Compilado prova 1- Processo Civil III: Para impressão. Teoria Geral dos Recursos

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1 Compilado prova 1- Processo Civil III: Para impressão Livro de apoio : TEODORO, Humberto, Curso de Direito Processual Civil, volume III Teoria Geral dos Recursos Conceito Meio ou remédio impugnativo apto para provocar, dentro da relação processual ainda em curso, o reexame de decisão judicial, pela mesma autoridade judiciário, ou por outra hierarquicamente superior, visando a obter-lhe a reforma, invalidação, esclarecimento ou integração. Re/curso: fazer novamente, voltar atrás Situações em que a parte não ficou satisfeita com a prestação jurisdicional; inconformismo É intuitiva a inconformação de qualquer pessoa diante do primeiro juízo ou parecer que lhe é dado. Naturalmente, busca-se uma segunda ou terceira opinião, sempre que a primeira não lhe seja favorável ao ponto de vista do consulente, não importa o terreno do conhecimento em que a indagação ocorra. Não poderia ser diferente no que diz respeito às divergências de ordem jurídica, plano em que os conflitos são constantes e de soluções sempre problemáticas Razões que explicam a presença dos recursos: Reação natural do homem, que não se sujeita a um único julgamento Possibilidade de erro ou má-fé do julgador Não é o recurso o único instrumento utilizável

2 para atacar a decisão judicial. Além do recurso existem ações autônomas de impugnação. No sistema jurídico brasileiro, o que caracteriza o recurso é a sua inserção na própria relação jurídica processual onde o direito de ação está sendo exercido, enquanto as ações de impugnação, como a rescisória, o mandado de segurança, os embargos de terceiro etc., representam a instauração de uma nova relação jurídica processual Evolução histórica Código de Hamurabi Não existiam recursos Se o juiz errasse em suas decisões era multado e não poderia mais atuar como juiz Roma Não existiam recursos, mas sim novas ações que poderia inibir a eficácia de uma decisão Apelação: levava a decisão até o imperador Revolução Francesa Expansão dos recursos Século XIX e XX Tentativa de redução dos recursos Questões importantes Toda reapreciação é um recurso? Não, o pedido de reconsideração (possível contra decisões interlocutórias) não é um recurso. Através dele a parte dirige-se ao magistrado que prolatou a decisão interlocutória ou um despacho de mero expediente e solicita a este uma mudança do que foi decidido ¹. ¹ -reconsideracao-no-processo-civil Toda impugnação é um recurso? Também não, as ações autônomas e a impugnação de justiça gratuita, por exemplo,

3 não são recursos Então, será recurso se existir previsão legal, ou seja, todo recurso é típico Sucumbência Não é apenas perder, sucumbência é prejuízo Não é preciso necessariamente haver sucumbência para haver recurso Terceiro Art O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica. Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual. Para que o terceiro possa recorrer ele tem que ter sido prejudicado e provar esse prejuízo, exceto nos casos em que seja substituto processual Voluntariedade O direito de recorrer participa do caráter dispositivo do próprio direito de ação. O poder Judiciário não toma, na matéria, a iniciativa. Sem a provocação da parte, não há prestação jurisdicional (CPC, Art.2). Quer isto dizer que sem a formulação do recurso pela parte, não é possível que o tribunal aprecie. O juiz não tem o poder de, ex officio, recorrer pela parte, ainda que se trate de incapaz Remessa necessária Encontrada no Art. 496, do Novo Código de Processo Civil prevê casos em que se fará necessário o duplo grau de jurisdição, em que será realizado reexame necessário, independentemente da

4 interposição de recurso ². ²: rtigos/ /remessa-necessaria-o-que-e Não é recurso, pois não envolve eventualidade, sucumbência e voluntariedade Duplo grau de jurisdição Com a sujeição da matéria decidida, sucessivamente, a dois julgamentos procura-se prevenir o abuso de poder do juiz que tivesse a possibilidade de decidir sem sujeitar seu pronunciamento à revisão de qualquer outro órgão do Poder Judiciário. O princípio do duplo grau de jurisdição, assim, é um antídoto contra a tirania judicial O diálogo processual não pode encerar-se no provimento do primeiro grau de jurisdição. Se assim fosse, as partes não teriam como assegurar sua efetiva participação na formação do ato decisório. O julgamento em instância única deixaria incólume a sentença afrontosa ao contraditório. Indispensável, portanto, se torna o acesso da parte prejudicada ao tribunal para demonstrar a ilegalidade do julgado abusivo pronunciado no primeiro grau de jurisdição Direito que a parte tem que ter seu pedido analisado em dois graus de jurisdição Possibilidade de ter a decisão revisada por outros julgadores O duplo grau de jurisdição é um princípio constitucional? Se fosse um princípio constitucional, não poderia ser mitigado por leis inferiores O STF e os juizados especiais são exceções ao duplo grau de jurisdição Do jeito que é hoje, o duplo grau de jurisdição não é um princípio constitucional

