Lições aprendidas e desafios para 2013/2014 PROGRAMA

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1 Programa Municípios Verdes: Lições aprendidas e desafios para 2013/2014 PROGRAMA

2 Programa Municípios Verdes: LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS PARA 2013/2014

3 PROGRAMA O Programa Municípios Verdes (PMV) é um programa do Governo do Pará desenvolvido em parceria com municípios, sociedade civil, iniciativa privada, Ibama e Ministério Público Federal, com o objetivo de combater o desmatamento e fortalecer a produção rural sustentável por meio de ações estratégicas de ordenamento ambiental e fundiário e gestão ambiental, com foco em pactos locais, monitoramento do desmatamento, implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e estruturação da gestão municipal. O Programa Municípios Verdes foi lançado em março de 2011, por meio do Decreto Estadual nº 54/2011, sob a coordenação da Casa Civil, especificamente na figura do Secretário Extraordinário de Estado para a Coordenação do Programa Municípios Verdes (SEPMV). O PMV conta com um Comitê Gestor responsável pelas decisões estratégicas e plano de ação do programa, composto por 21 integrantes, sendo dez representantes do governo e onze representantes da sociedade civil, além do Ministério Público Federal, Ibama e do Ministério Púbico do Estado do Pará. A execução das ações é feita por um conjunto de instituições governamentais e não governamentais que compõem o Conselho Executivo do PMV. Equipe SEPMV Alessandra Zagallo (SEPMV/Assessora de Gabinete), Ana Lucia Vilhena Muniz (SEPMV/ Assessora de Ordenamento Ambiental e Territorial), Bruno Marianno de Oliveira (Consultor Imazon/ apoio ao PMV), Camilla Miranda (SEPMV/ Coordenadora de Articulação Institucional), Denys Pereira (SEPMV/Coordenador de Produção Sustentável), Diego Andrade de Araújo (SEPMV/ Assessor de Comunicação), Felipe de Azevedo Nunes Lopes (SEPMV/Coordenador Jurídico), Igor Corrêa Pinto (SEPMV/Coordenador de Produção Sustentável), Julianne Marta Moutinho (SEPMV/ Coordenadora de Gestão Ambiental), Justiniano de Queiroz Netto (SEPMV/Secretário Extraordinário), Karlla Julianna Marruás Almeida (SEPMV/Chefe de Gabinete), Marussia Whately (Consultora Imazon/ apoio ao PMV), Raphael Pacheco Silva Neto (SEPMV/Assessor de Comunicação), Wandreia Baitz (Coordenadora Ordenamento Ambiental e Territorial), Wendell Andrade (Sema/PA).

4 Organização Marussia Whately Maura Campanili Programa Municípios Verdes: LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS PARA 2013/2014 Belém, abril de PROGRAMA

5 Programa Municípios Verdes: Lições aprendidas e desafios para 2013/2014 Coordenação Marussia Whately e Maura Campanili Colaboradores Adalberto Veríssimo, Ana Lucia Muniz, Bruno Marianno, Daniel Santos, Denys Pereira, Diego Andrade de Araujo, Felipe de Azevedo Nunes Lopes, Igor Corrêa Pinto, Julianne Marta Moutinho, Justiniano de Queiroz Netto, Raphael Pacheco Silva Neto, Wandreia Baitz Edição e revisão de textos: Maura Campanili Mapas: Imazon CGI Design editorial Ana Cristina Silveira / AnaCê Design Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP) do Departamento Nacional do Livro W555r Whately, Marussia, coord. Programa Municípios Verdes: lições aprendidas e desafios para 2013/2014 / Coordenação de Marussia Whately; Maura Campanili. Belém, PA: Pará. Governo do Estado. Programa Municípios Verdes, p. ISBN DESMATAMENTO 2. POLÍTICAS PÚBLICAS 3. PRO- GRAMA MUNICÍPIOS VERDES 4. CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR) 5. AMAZÔNIA I. Campanili, Maura, coord. II. Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON). III. Título. CDD: Os dados e opiniões expressas neste trabalho são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião dos financiadores deste estudo.

