ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO A GRADUAÇÃO ANGOLA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO A GRADUAÇÃO ANGOLA"

Transcrição

1 A GRADUAÇÃO DE ANGOLA DOS PMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO A GRADUAÇÃO ANGOLA de dos PMA perspectivas 241

2 A Obra Da situação socioeconómica desastrosa resultante da guerra civil em que o país estava mergulhado no momento da sua inscrição, em 1994, ao desenvolvimento fulminante depois de ter alcançado a tão almejada paz, em 2002, Angola vai orgulhosamente sair da lista dos países menos avançados. Sair da lista de um grupo que representa os países mais pobres e com os níveis de desenvolvimento mais baixos da comunidade internacional é um evento e uma ocasião ímpares. No entanto, o processo de saída da lista dos países menos avançados enreda a perda das vantagens associadas ao estatuto de PMA. Esta perda de vantagens pode ter impacto sobre as perspectivas de crescimento de um país em fase de graduação. O livro estuda o impacto da graduação de Angola da categoria PMA através da identificação das consequências da retirada das medidas de apoio especiais. Apesar do método escolhido (análise qualitativa) ter os seus limites e deva ser complementado por estudos quantitativos, o livro constitui uma fonte importante de informação sobre o processo da saída de Angola da lista dos países mais pobres. 238

3 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO A GRADUAÇÃO de ANGOLA dos PMA perspectivas e desafios 1

4 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO FICHA TÉCNICA Título: A Graduação de Angola dos PMA, perspectivas e desafios Edição, concepção e produção gráfica: Autores 2

5 A GRADUAÇÃO DE ANGOLA DOS PMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS ÍNDICE DE CONTEÚDOS Sumário Executivo I II.... III. A graduação de Angola dos PMA... IV.... PARTE I - ANGOLA E OS PMA: PERSPECTIVAS DE GRADUAÇÃO CAPÍTULO I Introdução I.... II.... III.... IV. experiência dos países graduados A. Botswana B C. Maldivas... V.... PARTE II - CRIAÇÃO, RECONHECIMENTO E PROGRAMAS DE ACÇÃO DOS PMA CAPÍTULO II Criação da categoria dos PMA e reconhecimento da sua especificidade I. A criação da categoria de Países Menos Avançados... A.... B.... II.... A.... 3

6 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO B.... C.... D.... III A B CAPÍTULO III Critérios de identificação dos Países Menos Avançados (PMA) I. Introdução II. per capita... III.... A. Introdução... B.... IV.... A. Introdução... B.... V.... CAPÍTULO IV Programa de Acção para os PMA para a década I.... A.... B. Princípios... II... A.... B.... C D PARTE III - MEDIDAS ESPECIAIS DE APOIO PARA OS PMA CAPÍTULO V O acesso preferencial aos mercados para os produtos dos PMA

7 A GRADUAÇÃO DE ANGOLA DOS PMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS I II.... A.... B.... III.... A.... B.... CAPÍTULO VI Tratamento especial e diferenciado na OMC I. Introdução... A.... B.... II A B CAPÍTULO VII A Ajuda Pública ao Desenvolvimento e outras assistências para os PMA 153 I. Introdução... II III.... A.... B.... PARTE IV - ANGOLA E AS MEDIDAS DE APOIO PARA OS PMA, CONSEQUÊNCIAS DA GRADUAÇÃO CAPÍTULO VIII I A B.... II.... 5

8 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO A.... B.... III.... CAPÍTULO IX A graduação dos PMA: consequências sobre o tratamento especial e diferenciado na OMC I A B.... C.... II.... III.... CAPÍTULO X A graduação dos PMA: consequências sobre a Ajuda Pública ao Desenvolvimento e Assistência para Angola I.... A.... B.... II.... A.... B.... III.... CAPÍTULO XI Conclusão Bibliografia

9 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO Nota dos autores: As opiniões aqui expressas só engajam os autores e não reflectem a posição das instituições onde trabalham. Do mesmo, o resumo das experiências de trabalho não deve, de maneira nenhuma, legitimar qualquer afirmação, nem garantir a inexistência de qualquer erro ou omissão nesta publicação. 10

10 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO Sumário Executivo 4000 Crescimento económico de Angola e dos PMA (Rendimento Nacional Bruto per capita em USD) Angola Países menos avançados (PMA) 12

11 A GRADUAÇÃO DE ANGOLA DOS PMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS deste livro. 13

12 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO I. Categoria dos PMA 1. O que é a categoria dos países menos avançados (PMA)? per capita dades de governação são insuficientes. Etapas da criação e evolução dos PMA 1964 Introdução do conceito de categoria de país menos avançado durante I sessão da CNUCED que teve lugar em Genebra, Suíça Abordagem formal da questão durante a II sessão da CNUCED que teve lugar em Nova Deli, Índia Aprovação pela Assembleia Geral das Nações Unidas da Estratégia Internacional de Desenvolvimento para a II Década das Nações Unidas para o desenvolvimento, a qual contém provisões para medidas especiais em favor dos PMA Criação e aprovação da lista dos PMA pela Assembleia Geral da ONU. 14

13 A GRADUAÇÃO DE ANGOLA DOS PMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS 2. Quais são os países que pertencem a esta categoria? Ásia (14): América Latina e Caribe (1): África (34): 15

14 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO 3. Quais são os critérios utilizados para a categorização dos países menos avançados? > O Rendimento Nacional Bruto (RNB) per capita, > O Índice de Capital Humano, Índice de Capital Humano (ICH) Percentagem da população subnutrida (1/4) Taxa de mortalidade infantil (1/4) Taxa de escolarização no ensino secundário (1/4) Taxa de alfabetização de adultos (1/4) > O Índice de Vulnerabilidade Económica, 16

15 A GRADUAÇÃO DE ANGOLA DOS PMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS Tamanho (1/8) População (1/8) Localização (1/8) Afastamento dos mercados (1/8 Índice de Vulnerabilidade Económica Índice de exposição (1/2) Estrutura económica (1/8) Meio ambiente (1/8) Concentração das exportações (1/16) Parcela da agricultura, silvicultura e pesca no PIB (1/16) Parcela da população nas zonas costeiras (1/8) Choque comercial (1/4) Instabilidade das exportações (1/4) Índice de choque (1/2) Vítimas de desastres naturais (1/8) Choque natural (1/4) Instabilidade da produção agrícola (1/8) 17

