AS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTAS DE INTEGRAÇÃO ENTRE O ESTADO E A SOCIEDADE
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- Stefany Cruz Amaro
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1 AS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTAS DE INTEGRAÇÃO ENTRE O ESTADO E A SOCIEDADE Dieg Jacb Mestre em Desenvlviment Reginal, Especialista em Gestã Executiva e Inteligência de Mercad, Especialista em Marketing e Recurss Humans, Graduad em Gestã Hteleira. Dcente da Faculdade Nssa Senhra Aparecida FANAP/GO. Resum: Este artig busca entender cm a rede scial está presente n marketing plític (campanha eleitral) e cm influencia a sciedade (eleitres principalmente) e Estad. Busca, ainda, divulgar para a cmunidade pr intermédi da rede scial, as prpstas de campanhas, imagens, prjets e ações respnsáveis para a melhria d prcess demcrátic, antes e depis de uma candidatura. Tem cm bjetiv demnstrar pder que uma mídia scial pde alcançar e mudar as piniões ds eleitres, nã só durante a campanha, mas num pleit eleitral. Palavras-chave: Rede scial, Marketing Plític, Estad e Sciedade. Abstract: This article seeks t understand hw the scial netwrk is present in plitical marketing (campaign) and hw it influences a sciety (especially vters) and State. Searching fr further prmtin thrugh scial netwrking cmmunity, prpsals fr campaigns, pictures, prjects and respnsible actins t imprve the demcratic prcess. Aims t demnstrate the pwer that scial media can reach and change the pinins f vters nt nly during the campaign, but an electin. Keywrds: Scial Netwrking, Plitical Marketing, State and Sciety. InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 59
2 AS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTAS DE INTEGRAÇÃO ENTRE O ESTADO E A SOCIEDADE Esperava-se que a internet fsse um instrument ideal para prmver a demcracia e ainda se espera. Cm dá fácil acess à infrmaçã plítica, permite as cidadãs ser quase tã bem infrmads quant seus líderes. Manuel Castells Intrduçã O ser human prvu, a lng da história, que viver em sciedade é mais d que uma necessidade, e que para viver nela, é necessári cmunicar-se. A simples sciedade de apenas uma etnia/cultura sai agra para uma sciedade em rede. Cm é trazid pel filósf espanhl Manuel Castells, vivems um mment de transiçã em que a nssa sciedade está se adaptand às nvas tecnlgias da infrmaçã, fazend da cmunicaçã, um prcess cada vez mais glbalizad. Cm essas mudanças surge a línguagem virtual, e Castells (2008) cmpleta: A revluçã da tecnlgia da infrmaçã e a reestruturaçã d capitalism intrduziram uma nva frma de sciedade, a sciedade em rede. Essa sciedade é caracterizada [...] pr uma cultura de virtualidade real cnstruída a partir de um sistema de mídia nipresente, interligad e altamente diversificad. [...] Essa nva frma de rganizaçã scial, dentr de sua glbalidade que penetra em tds s níveis da sciedade, difunde-se em td mund. InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 60
3 Dieg Jacb Num cnceit ampl, Estad é uma sciedade que se cnstitui de grups de indivídus unids e rganizads para realizar um bjetiv cmum. Esses indivídus sã tds s habitantes d territóri de um Estad que mantenham, u nã, vínculs plítics e jurídics, e pv, que é cnjunt ds cidadãs. E sã esses cidadãs, pr mei demcrátic, que elegem s plítics que se sbressaem numa campanha eleitral, devid à divulgaçã em massa de suas prpstas e ações. 1 Metdlgia Utilizu-se cm estratégia de pesquisa a abrdagem explratória, bibligráfica e dcumental acerca da teria e ds cnceits de markeitng plític, rede scial, sciedade e Estad. A finalidade é demnstrar a imprtância de uma rede scial para gerar infrmaçã as eleitres. A partir da pesquisa bibligráfica e dcumental, prcuru-se entender a imprtância da ferramenta da rede scial utilizada pels candidats e gvernantes. 2 Aspects de Análise 2.1 Rede Scial Uma rede scial é um cnjunt de pessas u grup de pessas cm algum grau de cntat u interaçã entre si. Este grau de interaçã entre indivídus, em uma amizade, em uma relaçã de trabalh, em uma relaçã entre casais e entre famílias caracteriza um el scial que frmará uma rede (NEWMAN, 2003). Jerry Ledfrd (2008) diz que rede scial sã grups de pessas ligadas umas às utras pr algum tip de cnexã u interesse cmum pr mei de ferramentas cm Facebk u similares. Pr intermédi das redes sciais, quantidades enrmes de infrmações sbre s mais diverss assunts sã reunidas e articuladas pr usuáris. A cmpreensã sbre redes sciais prpsta InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 61
