURANTE A VIII REUNIÃO DE MINISTROS

Leia mais

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO Ensino Básico Os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver pelos alunos de cada nível e de cada ciclo de ensino têm como referência os programas

Leia mais

Cursos de Doutoramento

Cursos de Doutoramento PROSPECTO FACULDADE DE ECONOMIA Cursos de Doutoramento CONTACTOS FACULDADE DE ECONOMIA Av. Julius Nyerere, Campus Universitário, 3453 Tel: +258 21 496301 Fax. +258 21 496301 1 MENSAGEM DO DIRECTOR Sejam

Leia mais

Contributo da APRITEL. 16 de Outubro de 2007. APRITEL BoasPraticasAP 20071022b.doc 1/9

Contributo da APRITEL. 16 de Outubro de 2007. APRITEL BoasPraticasAP 20071022b.doc 1/9 Aquisição de serviços na área das comunicações pela Administração Pública Ofertas de Referência Boas Práticas para a melhoria do processo e para a promoção da concorrência Contributo da APRITEL 16 de Outubro

Leia mais

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS. Reforçar a Competitividade das Empresas AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PROGRAMA OPERACIONAL DA 2014-2020 (MADEIRA 14-20) EIXO PRIORITÁRIO 3 Reforçar a Competitividade das Empresas PRIORIDADE DE INVESTIMENTO (PI) 3.b Desenvolvimento

Leia mais

A Influência da Crise Econômica Global no Setor Florestal do Brasil

A Influência da Crise Econômica Global no Setor Florestal do Brasil A Influência da Crise Econômica Global no Setor Florestal do Brasil 1. INTRODUÇÃO Ivan Tomaselli e Sofia Hirakuri (1) A crise financeira e econômica mundial de 28 e 29 foi principalmente um resultado da

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Suplemento. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quinta-feira, 17 de março de 2016. Série. Número 49

JORNAL OFICIAL. Suplemento. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quinta-feira, 17 de março de 2016. Série. Número 49 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Quinta-feira, 17 de março de 2016 Série Suplemento Sumário DIREÇÃO REGIONAL DA ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA Transcreve a Lei n.º 7/2016, de 17 de março da Assembleia

Leia mais

ENERGIA XXI O FUTURO DO SETOR ELÉTRICO

ENERGIA XXI O FUTURO DO SETOR ELÉTRICO SEMINÁRIO ENERGIA XXI O FUTURO DO SETOR ELÉTRICO 5 de novembro de 2015 DISCURSO DE ABERTURA Prof. Vítor Santos Gostaria de começar por agradecer a presença de todos e o interesse por esta iniciativa da

Leia mais

III Congresso Internacional da Montanha. Desporto e Turismo Activo

III Congresso Internacional da Montanha. Desporto e Turismo Activo II Congresso Internacional da Montanha Desporto e Turismo Activo 23 a 25 de Novembro de 2007 Organização: Estoril Auditório do Centro Escolar - ESHTE www.cim-estoril.com Apresentação Na sequência das duas

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana.

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. O aumento da população humana é frequentemente citado como a principal causa de problemas para o planeta. De facto a humanidade está a crescer

Leia mais

TÍTULO III DOS DIREITOS E DEVERES Das (EGETS) Empresas Geradoras, Emissoras, Transmissoras de Sinais

TÍTULO III DOS DIREITOS E DEVERES Das (EGETS) Empresas Geradoras, Emissoras, Transmissoras de Sinais IV- Entidades Geradoras, Emissoras e Transmissoras de Sinais (*EGETS): Empresas legalmente constituídas em conformidade com a Anatel que atuem como geradoras, emissoras, transmissoras, retransmissoras

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

Questionário sobre a aplicação da Recomendação do Parlamento Europeu. 1. Quadro 1 instituições que gerem o património cinematográfico

Questionário sobre a aplicação da Recomendação do Parlamento Europeu. 1. Quadro 1 instituições que gerem o património cinematográfico Ref. Ares(2014)21497-08/01/2014 Questionário sobre a aplicação da Recomendação do Parlamento Europeu Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, I.P. (CP-MC) 1. Quadro 1 instituições que gerem o património

Leia mais

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Consulta pública Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos - Fundo Sísmico - Fundo de Solidariedade Outubro de 2010 1 ÍNDICE 1. Enquadramento