16 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO 4. Como a comunidade internacional reconheceu a existência dos PMA? apoio específico para os PMA. PMA. 5. Todos os organismos internacionais reconhecem a categoria PMA? 6. Quais são as vantagens de ser membro da categoria PMA? > O acesso preferencial aos mercados 18

17 A GRADUAÇÃO DE ANGOLA DOS PMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS > O tratamento especial e diferenciado na OMC. > A Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD). > Outras medidas de assistência técnica e financeira. 19

18 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO II. Procedimentos de graduação 7. O que é a graduação? 8. Quais são os procedimentos para a graduação dos PMA? per capita depois. 9. Quais são as metas da comunidade internacional em relação à graduação? 20

19 A GRADUAÇÃO DE ANGOLA DOS PMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS Cronologia da retirada Caso de Angola Ano 0 CPD Primeiras conclusões (elegibilidade) Confirmação da elegibilidade 2012 DAES Notificação ao país De 0 a 3 anos Terceiro ano De 3 a 6 anos 6º ano (ou 3 anos depois da decisão AG) Depois da graduação CNUCED Elaboração do perfil de vulnerabilidade DAES Elaboração de estudo sobre a avaliação de impacto Países admitidos à graduação - Declaração oral (opcional) na reunião do grupo de peritos - Declaração por escrito ao CPD CPD 2ª Conclusão (confirmação) Análise do perfil de vulnerabilidade e avaliação de impacto Análise das capacidades dos países em graduação Recomendação de retirada ECOSOC Decisão sobre as conclusões do CPD Assembleia Geral - Consideração das recomendações do CPD Países admitidos à graduação Desenvolvimento de uma estratégia de transição CPD Monitorização dos progressos em matéria de desenvolvimento Países admitidos à graduação A retirada tem efeito Países graduados Implementação da estratégia de transição CPD Acompanhamento do estado de desenvolvimento no contexto dos exames trienais De 2012 a De 2015 a Depois de

20 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO 10. Quem decide sobre a graduação? 11. Quais são os países já graduados e quais foram os impactos da graduação? Impacto negativo > per capita > > Impacto positivo > > > 22

21 A GRADUAÇÃO DE ANGOLA DOS PMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS III. A graduação de Angola dos PMA 12. Qual é o critério que a Organização das Nações Unidas utilizou para recomendar a graduação de Angola? per capita per capita Critérios de graduação: valores de Angola e de alguns PMA em 2012 Índice de Vulnerabilidade Económica (IVE) Índice de Capital Humano (ICH) RNB per capita ($) Guiné-Bissau 60.5 RDC 21.7 RDC 170 Timor-Leste 53.3 Moçambique 30.7 Malawi 307 Zâmbia 53.0 Angola 31.6 Moçambique 420 Malawi 51.9 Guiné-Bissau 34.2 Tanzânia 497 Angola 51.3 Zâmbia 36.9 Guiné-Bissau 547 São-Tomé e Príncipe 46.1 Guiné Equatorial 43 Zâmbia Lesoto 45.9 Malawi 44.1 São-Tomé e Príncipe Moçambique 44.4 Timor-Leste 48.1 Sudão Guiné Equatorial 43.7 Lesoto 62.1 Djibuti RDC 35.4 Mianmar 68.8 Butão Tanzânia 28.7 São-Tomé e Príncipe 74.9 Kiribati Guiné Conacri 28.6 Vanuatu 77.7 Timor-Leste Nepal 27.8 Kiribati 86.9 Vanuatu Tuvalu 88.1 Samoa Samoa 92.8 Angola Tuvalu Guiné Equatorial per capita per capita lista dos PMA se o seu RNB per capita Fonte: Nações Unidas, Rapport sur les travaux de la quatorzième session (12-16 mars 2012), Conseil économique et social Documents officiels, Supplément no 13,

22 13. Quando começou e quando termina o processo de graduação de Angola? Calendário de graduação de Angola 2018 A retirada produzirá efeitos em 2018, ou seja, três depois de a Assembleia Geral da ONU ter aprovado a recomendação do CPD (prevista para 2015) para remover o país da lista dos PMA Se as condições socioeconómicas para a retirada da lista de PMA forem novamente confirmadas na próxima revisão trienal, o CPD recomendará ao Conselho Económico e Social das Nações Unidas a retirada definitiva de Angola. O Conselho Económico e Social comunicará a sua decisão à Assembleia Geral da ONU O CPD determinou que Angola reúne, pela primeira vez, os critérios para ser removida da lista dos PMA e apresentou as suas conclusões ao Conselho Económico e Social da ONU. 24

23 A GRADUAÇÃO DE ANGOLA DOS PMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS 14. Qual é a consequência da graduação de Angola em relação ao acesso aos mercados das principais economias? > República Popular da China: > Estados Unidos da América: > União Europeia: Os cinco principais destinos dos produtos angolanos em 2011 (em percentagem do valor total de exportação) República Popular da China Estados Unidos da América União Europeia Índia Taipé Chinês 25

24 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO 15. Em geral, qual é a consequência da graduação de Angola em relação ao acesso aos mercados? País 26 Escalada tarifária sobre os derivados de petróleo nos principais mercados internacionais Taxa média - sistema harmonizado 2 dígitos (em %) Petróleo bruto e outros 2710 Gasolina, gasóleo, outros Gases de petróleo, outros África do Sul 0,00 1,67 2,14 Canadá 0,00 1,03 1,79 República Popular da China 0,00 6,39 4,36 Estados Unidos da América n/i 6,60 0,00 Índia 0,00 5,83 5,00 Japão 0,00 0,87 1,46 Coreia do Sul 3,00 4,72 3,86 Singapura 0,00 0,00 0,00 Tailândia 0,00 9,42 n/i Taipé Chinês 0,00 2,76 1,07 Turquia 0,00 3,00 0,26 União Europeia 0,00 3,40 0,27 Fonte: OMC, Tariff Analysis Online, Nota: n/i = não indicada.