4 As redes sciais cm ferramentas de integraçã pr Lins (2010) define cm send sistemas que buscam cnectar pessas, pssibilitand a cmunicaçã entre elas. O site Wikipedia cnceitua rede scial cm uma estrutura scial cmpsta pr pessas (u rganizações, territóris etc.) designadas cm nós que estã cnectadas pr um u váris tips de relações. Estas relações pdem perar em diferentes níveis, cm, pr exempl, redes de relacinaments (Facebk, Orkut, Myspace, Twitter), redes prfissinais (LinkedIn), redes cmunitárias (redes sciais em bairrs u cidades), redes plíticas, dentre utras, e permitem analisar a frma cm as rganizações desenvlvem a sua atividade, cm s indivídus alcançam s seus bjetivs u medir capital scial valr que s indivídus btêm da rede scial. Um pnt em cmum dentre s diverss tips de rede scial é cmpartilhament de infrmações, cnheciments, interesses e esfrçs em busca de bjetivs cmuns. A intensificaçã da frmaçã das redes sciais, nesse sentid, reflete um prcess de frtaleciment da Sciedade Civil, em um cntext de mair participaçã demcrática e mbilizaçã scial. 2.2 Marketing Plític Segund Figueired (2000, p. 34): O marketing plític é cm um cnjunt de técnicas e prcediments cuj bjetiv é avaliar, através de pesquisas qualitativas e quantitativas, s humres d eleitrad para, a partir daí, encntrar melhr caminh para que candidat atinja a mair vtaçã pssível. Segund Cbra (1989), marketing plític é uma mdalidade d marketing em que plític, num regime demcrátic, é um InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 62
5 Dieg Jacb prdut, e, para cnquistar vts, utiliza tdas as técnicas de marketing. Yanaze (2007) define váris cnceits n camp d marketing d setr públic, mas que interessa sã dis cnceits: marketing plític, definid pr ele cm marketing plític partidári e marketing eleitral. N marketing plític partidári, candidat a carg públic cnstrói sua imagem e psicinament, frtalecend-a dia a dia cm eleitrad. A relaçã direta cm eleitrad faz a diferença para que trne ppular e, assim, criase um ambiente plític favrável para elegê-l a um carg públic. Ainda Yanaze (2007, p. 21) cita, de frma direta, cnceit de marketing plític partidári: É um prcess de lng praz, praticad pel partid plític, destinad à cnstruçã e a frtaleciment de uma ba imagem pública na sciedade, em busca de adepts e simpatizantes, criand cndições favráveis para eleger seus candidats. Assim, pdems refrçar que marketing plític é um cnjunt de técnicas e prcediments que têm cm bjetiv adequar um candidat/candidata a seu eleitrad ptencial, prcurand fazê-l, num primeir mment, cnhecid d mair númer de eleitres pssíveis (usand nã só s meis cmuns, mas as redes sciais) e, em seguida, mstrand diferencial perante seus adversáris, para alcançar seu bjetiv que é a vitória eleitral. Prtant, marketing plític é alg mais permanente, u seja, está relacinad cm a frmaçã da imagem d candidat, a lng praz. InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 63
6 As redes sciais cm ferramentas de integraçã 2.3 O que é Estad O Estad pde ser entendid cm uma sciedade que se cnstitui, essencialmente, de um grup de indivídus unids e rganizads, permanentemente, para realizar um bjetiv cmum. Essa sciedade plítica é determinada pr nrmas de direit psitiv, é hierarquizada na frma de gvernantes e gvernads e tem cm finalidade bem públic. O hmem, desde seu nasciment, encntra-se submetid à tutela d Estad. Mesm cntra sua própria vntade, hmem é brigad a seguir s ditames d Estad, razã pela qual "da tutela de estad hmem nã se emancipa jamais". Se acas hmem transgredir as vntades d Estad, u nã as acatar, sfrerá as sanções