5 que deva ser analisado em todos os casos, sem exceções (exitem correntes doutrinárias contrárias a esse entendimento) Protocolo e Distribuição dos Recursos CPC, Art Os autos serão registrados no protocolo do tribunal no dia de sua entrada, cabendo à secretaria ordená-los, com imediata distribuição. Parágrafo único. A critério do tribunal, os serviços de protocolo poderão ser descentralizados, mediante delegação a ofícios de justiça de primeiro grau. Protocolo: certificação da entrega do recurso Pode ser físico, postal (correio), eletrônico e por fax Protocolo integrado : algumas comarcas tem malotes e permitem que os recursos sejam feitos nesses malotes que serão enviados para o tribunal O sistema Protocolo Integrado consolida uma base de dados com informações sobre processos e documentos oriundas dos diversos sistemas de protocolo dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal. Oferece à sociedade mais um canal de consultas dessas informações, além de serviços como envio de informes sobre andamento de processos e documentos via correio eletrônico A data que vale é a data em que o protocolo é entregue e não a data em que ele chega no tribunal Distribuição Art Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade. Art Distribuídos, os autos serão imediatamente conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) dias, depois de elaborar o voto,

6 restituí-los-á, com relatório, à secretaria. Código diz que a distribuição do recurso tem que ser imediata, pois pode existir alguma tutela provisória de urgência que precisa ser analisada rapidamente Regra da alternatividade nos sorteios Os sorteios são públicos e eletrônicos No momento da distribuição deve-se analisar a prevenção Art.930, Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo. Se um desembargador já analisou um recurso de determinado caso, ele fica prevento para todos os outros Ex: Em um processo que teve uma tutela provisória e a parte recorre, o agravo de instrumento irá para um relator. Ao final do processo, no momento da sentença, se a parte fizer uma apelação, a competência será desse mesmo relator que julgou o agravo anteriormente feito Também, deve-se analisar se existem ações conexas O relator será o juiz referência no processo, responsável pela organização e movimentação do processo Princípio da colegialidade Define se a decisão tem que ser colegiada ou pode ser monocrática (decidida apenas pelo relator) O mérito vai para o colegiado. Porém,alguns casos podem ser muitos simples, não necessitando da análise de mais de uma pessoa, sendo possível que o mérito seja julgado monocraticamente. Esses casos são decididos por cada lei, que determinará as situações em que a decisão terá que ser colegiada e as situações que terá que ser

7 monocrática O julgamento colegiado é menos susceptível à influências políticas Existem países em que na primeira instância pode haver julgamento colegiado Ex: França, Inglaterra No Brasil existe alguma hipótese de julgamento colegiado na primeira instância? Sim, é uma hipótese bem rara, mas pode ocorrer no caso de crime organizado. Se o juiz que está julgando um processo de crime organizado e se sentir ameaçado de alguma forma, poderá pedir para que seja feito um julgamento colegiado Admissibilidade Para que se alcance o mérito do recurso, é preciso preencher alguns requisitos Normalmente o mérito é analisado pelo colegiado. Mas, existem hipóteses em que o mérito pode ser analisados monocraticamente, são as hipóteses em que existem precedentes (incisos IV e V do artigo 932) Se o fato se amolda a um precedente, não é necessário submetê-lo a análise colegiada, ele já será negado monocraticamente pelo relator Então, pode existir decisão de mérito monocrática se houver precedente Julgamento de admissibilidade Julgamento de mérito Nos recursos dois julgamentos são possíveis, o de admissibilidade, que irá analisar se os requisitos para que se alcance o mérito estão presentes e o julgamento de mérito, que irá analisar o próprio objeto do recurso. São várias as expressões usadas pelos juízes se referindo a um desses dois julgamentos: Conheço/ não conheço : admissibilidade

8 Dou seguimento/ não dou seguimento : admissibilidade Acolho /não acolho : mérito Dou provimento / nego provimento : mérito Admito / não admito : admissibilidade Artigo 932: Diz o que pode ser alvo das decisões monocráticas do relator Art Incumbe ao relator: I dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes; O relator pode ordenar a produção de prova devido aos casos de competência originária II apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal; Todos os pedidos de tutela provisória (urgência ou evidência) podem ser analisados monocraticamente pelo relator III não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; Se o recurso for inadmissível o relator já pode não conhecê-lo monocraticamente (ex: intempestividade, não pagamento de custas etc) Prejudicado: recursos que perderam o objeto por fato posterior Recursos que não tenham impugnação específica : é preciso impugnar argumento por argumento, se não, a parte não retira a lógica da sentença e o recurso não seria

9 útil. Esse é o principal motivo da inadmissibilidade de recursos, principalmente no STF e STJ IV negar provimento a recurso que for contrário a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; V depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; VI decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal; VII determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso; VIII exercer outras atribuições estabelecidas no

10 regimento interno do tribunal. Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível. Juízo de Admissibilidade As pretensões deduzidas em juízo sujeitam-se sempre a um duplo exame pela autoridade judicial: (i) preliminarmente, apura-se se, em tese, é cabível processualmente aquilo que postula a parte; (ii) reconhecido tal cabimento, passa-se ao juízo de mérito, que consiste em enfrentar o conteúdo da postulação,para, de sua análise, concluir pela procedência ou não daquilo que a parte pretende obter do juízo. Portanto, sem que se reconheça a legitimidade processual da postulação (juízo de admissibilidade), a análise de seu conteúdo (objeto) não se dará (juízo de mérito). Daí falar-se que o juízo de admissibilidade tem prioridade lógica sobre o juízo de mérito, ou seja: O juízo de admissibilidade é sempre preliminar ao juízo de mérito: a solução do primeiro determinará se o mérito será ou não examinado A admissibilidade é aquilo que vai levar o recurso a ser conhecido ou não É necessária para que o mérito possa ser analisado, ou seja, impede a análise do mérito Requisitos intrínsecos Os requisitos intrínsecos ou subjetivos, são os concernentes à própria existência do poder de recorrer, quais sejam: cabimento, legitimação, interesse e inexistência do fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer Cabimento/Adequação/Possibilidade