6 Agradecimentos e entrevistados Adnan Demachki (ex-prefeito de Paragominas), Adorisvaldo Pereira (secretário municipal de Meio Ambiente de Santana do Araguaia), Antonio Correa Pinto de Oliveira (gerente executivo do Pará Rural), Bruno Oliveira, Carlos Fernandes Xavier (presidente da Faepa), Carlos Guedes de Guedes (presidente do Incra), Carlos Souza Jr. (pesquisador sênior do Imazon), Cassio Pereira (pesquisador do Ipam), Cristiane Fontes (coordenadora CLUA/Climate Works), Daniel César Azeredo Avelino (procurador da República/MPF Pará), Edilberto Poggi (secretário municipal de Meio Ambiente de Dom Eliseu), Felipe Zagalo (secretário municipal de Meio Ambiente de Paragominas), Gilberto Miguel Sufredini (ex-prefeito de Tailândia), Gizele Luciana Cabral Ramos (secretária municipal de Meio Ambiente de Novo Repartimento), Hidelgardo Nunes (secretário de Estado de Agricultura do Pará Sagri), Hugo Américo Rubert Schaedler (superintendente do Ibama no Pará), José Alberto da Silva Colares (secretário de Estado de Meio Ambiente do Pará), José Conrado Santos (presidente da Fiepa), Mauro Lúcio de Castro Costa (presidente do Sindicato do Produtores Rurais de Paragominas), Orly Bezerra, Paulo Amaral (pesquisador sênior do Imazon), Paulo Barreto (pesquisador sênior do Imazon), Paulo Tocantins (prefeito de Paragominas), Simão Jatene (governador do Estado do Pará), Sidney Rosa (presidente do Comitê Gestor do PMV/secretário Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção do Estado do Pará), Teresa Moreira (especialista em Governança Ambiental da TNC), Thays Borges, Verônica Oki, Zelma Luiza da Silva Costa (ex-secretária de Meio Ambiente de Altamira) Agradecimentos às Instituições Associação Vale para o Desenvolvimento Sustentável - Fundo Vale; Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea/PA); Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará; Federação da Agricultura e Pecuária do Pará; Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará; Federação das Indústrias do Estado do Pará; Fundação Skoll; Fundação Avina; Ibama/Superintendência do Estado do Pará; Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará; Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis; Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará; Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia; Instituto de Terras do Pará; Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia; Instituto Internacional de Educação do Brasil; Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária; Instituto Socioambiental; Ministério Público Federal; Prefeitura Municipal de Paragominas; Programa Pará Rural; Secretaria de Estado da Fazenda; Secretaria de Estado de Agricultura; Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação; Secretaria de Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano; Secretaria de Estado de Meio Ambiente; Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção; Secretaria Especial de Estado de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável; Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Paragominas; Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Dom Eliseu; Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Novo Repartimento; Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santana do Araguaia; Sindicato do Produtores Rurais de Paragominas; The Nature Conservancy

7 Mensagem SIMÃO JATENE Governador do Estado do Pará A Amazônia é pródiga na geração de mitos e oscila entre a visão de santuário ecológico a celeiro do mundo, o que realimenta o ciclo vicioso do debate polarizado entre preservar e produzir, como se fosse possível, no século XXI, continuar expandindo a produção agropecuária na Amazônia com base na lógica do desmatamento e da degradação dos recursos naturais. Essa é uma tese claramente inaceitável pelos altos custos ambientais e sociais gerados por esse modelo. Não se justifica, portanto, transformar a Amazônia no intocável santuário ecológico onde as atividades econômicas sejam largamente proibidas, ignorando a necessidade de gerar desenvolvimento de qualidade para 24 milhões de habitantes da Amazônia Legal, dos quais mais de sete milhões ocupam o Estado do Pará. A resposta a esse dilema de preservar ou produzir é o uso racional e sustentável dos recursos naturais na Amazônia ao considerarmos que a região tem por vocação ser uma grande prestadora de serviços ambientais. A boa notícia é que saímos da formulação teórica de desenvolvimento sustentável para algo que começa a ser de fato experimentado no Pará através do Programa Municípios Verdes (PMV), uma iniciativa lançado pelo Governo do estado, em março de O programa é operado a partir de pactos que envolvem produtores rurais, organizações sociais e ambientais em parceria com os governos locais e estadual. A agenda de trabalho abrange o processo de regularização ambiental através do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do controle do desmatamento. E inova ao considerar que os produtores que não desmatam e estejam em processo de regularização ambiental gozam de incentivos como acesso ao crédito, mercado consumidor e possibilidade de desembargar suas propriedades. Além disso, as ações de regularização fundiária passam a ser consideradas prioritárias.