Leia mais

Energias Renováveis (ER) Sustentabilidade Económica e Ambiental

Energias Renováveis (ER) Sustentabilidade Económica e Ambiental Seminário de Boa Governação das Energias Renováveis Energias Renováveis (ER) Sustentabilidade Económica e Ambiental Madival Alva das Neves Meteorologista (Direção Geral do Ambiente) São Tomé, 30 de junho,

Leia mais

Madeira. Bens e serviços. Açores. Taxa Taxa intermédia. Observações / Legislação reduzida

Madeira. Bens e serviços. Açores. Taxa Taxa intermédia. Observações / Legislação reduzida F i s c a l i d a d e TOC 86 - Maio 2007 Para determinar a taxa aplicável nas operações relacionadas com as Regiões Autónomas são chamados os critérios constantes do artigo 6. do Código do IVA, por força

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2014 30 de setembro de 2014 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia hoje

Leia mais

Artigo 1.º. Âmbito e objeto

Artigo 1.º. Âmbito e objeto PROJETO DE REGULAMENTO DO CONCURSO PÚBLICO PARA A SELEÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO E SUA INTEGRAÇÃO NO ROTEIRO NACIONAL DE INFRAESTRUTURAS DE INVESTIGAÇÃO DE INTERESSE ESTRATÉGICO Artigo 1.º

Leia mais

04 Financiar o Desenvolvimento Sustentável

04 Financiar o Desenvolvimento Sustentável PAULO CATRICA 1965, Lisboa, Portugal Rio Murtiga, Alentejo, Agosto, 2005 Prova cromogénea de ampliação digital (Processo LightJet Lambda) 155 x 125 cm Edição 1/5 Fotografia de Paulo Catrica, Cortesia Galeria

Leia mais

CIRCULAR. O período de candidaturas decorre entre 1 de dezembro de 2014 e 28 de fevereiro de 2015.

CIRCULAR. O período de candidaturas decorre entre 1 de dezembro de 2014 e 28 de fevereiro de 2015. CIRCULAR N/REFª: 08/2015 DATA: 09/01/2015 Assunto: Reconhecimento PRÁTICAS RS Exmos. Senhores, Pelo eventual interesse, informa-se que a Associação Portuguesa de Ética Empresarial (APEE) acaba de lançar

Leia mais

Self-Service como vantagem competitiva

Self-Service como vantagem competitiva Self-Service como vantagem competitiva Com a alteração do comportamento do consumidor as empresas têm de criar novas vantagens competitivas para continuar relevantes no mercado em que atuam, ao mesmo tempo

Leia mais

Artigo. Grupo. integrante. Artigo. Artigo. novos. públicos;

Artigo. Grupo. integrante. Artigo. Artigo. novos. públicos; sedee do Grupo Desportivo Julho de 2012 CAPÍTULO I: ÂMBITO E ESTRUTURA 1º (Objeto) O presente regulamento define as regras de utilização e cedência das instalações da sede do Grupo Desportivoo e Recreativo

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES 2434 Diário da República, 1.ª série N.º 91 12 de maio de 2015 n.º 197/2013, de 28 de maio, é prorrogado pelo prazo de um ano. Artigo 3.º Entrada em vigor e produção de efeitos A presente portaria entra

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 005 /2014

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 005 /2014 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 005 /2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUA - PECE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS, GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Leia mais

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE)

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) Comissão Europeia Direcção-Geral da Justiça, da Liberdade e da Segurança Unidade B/4 Fundo Europeu para os Refugiados B-1049 Bruxelas Estado-Membro: PORTUGAL

Leia mais

Política de Responsabilidade Corporativa

Política de Responsabilidade Corporativa Política de Responsabilidade Corporativa Índice 1. Introdução...04 2. Área de aplicação...04 3. Compromissos e princípios de atuação...04 3.1. Excelência no serviço...05 3.2. Compromisso com os resultados...05

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO

PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO 1 PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO A Ç Ã O E S T R A T É G I C A Nome da Ação Estratégica Programa PPA 2012-2015 Unidade Gestora SUMÁRIO EXECUTIVO CEASA COMPETITIVA CEASA - GO Gabinete da Presidência

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL CERTIFICAÇÃO PERSPETIVA DOS CONSUMIDORES

RESPONSABILIDADE SOCIAL CERTIFICAÇÃO PERSPETIVA DOS CONSUMIDORES RESPONSABILIDADE SOCIAL CERTIFICAÇÃO PERSPETIVA DOS CONSUMIDORES RESPONSABILIDADE SOCIAL CERTIFICAÇÃO PERSPETIVA Responsabilidade social é um conceito segundo o qual, as empresas decidem, numa base voluntária,