25 A GRADUAÇÃO DE ANGOLA DOS PMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS 16. Qual é a consequência da graduação de Angola em relação aos trabalhos na OMC? Uma só vez Ad hoc Regular ou periódica Tipos de notificações nos Acordos da OMC Informações fornecidas por um membro sobre a sua legislação Notificação de leis, regulamentos ou outras medidas existentes na entrada em vigor do acordo ou num período a partir dessa data Notificação de uma medida ou acção específica que pode afectar outros membros (ex. mudança da legislação, novos padrões em termos de medidas sanitárias, etc.) Notificação regular ou informações qualitativas sobre as medidas tomadas ou dados quantitativos sobre os subsídios Informações fornecidas por outros membros Notificação de medidas que um parceiro comercial acha que Contra-notificação deveria ter notificado, o que cria a base para a revisão por pares Contra-notificação através da denúncia formal que lança um Resolução de diferendos diferendo Fontes utilizadas pelo Secretariado da OMC nos relatórios de Terceiros acompanhamento, com um pedido de verificação pelos membros Fonte: Wolfe R., Letting the sun shine in at the WTO: How transparency brings the trading system to life, World Trade Organization, Staff Working Paper ERSD , 6 de Março de

26 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO 17. Quais são as consequências da graduação de Angola em relação à Ajuda Pública ao Desenvolvimento? APD para alguns PALOP (em percentagem do Rendimento Nacional Bruto) Angola 1, ,19 0,3 0,19 0,2 0,13 Guiné-Bissau 4,78 6,87 6,35 6,34 6,13 6,44 5,38 Moçambique 12,23 14,5 14,42 14,48 13,65 14,87 13,3 28 > > > >

27 A GRADUAÇÃO DE ANGOLA DOS PMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS IV. Recomendações 18. Quais são as recomendações em relação ao acesso aos mercados? > > > > > 29

28 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO 19. Quais são as recomendações em relação aos trabalhos na Organização Mundial do Comércio (OMC)? > > >. 30

29 A GRADUAÇÃO DE ANGOLA DOS PMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS 20. Quais são as recomendações em relação à assistência técnica e financeira? deve: > > > nacional necessários. 31

30 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO Efeitos da graduação de Angola da lista dos PMA Acesso preferencial aos mercados O acesso preferencial aos mercados confere aos exportadores dos PMA o direito a beneficiarem de tarifas mais baixas ou com isenção de taxas aduaneiras e contingências em certos mercados. Consequências > Fim do acesso aos programas preferenciais exclusivamente dedicados aos PMA. > A curto prazo: pouco impacto sobre as exportações angolanas (o petróleo bruto tem uma tarifa aduaneira relativamente baixa ou de zero em regime de NMF). > A médio e longo prazo: impacto devido a: (i) Perda da margem de preferência em relação a certos países (inclusive em relação aos produtos derivados do petróleo); (ii) Tarifas aduaneiras importantes para os derivados do petróleo e outros produtos semi-processados ou manufacturados angolanos. Tratamento especial e diferenciado na OMC Os acordos da OMC contêm disposições que conferem direitos especiais e um tratamento mais favorável aos PMA, incluindo períodos mais longos na execução dos acordos e dos compromissos multilaterais. Consequências > Efeito sobre as suas obrigações na aplicação de determinadas disposições dos acordos da OMC e do nível de seus compromissos, resultantes das negociações do Ciclo de Doha actualmente em curso. > Exigência, a nível dos comités ou dos conselhos de aplicação dos acordos da OMC, do cumprimento por parte de Angola das obrigações, em particular em relação às notificações. > Fim do período de transição concedido aos PMA na implementação de certos acordos ou disposições, em particular em relação aos direitos de propriedade intelectual. APD e assistência técnica A comunidade internacional adoptou vários compromissos em relação à APD para os PMA e criou fundos específicos para esta categoria. Várias organizações multilaterais prestam assistência financeira e técnica específica aos PMA. Consequências > A graduação não terá impacto substancial sobre os agregados macroeconómicos. > Mas, espera-se: (i) Um aumento de empréstimos em detrimento da APD em forma de subvenção; (ii) Um acréscimo relativo da ajuda condicionada à compra de bens ou serviços fornecidos por empresas dos países doadores; (iii) Os programas de saúde e apoio à pequena infância não estão directamente ligados à categoria de PMA; (iv) O Banco Mundial e o Banco Africano de Desenvolvimento não utilizam a categoria de PMA como critério de alocação de fundos. 32

31 A GRADUAÇÃO DE ANGOLA DOS PMA: PERSPECTIVAS E DESAFIOS Recomendações > Criar um mecanismo de consultas com os parceiros comerciais multilaterais e bilaterais, a fim de negociar o prolongamento e/ou a eliminação gradual das medidas relativas ao acesso aos mercados. > Seguir de perto os debates e o desenvolvimento da AGOA (que expira em 2015, mas espera-se que seja prolongada) e preparar discussões, a fim de que Angola possa ainda tirar proveito do programa preferencial para os PMA da União Europeia depois da graduação. > Participar nos esforços da comunidade internacional para impulsionar os parceiros comerciais a esclarecerem a sua posição sobre a extensão das preferências acordadas para os PMA a todos os países graduados. > Acompanhar e trabalhar nas discussões sobre as questões comerciais relativas à escalada tarifária. Recomendações > Reactivar a ideia de constituir um Secretariado Executivo Nacional para a OMC ou delegar a um departamento específico do Ministério do Comércio todas as actividades da OMC, em particular as de notificação das regras. > Criar procedimentos de notificação que impliquem a análise aprofundada da compatibilidade da lei ou regulamento angolano a ser notificado com as regras da OMC. > Fazer uma radiografia do estado de implementação dos acordos da OMC e elaborar uma matriz de aplicação e uma estratégia de implementação que incluam considerações sobre a demanda de derrogação e de extensão das medidas de tratamento especial e diferenciado. Recomendações > Fazer uso das possibilidades de financiamento dos fundos fiduciários criados para os PMA e negociar com estes fundos a possibilidade de continuar a beneficiar durante o período transitório, que antecederá a sua graduação. > Participar nos esforços da comunidade internacional que visam convencer os países doadores a considerar os indicadores específicos dos PMA, em particular o Indice de Vulnerabilidade Económica, como parte dos seus critérios para a atribuição da APD. > Identificar as áreas prioritárias para investimento e avaliar as capacidades e os recursos internos, bem como o nível de investimento e de apoio internacional necessários. 33