8 No âmbito estadual, o Programa Municípios Verdes inova significativamente na sua forma de atuação através de um comitê gestor integrado por produtores rurais e federação da agricultura, federação das indústrias, municípios, organizações sociais, ONGs, ministério público e participação de órgãos federais. É o reconhecimento de que a agenda do desenvolvimento sustentável é assunto de interesse de todos os setores e não apenas do governo. Os resultados e os desafios enfrentados pelo Programa Municípios Verdes em 2011 e 2012 foram sintetizados nesse relatório de atividades, onde é possível observar avanços importantes como a redução do desmatamento, o aumento expressivo do Cadastro Ambiental Rural, a melhoria da produtividade da agropecuária e a ampliação do reflorestamento. O relatório mostra ainda conquistas altamente positivas em relação aos pactos locais pela redução do desmatamento e promoção de uma economia rural mais sustentável. O Programa revelou, sobretudo, ação marcante das parcerias, do diálogo e do pacto político para encontrar soluções reais para os problemas complexos e multifacetados da Amazônia e, em particular, do Pará. Acreditamos que o Pará e a Amazônia representam uma grande oportunidade para mostrar ao mundo que é possível conciliar conservação dos recursos naturais e produção sustentável como demonstra o Programa Municípios Verdes. Mas reconhecemos também que os desafios de construir um Pará sustentável, mais justo socialmente, inclusivo e próspero são permanentes e por isso requerem esforços continuados de longo prazo e disposição verdadeira de diálogo e parceria entre os diferentes setores da sociedade. Isso nos anima a apostar no acerto de mudanças criativas e positivas, possíveis se a sociedade abraçar essa causa que é de cada um de nós. E de todos.

9 Vista aérea de região próxima ao município de Santarém. FOTO: MARUSSIA WHATELy. MARÇO DE 2013.

10 Sumário Apresentação Introdução PARTE 1 Origem do Programa Municípios Verdes CAPÍTULO 1 Combate ao desmatamento na Amazônia CAPÍTULO 2 Criação do Programa Municípios Verdes PARTE 2 O Programa Municípios Verdes do Governo do Pará CAPÍTULO 3 Como funciona o PMV CAPÍTULO 4 Eixos Estratégicos CAPÍTULO 5 Metas do Programa PARTE 3 Resultados alcançados e perspectivas CAPÍTULO 6 Resultados do PMV CAPÍTULO 7 Desafios e perspectivas para o biênio na visão dos parceiros Anexos Lista de siglas Lista de mapas, figuras e tabelas Bibliografia

11 Apresentação JUSTINIANO DE QUEIROZ NETTO Secretário Extraordinário de Estado para o Programa Municípios Verdes Não existe bala de prata capaz de derrotar o desmatamento ilegal na Amazônia. O problema é complexo e tem causas socioeconômicas e políticas das mais variadas, exigindo uma abordagem ampla e duradoura por parte do Estado e da sociedade. Primeiro, é preciso compreender que, via de regra, o pano de fundo do desmatamento é uma atividade que, em algum nível, movimenta a economia local. Desde o pequeno agricultor ou assentado, que desmata para fazer o seu roçado, até aqueles que desmatam em maior escala, todos almejam converter a floresta para o uso econômico, de modo legítimo ou ilegítimo. Nesse sentido, tratar a questão apenas pela ótica da repressão e fiscalização mostra-se insuficiente. Isso, por óbvio, não dispensa ou desmerece a aplicação dos mecanismos do chamado comando e controle. Mas indicam que, somente eles, não bastam. Um erro comum nas políticas oficiais foi, ao enfatizar o comando e controle, excluir ou hostilizar os atores locais onde o problema ocorre. Normalmente, prefeitos, vereadores, produtores e organizações locais eram ignorados, quando não, considerados cúmplices do desmatamento no seu município. Por outro lado, estes atores viam na questão ambiental uma tentativa de engessar o seu desenvolvimento. Assim, diante da falta de engajamento local e de uma economia sustentável, quando a fiscalização diminuía, o desmatamento sempre retornava, mesmo que em menor intensidade. Foi para mudar esse quadro que o Estado do Pará criou o Programa Municípios Verdes, cujos fundamentos residem, principalmente, nos pactos locais e nas parcerias. O pacto garante o envolvimento da sociedade local no tema, 10 PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES: LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS PARA 2013/2014

