EIXO TEMÁTICO: Econômico e Tecnológico PERSPECTIVA DA SUSTENTABILIDADE DA CADEIA AGROINDUSTRIAL DO FRANGO

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1 EIXO TEMÁTICO: Econômico e Tecnológico PERSPECTIVA DA SUSTENTABILIDADE DA CADEIA AGROINDUSTRIAL DO FRANGO Sustainability perspective of the chicken agro-industrial chain BALZ, Carine Lenéia 1 ; MERA, Claudia Maria Prudêncio De 2 Resumo: A cadeia de frango é de grande importância para o agronegócio brasileiro. Esse estudo visou traçar um cenário sobre a ótica do potencial de crescimento do consumo, produção de frangos de corte, mercado externo e fatores econômicos até Alguns fatores que vieram para contribuir nesse segmento são as melhorias em genética, tecnologias e a integração com os frigoríficos. Para isso, realizou-se uma revisão bibliográfica sobre a tendência de aumento da população, consumo de carne e o cenário do celeiro produtivo em questão, procurando caracterizar o crescimento e o papel cada agente nessa cadeia produtiva. Essa revisão foi por meio de pesquisa exploratória, pois não pretende apresentar uma resposta definitiva e sim contextualizar sobre a perspectiva da cadeia do frango do ponto de vista da sustentabilidade. Foi possível perceber que, para que haja manutenção da disponibilidade per capita atual, a produção de carnes terá que aumentar 30,5%. Palavras-Chave: População Mundial, Frango, crescimento, Abstract: The chicken chain is of great importance for Brazilian agribusiness. This study aimed to outline a scenario regarding the potential of consumption growth, broiler production, external market and economic factors up to Some factors that contributed to this segment are the improvements in genetics, technologies and integration with Refrigerators. For this, a bibliographical review was carried out on the tendency of population increase, meat consumption and the scenario of the productive barn in question, trying to characterize the growth and the role each agent in this productive chain. This review was done through an exploratory research, since it does not intend to present a definitive answer but to contextualize on the perspective of the chicken chain from the point of view of sustainability. It was possible to see that, in order to maintain current per capita availability, meat production will have to increase by 30.5%. Keywords: World Population, Chicken, growth, Engenheira de Produção mestranda do Mestrado Profissional, em Desenvolvimento Rural UNICRUZ Cruz Alta/RS. carine.balz@yahoo.com.br 2 Doutora em Desenvolvimento Rural pela UFRGS e Docente do Mestrado Profissional em Desenvolvimento Rural UNICRUZ Cruz Alta/RS. cmera@unicruz.edu.br. 1

2 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS A partir da década de 60, como ressalta Carmo (1999), a avicultura brasileira passou a ter uma maior intensidade no seu processo de produção devido a fatores como melhoria genética, introdução de novas tecnologias e o uso de instalações mais apropriadas, alimentação racional e parceria entre produtor e a agroindústria, através de contratos de integração. Desde então a avicultura passou a ter caráter industrial, impulsionada pelos constantes aumentos de produção. Atualmente, o setor representa um dos principais pesos nas exportações brasileiras e o Brasil é hoje o maior exportador de carne de frango do mundo, isso se deve ao grande crescimento e sucesso da avicultura brasileira. Segundo Campos (2005), o Brasil é um país de grande potencial de expansão territorial e clima favorável, salvo esporádicas adversidades. Apresenta características favoráveis para o desenvolvimento de atividades agropecuárias, a citar: avicultura, suinocultura, bovinocultura, cultivos de grãos, entre outras. Essas atividades, sobretudo a avicultura, apresentam cadeias integradoras diversas, que normalmente iniciam com o produtor rural (denominado integrado), terminando na agroindústria, que são as empresas responsáveis pelo beneficiamento e agregação de valor aos produtos oriundos do campo. À avicultura, por ser uma atividade dinâmica que evolui constantemente com tecnologia, faz com que os produtores fiquem abertos a novas tecnologias e aos investimentos que tragam crescimento e lucratividade, viabilizando e incentivando cada vez mais profissionais para a atividade. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a necessidade mundial por milho, arroz, trigo, açúcar e soja deverá passar de 2,4 bilhões de toneladas, número de 2010, para cerca de 3,5 bilhões em 2050, para atender o aumento da população mundial prevista para chegar a 10 bilhões de habitantes daqui a 40 anos, 2,1 bilhões de pessoas a mais do que nos dias de hoje. Nos últimos anos em que vários países produtores de carne de frango diminuíram suas exportações por problemas sanitários, principalmente por causa da influenza aviária, o Brasil se impôs como maior produtor mundial, graças à alta qualidade sanitária aliada à competitividade na produção de frango. A avicultura deve adotar como regra, a cautela no planejamento estratégico da atividade avícola, reduzindo o custo e aumentando o cuidado com as aves para evitar perdas na produção. A cautela é também necessária sob o ponto de vista 2