32 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO 34

33 Os Autores Adelino A. S. Muxito Mestrado em Economia Internacional, Finanças e Desenvolvimento pela Universidade de Surrey (Reino Unido). Licenciatura em Economia e Financas pela Universidade do Quebeque em Montreal (Canadá). Trabalhou para diferentes organismos das Nações Unidas (UNAVEM, UNESCAP, UNIFEM, CNUCED e UNESCO) em vários países, em particular Suíça, Tailândia e Angola. Na CNUCED, participou na elaboração da Política de Investimento Directo Estrangeiro da República Dominicana. Nos últimos anos, foi perito internacional da UNESCO em estatísticas de educação e coordenador de projecto no quadro da assistência técnica ao Ministério da Educação de Angola. Actualmente trabalha em Angola para uma multinacional do ramo petrolífero. Gilberto D. F. António Mestrado em Estatística da Universidade de Neuchatel (Suíça), Licenciaturas em Economia Monetária e Financeira e em Ciências Políticas da Universidade de Genebra (Suíça). Foi assistente na Escola Superior de Comércio de Genebra, docente de economia e estatística nas escolas secundárias de Genebra e estagiário na ONU. Trabalhou igualmente no domínio bancário e foi consultor independente em Formação Bancária. Desde 2010, trabalha na Representação Comercial de Angola na Suíça e é membro da equipa técnica angolana na OMC. É co-autor do livro Crise ou fracasso do Sistema Comercial Multilateral? análise da 8ª Conferência Ministerial da OMC de 2011, publicado em

34 ADELINO A. S. MUXITO GILBERTO D. F. ANTÓNIO 240

O estado actual e perspectivas sobre os investimentos estrangeiros directos NOTA DE TRABALHO REPRESENTAÇÃO COMERCIAL GENEBRA - SUÍÇA

O estado actual e perspectivas sobre os investimentos estrangeiros directos NOTA DE TRABALHO REPRESENTAÇÃO COMERCIAL GENEBRA - SUÍÇA MISSÃO PERMANENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA JUNTO AO OFÍCIO DAS NAÇÕES UNIDAS REPRESENTAÇÃO COMERCIAL GENEBRA - SUÍÇA NOTA DE TRABALHO O estado actual e perspectivas sobre os investimentos estrangeiros directos

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE Comissão do Desenvolvimento Económico, das Finanças e do Comércio ACP-EU/101.516/B/13 18.08.2013 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre a cooperação Sul-Sul e a cooperação

Leia mais

Ministério do Comércio

Ministério do Comércio Ministério do Comércio Decreto Executivo nº /07 De 03 de Setembro Convindo regulamentar o funcionamento da Direcção Nacional da Política Comercial do Ministério do Comércio. Nestes termos, ao abrigo do

Leia mais

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL. LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL. LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional Cabe ao Estado estabelecer as políticas necessárias para melhorar o desenvolvimento económico

Leia mais

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC

ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC 1 Sumário Executivo 1 - A China em África 1.1 - Comércio China África 2 - A China em Angola 2.1 - Financiamentos 2.2 - Relações Comerciais 3 - Características

Leia mais

AVALIAÇÃO TEMÁTICA SOBRE A COOPERAÇÃO PORTUGUESA NA ÁREA DA ESTATÍSTICA (1998-2008) Sumário Executivo

AVALIAÇÃO TEMÁTICA SOBRE A COOPERAÇÃO PORTUGUESA NA ÁREA DA ESTATÍSTICA (1998-2008) Sumário Executivo AVALIAÇÃO TEMÁTICA SOBRE A COOPERAÇÃO PORTUGUESA NA ÁREA DA ESTATÍSTICA (1998-2008) Sumário Executivo Dezembro de 2009 SUMÁRIO EXECUTIVO A presente avaliação tem por objecto a Cooperação Portuguesa com

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 15 de Maio de 2007 (OR. en) 9556/07 DEVGEN 88 RELEX 346 FIN 229 WTO 116 ONU 24

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 15 de Maio de 2007 (OR. en) 9556/07 DEVGEN 88 RELEX 346 FIN 229 WTO 116 ONU 24 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 15 de Maio de 2007 (OR. en) 9556/07 DEVGEN 88 RELEX 346 FIN 229 WTO 116 ONU 24 NOTA de: Secretariado-Geral data: 15 de Maio de 2007 n.º doc. ant.: 9179/07 Assunto:

Leia mais

e.mail: anip.caf@multitel.co.ao República de Angola

e.mail: anip.caf@multitel.co.ao República de Angola República de Angola 1 FORUM DE NEGOCIOS ANGOLA - ARGENTINA Córdoba, 20 de Mayo de 2010 santprata@hotmail.com 2 Slide 2/2 Quadro Legal sobre o Investimento Garantias ao Investidor Incentivos ao Investimento

Leia mais

C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009

C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009 C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009 Comunicação da Comissão Critérios para a análise da compatibilidade dos auxílios estatais a favor de trabalhadores desfavorecidos e com deficiência sujeitos

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

A RONDA DO MILÉNIO DA OMC situação actual das negociações agrícolas Arlindo Cunha ISA, 2005.04.08

A RONDA DO MILÉNIO DA OMC situação actual das negociações agrícolas Arlindo Cunha ISA, 2005.04.08 A RONDA DO MILÉNIO DA OMC situação actual das negociações agrícolas Arlindo Cunha A RONDA DO MILÉNIO DA OMC situação actual das negociações agrícolas 1. CONTEXTO GERAL 2. O ACORDO AGRÍCOLA DA RONDA DO

Leia mais

Anexo ao Regulamento do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia (CEFAGE)

Anexo ao Regulamento do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia (CEFAGE) Anexo ao Regulamento do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia (CEFAGE) CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito) 1.1. Como previsto no Regulamento do CEFAGE, nomeadamente nos

Leia mais

Instrumentos Financeiros de Apoio à Internacionalização. Financiamentos, Garantias, Capital de Risco, etc. / SOFID, S.A.