12 fortalecendo a compreensão de que o desmatamento não é mais sinônimo de desenvolvimento. Ao contrário, no Século XXI, a falta de regularidade ambiental importa em sérias limitações de acesso ao mercado e ao crédito. As parcerias, por sua vez, asseguram a continuidade e complementariedade do programa, que não depende de um único órgão ou ente governamental. Dessa forma, produtores rurais, prefeituras, ministério público, sindicatos e entidades de classe, ONGs, órgãos ambientais, fundiários e de apoio à produção devem se unir em torno de agendas locais para enfrentar problemas concretos. A proposta visa não apenas a reduzir o desmatamento, mas, sobretudo, desenvolver uma economia local mais sustentável, até porque uma coisa está inversamente relacionada à outra. Tal tarefa exige enorme fôlego e disposição ao diálogo, pois não se constrói de modo fácil e rápido o entendimento em torno de tema tão polêmico e complexo. O relatório a seguir mostra como surgiu esse programa no Estado do Pará e como tem funcionado nos dois anos desde a sua criação, em março de Mostra também os desafios e perspectivas para os próximos anos, de onde se destaca, na visão dos parceiros, a regularização fundiária, outro crônico problema da Amazônia, em geral, e do Pará, em particular. O Programa Municípios Verdes não tem a pretensão de ser a resposta pronta e acabada para vencer o desmatamento e fortalecer a economia sustentável da região, mas busca ser um dos espaços onde essas ideias e políticas são concebidas e implantadas, de forma cooperativa e transparente. PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES: LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS PARA 2013/

13 Introdução Lançado em março de 2011, pelo Governo do Estado do Pará, em resposta ao desafio de combater o desmatamento no estado, o Programa Municípios Verdes (PMV) é uma iniciativa cujo princípio é o trabalho em parceria com todos os níveis de governo, sociedade civil, iniciativa privada e Ministério Público. Esta publicação traz um balanço do primeiro biênio do programa, mostrando como ele funciona na prática, o papel dos parceiros, os resultados já obtidos e as metas e os desafios para o futuro. Na primeira parte, Origem do Programa Municípios Verdes, é apresentado como o processo de ocupação e desenvolvimento da Amazônia, marcado pela construção de rodovias e implantação de grandes projetos de energia, mineração e agropecuária, resultou em pouca geração de qualidade de vida para os habitantes da região e graves impactos ambientais. Além disso, mostra como a grave situação de desmatamento na Amazônia levou o governo federal a adotar medidas de impacto a partir de 2004, levando a uma queda acentuada nos índices de destruição florestal. Neste contexto, sugiram também iniciativas locais e regionais para sustentar e aprofundar esses ganhos, como é o caso do PMV, no Pará. A segunda parte, O Programa Municípios Verdes do Governo do Pará, descreve o funcionamento do PMV, com seus eixos estratégicos e metas, das quais uma das principais é a redução em 80% do desmatamento no estado até 2020, comparado à média anual de Km 2 ( ), e obter, a partir dessa data, o desmatamento líquido zero. O programa também estabeleceu um crescimento de, no mínimo, 50% de inscrições no Cadastro Ambiental Rural em 2012, meta já alcançada. 12 PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES: LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS PARA 2013/2014

14 Para atingir estas metas, o PMV estruturou quatro eixos ou linhas de ação: controle e monitoramento do desmatamento; ordenamento territorial, ambiental e fundiário; produção sustentável; e gestão ambiental compartilhada. A publicação detalha cada um deles, mostrando suas ações e como interagem com outros programas governamentais em todos os níveis. Explica também como é feita a adesão e as vantagens competitivas para os municípios que fazem parte do programa. Na última parte, Resultados alcançados e perspectivas, são apresentados os resultados significativos obtidos até o momento pelo PMV, como a redução do desmatamento e o aumento de propriedades inseridas no Cadastro Ambiental Rural. Outra conquista foi a retirada de três municípios da lista de embargo do MMA. Finalizando, os parceiros mostram quais são os principais desafios do programa para o próximo biênio, com destaque para a questão fundiária, a ampliação da gestão ambiental descentralizada e a manutenção do diálogo com todos os setores. PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES: LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS PARA 2013/