de tal prcediment. O Estad impõe pesads impsts, briga a serviç militar (sacrificar a vida em uma guerra, "mrrer pela pátria"), impõe a lei, mesm cntra a vntade ds cidadãs: Estad aparece assim, as indivídus e à sciedade, cm um pder de mand, cm gvern e dminaçã. O aspect cativ e a generalidade é que distinguem as nrmas pr ele editadas, e suas decisões brigam a tds s que habitam seu territóri. O cnceit de Estad está ligad diretamente à rganizaçã plítica, em trn de um gvern que administra, sb pder de caçã, uma autridade que prvém d us incntid da frça. Em tese, Estad está ligad a Direit, u melhr: Estad está a serviç d Direit. Nã existe uma definiçã única de Estad. Há váris autres, cada um cm uma cncepçã u dutrina diferente. Adtams aqui a ideia de que Estad é órgã executr da sberania nacinal, um mei destinad à realizaçã ds fins da cmunidade nacinal. É a sciedade plítica necessária, dtada de um gvern InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 64
7 Dieg Jacb sberan, a exercer seu pder sbre uma ppulaçã, dentr de um territóri bem definid, nde cria, executa e aplica seu rdenament jurídic. Parte-se d princípi de que Estad é um cnjunt de instituições decrrentes d desenvlviment de desigualdades sciais quant a exercíci d pder de decisã e mand. É classicamente identificad cm a ideia de sberan. A ideia de Estad advém d desenvlviment das frmas de gvern, cm resultante das diversas maneiras de dividir pder entre gvernantes e gvernads. O Estad é um cnjunt de instituições especializadas em expressar um dad equilíbri e uma cndensaçã de frças favráveis a um grup e u uma classe scial. Ele assegura a unidade de qualquer sciedade dividida em interesses, particularmente de classes, mas também estamentais, pis garante mnpóli (centralizad u descentralizad) d us da frça nas mãs d grup, da classe u de uma classe dminante. 2.4 Sciedade A palavra sciedade tem várias definições, mas que imprta para nós é a definiçã dentr da Scilgia: cnjunt de pessas que vivem em certa faixa de temp e de espaç, seguind nrmas cmuns, e que sã unidas pel sentiment de grup; crp scial, cletividade. Também ns interessa a definiçã plítica: esfera cnstitutiva da vida scial, caracterizada pels cnflits de interesses e pela cmpetiçã de indivídus e crprações, que smente supera suas cntradições cm a açã universalista d Estad (Dicinári Huaiss). De acrd cm Prtal Wikiversidade, uma sciedade é um grup de indivídus que frmam um sistema, n qual a mair parte das interações é feita cm utrs indivídus pertencentes a InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 65
8 As redes sciais cm ferramentas de integraçã mesm grup. Uma sciedade é uma rede de relacinaments entre pessas. Uma sciedade é uma cmunidade interdependente. O significad geral de sciedade refere-se, simplesmente, a um grup de pessas vivend juntas numa cmunidade rganizada. A rigem da palavra sciedade vem d latim scietas, uma "assciaçã amistsa cm utrs". Scietas é derivad de scius, que significa "cmpanheir". Assim, significad de sciedade é intimamente relacinad àquil que é scial. Está implícit n significad de sciedade que seus membrs cmpartilham interesse u precupaçã mútua sbre um bjetiv cmum. Cm tal, sciedade é, muitas vezes, usada cm sinônim para cletiv de cidadãs de um país, gvernad pr instituições nacinais que lidam cm bem-estar cívic. 3 Cenári atual: rede scial x marketing plític O mercad eleitral é cmpst pr dis agentes básics: candidat e eleitres. O candidat deseja d eleitr infrmaçã e vt. A infrmaçã para pder criar prgramas de atuaçã plítica e vt para chegar a pder e desenvlver seu prgrama. Pr utr lad, eleitr deseja d candidat uma ba cmunicaçã e cumpriment das prmessas e ds favres. O que vincula um eleitr a um candidat é a imagem. Esta imagem, mesm quand já existente, pde ser planejada e trabalhada. Pr utr lad, é precis ficar atent a cm eleitr está percebend esta mensagem. Segund Drummnd (1996) que difere marketing plític de ntem, d cntemprâne sã as cndições sóciecnômicas, plíticas, e culturais usadas. Eu ainda cmplet a afirmaçã acima cm s meis eletrônics (rede scial), u seja, marketing digital. InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 66