11 No processo são praticados os chamados atos processuais, ora pelas partes, ora por serventuários da Justiça, ora por peritos, ora por terceiros e ora pelo Juiz. Apenas dos atos do juiz é que cabem os recursos. E, ainda, não de todos, mas de alguns atos do juiz Art.994, CPC : Diz quais são os recursos cabíveis (não são apenas esses recursos que existem, outros podem estar previstos em outras leis) Cabe recurso por analogia? Não, pois feriria o princípio da legalidade/taxatividade. Só a União pode criar recursos e os Estados podem legislar sobre procedimento (forma). A taxatividade é necessária devido à separação de poderes, pois se os recursos não fossem típicos, o Poder Judiciário poderia revisar suas decisões sempre que achasse conveniente Recurso adesivo Art.997, 1 o Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro. O recurso adesivo é facultado à parte que não recorreu no devido tempo da decisão que provocara sucumbência recíproca. Com esse remédio processual, restaura-se o direito de recorrer, mas, exclusivamente, no caso de sucumbência recíproca. ( ) Adesão, na espécie, não quer dizer que o recorrente esteja aceitando o teor e as razões do apelo da parte contrária. Significa, apenas, que o novo recorrente se vale da existência do recurso do adversário para legitimar a interposição do seu, fora do tempo legal Para que as duas partes possam recorrer é necessária a sucumbência recíproca. Nesses casos, quando uma das partes recorre, a parte contrária poderá apresentar recurso adesivo É o mesmo recurso, porém interposto depois com a única causa de a outra parte ter recorrido

12 O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente. Ou seja, se o recurso independente deixar de existir, o adesivo também deixará 2 o O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte: I será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder; II será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial; III não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível. Unirrecorribilidade Pelo princípio da singularidade, também chamado de princípio da unirrecorribilidade ou da unicidade, para cada ato judicial recorrível há um só recurso admitido pelo ordenamento jurídico Para cada decisão existe um tipo de recurso (exceto os embargos de declaração, que são cabíveis contra qualquer decisão) Existem atos que são irrecorríveis (despachos). Mas, se o ato for recorrível, o recurso será apenas um Se o despacho for um ato ilegal, seria possível propor um mandado de segurança (sucedâneo recursal: quando não couber nenhum recurso, cabe mandado de segurança para discutir a legalidade de determinado ato)

13 Resp /RS: É pacífica a aplicação da unirrecorribilidade no Brasil RECURSOS ESPECIAIS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. MOTIVO TORPE E RECURSOQUE TORNOU IMPOSSÍVEL A DEFESA DA VÍTIMA. INTERPOSIÇÃO SIMULTÂNEA DEDOIS APELOS ESPECIAIS. PRECLUSÃO CONSUMATIVA DO SEGUNDO RECURSO.PRINCÍPIO DA UNIRRECORRIBILIDADE. OFENSA AO ARTIGO 619 DO CÓDIGO DEPROCESSO PENAL. ARGUIÇÃO GENÉRICA. INOCORRÊNCIA DE QUALQUER VÍCIO.( )2. Dessarte, não existem dois julgados passíveis de ser enfrentados por recursos extremos específicos. Sendo assim, o segundo apelo especial, não deve ser conhecido, em razão do princípio da unirrecorribilidade, também conhecido como da singularidade ou da unicidade, que não admite interposição simultânea de recursos pela mesma parte em face da mesma decisão, situação em que ocorre a preclusão consumativa. ( )(STJ REsp: RS 2005/ , Relator: Ministro OG FERNANDES, Data de Julgamento: 10/05/2011, T6 SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 30/05/2011) Fungibilidade Quando existir dúvida objetiva, ou seja, gerar margem de interpretação de cabimento, o julgador poderá receber o recurso como se fosse outro Requisitos Dúvida objetiva Que o recurso tenha sido interposto dentro do prazo do recurso correto E erro não pode ser grosseiro Hipóteses: Art.1032 e 1033: Fungibilidade entre recurso especial e recurso

14 extraordinário Art.1024, 3 o O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno se entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art , 1 o. Interesse recursal Necessidade e utilidade do recurso O que justifica o recurso é o prejuízo, ou gravame, que a parte sofreu com a sentença. O interesse, porém, não se restringe à necessidade do recurso para impedir o prejuízo ou gravame; compreende também a sua utilidade para atingir o objetivo visado pelo recorrente. Dessa maneira, o recurso manifestado tem de apresentar-se como necessário e adequado, na situação concreta do processo, para ser admitido Ministério Público e terceiro precisam provar o seu interesse, pois a sucumbência, ou seja, o prejuízo, não é presumido Art O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica. Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual. O Ministério Público tem legitimidade para