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16 Parte 1 Origem do Programa Municípios Verdes

17 1 Capítulo 1 Combate ao desmatamento na Amazônia O processo de ocupação e desenvolvimento da Amazônia, concebido na segunda metade do século passado, marcado pela construção de rodovias e implantação de grandes projetos de energia, mineração e agropecuária, resultou, na verdade, em pouca geração de riqueza e qualidade de vida para os habitantes da região. Por outro lado, esse processo ocasionou graves impactos ambientais, cuja face mais visível é o desmatamento e a degradação da floresta Amazônica. Até 2012, o desmatamento havia atingido quase 19% da floresta original do território e estima-se que uma área similar tenha sido degradada pela extração de madeira e/ou fogo. Muitos cientistas temem que a floresta amazônica inicie um processo irreversível em direção a savanas se o desmatamento atingir 40% das florestas originais. As implicações dessa transformação para o aquecimento global, ciclos hidrológicos e biodiversidade seriam imprevisíveis. Reconhecendo a importância estratégica da Amazônica e em resposta às pressões da opinião pública brasileira e internacional, o governo do Brasil lançou em 2004 um ambicioso programa de combate ao desmatamento, chamado PPCDAM. Isso também foi motivado pelo fato do desmatamento ter contribuído com mais de 55% das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em 2004, o que levou o Brasil a ser quarto maior emissor no mundo. 1 Não inclui as áreas ocupadas pelas APAs Áreas de Proteção Ambiental. Na primeira fase ( ), esse programa resultou na criação de cerca de 480 mil Km 2 de unidades de conservação, o que elevou a proporção de áreas protegidas de 28% para 38% 1 da Amazônia Legal. Houve também avanços significativos na área de comando e controle, com destaque para aumento da fisca- 16 PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES: LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS PARA 2013/2014

18 Combate ao desmatamento na Amazônia Mapa 1. Cobertura florestal e desmatamento no Estado do Pará Programa Municípios Verdes: Lições aprendidas e desafios para 2013/

19 1 Capítulo 1 2 Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Deter/Inpe). 3 Sistema de Alerta de Desmatamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia. 4 Nota Técnica do Comitê Técnico Fundo Amazônia usando valor conservador de 100 T C/hectare e o fator de correção de C para CO 2 equivalente de 3,6667. lização de campo, prisão de autoridades e produtores envolvidos com o desmatamento ilegal e o lançamento dos sistemas de monitoramento com imagens de satélite em tempo real Deter (Inpe) 2 e SAD (Imazon) 3. Esse conjunto de medidas reduziu o desmatamento de 19,6 mil Km 2 (média ) para algo em torno de 12,6 mil Km 2 (média agosto 2005 julho 2008). Porém, foi a versão 2.0 desse programa, lançada no início de 2008, que diminuiu drasticamente o desmatamento para algo em torno de 6,3 mil Km 2 (média ). Isso representou uma queda de cerca de 80% entre a taxa de desmatamento registrada em 2004 (início do PPCDAM) e a de Considerando o período , as emissões evitadas de CO 2 com essa brusca queda no desmatamento foram estimadas em 2,2 gigatons 4, até agora a maior contribuição para a redução de GEE em escala mundial. Ressalte-se que toda a redução provocada pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto não chega a 2 gigatons de CO 2, o que evidencia a importância da contribuição da Amazônia para combate ao aquecimento global. Mas o que possibilitou a queda expressiva do desmatamento, sobretudo a partir de 2008? A razão parece estar em algumas inovações na estratégia de enfrentamento do problema, dentre elas: 5 Procedimento previsto no Decreto Federal nº 6.321/2008, sendo a primeira lista publicada por meio da Portaria MMA nº 28, de 24 de janeiro de Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. 7 Artigo 18, 1º, do Decreto Federal nº 6.514/2008. A lista pode ser conferida no endereço ibama.gov.br/geo_sicafi/. Restrição do crédito rural Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 3.545, de 29 de fevereiro de 2008, que passou a exigir regularidade ambiental e fundiária para o financiamento de projetos agropecuários no Bioma Amazônia; Lista de municípios que mais desmatam na Amazônia e imposição de diversas restrições administrativas a esses municípios 5 ; Lista de áreas embargadas Publicação pelo Ibama 6 da lista dos imóveis rurais e dos proprietários onde foram realizados embargos ambientais em decorrência do desmatamento 7 ; 18 PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES: LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS PARA 2013/2014