3 global da atividade, verificando inovações tecnológicas, doenças aviarias entre outros aspectos. O presente artigo tem como foco traçar um cenário sobre a ótica do potencial de crescimento do consumo, produção de frangos de corte, mercado externo e fatores econômicos até Alguns fatores que vieram para contribuir nesse segmento são as melhorias em genética, tecnologias e a integração com os frigoríficos. O tema proposto traz dados sobre a produção, industrialização e sobre o potencial de expansão que esse mercado tem a oferecer, ou seja, esse segmento não para de crescer a nível mundial, fazendo com que o consumo de carne de frango tenha um aumento significativo nos próximos anos. Também, define-se como um processo social voltado para a satisfação das necessidades e desejos de pessoas e organizações, tendo por objetivo obter lucro e reconhecimento para o produto, fazendo com que se torne conhecido e desejado pelos consumidores, gerando valor para o integrado, para a indústria e promovendo o desenvolvimento da sociedade onde está inserido. O tema chama as cooperativas que estão participando ativamente na produção dessa carne, que será uma das mais consumidas até 2050, e dos grãos que servem como base alimentar para a produção do frango. Entender como será este cenário através da busca por resultados de pesquisas realizadas e publicadas, comparando o aumento da população e o consumo de carnes, fez com que pudéssemos ter uma visão mais clara do cenário que vem se instalando no mundo e as possibilidades de crescimento que existe neste mercado. O resultado será interessante as cooperativas que atuam, pois, será possível buscar um incremento significativo, levando em consideração a qualidade e a oportunidade de exportação. 2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Considerando a necessidade de conhecer e entender os termos e terminologias empregados, foi necessário para o desenvolvimento do trabalho, utilizar-se de pesquisa bibliográfica, que possibilitou o conhecimento e embasamento teórico e dados apresentados em pesquisas publicadas, necessários para o desenvolvimento do mesmo. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos, tendo como principal vantagem o fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. (GIL, 2009, p. 44 e 45).Para que se tenha o conhecimento e 3