15 recorrer assim no processo em que é parte como naqueles em que oficia como fiscal da ordem jurídica O interesse do terceiro para recorrer seria resultante do nexo entre as duas relações jurídicas: de um lado, a que é objeto do processo, e, de outro, a de que é titular, ou de que se diz titular o terceiro. Como exemplo pode ser citado o interesse do locatário frente à sentença que resolve o domínio do locador Legitimidade A lei confere legitimidade para interpor recurso à parte do processo em que a decisão foi proferida, ao representante do Ministério Público, quando atua no feito (ou nele pode atuar) e ao terceiro prejudicado, por efeito do reflexo do decisório (CPC, Art.996, caput) Art O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica. O juiz poderá recorrer nos casos de impedimento ou suspeição O advogado poderá recorrer sozinho, nos caso de honorários, mas o fará em nome próprio, em caso de discordância da parte em recorrer O perito não tem legitimidade para recorrer Amicus Curie só pode interpor embargos de declaração e recorrer no IRDR Requisitos Extrínsecos Os requisitos extrínsecos, ou objetivos, são os relativos ao modo de exercício do direito de recorrer: a recorribilidade da decisão e a adequação, a singularidade, o preparo e a tempestividade, a regularidade formal e a motivação do

16 recurso Relacionado aos efeitos que o recurso gera no processo ou aos que atos externos causem no recurso Inexistência de fato impeditivo ou extintivo (do direito de recorrer) São fatos impeditivos dos recursos a renúncia e a aceitação da sentença, ocorridas antes de sua interposição; extingue o recurso a desistência manifestada durante o seu processamento e antes do respectivo julgamento Aceitação da decisão Art A parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderá recorrer. Parágrafo único. Considera-se aceitação tácita a prática, sem nenhuma reserva, de ato incompatível com a vontade de recorrer. Ex: pagamento; realização de acordo Desistência Art O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso. Dá-se a desistência quando, já interposto o recurso, a parte manifesta a vontade de que não seja ele submetido a julgamento. Vale por revogação da interposição Opinião do professor: No litisconsórcio unitário, o recurso de um aproveita aos demais. Mas, para desistir, o litisconsorte teria que pedir anuência dos demais. Renúncia Art A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte. Ocorre a renúncia quando a parte vencida abre mão

17 previamente do seu direito de recorrer. A desistência é posterior à interposição do recurso. A renúncia é prévia Pode ser tácita ou expressa Regularidade Formal Para ser admitido e conhecido, o recurso há de ser proposto sob a forma preconizada em lei. Se, por exemplo, se exige que o recurso seja formulado por petição, não é admissível sua interposição por termo nos autor, ou mediante simples cota no processo Respeito à forma prevista em lei para o determinado recurso Ex: motivação (recurso interposto sem motivação constitui pedido inepto); documentações obrigatórias, ter um pedido Novo CPC determinou a ampla sanabilidade dos recursos Art.932, Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível. Súmula 115, STJ: Na instância especial é inexistente recurso interposto por advogado sem procuração nos autos. Sendo interposto sob a forma de petição, é natural a exigência da assinatura do advogado do recorrente na peça processual respectiva. Ocorre, não raras vezes, no entanto, que o recurso entre nos autos sem a firma do representante da parte, muito embora não se possa pôr em dúvida a origem da petição. De maneira geral, a jurisprudência entende que o caso corresponde à irregularidade sanável, devendo quando ausente a conduta de máfé, ser fixado prazo para que se supra a omissão,

18 na forma do artigo 76 do NCPC. O estranho, porém, é que o STJ somente admite a sanação da falha, se o recurso for da competência das instância ordinárias, de modo que, tratando-se de recurso especial, seria incabível a providência saneadora. Apresentando-se como irremediável a falta de assinatura do advogado, na instância especial do Tribunais Superiores, o recurso teria de ser havido, em tais circunstâncias, como inexistente Tempestividade Esgotado o prazo estipulado pela lei torna-se precluso o direito de recorrer. Trata-se de prazo peremptório, insuscetível, por isso, de dilação convencional pelas partes (NCPC, art.223), embora se admita a renúncia à sua utilização, quando o litígio verse sobre direitos disponíveis e se trave entre pessoas maiores e capazes (art.999) Recorrer dentro do prazo Todos os recursos têm o prazo de 15 dias, exceto os embargos de declaração, que tem prazo de 5 dias CPC, Art.1003, 5 o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias. Fazenda Pública, MP e parte representada pela defensoria pública e litisconsorte não representados pelo mesmo advogado ou escritório de advocacia ( nesse último caso, apenas quando os autos foram físicos): prazos em dobro para recorrer e responder ao recurso Feriado local tem que ser comprovado (juntar resolução do tribunal de justiça que define sobre o feriado) Interrupção e Suspensão do prazo Pode, todavia, haver a suspensão ou interrupção do prazo de recurso nos casos expressamente previstos em lei (arts.220 e 221) (obstáculos