20 COMBATE AO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA Responsabilização da cadeia produtiva da carne Resultado da regulamentação da Lei de Crimes Ambientais, que responsabilizou todos os agentes da cadeia produtiva que adquirissem produtos de áreas embargadas 8 e da ação do Ministério Público Federal (MPF) que resultou na assinatura de um TAC com as empresas do setor 9 ; 8 Artigo 54 do Decreto Federal nº 6.514/ Ver box TAC da Pecuária, pág. 20. Fortalecimento das operações de fiscalização que ficaram mais efetivas e constantes, com a apreensão de máquinas, produtos (madeira, carvão, grãos) e animais em imóveis rurais com desmatamento ilegal (por exemplo, operação Arco de Fogo e Boi Pirata). Além disso, o Brasil assumiu um compromisso internacional durante a COP (Copenhague) de reduzir em 80% o desmatamento até , o que significa que o desmatamento total naquele ano deverá ficar em torno de 3,9 mil Km 2. Tal meta poderia ser atingida até mesmo antes de 2020, considerando as fortes reduções obtidas entre 2009 e De fato, a estimativa para o desmatamento em 2012 foi de cerca de 4,6 mil Km ª Conferência das Partes da Convenção do Clima. 11 Calculados sobre a média dos anos , que corresponde a 19,6 mil Km 2. A despeito desse cenário favorável, existia e ainda existe - grande preocupação quanto à suficiência dessas medidas para erradicar ou mesmo controlar o desmatamento ilegal no longo prazo. Isso porque a maioria das iniciativas aplicadas era de natureza regulatória ou meramente repressiva, incapaz de alterar a dinâmica das atividades produtivas vinculadas ao desmatamento e, ao mesmo tempo, fomentar uma nova base econômica sustentável na região. Além disso, a sociedade local, fortemente impactada com essas medidas, não percebia como vantajosa a questão ambiental e, por isso, não se engajava no processo de ordenamento. Foi nesse contexto que surgiram iniciativas locais ou regionais de combate ao desmatamento com potencial enorme de sustentar e aprofundar os ganhos até então obtidos, como é o caso do Programa Municípios Verdes no Estado do Pará. PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES: LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS PARA 2013/

21 1 Capítulo 1 TAC da Pecuária no Pará Ações judiciais com bloqueio de bens e responsabilização da cadeia produtiva também passaram a fazer parte do cerco ao desmatamento no Pará e em Mato Grosso. Isso aconteceu devido à atuação do Ministério Público Federal (MPF), que começou, a partir de 2009, a investigar as cadeias produtivas vinculadas ao desmatamento ilegal da Amazônia. 12 Projeto produzido pela Embrapa e Inpe com objetivo de realizar a qualificação, a partir de imagens orbitais, das áreas já desflorestadas da Amazônia Legal. Esta nova leitura resultou na elaboração de um mapa digital que descreve a situação do uso e da cobertura da terra no ano de inpe.br/cra/projetos_pesquisas/ sumario_executivo_terraclass_ 2008.pdf, acesso em 25/02/2013. As informações mostravam que a atividade pecuária era uma das que mais pressionavam o desmatamento. Dados do TerraClass 12, do Inpe e Embrapa, informam que mais de 60% das áreas desmatadas na Amazônia até 2008 foram convertidas em pastagens. O MPF resolveu intervir e chamou o setor para se adequar através de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC). Através deles, os frigoríficos assumiram o compromisso de comprar gado apenas de fazendas legalizadas. O acordo previa várias etapas até se alcançar a legalidade e a sustentabilidade. Segundo o MPF, os TAC tinham objetivos de curto prazo, como cessar o desmatamento e o trabalho escravo. Os proprietários não poderiam desmatar novas áreas para criação de gado, promovendo a expansão da produção apenas em áreas já alteradas. A partir da assinatura do TAC, os produtores deveriam ingressar no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e obter o licenciamento ambiental, dando início à regularização das áreas de Reserva Legal (RL) e preservação permanente (APP). Segundo o procurador Daniel Azeredo, o governo estadual e os municípios também foram chamados a assinar termos de compromisso com o MPF para acelerar a adoção de políticas públicas visando a modernização da cadeia produtiva da agropecuária e redução do desmatamento, com compromissos diferenciados. 20 PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES: LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS PARA 2013/2014