Instrumentos Financeiros de Apoio à Internacionalização. Financiamentos, Garantias, Capital de Risco, etc. / SOFID, S.A. Ficha de Produto Tipo de Produto: Instrumentos Financeiros de Apoio à Internacionalização Produto: Financiamentos, Garantias, Capital de Risco, etc. / SOFID, S.A. Objectivo: Contribuir para o progresso

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. República Dominicana Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. República Dominicana Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar República Dominicana Condições Legais de Acesso ao Mercado Janeiro 2010 Aicep Portugal Global Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro

Leia mais

Workshop Mercado de Angola

Workshop Mercado de Angola Papel das Instituições Financeiras Multilaterais e dos Instrumentos Financeiros de Cooperação Bilateral Competências do Coordenação da actividade do MFAP no âmbito das relações internacionais Gestão da

Leia mais

Setembro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES CAMBIAIS DE INVISÍVEIS CORRENTES

Setembro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES CAMBIAIS DE INVISÍVEIS CORRENTES LEGAL FLASH I ANGOLA Setembro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES CAMBIAIS DE INVISÍVEIS CORRENTES 2 LEGISLAÇÃO EM DESTAQUE 5 SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

Leia mais

Tax News Flash n.º 7/2015 Construir o futuro

Tax News Flash n.º 7/2015 Construir o futuro 8 de Outubro de 2015 Tax News Flash n.º 7/2015 Construir o futuro Aprovação do Regulamento do Procedimento para a Realização do Investimento Privado realizado ao abrigo da Lei do Investimento Privado em

Leia mais

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GOVERNO Orçamento Cidadão 2015 Os recursos públicos do Estado são recursos públicos do povo e para o povo, condição que dá ao cidadão o direito de saber como

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

DISPOSIÇÕES COMUNS : 1. ASPETOS TÉCNICOS

DISPOSIÇÕES COMUNS : 1. ASPETOS TÉCNICOS DISPOSIÇÕES COMUNS : 1. ASPETOS TÉCNICOS Slide n 1 Programa implementado através de decisões de financiamento individuais Regulamento LIFE+ Convenção de Subvenção Disposições Comuns Proposta Revista Slide

Leia mais

Capitulo 5: O Comércio Internacional

Capitulo 5: O Comércio Internacional Capitulo 5: O Comércio Internacional O comércio nacional é regido por leis e diretrizes que regulamentam as negociações de bens e serviços entre duas ou mais pessoas, sejam físicas ou jurídicas. Dessa

Leia mais

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO MINISTÉRIO DO COMÉRCIO REGULAMENTO INTERNO DAS REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS DA REPÚBLICA DE ANGOLA NO ESTRANGEIRO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º (Natureza) As representações são órgãos de execução

Leia mais

Mozambique : analysis

Mozambique : analysis 26 de Edição Julho 10 de Junho 2012 2012 - Mozambican - Desk REGULAMENTO DA LEI DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS Entrou em vigor no dia 4 de Julho de 2012 o Decreto n.º 16/2012 ( Regulamento ) que aprova

Leia mais

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM ENGENHARIA INFORMÁTICA, DA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO PREÂMBULO

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM ENGENHARIA INFORMÁTICA, DA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO PREÂMBULO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE DOUTORAMENTO EM ENGENHARIA INFORMÁTICA, DA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO PREÂMBULO No cumprimento da sua missão, a FEUP tem desenvolvido uma significativa

Leia mais

Regulamento do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE)

Regulamento do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE) Regulamento do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE) Sob proposta da Directora do CIEP-UE, com parecer favorável da Assembleia de Representantes da Escola de

Leia mais

regulamentadores dos negócios internacionais

regulamentadores dos negócios internacionais 1.1 Operações e órgãos regulamentadores dos negócios internacionais DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTES: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo:

Leia mais

As negociações comerciais multilaterais na OMC

As negociações comerciais multilaterais na OMC As negociações comerciais multilaterais na OMC O Programa de Doha para o Desenvolvimento (PDD) Tabela de matéria Programa de Doha para o Desenvolvimento Elementos do Cíclo de Doha Negociações sobre o comércio

Leia mais

Linhas Gerais do Processo de Atualização do EDIC DE CABO VERDE

Linhas Gerais do Processo de Atualização do EDIC DE CABO VERDE Linhas Gerais do Processo de Atualização do EDIC DE CABO VERDE ATUALIZAÇÃO DO EDIC - ESTUDO DIAGNÓSTICO SOBRE A INTEGRAÇÃO DO COMÉRCIO DE CABO VERDE CONVITE / CONCURSO I. ENQUADRAMENTO Cabo Verde é beneficiário

Leia mais

REGULAMENTO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO

REGULAMENTO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO REGULAMENTO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO PREÂMBULO CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Objecto Artigo 2.º Princípios Artigo 3.º Finalidades Artigo 4.º Atribuições Artigo 5.º Relações

Leia mais

DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA

DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA MEMO/97/37 Bruxelas, 3 de Abril de 1997 DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA Na sequência da conclusão dos acordos da OMC de 1993 no sector agrícola, a União Europeia (UE)

Leia mais

CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP

CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DO TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL E DOS ASSUNTOS SOCIAIS DA CPLP INTERVENÇÃO DO SENHOR EMBAIXADOR DOMINGOS DIAS PEREIRA MASCARENHAS, CHEFE DA DELEGAÇÃO, SOBRE O TEMA CENTRAL OS DESAFIOS

Leia mais

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite que a FCT me dirigiu para

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP- UE Comissão de Desenvolvimento Económico, Finanças e Comércio 3.9.2007 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre o impacto do investimento directo estrangeiro (IDE) nos Estados

Leia mais

Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações

Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações Depois de permanecer estancada durante 2014, a economia brasileira se contraiu durante o primeiro semestre de 2015 e se espera que termine o

Leia mais

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS SI À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SI À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Data: 13 de Outubro

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 09.03.2001 COM(2001) 128 final 2001/0067 (ACC) VOLUME IV Proposta de DECISÃO DO CONSELHO Relativa à posição da Comunidade no Conselho de Associação sobre a

Leia mais

Internacionalização. Países lusófonos - Survey. Janeiro de 2015

Internacionalização. Países lusófonos - Survey. Janeiro de 2015 Internacionalização Países lusófonos - Survey Janeiro de 2015 1 Índice 1. Iniciativa Lusofonia Económica 2. Survey Caracterização das empresas participantes 3. Empresas não exportadoras 4. Empresas exportadoras

Leia mais

CRITÉRIOS PARA CREDENCIAMENTO DE LÍDERES E CERTIFICAÇÃO DE GRUPOS DE PESQUISA DO IFAM. CAPÍTULO I DAS FINALIDADES

CRITÉRIOS PARA CREDENCIAMENTO DE LÍDERES E CERTIFICAÇÃO DE GRUPOS DE PESQUISA DO IFAM. CAPÍTULO I DAS FINALIDADES CRITÉRIOS PARA CREDENCIAMENTO DE LÍDERES E CERTIFICAÇÃO DE GRUPOS DE PESQUISA DO IFAM. Este Regulamento dispõe sobre os Critérios para Credenciamento de Líderes e Certificação de Grupos de Pesquisa do

Leia mais

de Direito que oferecem.

de Direito que oferecem. In-Lex O RETRATO DO ANUÁRIO ADVOCACIA SOCIETÁRIA PORTUGUESA JÁ está representada EM 60 PAÍSES São 152 sociedades, maioritariamente de pequena e média dimensão, integram mais de 3.400 advogados, prestam

Leia mais

REGULAMENTO PARA A GESTÃO DE CARREIRAS DO PESSOAL NÃO DOCENTE CONTRATADO NO ÂMBITO DO CÓDIGO DO TRABALHO DA UNIVERSIDADE DO. Capítulo I.