19 criados pela parte contrária, férias forense etc) e ainda nas hipóteses do art.1004 (falecimento da parte ou de seu advogado) CPC, Art Se, durante o prazo para a interposição do recurso, sobrevier o falecimento da parte ou de seu advogado ou ocorrer motivo de força maior que suspenda o curso do processo, será tal prazo restituído em proveito da parte, do herdeiro ou do sucessor, contra quem começará a correr novamente depois da intimação. É possível recorrer antes de iniciado o prazo? Sim, seria um recurso extemporâneo CPC, Art.218, 4 o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo. Preparo Consiste o preparo no pagamento, na época certa, das despesas processuais correspondentes ao processamento do recurso interposto, que compreenderão, além das custas (quando exigíveis), os gastos do porte de remessa e de retorno se se fizer necessário o deslocamento dos autos (NCPC, art.1.007, caput) É o pagamento das despesas processuais : custas + porte de remessa e retorno A falta de preparo gera deserção, que gera trancamento do recurso, presumindo a lei que o recorrente tenha desistido do respectivo julgamento Art No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. Pagamento insuficiente ( preparo feito a menor ): prazo de 5 dias para completar 2 o A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção

20 se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias. Não paga nada: complementar em dobro em 5 dias 4 o O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção. Preenchimento da guia errado: 5 dias para corrigir erro 7 o O equívoco no preenchimento da guia de custas não implicará a aplicação da pena de deserção, cabendo ao relator, na hipótese de dúvida quanto ao recolhimento, intimar o recorrente para sanar o vício no prazo de 5 (cinco) dias. Em casos que impedem o recolhimento, por exemplo uma greve nos bancos, o Tribunal pode desconsiderar a deserção 6 o Provando o recorrente justo impedimento, o relator relevará a pena de deserção, por decisão irrecorrível, fixando-lhe prazo de 5 (cinco) dias para efetuar o preparo. Dispensa de preparo 1 o São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal. Efeitos dos Recursos

21 Efeito devolutivo Reabre-se a oportunidade de reapreciar e novamente julgar a questão já decidida Pedido de revisão da decisão pela Justiça como um todo Devolve a decisão para a justiça CPC, Art A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. Em regra, nenhuma questão, depois de solucionada em juízo, pode ser novamente decidida, porque se forma em tono do pronunciamento jurisidicinal a preclusão pro iudicato (NCPC, art.505, caput), requisito necessário a que o processo caminhe sempre para frente, sem retrocesso, rumo à solução do litígio. O mecanismo dos recurso, porém, tem sempre a força de impedir a imediata ocorrência da preclusão e, assim, pelo efeito devolutivo, inerente ao sistema, dá-se o restabelecimento do poder de apreciar a mesma questão, pelo mesmo órgão jurisdicional que a decidiu ou por outro hierarquicamente superior. Não se pode, logicamente, conceber um recurso que não restabeleça, no todo ou em parte, a possibilidade de rejulgamento. E nisso consiste o chamado efeito devolutivo dos recursos. O desembargador está adstrito ao pedido recursal (princípio dispositivo) Tantum devolutum quantum apellatum Só vai ser devolvido aquilo que foi apelado, ou seja, só será analisado aquilo que for impugnado expressamente Extensão horizontal X Profundidade vertical Extensão horizontal: os pedidos que estão sendo devolvidos, é a escolha dos pedidos que serão feitos no recurso Art A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria

22 impugnada. A extensão opera na dimensão horizontal do efeito devolutivo, no sentido dos direitos que o recorrente se habilita a obter via nova decisão judicial, e ainda na expansão desses limites, ou seja, a análise jurisdicional de outros direitos A extensão é determinada pelo pedido do recorrente, que decide qual será a abrangência da matéria a ser impugnada e o âmbito de devolutividade do recurso interposto ao Tribunal (máxima tantum devolutum quantum apellatum ) Ex: Em uma ação de divórcio, a parte escolhe recorrer apenas da guarda e dos alimentos. Os seus pedidos seriam a extensão horizontal de seu recurso Profundidade vertical: tudo aquilo que será necessário analisar para resolver a extensão horizontal Art.1013, 1 o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado Permite reanalisar fatos, fundamentos e provas que estão relacionados com o aspecto da extensão horizontal, ou seja, é permitido que se analise tudo que envolve os pedidos, mesmo que não tenham sido matéria dos pedidos Além do pedido de recurso (pretensão recursal), deve o recorrente apresentar as suas razões, ou seja, os fundamentos de sua irresignação, relacionados à profundidade

23 cognitiva dos recursos. Dentro dos limites da extensão do recurso (daí a relação de inter- dependência entre extensão e profundidade), o Tribunal analisará a sua fundamentação, sendo a profundidade dessa análise admitida de forma ampla pela legislação processual civil brasileira Ex: pode ser necessário analisar a partilha e da guarda para decidir sobre os alimentos Vedação da reformatio in pejus Ensina Barbosa Moreira que ocorre a reformatio in pejus quando o órgão ad quem, no julgamento de um recurso, profere decisão mais desfavorável ao recorrente sob ponto de vista prático, do que aquela contra a qual se interpôs o recurso. Nosso sistema processual repele tal prática, visto que, quando uma só parte recorre, entende-se que tudo que a beneficia no decisório e, consequentemente, prejudica a parte não recorrente, tenha transitado em julgado. O tribunal ad quem, portanto, somente poderá alterar a decisão impugnada dentro do que lhe pede o recurso É proibido reformar em prejuízo A extensão horizontal é responsável por limitar e impedir a reformatio in pejus Efeito Suspensivo O efeito suspensivo impede ao decisório impugnado de produzir efeitos enquanto não solucionado o recurso interposto Impedimento da imediata execução do decisório impugnado Durante o prazo do recurso a eficácia também fica suspensa Caso seja concedido o efeito suspensivo, ele irá