9 Dieg Jacb A história d marketing plític está assciada a desenvlviment das prpagandas, as quais prcuram criar, transfrmar e impr sentiments, piniões e cndutas. As equipes sã frmadas de prfissinais das mais diversas qualificações cm bjetiv de planejar tdas as estratégias numa campanha eleitral. As campanhas eleitrais deixaram de ser baseadas nas simples intuições e palpites. Faz-se necessári, nã só a existência de plans estratégics, mas também, de uma estruturaçã de mã de bra especializada em prpaganda, bem cm, a criaçã de um prcess de avaliaçã da campanha. Cmunicaçã é a peça fundamental para a difusã d marketing plític nas campanhas eleitrais. Cada dia que passa, as pessas recebem milhões de infrmações e estímuls, nem sempre cnseguem prcessar e reter tdas as infrmações, que acntece é que a mente simplifica que é recebid, aceitand apenas aquil que interessa. Cm mudanças e pribições (utdr, camisetas, brindes e etc.) nas leis eleitrais marketing plític tende a mudar, passand a cntar cm a frma digital. A mídia eletrônica, hje, é cnsiderada cm segund deus pr sua nipresença e seu pder de influência sbre as pessas. Cada veícul tem uma linguagem, muit específica, mas TV e utras mídias mais tradicinais (rádi, jrnais e revistas) estã perdend espaç. O que muda é que, cada dia mais, pessas passam a mair parte d dia cnectadas. Televisã: tem uma linguagem que se aprxima bastante d ctidian das pessas, de frma simples e direta. O candidat deve estar ciente de que está invadind a sala de estar ds eleitres. É nessa hra equilíbri e a mderaçã, devem fa- InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 67
10 As redes sciais cm ferramentas de integraçã zer parte de seu cmprtament, pis é cm se ele estivesse cnversand cm eleitr em sua casa. Rádi: assim cm a televisã atinge as znas rurais e urbanas. Ele estimula a imaginaçã d uvinte. Ele atinge mesm as pessas que estã cupadas em utras atividades. Jrnais e revistas: sã altamente seletivs. Blg: já fi usad nas últimas campanhas plíticas pr alguns candidats cm uma ferramenta para a difusã de suas ideias e prpstas de gvern, bem cm, para a prmçã de uma interatividade expressa pela cnfiguraçã de espaçs de debates virtuais. Atinge muit eleitr jvem. Website: assim cm blg, tem cm bjetiv divulgar ideias e prpstas usadas para daçã nline, u seja, ferece um link que remete a sites especializads em pagaments de pequen valr. O eleitr pde cadastrar para recebiment de newsletters, receber s d andament d candidat. SMS, wallpaper móbile: usad para a divulgaçã da imagem d candidat em sua campanha plítica. Twitter: usad na divulgaçã de agenda eleitral para mbilizar simpatizantes, respndem dúvidas ds eleitres e até mesm ataques ds adversáris. Iss tud em 140 caracteres. YuTube: site que reúne vídes (debates, discurss, carreatas, vídes cm eleitres, entrevistas, declarações de api, etc.) a serem assistids pr internautas na rede. Orkut: é um site de relacinament cm perfis de usuári e cmunidades cm interesses cmuns, fazem cm que se aprxime d eleitr. Myspace e Facebk: também sites de relacinament que vêm ganhand espaç n Brasil, permitem manter cntat cm milhares de eleitres, frnecend ntícias da campanha, divulgaçã de vídes e recebem recads. Flickr: álbum de fts cm recurss de rede scial. Amigs d candidat saberã de atualizações de fts da campanha e pderã fazer cmentáris. InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 68