REGULAMENTO PARA A GESTÃO DE CARREIRAS DO PESSOAL NÃO DOCENTE CONTRATADO NO ÂMBITO DO CÓDIGO DO TRABALHO DA UNIVERSIDADE DO. Capítulo I. Regulamentos REGULAMENTO PARA A GESTÃO DE CARREIRAS DO PESSOAL NÃO DOCENTE CONTRATADO NO ÂMBITO DO CÓDIGO DO TRABALHO DA UNIVERSIDADE DO PORTO Aprovado pelo Conselho de Gestão na sua reunião de 2011.01.20

Leia mais

A ADEQUAÇÃO DO ENSINO ACADÉMICO ÀS NECESSIDADES DAS EMPRESAS: O CASO DA SIMULAÇÃO EMPRESARIAL EM FINANÇAS NO ISCA-UA

A ADEQUAÇÃO DO ENSINO ACADÉMICO ÀS NECESSIDADES DAS EMPRESAS: O CASO DA SIMULAÇÃO EMPRESARIAL EM FINANÇAS NO ISCA-UA A ADEQUAÇÃO DO ENSINO ACADÉMICO ÀS NECESSIDADES DAS EMPRESAS: O CASO DA SIMULAÇÃO EMPRESARIAL EM FINANÇAS NO ISCA-UA Amândio Antunes Fernando Costa Joaquim Neiva Santos Apresentação 2 1. Introdução 2.

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL)

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL) REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL) TÍTULO 1 Da Instituição e seus Fins Art. 1 0 O Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL), criado em 2004, para integrar uma

Leia mais

REGULAMENTO DE APOIO A PROJETOS SOCIAIS DO MUNICÍPIO DE BARCELOS

REGULAMENTO DE APOIO A PROJETOS SOCIAIS DO MUNICÍPIO DE BARCELOS REGULAMENTO DE APOIO A PROJETOS SOCIAIS DO MUNICÍPIO DE BARCELOS REGULAMENTO DE APOIO A PROJETOS SOCIAIS DO MUNICÍPIO DE BARCELOS Nota Justificativa Os Municípios enquanto Autarquias Locais têm por objetivo

Leia mais

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Setúbal

Leia mais

CIMEIRA DE PARIS DE DEZEMBRO DE 1974: UM MARCO NA HISTÓRIA DAS COMUNIDADES

CIMEIRA DE PARIS DE DEZEMBRO DE 1974: UM MARCO NA HISTÓRIA DAS COMUNIDADES CIMEIRA DE PARIS DE DEZEMBRO DE 1974: UM MARCO NA HISTÓRIA DAS COMUNIDADES Nº 43 Sétima cimeira da Comunidade desde o Tratado de Roma, a Cimeira de Paris produziu algumas das mais importantes decisões

Leia mais

PRINCIPAIS RESULTADOS E RECOMENDAÇÕES DO CAD EXAME PELOS PARES DA OCDE À COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO PORTUGAL 2016

PRINCIPAIS RESULTADOS E RECOMENDAÇÕES DO CAD EXAME PELOS PARES DA OCDE À COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO PORTUGAL 2016 PRINCIPAIS RESULTADOS E RECOMENDAÇÕES DO CAD EXAME PELOS PARES DA OCDE À COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO PORTUGAL 2016 Tradução parcial da publicação da OCDE originalmente editada em Inglês sob o título:

Leia mais

Prémio Santander Totta / Universidade NOVA de Lisboa, de Jornalismo Económico. Regulamento

Prémio Santander Totta / Universidade NOVA de Lisboa, de Jornalismo Económico. Regulamento Prémio Santander Totta / Universidade NOVA de Lisboa, de Jornalismo Económico Regulamento Considerando que se mostra da maior relevância: a) Reconhecer e premiar a excelência de trabalhos jornalísticos

Leia mais

SUMÁRIO. Série. Jornal da República PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR - LESTE $ 0.25

SUMÁRIO. Série. Jornal da República PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR - LESTE $ 0.25 Quarta-Feira, 19 de Outubro de 2005 Série1, Série Nº.1 I, N. 20 $ 0.25 PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR - LESTE GOVERNO: SUMÁRIO

Leia mais

Ministério do Comercio

Ministério do Comercio Ministério do Comercio REGULAMENTO INTERNO DA DELEGAÇÃO REGIONAL NORTE DO COMÉRCIO CAPÍTULO I Atribuições Artigo.º (Atribuições). A Delegação Regional Norte é um Órgão do Ministério do Comércio equiparado

Leia mais

Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012

Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Avaliação do Instrumento de Apoio a Políticas Económicas (PSI) 2010-2012 Elaborado Por: Ministério das Finanças Ministério da Planificação e Desenvolvimento Banco de Moçambique

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 30.4.2009 C(2009) 3177 RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO que complementa as Recomendações 2004/913/CE e 2005/162/CE no que respeita ao regime de remuneração

Leia mais

Estatutos da FDUNL. Artigo 5.º Órgãos

Estatutos da FDUNL. Artigo 5.º Órgãos Estatutos da FDUNL Artigo 1.º Natureza 1. A Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, adiante designada por Faculdade, é uma unidade orgânica da Universidade Nova de Lisboa. 2. A Faculdade é

Leia mais

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. Nº 12 Dezembro 2009

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. Nº 12 Dezembro 2009 Boletim Mensal de Economia Portuguesa Nº 12 Dezembro 2009 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_

Leia mais

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves 1. Introdução A energia eólica é a fonte de energia que regista maior crescimento em todo o mundo. A percentagem

Leia mais

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO E DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA Considerando as orientações políticas

Leia mais

Vencendo os desafios da Educação nos PALOP

Vencendo os desafios da Educação nos PALOP WORKSHOP INTERNACIONAL Vencendo os desafios da Educação nos PALOP Seminário para o diálogo e a troca de conhecimento e experiências na área do ensino básico destinado aos Países Africanos de expressão

Leia mais

Medidas específicas para as PME Concessão de verbas na fase exploratória (Etapa 1)

Medidas específicas para as PME Concessão de verbas na fase exploratória (Etapa 1) Comissão Europeia Investigação Comunitária Brochura informativa QUINTO PROGRAMA-QUADRO DE ACÇÕES DA COMUNIDADE EUROPEIA EM MATÉRIA DE INVESTIGAÇÃO, DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E DE DEMONSTRAÇÃO PROPOSTA

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Local de residência do candidato selecionado, com disponibilidade para viagens em todo o território nacional.