24 retroagir até a data da decisão impugnada. Então, dentro do prazo para interpor o recurso, como ainda não se sabe se haverá efeito suspensivo ou não, a eficácia da decisão também fica suspensa Era regra geral no CPC/73, mas passou a ser exceção no CPC/2015 Art Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso. Então, em regra, os recursos não possuem efeito suspensivo Alguns recursos possuem efeito suspensivo automático (ex: apelação) Em todos os outros casos é possível pedir a concessão do efeito suspensivo caso se preencham os requisitos do parágrafo único (risco de dano grave ou de difícil ou impossível reparação + probabilidade do direito) Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso. Se já houver relator, ele decidirá (decisão monocrática) Se ainda não houver, encaminha-se para o tribunal que nomeará um relator O efeito suspensivo pode ser pedido em qualquer momento do recurso O efeito suspensivo equilibra dois interesses Segurança jurídica: não dar efeito antes de ter certeza que a decisão está certa Razoável duração do processo: não demorar para cumprir uma decisão sob pena dela ser inóqua

25 Negócio jurídico processual para retirar efeito suspensivo do processo Requisitos do NJ processual: direitos que caibam autocomposição O efeito suspensivo é um direito de cumprimento provisório de uma sentença que poderá ser modificada por um recurso A parte pode abrir mão desse direito O efeito suspensivo é analisado junto com a admissibilidade Efeito translativo Reconhece-se que o recurso, como desdobramento do direito de ação, rege-se pelo princípio dispositivo. Daí que cabe à parte definir o objeto da impugnação, limitando a devolução de conhecimento da causa ao tribunal àquilo que o recorrente lhe haja transferido por meio do efeito devolutivo. Além contudo, da transferência compreendida nos termos do recurso, existem matérias de que o tribunal ad quem poderá conhecer, independentemente da devolução operada pela vontade impugnante do recorrente. Trata-se das questões de ordem pública, como aquelas ligadas às condições da ação e aos pressupostos processuais, e outras que, por força de lei, os tribunais têm de apreciar e resolver ex officio, a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição Tribunal pode analisar todas as questões de ordem pública Decorrência direta do princípio inquisitivo, que atua no direito processual nos domínios do interesse coletivo, ultrapassando a esfera dos interesses individuais em conflito no processo Efeito Interruptivo Os embargos têm ainda efeito interruptivo do prazo para a interposição de outros recursos eventualmente cabíveis contra

26 a decisão. Uma vez interpostos, interrompem-se os prazos para a interposição dos demais recursos, por qualquer das partes (art , caput, segunda parte). Note-se, aqui, que se trata do fenômeno da interrupção: os prazos começam a contar de novo, desde o início, a partir da intimação da decisão dos embargos declaratórios. de+declaracao+efeitos+no+cpc15 Os embargos de declaração interrompem os prazos para os demais recursos Efeito Substitutivo Consiste ele na força do julgamento de qualquer recurso de substituir para todos os efeitos, a decisão recorrida, nos limites da impugnação. Trata-se de um derivativo do efeito devolutivo. Se ao órgão ad quem é dado reexaminar e redecidir a matéria cogitada no decisório impugnado, tona-se necessário que somente um julgamento a seu respeito prevaleça no processo. A última decisão, portanto, i.e., a do recurso, é que prevalecerá Toda decisão recursal que é proferida substitui a anterior CPC, Art O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a decisão impugnada no que tiver sido objeto de recurso. Efeito Regressivo ou de Retratação É o efeito que permite ao próprio juiz prolator da decisão impugnada rever sua decisão. Sempre que for aberto um juízo de retratação ao órgão prolator da decisão, pode-se falar em efeito regressivo. Permite ao juiz reanalisar sua decisão Existe em alguns recursos específicos

27 Hipóteses que cabem juízo de retratação em primeira instância Improcedência liminar do pedido Indeferimento da petição inicial Sentença sem resolução de mérito Hipóteses que cabem juízo de retratação em segunda instância Agravo interno Agravo em recurso especial ou extraordinário Procedimento do Julgamento dos Recursos O julgamento deve ser público, ainda que seja virtual O recurso deve ser colocado em pauta com, no mínimo, 5 dias de antecedência Art Entre a data de publicação da pauta e a da sessão de julgamento decorrerá, pelo menos, o prazo de 5 (cinco) dias, incluindo-se em nova pauta os processos que não tenham sido julgados, salvo aqueles cujo julgamento tiver sido expressamente adiado para a primeira sessão seguinte. Ordem Art Ressalvadas as preferências legais e regimentais, os recursos, a remessa necessária e os processos de competência originária serão julgados na seguinte ordem: I aqueles nos quais houver sustentação oral, observada a ordem dos requerimentos; II os requerimentos de preferência apresentados até o início da sessão de julgamento; (ex: assistência)