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS PARECER JOIN(2012}39 a Proposta Conjunta de DECISÃO DO CONSELHO relativa às regras de execução pela União da Cláusula de solidariedade 1 ASSEMBLEIA

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 2 CONHECIMENTO Ação 2.2 ACONSELHAMENTO Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

A NOVA DIRETIVA EUROPEIA SOBRE CRÉDITO HIPOTECÁRIO

A NOVA DIRETIVA EUROPEIA SOBRE CRÉDITO HIPOTECÁRIO 19 de maio de 2014 A NOVA DIRETIVA EUROPEIA SOBRE CRÉDITO HIPOTECÁRIO 1. Enquadramento e Âmbito No passado dia 28 de fevereiro de 2014 foi publicada, no Jornal Oficial da União Europeia, a Diretiva 2014/17/EU,

Leia mais

MELHORAR O CONCEITO DE «AUTOESTRADAS DO MAR»

MELHORAR O CONCEITO DE «AUTOESTRADAS DO MAR» DIREÇÃO-GERAL DAS POLÍTICAS INTERNAS DEPARTAMENTO TEMÁTICO B: POLÍTICAS ESTRUTURAIS E DE COESÃO TRANSPORTES E TURISMO MELHORAR O CONCEITO DE «AUTOESTRADAS DO MAR» SÍNTESE Resumo O presente estudo apresenta

Leia mais

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 Contribuições ao debate do Conselho Deliberativo Metropolitano - CDM Por Mauri

Leia mais

Workshop sobre Empreendedorismo

Workshop sobre Empreendedorismo Workshop sobre Empreendedorismo Vasco Pinto 11 e 12/ Dez/ 2012 O que é o Empreendedorismo? O que é ser Empreendedor? Principais Características de um Empreendedor Diferenças entre Empreendedor e Empresário

Leia mais

CIRCULAR N.º 6/2013, DE 3 DE OUTUBRO QUESTIONÁRIO SOBRE A GESTÃO DA CONTINUIDADE DE NEGÓCIO NO SETOR SEGURADOR E DOS FUNDOS DE PENSÕES

CIRCULAR N.º 6/2013, DE 3 DE OUTUBRO QUESTIONÁRIO SOBRE A GESTÃO DA CONTINUIDADE DE NEGÓCIO NO SETOR SEGURADOR E DOS FUNDOS DE PENSÕES CIRCULAR N.º 6/2013, DE 3 DE OUTUBRO QUESTIONÁRIO SOBRE A GESTÃO DA CONTINUIDADE DE NEGÓCIO NO SETOR SEGURADOR E DOS FUNDOS DE PENSÕES A gestão da continuidade de negócio constitui um importante fator

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 1 PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Carlos Eduardo Cadoca) Altera a Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, Estatuto do Estrangeiro, visando à criação de procedimento alternativo para a obtenção de visto

Leia mais

Apostar na cadeia de valor

Apostar na cadeia de valor Apostar na cadeia de valor 1 Apostar na cadeia de valor A Bosch acredita que uma parte do sucesso empresarial reside na capacidade de alterar e melhorar os processos dos seus fornecedores. Na visão da

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 433/2015 CAPÍTULO I DOS CONCEITOS

PROJETO DE LEI Nº 433/2015 CAPÍTULO I DOS CONCEITOS PROJETO DE LEI Nº 433/2015 Institui a Política Municipal de estímulo à produção e ao consumo sustentáveis. CAPÍTULO I DOS CONCEITOS Art. 1º Esta Lei institui a Política Municipal de estímulo à Produção

Leia mais

EMISSOR: Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Economia e do Emprego

EMISSOR: Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Economia e do Emprego DATA: Segunda-feira, 31 de dezembro de 2012 NÚMERO: 252 SÉRIE I, 4º SUPLEMENTO EMISSOR: Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Economia e do Emprego DIPLOMA: Portaria n.º 432-B/2012 SUMÁRIO:

Leia mais

Seminário Novos desafios, novas oportunidades: o novo Programa de Desenvolvimento Rural (2014-2020)

Seminário Novos desafios, novas oportunidades: o novo Programa de Desenvolvimento Rural (2014-2020) Seminário Novos desafios, novas oportunidades: o novo Programa de Desenvolvimento Rural (2014-2020) PDR 2014-2020 do Continente Eduardo Diniz Diretor do Gabinete de Planeamento e Políticas AJAP / ANPEMA

Leia mais