4 domínio de algum tema abordado torna-se importante a utilização do método científico, como o de estudo de caso, cuja intenção é obter um conhecimento profundo e exaustivo de uma realidade delimitada. (LOVATO; EVANGELISTA; GUILLICH, 2007, p. 36). O estudo de caso é uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada nas ciências biomédicas e sociais. Consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante outros delineamentos já considerados. Nas ciências biomédicas, o estudo de caso costuma ser utilizado tanto como estudo-piloto para esclarecimento do campo da pesquisa em seus múltiplos aspectos quanto para a descrição de síndromes raras. Seus resultados, de modo geral, são apresentados em aberto, ou seja, na condição de hipóteses, não de conclusões. (GIL, 2009, p. 54). Para o desenvolvimento deste trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica e dados secundários sobre a tendência de aumento da população, consumo de carne e o cenário do celeiro produtivo em questão, procurando-se caracterizar o crescimento e o papel que cada agente tem nessa cadeia produtiva. Essa coleta de informações foi por meio de pesquisa exploratória, pois não pretende apresentar uma resposta definitiva e sim contextualizar sobre a perspectiva da cadeia do frango até O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL E O MERCADO DA CADEIA AGROINDUSTRIAL DO FRANGO O crescimento da população mundial é parte integrante de estudos realizados sobre as necessidades de se produzir alimentos para o mundo. Com 300 milhões de pessoas há mil anos atrás foi alcançada o número de um bilhão no ano 1.800, dois bilhões em 1.927, três bilhões em e em 2011 já eram sete bilhões de pessoas com a estimativa de se alcançar quase 10 bilhões em De acordo com os dados da Organização das Nações ONU, (2012), 75% dessa população vive em países subdesenvolvidos com renda menor do que dois dólares por dia, sendo que 22% são analfabetos. As projeções para 2050 assinalam um Produto Interno Bruto- PIB de 280 trilhões de dólares sendo que, se conservada a distribuição de renda atual, os 10% mais ricos, somando em torno de 900 milhões de pessoas, ficarão com 50% deste montante, a classe média, com uma estimativa de 3,6 bilhões de pessoas ficaria com 40% e os mais pobres que se estima em 4,5 bilhões de pessoas ficaria com 10% do PIB. Este crescimento populacional, juntamente com a perspectiva de melhoria de renda da população irá alavancar o consumo, e consequentemente, a produção de alimentos e produtos de origem animal, como a carne de frango. 4

5 3.1 O Mercado agroindustrial do frango O Brasil é considerado como o segundo maior produtor de frango, superando a China. Mesmo com crise econômica, a cadeia produtiva e exportadora obteve bons resultados em Isso reflete no consumo per capita de carne de frango que atingiu índice médio de 43,25 quilos em O aumento no consumo da carne de frango é justificado pelo aumento no preço da carne bovina e também por se caracterizar como proteína favorita do consumidor. A expectativa de mercado para 2025 mostra que o Brasil pode atingir o terceiro lugar em produção de carnes, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos, de acordo com as projeções apresentadas no VII Encontro Técnico Unifrango em 2016 em Maringá, PR. A partir de 1975, a avicultura brasileira passou a atuar no mercado externo. Segundo Campos (2005), naquela ocasião, a avicultura brasileira, principalmente a de produção de frangos de corte, teria que abrir um espaço no mercado internacional como ponto de equilíbrio para o mercado interno, caracterizado, naquela época, pelas crises cíclicas. Inicialmente, o frango brasileiro conquistou o mercado árabe, pelo seu melhor sabor e coloração amarela, resultados de uma dieta à base de milho. Posteriormente, a Avicultura brasileira foi em busca de outros mercados do oriente médio e, na década de 80, passou a investir nos mercados asiático e europeu. Atualmente, o Brasil exporta para uma extensa lista de países, em todos os continentes, sendo os principais importadores da carne de frango brasileira o Japão, a Arábia Saudita, a Rússia, Hong Kong e países da Europa. De acordo com a Embrapa 2012, o consumo de frango no Brasil é distribuído em todo território nacional, sendo que houve aumento na demanda dessa proteína desde os anos 70. Em 2006, começou a ocupar mais espaço, sendo a carne mais consumida pelos brasileiros. Em 2010, o consumo brasileiro per capita foi de 44,1kg, seguida por 35 kg da carne bovina e suína com 14,8 kg. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA, 2015) informou que a produção brasileira de carne de frango totalizou no ano passado 13,146 milhões de toneladas, volume 3,58% superior ao registrado no ano de RESULTADOS E DISCUSSÕES Há uma perspectiva de aumento da população, onde devemos chegar a quase 10 bilhões de pessoas em 2050, e esse crescimento irá impulsionar a cadeia produtiva do frango. 5