28 III aqueles cujo julgamento tenha iniciado em sessão anterior; e IV os demais casos. Sustentação oral Art Na sessão de julgamento, depois da exposição da causa pelo relator, o presidente dará a palavra, sucessivamente, ao recorrente, ao recorrido e, nos casos de sua intervenção, ao membro do Ministério Público, pelo prazo improrrogável de 15 (quinze) minutos para cada um, a fim de sustentarem suas razões, nas seguintes hipóteses, nos termos da parte final do caput do art : (ler hipóteses) Prazo de 15 minutos para cada parte. É possível diminuir esse prazo Também é possível aumenta-lo, desde que por pedido devidamente fundamentado Aquele desembargador que, eventualmente, não admitiu o recurso, participará do julgamento de mérito Pedido de vista Se um dos julgadores tiver dúvida e quiser analisar melhor o caso, poderá pedir vista, suspendendo o processo Art O relator ou outro juiz que não se considerar habilitado a proferir imediatamente seu voto poderá solicitar vista pelo prazo máximo de 10 (dez) dias, após o qual o recurso será reincluído em pauta para julgamento na sessão seguinte à data da devolução. Art Os votos, os acórdãos e os demais atos processuais podem ser registrados em documento eletrônico inviolável e assinados eletronicamente, na forma da lei, devendo ser impressos para

29 juntada aos autos do processo quando este não for eletrônico. 1 o Todo acórdão conterá ementa. 2 o Lavrado o acórdão, sua ementa será publicada no órgão oficial no prazo de 10 (dez) dias. Apelação Apelação é o recurso que se interpõe das sentenças dos juízes de primeiro grau de juridição para levar a causa ao reexame dos tribunais do segundo grau, visando a obter uma reforma total ou parcial da decisão impugnada, ou mesmo sua invalidação É o recurso mais básico e mais antigo de todos A apelação ataca a sentença Sentença é a decisão que encerra a fase de conhecimento ou de execução Sentença são pronunciamentos judiciais que encerram a fase cognitiva do procedimento comum, bem como extinguem a execução. Distingue a doutrina entre sentença definitiva e sentença terminativa, confirme o encerramento da relação processual se dê com ou sem julgamento do mérito da causa Post próprio sobre sentença: tenca-e-coisa-julgada/ Post próprio dobre atos processuais (para quem tiver dúvida na diferenciação de sentença, decisão interlocutória e despacho) : suais/ CPC, Art Da sentença cabe apelação.

30 Requisitos formais: Art A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá: I os nomes e a qualificação das partes; II a exposição do fato e do direito; III as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade; IV o pedido de nova decisão. Petição de interposição A petição da apelação é dirigida ao juiz prolator da sentença impugnada. No sistema do código anterior, ao recebê-la deveria o juiz declarar os efeitos do recurso (art.518). O novo Código alterou profundamente essa sistemática, uma vez que ao juiz de primeiro grau coube, apenas, processar o recurso, abrindo vista à parte contrária para contrarrazoar. Depois de realizada essa formalidade, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente do juízo de admissibilidade (Art.1.010, 3). O recebimento da apelação e a declaração de seus efeitos, portanto, são feitos única e exclusivamente pelo tribunal ad quem A petição de interposição deve ser dirigida ao juízo de primeiro grau (juízo a quo), mas quem irá analisar suas razões serão o tribunal Essa petição é a primeira página do recurso As razões serão direcionadas ao tribunal ad quem Art A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá ( ) Art.1.010, 3 o Após as formalidades previstas nos 1 o e 2 o, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz,

31 independentemente de juízo de admissibilidade. Erro de procedimento : Error in procedendo = Nulidade Erro processual, não tem relação com o mérito Ex: cerceamento de defesa, falta de citação Gera NULIDADE, ou seja, o pedido será de cassação da sentença (processo retornará para o primeiro grau) Erro de julgamento : Error in judicando = Reforma Análise do mérito da demanda, ou seja, nos fundamentos que o juiz traz em sua sentença Pede-se a reforma da decisão, substitui-se uma sentença por outra Sentença ultrapetita: se a parte que foi decidida além dos pedidos não influenciar no resto, pede-se a reforma e exclui a parte que foi além Sentença citrapetita: a não análise de um pedido influencia em todo o processo, então teria que pedir pela cassação dessa sentença Senteça extrapetita: como se decide fora do que foi pedido, é um claro caso de cassação É possível pedir a cassação de uma parte da sentença e a reforma de outra parte? Não, ou pede-se a cassação ou a reforma, pois a cassação prejudica a reforma, isto é, ela precisa ser analisada primeiro sob pena de inutilidade de se analisar a reforma Prazo: 15 dias A prazo legal é de 15 dias, tanto para apelar como para contra-arrazoar a apelação (art.1.003, 5, CPC) Contrarrazões O apelado, também chamado de recorrido, poderá apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias A não apresentação das contrarrazões não gera

32 presunção de veracidade daquilo que foi alegado no apelação Juízo de retratação Reexame da matéria decidida na sentença apelada por ato de seu próprio prolator A possibilidade de reforma do conteúdo do julgado depende de interposição do recurso de apelação e somente competirá ao Tribunal do segundo grau, em regra ( ) Há, no entanto, alguns casos excepcionais em que, interposta a apelação, a lei abre oportunidade ao juiz para rever sua sentença, podendo, assim, impedir a subida do processo ao tribunal Hipóteses em que o juiz pode se retratar Indeferimento da petição inicial (CPC, Art.331) Improcedência liminar do pedido (CPC, Art.332) Sentença sem resolução de mérito (CPC, Art.485, 7) Apelação adesiva Quando há sucumbência recíproca, uma parte pode recorrer porque a outra parte recorreu Tem o mesmo prazo das contrarrazões CPC, Art.1010, 2 o Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para apresentar contrarrazões. Juízo de admissibilidade Quem faz o juízo de admissibilidade é, exclusivamente, o Tribunal ad quem Preliminar de apelação No CPC/73, cabia agravo de instrumento e agravo retido contra as decisões interlocutórias e apelação contra sentença. O CPC/15 acabou com o agravo retido e para substituí-lo foi criada a preliminar de apelação