11 Dieg Jacb A internet vem se cnstituind em uma excelente ferramenta da cmunicaçã, para s candidats e seus marqueteirs. Tdavia, vale lembrar que a internet nã é uma mídia de massa. Já a televisã é, ainda, principal veícul de cmunicaçã, dminaçã e manipulaçã cletiva, u seja, mídia de massas. A campanha plítica precisa ter frma e cnteúd. Para iss, candidat precisa eleger alguns temas que cnsidera imprtante, a partir da pesquisa feita junt a seu públic-alv, e trabalhar estes temas na memória d eleitr, tentand cupar mair sharef-mind pssível junt a eleitr esclhid. Cntud, diante das transfrmações crridas em td mei scial, principalmente n que se refere as avançs tecnlógics, a tendência é a de que marketing plític digital atinja, as pucs, utras camadas da ppulaçã. Pis inclusã digital nã é só us d cmputadr, mas us cm ferramenta para facilitar acess à infrmaçã, aprendizad, e nvas pssibilidades de pensar e de interagir entre as pessas. Drica Guzzi (2003) cnclui cm uma grande questã que a infrmaçã já está na rede, que imprta é saber cm buscá-la e cm transfrmá-la em cnheciment específic, para se fazer aquil que se quer fazer, iss sim é inclusã digital. 4 Redes Sciais cm Mecanism de Integraçã na Plítica O exempl mais recente de sucess d marketing plític digital fi à campanha eleitral d atual presidente da república nrte-americana, Barack Obama, em ambas campanhas eleitrais. A campanha d candidat d partid demcrata fi tã intensa na internet que uma pesquisa apntu que ele pderia ser eleit em diverss países se fsse candidat, alcance da campanha ultrapassu a frnteira estadunidense. N Brasil, só refletiu seus impacts n fim de 2009, quand a Câmara ds Deputads aprvu InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 69
12 As redes sciais cm ferramentas de integraçã mudanças que haviam sid estabelecidas em uma resluçã d STE que restringia, e muit, a campanha na web. A refrma eleitral na web truxe as mídias e redes sciais mais evidentes, Figuras 1 e 2, e as prtunidades cmeçaram a bater à prta ds elegíveis, trnand a briga pr um carg públic mais acirrada. Pis quem se munir de maneira crreta, tiver um bm pder de argumentaçã e, principalmente, utilizar as ferramentas web de maneira cerente terá mais chance de ganhar uma eleiçã. Figura 1a: Cresciment das redes sciais em diverss países, incluind Brasil. Fnte: A prpaganda eleitral nã é mais simplesmente na Televisã e n rádi. A televisã cntinuará send principal canal de cmunicaçã, mas perde ba parte da verba investida para a internet e para celular cm mstram as Figuras 3a e 3b. InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 70
13 Dieg Jacb Figura 1b: Cresciment das redes sciais n país n períd Fnte: Figura 2: Principais redes sciais utilizadas pr plítics brasileirs (CRUZ, 2009). InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 71
14 As redes sciais cm ferramentas de integraçã Figura 3a: Evluçã d share da TV e da Internet (Prjet Intermeis, 2009). Figura 3b: Evluçã d share da Internet (Prjet Intermeis, 2009). InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 72
15 Dieg Jacb Figura 4: Panrama da mbilidade n Brasil n períd , em milhões de usuáris. Fnte: A venda de cmputadres n Brasil é cada vez mair, ultrapassa as vendas de televisres, além diss, Brasil é país que mais vende celular n mund há mais de um pr habitante e us de internet supera de assistir à televisã. Nessas últimas eleições vims diverss candidats cm htsite, perfil em redes sciais, fazend campanha cm marketing, banner de internet, SMS, etc. E ns últims dis ans esse mercad só aumentu. As bandas 3G/4G para internet já sã uma realidade, Figura 4, serviç de banda-larga melhru, além de recentemente ter sid scializad, u seja, mais pessas têm internet de alta velcidade, mais pessas navegam, mens temp para ver televisã. Fi-se temp em que ter uma web site atualizad cnstantemente durante a campanha eleitral representava uma ba cmunicaçã nline. Hje a web site é apenas uma espécie de cartã de visitas, nde s eleitres pdem bter infrmações sbre s candidats. Óbvi que s sites só mstram bas infrmações, a diferença é que agra s eleitres mudaram seu cmprtament. Buscam a ficha de seus candidats em utrs canais, questinam, dã sugestões, criticam e mbilizam de maneira muit mais rápida. O que s prfissinais de marketing devem ter em mente hje InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 73