6 Ainda existirão pobres no mundo, sem erradicação da fome, pois a distribuição da renda ainda será desuniforme, e a distância entre a pobreza e a riqueza será ainda maior, segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). De acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), a população mundial tem crescido a uma taxa média de 1,6% ao ano, considerando o período entre 1962 e Saiu de 3,14 bilhões para 7,05 bilhões no último ano. A agricultura e pecuária tem desempenhado muito bem o seu papel na produção, pois nos últimos 50 anos, as taxas de crescimento das produções de proteínas (carne bovina, suína e frango) foram maiores que o aumento da população. Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), entre 1962 e 2002 o aumento médio na produção mundial de carnes foi de 3,3%, considerando estas três proteínas. Conforme a figura 1. Com isto, mesmo com o acréscimo populacional, a disponibilidade per capita destas carnes aumentou. A FAO estima que a população mundial atinja 9,31 bilhões em Com isso, para que a carne esteja disponível nos mesmos índices de hoje, a produção terá que aumentar 30,5%, sendo que o aumento do consumo per capita, nos países de baixa renda, deverá subir de 26 kg para 44 kg até (Figura 2) 6

7 Paralelamente ao aumento populacional, haverá aumento na renda e consumo por habitante, principalmente nos países em desenvolvimento. Nestes há maior potencial de aumento da demanda, uma vez que o consumo atual é menor. Para que a relação se mantenha, em 2050 a produção terá que atingir 320,8 milhões de toneladas equivalente a carcaça. É importante destacar que a disponibilidade de carnes per capita no mundo está muito inferiormente ao potencial, de acordo com USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) Em relação à economia mundial, esta pode dobrar de tamanho nos próximos 33 anos, superando o crescimento da população, por causa dos ganhos de produtividade impulsionados pela tecnologia. Além disso, a economia de países emergentes (Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Rússia e Turquia) pode crescer a um ritmo duas vezes maior do que as sete economias mais avançadas (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Reino Unido). De acordo com o site Avicultura Industrial, o Brasil deve subir duas posições no ranking, alcançando o posto de 5ª maior economia do mundo em Contudo, antes de subir, o país deve cair uma posição, para 8º lugar em A média de crescimento esperada para o Brasil é de 1,5% ao ano entre 2016 e 2020, de 2,9% por ano entre 2021 e 2040, e de 2,5% de 2041 a

8 De acordo com o levantamento de dados apresentados, pode-se traçar a tendência do consumo de carne, conforme gráfico 01. Gráfico 1 Tendência do consumo de carne Os dados do grafico 1 mostra que atualmente, o consumo médio desta proteina no mundo é de 26 kg, até 2050 a tendência é de que esse consumo passe a ser 44 kg por pessoa. Em relação à cadeia produtiva do frango, existem evidências de que haverá um aumento da cooperação entre a industria e produtor, onde a indústria continuará fornecendo material e suporte técnico ao produtor e ainda continuará fazendo o transporte, porém com uma otimização logistica mais eficiente, delimitando raio de atuação. Cerca de 70% da produção nacional de frango é proveniente de sistemas de integração, sendo também responsável por grande parte das exportações. As cooperativas que atualmente estão inseridas nesse contexto terão mais êxito com o crescimento projetado em relação ao consumo, conforme mostrado no gráfico acima. Em detrimento aos percentuais de custos da cadeia, as cooperativas, ou indústrias, devem concentrar esforços para conseguir reduzir os custos com a alimentação dos animais, já que esta representa mais de 70% do custo produtivo primário. Nesse contexto de crescimento até 2050, os fornecedores responsáveis por medicamentos e vacinas, também terão reflexo positivo com a projeção de crescimento. 8