33 As decisões interlocutórias não agraváveis, ou seja, que não podem ser objeto do recurso de agravo de instrumento, não irão precluir, podendo ser impugnadas em preliminar de apelação É o prazo para apelar que irá gerar a preclusão da preliminar de apelação Antecede o mérito CPC, Art.1009, 1 o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. Quando o apelado apresenta preliminar de apelação nas contrarrazões, é necessário abrir prazo para as contrarrazões das contrarrazões CPC, Art.1009, 2 o Se as questões referidas no 1 o forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente será intimado para, em 15 (quinze) dias, manifestar-se a respeito delas. CPC, Art.1009, 3 o O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo quando as questões mencionadas no art integrarem capítulo da sentença. Quando existir alguma hipótese de cabimento de agravo de instrumento dentro da sentença, o recurso continua sendo a apelação Princípio da Unirrecorribilidade Como diz respeito a uma decisão que ocorreu durante o curso do processo de conhecimento, tendo reconhecida a impugnação, gerará nulidade da sentença Novas questões de fato Art As questões de fato não

34 propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior. É possível trazer fatos novos se a parte comprovar que não foi possível trazê-los antes Efeitos da Apelação Efeito devolutivo Art A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. Visa esse recurso a obter um novo pronunciamento sobre a causa, com reforma total ou parcial da sentença do juiz de primeiro grau. As questões de fato e de direito tratadas no processo, sejam de natureza substancial ou processual, voltam a ser conhecidas e examinadas pelo tribunal A parte devolve a sentença inteira (ou parte dela, no caso de impugnação parcial) + as decisões interlocutórias não agraváveis Efeito suspensivo Consiste na suspensão da eficácia natural da sentença, isto é, dos seus efeitos normais Via de regra, a apelação tem o duplo efeito suspensivo e devolutivo. Há exceções, no entanto. O 1 do art enumera seus casos em que o efeito de apelação é apenas devolutivo, de maneira que é possível a execução provisória enquanto estiver pendente o recurso Regra: Art A apelação terá efeito suspensivo. Exceções : 1 o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: I homologa divisão ou demarcação de terras;

35 II condena a pagar alimentos; III extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado; IV julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; V confirma, concede ou revoga tutela provisória; VI decreta a interdição. Nos casos das exceções, as sentenças não terão efeito suspensivo automático Seria possível pedir pelo efeito suspensivo, mas ele não seria automático, como acontece normalmente no caso das apelações 3 o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do 1 o poderá ser formulado por requerimento dirigido ao: I tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la; II relator, se já distribuída a apelação. 4 o Nas hipóteses do 1 o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação. Teoria da causa madura Existem algumas possibilidades em que se pede a nulidade

36 ou cassação da sentença, mas seria desnecessário reenviar o processo para a primeira instância. Então, para evitar muita demora no processo, nos casos em que a causa estiver madura para julgamento (instrução probatória completa) e a sentença tiver sido caçada, será possível o Tribunal, desde já, julgar o mérito Requisito: que a causa esteja madura; apta para julgamento 3 o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando: I reformar sentença fundada no art. 485; (sentenças sem resolução de mérito) II decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir; (ultrapetita e extrapetita) III constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo; (citrapetita) IV decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação. (Quando a sentença não for fundamentada, o Tribunal poderá fundamentá-la, desde que decida no mesmo sentido) O tribunal é obrigado a utilizar a teoria da causa madura? Fredie Didier: entende que a parte tem que pedir pela supressão de instância Mas, o entendimento que prevalece é que, por ser uma norma de celeridade processual, o Tribunal teria que aplicar de ofício Julgamento Julgamento colegiado Regra: 3 magistrados

37 Art.941, 2 o No julgamento de apelação ou de agravo de instrumento, a decisão será tomada, no órgão colegiado, pelo voto de 3 (três) juízes. Acórdão: entendimento extraído dos julgamentos colegiados É permitida a sustentação oral antes do voto Art O agravo de instrumento será julgado antes da apelação interposta no mesmo processo. Resultados não unânimes Nos casos de resultados não unânimes, foram criadas técnicas para evitar que os votos minoritários fossem reprimidos Na sistemática do CPC/73, existiam os embargos infringentes, que eram cabíveis naquelas situações em que a direção do julgamento mudava em segunda instância. Ou seja, o juiz de primeira instância decidia na direção X. Em segunda instância dois juízes votavam na direção V e o outro mantinha na direção X. Ocorreu a mudança de direção do julgamento, porém de forma não unânime. Nesses casos, cabia embargos infringentes para se pedir a extensão do julgamento para mais dois julgadores. O CPC/15 excluiu os embargos infringentes e estabeleceu uma técnica de julgamento automática. Se ocorrer a situação prevista no artigo 942, expande-se o julgamento Art Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, que serão convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores. Requisito: resultado não unânime

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