TERMO DE REFERÊNCIA. Local de atuação: Local de residência do candidato selecionado, com disponibilidade para viagens em todo o território nacional. TERMO DE REFERÊNCIA Denominação: Consultor(a) especializado(a) na área de suporte técnico para levantar e sistematizar as informações sobre os investimentos estrangeiros diretos e suas relações com os

Leia mais

Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE

Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE Manuel Sebastião Brasília 21 de Maio de 2009 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. MODERNIZAÇÃO DAS REGRAS ARTIGOS 81 e 82 3. O CONTROLO DE CONCENTRAÇÕES 4. CONCLUSÕES

Leia mais

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO Le Bourget, 30 de novembro de 2015 Daqui a 11 dias, representantes de 195 países deverão adotar aqui o documento internacional mais importante do século:

Leia mais

TRATADO DE BUDAPESTE SOBRE O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL DO DEPÓSITO DE MICRORGANISMOS PARA EFEITOS DO PROCEDIMENTO EM MATÉRIA DE PATENTES.

TRATADO DE BUDAPESTE SOBRE O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL DO DEPÓSITO DE MICRORGANISMOS PARA EFEITOS DO PROCEDIMENTO EM MATÉRIA DE PATENTES. Resolução da Assembleia da República n.º 32/97 Tratado de Budapeste sobre o Reconhecimento Internacional do Depósito de Microrganismos para Efeitos do Procedimento em Matéria de Patentes, adoptado em Budapeste

Leia mais

Número de acções detidas detidas indirectamente % Total sobre o capital. directamente

Número de acções detidas detidas indirectamente % Total sobre o capital. directamente Estrutura Capital Salvo se indicação em contrário, as respostas reportam à situação a 31 de Dezembro do ano #### Contacto da sociedade para esclarecimento: Nome Telefone E mail Quesito Identificação da

Leia mais

PROPOSTA DE LEI DO ORÇAMENTO DO ESTADO 2012 ESTATUTO FISCAL COOPERATIVO REVOGAÇÃO ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS - ARTIGO 66º-A

PROPOSTA DE LEI DO ORÇAMENTO DO ESTADO 2012 ESTATUTO FISCAL COOPERATIVO REVOGAÇÃO ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS - ARTIGO 66º-A PROPOSTA DE LEI DO ORÇAMENTO DO ESTADO 2012 ESTATUTO FISCAL COOPERATIVO REVOGAÇÃO ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS - ARTIGO 66º-A A CONFAGRI CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS AGRÍCOLAS E DO CRÉDITO

Leia mais

Conferência Internacional do Trabalho Convenção 159

Conferência Internacional do Trabalho Convenção 159 Conferência Internacional do Trabalho Convenção 159 Convenção sobre Reabilitação Profissional e Emprego de Pessoas Deficientes. A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho: Convocada em

Leia mais

CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento

CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento CPLP e a Viabilização das Relações de Desenvolvimento JOSÉ GONÇALVES A evolução das relações econômicas entre membros da CPLP, apesar das porcentagens baixas, revelam alguns pontos de impacto considerável

Leia mais

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO E DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA Considerando a vontade comum do

Leia mais

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS. Nota justificativa

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS. Nota justificativa PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS Nota justificativa A criação de novas Zonas e loteamentos Industriais tem como principal finalidade

Leia mais

ANEXOS. ao Regulamento Delegado (UE) n.º /... da Comissão

ANEXOS. ao Regulamento Delegado (UE) n.º /... da Comissão COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 17.12.2015 C(2015) 8943 final ANNEXES 1 to 2 ANEXOS ao Regulamento Delegado (UE) n.º /... da Comissão que complementa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e

Leia mais

Prémio Santander Totta / Universidade Nova de Lisboa, de Jornalismo Económico. Regulamento

Prémio Santander Totta / Universidade Nova de Lisboa, de Jornalismo Económico. Regulamento Prémio Santander Totta / Universidade Nova de Lisboa, de Jornalismo Económico Regulamento Considerando que se mostra da maior relevância: a) Reconhecer e premiar a excelência de trabalhos jornalísticos

Leia mais

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO PAULA FRASSINETTI (CIPAF) REGULAMENTO

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO PAULA FRASSINETTI (CIPAF) REGULAMENTO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO PAULA FRASSINETTI (CIPAF) REGULAMENTO REGULAMENTO DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO DE PAULA FRASSINETTI - CIPAF PREÂMBULO Concebendo o conhecimento como fator fortemente potenciador do

Leia mais

Regulação em Projetos Transnacionais de Infraestrutura Aspectos Econômicos. Arthur Barrionuevo FGV - Escolas de Administração e Direito

Regulação em Projetos Transnacionais de Infraestrutura Aspectos Econômicos. Arthur Barrionuevo FGV - Escolas de Administração e Direito Regulação em Projetos Transnacionais de Infraestrutura Aspectos Econômicos Arthur Barrionuevo FGV - Escolas de Administração e Direito Introdução Infraestrutura Características da Infraestrutura Projetos

Leia mais

Avaliação Distribuída 2º Mini-Teste (30 de Abril de 2007 15h00) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste.