9 Em termos geográficos sabemos que a região Sul tem perfil mais tendencioso para exportação de proteínas de frango. Atualmente o estado do Paraná lidera o ranking, seguido por Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e juntos somam 80% do total exportado. Já a capital paulista e mineira tem perfil produtivo para o mercado interno, de acordo com o Ministério da Agricultura. Serve de alerta para as cooperativas do oeste do estado do Paraná, o fato de que o sistema integrado de produção deverá ser cada vez mais eficiente, deverá haver uma otimização da logística e uma forte engenharia genética, proporcionando melhor conversão alimentar, criterioso controle ambiental e maior e constante disponibilizada de insumos para a fabricação das rações. Para se manter ou ampliar espaço neste mercado às cooperativas ou indústrias no setor avícola devem estar alinhadas, também, com um Departamento de Inteligência de Mercado, além de criarem um comitê de gestão de risco com foco em: Riscos sanitários: contaminação pela gripe aviária, por meio de aves migratórias, barreiras sanitárias; Riscos comerciais: sanções comerciais por meio do setor exportador que será dependente do comportamento do câmbio; Riscos Produtivos: setor sensível aos aumentos de custos do milho e da soja. Entendemos que o mundo irá passar por muitas mudanças até 2050, os fatores produtivos, tecnológicos, econômicos serão diferentes dos atuais. A cadeia agroindustrial do frango tem pela frente um cenário sólido de crescimento. As expectativas são positivas, pois se trata de uma proteína de baixo custo, logo, se fazendo presente na mesa dos consumidores de todas as classes econômicas. Esse crescimento projetado vai demandar de mais insumos para a produção, como energia elétrica, mão-de-obra e avanços tecnológicos. Existem cenários traçando linhas sobre um possível aumento da temperatura. As políticas de meio ambiente deverão ter atenção para redução da emissão de CO2 na atmosfera. Pesquisas buscam fontes energéticas renováveis e não poluidoras. Há uma tendência de que o álcool possa surgir novamente como alternativa e agricultura terá melhor desempenho, de acordo com o Programa Brasileiro de Álcool (Proálcool). No insight da produção avícola, frente à possibilidade do aumento da temperatura no mundo existirão desafios em relação à ambiência, e no celeiro produtivo o governo tem a missão de conter o êxodo rural com políticas adequadas, e políticas de exportação visando 9

10 qualidade e idoneidade dos produtos e assegurar a sustentabilidade da cadeia da avicultura industrial. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A avicultura industrial brasileira tem passado por profundas mudanças ao longo de sua história, este segmento evoluiu o que é possível comprovar através dos dados apresentados neste estudo. O bom desempenho nos mercados (interno e externo) pôde ser alcançado por meio de algumas estratégias, como por exemplo, o sistema de integração que viabilizou a pequena propriedade e manteve a mão de obra no campo, além de um custo baixo de produção, a evolução da conversão alimentar bem como o atendimento das necessidades específicas dos consumidores em ambos os mercados. É notório que a proteína animal de frango terá forte crescimento, e que devido ao aumento da população mundial, o apelo em eliminar a fome, essa cadeia terá impactos, em esfera ambiental, com elevação da temperatura, e para seguir com sustentabilidade deve buscar alternativas de fontes energéticas renováveis e sem viés poluidor. REFERÊNCIAS CAMPOS, E. J. De Quiraitin a Furlan. Revista Avicultura Industrial. [S.l.], n. 5/96, p , CARMO, R. B. A. Perspectivas para a avicultura de corte na Bahia. Revista Bahia Agrícola, [S.l.], v. 3, n. 3, set acesso em DIAS, Sergio Roberto. Gestão de marketing. 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2003 EMBRAPA. Sustentabilidade e sustentação da produção de alimentos no Brasil: Consumo de alimentos: implicações para a produção agropecuária - Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2014 EVANGELISTA, Mário S.; GÜLLICH, Roque C.; LOVATO, Adalberto. Metodologia da pesquisa. Três de Maio, GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. 12. São Paulo: Atlas,