22 COMBATE AO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA As principais obrigações do governo do estado são: (i) permitir acesso e repassar ao MPF informações sobre o CAR e o licenciamento de atividades rurais; (ii) concluir o Zoneamento Ecológico Econômico da Calha Norte e Zona Leste; (iii) implantar o CAR informatizado de propriedades rurais e a Guia de Transporte Animal (GTA) Eletrônica, e garantir que a nota fiscal de comercialização de gado só seja emitida para propriedades rurais cadastradas no CAR, entre outros. Além disso, o governo do Pará deveria financiar a contratação de uma auditoria para avaliar o cumprimento do disposto nos TAC assinados pelos frigoríficos. Os municípios, por sua vez, deveriam celebrar um pacto de controle do desmatamento com as organizações locais de produtores e sociedade civil, criar grupo de trabalho e estrutura mínima de monitoramento e verificação em campo do desmatamento, entre outros. Os municípios que não estivessem na lista dos que mais desmatavam ou os que se comprometessem a sair da lista em um ano poderiam beneficiar seus produtores com o prazo concedido para a adequação ambiental dos imóveis e atividades rurais. Atualmente, o prazo fixado conjuntamente pelo MPF e Sema para solicitação de LAR é: (i) Imóveis rurais acima de três mil hectares, até 30/11/2012; (ii) Imóveis rurais abaixo de três mil hectares e acima de quinhentos hectares, até, 31/07/2013; (iii) Imóveis rurais abaixo de quinhentos hectares, até 28/02/2014. Hoje, há cerca de 70 mil imóveis rurais no CAR do Pará, o maior registro de todo o Brasil. O principal objetivo dos Termos de Ajustamento de Conduta é a diminuição do desmatamento, o que tem acontecido no estado. DANIEL AZEREDO, procurador do Ministério Público Federal no Pará Os acordos celebrados com o governo estadual, municípios e o setor produtivo possibilitaram o surgimento de uma agenda positiva que também colaborou para a criação do Programa Municípios Verdes, cuja primeira condição de adesão é justamente a assinatura pelo município do Termo de Compromisso junto ao MPF. PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES: LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS PARA 2013/

23 1 Capítulo 2 Criação do Programa Municípios Verdes 1 Altamira, Brasil Novo, Cumaru do Norte, Dom Eliseu, Novo Progresso, Novo Repartimento, Paragominas, Rondon do Pará, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Ulianópolis (Portaria MMA n 28/2008); Itupiranga, Marabá, Pacajá, Tailândia (Portaria MMA n 102/2009); e Moju (Portaria MMA n 175/2011). Os municípios de Paragominas, Santana do Araguaia, Dom Eliseu e Ulianópolis saíram da lista de embargo alguns anos depois. Paragominas foi o primeiro, em 2010, seguido dos outros três em O PMV foi lançado através do Decreto Estadual nº 54/2011. Disponível em www. municipiosverdes.com.br. O Estado do Pará foi fortemente afetado pelas ações de combate ao desmatamento na Amazônia por parte do Governo Federal e do Ministério Público Federal durante a primeira década dos anos Essas medidas resultaram na inclusão de 17 municípios na lista crítica de desmatamento pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) 1 e na assinatura de Termos de Ajustamento de Condutas por parte de frigoríficos e produtores de gado. Além disso, milhares de imóveis rurais foram embargados e houve impactos sociais em função da paralisação das atividades econômicas irregulares. Em resposta a essa situação, o Governo do Estado lançou, em março de 2011, o Programa Municípios Verdes (PMV) 2, iniciativa desenvolvida em parceria com municípios, sociedade civil, iniciativa privada e Ministério Público. Os objetivos gerais do PMV são combater o desmatamento e fortalecer a produção rural sustentável por meio de ações estratégicas de ordenamento e gestão ambiental e fundiária. Isso é feito a partir de pactos locais nos municípios, monitoramento do desmatamento, implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e fortalecimento da gestão ambiental municipal. 17 municípios na lista dos maiores desmatadores da Amazônia. Paragominas é o primeiro a sair da lista. Criação do PMV. Decreto Estadual n o 54/2011. PMV: nomeação de secretário e estrutura própria março novembro PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES: LIÇÕES APRENDIDAS E DESAFIOS PARA 2013/2014

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