Avaliação Distribuída 2º Mini-Teste (30 de Abril de 2007 15h00) Os telemóveis deverão ser desligados e guardados antes do início do teste. LICENCIATURA EM ECONOMIA MACROECONOMIA II LEC 206 (2006-2007) Avaliação Distribuída 2º Mini-Teste (30 de Abril de 2007 15h00) Duração: 60 minutos Não é permitida qualquer forma de consulta. Os telemóveis

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO

DOCUMENTO DE TRABALHO ASAMBLEA PARLAMENTARIA EURO-LATINOAMERICANA EURO-LATIN AMERICAN PARLIAMENTARY ASSEMBLY ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO-LATINO-AMERICANA ASSEMBLÉE PARLEMENTAIRE EURO-LATINO- AMÉRICAINE PARLAMENTARISCHE VERSAMMLUNG

Leia mais

Declaração tripartida de Yaoundé sobre a instituição de um Pacote de Base de Protecção Social

Declaração tripartida de Yaoundé sobre a instituição de um Pacote de Base de Protecção Social Declaração tripartida de Yaoundé sobre a instituição de um Pacote de Base de Protecção Social Nós, os delegados tripartidos de 47 Estados Africanos membros da Organização Internacional do Trabalho ao Segundo

Leia mais

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012 PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012 ECONOMIA DIGITAL E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO - ENTRADA EM VIGOR

Leia mais

LEI Nº 2.581/2009. O Prefeito Municipal de Caeté, Minas Gerais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

LEI Nº 2.581/2009. O Prefeito Municipal de Caeté, Minas Gerais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: LEI Nº 2.581/2009 DISPÕE SOBRE O PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE CAETÉ. O Prefeito Municipal de Caeté, Minas Gerais, faz saber que a Câmara Municipal

Leia mais

PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE QUADROS

PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE QUADROS PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE QUADROS NOTA INFORMATIVA A. Plano Nacional de Formação de Quadros, Instrumento de Execução da Estratégia Nacional de Formação de Quadros 1. Por Despacho de 16 de Novembro

Leia mais

Módulo 21 Comércio Internacional

Módulo 21 Comércio Internacional Escola Secundária de Paços de Ferreira 2009/2010 Módulo 21 Comércio Internacional Exportação e Importação Trabalho realizado por: Tânia Leão n.º19 12.ºS Importação e Exportação A Exportação é a saída de

Leia mais

Boletim Económico Angola

Boletim Económico Angola Boletim Económico Angola 1. Conjuntura: estabilidade macro económica reforçada 3º Trimestre de 2013 A informação disponível para caracterizar o desempenho da economia de Angola no 3º trimestre de 2013

Leia mais

CAPÍTULO I. Denominação, Natureza, Âmbito, Duração, Sede e Objecto

CAPÍTULO I. Denominação, Natureza, Âmbito, Duração, Sede e Objecto REGULAMENTO DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO CAPÍTULO I Denominação, Natureza, Âmbito, Duração, Sede e Objecto Artigo 1º (Denominação, natureza e âmbito) 1. O Instituto Superior de Ciências Educativas e o Instituto

Leia mais

Avaliação do Pessoal docente

Avaliação do Pessoal docente Avaliação do Pessoal docente Decreto Regulamentar nº 10/2000 de 4 de Setembro BO nº 27, I série Página 1 de 9 Decreto Regulamentar nº 10/2000 de 4 de Setembro BO nº 27, I série A revisão do sistema de

Leia mais

PROTOCOLO SOBRE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE INVESTIMENTOS PROVENIENTES DE ESTADOS NÃO PARTES DO MERCOSUL

PROTOCOLO SOBRE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE INVESTIMENTOS PROVENIENTES DE ESTADOS NÃO PARTES DO MERCOSUL MERCOSUL\CMC\DEC Nº 11/94 PROTOCOLO SOBRE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE INVESTIMENTOS PROVENIENTES DE ESTADOS NÃO PARTES DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Art.10 do Tratado de Assunção, a Resolução Nº 39/94 do Grupo

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Hungria Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Hungria Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Hungria Condições Legais de Acesso ao Mercado Dezembro 2010 Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 4 3. Quadro Legal 6 2 1. Regime

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

NOVIDADES LEGISLATIVAS E REGULAMENTARES MAIS SIGNIFICATIVAS

NOVIDADES LEGISLATIVAS E REGULAMENTARES MAIS SIGNIFICATIVAS DESTAQUES DE 27 A 31 DE MAIO NOVIDADES LEGISLATIVAS E REGULAMENTARES MAIS SIGNIFICATIVAS ACTIVIDADE PARLAMENTAR E PROCESSO LEGISLATIVO ÚLTIMAS INICIATIVAS Proposta de Lei 151/XII Procede à primeira alteração

Leia mais

QUARTO PROTOCOLO AO ACORDO GERAL SOBRE O COMÉRCIO DE SERVIÇOS

QUARTO PROTOCOLO AO ACORDO GERAL SOBRE O COMÉRCIO DE SERVIÇOS Decreto n.º 8/98 de 7 de Março Quarto Protocolo ao Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços e as alterações à Lista de Compromissos Específicos das Comunidades Europeias e seus Estados Membros em matéria

Leia mais

Fórum Reforma Tributária. Construir o Futuro

Fórum Reforma Tributária. Construir o Futuro Construir o Futuro 18 de Fevereiro de 2015 Agenda A Administração Geral Tributária Procedimento de inspecção fiscal e contencioso O Grande Contribuinte Imposto Industrial Imposto sobre os Rendimentos do

Leia mais

CONSELHO DE MINISTROS

CONSELHO DE MINISTROS CONSELHO DE MINISTROS Decreto n," 20/82 de 17 de Abril Considerando que o Congresso do MPLA - Partido do Trabalho definiu a formação de quadros como fundamental, dada a necessidade de dotar a República

Leia mais

The DAC Journal: Development Co-operation - 2004 Report - Efforts and Policies of the Members of the Development Assistance Committee Volume 6 Issue 1

The DAC Journal: Development Co-operation - 2004 Report - Efforts and Policies of the Members of the Development Assistance Committee Volume 6 Issue 1 The DAC Journal: Development Co-operation - 2004 Report - Efforts and Policies of the Members of the Development Assistance Committee Volume 6 Issue 1 Summary in Portuguese O Jornal do CAD: Cooperação

Leia mais

ANÁLISE DO MERCADO DE REMESSAS PORTUGAL/BRASIL

ANÁLISE DO MERCADO DE REMESSAS PORTUGAL/BRASIL Banco Interamericano de Desenvolvimento Fundo Multilateral de Investimentos Financiado pelo Fundo Português de Cooperação Técnica ANÁLISE DO MERCADO DE REMESSAS PORTUGAL/BRASIL SUMÁRIO EXECUTIVO Equipa

Leia mais

CURSO DE GESTÃO BANCÁRIA

CURSO DE GESTÃO BANCÁRIA CURSO DE GESTÃO BANCÁRIA PLANO CURRICULAR A análise referente ao Programa de Ensino e, em particular ao conteúdo do actual Plano de Estudos (ponto 3.3. do Relatório), merece-nos os seguintes comentários:

Leia mais