16 As redes sciais cm ferramentas de integraçã é que necessári agra, é que seu candidat tenha presença digital. Estar em tds s canais e cntrlar que é dit sbre eles em cada um é essencial. Nã fal cntrlar n sentid de evitar alg, mas sim n sentid de ter a prtunidade de reverter qualquer situaçã indesejada. Até pr que agra, elegível pde arcar cm as cnsequências sbre qualquer açã indevida na web. Basta que para iss seja prvad que ele teve cnheciment ds fats u infrmações veiculadas errneamente. Nã adianta se animar prque a Internet agra tem as suas prtas abertas para divulgaçã de campanha e platafrma plítica u até para arrecadaçã de funds que irã custear a campanha. A principal funçã da Internet nas eleições vai ser a de estar a favr d eleitrad. As infrmações estarã 24h a alcance de tds e quem nã estiver gstand pde e deve cntestar e sugerir. A demcracia agradece e muit. O futur d Brasil também. 5 Cnclusã Este estud teve cm principal bjetiv demnstrar a influência das redes sciais cm nvas alternativas de cmunicaçã e interaçã scial em campanhas plíticas. Pis cm amadureciment da cmpreensã destas tecnlgias, advind cm seu us e pesquisas relacinadas a assunt, prprcinam aument das facilidades e a melhria na cmunicaçã ds seres humans. Seguind este princípi, as redes sciais prprcinam as seus membrs a pssibilidade de cmpartilhar e gerar infrmaçã e interaçã. A alta capacidade de divulgaçã, disseminaçã e acess a mei, faz cm que as redes sciais se trnem uma excelente platafrma de relacinament de diverss fins. O ptencial das redes sciais, ainda nã descbert, traz incerteza e insegurança quant a sua permanência perante nvs sis- InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 74
17 Dieg Jacb temas tecnlógics que vã surgind e influencia negativamente. Mas a recente aceitaçã das redes sciais pelas pessas, atingind númers alarmantes, e tend em vista que ainda estã send descbertas, demnstra uma tendência psitiva quant a seu futur. O us das redes cm platafrma de divulgaçã plítica é um pnt plêmic, pis trabalha cm a imagem ds candidats. A adçã de estratégias de marketing na presença ds candidats nas redes sciais pde ser cntrversa cm as intenções iniciais se nã frem bem traçadas. Exempl de estratégia plítica, bem sucedida e já citada, fram as candidaturas de Barack Obama à presidência ds Estads Unids. Mas n Brasil, ainda há recei quant a us destes recurss na plítica, que gera discussões plêmicas entre s plítics, devend assunt ser mais estudad para amadureciment d tema. O sucess das redes sciais, dentre utrs fatres, deve-se à disseminaçã da internet e a seu us para diverss fins (diversã, trabalh, lcalizaçã gegráfica, entre utrs). Mstrand-se bastante eclética quant às ptencialidades que ainda estã send estudadas, as redes sciais já demnstram sinais de maturidade, que permite deduzir que em um futur próxim estas pderã ser um mei de cmunicaçã imprtante para a humanidade. Pnts imprtantes para incentiv à cntinuidade e melhria ds estuds das redes sciais é aprfundament d seu us cm platafrma de prpaganda plítica, tend em vista as recentes discussões pel gvern brasileir sbre ingress desta mídia n prcess eleitral. Referências ANDRADE, Sergi Arapuã. Cm vencer eleições usand rádi e televisã. Sã Paul: Nbel, InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 75
18 As redes sciais cm ferramentas de integraçã CASTELLS, Manuel. A Sciedade em Rede: A era da infrmaçã, a sciedade e a cultura. 4ª. Ed. Trad. Klauss Brandini Gerhardt e Rneide Venânci Majer. Sã Paul: Paz e Terra, (V. 01). DRUMMOND, Kátia Matts. Marketing eleitral. Planejament e açã. Salvadr: Ruíd Rsa, 1996, p FIGUEIREDO, Rubens. O que é marketing plític. Sã Paul: Brasiliense,1994. (Cleçã Primeirs Passs, v. 289). GOMES, Wilsn. Transfrmações da plítica na era da cmunicaçã de massa. Sã Paul: Paulus, KUNTZ, R. A. Manual de campanha eleitral: Marketing Plític. Sã Paul: Glbal, PEREIRA, Hamiltn et al. Cm agarrar seu eleitr: manual de campanha. Sã Paul: Editra SENAC, RUBIM. Antôni Albin Canelas. Mídia e plítica n Brasil. Jã Pessa: Editra Universitária/UFPB, Uma campanha de marketing plític. Dispnível em: < mktpl.htm>. Acessad em 1º de setembr de SILVA, Valdir Rbert da. Marketing plític. Dispnível em: < htm>. Acessad em 5 de setembr de InterLink - v. 3, n.3, jan./jul. de 2016 Página 76
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